Post on 06-Apr-2017
DITADURA MILITAR
PRESIDENTES DURANTE A DITADURA
Artur da Costa e Silva
SOBRE Artur da Costa e Silva foi um militar e político brasileiro, sendo o vigésimo
sétimo Presidente do Brasil , o segundo do regime militar.
Costa e Silva era marechal do Exército Brasileiro quando assumiu a presidência da república e já havia ocupado o Ministério da Guerra no governo anterior.
Seu governo iniciou a fase mais dura e brutal do regime ditatorial militar, à qual o general Emílio Garrastazu Médici, seu sucessor, deu continuidade.
Sob o governo Costa e Silva foi promulgado o AI-5, que lhe deu poderes para fechar o Congresso Nacional, cassar políticos e institucionalizar a repressão, visto que no seu governo houve um aumento significativo das atividades subversivas. Essa repressão ocorreu por meios legais e ilegais, como torturas contra militantes de esquerda.
VIDA MILITAR Filho de comerciantes portugueses da Ilha da Madeira, Artur da Costa e Silva
inicia sua carreira militar ao ingressar no Colégio Militar de Porto Alegre, onde conclui como primeiro da turma ou aluno-comandante.
Destacou-se por ter exercido o comando da 3ª Região Militar, de 1957 a 1959, da 2ª Divisão de Exército e o comando do IV Exército de agosto de 1961 a setembro de 1962, quando passou a chefe do departamento geral de pessoal e depois a chefe do departamento de produção e obras.
Como ministro da Guerra, tomou a posição de defensor dos interesses da chamada linha dura da ultradireita no interior das Forças Armadas e com o AI-2 que transferiu a eleição do novo presidente para o Congresso Nacional
Se impôs como candidato à sucessão de Castelo Branco e alijando os militares castelistas - como o futuro presidente Ernesto Geisel e seu futuro auxiliar Golbery do Couto e Silva - de postos de responsabilidade.
NA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Costa e Silva tomou posse em 15 de março de 1967, em meio a grandes
expectativas quanto ao progresso econômico e a redemocratização do país. Nesse dia, entrou em vigor a Constituição de 1967 e expirou-se o prazo de vigência do Ato Institucional nº 2
No campo econômico, o governo Costa e Silva buscou aplicar uma política de desenvolvimento capaz de aproximar os setores médios ao novo regime.
Costa e Silva convocou os tecnocratas para assumir dois importantes postos ministeriais: Delfim Neto para o Ministério da Fazenda e Hélio Beltrão no Ministério do Planejamento. Com o apoio dessas duas figuras, o governo desenvolveu o Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG).
Esse plano tinha como principais metas conter o processo inflacionário e a retomada do crescimento econômico nacional.
O governo empreendeu uma série de mudanças que reduziam o consumo por meio do congelamento salarial e a abertura da economia ao capital estrangeiro.
REALIZAÇÕES Desenvolveu o Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG).
Durante seu governo forma formados: (CIEX) O Centro de Informações do Exército (CISA) Centro de Informações da Aeronáutica (CENIMAR) Centro de Informações da Marinha (CCC) O Centro de Caça aos Comunistas (TFP) grupo católico Tradição, Família e Propriedade (MAC) Movimento Anti-comunista
No final do ano de 1968, o presidente Costa e Silva anunciou a instalação do Ato Institucional nº 5. Mais conhecido como AI-5, o decreto federal dava fim a todos os direitos civis.
Com tal medida, a perseguição política entrava em seus “anos de chumbo”, marcados pelas torturas, mortes e prisões que comporiam os sombrios “porões da ditadura”.
Enquanto a repressão se fortalecia, um novo episódio autoritário tomou conta do governo com o afastamento do presidente Costa e Silva, então vítima de um derrame cerebral.
O vice-presidente, Pedro Aleixo, foi impedido de assumir o cargo presidencial pelas lideranças militares que dirigiam o regime
E indicaram o ex-chefe do Serviço Nacional de Informações, Emilio Garrastazu Médici, como novo presidente do Brasil.
FIM DO MANDATO