Post on 12-Jul-2015
Plano de NegciosA cortia, numa definio arcaica, a parte exterior Casca do sobreiro transformada atravs de um processo prprio e complexo. A sua principal utilizao a produo de rolhas naturais, contudo deste processo produtivo derivam inmeros subprodutos que levam at Industria civil, calado e decorativa. Um material/Arte que passa despercebido na sociedade porm intrnseco na mesma. Para muitos uma actividade e produto insignificante para outros a nova tendncia, sinal de modernizao de matrias e de contnua explorao.
Fiel Cortia Unipessoal, Lda.Projecto 2010Rute Andreia Almeida da Palma n20045Curso Contabilidade
Contedo1. 2. Introduo ............................................................................................................................. 4 Informao Pessoal ............................................................................................................... 5 2.1 3 Promotora Principal ...................................................................................................... 5
Dados gerais da empresa: ..................................................................................................... 6 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 Sociedade, Capital e CAE ............................................................................................... 6 Organigrama da empresa: ............................................................................................. 6 Denominao e Localizao do Empreendimento ........................................................ 7 Contratao do pessoal ................................................................................................. 7 Investimento ................................................................................................................. 8 Licenciamento ............................................................................................................... 8
4.
Apresentao do Negcio ................................................................................................... 10 4.1 4.2 4.3 a) b) c) d) Processo Produtivo das Rolhas ................................................................................... 13 Processo Produtivo das Rolhas Aglomerados ............................................................. 16 Factores Produtivos..................................................................................................... 18 Matrias-primas .......................................................................................................... 18 Matrias Subsidiarias e de Embalagem ...................................................................... 18 Mquinas ..................................................................................................................... 19 Recursos Humanos ...................................................................................................... 20
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Anlise de mercado ............................................................................................................. 21 5.1 5.2 5.3 a) b) c) Mercado Alvo .............................................................................................................. 21 Concorrentes e Fornecedores ..................................................................................... 21 Plano de marketing ..................................................................................................... 22 O Produto .................................................................................................................... 22 O Preo ........................................................................................................................ 22 A Distribuio e Promoo .......................................................................................... 24
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Estudo Econmico e Financeiro .......................................................................................... 25 6.1 6.2 a) b) c) d) Pressupostos previsionais do projecto........................................................................ 25 Plano de Explorao .................................................................................................... 26 Vendas Previstas ......................................................................................................... 26 Custo das Mercadorias vendidas e consumidas ......................................................... 27 Fornecimentos e Servios Externos ............................................................................ 27 Gastos com Pessoal ..................................................................................................... 29
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6.3 Plano de Investimento e Financiamento........................................................................... 31 6.3.1 6.3.2 6.4 7 8 9 Plano de Investimento ........................................................................................ 31 Plano de Financiamento ...................................................................................... 33
Analise econmico Financeira ..................................................................................... 34
Balano Previsional ............................................................................................................. 37 Demonstrao de Resultados Previsional ........................................................................... 38 Indicadores .......................................................................................................................... 39
10 Concluso ............................................................................................................................ 41 Anexos ......................................................................................................................................... 42
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1. IntroduoO plano de negcios aumenta em 60%, a probabilidade de sucesso do negcio fonte: Sahlman, 1997 (professor da Harvard Business School)
O sector corticeiro uma indstria onde Portugal o maior produtor, transformador e exportador a nvel mundial, tendo-se assistido nos ltimos anos a uma evoluo que permitiu passar o fornecedor de matria-prima a produtor. Todavia e apesar do peso do subsector Aglomerador ser cada vez maior, ainda muito conotada com a industria rolheira, pois este tem sido o produto nobre da cortia, envolvendo mais de 50% da transformao da cortia. Os subsectores Preparador e Granulador so fundamentalmente processadores de matrias-primas e alimentam os ciclos de produo dos subsectores: transformador e Aglomerador. Os subsectores Granulador e Aglomerador resultam, numa lgica de cadeia produtiva, do interesse em valorizar os desperdcios resultantes do processo de transformao. O Plano permite analisar a viabilidade, delinear o desenvolvimento das operaes e estratgia, transmitir credibilidade e constituir a base de apresentao e/ou negociao do projecto a terceiros. Por ser um instrumento fundamental onde suporta toda a informao prtica para a realizao e conduo do negcio. A empresa Fiel Cortia Unipessoal Lda. decidiu faz-lo.
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2. Informao Pessoal
2.1
Promotora Principal
Nome: Rute Andreia Almeida da Palma Residncia: Loteamento do Plantorio lote B n10, 1Esq, 5300 Bragana BI: n 13069817 emitido em 19/10/2006 do arquivo do Porto Estado Civil: Solteira Idade: 21 anos NIF: 221450386 Telefone: 917683464 Correio electrnico: rute_almeida_palma@hotmail.com A promotora, scia-gerente, recm-licenciada em Contabilidade no Instituto Politcnico de Bragana, de esprito empreendedor, desembaraado, liderana e iniciativa, pretende criar uma empresa pioneira no sector da cortia em Bragana, uma vez que os seus avs estavam ligados cortia e antev no sector corticeiro uma rea fascinante e de constante expanso. O seu ponto fraco ser a escassa experincia neste ramo.
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3 Dados gerais da empresa:Ao longo deste separador ir desenvolver-se e explicar todos os dados gerais da Fiel Cortia Unipessoal Lda.
3.1
Sociedade, Capital e CAE
A forma jurdica da empresa uma Sociedade unipessoal por quotas constituda por uma nica scia-gerente. O capital social da empresa ser 45000 realizando-se no incio da actividade. A cada empresa, dependendo do seu ramo, -lhe atribuda um cdigo de classificao especfico, designado por CAE (Classificao Actividade Econmica). A classificao da Fiel cortia : 16294- Fabricao de rolhas de cortia, na actividade principal e 16295Fabricao de outros produtos de cortia, na sua actividade secundria.
3.2
Organigrama da empresa:
Gerncia
Produo
Administrao Financeira
Operrios de Mquinas
Operrios Qualidade
Operrios Armazm
Assistente
Figura 1- Organigrama da empresa
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3.3
Denominao e Localizao do Empreendimento
A escolha e pedido da denominao da empresa foram uma das primeiras preocupaes. De nome: Fiel Cortia Unipessoal Lda., foi aprovada e reconhecida ao longo do processo pelas entidades competentes. Esta denominao, com referncia forma jurdica, resulta numa aposta da empresa para que os seus clientes, fornecedores, investidores, trabalhadores, etc., realmente acreditem na fiel actividade que desenvolver no mercado. A localizao para qualquer negcio fundamental. A Fiel cortia escolheu localizar-se no interior do pas, onde a taxa de IRC mais baixa (15%), nomeadamente em Bragana. O que permite que no segmento das rolhas abranja as cooperativas Vincolas do distrito e da regio do Douro, maior regio de produo e empresas vincola de Portugal. Como Bragana um lugar de plos opostos, extremamente frio no inverno e quente no vero, o isolamento na construo civil atravs dos Aglomerados de cortia uma excelente soluo. A Escolha desta zona tambm permitir que a venda para o espao comunitrio particularmente para Espanha seja mais fcil, uma vez que o mesmo um pas fronteirio e com fortes zonas vinhateiras. A empresa possuir estruturas arrendadas, um escritrio (Loja 3) situado na Zona Industrial da Braconsim, que permite licenciamentos mais fceis de adquirir na transformao da cortia e um armazm (n. 20) situado no mesmo local, no qual existir um espao reservado exposio e Venda dos Produtos fabricados.
