Post on 20-Jul-2015
Anestesiologia Odontolgica
Princpios de Anestesia LocalDaniela Lasmar de Mendona Especialista em Endodontia - UFAM Especializao em curso em Ortodontia e Ortopedia facial UEA
Anestesia LocalConceito
Bloqueio reversvel da conduo nervosa, determinando perda das sensaes sem alterao do nvel de conscincia.
(Ferreira, 1999).
Anestesia LocalConceito
Perda da sensibilidade em uma rea circunscrita do corpo causada pela depresso da excitao das terminaes nervosas. A anestesia local produz perda da sensibilidade sem induzir a inconscincia. (Malamed, 2004)
Onde os Anestsicos Locais Atuam
Na membrana nervosa
Transmisso do impulso nervoso
Transmisso do impulso nervosoESTADO DE REPOUSOQuando o nervo est em repouso, o maior nmero de nions (-) est presente no lado interno da membrana celular, enquanto que um nmero igual de ctions (+) mantido de fora da membrana
K+Na
Transmisso do impulso nervoso
O que que gera a corrente eltrica para a propagao do impulso?
a diferena de concentrao inica
CONDUO DE UM IMPULSO
POTENCIAL ELTRICO
BOMBA DE SDIO E POTSSIO responsvel pela manuteno do potencial de repouso, ela controla a concentrao de sdio em ambos os lados da membrana e, deste modo, mantm um estado polarizado.
DESPOLARIZAO
Canais inicos
DESPOLARIZAO
Limiar de descarga
DESPOLARIZAO
Perodo Refratrio Absoluto
Relativo
REPOLARIZAO
Mecanismo de Ao dos AL
A ao principal no bloqueio da conduo nervosa consiste em reduzir a permeabilidade dos canais inicos ao sdio
Teorias do mecanismo de ao dos ALTeoria da acetilcolina afirmava que a acetilcolina participava da conduo nervosa. Teoria
da carga superficial AL atuam ligando-se membrana nervosa mudando o potencial eltrico na sua superfcie. do deslocamento de clcio afirmava que o bloqueio nervoso pelo AL era determinado pelo deslocamento do clcio de algum lugar da membrana.
Teoria
Atualmente admitem-se duas teorias:1. Teroria da expanso da membrana Molculas dos AL difundem-se para regies hidrfobicas de membranas excitveis, expandindo-se para regies crticas, e assim, impedindo um aumento na permeabilidade aos ons sdio.
2. Teoria do receptor especfico prope que os AL atuam ligando-se receptores especficos no canal de sdio. ( a mais aceitvel)
DESLOCAMENTO de clcio do receptor do canal de sdio LIGAO da molcula do anestsico local a esse receptor
BLOQUEIO do canal de sdio REDUZ a conduo de sdio DEPRESSO de despolarizao eletrica do nervoNO OBTENO do nvel do potencial limiar INEXISTNCIA de potncial de ao propagados BLOQUEIO de conduo
Por que se faz inadequado o uso de anestesia local em reas infectadas ou inflamadas?????Sabe-se que o ph de uma soluo anestsica, e o ph do tecido, influencia bastante na sua ao bloqueadora do nervo.
Ph normal tecido 7,4 e o ph rea inflamada 5 a 6
A capacidade do A. L. de bloquear os impulsos nervosos profundamente alterado por modificaes no ph extracelular
Princpios de Anestesia Local
Propriedades de um AL Ideal
Baixa toxicidade; No ser irritante; Perodo de latncia curto; Durao de ao suficiente para a realizao do procedimento; No causar leso permanente s estruturas nervosas; Deve ter potncia para realizar anestesia completa; Ser estvel; Ser estril; Ao reversvel .(Faria; Marzola, 2001; Malamed, 2004)
Princpios de Anestesia Local
Vantagens da Anestesia Local
Paciente fica consciente; Pouca alterao da fisiologia normal; Fcil execuo; Baixo custo
Durao de um AL Variao
da resposta individual droga administrada; Preciso na administrao da droga; Estado dos tecidos no local da infiltrao da droga (vascularizao, pH); Variao anatmica; Tipo de injeo aplicada.
