Post on 17-Dec-2014
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Biotecnologia de alimentosBiotecnologia de alimentosPlantas transgênicasPlantas transgênicas
Prof. Adriana Dantas
acmdantas@cca.ufsc.br
Características da BiotecnologiasCaracterísticas da Biotecnologias
MultidisciplinaridadeMultidisciplinaridade: biologia, química, : biologia, química, informática, genética, botânica, informática, genética, botânica, farmacologia e etc...farmacologia e etc...
DispersãoDispersão: aplicação em diversos setores: aplicação em diversos setores
Diferentes níveis de sofisticação Diferentes níveis de sofisticação tecnológicatecnológica : Biotecnologia Clássica ou : Biotecnologia Clássica ou Tradicional e Biotecnologia ModernaTradicional e Biotecnologia Moderna
Plantas Espécies Silvestres
Domest icação / Seleção Natural
Centro deorigem e/ou
domesticação Ampla variabilidade genét ica Diferenciação e adaptação local
Plantas Cultivadas
INTRODUÇÃO
BIOTECNOLOGIA Avaliação e SELEÇÃO de genótipos mais adaptados
BANCO DEGERMOPLASMA
ESTUDO DA HERANÇA
de caracteres de importância
CRUZAMENTOS e Recombinação (Geração de nova variabilidade genética)
SELEÇÃO (objetivos predefinidos)
Genótipos superiores(cultivares potenciais)
TESTES nos ambientes alvo
NOVA CULTIVAR
Multiplicação de sementes
Uso pelo AGRICULTOR
Descarte
Representação esquemática das fases de um programa de melhoramentode plantas e suas relações com a genética e a biotecnologia.
Genótiposcom
caracteres importantes
Relações diretas
Relações de anterioridade
Relações auxiliares
Biotecnologia TradicionalBiotecnologia Tradicional
Técnicas Aplicações
Processos Fermentativo eEnzimático
Diversas Apl icações Industriais:antibióticos, ácidos, álcoois,
vi taminas, aminoácidos,al imentos e bebidas.
Fixação Biológica de Nit rogênio Soja, Fei jão
Cultura de Tecidos Produção de mudas
Extração BiológicaProdução de vacinas, soros e
biofármacos (insul inas bovina esuína)
Biotecnologia ModernaBiotecnologia Moderna
Ténicas Aplicações
DNARecombinante
Industria Farmaceutica: Produção devacinas, biofármacos (insulina, hormônio
do crescimento)Agricultura: Produção de sementes GMs
AnticorpoMonoclonal
Saúde humana e animal: reagentes
Genômica
Saúde: Farmacogenômica, TerapiaGênica
Agricultura: combate a pragas (Estudosde genoma de fi topatógenos)
Pecuária: produtividade, doenças.
AplicaçõesAplicações
No inicio da década de 80, a partir No inicio da década de 80, a partir da clássica e já tão conhecida sentença da clássica e já tão conhecida sentença dada pela Suprema Corte dos Estados dada pela Suprema Corte dos Estados Unidos para Chakrabarty, concedendo Unidos para Chakrabarty, concedendo
patente para uma bactéria que continha patente para uma bactéria que continha segmentos de DNA estranhos a ela, segmentos de DNA estranhos a ela, abriram-se as portas ao que hoje se abriram-se as portas ao que hoje se
conhece porconhece por BIOTECNOLOGIA. BIOTECNOLOGIA.
No inicio da década de 80, a partir No inicio da década de 80, a partir da clássica e já tão conhecida sentença da clássica e já tão conhecida sentença dada pela Suprema Corte dos Estados dada pela Suprema Corte dos Estados Unidos para Chakrabarty, concedendo Unidos para Chakrabarty, concedendo
patente para uma bactéria que continha patente para uma bactéria que continha segmentos de DNA estranhos a ela, segmentos de DNA estranhos a ela, abriram-se as portas ao que hoje se abriram-se as portas ao que hoje se
conhece porconhece por BIOTECNOLOGIA. BIOTECNOLOGIA.