3.4
Contratao do pessoal
Num contexto de permanente mudana, quer a nvel socioeconmico, quer a nvel tecnolgico, urge uma tomada de conscincia relativamente ao papel estratgico da formao profissional, que assume uma posio preponderante no que respeita ao desenvolvimento. Neste sector existe uma especializao de mo-de-obra na maioria
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das profisses, nomeadamente o traador, rabaneador, broquista e escolhedor. Como tal a contratao e seleco do pessoal seguir a procura de um perfil profissional especficos virado para a formao profissional e experincia (Apresentados em anexo).
3.5
Investimento
Uma empresa deste ramo exige um grande investimento. Como tal a empresa pretende requerer um apoio junto do Plano de Apoio Indstria da Cortia desenvolvido pelo ministrio da Economia e da Inovao. Para que no desenvolvimento da sua actividade consiga prosseguir a modernizao e actualidade da mesma. Uma vez que a aposta na tecnologia de ponta uma das estratgicas da empresa.
3.6
Licenciamento
O pedido de licenciamento foi realizado na Direco Regional de Economia do Norte e obteve um parecer favorvel da Direco Regional do Ambiente do Norte. Pois para o incio da actividade a empresa necessita de alguns licenciamentos para o seu funcionamento. Especialmente para que cumpra as normas mnimas comunitrias relativas ao ambiente e as normas de higiene, sade e segurana no trabalho. Algumas das normas a cumprir: a) Ambiente Esta actividade apresenta um impacto ambiental assinalvel, nomeadamente ao nvel dos efluentes lquidos, no sendo ainda de descurar as questes relativas aos efluentes gasosos, resduos slidos e rudo. Os efluentes lquidos, apesar de quantitativamente no serem muito significativos, apresentam cargas poluentes extremamente elevadas. O efluente gerado essencialmente no subsector transformador na operao de lavao de rolhas.
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No que respeita aos efluentes gasosos, as fontes mais significativas nesta indstria so as operaes de combusto nas caldeiras de vapor, de brocagem, rabaneao, rectificao de rolhas, lavagem e de fabrico de aglomerados. Em termos de resduos slidos, o principal poluente gerado o p de cortia que formado ao longo de todo o processo industrial, nas operaes de granulao, corte e acabamento. O p de cortia tem vrias aplicaes, como seja a valorizao energtica para a produo de energia para o aquecimento das caldeiras de cozedura e colmatao. Ao nvel do rudo, os processos de transformao e granulao so os mais problemticos. O controlo do rudo uma obrigao legal. b) Higiene, Segurana e Sade no trabalho De acordo com a legislao em vigor, a formao e informao dos trabalhadores est a cargo da entidade patronal e do servio de segurana e higiene da empresa. Complementarmente o CIPR (Cdigo Internacional das Praticas Rolheiras) obriga a elevados nveis de higiene, quer na empresa quer no produto, bem como na utilizao de EPI (Equipamento de Proteco Individual). Os EPI caractersticos deste sector so: Luvas de malha de ao (utilizadas na rabaneao e brocagem); culos, bata de borracha e mascara para volteis (utilizados na lavao e colmatagem); Protectores auriculares (rectificao e granulao); Mascaras de p (transformao de cortia e granulao); Botas biqueira de ao (para a aglomerao e cozimento).
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4. Apresentao do NegcioPortugal o maior produtor, transformador e exportador de cortia. Existem, todavia, algumas contradies que contribuem para a especificidade deste sector. Por exemplo, sendo a cortia uma matria-prima extremamente polivalente , ao mesmo tempo, contraditrio, a sua excessiva dependncia do segmento rolheiro, sem o qual se poria em causa toda a economia do sector. Outro exemplo a coexistncia na indstria de transformao de um segmento artesanal, tecnicamente pouco desenvolvido e de um segmento moderno, tecnologicamente muito evoludo, com sofisticados meios de controlo de qualidade, bem gerido e comercialmente agressivo. De facto, embora o sector cortia no pertena chamada nova economia, uma actividade econmica que se mantm e fala em portugus. A indstria da cortia encontra-se integrada na fileira da cortia no qual co-existem, especificidades econmicas e profissionais importantes: como a Produo Subercola, a Indstria da Cortia e a sua Comercializao. Produo Subercola que basicamente consiste no cultivo e racionalizao do montado de sobro, e na extraco da cortia. A indstria da cortia engloba todas as actividades que transformam a prancha de cortia nos diversos produtos finais. De acordo com as tecnologias usadas e os produtos finais produzidos, podem diferenciar-se as diferentes fases da indstria da cortia: subsector Preparador que integra basicamente operaes de estabilizao, cozedura e traamento da cortia, a qual, sob forma de prancha, constitui a matriaprima do subsector Transformador. Este visa a produo (rolhas de cortia, discos, etc.) por simples corte de prancha de cortia natural e acabamento dos produtos consoante as especificaes dos clientes. O Granulador inclui as operaes de triturao de cortia e de aparas resultantes do subsector transformador, produzindo granulados de diferentes dimenses e densidades, que constituem a matria-prima no subsector Aglomerados e Aglomerador.
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Concluindo-se o subsector Aglomerador que corresponde fabricao de diferentes tipos e produtos atravs da prensagem. Os produtos derivados da cortia tm vrias utilizaes. Salienta-se que a cortia natural utilizada essencialmente na vedao de recipientes, pelo que as outras utilizaes recorrem aos granulados e aglomerados puros ou compostos. O principal sector consumidor dos produtos de cortia o sector vincola (mais de 50%), seguido da construo civil (com 15%) e do sector automvel (11%). Do imenso mundo das actividades relacionadas com a cortia, a empresa escolheu como principal objecto social a produo de Rolhas naturais de cortia de qualidade de Extra, possuindo tambm uma segunda actividade, os Aglomerados, como isolamento na construo civil. Dos vrios tipos de cortia existente, podemos referir trs grandes grupos de Cortia: o Refugo (Cortia virgem e cortia de fraca qualidade), a Delgada (6-10mm), a Amadia (12-24mm). Do origem a vrios tipos de rolhas como sejam: as de cortia natural , as de cortia natural colmatada onde os poros naturais so colmatados com p de cortia , as de champanhe , formadas por um aglomerado (grnulo de cortia), sendo num dos topos aplicados 1 disco de cortia. Com base nesta rolha foi criada a rolha tcnica que podem ter um ou mais discos , as rolhas aglomeradas, so constitudas por micro aglomerados e aglomerados, normalmente designada rolha 1+1, pois possuem um disco em cada um dos topos e as capsuladas, conhecidas pelo sua aplicao no Vinho do Porto , rolhas de cortia natural ou aglomerada onde colocada uma cpsula. Todas estas rolhas podem ser de diversos tamanhos.
