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Plano Estratégico - Fbaup 2011/2015
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Índice
1 - Introdução 3
2 - Apresentação e Breve História 4
a. Atribuições 8
b. Organograma 9
c. Ciclos de Estudos e Cursos de Especialização 10
d. Recursos 11
iRecursos Humanos 11
ii.Recursos Materiais e Financeiros 12
e.Números 14
3 - Análise Estratégica 15
a. Análise de Stakeholders 15
b. Análise PEST 17
c. Análise SWOT 20
4 - Formulação Estratégica 21
a. Missão, Visão e Valores Institucionais 21
i.Missão 21
ii.Visão 22
iii.Valores Institucionais 23
b. Vetores Estratégicos 24
5 - Acompanhamento Estratégico 25
a. Mapa Scorecard 26
b. Mapa de Indicadores 27
c. Mapa de Iniciativas 28
d. Mapa Consolidado 29
6 - Bibliografia 30
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1 - Introdução
No dia 22 de julho do ano de 2010, perante o Reitor da Universidade do Porto, José Carlos Diogo Marques dos Santos, tomou posse como Diretor da Fa-culdade de Belas Artes da Universidade do Porto, doravante também designada como FBAUP, Francisco Artur de Vaz Tomé Laranjo.
Em conformidade com o previsto no artigo 17, n.º 4 dos Estatutos da Facul-dade de Belas Artes da Universidade do Porto, «O mandato do Diretor tem a dura-ção de quatro anos». Para os referidos quatro anos é definido um Plano de Ação que se traduz nas linhas gerais do Programa de Candidatura a Diretor oportuna-mente apresentado e validado pelo Conselho de Representantes. Não obstante, competirá, para além do mencionado Plano de Ação, trabalhar e apresentar o Plano Estratégico, atento o trabalho previamente desenvolvido pelos Órgãos de Governo da Universidade, para o período compreendido entre 2011 e 1015.
O período em referência coincide, na sua maior extensão, com o mandato do Diretor. No entanto, porque em razão do Plano Estratégico da Universidade do Porto há necessidade de estabelecer a estratégia até 2015, sugere-se seja este um documento dinâmico que, através do órgão competente para sobre ele dar parecer, possa ser posto à consideração de todos os Órgãos de Gestão, Subuni-dades Orgânicas, Docentes,Investigadores Estudantes e Pessoal não Docente e não investigador da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, antes da sua submissão final ao Conselho Geral.
O Plano Estratégico constitui um guia de compromisso num futuro próximo para o destino da Faculdade.
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2 - Apresentação e Breve História
A Faculdade de Belas Artes é uma entidade do modelo organizativo da Uni-versidade do Porto, sendo, nos termos dos Estatutos da Universidade, uma Uni-dade Orgânica de ensino e investigação, com órgãos de autogoverno, dotada de autonomia estatutária, científica, pedagógica, administrativa e financeira.
A Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, tem origem na Aca-demia Portuense de Belas Artes, fundada na Cidade a 22 de novembro de 1836. Contudo, podemos encontrar na Aula Pública de Debuxo e Desenho, a criação do ensino artístico organizado, instituído na Cidade do Porto por Decreto da Rainha D. Maria, em novembro de 1779. Diretamente ligada aos homens de negócio da Cidade, esta Aula tinha por objetivo «um ensino artístico baseado no desenho e orientado para as suas aplicações práticas, no âmbito das manufaturas que dele dependiam»1.
O extinto Convento de Santo António, em S. Lázaro, onde já se encontravam instalados o Museu Portuense e a Biblioteca Pública Municipal, foi o efifício desti-nado para a Academia Portuense de Belas Artes. De acordo com as disposições estatutárias, eram oferecidos cinco cursos: Desenho Histórico, Pintura, Escultura, Arquitetura Civil e Naval e Gravura Histórica.
A 22 de março de 1881, é decretada a reforma das Academias de Belas Artes do Porto e Lisboa. Mediante um projeto previamente apresentado ao Go-verno, a Academia do Porto pretendia ver alargado o seu ensino, através de um aumento de número de professores e da criação de novas aulas. Contudo, esta reforma não teve efeitos práticos na Escola do Porto, tendo-se mantido a mesma estrutura curricular e administrativa da Academia Portuense. É, em 1911, com a reforma de 29 de maio, que é a então designada Escola de Belas Artes do Porto, finalmente reformada.
Declarado como um ensino necessário, as Escolas de Belas Artes passam então a ser consideradas como responsáveis por colocar o país entre «as nações mais cultas». Contudo, é em 1932 com a publicação da reorganização do ensino das Artes Plásticas, que a Escola de Belas Artes do Porto é equiparada à Escola de Lisboa.
Consideradas Escolas Superiores, as Escolas de Belas Artes de Lisboa e Porto passam a estar dependentes da Direção Geral do Ensino Superior e das Belas Artes. São criados os Cursos Especiais de Pintura, Escultura e Arquitetura.
