Poema da laiane dos santos

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As enchentes vêm alagarAs enchentes vêm alagarGente correndo pra lá e pra cáGente correndo pra lá e pra cáPra suas coisas não Pra suas coisas não abandonar.abandonar.

CHEIAS N’ALMA

Todo mundo fica doidoPra sua vida não molharCuidado! Vamos agir rápidoPros nossos móveis não acabar.

Colchão molhado.Coisas ensopadas.Vamos cuidar pro sofrimento afogarE rezar com fé pra nossa alma não desabar.

Minha alma afundaMeus olhos inundamQuando vejo os flageladosDa enchente da Velha Marabá.

Não vou fazer como muitosNão vou fazer como muitosQue só dizem “como é bela Que só dizem “como é bela Marabá”Marabá”

Mas vou fazer diferenteMas vou fazer diferenteVou descrever as belezas do Vou descrever as belezas do Pará.Pará.

Marabá é linda Com sua fauna e floraQue completa sua História!

A castanheira é A castanheira é lindalinda

Para quem sabe Para quem sabe conservarconservar

Senão eles vão acabar.

Cuide bem dos castanhais

Esta terra me faz bemEstá no meu coraçãoO encontro desses riosÉ a mais linda criação.

Nossa história, nossa gente,Marcada em nosso serSempre tu ò Marabá!Tem o mais belo entardecer.

Laiane dos Santos, 12 anos.