Figura 2 Diferentes tipos de Rolhas de Cortia
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A transformao da cortia para alm da indstria rolheira est a aumentar quase exponencialmente, sobretudo na construo civil, em pavimentos ou isolamentos, mas tambm numa imensidade de outras aplicaes como marroquinaria, vesturio, pesca, mobilirio, calado e decorao. Com o crescimento tecnolgico e o aproveitamento no seu processo de transformao vem sendo cada vez maior. Do qual resultam derivados (aglomerado branco , aglomerado negro e rubbercork ) que podem ser simples ou compostos, nestes ltimos -lhes adicionado cola. Sendo formados por granulados que resultam da triturao da cortia virgem e desperdcios de outras operaes de processamento.
Figura 3- Diferentes tipos de Granel de Aglomerados
Os dois primeiros resultam da triturao da cortia virgem, aparas e destinam-se principalmente construo civil, o primeiro sobretudo utilizado como isolante trmico, acstico e vibrtico, a sua cor permite que seja um elemento decorativo de agradvel impacto visual. O segundo, aglomerado branco pode aplicar-se em painis de afixao, isolamento trmico acstico, no meio das paredes da casa em construo, em peas de calado, em impressoras informticas, em capacetes de proteco, em bias, coletes e flutuadores, em tapetes, malas e pastas, at em tecido para vesturio e papel. Da associao do granel com borracha origina o rubbercork, um outro tipo de aglomerado fabricado com uma tecnologia de produo bastante diferente e tambm com algumas reas de aplicao diferentes. A combinao da elasticidade e outras caractersticas da cortia com a resistncia mecnica da borracha transformou-se num material fundamental para as indstrias automvel/elctrica, em juntas de mquinas
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de motores/transformadores e em pavimentos sujeitos a grande intensidade de trfego.
4.1
Processo Produtivo das Rolhas
A rolha passa por um longo processo at chegar ao gargalo da garrafa de vinho. Primeiro ocorre o Descortiamento, nos meses de vero, que a extraco da casca do Sobreiro sob forma de peas semi-tubulares, ao qual se chama pranchas, contudo a rvore no pode ser totalmente despida do seu revestimento, pois poderia no sobreviver a esta operao. O processo feito por profissionais e sempre de forma manual, existindo j processos mecnicos. Finalmente, marca-se a rvore, usando o ltimo algarismo do ano em que foi realizada a extraco, uma vez que em Portugal a mesma rvore s volta a ser extrada nos prximos nove anos seguinte. De seguida as pranchas so empilhadas de maneira a circular o ar e escoar a gua, repousam ao ar livre aco da chuva, vento e sol, durante pelo menos seis meses, assim a cortia sofre diversas transformaes com o objectivo de perder a humidade que lhe caracterstica, a este processo denomina-se Estacionamento. Tambm manualmente feita a Escolha e Classificao das pranchas de cortia, de acordo com a espessura. Mais tarde, feita a imerso das pranchas em gua limpa e em ebulio (100) para a Cozedura, cerca de uma hora, permitindo limpar a cortia, para que a matria-prima perca o sabor a cortia (TCA), lhe seja extrada contaminantes volteis, aumentar a sua espessura e assim reduzir a sua densidade que torna a cortia mais flexvel e plana. Neste processo a gua deve ser diariamente reciclada. Continuamente as pranchas so cortadas em traos longitudinais de largura ligeiramente superior ao comprimento da rolha que se pretende fabricar (24/38mm). Aps a Rabaneao, segue-se a Brocagem que efectuada na direco perpendicular ao do crescimento da cortia, desta operao nasce a Rolha. Mais tarde na Pr-Secagem, as rolhas so secas antes da rectificao do corpo e dos topos. No passo seguinte, as rolhas passam pelas Ponadeiras para rectificar o corpo
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de forma a evitar ovalizaes e com o dimetro correcto no sentido de optimizar o processo de engarrafamento. O Topejamento consiste em lixar os topos das rolhas para que fiquem paralelos e perpendiculares ao corpo e colocar a rolha no comprimento correcto. Posteriormente as rolhas so Lavadas e desinfectadas. Algumas rolhas necessitam de passar na Colmatagem para taparem os poros com uma mistura de p de cortia e cola. O objectivo melhorar a apresentao das rolhas e obter uma melhor vedao. Depois deste longo processo feita a Seleco das rolhas de cortia, por controlo automtico da superfcie da rolha, ou por escolha visual, de forma a definir as qualidades e eliminar as rolhas com defeitos. Vem depois para a Marcao, Despoeiramento e Tratamento, marcadas a tinta ou a fogo depois a superfcie da rolha tratada com silicone ou parafina, o que serve para melhor introduzir a rolha na garrafa e facilitar a sua posterior extraco. Concluindo-se o processo de transformao da cortia na seco da Embalagem, onde so colocadas 1000 rolhas em cada saco. Encaminhando-se depois para o Armazenamento e posterior Venda aos Clientes.
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Figura 4 Processo Fabrico da Rolha
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4.2
Processo Produtivo das Rolhas Aglomerados
No decorrer do processo de transformao da Cortia derivam as matrias-primas: aparas, refugos, rolhas defeituosas e desperdcios, que so aproveitados para a transformao dos Aglomerados. Iniciam-se na Moagem, onde essas matrias-primas se transformam em granel (Figura 5). Logo depois so Prensadas onde lhes adicionado cola e Cozidas entre 270 a 300, este sistema permite que a cortia conserve todas as suas caractersticas (clulas cheias de ar que permitem a reposio do volume aps prensagem, que as torna indestrutveis). Segue-se a Embalagem dos aglomerados de dimenses 1000 mm x 500 mm. Terminado o processo produtivo as paletes dos aglomerados vo para o Armazm. Todo este mtodo permite que hoje em dia os Aglomerados de Cortia (Figura 6) sejam considerados o melhor isolante trmico - acstico natural em todo o mundo. Este tipo de isolamento destina-se como j referido ao sector da construo cvel, mas como isolamento, no revestimento ou decorativo (Figura 7).
Figura 5- Granel
Figura 6 - Aglomerado final
Figura 7 Isolamento na Construo Civil
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Figura 8 - Processo de Fabrico dos Aglomerados
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4.3
Factores Produtivos
Seguidamente descrio do ciclo produtivo torna-se indispensvel a descrio das necessidades para o tornar real. Necessidades como matrias-primas, matrias subsidirias e de Embalagem, mquinas e recursos humanos.
a) Matrias-primas Para a obteno das rolhas e aglomerados o processo de fabrico necessita de algumas matrias-primas nomeadamente:
Matria-prima Cortia Parafina Cola
Medidas Arroba Litro Litro
Preo 25 5.5 1.95
b) Matrias Subsidiarias e de Embalagem
Produtos Sacos plsticos Plstico Paletes
Quantidade unidade metro unidade
Preo 1 0.0125 5
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c) Mquinas Para um processo de transformao moderno e actual so necessrias muitas mquinas e como tal necessrio oramentar o custo das mesmas.
