Post on 30-Jun-2015
Polias e Correias
• Correias e polias são um dos meios mais antigos de transmissão de movimentos.
• São simples, o custo é baixo, a durabilidade é boa.
Polias
• Polias são elementos mecânicos circulares, com ou sem canais periféricos, acoplados a eixos.
• Quando em funcionamento, as polias e correias podem transferir movimentos de um ponto para outro da maquina.
Tipos de Polias
Cuidados exigidos com polias em “V”
As polias, para funcionarem adequadamente, exigem os seguintes cuidados:
• Não apresentar desgaste nos canais
• Não apresentar as bordas trincadas, amassadas, oxidadas ou com porosidade.
• Os canais devem ser corretamente dimensionados para receber as correias.
A esquerda, temos uma correia corretamente assentada no canal da polia. Note que a correia não ultrapassa a linha do diâmetro externo da polia nem toca no fundo do canal.
A direita, por causa do desgaste sofrido pelo canal, a correia assenta-se no fundo. Nesse ultimo caso, a polia devera ser substituída para que a correia não venha a sofrer desgastes prematuros.
Aferição de polias
• A verificação do dimensionamento dos canais das polias deve ser feita com o auxilio de um gabarito contendo o ângulo dos canais.
Alinhamento de polias
• Polias desalinhadas danificam rapidamente as correias e forçam os eixos, aumentando o desgaste dos mancais e dos próprios eixos.
• E recomendável, para se fazer um bom alinhamento, usar uma régua paralela fazendo-a tocar toda a superfície lateral das polias.
Polias Desalinhadas
Colocação de correias
• Para colocar uma correia vinculando uma polia fixa a uma móvel, deve-se recuar a polia móvel aproximando-a da fixa. Esse procedimento facilitara a colocação da correia sem perigos de danificá-la.
Colocação de correias
• Não se recomenda colocar correias forçando-as contra a lateral da polia ou usar qualquer tipo de ferramenta para forçá-la a entrar nos canais da polia. Esses procedimentos podem causar o rompimento das lonas das correias.
• Não amasse as polias.
• Quando uma polia da transmissão está gasta, troque todas as polias da transmissão.
• Evite a contaminação por produtos que possam diminuir a vida útil da correia (ex.:água, óleos, graxa, poeira, e outros)
Polias gastas - como identificar
• Canais onde encaixam as corrreias com pequenas “ondas”.
• Pequenos “buracos” nos canais da polia
Tensionamento de correias
O tensionamento de correias exige a verificação dos seguintes parâmetros:
• Tensão ideal: deve ser a mais baixa possível, sem que ocorra deslizamento.
Tensionamento de correias
• Tensão baixa: provoca deslizamento e, consequentemente, produção de calor excessivo nas correias, ocasionando danos prematuros.
• Tensão alta: reduz a vida útil das correias e dos rolamentos dos eixos das polias.
Tensionamento de correias
Na pratica, para verificar se uma correia esta corretamente dimensionada, basta empurrá-la com o polegar, de modo tal que ela se flexione aproximadamente entre 10 e 20mm.
Proteção de sistemas
• Todo sistema que trabalha com transmissão de correias deve ser devidamente protegido para evitar acidentes. Os tipos de proteção mais indicados são aqueles que permitem a passagem do ar para uma boa ventilação e dissipação do calor.
• Aconselha-se a colocação de telas ou grades de aço para essas proteções.
Manutenção das correias em “V”
• A primeira recomendação para a manutenção das correias em “V” e mantê-las sempre limpas.
• Nas primeiras 50 horas de serviço, verificar constantemente a tensão e ajustá-la, se necessário
Manutenção das correias em “V”
• Nas revisões de 100 horas, verificar a tensão, o desgaste que elas sofreram e o desgaste das polias.
• Se uma correia do jogo romper, e preferível trabalhar com uma correia a menos do que trocá-la por outra, até que se possa trocar todo o jogo. Não e aconselhável usar correias novas junto as velhas. As velhas, por estarem estiradas, sobrecarregam as novas.
Danos típicos das correias
As correias, inevitavelmente, sofrem esforços durante todo o tempo em que estiverem operando, pois estão sujeitas as forças de atrito e de tração.
Danos típicos das correias
• Forças de atrito Geram calor e desgaste.
• Forças de tração Produzem alongamentos que vão estirando-as.
Além destes fatores, as correias estão sujeitas as condições do meio ambiente como umidade, poeira, resíduos, substâncias químicas, que podem agredi-las.
• O comprimento das correias tende a aumentar com o uso, o que implica a necessidade de reajustes periódicos para prevenir o deslizamento.
Danos típicos das correias Um dano típico que uma correia pode sofrer e a
rachadura. As causas mais comuns deste dano são:
• Altas temperaturas• Deslizamento durante a transmissão, que provoca o
aquecimento • Poeira
As rachaduras reduzem a tensão das correias e consequentemente, sua eficiência.
Danos típicos das correias
Outro dano típico sofrido pelas correias é a sua fragilização.
• Causa da fragilizacao Excesso de calor
Correias submetidas a temperaturas superiores a 70°C começa a apresentar um aspecto pegajoso e pastoso.
Danos típicos das correias
Um outro dano que as correias podem apresentar são os desgastes de suas paredes laterais.
• Esses desgastes indicam Derrapagens constantes, e os motivos podem ser sujeiras excessivas, polias com canais irregulares ou falta de tensão nas correias.
Danos típicos das correias
• Materiais estranhos entre a correia e a polia podem ocasionar a quebra ou desgaste excessivo.
Danos típicos das correias
Outros fatores podem causar danos as correias, como:
• Desalinhamento do sistema,• Canais das polias gastos,• Vibrações excessivas.
O emprego de polias com canais mais profundos é uma solução para minimizar o excesso de vibrações.
Dicas para melhor conservação de correias e polias
• Nunca lubrifique as correias, lubrifique somente as partes móveis da máquina (rolamentos, mancais, eixos, etc.
• Limpe as correias com estopa ou pano seco, nunca utilizando querosene, tiner, gasolina, ou outros.
Em caso de troca de correias, mantendo as mesmas polias, limpe as polias retirando:
• cavacos, • restos de borrachas, • outras impurezas.
Causa das Falhas
Causa das Falhas