Cenário BrasileiroCenário Brasileiro Entre 1981 e 1992 constituíam-se no País 36 Entre 1981 e 1992 constituíam-se no País 36
empresas de Biotecnologia e Pólos de Biotecnologia empresas de Biotecnologia e Pólos de Biotecnologia
A metade destas empresas (48%) eram pequenas A metade destas empresas (48%) eram pequenas empresas com 50 funcionários localizando-se entre empresas com 50 funcionários localizando-se entre São Paulo e Rio de JaneiroSão Paulo e Rio de Janeiro
Especificamente no ramo de alimentos, tais como, Especificamente no ramo de alimentos, tais como, cerveja, vinhos, queijos, iogurtes e aguardentecerveja, vinhos, queijos, iogurtes e aguardente
A partir de 1992 e mesmo sendo banidas de A partir de 1992 e mesmo sendo banidas de proteção, à criatividade e às inovações, o setor proteção, à criatividade e às inovações, o setor crescia sozinho e já empregava cerca de 28.000 crescia sozinho e já empregava cerca de 28.000 pessoas.pessoas.
Entre 1981 e 1992 constituíam-se no País 36 Entre 1981 e 1992 constituíam-se no País 36 empresas de Biotecnologia e Pólos de Biotecnologia empresas de Biotecnologia e Pólos de Biotecnologia
A metade destas empresas (48%) eram pequenas A metade destas empresas (48%) eram pequenas empresas com 50 funcionários localizando-se entre empresas com 50 funcionários localizando-se entre São Paulo e Rio de JaneiroSão Paulo e Rio de Janeiro
Especificamente no ramo de alimentos, tais como, Especificamente no ramo de alimentos, tais como, cerveja, vinhos, queijos, iogurtes e aguardentecerveja, vinhos, queijos, iogurtes e aguardente
A partir de 1992 e mesmo sendo banidas de A partir de 1992 e mesmo sendo banidas de proteção, à criatividade e às inovações, o setor proteção, à criatividade e às inovações, o setor crescia sozinho e já empregava cerca de 28.000 crescia sozinho e já empregava cerca de 28.000 pessoas.pessoas.
Novas sementes recebem inovações tais Novas sementes recebem inovações tais como, a introdução de características como, a introdução de características desejáveis por meio do uso de marcadores, desejáveis por meio do uso de marcadores, tolerância a herbicidas, resistência a pragas, tolerância a herbicidas, resistência a pragas, enriquecimento protéico do alimentoenriquecimento protéico do alimento
2,8% do PIB do País está ligado ao 2,8% do PIB do País está ligado ao mercado de biotecnologia hoje em diamercado de biotecnologia hoje em dia
Novas sementes recebem inovações tais Novas sementes recebem inovações tais como, a introdução de características como, a introdução de características desejáveis por meio do uso de marcadores, desejáveis por meio do uso de marcadores, tolerância a herbicidas, resistência a pragas, tolerância a herbicidas, resistência a pragas, enriquecimento protéico do alimentoenriquecimento protéico do alimento
2,8% do PIB do País está ligado ao 2,8% do PIB do País está ligado ao mercado de biotecnologia hoje em diamercado de biotecnologia hoje em dia
Em 5 de Janeiro de 1995 entra em vigor a Lei Em 5 de Janeiro de 1995 entra em vigor a Lei de de BiossegurançaBiossegurança que estabelece normas que estabelece normas para o uso das técnicas de engenharia para o uso das técnicas de engenharia genética e liberação no meio ambiente de genética e liberação no meio ambiente de organismos geneticamente modificadosorganismos geneticamente modificados
Em 25 de Abril de 1997 entra em vigor a Lei de Em 25 de Abril de 1997 entra em vigor a Lei de Proteção de CultivaresProteção de Cultivares. As variedades de . As variedades de plantas e todas as criatividades com elas plantas e todas as criatividades com elas envolvidas podem ser protegidasenvolvidas podem ser protegidas
Em 14 de Maio de 1996 foi publicada a Em 14 de Maio de 1996 foi publicada a Lei de Lei de Propriedade IndustrialPropriedade Industrial que entrou em vigor que entrou em vigor em 15 de Maio de 1997.em 15 de Maio de 1997.