Operao Cozimento
Mquinas Caldeira a Vapor Paletes de Inox
Qt. 1 2 1
Oramento 5.000 1.000 3.000
Rabaneao
ERA 200
Brocagem
PA 3500 Cestos Transporte rolhas
2 2 de 1
2.300 200 15.000
Pr-Secagem, lavagem e CTM-Nsecagem Posagem e Tapejamento
Cmara
tratamento Multifunes TCR 100 1 6.000
Colmatagem
MTP-Ntratamento
Maquina
de 2
8.000
Escolha
IVE 100 EQ electrnico de 1 escolha de rolhas
9.500
Marcao
MF/CT 2000 Marcadora a 1 Fogo
1.800
Embalagem
LEA
100
linha
de 1
3.000
embalamento Automtica Moagem Maquina Triturao 1 4.200
Prensagem
Prensa
1
5.500
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d) Recursos Humanos Para uma eficincia na gesto da empresa e de matrias-primas necessrio que os seus recursos humanos sejam devidamente especializados como referido
anteriormente.
Departamento
Categoria
Funes Responsvel pela gesto Responsvel pela
Remunerao 1.020
Administrao/Direco Gerente Administrao Financeira
Secretria
organizao da secretaria, contabilidade e tesouraria.
600
Operador de mquinas
Responsveis pelo funcionamento das mquinas e respectiva produo. 550
Produo
Empregado de armazm
Responsvel pela chegada da cortia armazenamento no inicio/ final e por todo o funcionamento do Armazm. 550
Controlo Qualidade de Qualidade
Responsvel pela qualidade das rolhas depois da escolha automtica das mquinas 550
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5 Anlise de mercado5.1 Mercado Alvo
A empresa com os seus produtos, pretende chegar s Casas vincolas, Engarrafadoras, Pequenos e grandes retalhistas, Venda ao pblico e Construo Civil, no mercado nacional e internacional.
Alemanha Austrlia Chile Espanha EUA Frana Itlia
Imagem 9- Importadores de Produtos de Cortia
5.2
Concorrentes e Fornecedores
A empresa no distrito de Bragana no tem nenhum concorrente directo, porm a nvel nacional tem como concorrentes todas as corticeiras que se dediquem transformao de rolhas naturais de cortia e aglomerados para isolamento trmico acstico na construo civil. Os seus concorrentes so tambm todos aqueles produtos de substituio e de acondicionamentos alternativos rolha de cortia que cumprem a funo vedante no sector vincola. Estes produtos apesar de no substiturem com a qualidade a cortia natural na conservao e envelhecimento do vinho engarrafado possuem estratgias de marketing agressivas que, exagerando os defeitos das rolhas, contribuem para uma menor utilizao das mesmas, a nvel global. A empresa tem uma parceria com uma herdade no Alentejo para o fornecimento da cortia a qual tem a mesma certificada.
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5.3
Plano de marketing
O lanamento de novos produtos no mercado deve estar suportado num plano de marketing e estratgia, de forma a planear quatro aspectos essenciais: o Produto, o Preo, a Distribuio e a Promoo.
a) O Produto Todo o ciclo produtivo realizado nas instalaes da empresa assim assegura-se a mxima qualidade dos produtos a promover e comercializar. A gama dos produtos de dois tipos: Rolhas cortia natural e Aglomerados como isolamento na construo civil e acstica. O grande ponto forte dos produtos a inserir no mercado a sua excelente relao qualidade preo e
b) O Preo O preo de qualquer produto actualmente tem um peso significativo para a sua venda. Como tal a empresa necessita prever o custo unitrio de cada produto para que assim consiga aplicar a sua margem. Os quadros abaixo mostram o planeamento dos mesmos custos. Matria-prima (Gastos previstos mensais) Produtos: Cortia: - Rolhas (70%) - Aglomerados (30%) Quantidade 310 Arrobas: 217 93 Preo unitrio 25 25 25 Preo total 7750: 5425 2325
- Cola (Aglomerados) - Parafina
315 L 310 L
1.95 5.5
614.25 1705
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Mo-de-obra (Gastos previstos mensais) Total: Rolhas (75%) 5089.42 3817.06
Aglomerados (25%) 1272.35
Gastos Gerais de Fabrico (Gastos previstos mensais) Produtos: Rolhas 10557.67 Aglomerados Gasto Total: Gasto Faseado: FSE (80%) Amortizaes (70%) FSE (20%) Amortizaes (30%) Gasto Faseado Total 7408 908.367 1852 389.3
Custo de Embalagem (Gastos previstos mensais) Produtos: Rolhas: - Sacos plsticos Aglomerados: - Plstico - Paletes 60480 m 756 Paletes 0.0125 5 756 3780 155 Sacos 1 155 Quantidade Preo unitrio Preo total
Custo Industrial do Produto Acabado (Previsto mensal) Rolhas (155000) Aglomerados (37800) 19418.427 10988.9 0.125 0.29
O custo inicial calculado pela empresa serve para que a mesma possa planear os respectivos custos para que depois reflicta nos mesmos a margem pretendida. Estes produtos fora calculados de forma, a se obter o preo unitrio de cada um, ou seja de cada rolha e de cada placa de aglomerado. O que depois na sua posterior venda no
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ser realizado da mesma forma. Isto , na sua venda as rolhas sero distribudas em mil por cada saco plstico (200). E as placas de aglomerados sero vendidas por paletes constitudos por 50 placas de aglomerados, que embalados sero vendidos (73m por 18).
c) A Distribuio e Promoo A poltica de distribuio da empresa, consiste em colocar nas instalaes do cliente, as encomendas por este realizadas na data pretendida, excepto aquando das exportaes, uma vez que a empresa s se responsabilizar pelo transporte ate zona porturia. Normalmente o produto transportado por uma empresa de distribuio em sacos para as rolhas e paletes para os aglomerados.
Neste ponto, promoo, pretende-se dar relevo s intenes de crescimento para os prximos anos da empresa. Para a afirmao no mercado essencial promover, publicitar e apresentar os produtos. Os canais a utilizar sero aqueles que mais prximos lidem com os consumidores finais. A empresa conceber a sua promoo atravs das feiras nacionais e internacionais relacionadas com os produtos que comercializa e visitas aos seus principais clientes. Sero ainda lanadas vrias campanhas publicitrias na internet, jornais e revistas da rea da cortia.
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6 Estudo Econmico e Financeiro6.1 Pressupostos previsionais do projecto
Da anlise deste quadro importante referir os aspectos mais importantes, nomeadamente a poltica de pagamento / recebimento. Nesta poltica a empresa paga a 45 dias e receber a 30dias assim permitir-lhe- um financiamento por parte dos fornecedores. Na rotao de stocks ser 30 dias. A taxa de IRC 15% mais baixo que no resto do pas, porque localiza-se no interior do pas, enquanto a taxa do IVA obedece aos parmetros legais (Cdigo do IVA).
