Post on 14-Jul-2016
description
Teo
ria
da
Fo
rma
e d
a C
or
-
Pro
fa.
Mo
niq
ue
H.
Co
imb
ra
ELEMENTOS DE COMPOSIÇÃO PONTO, LINHA, PLANO E VOLUME
DONDIS, Donis A.. Sintaxe da linguagem visual. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997. 236 p.
FONTOURA, Ivens. De.composição da forma – manipulação da forma como instrumento para a criação. Curitiba: Itaipu, 1982. 199 p.
GOMES FILHO, João. Gestalt do objeto: sistema de leitura visual da forma. São Paulo: Escrituras, 2000. 127 p.
WONG, Wucius. Princípios de forma e desenho. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 352 p.
BIBLIOGRAFIA:
A forma pode ser definida como a figura ou a imagem visível do
conteúdo.
De um modo mais prático, ela nos informa sobre a natureza da
aparência externa de alguma coisa .
“ Tudo que se vê possui forma”
A FORMA:
Para se perceber uma forma, é necessário que existam variações, ou seja, diferenças no campo visual, contraste, diferença entre a figura e o fundo.
Nesse caso temos um sofá preto sobre uma parede também preta.
Perceba como o sofá perde a importância (ênfase) diante do fundo de mesma cor.
Para que as formas sejam vis íveis é necessário CONTRASTE.
FORMA SEM CONTRASTE COM O FUNDO
Nesse caso, o fundo claro (branco) serve como pano de fundo para o mobi l iário colorido.
As formas e cores f icam marcantes e bem definidas, as l inhas imaginárias que separam forma e fundo f icam bastante vis íveis.
FORMA COM MUITO CONTRASTE COM O FUNDO
O PONTO
O ponto é a unidade de comunicação visual mais simples e
irredutível. É a forma mais orgânica e natural. O ponto sempre serve como referência ou indicador de espaço e tem grande
poder de atração visual.
O ponto tem grande força atrativa.
Em um ambiente pode representar uma cadeira, um quadro, um objeto
decorativo, ou qualquer outro elemento que seja bastante pequeno em relação
ao espaço, mas que mesmo assim exerça forte atração visual.
PONTOS DE ATRAÇÃO VISUAL Elementos marcantes como luminárias, objetos de arte, cadeiras de design assinado, revest imentos chamativos, etc são naturalmente pontos de atração para o olhar e podem ser usados como pontos da composição visual .
Quando existem muitos pontos de atração visual o ambiente pode f icar confuso, saturado ou claustrofóbico.
Muitos pontos de atração podem funcionar bem em espaços conceito, mas raramente funcionam bem na vida prát ica.
PONTOS DE ATRAÇÃO VISUAL
Quanto mais próximos estiverem os pontos, mais se parecem com uma linha e, maior
a capacidade de conduzir o olhar.
A LINHA: Quando os pontos se aproximam tanto que não é mais possível distingui-los individualmente temos a linha.
A linha nunca é estática, está sempre em movimento. E tem uma grande
propriedade em conduzir o olhar.
A linha também é a estrutura básica para os desenhos e representar o que ainda não existe, a não ser na imaginação.
A linha separa a forma do fundo, tornando visível em duas dimensões o que vemos ou imaginamos em um mundo de três dimensões.
As l inhas podem dis farçar ou ressa l tar e lementos arqui tetônicos de um espaço, dependendo da intenção do des igner.
LINHAS
As l inhas hor i zonta i s a longam o ambiente e reduzem a a l tura do pé d i re i to .
Transmi te m a sensaçã o de mov imento e ve loc idad e , e conferem ao ambiente um aspecto mais despo ja d o e jovem.
LINHAS HORIZONTAIS
As l inhas hor i zonta i s a longam o ambiente e reduzem a a l tura do pé d i re i to .
Transmi te m a sensaçã o de mov imento e ve loc idad e , e conferem ao ambiente um aspecto mais despo ja d o e jovem.
LINHAS HORIZONTAIS
As l inhas ver t i ca i s aumentam o pé d i re i to, são mais e legantes e estát i cas do que as l inhas hor i zonta is e gera lmente conferem ao ambiente um ar mais sóbr io e mascul ino.
LINHAS VERTICAIS
O plano é a imagem em duas dimensões , altura e largura, sem
profundidade , por isso não possui representação de luz e sombra, podendo ser ou não uma forma geometria conhecida.
O PLANO
Quando o plano está muito evidente no ambiente pode conferir
tranquilidade, peso visual e redução do espaço. Por isso não é
muito indicado para ambientes pequenos ou como muitas peças de
mobiliário que possam cortar o plano.
Paredes coloridas frequentemente constituem-se em planos de atração visual em um ambiente e podem “brigar” com quadros, mobília e iluminação pendente se não for bem aplicada.
A cama possui a mesma cor das paredes e da peça mais chamativa do ambiente, o painel por trás da cama.
Para que o ambiente ganhasse ênfase foram trabalhados planos escuros (a cabeceira da cama e a cort ina) valoriznado os tons mais claros do restante do ambiente.
PLANO CASA COR PAR ANÁ 2008
O chão também deve ser v i s to como p lano, tapetes devem ser encarados como uma grande fer ramenta do des igner para t i rar prove ito dos espaços e integrar os ambientes .
PLANO
Nosso mundo é tridimensional , e é assim que aprendemos a vê-lo desde que nascemos.
Representar esse mundo no papel (espaço bidimensional) exige alguns “truques”. O tom e a perspectiva são as melhores formas de se representar (no papel) a profundidade, a terceira dimensão das formas que observamos no mundo.
O VOLUME
Quando pensamos em ambientes, precisamos ter a consciência de que estaremos trabalhando com todos os conceitos ao mesmo tempo :
Pontos: i luminação, foco da composição decorativa, elementos secundários, condução do olhar, etc .
Linhas: de limite entre paredes, teto e piso
Planos: piso, tapetes, paredes, telas, quadros, cortinas, etc.
Volumes: mobiliário e espaço vazio.
Não podemos esquecer ainda que todos esses elementos devem estar dispostos (organizados) de forma conjunta, porque percebemos o todo , a composição e não as partes individualmente.
Em revistas, internet, l ivros, etc., busque por exemplos de ambientes que são concebidos por meio de pontos, l inhas, planos ou volumes.
Cole a imagem(apenas um exemplo para cada elemento) em uma folha A4 e explique onde aparece o elemento e como foi aplicado no ambiente.
No final, construa uma conclusão explicando cada um dos elementos , quando e de que forma podem ser usados nos ambientes interiores.
ATIVIDADE: EM EQUIPE DE TRÊS/ QUATRO INTEG RANTES