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Políticas de Investimentos 2008 / 2012
Dezembro de 2007
Plano Petros – Sistema Petrobras Planos Petros – Privatizadas
Plano Petros - 2 Planos de Contribuição Definida
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SUMÁRIO
1 Objetivos das Políticas de Investimentos ____________________________5 1.1 Aplicação _________________________________________________________5 1.2 Vigência das Políticas de Investimentos________________________________9
2 Avaliação de Cenário Macroeconômico de Curto, Médio e Longo Prazo___9 2.1 Avaliação do Cenário Internacional____________________________________9 2.2 Avaliação do Cenário Brasileiro______________________________________14
3 Estratégias de Alocação de Recursos ______________________________18 3.1 Diretrizes Gerais para Alocação de Recursos __________________________19
3.1.1 Renda Fixa _________________________________________________________________ 20 3.1.2 Renda Variável _____________________________________________________________ 21 3.1.3 Imóveis ____________________________________________________________________ 24 3.1.4 Empréstimos _______________________________________________________________ 25
3.2 Política de Investimentos Plano Petros - Sistema Petrobras ______________27 3.2.1 Alocação Global - Sistema Petrobras ________________________________________ 27 3.2.2 Alocação no Segmento de Renda Fixa – Sistema Petrobras ___________________ 27 3.2.3 Alocação no Segmento de Renda Variável – Sistema Petrobras________________ 28 3.2.4 Alocação no Segmento de Imóveis – Sistema Petrobras_______________________ 29 3.2.5 Alocação no Segmento de Empréstimos a Participantes – Sistema Petrobras __ 29
3.3 Políticas de Investimentos Planos Petros - Privatizadas _________________29 3.3.1 Alocação Global – Privatizadas ______________________________________________ 29 3.3.2 Alocação no Segmento de Renda Fixa – Privatizadas _________________________ 30 3.3.3 Alocação no Segmento de Renda Variável – Privatizadas______________________ 30 3.3.4 Alocação no Segmento de Imóveis – Privatizadas ____________________________ 31 3.3.5 Alocação no Segmento de Empréstimos a Participantes – Privatizadas ________ 31
3.4 Políticas de Investimentos Planos de Contribuição Definida ______________32 3.4.1 Alocação Global – Contribuição Definida _____________________________________ 32 3.4.2 Alocação no Segmento de Renda Fixa – Contribuição Definida ________________ 32 3.4.3 Alocação no Segmento de Renda Variável – Contribuição Definida ____________ 33 3.4.4 Alocação no Segmento de Imóveis – Contribuição Definida ___________________ 34 3.4.5 Alocação no Segmento de Empréstimos a Participantes – Contribuição Definida 34
3.5 Políticas de Investimentos Planos Petros - 2 __________________________34 3.5.1 Alocação Global – Plano Petros - 2___________________________________________ 34 3.5.2 Alocação no Segmento de Renda Fixa – Plano Petros - 2______________________ 35 3.5.3 Alocação no Segmento de Renda Variável – Plano Petros - 2 __________________ 35 3.5.4 Alocação no Segmento de Imóveis – Plano Petros - 2 _________________________ 36 3.5.5 Alocação no Segmento de Empréstimos a Participantes – Plano Petros - 2 _____ 36
3.6 Operações com Derivativos _________________________________________36 4 Outros Limites para Diversificação dos Investimentos ________________37
5 Critérios de Contratação de Gestores de Recursos ___________________39 5.1 Pré-seleção de Gestores ( etapa 1 ) ___________________________________39 5.2 Limite preliminar de volume para gestão de fundos de renda fixa ( etapa 2 )_39
3
5.3 Análise de Performance, Due Diligence e Critérios Qualitativos ___________39 5.3.1 Processo de Due Diligence __________________________________________________ 39 5.3.2 Análise comparativa da performance dos gestores ___________________________ 39 5.3.3 Critérios Qualitativos _______________________________________________________ 40
6 Estratégia de Formação de Preço Ótima ____________________________42
7 Princípios Norteadores da Alocação de Recursos ____________________43
8 Resultados Esperados ___________________________________________45
9 Avaliação e Controle de Riscos ___________________________________46
Anexo 1 - Cenário Macroeconômico _________________________________48
Anexo 2 - Evolução da Rentabilidade do IMA-B x Carteira de Imóveis_____49
Anexo 3 - Asset Liability Management – ALM _________________________50
Anexo 4 – Política de Gestão Terceirizada em Renda Fixa _______________63
Anexo 5- Princípios Básicos de Responsabilidade Social _______________65
Anexo 6 – Indicadores de Sustentabilidade para Avaliação das Empresas da Carteira de Participações __________________________________________68
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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
ABRAPP
Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar
BACEN Banco Central do Brasil
BOVESPA Bolsa de Valores de São Paulo
CCB Cédula de Crédito Bancário
CCI Cédula de Crédito Imobiliário
CDCA Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio
CGPC Conselho de Gestão de Previdência Complementar
CMN Conselho Monetário Nacional
CPR Cédula de Produto Rural
CRA Certificado de Recebíveis do Agronegócio
CRI Certificado de Recebíveis Imobiliários
CVM Comissão de Valores Mobiliários
FIDC Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios
FIP Fundo de Investimentos em Participações
FMIEE Fundo Mútuo de Investimentos em Empresas Emergentes
IGC Índice de Governança Corporativa
IGP-M Índice Geral de Preços de Mercado
IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo
IMA Índice de Mercado Andima
ISE Índice de Sustentabilidade Empresarial
LCA Letra de Crédito do Agronegócio
SPC Secretaria de Previdência Complementar
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1 Objetivos das Políticas de Investimentos
As Políticas de Investimentos dos planos sob responsabilidade da Petros têm como
objetivo fornecer aos gestores da fundação as diretrizes em relação às estratégias para
alocação dos investimentos em um horizonte de longo prazo, sendo um documento de
vital importância para o planejamento e gerenciamento dos planos administrados pela
Fundação.
Elas levam em consideração as modalidades e características das obrigações de
cada plano de benefício administrado pela Petros, objetivando o equilíbrio econômico-
financeiro entre os seus ativos e o passivo atuarial. Para tal, verificou-se a necessidade
de dividir os planos em 4 (quatro) grupos e elaborar uma política de investimentos distinta
para cada grupo.
Em decorrência de uma estratégia de alocação de recursos de longo prazo bem
delineada, a Petros vem conseguindo atingir uma boa rentabilidade, mesmo com a queda
da taxa básica de juros da economia. Como conseqüência, todos os planos administrados
pela Petros deverão fechar o ano novamente bem acima da meta atuarial ou do índice de
referência. Porém, devemos salientar que as estratégias delineadas são de longo prazo,
ou seja, a eficácia das mesmas será vista, em toda a sua plenitude, ao longo dos
próximos anos.
1.1 Aplicação
A Petros administra 28 (vinte e oito) planos de benefícios já aprovados pela SPC de
32 (trinta e duas) patrocinadoras e 23 (vinte e três) instituidores. Com base no perfil de
cada plano e necessidade de liquidez, este documento dividiu os planos em 4 (quatro)
grupos, onde serão apresentadas políticas de investimentos distintas para cada um deles.
Esta divisão fez-se necessária devido às características atuariais e financeiras de cada
plano. Com isto, pretende-se otimizar o potencial de rentabilidade dos investimentos com
o menor risco possível.
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Política de Investimentos do Plano Petros – Sistema Petrobras CNPB: 19.700.001-47
Tem como patrocinadoras as seguintes empresas relacionadas abaixo:
Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras;
Fundação Petrobras de Seguridade Social – Petros;
Petrobras Distribuidora S.A. – BR;
Petrobrás Química S.A. – Petroquisa; e,
Refinaria Alberto Pasqualini – Refap S.A.
Políticas de Investimentos dos Planos Petros – Privatizadas
Seguem abaixo os CNPBs, nome dos Planos e Patrocinadoras a eles relacionados,
respectivamente:
CNPB Planos Patrocinadoras
20.030.023-83 Plano Petros – Nitriflex/DSM -Nitriflex S/A Indústria e Comércio – Nitriflex -DSM Elastômeros Brasil Ltda. - DSM
20.030.025-29 Plano Petros – PQU Petroquímica União S/A – PQU 20.030.026-18 Plano Petros – Ultrafértil Ultrafértil S/A – Ultrafértil 20.030.021-38 Plano Petros – Braskem Braskem S/A – Braskem 20.030.022-19 Plano Petros – Copesul Companhia Petroquímica do Sul – Copesul 20.030.024-56 Plano Petros – Petroflex Petroflex Indústria e Comércio S/A - Petroflex
Política de Investimentos do Plano Petros - 2 CNPB: 20.070.015-19
Tem como patrocinadoras as seguintes empresas relacionadas abaixo:
Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras;
Fundação Petrobras de Seguridade Social – Petros;
Petrobras Distribuidora S.A. – BR;
Petrobrás Química S.A. – Petroquisa; e,
Refinaria Alberto Pasqualini – Refap S.A.
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Políticas de Investimentos dos Planos Petros – Contribuição Definida Seguem abaixo os CNPBs, nome dos Planos e Patrocinadoras / Instituidores a eles
relacionados, respectivamente:
CNPB Planos Patrocinadoras / Instituidores 20.030.005-18 Plano PQU Previdência Petroquímica União S/A
20.020.008-83 Plano Triunfo Vida Petroquímica Triunfo S.A. 20.020.019-11 Plano IBP Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e
Biocombustíveis 20.040.013-56 Plano SIMEPREV - Sindicato dos Médicos de São Paulo
- Sindicato dos Médicos do Estado do Paraná- Sindicato dos Médicos do Estado do Rio Grande do Norte - Sindicato dos Médicos do Estado do Pará - Sindicato dos Médicos do Estado de Pernambuco
20.040.017-47 Plano Copesulprev Copesul Companhia Petroquímica do Sul 20.040.023-11 Plano IBAprev Instituto Brasileiro de Atuaria – IBA 20.040.025-65 Plano CULTURAPREV - Associação Sergipana de Autores e
Intérpretes Musicais - Cooperativa Paulista de Teatro do Estado de São Paulo - Sindicatos dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões dos Estados do Ceará, de Pernambuco, de Sergipe e do Rio de Janeiro - Sindicato dos Músicos do Estado do Rio de Janeiro - Sindicato dos Artistas Plásticos do Estado de São Paulo - Sindicato dos Músicos do Estado da Bahia - Associação Brasileira de Museologia
20.000.062-56 Plano de Previdência DBA DBA – Engenharia de Sistemas Ltda. 20.010.004-56 Plano Concepa Concessionária da Rodovia Osório – Porto
Alegre S.A. – CONCEPA 20.000.073-92 Plano de Previdência
Transpetro Petrobras Transporte S.A. – Transpetro
19.990.031-11 Plano de PrevidênciaREPSOL YPF
- Repsol YPF Brasil S.A. - Repsol YPF Distribuidora S.A - Repsol Gás Brasil S.A.
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CNPB Planos Patrocinadoras / Instituidores 20.000.059.18 Plano de Previdência
Cachoeira Dourada Cachoeira Dourada S.A.
20.050.004-11 Plano CROPrev - Conselho Regional de Odontologia do Rio de Janeiro - Conselho Regional de Odontologia do Rio Grande do Norte - Conselho Regional de Odontologia de Pernambuco
20.050.007-11 Plano SinMed/RJ Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro - SinMed/RJ
20.020.004-92 Plano ALESAT - Satélite Distribuidora de Petróleo S.A. - Petromarketing Consultoria S/C - Caraú - Caraú Com. de Derivados de Petróleo Ltda - ALE Combustíveis S.A.
20.040.026-38 Plano Sanasa Sanasa - Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S.A.
20.050.019-29 Plano Manguinhos Refinaria de Petróleos de Manguinhos S.A.
20.050.065-56 Plano FIEPEprev - Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco - SESI/PE - SENAI/PE - IEL/PE – Núcleo Regional do Instituto Euvaldo Lodi
20.060.005-11 Plano Termoprev Ibiritermo S.A. 20.060.012-56 Plano CRAPrev - Conselho Regional de Administração de
Santa Catarina - Conselho Regional de Administração do Espírito Santo - Conselho Regional de Administração de Minas Gerais
A ser aprovado pela SPC
Plano ADUANAprev - Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Estado de Minas Gerais
A ser aprovado pela SPC
Plano TBG - Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil S.A.
A ser aprovado pela SPC
Plano ANAPARprev - Associação Nacional dos Participantes dos Fundos de Pensão
A ser aprovado pelo Conselho Deliberativo e
SPC
Plano PreviFIEPA - Federação das Indústrias do Estado do Pará - SESI/PA - SENAI/PA - IEL/PA – Núcleo Regional do Instituto Euvaldo Lodi
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1.2 Vigência das Políticas de Investimentos
De acordo com a Resolução CGPC nº 7 de dezembro de 2003, o horizonte de
vigência dessas Políticas de Investimentos é de 60 meses, com revisões anuais.
1.3 Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado
Em atendimento à Lei Complementar n.º 109, de 2001, a Petros tem o Sr. Ricardo
Malavazi Martins, Diretor Financeiro e de Investimentos da Fundação, responsável pela
gestão dos recursos dos planos por ela administrados, independentemente da
responsabilidade solidária dos demais Administradores.
2 Avaliação de Cenário Macroeconômico de Curto, Médio e Longo Prazo
2.1 Avaliação do Cenário Internacional Crescimento Mundial x Crise Mercado Imobiliário Americano
A economia mundial passou por momentos difíceis em 2007. A economia americana
esteve no centro das atenções com a crise no mercado imobiliário alterando a percepção
de risco.