Em 5 de Janeiro de 1995 entra em vigor a Lei Em 5 de Janeiro de 1995 entra em vigor a Lei de de BiossegurançaBiossegurança que estabelece normas que estabelece normas para o uso das técnicas de engenharia para o uso das técnicas de engenharia genética e liberação no meio ambiente de genética e liberação no meio ambiente de organismos geneticamente modificadosorganismos geneticamente modificados
Em 25 de Abril de 1997 entra em vigor a Lei de Em 25 de Abril de 1997 entra em vigor a Lei de Proteção de CultivaresProteção de Cultivares. As variedades de . As variedades de plantas e todas as criatividades com elas plantas e todas as criatividades com elas envolvidas podem ser protegidasenvolvidas podem ser protegidas
Em 14 de Maio de 1996 foi publicada a Em 14 de Maio de 1996 foi publicada a Lei de Lei de Propriedade IndustrialPropriedade Industrial que entrou em vigor que entrou em vigor em 15 de Maio de 1997.em 15 de Maio de 1997.
Art. 18 Art. 18
Define aquilo que não é patenteável no Brasil referente à Define aquilo que não é patenteável no Brasil referente à BiotecnologiaBiotecnologia
Deixando entrever a possibilidade de proteção de genes, Deixando entrever a possibilidade de proteção de genes, de seqüências gênicas, de microorganismos mutados e de seqüências gênicas, de microorganismos mutados e transgênicos, de culturas celulares de laboratório com transgênicos, de culturas celulares de laboratório com finalidade industrial, tais como, os insumos industriais, as finalidade industrial, tais como, os insumos industriais, as substâncias medicamentosas, os hibridomas formados substâncias medicamentosas, os hibridomas formados por células transgênicas, obtidas por fusão celular por células transgênicas, obtidas por fusão celular in in vitrovitro, dos anticorpos monoclonais usados em tecnologias , dos anticorpos monoclonais usados em tecnologias diagnósticas, os “kits” de diagnóstico diagnósticas, os “kits” de diagnóstico in vitroin vitro, os , os alimentos, os medicamentos, os produtos químico-alimentos, os medicamentos, os produtos químico-farmacêuticos, os processos para a obtenção de plantas farmacêuticos, os processos para a obtenção de plantas e animaise animais
Devem apresentar os requisitos de patenteabilidade que Devem apresentar os requisitos de patenteabilidade que são: Novidade, Aplicação Industrial e Atividade Inventiva.são: Novidade, Aplicação Industrial e Atividade Inventiva.
Art. 18 Art. 18
Define aquilo que não é patenteável no Brasil referente à Define aquilo que não é patenteável no Brasil referente à BiotecnologiaBiotecnologia
Deixando entrever a possibilidade de proteção de genes, Deixando entrever a possibilidade de proteção de genes, de seqüências gênicas, de microorganismos mutados e de seqüências gênicas, de microorganismos mutados e transgênicos, de culturas celulares de laboratório com transgênicos, de culturas celulares de laboratório com finalidade industrial, tais como, os insumos industriais, as finalidade industrial, tais como, os insumos industriais, as substâncias medicamentosas, os hibridomas formados substâncias medicamentosas, os hibridomas formados por células transgênicas, obtidas por fusão celular por células transgênicas, obtidas por fusão celular in in vitrovitro, dos anticorpos monoclonais usados em tecnologias , dos anticorpos monoclonais usados em tecnologias diagnósticas, os “kits” de diagnóstico diagnósticas, os “kits” de diagnóstico in vitroin vitro, os , os alimentos, os medicamentos, os produtos químico-alimentos, os medicamentos, os produtos químico-farmacêuticos, os processos para a obtenção de plantas farmacêuticos, os processos para a obtenção de plantas e animaise animais
Devem apresentar os requisitos de patenteabilidade que Devem apresentar os requisitos de patenteabilidade que são: Novidade, Aplicação Industrial e Atividade Inventiva.são: Novidade, Aplicação Industrial e Atividade Inventiva.