Unidade monetria Prazo mdio de Recebimento (dias) / (meses) Prazo mdio de Pagamento (dias) / (meses) Prazo mdio de Stockagem (dias) / (meses) Taxa de IVA - Vendas Taxa de IVA - Prestao Servios Taxa de IVA - CMVMC Taxa de IVA - FSE Taxa de IVA - Investimento Taxa mdia de IRS Taxa de IRC Taxa de distribuio de dividendos Taxa de Aplicaes Financeiras Curto Prazo Taxa de juro de emprstimo M/L Prazo Taxa de juro de emprstimo Curto Prazo Taxa de juro de activos sem risco - Rf Prmio de risco de mercado - (Rm-Rf)* ou p Beta empresas equivalentes Taxa de crescimento dos cash flows na perpetuidade
Euros 30 45 30 20% 20% 20% 20% 20% 15,00% 15,00% 10,00% 2,00% 5,00% 5,00% 3,00% 10,00% 100,00% 0,05
Mapa 1 Pressupostos previsionais do projecto
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Fiel Cortia Unipessoal, Lda.
6.2
Plano de Explorao
a) Vendas Previstas Neste quadro a empresa planeia a quantidade a vendar no pas e fora dele. Com a taxa de crescimento das unidades vendidas planeja o seu aumento na posio do mercado. O preo das rolhas de cortia natural em Portugal difere das que se destinam exportao uma vez que o mercado exterior muito competitivo e em constante busca de melhores preos. A taxa de variao de preo varia consoante a prevista inflao dos produtos no mercado.
VENDAS - MERCADO NACIONAL Rolhas Naturais de Cortia Quantidades vendidas Taxa de crescimento das unidades vendidas Preo Unitrio Aglomerados de Cortia Quantidades vendidas Taxa de crescimento das unidades vendidas Preo Unitrio
2010 2011 2012 2013 2014 2015 230.000 236.946 248.935 266.660 285.646 305.984 1.150.000 1.173.000 1.208.190 1.256.518 1.306.778 1.359.049 2,00% 0,20 153.216 425.600 0,20 156.296 429.856 1,00% 0,36 0,36 3,00% 0,21 162.610 438.453 2,00% 0,37 4,00% 0,21 170.838 447.222 2,00% 0,38 4,00% 0,22 179.482 456.167 2,00% 0,39 4,00% 0,23 190.413 469.852 3,00% 0,41
VENDAS - EXPORTAO Rolhas Naturais de Cortia Quantidades vendidas Taxa de crescimento das unidades vendidas Preo Unitrio Aglomerados de Cortia Quantidades vendidas Taxa de crescimento das unidades vendidas Preo Unitrio TOTAL
2010 2011 2012 2013 2014 105.360 110.670 118.528 128.188 139.955 702.400 730.496 767.021 805.372 853.694 4,00% 0,15 8.704 25.600 0,15 9.143 26.624 4,00% 0,34 0,34 5,00% 0,15 9.792 27.955 5,00% 0,35 5,00% 0,16 10.590 29.353 5,00% 0,36 6,00% 0,16 11.562 31.114 6,00% 0,37
2015 152.803 904.916 6,00% 0,17 12.623 32.981 6,00% 0,38 165.427
114.064 119.813 128.320 138.778 151.517
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Fiel Cortia Unipessoal, Lda.
TOTAL VENDAS - MERCADO NACIONAL TOTAL VENDAS - EXPORTAES TOTAL VENDAS
383.216 393.242 411.545 437.498 465.128 114.064 119.813 128.320 138.778 151.517 497.280 513.054 539.865 576.275 616.646
496.397 165.427 661.823
Mapa2- Vendas previsionais
2010 Taxa de variao dos preos
2011 1,00%
2012 2,00%
2013 3,00%
2014 3,00%
2015 3,00%
Mapa 3- Taxa Variao Preos
b) Custo das Mercadorias vendidas e consumidas Aqui a empresa apresenta o seu CMVMC dos produtos: rolha natural de cortia (45%); aglomerado de cortia (35%) em Portugal e exterior. Em cada um destes custa j se encontra os gastos com o pessoal, matria-prima, FSE, etc.CMVMC MERCADO NACIONAL Rolhas Naturais de Cortia Aglomerados de Cortia MERCADO EXTERNO Rolhas Naturais de Cortia Aglomerados de Cortia TOTAL CMVMC Margem Bruta 2010 2011 2012 2013 2014 2015
226.090 231.912 242.611 257.708 273.769 292.060 45,00% 126.500 130.320 136.915 146.663 157.105 168.291 35,00% 99.590 101.592 105.696 111.045 116.664 123.768 63.606 57.948 5.658 66.811 60.869 5.943 71.555 65.190 6.365 77.387 70.503 6.883 84.491 76.975 7.515 92.247 84.042 8.205
45,00% 35,00%
289.696 298.724 314.166 335.094 358.260 384.307
Mapa 4 Custo da mercadoria vendida e matria consumida
c) Fornecimentos e Servios Externos Nesta rubrica a empresa planeia os seus custos fixos e variveis, que as entidades terceiras prestam no seu desenvolvimento nos 5 anos estudados. No primeiro ano planeado neste estudo a empresa suportar de gastos fixos: 23016 e de gastos variveis: 88104.Tx IVA 20% 5% 20% 5% 20% 20% CV 100% 80% 20% 100% 80% 20% 100% 100% 50 600 618 637 656 675 696 CF Valor Mensal 320 200 2010 3.840 2.400 2011 3.955 2.472 2012 4.074 2.546 2013 4.196 2.623 2014 4.322 2.701 2015 4.452 2.782
Subcontratos Electricidade Combustveis Agua Outros Fluidos Ferramentas e Utenslios
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Fiel Cortia Unipessoal, Lda.