Um dos fatores primordiais por trás da recente bolha do mercado imobiliário
americano foi à excessiva liquidez mundial vivida nos últimos anos. A procura por retornos
elevados (search for yield) gerou a valorização excessiva de determinados ativos e o
preço das residências americanas é apenas um exemplo das bolhas geradas.
O caso do subprime advém da procura dos investidores por títulos vinculados a esse
mercado, considerado de elevado risco, uma vez que não há garantias reais além do
próprio imóvel e o histórico de pagamento de baixa performance. O grande apetite por
esse tipo de investimento levou a criação de instrumentos mais avançados tais como o
CDO (collateralised debt obligations), que procurava mitigar o risco pela pulverização dos
devedores. No entanto, diante de uma reação sistêmica, as estruturas se mostraram
frágeis.
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O sistema bancário americano e de diversos países necessitou de injeções de
liquidez proporcionada pelos Bancos Centrais. No caso americano, a injeção de recursos
no mercado bancário veio acompanhada de reduções na taxa básica de juros e de
quedas sucessivas do mercado acionário, contidas ainda com alta volatilidade.
O canal de transmissão da crise imobiliária para um cenário global negativo tende a
ser via a atividade econômica americana e o mercado de crédito internacional.
O risco para uma eventual desaceleração da economia americana advém dos
seguintes fatores: (i) redução de crédito para os consumidores impactar ainda mais o
mercado imobiliário; (ii) queda dos ativos em bolsa reduzir o consumo via efeito riqueza;
(iii) o investimento pode retrair com a perspectiva menor de demanda esperada;(iv) alta
dos juros “junk bonds”, ou seja, alta do custo do crédito para empresa abaixo do grau de
investimento.
A crise do mercado americano ocorre justamente em momento de crescimento
mundial sólido, com os países emergentes em processo de fortalecimento. Essa
consolidação dos países emergentes está proporcionando um pilar importante no
processo atual de estabilização do crescimento mundial. Felizmente, os riscos dos países
emergentes ainda representam a percepção dos investidores na melhora dos
fundamentos e uma alternativa rentável de investimento. Os principais indicadores de
solvência dos países emergentes justificam esse cenário e afastam a possibilidade da
existência de uma bolha. Tanto a relação dívida externa em função do PIB e do saldo em
conta corrente mostram que não há temores de default nesses países (Gráfico 1).
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Gráfico 1 - Indicadores de Solvência da América Latina
Fonte: API-Petros
As projeções do FMI mostram um crescimento global projetado de 4,8% em 2008, o
que significa uma redução residual de 0,1% de sua última divulgação. Nos países
emergentes a perspectiva de crescimento ainda é muito boa. Caso se confirme o
crescimento nos países emergentes, será o décimo quinto ano consecutivo de expansão
da atividade. De certa forma podemos afirmar que a expansão dos países emergentes
consegue compensar a desaceleração dos países desenvolvidos (Gráfico 2).
Gráfico 2 - Crescimento Econômico Global – G7 X Emergentes
Fonte: API-Petros
No cenário de leve acomodação da economia americana (assumido pela API-Petros
como o mais provável) aos choques do mercado de crédito, imobiliário e do petróleo, a
3,5
0,81,3
2,13,0
2,5 2,8 2,4 2,3
6,0
2,43,3
6,96,1
6,9 6,7 6,3
4,6
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007e 2008e
G-7 Economias Emergentes
1 0 0
1 5 0
2 0 0
2 5 0
3 0 0
3 5 0
4 0 0
1 9 8 1 1 9 8 6 1 9 9 1 1 9 9 6 2 0 0 1 2 0 0 6
2 5
3 0
3 5
4 0
4 5
5 0
5 5
Dívida Externa / PIB
Dívida Externa / CC
% da C C % do PIB
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perspectiva é muito favorável para os países emergentes. A continuidade da liquidez
tende a permitir que se complete o processo de convergência, que poderá significar a
manutenção da trajetória de redução das taxas de juros dos títulos soberanos e melhorias
nas avaliações das principais agências internacionais de risco.
Gráfico 3 - Dívida Externa Líquida
Fonte: API-Petros
Os Bancos Centrais nos países emergentes atravessam um dilema: crescimento da
atividade x elevação da taxa de juros x apreciação da taxa de câmbio doméstica.
Economias como a do Brasil, Índia e Turquia deixaram suas moedas apreciarem a fim de
acomodar o nível de preço através do sistema de câmbio flutuante. Por isso, não
necessitam de apertos na política monetária. Por outro lado, a China segue elevando a
taxa básica de juros (com câmbio controlado) com o objetivo de reduzir a expansão da
atividade.
De maneira geral, o que se espera é uma desaceleração da economia americana
compensada por uma expansão dos países emergentes. Nesse cenário, os preços de
commodities permanecem elevados favorecendo as economias emergentes pela
continuidade de saldos positivos em conta corrente (vide Gráfico 4). O investimento e o
-100
-50
0
50
100
150
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Brasil México Venezuela US$ bilhões
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mercado de crédito para países emergentes tendem a seguir sólidos, o que permite a
continuidade da “blindagem” dessas economias frente à desaceleração dos EUA.
Gráfico 4 - Conta Corrente de Países da América Latina X Índice de Preços de
Commodities
Fonte: API-Petros
O balanço de risco ainda é assimétrico, tendendo para o cenário otimista. Na
hipótese pessimista o Banco Central americano reduz abruptamente a taxa de juros a fim
de evitar uma prolongada e dolorosa recessão. A taxa básica americana nesse cenário
pode chegar a 3% e as commodities internacionais passam por um severo ajuste. Nesse
contexto a economia brasileira seria atingida pela desvalorização do real e a interrupção
da trajetória de queda da taxa SELIC.
1980= 100, US$ % do PIB
-5,0%
-4,0%
-3,0%
-2,0%
-1,0%
0,0%
1,0%
2,0%
1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
50
100
150
200
250
300
Conta CorrenteÍndice de Preços de Commodities
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Tabela 1 - Principais Indicadores da Economia Internacional
pessimista referência otimistaPIB Global 4,20 4,80 5,00PIB EUA -0,50 2,00 2,50Fed Funds 2,00 3,00 3,20CPI (IPC EUA) 3,50 3,00 2,50Euro 1,60 1,45 1,40JPY 95 105 115Fonte: API-Petros
2.2 Avaliação do Cenário Brasileiro
Após um longo período de volatilidade no crescimento da economia brasileira, o PIB
deve seguir sua trajetória de alta em 2008. O ciclo atual de crescimento é de longe o
maior dos últimos tempos e já contabiliza 16 trimestres. Um fato interessante a se
destacar é que há uma maior previsibilidade de crescimento da atividade, o que permite a
economia real fazer sua trajetória de investimentos com maior segurança. Esse cenário
de estabilidade só é possível devido à estabilização da inflação e da redução da
vulnerabilidade externa.
Diferentemente do passado, o atual ciclo traz o Consumo das Famílias atrelado ao
Investimento. Esse perfil de crescimento permite que não haja significativas pressões
inflacionárias.
A projeção para o crescimento do PIB em 2008 é de 4,7% que pode ser decomposto
em 4,4% de indústria, 4,6% serviços e 4,8% agropecuária. A análise pela ótica da
demanda mostra crescimento de 8,9% da Formação Bruta de Capital Fixo, valor que
corrobora a tese de crescimento sustentado.
15
Tabela 2 - Decomposição da Projeção do PIB 2008
% acumulado no ano 2004 2005 2006 2007e 2008eComponentes da oferta:Agropecuária 2,3 1 4,1 5,9 4,8Indústria 7,9 2,2 2,8 4,6 4,4Serviços 5 3,4 3,7 4,6 4,6PIB a preço de mercado 5,7 2,9 3,7 5 4,7Componentes da demanda:Consumo das famílias 3,8 4,7 4,3 5,8 5,4Consumo do Governo 4,1 1,9 3,6 4,3 4,2FBKF 9,1 3,6 8,7 10,8 8,9Exportações 15,3 9,3 4,6 7,6 6,4Importações 14,4 5,4 18,1 20,5 19,1Fonte: API Petros
A inflação em 2008 deve mostrar um perfil muito semelhante a 2007 – não-duráveis
(alimentos) e serviços pressionam, duráveis e semi-duráveis permanecem estáveis
(Tabela 3). A projeção para o IPCA é de 4,3%, enquanto no IGP-M a variação esperada é
de 4,9%.
Tabela 3 - Decomposição da Projeção de Inflação 2008
Pesos out/07 nov/07 dez/07 2005 2006 2007 2008 IPCA 0,28 0,23 0,30 5,69 3,14 4,07 4,29 Administrados 31,2 0,05 0,04 0,27 9,00 4,50 1,58 3,65 Livres 70,4 0,38 0,31 0,30 4,20 3,15 5,09 4,47 Duráveis 9,79 0,07 0,05 0,20 3,05 -1,57 -0,08 0,90 Serviços 22,6 0,34 0,28 0,34 6,79 5,54 4,88 4,40 Não-Duráveis 26,8 0,42 0,28 0,27 3,09 2,38 7,66 6,00 Semi-duráveis 10,2 0,70 0,73 0,43 7,09 4,66 4,45 4,50Fonte:IBGEElaboração: API/Petros
Desagregando a inflação em bens e serviços, nota-se claramente que bens vêm
acelerando nos últimos meses. Esse avanço de bens é explicado em grande parte pela
evolução dos preços dos alimentos que sofrem pelo choque de oferta agrícola (dado pelo
avanço das commodities: milho, soja e trigo no mercado internacional).
16
Gráfico 5 - Inflação de Bens x Serviços do IPCA (% acumulado em 12 meses)
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
jul/00 jul/01 jul/02 jul/03 jul/04 jul/05 jul/06 jul/07
Serviços Bens
O núcleo da inflação medido pela API-Petros mostra inflação de 4,2% (70% núcleo
de serviços + 30% núcleo bens), valor muito próximo do acumulado pelo índice cheio que
sugere estabilidade do IPCA em 12 meses (vide Gráfico 6).
Gráfico 6 - Núcleo da Inflação (% em 12 meses)
IPCA - Bens e Serviços
0,002,004,006,008,00
10,0012,0014,0016,0018,0020,00
ago/99 ago/00 ago/01 ago/02 ago/03 ago/04 ago/05 ago/06 ago/07
IPCA Núcleo
17
Nesse cenário de inflação medida em 12 meses, próximo da meta, fica muito difícil o
Banco Central reduzir a taxa SELIC no primeiro semestre de 2008. O mais provável é que
reduções ocorram no final do ano com a inflação em 12 meses recuando abaixo de 4%.
Essa estimativa de taxa de juros é confirmada pelo aquecimento da atividade industrial.
Há um crescimento muito forte da indústria, mas que não é suficiente para aumentar a
capacidade instalada da economia devido ao também forte ritmo do consumo. Logo, o
espaço para cortes de juros fica mais apertado, dado os sinais do BC nos últimos anos.
A dificuldade em desapertar a política monetária mantém o Brasil com elevada taxa
real de juros. Apesar da redução em relação aos últimos 15 anos, o patamar de 7%aa
projetado para 2008, ainda é desproporcionalmente alto se comparado com os demais
países emergentes. Esse nível de juros real, considerado muito acima do equilíbrio pela
paridade de juros (taxa real Tips de 10 anos americana 1,99 + risco país 2,25% +
desvalorização esperada 0%= 4,25%), tende a estimular o influxo de dólares, que
corrobora o cenário esperado de outro ano de apreciação da taxa de câmbio doméstica.
Tabela 4 - Taxa de Juros Real x Risco País
juros reais Risco país
Brasil 7,0 230Mexico 3,9 180Chile 2,7 149Colombia 4,9 -Peru 2,9 198Polonia 1,7 88Russia -3,5 179Africa do Sul 5,4 163Turquia 10,7 256Indonésia 1,9 290Tailândia -0,1 -Fonte: API Petros
No geral, a perspectiva para a economia brasileira é positiva para 2008. O país deve
alcançar o grau de investimento durante o ano, fato que marca a convergência da
economia brasileira para o padrão internacional. A taxa real de juros deve convergir para
5% ao longo dos próximos anos, compatibilizando também o retorno exigido pelo
mercado para remuneração da dívida brasileira.
18
Tabela 5 - Principais Projeções para Economia Brasileira 2008
pessimista referência otimista
PIB 3,20 4,70 5,20Inflação (IPCA) 5,20 4,30 4,00Inflação (IGP-M) 8,00 4,80 3,90câmbio (fim do período) 2,15 1,60 1,58Taxa SELIC (fim do período) 11,25 10,25 9,75Saldo Comercial (em US$) 20 29 36Reservas (em US$) 220 240 290Fonte: API Petros
2008
Como resultado do cenário delineado, o Anexo 1 expõe as projeções
macroeconômicas de longo prazo que dão suporte aos processos decisórios de
investimentos da Petros.
3 Estratégias de Alocação de Recursos Com a perspectiva de manutenção de um cenário macroeconômico favorável para
os próximos anos, será mantida a estratégia de diversificação dos investimentos iniciada
em 2003, com o objetivo de realizar uma alocação dos recursos garantidores de cada um
dos planos administrados pela Petros visando obter uma rentabilidade sólida de longo
prazo, baseada em princípios de Investimentos Socialmente Responsáveis.
No transcorrer deste documento estabelecemos inúmeros benchmarks com o
objetivo de deixar claro qual a expectativa mínima de rentabilidade que estamos
esperando para cada tipo de ativo no longo prazo. Ressaltamos que o benckmark não
necessariamente é a meta de rentabilidade acima da qual pagamos performance no caso
de uma gestão terceirizada.