Lei de Propriedade IndustrialLei de Propriedade Industrial
Matérias primas obtidas da Matérias primas obtidas da biotecnologiasbiotecnologias
A propagação A propagação in vitroin vitro de plantas, chamada também de de plantas, chamada também de micropropagaçãomicropropagação, é uma técnica para propagar , é uma técnica para propagar plantas dentro de tubos de ensaios ou similares de plantas dentro de tubos de ensaios ou similares de vidro (por isso o termo vidro (por isso o termo in vitroin vitro), sob adequadas ), sob adequadas condições de assepsia, nutrição e fatores ambientais condições de assepsia, nutrição e fatores ambientais como luz, temperatura, 0como luz, temperatura, 022 e CO e CO22
É uma parte importante de biotecnologia, É uma parte importante de biotecnologia, conjuntamente com outras duas áreas: DNA conjuntamente com outras duas áreas: DNA recombinante e fermentação. A cultura recombinante e fermentação. A cultura in vitroin vitro, , apresenta diferentes modalidades conforme os apresenta diferentes modalidades conforme os objetivos de sua aplicação, como por exemplo, cultura objetivos de sua aplicação, como por exemplo, cultura de protoplastos, anteras, calos, células em de protoplastos, anteras, calos, células em suspensão, sementes, etc.suspensão, sementes, etc.
A propagação A propagação in vitroin vitro de plantas, chamada também de de plantas, chamada também de micropropagaçãomicropropagação, é uma técnica para propagar , é uma técnica para propagar plantas dentro de tubos de ensaios ou similares de plantas dentro de tubos de ensaios ou similares de vidro (por isso o termo vidro (por isso o termo in vitroin vitro), sob adequadas ), sob adequadas condições de assepsia, nutrição e fatores ambientais condições de assepsia, nutrição e fatores ambientais como luz, temperatura, 0como luz, temperatura, 022 e CO e CO22
É uma parte importante de biotecnologia, É uma parte importante de biotecnologia, conjuntamente com outras duas áreas: DNA conjuntamente com outras duas áreas: DNA recombinante e fermentação. A cultura recombinante e fermentação. A cultura in vitroin vitro, , apresenta diferentes modalidades conforme os apresenta diferentes modalidades conforme os objetivos de sua aplicação, como por exemplo, cultura objetivos de sua aplicação, como por exemplo, cultura de protoplastos, anteras, calos, células em de protoplastos, anteras, calos, células em suspensão, sementes, etc.suspensão, sementes, etc.
- Altas taxas de multiplicação - Produção durante todo o ano- Pequeno espaço para obter plantas- Obtenção de material livre de
doenças Fonte: Dr. Roberto Pedroso, Embrapa CNPCT, Pelotas, RS
Podendo ser utilizada:Podendo ser utilizada:
Para propagação vegetativa de espécies frutíferas com baixa capacidade de rizogênese
Fonte: Dr. Roberto Pedroso, Embrapa CNPCT, Pelotas, RS
Plantas transgênicasPlantas transgênicas
DNA vetor
Fragmento de DNA a ser clonado
Ligação catalisada pela DNA ligase
DNA recombinante
Transformação
DNA recombinante
Cromossomobacteriano
DNA vetor
Fragmento de DNA a ser clonado
Ligação catalisada pela DNA ligase
DNA recombinante
Transformação
DNA recombinante
Cromossomobacteriano
Qual objetivo de fazer transgênicos?Qual objetivo de fazer transgênicos?