Livros e doc. Tcnica Material de escritrio Artigos para oferta Rendas e alugueres Despesas de representao Comunicao Seguros Royalties Transportes de mercadorias Deslocaes e estadas Comisses Honorrios Contencioso e notariado Conservao e reparao Publicidade e propaganda Limpeza, higiene e conforto Vigilncia e segurana Trabalhos especializados Outros forn. e servios
20% 20% 20% 20% 20% 20%
80% 80%
20% 20% 100% 100%
10 80 30 2.920 600 600 400
120 960 360 35.040 7.200 7.200 4.800
124 989 371 36.091 7.416 7.416 4.944
127 1.018 382 37.174 7.638 7.638 5.092
131 1.049 393 38.289 7.868 7.868 5.245
135 1.080 405 39.438 8.104 8.104 5.402
139 1.113 417 40.621 8.347 8.347 5.565
100% 70% 30% 100% 20% 100%
30.000 20% 100% 2.500 300 3.600
30.900 3.708
31.827 3.819
32.782 3.934
33.765 4.052
34.778 4.173
20% 100% 20% 100% 20% 100% 20% 20% 20% 70% 100% 30% 100%
200 500
2.400 6.000 1.800
2.472 6.180 1.854
2.546 6.365 1.910
2.623 6.556 1.967
2.701 6.753 2.026
2.782 6.956 2.087
20% 100% 20% 100% 20% 20% TOTAL FSE 80% 20% 100%
150
400
4.800
4.944
5.092
5.245
5.402
5.565
111.120 114.454 117.887 121.424 125.067 128.819
FSE - Custos Fixos FSE - Custos Variveis TOTAL FSE
23.016 88.104
23.706 90.747
24.418 93.470
25.150 96.274
25.905 99.162
26.682 102.137 128.819
111.120 114.454 117.887 121.424 125.067
Mapa 5- Fornecedores servios externos
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d) Gastos com Pessoal Os custos com um pessoal tm normalmente um grande peso nos gastos da empresa. Como tal necessrio plane-los. Os salrios estipulados esto de acordo com a Coleco Colectiva de Trabalho e o pessoal est devidamente formado. Nos mesmos est includo a atribuio do subsdio de refeio.
Quadro de Pessoal Administrao / Direco Assistente Administrativa Comercial / Marketing Operrio de Produo Qualidade TOTAL
2010 1 1 4 1 7
2011 1 1 4 1 7
2012 1 1 4 1 7
2013 1 1 4 1 7
2014 1 1 5 1 8
2015 1 1 5 1 8
Remunerao base mensal Administrao / Direco Assistente Administrativa Comercial / Marketing Operrio de Produo Qualidade
2010 1.020 600 550 550
2011 1.051 618 567 567
2012 1.082 637 584 584
2013 1.115 656 601 601
2014 1.148 675 619 619
2015 1.182 696 638 638
Remunerao base anual - TOTAL Colaboradores Administrao / Direco Assistente Administrativa Comercial / Marketing Operrio de Produo Qualidade TOTAL
2010 14.280 8.400 30.800 7.700 61.180
2011 14.708 8.652 31.724 7.931 63.015
2012 15.150 8.912 32.676 8.169 64.906
2013 15.604 9.179 33.657 8.414 66.854
2014 16.072 9.454 43.333 8.667 77.526
2015 16.554 9.738 44.633 8.927 79.852
Outros Gastos Segurana Social Gerncia / Administrao Outro Pessoal Seguros Acidentes de Trabalho Subsdio Alimentao
2010
2011
2012
2013
2014
2015
21,25% 23,75% 3% 130,46
3.035 11.139 1.530 10.045
3.126 11.473 1.575 10.347
3.219 11.817 1.623 10.657
3.316 12.172 1.671 10.977
3.415 14.595 1.938 12.921
3.518 15.033 1.996 13.309
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Comisses Formao Outros gastos com pessoal TOTAL OUTROS GASTOS
25.748
26.521
27.316
28.136
32.870
33.856
QUADRO RESUMO Vencimentos Gerncia/Administra o Pessoal Encargos Seguros Acidentes de Trabalho Sub. Alimentao Comisses Formao Outros custos com pessoal TOTAL GASTOS PESSOAL
2010
2011
2012
2013
2014
2015
14.280 46.900 14.173 1.530 10.045
14.708 48.307 14.598 1.575 10.347
15.150 49.757 15.036 1.623 10.657
15.604 51.250 15.488 1.671 10.977
16.072 61.454 18.011 1.938 12.921
16.554 63.297 18.551 1.996 13.309
86.928
89.536
92.223
94.990 110.396
113.708
Retenes Colaboradores Reteno SS Colaborador Gerncia / Administrao 10,00% Outro Pessoal 11,00% Reteno IRS Colaborador 15,00% TOTAL Retenes
2010
2011
2012
2013
2014
2015
1.428 5.159 9.177 15.764
1.471 5.314 9.452 16.237
1.515 5.473 9.736 16.724
1.560 5.637 10.028 17.226
1.607 6.760 11.629 19.996
1.655 6.963 11.978 20.596
Mapa 6- Gastos com pessoal
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6.3 Plano de Investimento e Financiamento6.3.1
Plano de Investimento
a) Investimento Neste ponto a empresa planeia o seu investimento total (75988). A maior parte deste investimento so as mquinas (71000) onde a sua descrio encontra-se na pgina 19. Para esse mesmo investimento necessrio o calcula das amortizaes do mesmo. Estas amortizaes dizem respeito ao equipamento bsico, equipamento
administrativo e Propriedade Industrial (Logtipo da empresa).
Investimento por ano Activo Intangvel Despesas de Instalao Despesas de I&D Propriedade Industrial e O.Direitos Outras Imobilizaes Incorpreas Acto fixo tangvel Terrenos e Recursos Naturais Edifcios e Outras Construes Equipamento Bsico Equipamento de Transporte Equipamento Administrativo Taras e Vasilhame Total Investimento
2010
2011
2012
2013
2014
2015
1.500
71.000 3.488 75.988
Mapa 7- Investimento total
Depreciaes do Exerccio Total Depreciaes
Taxa
2010 2011 2012 2013 2014 15.572 15.572 15.572 15.072 14.200
2015
Mapa 8- Depreciaes anuais
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b) Investimento em Fundo de Maneio A necessidade do Fundo de maneio corresponde diferena entre as necessidades e os recursos. Nas necessidades de Fundo de Maneio tem-se em ateno a Reserva de Segurana de Tesouraria, a qual serve para um eventual despesa inesperada e urgente.
Necessidades Fundo Maneio Reserva Segurana Tesouraria Clientes Inventrios TOTAL Recursos Fundo Maneio Fornecedores Estado TOTAL Fundo Maneio Necessrio
3.000 47.827 24.141 74.968 57.140 9.909 67.049 7.919
3.000 49.309 24.894 77.202 58.873 14.017 72.889 4.313
3.000 51.848 26.180 81.028 61.542 14.575 76.118 4.911
3.000 55.315 27.925 86.239 65.022 15.302 80.324 5.915
3.000 59.139 29.855 91.994 68.820 16.429 85.249 6.745
3.000 63.425 32.026 98.451 73.049 17.284 90.333 8.118
Mapa 9- Investimento de Fundo Maneio
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Plano de Financiamento Uma vez estipulado o investimento necessrio preciso reunir os meios financeiros6.3.2
para o colocar em prtica. Como tal necessrio, quase sempre financiar-se atravs de instituies bancrias, tendo-se depois em especial ateno o reembolso do mesmo financiamento.2010 Investimento = Capital Fixo + FMN Margem de segurana Necessidades de financiamento 83.907 2% 85.600 2011 -3.606 2% -3.700 2012 598 2% 600 2013 1.004 2% 1.000 2014 830 2% 800 2015 1.373 2% 1.400
Fontes de Financiamento Meios Libertos Capital Social Suprimentos Financiamentos Obtidos TOTAL
2010 10.441 45.000 10.000 30.000 95.441
2011 11.126
2012 15.587
2013 23.313
2014 21.615
2015 29.742
11.126
15.587
23.313
21.615
29.742
2010 Capital em dvida (incio perodo) Taxa de Juro Juro Anual Reembolso Anual Imposto Selo (0,4%) Servio da dvida Valor em dvida
30.000 5% 1.500
30.000 5% 1.500 6.000 6 7.506 24.000
24.000 5% 1.200 6.000 5 7.205 18.000
18.000 5% 900 6.000 4 6.904 12.000
12.000 5% 600 6.000 2 6.602 6.000
6.000 5% 300 6.000 1 6.301
6 1.506 30.000
Mapa 10- Plano de financiamento
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Fiel Cortia Unipessoal, Lda.