Além disso, também estabelecemos as diretrizes para aplicação de recursos que
contemplam tabelas com os limites mínimos, máximos e benchmarks. Reforçamos que os
horizontes dos limites máximos e mínimos das diretrizes são de 5 anos, compatíveis com
estratégias de longo prazo que maximizam a rentabilidade.
O item incluído pela SPC chamado “alocação alvo” também cumpre o papel de
norteador para os próximos 5 (cinco) anos, não sendo objetivo o seu cumprimento nos
próximos semestres. Esses referenciais são guias para os gestores da Petros, tanto da
parte dos executores (Diretoria, gerentes e empregados em geral) quanto dos Conselhos
19
Deliberativo e Fiscal, no sentido do acompanhamento e avaliação da evolução das
carteiras de investimentos com uma perspectiva de médio e longo. Não cabe, portanto,
neste acompanhamento o uso das palavras “enquadramento” ou “desenquadramentos”,
pois os limites fixados nas Políticas de Investimento abaixo estão devidamente
enquadrados nos parâmetros legais exigidos para as carteiras de investimento de uma
Entidade Fechada de Previdência Complementar, como a Petros.
3.1 Diretrizes Gerais para Alocação de Recursos
Em decorrência da manutenção das perspectivas macroeconômicas básicas, que
foram abordadas no item 2, este documento dá seqüência à estratégia de diversificação
dos investimentos, que foi delineada nas Políticas de Investimentos para anos anteriores.
Para todos os Planos estamos mantendo a estratégia de alocar recursos em títulos de
renda fixa privados (ou na forma de fundos) e em projetos ligados principalmente à infra-
estrutura, sempre levando em consideração a relação de risco x retorno de cada ativo.
O Plano Petros - Sistema Petrobras, em decorrência das suas características,
maturidade e percentuais atualmente alocados em renda variável, continuará aumentando
a exposição no segmento, de forma segura, de acordo com as oportunidades.
Devido ao perfil atuarial e à situação de equilíbrio dos Planos Petros - Privatizadas,
que requerem uma gestão com maior peso para a liquidez e baixa volatilidade da
rentabilidade esperada, estamos mantendo a estratégia de redução gradual da alocação
no segmento de renda variável A maior parte das ações das Carteiras de Giro destes
planos já estão sendo paulatinamente vendidas, aproveitando a forte liquidez do mercado.
Este processo deverá ser reduzido a partir de 2008 devido a posição menos liquida das
ações geridas pela área de participações da Petros. Após este processo, estaremos
utilizando a estratégia de manter a exposição em renda variável estável. Um aumento de
exposição no segmento tende a ocorrer apenas no caso de valorização dos ativos.
Em decorrência da baixa necessidade de liquidez do Plano Petros - 2, que está no
seu início, pretendemos manter a estratégia de alocar o maior volume possível de
recursos em investimentos considerados de baixa liquidez e com alto potencial de
rentabilidade, sempre dentro dos padrões de segurança e análise compatíveis com baixo
risco de crédito, com padrões de gestão compatíveis com investimentos socialmente
responsáveis. Deve-se notar que os limites estabelecidos para o Plano Petros - 2 são
20
bem elásticos por se tratar de um plano novo que teve seus primeiros aportes de recursos
nos últimos meses de 2007.
3.1.1 Renda Fixa
As Políticas de Investimentos para os planos do Sistema Petrobras e Privatizadas
propõem a continuidade da ampliação da parcela de investimentos lastreados em risco de
crédito privado, reduzindo a parcela dirigida a títulos públicos. Tais investimentos, caso
efetuados por intermédio de veículos bem estruturados e a necessária avaliação do risco
de crédito, tendem a apresentar remuneração esperada bem mais elevada que títulos
públicos, com eficientes relações risco/retorno. No caso dos Planos de Contribuição
Definida e Plano Petros - 2 também mantemos a recomendação de efetuarmos
investimentos nestes ativos com risco de crédito privado.
Entre outros veículos de investimento em renda fixa, todos os planos poderão
investir nos três principais Fundos de Investimento: multimercados moderados,
multimercados multicarteiras e de liquidez. Nos moderados, os gestores estão
comprometidos com uma rentabilidade alvo de 105% da taxa Selic (taxa de juros dos
Títulos Públicos de curto prazo), com taxa de performance acima de 102%. No caso dos
multicarteiras, a meta de rentabilidade do gestor é de 108% da taxa Selic e taxa de
performance paga acima de 104% do CDI, exigindo uma alta performance do
administrador, que poderá utilizar o mercado de renda variável para executar operações
de renda fixa com o objetivo de maximizar o retorno do fundo. Os fundos de liquidez têm
como objetivo fazer frente às obrigações de curto prazo da Petros, conseqüentemente,
sua meta de rentabilidade é de 100% da Selic.
O mecanismo de estímulo para otimização dos resultados financeiros dos gestores
continuará sendo o pagamento da taxa de performance de 15% dos rendimentos que
superarem o benchmark no caso dos fundos multimercado moderados e 20% dos
rendimentos que superarem o benchmark nos fundos multimercados multicarteiras. Tais
taxas de performance somente serão pagas se o benchmark superar a meta atuarial da
Petros mais 0,5% aa.(IPCA + 6,50%a.a.). Existe a possibilidade da Petros administrar
internamente, a partir de 2008, um fundo multimercado. Neste caso apenas não serão
permitidos investimentos em CDBs. Devido à perspectiva de rentabilidade de títulos de
21
crédito privado e a estratégia de aumento do volume aplicado neste tipo de investimento,
estamos formatando fundos ou carteiras de renda fixa voltados para crédito privado que
investem em títulos com até três anos de prazo de vencimento, nos mesmos moldes dos
fundos de investimentos multimercados já existentes. No caso dos fundos de liquidez, a
gestão é praticamente da Petros e têm propósito de administrar o “caixa” da fundação.
Entende-se que a terceirização se justifica em função de quatro fatores: i)
diversificação de risco de gestão; ii) obtenção de uma rentabilidade maior, dada a
expertise específica dos gestores terceirizados em produtos lançados há poucos anos no
mercado brasileiro iii) a parceria com gestores terceirizados favorece a constante
introdução de novas técnicas e informações de mercado, estimulando o aprimoramento
contínuo das expertises dos gestores internos da Petros, constantemente testados frente
aos melhores profissionais do mercado brasileiro iv) pelo fato da Petros operar com
volume significativos para o mercado brasileiro, as taxas de administração pagas aos
gestores terceirizados tendem a ser as menores do mercado. No Anexo 4, é apresentada
a política de terceirização de gestão da carteira de renda fixa.
Devido às novas condições de mercado, com redução do risco sistêmico da
economia brasileira, e a existência de antigas posições na carteira, este documento
estabelece limites para investimentos em renda fixa considerados como médio /alto risco
de crédito, sempre aprovados pela Diretoria da Petros. Esses limites têm como objetivo
propiciar aos gestores da Petros aproveitarem as oportunidades de bons investimentos
diante do quadro macroeconômico interno cada vez mais equilibrado, que pode gerar
investimentos abaixo do grau de investimento com eficientes relações risco/retorno.
3.1.2 Renda Variável
Em decorrência do cenário mais provável para os próximos 5 (cinco) anos e graças
aos bons resultados obtidos nos anos anteriores pelos gestores da Petros, estamos
propondo manter a possibilidade de alocação de um percentual dos investimentos no
segmento de Renda Variável para os Planos de Contribuição Definida e Plano Petros - 2.
Os Planos Petros Sistema Petrobras e Petros Privatizadas já têm um percentual de
seus investimentos alocados no segmento e terão como estratégia as diretrizes descritas
abaixo:
22
- Em decorrência do cenário de continuidade de ambiente favorável ao crescimento
econômico com a perspectiva de redução da taxa real de juros no médio prazo, este
documento mantém a estratégia para a Carteira de Giro elaborada, inicialmente, nas
Políticas de Investimentos 2005 /2009, com a separação entre Carteira de Seleção e de
Dividendos, e também mantêm as Carteiras de Responsabilidade Social e de Novo
Mercado. De fato, esta subdivisão da Carteira Seleção em três segmentos é um passo
intermediário no sentido da Petros cumprir a meta de manter em carteira apenas
empresas comprometidas com Responsabilidade Social após o final de 2008.
- Na Carteira Seleção as ações selecionadas serão aquelas consideradas pelos
analistas da Petros como as melhores opções da BOVESPA com perspectiva de 12
meses à frente, que não precisam necessariamente estarem próximas à composição do
IBX-50. Assim, há uma gestão ativa frente ao benchmark. Não obstante, os gestores da
Carteira Seleção serão avaliados por sua capacidade de superar o IBX-50, que é um
índice de rentabilidade média das 50 ações mais capitalizadas da BOVESPA, além do
compromisso de superarem a meta atuarial. No caso da Carteira Dividendos, o foco
permanece sendo empresas que possuam políticas de distribuição de dividendos
consistentes no médio prazo, conseqüentemente com menor exposição ao risco de
mercado. Em conseqüência da característica desta carteira, optamos por utilizar o IMA-B
como benchmark, acrescido da taxa de risco de 0,75%a.a., que reflete com maior
precisão a perspectiva de dividendos necessária para atrair investidores no tipo de
empresa alvo da Carteira de Dividendos.
- Para a Carteira de Responsabilidade Social serão selecionadas empresas que,
além de oferecerem boas perspectivas de retorno, estão bem classificadas dentro da
avaliação elaborada pela Gerência de Operações de Mercado no que diz respeito aos
quesitos de Responsabilidade Social. Para a Carteira de Novo Mercado serão
selecionadas empresas que sejam classificadas dentro do Novo Mercado do Bovespa.
Ambas carteiras levam em consideração que empresas bem conceituadas nestes dois
quesitos apresentam maior sustentabilidade da rentabilidade no longo prazo. Dentro
dessa estratégia, procuraremos parcerias com fundos de pensão e gestores que possuam
expertise voltadas para essas áreas, com o objetivo de potencializar a rentabilidade da
Petros nos próximos anos.
23
- Para a Carteira Permanente, continuaremos com a política de ampliação da
liquidez dos papéis das empresas nas quais a Petros tem participação e de defesa, por
parte de nossos conselheiros e membros dos comitês de investimentos, dos princípios de
Investimento Socialmente Responsável, com destaque para as boas práticas de
governança corporativa. Dentro dessa estratégia, será possível ampliar essa carteira,
mitigando os riscos dos investimentos da Petros no longo prazo.
- Continuaremos buscando oportunidades de investimento que proporcionem uma
rentabilidade mais alta que a oferecida pelos títulos públicos, reforçando a necessidade
de ampliação da participação em veículos de investimento onde a gestão é compartilhada
com outras instituições que têm os mesmos interesses no longo prazo. Neste contexto, a
Petros dará continuidade a aplicação de recursos em Fundos de Participações (FIP -
Private Equity) e Fundos Mútuos de Investimentos em Empresas Emergentes (FMIEEs -
Venture Capital).
- 2008 poderá ser marcado por boas oportunidades para investimento em parcerias
público-privada (PPPs), que é um tipo de concessão de serviços públicos através de
Sociedades de Propósito Específico com garantias do setor público para determinadas
variáveis vitais para o empreendimento com o objetivo de gerar atratividade para os
investidores privados. Desde que tenham marcos regulatórios seguros, nossa proposta
consiste na possibilidade de investir em projetos de infra-estrutura através de estruturas
de Fundos de Participações (FIPs - Private Equity) e Empresas de Financiamento de
Projetos (ações ou títulos emitidos por Sociedades de Propósito Específico). As
características dos investimentos em infra-estrutura são apropriadas ao perfil de
compromissos de longo prazo dos fundos de pensão pelas seguintes características
básicas: baixo risco de mudança tecnológica; alta previsibilidade das receitas futuras;
baixo risco de mercado; e, taxas de retorno atrativas vis-à-vis o risco, além do potencial
de gerar o bem estar para os participantes e assistidos da Petros de usufruírem seus
benefícios futuros em uma sociedade econômica e socialmente mais desenvolvida e
ambientalmente sustentável.
A nova possibilidade criada pela Resolução CMN 3456/07 é o investimento em
Fundos de Multimercados (hedge funds) em que o gestor do fundo poderá realizar
operações day-trade, utilizar derivativos que gerem exposição superior a uma vez o seu
patrimônio, operações a descoberto com derivativos, aplicar recursos no exterior e alugar,
24
sem restrições, ativos de sua carteira, diferentemente dos fundos multimercado
“tradicionais” que a Petros investe e que são enquadrados no seguimento de renda fixa.
Devido ao bom potencial de rentabilidade e por representar uma nova opção de
diversificação das carteiras de investimentos dos planos previdenciários sob
responsabilidade da Petros – que tende a mitigar os riscos pela redução da correlação
entre os ativos - , sugerimos que todas as Políticas de Investimentos incluam limites para
esse tipo de investimento. Apesar de ser permitido apenas em julho de 2007 pelo CMN,
as estratégias desenvolvidas por esse tipo de fundo são comuns aos investidores que não
são Entidades Fechadas de Previdência Complementar há vários anos. Seguindo os
mesmos princípios dos demais gestores terceirizados, a aplicação ocorrerá em fundos a
partir de um processo que avalie a eficiência dos gestores, especialmente através do
histórico de resultados, e diversificação do risco de gestão.
3.1.3 Imóveis
No que tange ao segmento de imóveis, estamos dando prosseguimento ao que fora
aprovado no Plano de Enquadramento da Petros, para os Planos Petros Sistema
Petrobras e Privatizadas e nas Políticas de Investimentos de anos anteriores. Este
documento mantém como diretriz a continuidade do processo de reavaliação de toda a
carteira de empreendimentos imobiliários do Plano Petros Sistema Petrobras e
Privatizadas. Dessa forma, através da metodologia que é usada pela SPC, a carteira de
imóveis do Sistema Petrobras e Privatizadas tende a reduzir nos próximos anos dado o
crescimento relativo das demais.