Identificar a função de genes e proteínas Identificar a função de genes e proteínas correspondentescorrespondentes
Desenvolver modelos animais de doenças Desenvolver modelos animais de doenças humanas para a busca de novas terapiashumanas para a busca de novas terapias
Produção de proteínas de interesse a saúde Produção de proteínas de interesse a saúde animal e humanaanimal e humana
Introdução de transgenes em tecidos ou Introdução de transgenes em tecidos ou órgãos humanos para tratar doençaórgãos humanos para tratar doença
Desenvolvimentos de animais transgênicos Desenvolvimentos de animais transgênicos para doação de tecidos ou órgãos para para doação de tecidos ou órgãos para transplantes em humanostransplantes em humanos
Desenvolvimentos de raças de animaos Desenvolvimentos de raças de animaos transgênicos mais saudáveis para consumo e transgênicos mais saudáveis para consumo e de rápido crescimentode rápido crescimento
Desenvolvimento de vegetais mais ricos em Desenvolvimento de vegetais mais ricos em vitaminas e nutrientesvitaminas e nutrientes
Desenvolvimento de vegetias mais resistentes Desenvolvimento de vegetias mais resistentes a pragas e melhor adaptados ao e clima de a pragas e melhor adaptados ao e clima de uma regiãouma região
Produtos mais nutritivos e saudáveisProdutos mais nutritivos e saudáveis
Soja (ácido oléico – ácido graxo mais saudável)Soja (ácido oléico – ácido graxo mais saudável)Arroz e feijão (vitaminas)Arroz e feijão (vitaminas)Tomate (licopeno-antioxidante previne câncer e Tomate (licopeno-antioxidante previne câncer e doenças do coração)doenças do coração)Arroz (betacaroneteno – estimula a produçõa de Arroz (betacaroneteno – estimula a produçõa de vitamina A)vitamina A)Grãos (vitamina E – fortalece o sistema Grãos (vitamina E – fortalece o sistema imunológico)imunológico)Arroz, trigo e feijão (ferro)Arroz, trigo e feijão (ferro)Frutas (teor de viaminas C)Frutas (teor de viaminas C)
Evolução - Organismos Evolução - Organismos Genéticamente ModificadosGenéticamente Modificados
11ª geração: Aª geração: A soja resistente ao Glifosatosoja resistente ao Glifosato (herbicida).(herbicida).
2ª geração: A 2ª geração: A resistência a pragasresistência a pragas, permitindo , permitindo a planta desenvolver toxinas com capacidade a planta desenvolver toxinas com capacidade de eliminar determinados insetos. de eliminar determinados insetos.
3ª e 4ª geração plantas com capacidade de 3ª e 4ª geração plantas com capacidade de melhorar melhorar diferentes fatoresdiferentes fatores: teor de proteínas; : teor de proteínas; teor de omega 3; teor de vitaminas; teor de teor de omega 3; teor de vitaminas; teor de minerais, entre outros vantagens.minerais, entre outros vantagens.
Pesq. agropec. bras. v.38 n.10 Brasília out. 2003ABUD et al (2003)
Soja RR
(Trânsgenica)
Soja não trânsgenica
Entrelinhas sem plantas
daninhas
tab
loid
e.e
uro
full.
com
Soja transgênica
INSULINA DE PLANTAS INSULINA DE PLANTAS Hormônio Peptídeo em PlantasHormônio Peptídeo em Plantas
Diabetes e InsulinaDiabetes e Insulina O diabetes, caracterizado por elevados O diabetes, caracterizado por elevados
níveis de glicose no sangue e excesso de urina níveis de glicose no sangue e excesso de urina com sabor adocicado com sabor adocicado
Atualmente, uma das doenças mais Atualmente, uma das doenças mais importantes que afetam a humanidade. importantes que afetam a humanidade. Segundo a Organização Mundial de Saúde Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS)(OMS)
Existem 142 milhões de diabéticos no Existem 142 milhões de diabéticos no mundo. A estimativa é que, até 2005, o número mundo. A estimativa é que, até 2005, o número alcance 300 milhõesalcance 300 milhões
Resultados já publicados (Oliveira et al., 1999) mostram que a proteína Resultados já publicados (Oliveira et al., 1999) mostram que a proteína tem massa molecular idêntica e seqüência primária exatamente igual à tem massa molecular idêntica e seqüência primária exatamente igual à da insulina bovina.da insulina bovina.
Investigações sobre o efeito de proteínas do Investigações sobre o efeito de proteínas do tegumento de sementes de feijão-de-porco (tegumento de sementes de feijão-de-porco (Canavalia Canavalia ensiformisensiformis) na sobrevivência do caruncho ou gorgulho ) na sobrevivência do caruncho ou gorgulho ((Callosobruchus maculatusCallosobruchus maculatus) de feijão-de-corda () de feijão-de-corda (Vigna Vigna unguiculataunguiculata). ).
