Post on 06-Jun-2015
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“Possibilidades do uso das
tecnologias educacionais
nas salas de aula"
Prof. Antonio Roberto de Oliveira Júnior
Johnny Lee: Maravilhas
tecnológicas com Nintendo Wii
Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=Dxl
t-nimbKk, acesso às 12h48, do dia
04/08/2014.
Pauta
A dicotomia público/privada nas
escolas
“‘A peculiaridade da vida pública está em ser privada’; em consequência, o traço mais saliente do espaço público pareceria ser sua inexistência ou, com maior precisão, sua constituição sob a égide do privado - que é uma forma de existência perversa.” (LAVALLE, 2001)
Toda dicotomia carrega um elevado grau
de arbitrariedade na medida em que pretende dar
conta de todo o universo de possibilidades. No caso
da dicotomia público/privado, significa que aquilo que
está na esfera pública deve necessariamente estar
fora da esfera privada, e tudo o que não se situar na
esfera pública deve estar obrigatoriamente contido na
esfera privada. De acordo com essa lógica de ferro,
um termo exclui necessariamente o outro, e ambos
recobrem a totalidade do existente e do imaginável.
No entanto, no mundo real, as definições nem sempre
são tão claras quanto no mundo dos conceitos.¹
¹Coelho, Ricardo Corrêa. O público e o privado na gestão pública / Ricardo
Corrêa Coelho. – Florianópolis : Departamento de Ciências da Administração /
UFSC; [Brasília] : CAPES : UAB, 2009.78p. : il.
A definição da esfera pública é uma
construção, ao mesmo tempo, intelectual e
coletiva. Isso quer dizer que na substância ou
na materialidade das coisas não há nada que
nos permita situar, inequivocamente, um bem
ou um serviço nela. A construção da esfera
pública é, na verdade, resultado de uma
convenção social específica. Assim sendo, irá
integrar a esfera pública aquilo que toda
coletividade, e não apenas uma parte dela,
pactuar, explícita ou implicitamente, ser de
interesse comum.
•Na esfera pública, os indivíduos são sempre
concebidos como cidadãos, seja na posição de agentes
do poder público, isto é, de servidores do Estado, seja
na condição de simples usuários dos serviços públicos
ou sujeitos submetidos às leis e normas impostas pelo
Estado.
•Já na esfera privada, os indivíduos são concebidos
como pessoas físicas à procura da satisfação de seus
interesses particulares, podendo se associar e constituir
pessoas jurídicas com a finalidade de perseguir os mais
diferentes objetivos – econômicos, políticos, religiosos,
culturais etc. Mas, preste bem atenção: a personalidade
coletiva resultante dessa associação segue, no entanto,
sendo privada, e não se confunde, em momento
nenhum, com a associação e coletividade públicas.
Segundo Hannah Arendt, “público” é tudo aquilo que vem a público, que pode ser visto e ouvido por todos, há ainda outra designação para o termo, significando o próprio mundo, na medida em que os objetos que o compõem são coletivos e, por isso, públicos, ao passo que existem independentemente dos indivíduos, mas são por eles percebidos conjuntamente. Nesse viés, o “aparecer em público” torna-se condição de possibilidade para a permanência e perpetuação do mundo ao fluxo das gerações, na medida em que a publicidade do ato pode transformá-lo em memória. Por conseguinte, relaciona-se o público à noção de visibilidade, ou seja, a exigência de um “público” que veja o que vemos e ouça o que ouvimos, garantindo, dessa forma, a realidade do mundo e de seus habitantes obstante, que as relações, enquanto públicas, enquanto mundo comum, reunia uns aos outros, evitando que colidissem.²
²ARENDT, Hannah. A Condição Humana. 10. ed. Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 2005.