Além disso, é proposto para todas as políticas de investimento que os investimentos
em imóveis sejam prioritariamente através de instrumentos do mercado de capitais, como
é o caso dos investimentos feitos diretamente ou indiretamente (através de fundos) em
Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), Cédulas de Crédito Imobiliário (CCIs),
cotas de Fundos Imobiliários ou ações, dado a abertura de capital de várias empresas
especializadas no setor ao longo dos últimos anos. No caso dos Certificados ou das
Cédulas, oferecem como garantia um imóvel, o aluguel, ou a prestação de um
financiamento imobiliário (que pode já estar pronto – performado - ou em fase de
construção – não performado), mas a rentabilidade recebida pela Petros tem
25
características de renda fixa, sendo independente dos resultados correntes do
empreendimento. Para efeito de classificação da SPC, os CRIs e os CCIs são
classificados como renda fixa e as ações como renda variável, podendo aparentar
redução dos investimentos no setor imobiliário, embora não seja o caso.
3.1.4 Empréstimos
Dadas às complexidades do empréstimo imobiliário, estabelecemos como diretriz
que os planos administrados pela Petros não invistam neste segmento. Entretanto, a
Petros estabeleceu parcerias com vários bancos para que reduzissem ao máximo os
custos de aquisição da casa própria para os seus participantes e assistidos e não
colocasse em risco a segurança do patrimônio da Fundação no longo prazo. Devido a
significativa melhora macroeconômica do país, há convênios, em especial com a Caixa
Econômica Federal, onde os participantes e assistidos da Petros podem conseguir
empréstimo a um custo abaixo da meta atuarial, que é a menor taxa (mais custos
administativos) permitida pela legislação a ser cobrada por uma Entidade Fechada de
Previdência Complementar.
No caso dos empréstimos comuns, continuaremos a política de oferecer a menor
taxa possível permitida pela legislação (meta atuarial mais custos administrativos), que
favorece ao tomador do empréstimo sem colocar em risco a rentabilidade necessária para
o cumprimento das obrigações com os beneficiários da Petros, para os Planos Petros
Sistema Petrobras e Privatizadas. Para os demais planos, abriremos esta possibilidade na
medida em que seus respectivos planos tenham um patrimônio compatível com esta
modalidade de investimentos.
Para todos os Planos estabeleceremos percentuais de alocação entre zero e 15%
(máximo permitido pela Res. CMN 3456/07) para este segmento, pois a decisão depende
da capacidade e da necessidade dos participantes tomarem empréstimos, não se
configurando uma meta para os gestores de investimento da Petros. Assim, cabe a estes
se preocuparem apenas com o limite máximo, após a decisão das regras de empréstimo
dadas pelo Conselho Deliberativo ou pelos Comitês gestores dos planos. Dada as
garantias de baixa inadimplência, a relação risco/retorno tende a ser favorável para os
resultados das carteiras de todos os tipos de planos sob responsabilidade da Petros.
26
Tabelas de Alocação das Políticas de Investimentos
A seguir apresentamos a revisão das tabelas com as diretrizes das Políticas de
Investimentos dos Planos administrados pela Petros com os limites mínimos, máximos e
benchmarks. Reforçamos que os horizontes dos limites máximos e mínimos das diretrizes
são de 5 anos, compatíveis com estratégias de longo prazo que maximizam a
rentabilidade e as obrigações dos respectivos Planos administrados pela Petros.
A adoção de um bechmark mais adequado, como um índice atrelado à evolução de
uma carteira composta por títulos indexados ao IPCA, cumpre, com maior eficiência, o
papel de avaliar a evolução da rentabilidade de ativos de longo prazo, em especial no
caso de um fundo de pensão. Com este intuito, a Petros vem utilizando o IMA-B para
várias carteiras de longo prazo. Entretanto, deve ficar claro que estas carteiras devem ser
avaliadas no longo prazo, pois no curto prazo poderá vir a refletir sazonalidades normais
de mercado ou metodologias de precificação distintas, que descolam momentaneamente
as taxas de rentabilidade do ativo e seu benchmark. Isto pode ser verificado no Anexo 2,
que compara a carteira de imóveis, que tem a característica peculiar de serem
reavaliados obrigatoriamente com uma periodicidade de até 3 (três) anos, com o IMA-B.
O item chamado “alocação alvo” também cumpre o papel de uma diretriz para os
próximos 5 anos, não sendo objetivo seu cumprimento nos próximos semestres. Esses
referenciais são guias para os gestores da Petros, tanto da parte dos executores
(Diretoria, gerentes e empregados em geral) quanto dos Conselhos Deliberativo e Fiscal,
no sentido do acompanhamento e avaliação da evolução das carteiras de investimentos
com uma perspectiva de médio e longo prazo. Não cabe, portanto, neste
acompanhamento o uso da palavra “enquadramento”, pois todos os limites fixados nas
Políticas de Investimentos abaixo estão devidamente enquadrados nos parâmetros legais
exigidos para a carteira de investimento de uma Entidade Fechada de Previdência
Complementar, como a Petros.
Em decorrência do processo de retirada do patrocínio do Plano Petros – Braskem,
que se iniciou em 30 de junho de 2005 e aguardando a aprovação da Secretaria de
Previdência Complementar, propomos que a qualquer momento a alocação dos
investimentos do Plano possa ser de 100% em ativos de renda fixa considerados de baixo
risco de crédito.
27
3.2 Política de Investimentos Plano Petros - Sistema Petrobras 3.2.1 Alocação Global - Sistema Petrobras Segmento Percentual
alocado Out/07
Percentual 2008 / 2012:
Mínimo
Percentual 2008 / 2012
Máximo Renda Fixa 61,31 % 55,00% 73,00% Renda Variável 33,15 % 20,00% 40,00%
Imóveis 2,51 % 0,00% 4,00%
Empréstimos a Participantes 3,03 % 0,00% 15,00%
3.2.2 Alocação no Segmento de Renda Fixa – Sistema Petrobras
1 Índice composto por todas as NTN-Bs disponíveis no mercado com prazo de até 5 anos 2 O Benchmark é uma média ponderada de 102% da Selic (fundos multimercados moderados), 104% da Selic (fundos multimercado multicarteiras) e 100% da Selic (demais fundos e carteiras de renda fixa). 3 Índice composto por todas as NTN-Bs disponíveis no mercado.
Segmento de Renda Fixa Benchmark Percentual
Alocado Out/07
Percentual 2008/2012
Mínimo
Percentual 2008/2012Máximo
AlocaçãoAlvo
Renda Fixa 61,31% 55,00% 73,00% Renda Fixa Baixo Risco de Crédito 61,12% 55,00% 73,00% 56,50% Títulos Públicos (levados a vencimento) Meta Atuarial 38,76% 25,00% 45,00% Títulos Públicos (levados a mercado) IMA – B 51 2,50% 0,00% 20,00% Fundos de Investimento (Renda Fixa) Selic2 16,46% 12,00% 22,00% FIDC's 105% do CDI 1,14% 0,40% 4,00% Debêntures e CCB's IMA-B3 + 0,75% a.a. 1,62% 0,65% 6,00% CRI's, CCI's e LH's IMA-B + 0,75% a.a. 0,65% 0,00% 4,00% CPR, LCA, CRA e CDCA 105% do CDI 0,00% 0,00% 3,00% Renda Fixa Médio/Alto Risco de Crédito IMA-B + 0,75% a.a. 0,18% 0,00% 2,00% 0,50%
28
3.2.3 Alocação no Segmento de Renda Variável – Sistema Petrobras Segmento de Renda Variável Benchmark Percentual
alocado Out/07
Percentual 2008 / 2012:
Mínimo
Percentual 2008 / 2012:
Máximo Renda variável 33,15% 20,00% 40,00% Carteira de Giro 21,10% 5,00% 23,00% Seleção IBX-50 12,97% 4,00% 15,00% Dividendos IMA-B+ 0,75%aa 2,62% 1,00% 8,00% Responsabilidade Social ISE 4,87% 0,00% 15,00% Novo Mercado IGC 0,63% 0,00% 5,50% Carteira de Participações 9,48% 6,00% 28,00% Ações (FIP’s, FIA’s e Diretas) IBX-50 8,80% 3,50% 18,00% Fundos de Participações/Private Equity
IMA-B+ 0,75%aa* 0,66% 0,00% 10,00%
Fundos de Empresas Emergentes / Venture Capital
IMA-B+ 4,0%aa* 0,03% 0,00% 1,00%
Fundos de Ações de Mercado IBX-50 1,82% 1,00% 4,00% Empresas de Financiamentos de Projetos
IMA-B+ 0,75%aa 0,32% 0,00% 3,00%
Renda Variável – outros ativos IMA-B+ 2,0%aa 0,43% 0,00% 3,00% * Benchmark refere-se ao período de desinvestimento. O período de investimento não possui benchmark
A tabela acima registra os limites de acordo com as diretrizes gerenciais da Política
de Investimentos e a tabela abaixo os registra de acordo com as determinações da
Resolução CMN 3.456/07 e da Resolução CGPC nº22/06. A tabela acima mostra com
maior clareza a alocação dos investimentos por tipo de risco, oferecendo melhor
oportunidade de governança dos investimentos para os gestores da Petros. Já a tabela
abaixo tem como objetivo deixar transparente a alocação de recursos em certos tipos de
investimentos, de acordo com parâmetros estabelecidos no sistema SICADI, da SPC.
Alocação no Segmento de Renda Variável - Sistema Petrobras (Modelo SPC) Segmento de Renda Variável Percentual
alocado Out/07
Percentual 2008 / 2012:
Mínimo
Percentual 2008 / 2012:
Máximo
Alocação Alvo
Empresas com IGC/Bovespa Empresas não Abrangidas pelo IGC/Bovespa
16,49% 14,24%
0,00% 0,00%
25,00% 20,00%
16,00% 15,00%
Sociedade de Propósito Específico Parcerias Público-Privadas
0,32% 0,00%
0,00% 0,00%
5,00% 4,00%
5,00% 4,00%
29
3.2.4 Alocação no Segmento de Imóveis – Sistema Petrobras
Segmento Percentual alocado Out/07
Percentual 2008 / 2012:
Mínimo
Percentual 2008 / 2012:
Máximo
Alocação Alvo
Carteira Total 2,51% 0,00% 4,00% 1,00% Benchmark: IMA-B
3.2.5 Alocação no Segmento de Empréstimos a Participantes – Sistema Petrobras
Segmento Percentual alocado Out/07
Percentual 2008 / 2012:
mínimo
Percentual 2008 / 2012:
Máximo
Alocação Alvo
Empréstimos a Participantes 3,03% 0,00% 15,00% 6,00% Benchmark: Meta Atuarial.
3.3 Políticas de Investimentos Planos Petros - Privatizadas 3.3.1 Alocação Global – Privatizadas Segmento Percentual
alocado Out/07
Percentual 2007 / 2012: Mínimo
Percentual 2008 / 2012:
Máximo Renda Fixa 54,34% 30,00% 100,00% Renda Variável 32,34% 0,00% 50,00% Imóveis 6,04% 0,00% 8,00% Empréstimos a Participantes 7,28% 0,00% 15,00%
30
3.3.2 Alocação no Segmento de Renda Fixa – Privatizadas
Segmento de Renda Fixa Benchmark Percentual
Alocado Out/07
Percentual 2008/2012
Mínimo
Percentual 2008/2012Máximo
AlocaçãoAlvo
Renda Fixa 54,34% 30,00% 100,00% Renda Fixa Baixo Risco de Crédito 53,90% 30,00% 100,00% 86,50% Títulos Públicos (levados a vencimento) Meta Atuarial 18,28% 10,00% 70,00% Títulos Públicos (levados a mercado) IMA – B 54 5,99% 3,00% 30,00% Fundos de Investimento (Renda Fixa) Selic5 21,46% 18,00% 35,00% FIDC's 105% do CDI 2,73% 1,40% 6,00% Debêntures e CCB's IMA-B6 + 0,75% a.a. 3,89% 1,40% 6,00% CRI's, CCI's e LH's IMA-B + 0,75% a.a. 1,55% 0,53% 4,00% CPR, LCA, CRA e CDCA 105% do CDI 0,00% 0,00% 3,00% Renda Fixa Médio/Alto Risco de Crédito IMA-B + 0,75% a.a. 0,44% 0,00% 2,00% 0,50%
3.3.3 Alocação no Segmento de Renda Variável – Privatizadas Segmento de Renda Variável Benchmark Percentual
alocado Out/07
Percentual 2008 / 2012:
Mínimo
Percentual 2008 / 2012:
Máximo Renda variável 32,34% 0,00% 50,00% Carteira de Giro 3,39% 0,00% 25,00% Seleção IBX-50 2,40% 0,00% 20,00% Dividendos IMA-B+ 0,75%aa 0,99% 0,00% 7,50% Responsabilidade Social ISE 0,00% 0,00% 0,00% Novo Mercado IGC 0,00% 0,00% 0,00% Carteira de Participações 22,77% 0,00% 40,00% Ações (FIP’s, FIA’s e Diretas) IBX-50 21,13% 0,00% 35,00% Fundos de Participações/Private Equity
IMA-B+ 0,75%aa* 1,59% 0,00% 5,00%
Fundos de Empresas Emergentes / Venture Capital
IMA-B+ 4,0%aa* 0,05% 0,00% 1,00%
Fundos de Ações de Mercado IBX-50 4,38% 0,00% 6,00% Empresas de Financiamento de Projetos
IMA-B+ 0,75%aa 0,77% 0,00% 1,25%
Renda Variável – outros ativos IMA-B+ 2,0%aa 1,02% 0,00% 3,00% * Benchmark refere-se ao período de desinvestimento. O período de investimento não possui benchmark
4 Índice composto por todas as NTN-Bs disponíveis no mercado com prazo de até 5 anos 5 O Benchmark é uma média ponderada de 102% da Selic (fundos multimercados moderados), 104% da Selic (fundos multimercado multicarteiras) e 100% da Selic (demais fundos e carteiras de renda fixa). 6 Índice composto por todas as NTN-Bs disponíveis no mercado.