Collip chegou a dar ao seu produto o nome de Collip chegou a dar ao seu produto o nome de glucocininaglucocinina, pois imaginou que um produto derivado , pois imaginou que um produto derivado de plantas não poderia ter o nome de insulina de plantas não poderia ter o nome de insulina (originado da palavra latina que significa ilhota, (originado da palavra latina que significa ilhota, referência às ilhotas de Langerhans do pâncreas)referência às ilhotas de Langerhans do pâncreas)
Em 1976, Khann et al, isolaram de frutos e de Em 1976, Khann et al, isolaram de frutos e de sementes de sementes de Momordica charantiaMomordica charantia (melão-de-São (melão-de-São Caetano) uma fração protéica com massa molecular Caetano) uma fração protéica com massa molecular de, aproximadamente, 6,0 kDa, que reagia com de, aproximadamente, 6,0 kDa, que reagia com anticorpo contra a insulina humanaanticorpo contra a insulina humana
Biotecnologia x BiossegurançaBiotecnologia x Biossegurança
• Biotecnologia. [De bi(o)- + -tecn(o)- + -logia] S. f. Aplicação de processos biológicos à
produção de materiais e substâncias para uso industrial, medicinal, farmacêutica, etc.
• Biossegurança. [De bi(o)- + segurança] S. f. Méd. O conjunto de estudos e procedimentos que visam a evitar ou controlar os eventuais problemas suscitados por pesquisas biológicas e/ou por suas aplicações
Indústria biotecnológicaIndústria biotecnológica
Orelha humana fabricada por Orelha humana fabricada por engenharia genética em rato.engenharia genética em rato.Porco com genes humanos para a Porco com genes humanos para a produção de sangue, insulina e órgãos produção de sangue, insulina e órgãos para transplantes.para transplantes.
Alba, a coelha fluorescente transgênica Alba, a coelha fluorescente transgênica
•Coelhos fluorescentes (uma Coelhos fluorescentes (uma proteína artificial EGFP, proteína artificial EGFP, Enhanced Green Fluorescent Enhanced Green Fluorescent ProteinProtein que faz com que o que faz com que o animal fique verde-animal fique verde-fluorescente quando exposto fluorescente quando exposto a um tipo específico de a um tipo específico de iluminação UViluminação UV
O O TerminatorTerminator é a geração "Século XXI" do é a geração "Século XXI" do monopólio sementeiro. monopólio sementeiro.
Ela é a semente do monopólio mais do que Ela é a semente do monopólio mais do que garantido, "neto" do mílho híbrido que trouxe o garantido, "neto" do mílho híbrido que trouxe o oligopólio à indústria sementeira a partir dos oligopólio à indústria sementeira a partir dos anos 40 e "filho" das leis de cultivares e de anos 40 e "filho" das leis de cultivares e de patentes que desde os anos 70 foram patentes que desde os anos 70 foram estendendo o monopólio global para a venda de estendendo o monopólio global para a venda de sementes nas culturas autógomas como trigo, sementes nas culturas autógomas como trigo, soja, arroz e algodão, entre outrassoja, arroz e algodão, entre outras
Enquanto o milho híbrido era de difícil Enquanto o milho híbrido era de difícil reprodução, mas não era estéril, são facilmente reprodução, mas não era estéril, são facilmente pirateadas, este exterminador do futuro quando pirateadas, este exterminador do futuro quando chegar ao mercado e em mãos do agricultor, vai chegar ao mercado e em mãos do agricultor, vai produzir grãos 100% estéreisproduzir grãos 100% estéreis
Estratégia na produção de Estratégia na produção de sementes transgênicassementes transgênicas
Disponibilidade do geneIntrodução do gene na plantaExpressão da característica desejávelSeleçãoIntrodução no programa de melhoramento genéticoProdução de sementesSementes no mercado
