Pop art lele

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Pop Art -Guilherme Ramos n°07Letícia Menta n°19

Origem do nome

O primeiro a utilizar essa denominação foi o crítico inglês Lawrence Alloway, em 1954, para designar os produtos da cultura popular ocidental, principalmente os que vinham dos Estados Unidos (como cinemas e histórias em quadrinhos).

Surgimento

Foi um movimento que começou a tomar forma no final da década de 50, quando alguns artistas estudaram símbolos e produtos do mundo da propaganda nos Estados Unidos e passaram a transformá-los em tema de suas obras.

Representação

As obras desse movimento representavam os componentes mais ostensivos da cultura popular, aqueles que tinham uma grande influência na vida cotidiana na segunda metade do século XX.

Pop Art e o Expressionismo

A Pop Art, por ser figurativa, surgiu em oposição ao expressionismo abstrato, que dominava a cena estética desde o final da Segunda Guerra Mundial. Alguns críticos até consideram esse movimento uma maneira do artista se distanciar da dura realidade da guerra.

Objetivo

Tinha como objetivo criticar o modo de produção do capitalismo, criticar a sociedade devido ao uso exagerado dos objetos de consumos.

Produção

Produzia suas obras com signos estéticos massificados da publicidade e do consumo usando materiais como tinta acrílica, poliéster e latéx e produtos com cores intensas, brilhantes e vibrantes. Reproduzia os objetos do cotidiano em tamanho grande, transformando assim o real em hiper-real.

Contradição

Ao mesmo tempo em que a Pop Art criticava o modo de produção e consumo exagerados, se apoiava e necessitava desses objetos, utilizando-os como inspiração e muitas vezes os multiplicando, fazendo a ilustração um mesmo objetos diversas vezes na mesma obra. Esta técnica ficou conhecida como serigrafia.

Principais Representantes

No meio de tantos artistas, podemos destacar os americanos Andy Warhol e Roy Lichtenstein. Mas podemos citar também os americanos Robert Rauschenberg, Wayne Thiebaud e o inglês Peter Blake.

Andy Warhol

O americano Andy Warhol (1928-1987) mostrou sua concepção da produção mecânica em substituição ao trabalho manual em uma série de retratos de ídolos da música popular e do cinema, como Elvis Presley e Marilyn Monroe, pois ele as entendia como figuras impessoais e vazias.Da mesma forma e usando a técnica da serigrafia, destacou os objetos produzidos em massa para o consumo, como garrafas de Coca-Cola, latas de sopa Campbell, automóveis, crucifixos e dinheiro.Além de pintor também foi cineasta.

Roy Lichtenstein

O pintor americano Roy Lichtenstein (1923-1997) começou a se interessar pelas histórias em quadrinhos como tema artístico provavelmente quando fez a pintura de um camundongo para seus filhos, em 1960. Em seus quadros, ampliou as características das HQ, dos anúncios comerciais e reproduziu a mão os detalhes gráficos.O intenso impacto visual era causado era causado pelas cores brilhantes, planas e limitadas, delineadas por um traço negro.Seus quadros aparecem como imagens frias e intelectuais, resultando em uma combinação de arte comercial e abstrata.

Obras de Andy Warhol

Obras de outros artistas“Whaam!” 1963, Roy Litchtenstein

“Tracer” Robert Rauschenberg

Pop Art no Brasil

Nesta época, no Brasil, iniciava-se um período de ditadura. Portanto boa parte das obras produzidas no Pop Art brasileiro traziam referência à denúncias de tortura e violência. Encontrou-se nesse movimento uma maneira de se opor a repressão.As obras refletiam nosso cotidiano, o que fez com que a Pop Art do Brasil ganhasse seu próprio estilo, onde predominava a temática social dos anos 60.

Comparação da Pop Art americana e brasileira

Em comparação a Pop Art americana, a brasileira era mais precária, porém não perdia sua qualidade artística e conceitual. Enquanto a americana era produzida com técnicas e materiais de boa qualidade, a brasileira se desenvolveu utilizando materiais alternativos e reaproveitados. E foi com essa precariedade que a Pop Art brasileira encantou o público.

Artistas do Pop Art brasileiro

Dentre os artistas brasileiros, destacam-se Nitsche, Claúdio Tozzi, Wesley Duke Lee, Rubens Gerchman e Aguilar.

Wesley Duke Lee

Wesley Duke Lee foi um pintor, desenhista, gravador e artista gráfico paulistano, que em 1963 criou o movimento “Realismo Mágico” ao lado de Pedro Manuel Gismondi. O movimento buscava enxergar o mundo a partir de elementos mágicos e energizantes.

Claudio TozziClaudio Tozzi, por meio da construção das cores, expressou poesia em suas peças e se dedicou profundamente às pesquisas de cores.

Rubens GerchmanMuito comentado na mídia, Rubens Gerchman era pintor, desenhista, gravador e escultor e teve a oportunidade de expor seus trabalhos em diversas partes do mundo. Em suas obras buscava o novo e o estático, além de expressar o beijo de diversas maneiras.

Aguilar

O paulistano nascido em 1941 é conhecido como o pintor das bandeiras. Em suas obras indagou sobre uma sociedade globalizada, preso aos apelos televisivos e longe dos reais movimentos culturais. Aguilar também explora um conceito de liberdade nas bandeiras.