Quanto à esfera privada, obviamente verifica-se o caráter privativo implícito na própria palavra, o que sintetiza a sua essência. Para os antigos significava a privação de algo, viver uma vida destituída de coisas essenciais à vida verdadeiramente humana: privar-se da realidade que advém do fato de ser visto e ouvido pelos outros; do fato de ligar-se e separar-se deles em virtude de um mundo comum de coisas; e também privar-se da possibilidade de realizar algo mais permanente que a própria vida. A privação incutida no privado reside na ausência de outros. O que quer que o homem privado faça permanece sem importância para os outros, e o que tem importância para ele é desprovido de interesse para os demais. . É importante frizar que hoje, através do moderno individualismo, a esfera privada se opõe não à esfera política, mas à esfera social.
A perspectiva da Educação no
mundo de hoje
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A VISÃO DOS ESTUDANTES DE
HOJE
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TEMPO, LUGAR OU
APARELHO Colaboração em Tempo Real
Tecnologia como um meio
e não o fim
Trabalho em Equipe via vídeo conferência
Convidados externos interagindo com
todos os alunos
Professores desenvolvendo aulas virtuais
Comunidades online para Professores,
Alunos e Pais
Defesa de trabalhos sendo transmitidas ao
vivo pela internet para todo mundo!
A Premissa do futuro: Compartilhe tudo
O Modelo SAMR
Cada dia mais, a tecnologia invade a sala de aula.
Professores podem aproveitar os benefícios das plataformas
digitais para melhorar a experiência do aluno com o
aprendizado. Entretanto, é importante que exista um
controle de resultados para que essa influência seja positiva.
Sabendo disso, foi criado o modelo Substitution
Augmentation Modification Redefinition, também
conhecido como SAMR. Com ele, é possível elaborar uma
tabela de controle sobre as atividades feitas nas salas
de aula e avaliar os seus resultados. A melhor maneira de
explicar como funcionar o SAMR é exemplificando.
Fonte: http://lousadigital.blogspot.com.br/2014/01/melhoria-ou-transformacao-o-que-voce.html
Na coluna "substituição", os alunos poderão ler Dom Casmurro por meio de um tablet ou e-reader,
ao invés do livro físico. É o primeiro ato da inserção da tecnologia no aprendizado.
Na coluna "aumento", é possível vermos o acréscimo de possibilidades que essa atividade pode
trazer para o estudante. Ao ler o livro em um dispositivo eletrônico, o estudante tem acesso fácil a
dicionários, pode compartilhar os trechos que mais gostou e ainda pesquisar informações que
desconheça.
Já na coluna "modificação", a maneira com que o aluno absorve esse conteúdo muda. Agora, ele
não faz somente a leitura. Pode entender sobre a criação do livro pesquisando no Google, participar
de fóruns que debatem se Capitu realmente traiu o Bentinho e até adaptar essa história aos
quadrinhos, se ele quiser. Além de consumir esse conteúdo, ele o compartilha e o adapta para
diferentes mídias.
Por fim, vem a coluna "redefinição", que é a nova maneira com que estudantes podem aprender.
Ao invés de somente ler o livro, por que não fazer uma conferência com um especialista de Machado
de Assis, por exemplo?
O método SAMR mostra como pequenas ações podem trazer ótimos resultados para os
professores e alunos. Por isso, educadores devem aproveitar os benefícios da tecnologia para
fornecer melhorias para todos.
Fonte:
http://noticias.universia.com.br/atualidade/noticia/2014/
03/27/1091744/conheca-tecnica-samr-e-utilize-na-sala-
aula.html
O Celular na Sala de aula: E agora?
Possibilidades Pedagógicas do
Smartphone
• Conectividade,
• Interatividade,
• Mobilidades,
• Produção em conjunto,
• Apresentações,
• Integração,
• Troca de experiências,
• Avaliação,
• Etc...
Resumindo:
Mas pera lá!!!
Uma ferramenta é só
uma ferramenta! Sem
o direcionamento
correto pode causar
mais danos que
benefícios!
Esse é o nosso papel