31
A tabela acima registra os limites de acordo com as diretrizes gerenciais da Política
de Investimento e a tabela abaixo os registra de acordo com as determinações da
Resolução CMN 3.456/07 e da Resolução CGPC nº22/06. A tabela acima mostra, com
maior clareza a alocação dos investimentos por tipo de risco, oferecendo melhor
oportunidade de governança dos investimentos para os gestores da Petros. Já a tabela
abaixo tem como objetivo deixar transparente a alocação de recursos em certos tipos de
investimentos , de acordo com parâmetros estabelecidos no sistema SICADI, da SPC.
Alocação no Segmento de Renda Variável - Privatizadas (Modelo SPC) Segmento de Renda Variável Percentual
alocado Out/07
Percentual 2008 / 2012:
Mínimo
Percentual 2008 / 2012:
Máximo
Alocação Alvo
Empresas com IGC/Bovespa Empresas não Abrangidas pelo
IGC/Bovespa
11,26% 15,34%
0,00% 0,00%
30,00% 30,00%
2,00% 2,00%
Sociedade de Propósito Específico Parcerias Público-Privadas
0,77% 0,00%
0,00% 0,00%
4,00% 4,00%
0,00% 0,00%
3.3.4 Alocação no Segmento de Imóveis – Privatizadas
Segmento Percentual alocado Out/07
Percentual 2008 / 2012:
Mínimo
Percentual 2008 / 2012:
Máximo
Alocação Alvo
Carteira Total 6,04% 0,00% 8,00% 1,00% Benchmark: IMA-B.
3.3.5 Alocação no Segmento de Empréstimos a Participantes – Privatizadas
Segmento Percentual alocado Out/07
Percentual 2007 / 2011:
Mínimo
Percentual 2007 / 2011:
Máximo
Alocação Alvo
Empréstimo a Participantes 7,28% 0,00% 15,00% 8,00% Benchmark: Meta Atuarial.
32
3.4 Políticas de Investimentos Planos de Contribuição Definida 3.4.1 Alocação Global – Contribuição Definida Segmento Percentual
alocado Out/07 (*)
Percentual 2008 / 2012:
Mínimo
Percentual 2008 / 2012:
Máximo Renda Fixa 96,53% 45,00% 100,00% Renda Variável 0,00% 0,00% 50,00% Imóveis 0,00% 0,00% 1,00% Empréstimos a Participantes 3,47% 0,00% 15,00%
(*) Utilizamos parâmetros de Percentual Alocado com base no Plano Transpetro, por ser o único que tem alocação em Empréstimos a Participantes. Os demais planos têm 100% dos recursos alocados em Renda Fixa. 3.4.2 Alocação no Segmento de Renda Fixa – Contribuição Definida
Segmento de Renda Fixa Benchmark Percentual
Alocado Out/07
Percentual 2008/2012
Mínimo
Percentual 2008/2012Máximo
AlocaçãoAlvo
Renda Fixa 96,53% 45,00% 100,00% Renda Fixa Baixo Risco de Crédito 96,53% 45,00% 100,00% 59,00% Títulos Públicos (levados a vencimento) Meta Atuarial 0,00% 0,00% 15,00% Títulos Públicos (levados a mercado) IMA – B 57 0,00% 0,00% 100,00% Fundos de Investimento (Renda Fixa) Selic8 96,53% 45,00% 100,00% FIDC's 105% do CDI 0,00% 0,00% 6,00% Debêntures e CCB's IMA-B9 + 0,75% a.a. 0,00% 0,00% 6,00% CRI's, CCI's e LH's IMA-B + 0,75% a.a. 0,00% 0,00% 4,00% CPR, LCA, CRA e CDCA 105% do CDI 0,00% 0,00% 3,00% Renda Fixa Médio/Alto Risco de Crédito IMA-B + 0,75% a.a. 0,00% 0,00% 2,00% 0,50%
7 Índice composto por todas as NTN-Bs disponíveis no mercado com prazo de até 5 anos 8 O Benchmark é uma média ponderada de 102% da Selic (fundos multimercados moderados), 104% da Selic (fundos multimercado multicarteiras) e 100% da Selic (demais fundos e carteiras de renda fixa). 9 Índice composto por todas as NTN-Bs disponíveis no mercado.
33
3.4.3 Alocação no Segmento de Renda Variável – Contribuição Definida Segmento de Renda Variável Benchmark Percentual
alocado Out/07
Percentual 2008 / 2012:
Mínimo
Percentual 2008 / 2012:
Máximo Renda variável 0,00% 0,00% 50,00% Carteira de Giro 0,00% 0,00% 30,00% Seleção IBX-50 0,00% 0,00% 20,00% Dividendos IMA-B+ 0,75%aa 0,00% 0,00% 10,00% Responsabilidade Social ISE 0,00% 0,00% 0,00% Novo Mercado IGC 0,00% 0,00% 0,00% Carteira de Participações 0,00% 0,00% 10,00% Ações (FIP’s, FIA’s e Diretas) IBX-50 0,00% 0,00% 7,50% Fundos de Participações/Private Equity
IMA-B+ 0,75%aa* 0,00% 0,00% 5,00%
Fundos de Empresas Emergentes / Venture Capital
IMA-B+ 4,0%aa* 0,00% 0,00% 0,50%
Fundos de Ações de Mercado IBX-50 0,00% 0,00% 10,00% Empresas de Financiamento de Projetos
IMA-B+ 0,75%aa 0,00% 0,00% 5,00%
Renda Variável – outros ativos IMA-B+ 2,0%aa 0,00% 0,00% 3,00%
Alocação no Segmento de Renda Variável - Contribuição Definida (Modelo SPC) Segmento de Renda Variável Percentual
2008 / 2012:Mínimo
Percentual 2008 / 2012:
Máximo
Alocação Alvo
Empresas com IGC/Bovespa Empresas não Abrangidas pelo IGC/Bovespa
0,00% 0,00%
40,00% 40,00%
20,00% 10,00%
Sociedade de Propósito Específico Parcerias Público-Privadas
0,00% 0,00%
5,00% 5,00%
4,50% 3,50%
34
3.4.4 Alocação no Segmento de Imóveis – Contribuição Definida
Segmento Percentual alocado Out/07
Percentual 2008 / 2012:
Mínimo
Percentual 2008 / 2012:
Máximo
Alocação Alvo
Carteira Total 0,00% 0,00% 1,00% 1,00% Benchmark: IMA-B.
3.4.5 Alocação no Segmento de Empréstimos a Participantes – Contribuição Definida Segmento Percentual
alocado Out/07
Percentual 2008 / 2012:
Mínimo
Percentual 2008 / 2012:
Máximo
Alocação Alvo
Empréstimos a Participantes 3,47% (*) 0,00% 15,00% 5,00% Benchmark: IPCA+7%a.a.
(*) Utilizamos parâmetros de Percentual Alocado no Plano Transpetro por ser o único que tem
alocação em empréstimos a participantes. Os demais planos têm 100% dos recursos alocados em
Renda Fixa.
3.5 Política de Investimentos Planos Petros - 2 3.5.1 Alocação Global – Plano Petros - 2 Segmento Percentual
alocado Out/07
Percentual 2008 / 2012:
Mínimo
Percentual 2008 / 2012:
Máximo Renda Fixa 100,00% 45,00% 100,00% Renda Variável 0,00% 0,00% 50,00% Imóveis 0,00% 0,00% 1,00% Empréstimos a Participantes 0,00% 0,00% 15,00%
35
3.5.2 Alocação no Segmento de Renda Fixa – Plano Petros – 2
Segmento de Renda Fixa Benchmark Percentual
Alocado Out/07
Percentual 2008/2012
Mínimo
Percentual 2008/2012Máximo
AlocaçãoAlvo
Renda Fixa 100,00% 45,00% 100,00% Renda Fixa Baixo Risco de Crédito 100,00% 45,00% 100,00% 59,00% Títulos Públicos (levados a vencimento) Meta Atuarial 0,00% 0,00% 15,00% Títulos Públicos (levados a mercado) IMA – B 510 0,00% 0,00% 100,00% Fundos de Investimento (Renda Fixa) Selic11 100,00% 45,00% 100,00% FIDC's 105% do CDI 0,00% 0,00% 6,00% Debêntures e CCB's IMA-B12 + 0,75% a.a. 0,00% 0,00% 6,00% CRI's, CCI's e LH's IMA-B + 0,75% a.a. 0,00% 0,00% 4,00% CPR, LCA, CRA e CDCA 105% do CDI 0,00% 0,00% 3,00% Renda Fixa Médio/Alto Risco de Crédito IMA-B + 0,75% a.a. 0,00% 0,00% 2,00% 0,50%
3.5.3 Alocação no Segmento de Renda Variável – Plano Petros - 2 Segmento de Renda Variável Benchmark Percentual
alocado Out/07
Percentual 2008 / 2012:
Mínimo
Percentual 2008 / 2012:
Máximo Renda variável 0,00% 0,00% 50,00% Carteira de Giro 0,00% 0,00% 30,00% Seleção IBX-50 0,00% 0,00% 20,00% Dividendos IMA-B+ 0,75%aa 0,00% 0,00% 10,00% Responsabilidade Social ISE 0,00% 0,00% 0,00% Novo Mercado IGC 0,00% 0,00% 0,00% Carteira de Participações 0,00% 0,00% 10,00% Ações (FIP’s, FIA’s e Diretas) IBX-50 0,00% 0,00% 7,50% Fundos de Participações/Private Equity
IMA-B+ 0,75%aa* 0,00% 0,00% 5,00%
Fundos de Empresas Emergentes / Venture Capital
IMA-B+ 4,0%aa* 0,00% 0,00% 0,50%
Fundos de Ações de Mercado IBX-50 0,00% 0,00% 10,00% Empresas de Financiamento de Projetos
IMA-B+ 0,75%aa 0,00% 0,00% 5,00%
Renda Variável – outros ativos IMA-B+ 2,0%aa 0,00% 0,00% 3,00% * Benchmark refere-se ao período de desinvestimento. O período de investimento não possui benchmark
10 Índice composto por todas as NTN-Bs disponíveis no mercado com prazo de até 5 anos 11 O Benchmark é uma média ponderada de 102% da Selic (fundos multimercados moderados), 104% da Selic (fundos multimercado multicarteiras) e 100% da Selic (demais fundos e carteiras de renda fixa). 12 Índice composto por todas as NTN-Bs disponíveis no mercado.
36
A tabela acima registra os limites de acordo com as diretrizes gerenciais da
Política de Investimento e a tabela abaixo os registra de acordo com as determinações da
Resolução CMN 3.456/07 e da Resolução CGPC nº22/06. A tabela acima mostra, com
maior clareza a alocação dos investimentos por tipo de risco, oferecendo melhor
oportunidade de governança dos investimentos para os gestores da Petros. Já a tabela
abaixo tem como objetivo deixar transparente a alocação de recursos em certos tipos de
investimentos, de acordo com parâmetros estabelecidos no sistema SICADI, da SPC. Alocação no Segmento de Renda Variável - Plano Petros – 2 (Modelo da SPC) Segmento de Renda Variável Percentual
2008 / 2012:Mínimo
Percentual 2008 / 2012:
Máximo
Alocação Alvo
Empresas com IGC/Bovespa Empresas não Abrangidas pelo IGC/Bovespa
0,00% 0,00%
40,00% 40,00%
20,00% 10,00%
Sociedade de Propósito Específico Parcerias Público-Privadas
0,00% 0,00%
5,00% 5,00%
4,50% 3,50%
3.5.4 Alocação no Segmento de Imóveis – Plano Petros - 2 Segmento Percentual
alocado Out/07
Percentual 2008 / 2012:
Mínimo
Percentual 2008 / 2012:
Máximo
Alocação Alvo
Carteira Total 0,00% 0,00% 1,00% 1,00% Benchmark: IMA-B.
3.5.5 Alocação no Segmento de Empréstimos a Participantes – Plano Petros - 2 Segmento Percentual
alocado Out/07
Percentual 2008 / 2012:
Mínimo
Percentual 2008 / 2012:
Máximo
Alocação Alvo
Empréstimo a Participantes 0,00% 0,00% 15,00% 5,00% Benchmark: IPCA+7%a.a.
3.6 Operações com Derivativos
São permitidas operações com derivativos com o objetivo de otimizar a rentabilidade
e diminuir o risco de mercado e de crédito a que estão expostas as carteiras de renda fixa
37
e renda variável na BOVESPA, na bolsa de mercadorias e de futuros e mercado de
balcão organizado, desde que na modalidade “com garantia”. Os limites utilizados para o
uso de derivativos devem respeitar os limites estabelecidos pela Resolução CMN
3.456/07 e demais instruções complementares a ela, conforme tabela abaixo.