6.4 Analise econmico Financeira
O valor Actual lquido e a Taxa Interna Rentabilidade so os melhores critrios para uma boa anlise econmica e financeira da viabilidade da empresa. Neste caso a Val> 0 (227166) e a TIR 46.86% indica um projecto rentvel. Todavia, necessria esperar cinco anos para se recuperar todo o investimento realizado. o Avaliao VAL e TIRNa perspectiva do Projecto Free Cash Flow to Firm WACC Factor de actualizao Fluxos actualizados 2010 -73.466 8,49% 1 -73.466 -73.466 Valor Actual Lquido (VAL) 227.166 -44% Taxa Interna de Rentabilidade Pay Back period 46,86% 5 Anos -15% 0% 10% 47% 2011 14.732 8,45% 1,085 13.584 -59.882 2012 14.989 8,86% 1,181 12.696 -47.187 2013 22.309 10,02% 1,299 17.174 -30.012 2014 20.785 11,05% 1,442 14.409 -15.603 2015 2016
28.369 409.570 12,27% 1,620 12,27% 1,818
17.517 225.252 1.914 227.166
Na perspectiva do Investidor Free Cash Flow do Equity Taxa de juro de activos sem risco Prmio de risco de mercado Taxa de Actualizao Factor actualizao Fluxos Actualizados
2010 -44.972 3,00% 10,00% 13,30% 1 -44.972 -44.972
2011 7.226 3,03% 10,00% 13,33% 1,133 6.376 -38.596
2012 7.784 3,09% 10,00% 13,40% 1,285 6.057 -32.539
2013 15.405 3,18% 10,00% 13,50% 1,459 10.561 -21.978
2014 14.183 3,28% 10,00% 13,61% 1,657 8.558 -13.420
2015
2016
22.068 262.523 3,38% 10,00% 13,71% 1,884 3,48% 10,00% 13,83% 2,145
11.710 122.387 -1.710 120.677
34
Fiel Cortia Unipessoal, Lda.
Valor Actual Lquido (VAL)
120.677 -15% 0% 12% 47%
Taxa Interna de Rentabilidade Pay Back period
47,47% 6 Anos
Mapa 11- Anlise VAL e TIR
o Plano financeiro Ao fim da anlise, conclui-se que o total das origens de 94.722, tendo sida das mesmas aplicadas: 85.413 resultando um excedente de tesouraria de 9.309.
2010 ORIGENS DE FUNDOS Meios Libertos Brutos Capital Social (entrada de fundos) Emprstimos Obtidos Desinvesto. em Capital Fixo Desinvesto. em FMN Suprimentos Proveitos Financeiros Total das Origens APLICAES DE FUNDOS Inv. Capital Fixo Inv Fundo de Maneio Imposto sobre os Lucros Pagamento de Dividendos Reembolso de Emprstimos Encargos Financeiros Total das Aplicaes Saldo de Tesouraria Anual Saldo de Tesouraria Acumulado Aplicaes / Emprstimo Curto Prazo Soma Controlo 9.536 45.000 30.000
2011 10.341
2012 15.589
2013 24.768
2014 22.923
2015 34.990
3.606 10.000 186 94.722 75.988 7.919 321 14.269 487 16.076 841 25.608 1.174 24.098 1.742 36.733
598
1.004
830
1.373 668 6.000 301 8.342 28.390 87.101 87.101
1.506 85.413 9.309 9.309 9.309
6.000 1.506 7.506 6.763 16.072 16.072
6.000 1.205 7.802 8.274 24.345 24.345
6.000 904 7.908 17.700 42.046 42.046
6.000 602 7.432 16.665 58.711 58.711
Mapa 12- Origens e Aplicaes de Fundos
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o Cash Flow O projecto ir obter excedentes de tesouraria a partir do segundo ano, altura em que os cash Flow comeam a ser positivos.2010 Meios Libertos do Projecto Resultados Operacionais (EBIT) x (1IRC) Depreciaes do exerccio Provises do exerccio Investim./Desinvest. em Fundo Maneio Fundo de Maneio CASH FLOW de Explorao 2011 2012 2013 2014 2015
-5.131 15.572 10.441
-4.446 15.572 11.126
15 15.572 15.587
8.241 15.072 23.313
7.415 14.200 21.615
29.742
29.742
-7.919 2.522
3.606 14.732
-598 14.989
-1.004 22.309
-830 20.785
-1.373 28.369
Investim./Desinvest. em Capital Fixo Capital Fixo Free cash-flowCASH FLOW acumulado Mapa 13- Cash Flow
-75.988 -73.466 14.732 14.989 22.309 20.785 28.369-73.466 -58.734 -43.745 -21.436 -651 27.718
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Balano Previsional
Este mapa demonstra a importncia de todas as rubricas da empresa e das quais os interessados podem analisar o seu patrimnio.2010 ACTIVO Activo no corrente Activo Intangvel Activo fixo tangvel Depreciaes Acumuladas Activo corrente Inventrios Clientes Estado e Outros Entes Pblicos Caixa e depsitos Bancrios Acrscimos e Diferimentos TOTAL ACTIVO CAPITAL PRPRIO Capital Social Suprimentos Reservas de reavaliao Reservas e Resultados Transitados Resultados Lquidos TOTAL CAPITAIS PRPRIOS PASSIVO Passivo no corrente Financiamentos Obtidos Fornecedores Passivo corrente Financiamentos Obtidos Fornecedores Estado e Outros Entes Pblicos Acrscimos e Diferimentos TOTAL PASSIVO 2011 2012 2013 2014 2015
1.500 74.488 15.572 24.141 47.827
1.500 74.488 31.144 24.894 49.309
1.500 74.488 46.716 26.180 51.848
1.500 74.488 61.788 27.925 55.315
1.500 74.488 75.988 29.855 59.139
1.500 74.488 75.988 32.026 63.425
12.309
19.072
27.345
45.046
61.711
90.101
144.693 138.118 134.646 142.485 150.705 185.552
45.000 10.000
45.000 10.000 -7.356
45.000 10.000 -13.772 -701 40.528
45.000 10.000 -14.472 9.633 50.161
45.000 10.000 -4.839 8.627 58.788
45.000 10.000 3.788 30.967 89.754
-7.356 47.644
-6.416 41.228
30.000
24.000
18.000
12.000
6.000
57.140 9.909
58.873 14.017
61.542 14.575
65.022 15.302
68.820 17.098
73.049 22.749
97.049
96.889
94.118
92.324
91.918
95.798
TOTAL PASSIVO + CAPITAIS PRPRIOS 144.693 138.118 134.646 142.485 150.705 185.552
Mapa 14- Balano Previsional
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Demonstrao de Resultados Previsional