Evolução no cultivo de transgênicosEvolução no cultivo de transgênicos
Área Global com Cultivos Transgênicos Hectares (milhões)
39,944,2
52,6
27,8
58,7
111,7
0
10
20
30
40
50
60
70
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
Comércio Internacional de Sementes por Tipo 2000/2001 (Julho- Junho)
Outros 5%
Grãos 4%
Forragem não especificada
4%
Milho20%
Pasto9%
Beterraba (Açúcar & Forragem)
9%
Óleo/Fibra4%
Batata8%
Feijão 4%
Vegetais28%
Flores5%
Principais Mercados Comerciais de Sementes : Principais Mercados Comerciais de Sementes : 2000/20012000/2001
(US$ bilhões)(US$ bilhões)
Empresas de sementesEmpresas de sementes
Principais sementes GMs Principais sementes GMs comercializadas pelas 5 maiores comercializadas pelas 5 maiores
empresas do mundoempresas do mundo
O atual sistema agroalimentar
Baseado em valores produtivistasDepende de insumos externosAlto consumo de agrotóxicos e energiaProduz graves danos ao ambiente e à saúde dos trabalhadores rurais e dos cidadãos em geralNão leva em consideração a qualidade social, qualidade de vida no trabalho e a qualidade ambiental
Produzir matandoProduzir matandoA Praga dos Agrotóxicos
AGROBUSINESSAGROBUSINESS
• No setor agrícola se utilizam 750 mil produtos e compostos químicos. (OIT)
• Morrem mais de 220 mil ao ano, 25 mortes por hora. (PAN)
• Intoxicam-se entre 3 e 5 milhões anualmente. (OIT)
• 1998, os estoques de agrotóxicos nos países pobres se elevam a 100 mil toneladas. (FAO)
• Em 1965 se contabilizaram 120 pragas. Em 1977 foram 364, hoje há mais de 500 insetos resistentes aos praguicidas. (FAO)
Uruguai, uma de cada quatro explorações rurais tem desaparecido nos últimos 30 anos.
Argentina, Córdoba, 1.000 produtores menos por ano. Santa Fé, desapareceu o 48% dos produtores.
Uma agricultura sem agricultores
Mato Grosso - Brasil
Brasil, o 1% dos estabelecimentos agrícolas concentra o 45% do total de terras cultiváveis.
A Praga dos AgrotóxicosNemagón-Nicaragua
•30.000 sacos de lixo
•660 toneladas
•Mais de 4.000 quilos de agrotóxicos
O lixo tóxico da Delta & Pine no Paraguai
Na última década, 10 empresas passaram a controlar
49 % do comércio mundial de sementes. As três
maiores (Monsanto, Dupont-Pioneer e Syngenta)
controlam 32 % do mercado global de sementes, além
de 33 % das vendas mundiais de agrotóxicos. Junto
com a Delta & Pine, elas detêm 86 % das patentes
sobre variantes da tecnologia Terminator e dominam a
pesquisa agrícola industrial global.
O problema da insegurança alimentar não é de
produção ou de tecnologia, mas sim de acesso
dos povos, em particular dos camponeses, aos
recursos produtivos próprios como a terra, a
água, as sementes, bem como a outros meios
de produção.
Ou seja, é um problema de ordem política e não técnica,
um problema de SOBERANIA ALIMENTAR.
A FAO define que “existe segurança alimentar quando todas as pessoas têm à sua disposição, em todo momento, acesso físico, social e econômico a alimentos suficientes, inofensivos e nutritivos, para satisfazer suas necessidades alimentares e suas preferências em relação aos alimentos a fim de levar uma vida ativa e sã ” (FAO 2000)
Segurança Alimentar
É o direito dos povos a definir suas próprias políticas e estratégias sustentáveis de produção, distribuição e consumo de alimentos que garantam o direito à alimentação para toda a população.
Com base na pequena e média produção, respeitando suas
próprias culturas e a diversidade dos modos camponeses, pesqueiros e
indígenas de produção agropecuária, de comercialização e de gestão dos espaços rurais, nos quais a mulher
desempenha um papel fundamental.
SOBERANIA ALIMENTAR
“No interesa la
producción en masa,
sino la producción
de las masas.”
José Lutzenberger