Post on 07-Apr-2016
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
IEC – INSTITUTO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA DA UNIDADE SÃO GABRIEL
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE PROJETOS CULTURAIS
DISCIPLINA: MUSEOLOGIA E ESPAÇOS CULTURAIS I
PROFESSORAS: RITA RIBEIRO E FABIANA ABAURRE
APRESENTAÇÃO DO MUSEU DE ARTES E OFÍCIOS
DE BELO HORIZONTE - MAO
Grupo de Trabalho: Lacydes Faria LamasLuciana Silva Valentim
Yara LourençoRoberto Pereira
MUSEU DE ARTES E OFÍCIOS
É um espaço cultural que abriga e difunde um acervo representativo do universo do trabalho, das artes e dos ofícios do Brasil. Um lugar de encontro do trabalhador consigo mesmo, com
sua história e com o seu tempo.
História do espaço• Em outubro de 2000, ao comemorar dois anos de existência, o Instituto Cultural Flávio Gutierrez anunciou a decisão de implantar o Museu de Artes e Ofícios, com o apoio do Ministério da Cultura e da CBTU - Companhia Brasileira de Trens Urbanos.
• Foi planejado para receber a coleção organizada ao longo da vida por Ângela Gutierrez, presidente do ICFG – coleção esta que assumiu a dimensão de um acervo bastante representativo da história do trabalho pré-industrial no país.
• Sua inauguração foi em 14 de dezembro de 2005 e aberto à visitação pública em 10 de janeiro de 2006.
• O MAO está instalado na Estação Central de Belo Horizonte, junto à Praça Rui Barbosa, no centro da cidade, por onde transitam milhares de pessoas diariamente.
• A sua implantação incluiu ainda a recuperação, pela Prefeitura de Belo Horizonte, da Praça da Estação, marco inaugural da cidade, que, cada vez mais, se consolida como espaço destinado a eventos e manifestações culturais.
• Para abrigar o Museu foram
restaurados dois prédios antigos , de
rara beleza arquitetônica, tombados
pelo patrimônio público.
• O projeto do museógrafo Pierre Catel
integra os dois prédios principais da
estação central através de um túnel e
transforma as áreas externas
próximas às plataformas de embarque
e desembarque do Metrô em galerias
expositivas, criando uma
surpreendente estação – museu.
A área total é de 9.000 m² e abrange
espaço para exposições temporárias,
jardim-museu, área de convivência,
café e loja.
Principais atrações do acervo
• A coleção, iniciada há cerca de 50 anos, contém peças originais dos séculos XVIII ao XX.
• Nela estão representados os mais variados ofícios do homem brasileiro. São ferramentas, utensílios, máquinas e equipamentos diversos que, individualmente ou em conjunto conduzem cada visitante a uma identificação com o universo do trabalho ali referenciado.
• A observação do acervo também revela que, mesmo quando desenvolve uma peça voltada para suprir uma necessidade de trabalho, o homem usa sua capacidade criativa e se expressa com arte e sensibilidade.
Áreas temáticas
• Jardim das Energias• Ofícios Ambulantes• Ofícios da Cerâmica• Ofícios da Cozinha• Ofícios da Madeira• Ofícios da Mineração• Ofícios de Lapidação
e Ourivesaria
• Ofícios da Terra• Ofícios do Comércio• Ofícios do Couro• Ofícios do Fio e do
Tecido• Ofícios do Fogo• Ofícios do Transporte • Proteção do Viajante
Categorias• Ferraria• Fundição• Funilaria• Mineração• Olaria• Ourivesaria• Queijaria• Sapataria• Selaria• Tanoaria• Tecelagem• Transporte• Tropeiro• Utensílios
• Alambique• Alimentos• Barbearia• Caça• Carpintaria• Chapelaria• Comércio• Cozinha• Curtume• Dentista• Energia• Engenho• Ferraria
Ofício do couro
Ofícios do transporte
Ofícios do transporte II
Ofícios do transporte III
Ofícios da terra
Ofícios da cerâmica
Ofícios da cozinha
Ofícios da cozinha II
Jardim das energias
Jardim das energias II
Ofício do fio e do tecido
Ofícios da mineração
Carpinteiro e marceneiro
Curtidor
Farinheiro
Funileiro
Sapateiro e chapeleiro
Venda
Diferencial frente a outros espaços/museus
• O museu por si só foi concebido para não ser estático e para ser posto de novo em evidência.
• Uma visita ao passado com um olhar diferenciado, objetivando retratar as origens do povo brasileiro, passando pela escravidão, pela imigração, remontando aos indígenas, além do destaque aos conhecimentos culturais.
• A localização do espaço, um lugar de grande circulação de pessoas dos mais diversos grupos sociais, ressignificando aquele lugar no contexto da cidade.
Projeto “Trilha e Trilhos”: Proposta do Setor Educativo do Museu
Objetivos:
• percorrer os trilhos da história do trabalho no Brasil;
• oferecer ao educador a possibilidade de percorrer com os alunos diversas trilhas para se encontrarem com o seu precioso acervo, destacando alguns ofícios;
• mediar o acervo e o público que o visita;
• conscientizar os visitantes do espaço cultural, da importância do trabalho para a construção de um mundo diferente e melhor.
Público para o qual o espaço foi pensado:
• Segundo Pierre Catel, um dos objetivos era
atender ao público que transita pela região da
Praça da Estação, difundindo um conhecimento
popular, restituindo uma identidade, um
interesse ao trabalho manual e ao trabalho
técnico.
Público para o qual se destina hoje:
• O setor educativo do MAO é responsável pelo planejamento e
organização da visitação de diversos grupos.
• 80 % dos visitantes são das escolas municipais de Belo Horizonte
• Programa Valor Social – Formação de jovens aprendizes
• Grupos da APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais.
• Pacientes em reabilitação do Hospital SARAH
• Jovens em semi liberdade dos diversos centros sócioeducativos da
capital e região metropolitana, dos CRAS - Centros de Referência
em Assistência Social, entre outros.
Interesse para os alunos da RME-BH• Atende ao objetivo do Ministério da Cultura no que diz respeito a ser
também um espaço onde o patrimônio material e imaterial pode ser transformado em aprendizagem efetiva.
• Dentro das proposições curriculares da RME-BH, o acervo do museu, sua organização e localização geográfica dentro da cidade, oferece um recurso significativo para o desenvolvimento das capacidades e habilidades.
• Atende aos alunos da educação infantil (3 a 5 anos), já que o acervo do museu é composto de peças, que pela sua concretude, possibilitam a compreensão e interação desse público com o espaço.
• Já para os alunos do Ensino Fundamental (6 a 14 anos), o conhecimento do patrimônio material e imaterial de nosso país serve como base para a construção de diversas aprendizagens.
• Possibilita a compreensão da memória de um povo e das relações que se estabeleceram e ainda se estabelecem, tanto no campo quanto na cidade, entre os diversos segmentos sociais.
• Para os visitantes nascidos e criados na zona urbana, o acervo apresenta o modo de vida no campo em épocas passadas.
• Para aqueles de origem rural, possibilita uma experiência de revisitar sua memória, sua história.
• O diálogo passado, presente e futuro faz parte da dinâmica do espaço, que utiliza a interatividade através das mídias digitais, ao lado de objetos seculares.
Um outro olhar sobre o museu Novas apropriações
Bibliografia• http://www.mao.org.br/port/defautasp
• http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp
• http://www.ifg.com.br