Atravs deste mapa consegue-se extrair a informao da rentabilidade da empresa, se a mesma positiva ou no. Como podemos verificar nos trs primeiros anos so negativos, uma vez que a empresa ainda esta a ganhar quota no mercado, o mesmo j no acontece a partir do quarto ano. No primeiro ano o RL -7.356 e no quarto ano o RL 9.633.2010 2011 2012 2013 2014 2015 497.280 513.054 539.865 576.275 616.646 661.823 497.280 513.054 539.865 576.275 616.646 661.823 289.696 298.724 314.166 335.094 358.260 384.307 88.104 90.747 93.470 96.274 99.162 102.137 119.480 123.584 132.230 144.907 159.224 175.380 24% FSE- Gastos Fixos Resultado Econmico Impostos Gastos com o Pessoal % de Vendas Outros Gastos Operacionais Outros rendimentos Operacionais EBITDA Depreciaes Ajustamentos / Provises EBIT Gastos Financeiros Rendimentos Financeiros RESULTADO FINANCEIRO Gastos Extraordinrios Rendimentos Extraordinrios RAI Impostos sobre os lucros RESULTADO LQUIDO 23.016 96.464 86.928 17% 24% 24% 25% 26% 26% 23.706 24.418 25.150 25.905 26.682 99.877 107.812 119.757 133.320 148.698 89.536 17% 92.223 17% 94.990 110.396 113.708 16% 18% 17%
Vendas Prestaes de Servios Volume de Negcios (-) Variao da Produo CMVMC FSE- Gastos variveis Margem Bruta de Contribuio
9.536 15.572 -6.036 1.506 186 -1.320
10.341 15.572 -5.231 1.506 321 -1.185
15.589 15.572 17 1.205 487 -718
24.768 15.072 9.696 904 841 -63
22.923 14.200 8.723 602 1.174 572
34.990
34.990 301 1.742 1.441
-7.356 -7.356
-6.416 -6.416
-701 -701
9.633 9.633
9.295 668 8.627
36.431 5.465 30.967
Mapa 15- Demonstrao de Resultados previsional
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Indicadores2010 2011 3% 2% -1% -1% 17% 2012 5% 3% 0% 0% 17% 2013 7% 4% 2% 2% 16% 2014 7% 4% 1% 1% 18% 2015 7% 6% 5% 5% 17%
INDICADORES ECONMICOS Taxa de Crescimento do Negcio Eficincia Operacional Margem Operacional das Vendas Rentabilidade Lquida das Vendas Peso dos Custos c/Pessoal nos PO INDICADORES ECONMICOS FINANCEIROS Return On Investment (ROI) Rendibilidade do Activo Rotao do Activo Rotao do Imobilizado Rendibilidade dos Capitais Prprios (ROE) Rotao dos Capitais Prprios INDICADORES FINANCEIROS Autonomia Financeira Solvabilidade Total Endividamento Total Endividamento ML Prazo INDICADORES DE LIQUIDEZ Liquidez Geral Liquidez Reduzida
2010
2011 -5% -4% 371% 1144% -21% 1643%
2012 -1% 0% 401% 1844% -2% 1768% 2012 23% 29% 77% 21% 2012 138% 104%
2013 7% 7% 404% 4058% 24% 1435% 2013 28% 39% 72% 15% 2013 160% 125%
2014 6% 6% 409% 18% 1264% 2014 32% 48% 68% 11% 2014 175% 141%
2015 17% 19% 357% 39% 830% 2015 43% 75% 57% 5% 2015 194% 160%
2010
2011 23% 29% 77% 25% 2011 128% 94%
2010
ANLISE DO EQUILBRIO FINANCEIRO Capitais Permanentes Activo Fixo FUNDO DE MANEIO LQUIDO Necessidades Cclicas Recursos Cclicos NECESSIDADES FUNDO DE MANEIO Tesouraria Activa Tesouraria Passiva TESOURARIA LQUIDA CONTROLO: TRL = FML - NFM Variao do FML Variao das NFM Variao da TRL
2010
2011 65.228 44.844 20.384 74.202 58.873 15.330 19.072 14.017 5.055
2012 58.528 29.272 29.256 78.028 61.542 16.486 27.345 14.575 12.770
2013 62.161 14.200 47.961 83.239 65.022 18.217 45.046 15.302 29.744
2014 64.788 0 64.788 88.994 68.820 20.174 61.711 17.098 44.613
2015 89.754 0 89.754 95.451 73.049 22.402 90.101 22.749 67.352
5.055 12.770 29.744 44.613 67.352 8.871 18.705 16.827 24.967 1.156 1.731 1.957 2.228 7.715 16.974 14.870 22.739
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INDICADORES DE RISCO NEGCIO Margem Bruta Grau de Alavanca Operacional Ponto Crtico Margem de Segurana Mapa 16- Indicadores
2010
2011 2012 2013 2014 2015 123.584 132.230 144.907 159.224 175.380 -2363% 764979% 1495% 1825% 501% 534.771 539.794 537.717 582.861 529.782 -4% 0% 7% 6% 25%
Dos indicadores analisados acima conclui-se que o Fundo de Maneio positivo, as Necessidades de Fundo de Maneio igualmente positivas e TL> 0. Esta situao permite uma certa segurana (TL> 0). No entanto, no significa que no possam surgir dificuldades financeiras. Para isso basta que os fornecedores tenham que ser liquidados mais depressa que os recebimentos dos clientes.
A empresa possui uma boa solvabilidade que vai aumentando ao longo dos anos, isto traduz, a capacidade de solver os seus compromissos de mdio e longo prazo e analisar a sua independncia face a terceiros. Quanto sua autonomia financeira, que transmite o grau da sua autonomia depois de solver todos os seus compromissos, tambm crescente ao longo dos anos. No endividamento como pretendido vais diminuindo ao longo dos anos. A sua liquidez, geral e reduzida, aumenta tambm ao longo dos anos o que traduz a facilidade com que a empresa pode aceder aos meios financeiros lquidos. Quanto aos indicadores econmicos, alguns comeam negativos mas ao longo dos anos vo crescendo. Estes indicadores traduzem a eficincia com que a empresa est a utilizar os seus activos. Revelam aspectos da situao econmica e relacionam resultados com a actividade que os gera, ou resultados com os capitais investidos e que tornaram possvel a actividade.
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10 ConclusoPode-se concluir que a estratgia utilizada pela empresa foi linear ao longo do planeamento do projecto. V-se ao longo da anlise da viabilidade econmica e financeira da empresa que a mesma tem um parecer positivo podendo ser colocado em prtica.
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Anexos
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