Limite Máximo
Limites Máximos para Proteção 100,00%
Limites Máximos para Exposição 100,00% (*)
(*) Com garantia de Títulos do Tesouro Nacional
4 Outros Limites para Diversificação dos Investimentos
Além dos limites acima descritos, a Petros estabeleceu que todos os planos por ela
administrados devem também utilizar os limites máximos de diversificação dos
investimentos, sempre respeitando os limites legais estabelecidos pela Resolução CMN
3.456/07 e demais instruções e regulamentações complementares a ela e as tabelas
abaixo relacionadas.
Limite Máximo
Pessoa Jurídica ou conglomerado 10,00%
Patrocinadoras e ligadas 10,00%
Ativos de Renda Fixa (*)
Baixo Risco Médio Risco Alto Risco
Pessoa Jurídica Não Financeira 20,00% 20,00% 20,00%
Instituição Financeira 25,00% 15,00% 15,00%
FIDC (**) 20,00% 10,00% 10,00%
(*) Os limites estabelecidos para Médio Risco e Alto Risco são não cumulativos
(**) Além dos limites acima relacionados, a Petros se limitará a investir até 25% do Patrimônio
Liquido de um FIDC
38
Companhias Abertas
Limites Máximos
Por Capital Votante 20,00%
Por Capital Total 20,00%
Dos Recursos Garantidores (*) 5,00%
Este limite pode ser majorado para 10% no caso de ações representativas de percentual igual ou
superior a 2% de um dos seguintes índices: Ibovespa, IBX-100, IBX-50, FGV-100, IGC ou ISE.
Sociedades de Propósito Específico
Limites Máximos
Por Projeto 25,00%
Por Projeto + Inversões das Patrocinadoras 40,00%
Os limites estabelecidos para Companhias Abertas e Sociedades de Propósito
Específico podem ser alterados de acordo com modificações na legislação. Estes limites
obedecem preceitos de liquidez e segurança de acordo com as características de cada
empresa.
Imóveis
Limites Máximos
Por Imóvel 100,00%
Por PL do Fundo 25,00%
Limites Mínimos para Participação em Assembléia de Acionistas13
Limites
Capital Votante -------
Capital Total 0,01%
Recursos Garantidores ------
13 A Petros participará em assembléia de acionistas de acordo com seus interesses.
39
5 Critérios de Contratação de Gestores de Recursos Metodologia para estabelecer limites de gestão para fundos de renda fixa
5.1 Pré-seleção de Gestores ( etapa 1 ) As empresas gestoras a serem consideradas para a concessão de limites deverão
possuir um volume mínimo de recursos administrados para entrarem em qualquer
processo de análise, definido pelo CORIF ( Comitê de Risco Financeiro ).
5.2 Limite preliminar de volume para gestão de fundos de renda fixa ( etapa 2 ) Nesta etapa serão considerados apenas os gestores pré-qualificados na etapa 1.
O limite preliminar máximo de gestão será, então, estabelecido, tomando-se o
menor dentre os fatores, a saber:
• 30% do volume administrado, excluindo recursos da Petros; e,
• 5% do patrimônio da Petros no caso de Gestores que já administram recursos da
Petros.
5.3 Análise de Performance, Due Diligence e Critérios Qualitativos
Os limites preliminares sugeridos na etapa 2 estarão sujeitos à redução ou aumento
a partir de avaliações internas da Petros, que representam o grau de confiança da
Fundação em operar com cada instituição. Os limite finais a serem estabelecidos serão
baseados em uma análise quantitativa e qualitativa que abordam três etapas:
5.3.1 Processo de Due Diligence
Nesta etapa procurar-se-á obter informações detalhadas sobre a empresa gestora
de recursos, incluindo os aspectos técnicos, operacionais e gerenciais relevantes.
5.3.2 Análise comparativa da performance dos gestores Ao analisar a performance dos gestores será necessário separá-los em dois grupos,
a saber:
40
• Gestores que já administram fundos da Petros; e,
• Gestores que não administram fundos da Petros.
Na primeira situação, será comparada a qualidade dos gestores com base na
amostra de fundos da Petros. A comparação entre gestores é realizada através de
histórico de rentabilidade e risco, composição das carteiras e dos regulamentos e perfis
dos fundos.
No segundo caso será comparado um grande número de fundos no mercado para
tentar obter um indicador da qualidade de gestão. Qualquer medida, neste caso, é
apenas uma aproximação da capacidade de gestão “real” e, portanto, os resultados desta
análise deverão ser encarados dentro de um contexto, sem representarem um critério
automático de exclusão / inclusão de gestores. No caso de novos tipos de fundos, a
avaliação da qualidade de gestão e due dilligence devem procurar avaliar a
capacidade/performance de gestão dos ativos que compõem o fundo a ser avaliado.
5.3.3 Critérios Qualitativos
Esta última etapa da análise consolida os resultados apurados nas etapas
anteriores, indicando quais gestores têm estrutura operacional, técnica e gerencial
adequadas e que exibem performance considerada superior, segundo os parâmetros
definidos pela equipe da Petros.
Com isso, podemos resumir que a Petros utiliza, como critérios de avaliação dos
gestores de recursos, os seguintes itens: capacitação técnica dos gestores, rentabilidade
histórica auferida, total de recursos administrados e mensuração de riscos incorridos,
dentre outros.
Atualização dos limites de gestão
O prazo de vigência dos limites propostos pela metodologia será trimestral, ou seja,
a atualização dos mesmos será trimestral. Os limites poderão ser reduzidos (ou até
cancelados) a qualquer momento, como decorrência de:
41
• Performance insatisfatória;
• Aumento da percepção do risco da empresa gestora pela equipe da Petros;
• Descumprimento do mandato concedido pela Petros para administração de
fundos.
5.4 Critérios de escolha de Corretoras
O processo consiste em avaliar as informações disponíveis sobre corretoras, sejam
quantitativas ou qualitativas, em duas etapas: eliminatória e classificatória.
Os critérios eliminatórios são:
1) A corretora deve estar posicionada entre as quarenta maiores da BOVESPA, por
volume financeiro de operações;
2) Preenchimento do cadastro da Petros;
3) Taxa de devolução de corretagem mínima;
4) Não operar carteira própria;
5) Contatos telefônicos entre operadores gravados;
6) Não operar com operadores autônomos; e,
7) Adesão ao Código de Ética da Andima.
Os critérios classificatórios são:
1) Qualidade do relatório de análise ( research ) de empresas;
2) Qualidade do relatório de análise ( research ) macroeconômico;
3) Qualidade do atendimento ( agilidade );
4) Ética profissional;e,
5) Certificados de qualidade.
Para as corretoras de renda fixa são válidos os mesmos critérios de seleção
adotados para a seleção de corretoras de renda variável. O critério de volume passa a ser
o volume transacionado na BM&F. Quanto à devolução de corretagem adota-se a política
de 99,5% de devolução.
42
A revisão da avaliação das corretoras é feita pelo Comitê de Avaliação de
Corretoras (COMAV), que possui composição multigerencial, com periodicidade trimestral.
6 Estratégia de Formação de Preço Ótima
São usados vários métodos de formação de preço para as decisões de investimento
e desinvestimento da Petros.
As decisões de alocação dependerão fundamentalmente do tipo de ativo, em
especial do risco e da liquidez, que deverão estar compatíveis com a rentabilidade
esperada.
As decisões de compra e venda de ativos seguem um processo que inicialmente
avalia o tipo do risco de crédito envolvido no desenvolvimento do investimento. Procede-
se a uma avaliação da qualidade do risco que segue uma metodologia na qual são
contemplados os seguintes aspectos: características da indústria; risco financeiro;
qualidade das informações (governança corporativa); planejamento orçamentário e
operacional; indicadores financeiros; alavancagem financeira; adequação do fluxo de
caixa e flexibilidade do fluxo de caixa (ALM), além da responsabilidade social do
investimento.
A Petros tem o Comitê de Investimento (Comin) que é formado pelo Diretor
Financeiro e de Investimentos, que é coordenador, sem direito a voto, e mais 6 (seis)
membros, dos quais 2 (dois) representam diretamente as principais patrocinadoras, um
representa os participantes (sendo indicado pelos conselheiros eleitos pelos participantes)
e 3 (três) representam as gerências técnicas da Petros. Este comitê tem como objetivo
avaliar e recomendar os investimentos relacionados abaixo:
FIP (Fundo de Participações);
FMIEE (Fundo Mútuo de Investimentos em Empresas Emergentes);
Participações em SPEs;
Participações acionários com acordo de acionistas;
Imóveis;
Fundos de Investimentos Imobiliários;
43
Debêntures, certificados de recebíveis imobiliários, fundos de investimentos em
direitos creditórios, cédulas de crédito imobiliário, cédulas de crédito bancário e os
demais valores mobiliários de renda fixa de emissão de S.As, com prazos superiores a
3 (três) anos; e,
Outros investimentos, a critério do coordenador.
No caso dos investimentos considerados de alta liquidez, em especial as ações
negociadas na BOVESPA, títulos públicos federais e ativos privados com perspectiva de
até 3 (três) anos, as avaliações técnicas são submetidas à de um dos seguintes Comitês
Internos: de Aplicações de Curto Prazo ou o de Avaliação de Crédito.
7 Princípios Norteadores da Alocação de Recursos
Os princípios norteadores da alocação de recursos da Petros relacionados em
seguida têm como objetivo formar uma carteira que permita atingir uma relação risco /
retorno / liquidez capaz de possibilitar a Petros a cumprir da forma mais segura seu maior
objetivo: pagar os benefícios aos quais têm direito seus participantes.
Sendo assim, a prospecção de novas oportunidades de investimento, sobretudo em
projetos que tenham forte impacto econômico e social, não pode prescindir da segurança,
conferida por uma adequada estruturação de garantias, da liquidez ajustada à
necessidade dos compromissos atuariais e da rentabilidade compatível com os riscos
envolvidos em cada tipo de investimento, sob uma perspectiva de longo prazo.
Desta feita, listam-se abaixo os princípios que norteiam a decisão de alocação de
recursos em investimentos de longo prazo na Petros:
1. Responsabilidade social. Investir em projetos/empresas que primem pelo respeito
e observância das melhores práticas do ponto de vista da responsabilidade social,
(pontos indicados no Anexo 5), ou seja, que minimizem os efeitos nocivos sobre o
meio ambiente e a sociedade da implantação e/ou operação do investimento, que
demonstrem transparência dos seus negócios, não somente o âmbito contábil,
mas também com relação à prováveis impactos sócio-ambientais e, além disso,
que maximizem o bem-estar social, gerando rentabilidade compatível com as
características do empreendimento. Empresas que a Petros tem participação no
bloco de controle devem ser geridas seguindo boas práticas de governança
44
corporativa e Responsabilidade Social (Anexo 6). Ao longo de 2008 será
amplamente divulgado para as empresas, gestores e demais parceiros de
investimento da Petros, que todas as decisões de investimento da Fundação a
partir de 2009 estarão condicionadas ao compromisso explícitos destes parceiros
(empresas, gestores, etc) cumprirem princípios mínimos de Responsabilidade
Social, que incluem as melhores práticas de mitigação dos impactos ambientais e
de governança corportativa. Tais princípios serão divulgados publicamente nos
primeiros meses do próximo ano.
2. Segurança. Ingressar em investimentos cuja estrutura conte com garantias
suficientes para minimizar o risco de perda de capital para a Petros;
3. Rentabilidade. Os analistas da Petros utilizam-se de práticas e avaliações
socialmente responsáveis e procuram introduzir nas decisões de investimentos,
parâmetros que levem em consideração o impacto dos investimentos no bem-
estar de seus participantes hoje e no período de usufruto dos seus benefícios, sem
deixar de lado a métrica para a determinação da máxima rentabilidade, vis-a-vis o
risco do investimento.
4. Ampliar a diversificação de investimentos no portfólio da Petros. Com a previsão
de contínua queda da taxa de juros básica no país no longo prazo (ver cenário
macroeconômico no Anexo 1), a ampliação se faz necessária. Assim, a ampliação
dos recursos destinados à carteira de projetos ligados à infra-estrutura, fundos de
Participação (private equity), fundos de empresas emergentes (venture capital),
fundos mezanino (que mesclam renda fixa com renda variável), dentre outros,
mostra-se como uma decisão racional de alocação ótima de recursos para
maximização do retorno diante do risco total da carteira de investimentos da
Petros.
5. Diversificação setorial. Mais uma vez com o propósito de diversificar o risco, os
investimentos em Fundos de Participação, Empresas de Propósito Específico,
Debêntures, ou outro veículo de investimento de longo prazo selecionados pela
Petros terão como parâmetro a diversificação setorial.
45
8 Resultados Esperados
a. Obtenção de uma rentabilidade suficiente para superar a meta atuarial;
b. Adequar o posicionamento relativo da Petros para um cenário de juros
básicos reais menores que 6%aa no longo prazo;
c. Adequação intertemporal do perfil dos fluxos derivados dos ativos e
passivos da Petros. No Anexo 3 apresenta-se o resultado medido pelo
ALM das mudanças alocação propostas neste documento, frente às
hipóteses macroeconômicas mais conservadoras diferenciadas das
apontadas anteriormente.