Farmacocintica dos AL
Quando esto nos tecidos moles, os AL exercem vasoatividade Cocana
Vasodilatao
vel de absoro da droga; durao e qualidade controle da dor; concentrao sangunea e a toxicidade
Oral
Vias de absoro
Em geral os AL no so bem absorvidos pelo trato gastrointestinalCocana
Tpica
Vias de absoro
Absorvidos em velocidades diferentes nas mucosas No agem em pele ntegraSecagem da mucosa, aplicao com rolete de algodo durante 1 min
InjeoAdministrao parenteral 1. Subcutnea 2. Intramuscular 3. Intravenosa
Vias de absoro
Ao
Mimetizam as aes dos sistema nervoso autnomo SIMPTICO
Vasoconstritores
Funes Reduzir o fluxo sanguneoRetardar a absoro dos A. L. Nveis menores de anestsicos no sangue Permanece no nervo, um volume maior de anestsico Reduzir o sangramento local
Vasoconstritores
Classificao dos VasoconstritoresCatecolaminas Adrenalina Noradrenalina Levonordefrina (sinttico) No catecolaminas Anfetamina Metanfetamina Efidefrina Felipressina
Isoprotenerol (sinttico) Dopamina
Efedrina HidroxianfetaminaMetaraminol Fenilefrina
Vasoconstritores
Adrenalina
Felipressina
Noradrenalina
Vasoconstritores
Mecanismo de ao
Drogas de ao direta Agem diretamente nos receptores adrenrgicos ( e ). Drogas de ao indireta agem liberando noradrenalina nas terminaes nervosas Drogas de ao mista direta e indireta
Adrenalina
Mecanismo de ao: receptores e (1 e 2) adrenrgicos
vasoconstrio perifrica 1 aumento da frequncia cardaca; 2 - vasodilatao da musculatura esqueltica.
e 1 na circulao sistmica tende a aumentar a PA enquanto 2 tende a diminu-la.
AdrenalinaAes sistmicas: contrao e freq. Cardaca; PA disritmias; Hemostasia Dilatao dos mm bronquolos;
Adrenalina
Concentraes: 1:50.000 1: 100.000 * 1:200.000 * 1:300.000*
AdrenalinaDoses MximasConcentrao de adrenalina (g/tubete) Pacientes ASA I (Saudvel) Pacientes ASA III ou IV (cardiopata)
1:50.0001:100.000 1:200.000
5,511* 22 *
12 4
* Volume mximo real de administrao limitado pela dose da drogaanestsica
AdrenalinaEfeitos colaterais
Temor Ansiedade Tenso Agitao Cefalia Fraqueza Tonturas Dificuldade respiratria
AdrenalinaEfeitos colateraisEfeito Rebote sangramento; Agregao plaquetria () e Retardo na cicatrizao.
Baixa toxicidade; Qualidade na anestesia.
Noradrenalina
Mecanismo de ao: receptores (90%) e (10%) adrenrgicos.
vasoconstrio perifrica 1 aumento da frequncia cardaca; 2 - vasodilatao da musculatura esqueltica.
Atua primeiro nos receptores e 1 pouco em 2, logo eleva muito a PA quando usada como AL.
Noradrenalina
Aes sistmicas: Efeito inotrpico + miocrdio disritmias frequncia cardaca PA Concentrao: 1:30.000 Tem da potncia da adrenalina
NoradrenalinaDoses MximasASA I 0,34mg/consulta ASA III ou IV 0,14mg/consulta
Felipressina
Anlogo sinttico da vasopressina; Mecanismo de ao: Estimulante direto da musculatura lisa vascularAes sistmicas: No exerce efeito direto sobre o miocrdio; No causa disritmias;
Concentrao: 0,03UI/ mL Doses mximas: ASA III ou IV 0,27UI
FelipressinaCONTRA - INDICAES
Hemostasia efeito predominante na circulao venosa Grvidas
Critrios de escolha de um vasoconstrictor
Durao do procedimento Necessidade de hemostasia Condio mdica do paciente
Contra indicaes vasoconstritores adrenrgicosABSOLUTAS1. 2. 3.
Doenas cardiovascularesInfarto menos de 6 meses
Angina instvelPA sistmica grave no compensada
4.
Arritmias refratrias
Diabetes no controlado Hipertireoidismo no controlado Hipersensibilidade
Contra indicaes vasoconstritores adrenrgicosRELATIVASUso de : antidepressivos tricclicos (ami ou nortripilina, doxepina, etc) ; Cocana; Beta bloqueadores adrenrgicos no seletivos
Princpios de Anestesia Local
Classificao dos ALsteres Procana Propoxicana Cloroprocana Cocana Butacana Benzocana Tetracana Amidas Lidocana Prilocana Mepivacana Articana Bupivacana Etidocana