Post on 18-Aug-2015
PORTUGUÊS INSTRUMENTALCOMUNICAÇÃO
Experiência
PessoalColetiva
Profª: Cláudia Pinheiro
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CUIDANDO DA COMUNICAÇÃO Compreensão dos conceitos implicados em
uma produção textual que se quer eficiente:
Língua = Sistema arbitrado (códigos formado por palavras e leis que caracteriza o grupo social que a utiliza) Concretiza-se através da interação verbal→Práticas discursivas;
Cada ser é um sujeito ativo –decide Intencionalmente ou não a construção linguística.
A língua se concretiza a partir de uma ação individual de um sujeito que mobiliza saberes sociais linguísticos e cognitivos.
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COMUNICAÇÃO Fala Uso individual da língua, da qual surgem
variedades linguísticas. Exemplos: E-mail a amigo intimo X Diretor de uma
repartição a que você esta subordinado.
Variação linguística Fatores determinantes
Socioeconômicos; Profissionais; Subjetivos; Regionais; Situacionais.
Qual o padrão correto de fala?Me dê esta caneta... (Não padrão) Não se inicia frase com pronomes pessoais obliquos.
Dê-me esta caneta...
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CUIDANDO DA COMUNICAÇÃO Qual o padrão correto de fala? Me dê esta caneta... (Não padrão) Não se inicia frase
com pronomes pessoais oblíquos .
Dê-me esta caneta...
Qual o padrão mais utilizado? Pode-se dizer que estão errados? Que não podem falar assim com seus
familiares?
ADEQUAÇÃO A linguagem utilizada deve se adequar aos diferentes
contextos da comunicação. Reconhecer a necessidade de adaptação da linguagem utilizada = reelaboração discursiva.
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O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Intenção do emissor
O que se quer comunicar; Para quem; Como se vai comunicar; Qual canal de comunicação será utilizado; e Em que contexto ela ocorrerá.
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O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO Funções da linguagem
Função emotiva (Expressiva) Centralizada no emissor Revelando sua opinião, sua
emoção (biografias, memórias, poesias líricas e cartas de amor)1ª pessoa do singular
Função referencial (denotativa) Centralizada no referente – emissor procura oferecer
informações da realidade. Objetiva direta 3ª pessoa do singular
Função Apelativa (conativa) Centraliza-se no receptor- discursos sermões e
propagandas dirigidas ao consumidor6
O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO Funções da linguagem
Função fática Centralizada no canal tem como objetivo
prolongar ou não o contato com o receptor. Linguagem das falas telefônicas saudações.
Função poética Centralizada na mensagem- linguagem figurada
de obras literárias.
Função metalinguística Centralizada no código – ex: poesia que fala de
poesia um texto que comenta outro 7
O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
o que influencia uma pessoa a usar vícios de linguagem novos e incorporá-los a nossa maneira de falar com tanta rapidez? ...muitas vezes não analisamos como
falamos ou escrevemos apenas agimos por intuição.
Qual a postura comunicativa? ...Conhecer a língua e suas múltiplas
possibilidade abre um leque para poder posicionar-se criticamente. Utilizando-se os conhecimentos a respeito da língua em favor de uma comunicação EFICIENTE.
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ARGUMENTAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO Argumentar: defender uma ideia procurando razões
para que as pessoas aceitem nossa ideia como a melhor.
É um recurso cujo propósito se centra na tentativa de persuadir alguém. (função apelativa e referencial da linguagem).
Principais tipos de argumentos : Por citação – na perspectiva analítica, recorre-se a
autoridade de outra pessoa (autor). Para dar veracidade a informação.
Por comprovação – dados estatísticos que acompanham.
Por raciocínio lógico – a criação de nexos causais (causa /efeito) demonstrar que a conclusão é necessária e não fruto de uma interpretação pessoal questionável.
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ARGUMENTAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO
EM TESE Observar nos discursos argumentativos:
A tese ou proposição – ideia fundamental defendida pelo autor de um texto (passível de discussão – Expressa ponto de vista)
O que escrever? Como escrever? Para que escrever?
Argumentos – Eficientes (Garantem a aceitação da ideia apresentada).
Objetivo
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ARGUMENTAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO
Premissas – razões que sustentam o argumento dando suporte para a conclusão.
Conclusão – alegação final que encerra o texto
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PRESSUPOSTOSE
SUBENTENDIDOS12
PRESSUPOSTOS E SUBENTENDIDOS
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DOMÍNIO DA LÍNGUA
Quando se domina uma língua, no nosso caso a língua portuguesa, é forçoso ler as mensagens, mas para compreendê-las, é preciso ir além da simples leitura de palavras. É preciso entender os pressupostos e os subentendidos, ou seja descobrir o implícito.
Para escrever é o mesmo processo. É necessário perceber a adequação do que está pressuposto e conferir possiveis subentendidos para evitar que se comunique uma idéia que não se deseja.
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DOMÍNIO DA LÍNGUA
Os mecanismos de produção do sentido textual fudamentam-se no:
Conhecimento do explícito Daquilo que é dito, que é literal
Conhecimento do implícito Do que não é dito, porém pode ser extraído do
que é literal, pois está contido no contexto linguístico.
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PRESSUPOSTO
É uma ideia que se supõe antecipadamente.
Quando se firma que: “Pedro lamentou ter bebido muito.
Há o pressuposto de que: “Pedro bebeu muito”.
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PRESSUPOSTOS : EXEMPLOS
1) O policial afirmou que Pedro não era culpado pelo choque dos automóveis
O pressuposto identificado na oração (1) é de que “Pedro se envolveu em um acidente”
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PRESSUPOSTOS : EXEMPLOS 2) Finalmente, o policial afirmou que Pedro não era o
culpado pelo choque dos automóveis.
3)Felizmente, o policial afirmou que Pedro não era o culpado pelo choque dos automóveis.
Nas orações (2) e (3) as idéias expressas se modificam, pois na (2) pode-se extrair a informação implícita pela palavra “finalmente” de que, só após diversas análises e observações é que o policial reconheceu a inocência de Pedro.
E, na (3), há construção de outra informação advinda do vocábulo “felizmente” que se traduz “por sorte”, ou seja, apenas por um acaso feliz é que Pedro não era culpado pelo acidente.
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SUBENTENDIDOS
É a ideia não expressa, que não foi dita ou escrita, mas que se deduz.
EXEMPLO
Millôr Fernandes escreveu que “A corrupção é, indubitavelmente, uma das muitas
línguas pelas quais o demônio – um poliglota – fala.” (Revista veja. 14/11/2007, p.33).
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SUBENTENDIDOS
Ao afirmar que “a corrupção é um demônio poliglota” fica subentendido que a corrupção atinge todas as “línguas”, ou seja, todas as sociedades.
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