Rentabilidade Real Esperada da Carteira da Petros
2008 2009 2010 2011 2012 1 Renda Fixa 1.1 Carteira de RF com baixo risco de crédito 7,00% 6,5% 6,0% 5,0% 4,5% 1.2 Carteira de RF com médio/alto risco de crédito 8,00% 7,5% 7,0% 6,0% 5,5% 2 Renda Variável 2.1 Carteira de Ações em mercado 10,0% 9,5% 9,0% 8,0% 8,0% 2.2 Carteira de Participações 9,5% 9,0% 9,0% 9,0% 9,0% 2.3 Carteira de RV - Outros 12,0% 12,0% 12,0% 12,0% 12,0% 3 Imóveis 3.1 Carteira de Desenvolvimento 6,5% 6,5% 6,5% 6,5% 6,5% 3.2 Carteira de Aluguéis e Renda 6,5% 6,5% 6,5% 6,5% 6,5% 3.3 Carteira de Fundos Imobiliários 3.4 Carteira de Outros Investimentos Imobiliários 4 Empréstimos e Financiamentos 4.1 Carteira de Empréstimos e Participantes 6,0% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0% 4.2 Carteira de Financiamentos Imobiliários
46
9 Avaliação e Controle de Riscos
Concentram-se basicamente em apontar as formas pelas quais a Petros busca
controlar o risco de suas alocações de recursos em renda variável e em participação
permanente.
Para todas as carteiras foi adotado, a partir de 2004, o cálculo da Divergência Não
Planejada – DNP (ou Tracking Error) como uma medida de controle da divergência não
planejada entre o resultado efetivo de uma carteira e a taxa mínima atuarial, conforme
exigido pelo art. 60, do anexo à Resolução CMN nº 3.456/07.
A adoção de tal medida de risco, entretanto, é complementada por outras
adequadas aos controles e gerenciamento dos riscos dos diversos tipo de investimentos
da carteira de um fundo de pensão, conforme descrito abaixo:
1) O VaR ( Value at Risk), que mede a perda potencial em determinado prazo e
dentro de um certo intervalo de confiança, no caso dos fundos multimercados,
2) A apresentação dos indicadores de gestão do risco pela Gerência de Risco e
Controle da Gerência de Administração Financeira;
3) A aferição de relatórios do custodiante / controlador no controle da carteira de
ativos;
4) A Gerência de Compliance, órgão ligado ao Conselho Deliberativo, toma várias
providências no que se trata de mitigar riscos, verificando o cumprimento, por
parte dos gestores de investimentos da Petros, das leis, regulamentações, códigos
e políticas internas, identificando possíveis riscos operacionais nos processos de
decisão e monitorando-os por meio de testes;e,
5) A Petros, como qualquer agente que tem um passivo de longo prazo de
maturação, não necessita manter 100% de seus investimentos em ativos que
tenham liquidez imediata. Para gerenciar o risco de liquidez a Fundação utiliza
estudos de ALM (indicados no Anexo 3) que apontam as necessidades de liquidez
da Petros ao longo do tempo. Ainda assim, é fundamental desde o ingresso no
investimento estabelecer a(s) possível(is) estratégia(s) de desinvestimento,
mesmo que no longo prazo. Desta feita, é necessário buscar-se ativos que tenham
um horizonte de desinvestimento compatível com o perfil intertemporal de
obrigações da Petros.
47
Para classificação do risco de crédito de instituições financeiras e não financeiras a
Petros utilizará para a tomada das decisões os ratings estabelecidos pelas seguintes
agências:
Austin Rating
Fitch Rating;
LF Rating;
Lopes Filho & Associados;
Moody´s;
SR Rating; e,
Standard & Poor’s.
A Petros irá considerar como baixo risco de crédito as seguintes notas:
Agência Classificadora de Risco Ratings considerado como baixo risco
Austin Rating Entre AAA e BBB
Fitch Rating Entre AAA (bra) e BBB- (bra) / Entre F1(bra) e F3-
(bra)
LF Rating Entre AAA e BBB
Lopes Filho & Associados
(RiskBank)
Baixo risco para longo prazo, Baixo risco para médio
prazo e Baixo risco para curto prazo
Moody´s Entre Aaa.br e Baa3.br / Prime-1 e Prime-3
SR Rating Entre brAAA e brBBB / sr AA e sr A
Standard & Poor’s Entre brAAA e brBBB- / Entre brA-1 e brA-3
48
Anexo 1 - Cenário Macroeconômico
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 PIB (%) 3,00 5,00 4,70 4,30 4,30 4,30 4,30 Superávit Primário 4,25 3,85 3,60 3,00 3,00 3,00 2,75 Dívida Líquida 50,00 43,40 40,50 37,97 35,33 32,54 29,94 Selic Média 15,06 11,92 10,96 10,00 9,50 9,00 8,75 IPCA 3,05 4,15 4,29 4,25 4,00 3,90 3,80 Juros Reais (ex-post) 11,65 7,46 6,40 5,52 5,29 4,91 4,77 Risco País (Embi) 210,00 220,00 130,00 110,00 100,00 80,00 80,00 Taxa Média de Câmbio 2,18 1,94 1,69 1,75 1,79 1,82 1,86
2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 PIB (%) 4,30 4,30 4,30 4,30 4,30 4,30 4,30 Superávit Primário 2,25 2,00 1,75 1,50 1,25 1,00 0,50 Dívida Líquida 27,85 25,97 24,35 22,92 21,73 20,74 20,25 Selic Média 8,75 8,50 8,50 8,25 8,25 8,00 8,00 IPCA 3,70 3,60 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 Juros Reais (ex-post) 4,87 4,73 4,83 4,59 4,59 4,35 4,35 Risco País (Embi) 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00 Taxa Média de Câmbio 1,90 1,93 1,97 2,00 2,04 2,07 2,10
2020 2021 2022 2023 2024 2025 PIB (%) 4,30 4,30 4,30 4,30 4,30 4,30 Superávit Primário 0,50 0,50 0,00 0,00 0,00 0,00 Dívida Líquida 19,76 19,27 19,28 19,28 19,29 19,30 Selic Média 8,00 8,00 8,00 8,00 8,00 8,00 IPCA 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 Juros Reais (ex-post) 4,35 4,35 4,35 4,35 4,35 4,35 Risco País (Embi) 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00 Taxa Média de Câmbio 2,14 2,17 2,21 2,24 2,28 2,32
49
Anexo 2 - Evolução da Rentabilidade do IMA-B x Carteira de Imóveis
Evol
ução
de
Ren
tabi
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e -
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0,00
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0%
20,0
0%
25,0
0%
30,0
0%
35,0
0%
30/12/2005
30/01/2006
28/02/2006
30/03/2006
30/04/2006
30/05/2006
30/06/2006
30/07/2006
30/08/2006
30/09/2006
30/10/2006
30/11/2006
30/12/2006
30/01/2007
28/02/2007
30/03/2007
30/04/2007
30/05/2007
30/06/2007
30/07/2007
30/08/2007
30/09/2007
30/10/2007
IMA
-BIm
óvei
sM
eta
Atu
aria
l
50
Anexo 3 - Asset Liability Management – ALM
A ferramenta de ALM utilizada na Petros mudou de determinístico para estocástico. O
ALM determinístico permitia apenas a análise financeira do fundo frente a cenários
específicos, não oferecendo uma visão global de todo o universo de possibilidades, ao
passo que o ALM estocástico, uma vez especificada a função objetivo, possibilita a
identificação de uma estratégia ótima em todos os instantes do futuro e em todos os
possíveis estados da natureza.
Esta nova ferramenta de software dispõe de metodologia para a geração de cenários
de taxas e preços de mercado, utilizando as distribuições de retornos de ativos e de taxas
observados no passado. Estes, por sua vez, são conjugados com projeções das médias
esperadas para os mesmos preços e taxas, de modo a incorporar às projeções, mais
informação (dos cenários) que aquelas contidas nas séries históricas.
Este modelo gera cenários de preços cujo comportamento possui, em termos de
variabilidade e correlação, grande verossimilhança com os dados da série histórica,
enquanto sua média será aquela informada nos cenários com os quais a Petros trabalha.
Outrossim, permite que a Petros forneça cenários determinísticos ou probabilísticos para
os preços dos ativos.
Nos resultados dos estudos para cada plano de benefícios, podem-se visualizar
graficamente as distribuições das projeções do resultado acumulado de cada um, em
termos de superávit ou déficit.
Em todas essas projeções (simulações), supõe-se que a carteira de investimentos
convirja àquela correspondente ao produto da otimização realizada. A premissa de
reinvestimento de liquidez é de 100% da Selic, o que parece conservador, considerando-
se que o cenário para o mesmo é bastante inferior aos níveis historicamente observados
e, que o caixa gerado poderá ser reinvestido futuramente em títulos de prazo maior.
A seguir apresentamos as projeções obtidas para a liquidez (caixa) e para os ativos
(total).
Inicialmente observamos a projeção da liquidez do plano por meio do “caixa”
projetado. Este corresponde ao saldo acumulado ao longo do tempo, decorrente do
excedente de fluxo de caixa (arrecadação do plano mais fluxo de proventos, receita dos
contratos de dívida, receita líquida das carteiras de imóveis e empréstimos, juros e
amortizações da carteira de renda fixa menos o valor pago dos benefícios previdenciais).
51
Esse “saldo” deverá ser parcialmente reinvestido ao longo do tempo, rebalanceando-se a
carteira de acordo com o efetivo desenvolvimento e realização provenientes do ambiente
econômico e do fluxo de caixa efetivamente observado.
PLANO PETROS – SISTEMA PETROBRAS
MODELO VARIÁVEIS SISTEMA PETROBRAS Projeção de Inflação 4,05% para 3,5% ao ano Taxa real de juros 6% ao ano Prêmio das ações (acima do juro real) 0% Hipótese sobre rotatividade 0% ao ano Projeção de crescimento salarial real 2,02% ao ano Projeção de crescimento real do maior salário de benefício do INSS
0% ao ano
Projeção de crescimento real dos benefícios do Plano Petros – SISTEMA PETROBRAS
0% ao ano
Hipótese sobre gerações futuras de novos entrados
Não há
Rendimento real dos empréstimos 6% ao ano Rendimento real dos imóveis e participações permanentes
6% ao ano
Taxa de desinvestimento de imóveis e participações permanentes
2% ao ano a partir de 2008
Tábua de Mortalidade de Válidos AT-2000 por sexo Tábua de Entrada em Invalidez Zimmerman ajustada pela Globalprev Tábua de Mortalidade de Inválidos AT-1949 por sexo Composição Familiar Experiência STEA Nota: os cadastros dos participantes utilizados foram os de 2006, cujos salários foram reajustados
pelo índice acumulado do IPCA e tiveram seu passivo recalculado com as mesmas premissas
atuariais e econômico-financeiras de 2006.
53
PLANO PETROS - PQU
MODELO VARIÁVEIS PQU Projeção de Inflação 4,05% para 3,5% ao ano Taxa real de juros 6% ao ano Prêmio das ações (acima do juro real) 0% Hipótese sobre rotatividade 0% ao ano Projeção de crescimento salarial real 1,5% ao ano Projeção de crescimento real do maior salário de benefício do INSS
0,00% ao ano
Projeção de crescimento real dos benefícios do Plano Petros – PQU
0,0% ao ano
Hipótese sobre gerações futuras de novos entrados
Não há
Rendimento real dos empréstimos 6% ao ano Rendimento real dos imóveis e participações permanentes
6% ao ano
Taxa de desinvestimento de imóveis e participações permanentes
2% ao ano a partir de 2008
Tábua de Mortalidade de Válidos AT-2000 por sexo Tábua de Entrada em Invalidez Álvaro Vindas Tábua de Mortalidade de Inválidos Experiência STEA Composição Familiar Experiência STEA Nota: os cadastros dos participantes utilizados foram os de 2006, cujos salários foram reajustados
pelo índice acumulado do IPCA e tiveram seu passivo recalculado com as mesmas premissas
atuariais e econômico-financeiras de 2006.
55
PLANO PETROS - ULTRAFÉRTIL
MODELO VARIÁVEIS ULTRAFÉRTIL Projeção de Inflação 4,05% para 3,5% ao ano Taxa real de juros 6% ao ano Prêmio das ações (acima do juro real) 0% Hipótese sobre rotatividade 0% ao ano Projeção de crescimento salarial real 1% ao ano Projeção de crescimento real do maior salário de benefício do INSS
0% ao ano
Projeção de crescimento real dos benefícios do Plano Petros – ULTRAFÉRTIL
0% ao ano
Hipótese sobre gerações futuras de novos entrados
Não há
Rendimento real dos empréstimos 6% ao ano Rendimento real dos imóveis e participações permanentes
6% ao ano
Taxa de desinvestimento de imóveis e participações permanentes
2% ao ano a partir de 2008
Tábua de Mortalidade de Válidos AT-2000 por sexo Tábua de Entrada em Invalidez Álvaro Vindas Tábua de Mortalidade de Inválidos Experiência STEA Composição Familiar Experiência STEA Nota: os cadastros dos participantes utilizados foram os de 2006, cujos salários foram reajustados
pelo índice acumulado do IPCA e tiveram seu passivo recalculado com as mesmas premissas
atuariais e econômico-financeiras de 2006.
57
PLANO PETROS - COPESUL
MODELO VARIÁVEIS COPESUL Projeção de Inflação 4,05% para 3,5% ao ano Taxa real de juros 6% ao ano Prêmio das ações (acima do juro real) 0% Hipótese sobre rotatividade 0% ao ano Projeção de crescimento salarial real 1,7% ao ano Projeção de crescimento real do maior salário de benefício do INSS
0% ao ano
Projeção de crescimento real dos benefícios do Plano Petros – COPESUL
0% ao ano
Hipótese sobre gerações futuras de novos entrados
Não há
Rendimento real dos empréstimos 6% ao ano Rendimento real dos imóveis e participações permanentes
6% ao ano
Taxa de desinvestimento de imóveis e participações permanentes
2% ao ano a partir de 2008
Tábua de Mortalidade de Válidos AT-2000 por sexo Tábua de Entrada em Invalidez Álvaro Vindas Tábua de Mortalidade de Inválidos Experiência STEA Composição Familiar Experiência STEA Nota: os cadastros dos participantes utilizados foram os de 2006, cujos salários foram reajustados
pelo índice acumulado do IPCA e tiveram seu passivo recalculado com as mesmas premissas
atuariais e econômico-financeiras de 2006.
59
PLANO PETROS - PETROFLEX
MODELO VARIÁVEIS PETROFLEX Projeção de Inflação 4,05% para 3,5% ao ano Taxa real de juros 6% ao ano Prêmio das ações (acima do juro real) 0% Hipótese sobre rotatividade 0% ao ano Projeção de crescimento salarial real 1% ao ano Projeção de crescimento real do maior salário de benefício do INSS
0% ao ano
Projeção de crescimento real dos benefícios do Plano Petros – PETROFLEX
0% ao ano
Hipótese sobre gerações futuras de novos entrados
Não há
Rendimento real dos empréstimos 6% ao ano Rendimento real dos imóveis e participações permanentes
6% ao ano
Taxa de desinvestimento de imóveis e participações permanentes
2% ao ano a partir de 2008
Tábua de Mortalidade de Válidos AT-2000 por sexo Tábua de Entrada em Invalidez Álvaro Vindas Tábua de Mortalidade de Inválidos Experiência STEA Composição Familiar Experiência STEA Nota: os cadastros dos participantes utilizados foram os de 2006, cujos salários foram reajustados
pelo índice acumulado do IPCA e tiveram seu passivo recalculado com as mesmas premissas
atuariais e econômico-financeiras de 2006.
61
PLANO PETROS – NITRIFLEX/DSM
MODELO VARIÁVEIS NITRIFLEX/DSM Projeção de Inflação 4,15% para 3,5% ao ano Taxa real de juros 6% ao ano Prêmio das ações (acima do juro real) 0% Hipótese sobre rotatividade 0% ao ano Projeção de crescimento salarial real 0% ao ano Projeção de crescimento real do maior salário de benefício do INSS
0% ao ano
Projeção de crescimento real dos benefícios do Plano Petros – NITRIFLEX/DSM
0% ao ano
Hipótese sobre gerações futuras de novos entrados
Não há
Rendimento real dos empréstimos 6% ao ano Rendimento real dos imóveis e participações permanentes
6% ao ano
Taxa de desinvestimento de imóveis e participações permanentes
2% ao ano a partir de 2008
Tábua de Mortalidade de Válidos AT-2000 por sexo Tábua de Entrada em Invalidez Álvaro Vindas Tábua de Mortalidade de Inválidos Experiência STEA Composição Familiar Experiência STEA Nota: os cadastros dos participantes utilizados foram os de 2006, cujos salários foram reajustados
pelo índice acumulado do IPCA e tiveram seu passivo recalculado com as mesmas premissas
atuariais e econômico-financeiras de 2006.
63
Anexo 4 – Política de Gestão Terceirizada em Renda Fixa
Desde 2005, a Petros passou a adotar novo modelo de gestão terceirizada em
renda fixa. Como princípio geral, busca-se manter em gestão interna os recursos
necessários aos desembolsos líquidos da Petros para os próximos dois anos (calculados
a partir do modelo de ALM). Dos recursos restantes, parte é direcionada à gestão
terceirizada em fundos multimercados moderados e parte em fundos multimercado
multicarteiras, ambos com taxas de retorno esperadas mais altas que aquelas que
atualmente vigem aos gestores que fazem a gestão terceirizada dos ativos da Petros.
Abaixo apresentamos esquematicamente o modelo de gestão:
Mandatos gestores terceirizados
- Multimercado Moderado
- Multimercado Multicarteira
A Petros avalia a gestão terceirizada de Fundos de Renda Fixa através de uma
combinação de índices de avaliação de desempenho, conforme descrito abaixo:
n[IC] = n[IS]*20% + n[IT]*10% + n[IVA]*10% + n[IR]*60%
onde:
• Índice de Sharpe [IS]: medida de risco-retorno que indica o retorno esperado na
carteira por unidade de risco inerente à carteira; o índice é a razão entre o valor
esperado da rentabilidade relativa à taxa livre de risco e o valor esperado da
volatilidade desta rentabilidade relativa à taxa livre de risco;
64
• Índice de Treynor [IT]: medida de risco-retorno que indica o retorno esperado na
carteira por unidade de risco sistemático inerente à carteira; o índice é a razão entre
o valor esperado da rentabilidade relativa à taxa livre de risco e o valor esperado do
"beta", i.e., medida da inclinação da curva que representa a carteira no modelo
CAPM, considerando como representante do mercado determinado subconjunto de
fundos multimercado;
• Índice de Valor Adicionado [IVA]: medida de risco-retorno que indica o desvio
esperado no retorno da carteira, conhecido como "alfa", por unidade de variação
deste retorno, admitindo que a carteira segue o modelo CAPM e considera como
representante do mercado um subconjunto de fundos multimercado; o índice é a
razão entre o valor esperado do desvio na rentabilidade da carteira ("alfa") e o valor
esperado da volatilidade deste desvio; e,
• Índice de Rentabilidade [IR]: medida de retorno que indica o valor esperado do
excedente de rentabilidade diária sobre a taxa livre de risco; o índice é a média
histórica diária da rentabilidade diferencial relativa à taxa livre de risco para a
carteira.
Além da eficiência em relação à rentabilidade, as Gerências de Administração
Financeira e de Operações de Mercado, auxiliadas pela instituição custodiante,
acompanham diariamente os gestores terceirizados no sentido de verificar o cumprimento
dos limites previstos pela Regulamentação das Entidades Fechadas de Previdência
Complementar utilizados para investimentos em títulos e valores mobiliários de emissão
e/ou coobrigação de uma mesma pessoa jurídica, quanto às operações com derivativos e
aos limites e às condições de atuação nos correspondentes mercados (atualmente
estipulados pela Resolução do Conselho Monetário Nacional no 3456, de 01 de junho de
2007).
65
Anexo 5- Princípios Básicos de Responsabilidade Social
Durante o ano de 2006 a Petros aderiu aos PRI (Princípios de Investimento
Responsável). O PRI é uma iniciativa da ONU, onde participam grandes investidores
institucionais de todo o mundo, e tem como objetivo debater os conceitos de
responsabilidade social e governança coorporativa. Em conseqüência desta participação,
surgiram novos conceitos para o aprimoramento da metodologia proposta anteriormente.
Neste anexo propomos um aperfeiçoamento dos Princípios de Responsabilidade Social
que fora proposto inicialmente nas Políticas de Investimentos 2006-2010 para avaliação
de investimentos que esta sendo utilizada pelas equipes da Petros de forma gradual mas
irreversível.
Descrição da Metodologia
Conforme exposto, a metodologia para a avaliação da responsabilidade social de
empresas e investimento vem sendo amplamente discutida e analisada pela Petros. Ela
está fundamentada em estudos, conceitos e metodologias elaboradas por vários
estudiosos do setor. Ela tenta utilizar o que há de melhor para avaliação de
responsabilidade social e se ajustar às características de cada investimento de maneira a
tornar os resultados em ferramentas concretas para as decisões de alocação de recursos.
Em razão da necessidade de incorporar a avaliação do impacto social em diferentes
tipos de investimento, esta metodologia tem como base três focos principais: avaliação
das empresas para a carteira de ações, análise das empresas que a Petros tem
participação e análise dos novos investimentos (renda fixa e / fundos).
1 Avaliação de empresas que a Petros tem participação No intuito de avaliar o grau de aderência às práticas de responsabilidade social das
empresas da carteira de participações, a Gerência de Participações construiu uma
ferramenta de avaliação de questões relacionadas a responsabilidade social e
governança corporativa que está descrita no anexo 6.
66
2 Avaliação das Empresas para a Carteira de Ações
Através de estudos de desempenho das ações das empresas que estão divulgando
seus balanços sociais, verificou-se que o mercado brasileiro valorizou estas empresas em
2004, 2005 e 2006. Desse modo, estas Políticas de Investimentos, além de criar uma
Carteira de Responsabilidade Social para o Plano Petros – Sistema Petrobras, indicam
que seja dada preferência a investir-se em ações de empresas que se destaquem em
investimentos sociais. Para verificar que empresas estão se destacando em investimentos
sociais serão utilizados os seguintes índices:
• ISI - Indicador Social Interno = investimentos sociais interno/ receita líquida
• ISE - Indicador Social Externo = investimentos sociais externos/ receita líquida
• ISA- Indicador Social Ambiental = investimentos sociais ambientais / receita líquida
• IST - Indicador Social Tributos = pagamentos de tributos/ receita líquida
• ISG– Indicador Social Geral = consolidação dos indicadores sociais acima
3 Análise dos novos investimentos (renda fixa e fundos)
Estas Políticas de Investimentos deram um enfoque especial para os novos
investimentos que devem ser feitos exclusivamente em empreendimentos que cumpram
plenamente os requisitos de responsabilidade social. Diante desta ótica, mesmo na
análise de investimentos de renda fixa, são levados em consideração os seguintes itens:
o Avaliação de Criação de Valor através de análise da geração de empregos,
competitividade nacional, concorrência desleal dentre outros;
o Avaliação de Impactos Ambientais;
o Indicadores Relacionados ao Corpo Funcional através da abordagem de
problemas trabalhistas, não cumprimento de acordos coletivos e outros;
o Indicadores de Cidadania Empresarial – Elaboração de Balanço Social, Código de
Ética, Projetos Sociais e outros;
No caso dos Fundos de Investimentos em Participações, seus regulamentos devem
conter cláusulas onde somente serão realizados investimentos em empresas que
assumam expressamente os seguintes compromissos:
67
• Estar adequadas às normas de controle ambiental, observando inclusive os Princípios
do Equador;
• Não utilizar trabalho infantil ou escravo; checando o controle sobre serviços
terceirizados.
• Analisar planos que procurem minimizar os eventuais efeitos nocivos ao meio
ambiente decorrentes de suas atividades;
• Sugerir planos de ação que busquem a melhora do seu relacionamento com as
comunidades onde suas unidades estejam instaladas; e,
• Atuar com boas práticas de gestão de recursos humanos de maneira a desenvolver,
na medida do possível o seu capital humano.
O comportamento da empresa frente a esses indicadores será comparado aos seus
pares de mercado, para que as características setoriais sejam devidamente assimiladas
pela metodologia.
Seguir cada vez mais rigidamente as métricas indicadas acima será a melhor forma
de alocarmos os recursos da Petros pois estaremos preservando totalmente os interesses
dos participantes da Fundação ao exigirmos que a rentabilidade gerada pelos
empreendimentos seja sustentável no longo prazo.
Para que as empresas e demais gestores de investimento de mercado assimilem de
maneira definitiva a decisão mas que tenham oportunidade concreta de se adaptarem à
nova realidade, a Petros esta informado publicamente ao mercado a decisão de não mais
investir em empresas que não cumpram no final dos próximos dois anos os critérios
mínimos de boas práticas de responsabilidade social apontados pela metodologia
apontada acima.
68
Anexo 6 – Indicadores de Sustentabilidade para Avaliação das Empresas da
Carteira de Participações
A avaliação do grau de aderência ao desenvolvimento sustentável (Governança
Corporativa e Responsabilidade Social) das empresas da carteira de participações é
realizada pela Gerência de Participações, através de uma ferramenta de avaliação, cujos
parâmetros principais estão listados na tabela abaixo. A ferramenta é composta por
indicadores de sustentabilidade, tais como governança corporativa, econômicos, sociais e
ambientais. A classificação das empresas é baseada no somatório dos pontos atribuídos
a cada indicador, ponderados pela relevância dos mesmos. Assunto / Parte Interessada
Tema indicador
Propriedade Transparência (quanto à distribuição acionária), Concentração e Influência dos Controladores e Acionistas.
AcionistasVotação e Assembléia Geral, Direto dos Acionistas, Proteção do Valor dos Acionistas.
Conselho de Administração
Estrutura e independência, Papel e Desempenho.
Conselho Fiscal, Comitê de Auditoria e Auditoria Externa
Prestação de Contas, Conselho Fiscal Permanente ʺTurbinadoʺ/Comitê de Auditoria, Critérios de Escolha dos Auditores Externos, Relatórios de Auditoria Externa.
Informações Públicas (Transparência)
Qualidade das Demonstrações Financieiras, Divulgação de Informações Não‐Financeiras, Apresentação aos Analistas do Mercado de Ações, Envio de Informações aos Acionistas, Listagem no Novo Mercado ou nos Níveis de Governança Corporativa da Bovespa.
Econômico
Planejamento Estratégico
Planejamento Estratégico e Plano de Negócios, Política de Metas, Medidas de Geração de Valor Econômico, Gestão de Riscos.
Valores e Transparência Compromissos Éticos e Balanço Social.
Governo e Sociedade Ações Sociais, Voluntariado e Contribuições para Campanhas Políticas.
Público Interno Gestão Participativa, Desenvolvimento Profissional, Saúde, Segurança e Condições de Trabalho, Plano Previdência e Preparação para a Aposentadoria, Demissões e Ações Trabalhistas.
Fornecedores e ClientesCritérios de seleção e avaliação de fornecedores, Política de Comunicação Comercial e Atendimento, Conhecimento dos Danos Potenciais de Produtos e Serviços.
Ambiental
Práticas de Preservação
Gestão do Impacto e Racionalização do Uso de Recursos, Relatório Ambiental, Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, Responsabilidades dos executivos e gerentes, Passivo ambiental ou Falta de licenças, Compromisso com as mudanças climáticas globais e com a biodiversidade.
Elaboração: Petros – Gerência de Participações ‐ Setor de Participações Mobiliárias.
Governança Corporativa
Social