É também neste período que a Escola de Belas Artes do Porto muda de
1 GOULÃO, Maria José : O Ensino Artístico em Portugal: Subsídios para a Escola Superior de Belas Artes do Porto, Mundo da Artes, número 3, 1989, p.21-37
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instalações. O Decreto-Lei de 9 de outubro de 1933, determinou que a EBAP fosse instalada na casa da Família Forbes, onde se encontra hoje ainda instalada e onde, nos seus belíssimos jardins foram construídos edifícios, património arqui-tetónico hoje classificado.
As grandes transformações do ensino artístico em Portugal chegam em 1950, com a Lei número 2043 de 10 de julho2, que propõe as bases para a remo-delação do ensino das Escolas de Belas Artes, elevando-as à categoria de Esco-las Superiores. É com base nesta lei, que em novembro de 19573 é publicado o Regulamento das Escolas Superiores de Belas Artes que, nas palavras do Profes-sor e Arquiteto Carlos Ramos, foi «o maior acontecimento das últimas décadas no campo das Belas Artes»4.
Os Cursos de Pintura, Escultura e Arquitetura são remodelados. A forma-ção em Pintura e em Escultura tinha a duração de cinco anos, distribuídos por três níveis de formação, sendo o primeiro e o segundo nível correspondentes ao Curso Geral, e o terceiro ao Curso Complementar. O Curso de Arquitetura tinha a duração de seis anos, igualmente distribuídos por três ciclos. Esta nova organiza-ção do Ensino Artístico traz uma novidade, a possibilidade de criação de oficinas, museus e outras instalações exigidas pela natureza e finalidade do ensino5.
Este Regulamento, determina ainda a divisão em duas secções do Con-selho Escolar: A Primeira Secção correspondente ao Curso de Arquitetura, e a Segunda Secção aos Cursos de Escultura e Pintura.
Em 1974 a nova conjuntura política reflete-se nas instituições de ensino superior.Neste sentido a ESBAP, reformula os Cursos, agora sob a designação de Artes Plásticas-Escultura, Artes Plásticas-Pintura e cria-se o Curso de Design de Comunicação- Arte Gráfica. O curso Design de Comunicação, a funcionar desde o Ano Letivo de 1974-1975, só é oficialmente reconhecido em 1983 pelo Decreto-Lei n.º 80/83, de 9 de fevereiro.
É entretanto criada a Faculdade de Arquitetura. O Curso desvincula-se da ESBAP em 1979, embora mantendo-se em funcionamento nesta Escola até outu-bro de 1984, ano em que é aprovada a sua nova estrutura curricular.
Em 1992 é feita a integração da ESBAP, Segunda Secção na Universidade do Porto sob a designação de Faculdade de Belas Artes.
A partir de 1996, a estrutura curricular dos três Cursos ministrados é remo -delada e são uniformizados os graus a atribuir pela Faculdade, de Licenciatura, de Mestrado e de Doutoramento. É criado o primeiro Curso de Mestrado em Arte
2 Lei n.º 2043, Diário do Governo, I Série, número 133, de 10 de julho de 1950, página 411-4123 Decreto n.º 41363, Diário do Governo, I Série, número 258, de 14 de novembro de 1957, página 1076-10914 Exposição Magna da Escola Superior de Belas Artes do Porto, VI, Porto, 19575 Decreto n.º 41363, Diário do Governo, I Série, número 258, de 14 de novembro de 1957,Capítulo VI, artigo 135, página 1089.
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Multimédia.
Em 2007, é aprovado pelo Conselho Científico da Faculdade a nova estru-tura curricular dos Cursos adequados ao Tratado de Bolonha, e que anualmente é objeto de uma avaliação e reformulação pelo mesmo Conselho, tendo em con-sideração a adequada resposta às necessidades da Faculdade, no exigente com-promisso institucional assumido.
Esta nova realidade, agora em mudança de paradigma, obriga a um esforço redobrado na gestão - quer científica, quer estratégica da Faculdade - nas suas múltiplas direções vetoriais de interação com os Estudantes, Professores, Univer-sidade e Sociedade em geral.
A Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, instituição que ce-lebra o seu 231º Aniversário no Ensino Artístico, é das Instituições mais antigas da Europa e assume-se com grande vitalidade e atenção à Arte e à Cultura Con-temporânea. Se o passado de prestígio e de grande desempenho no panorama cultural português é de todos conhecido, tendo sido responsável pela formação de grandes figuras que se destacaram na construção da sua identidade e pensamen-to, e onde daí saíram professores que ainda hoje fazem muitas outras escolas de arte portuguesas, de norte a sul do pais, não menos relevante é o modo como esta instituição interpreta os desafios do futuro.
Hoje a Faculdade, que ocupa no centro da Cidade do Porto, edifícios ar-qui-tetonicamente classificados e assinados por autores/Arquitetos da Escola do Porto a que muito nos apraz pertencer e afirmar, está apostada em propiciar aos seus estudantes, cursos de 1º, 2º e 3º Ciclos de excelência, pelas condições do seu espaço que procuramos ampliar, como pela qualidade do seu corpo docente.
As suas coleções que integram um património notável de Mestres Antigos, onde Leonardo de Vinci é, pela raridade e qualidade do seu desenho, único em coleções portuguesas, vai-se valorizando pelo incremento de obras cedidas , doa-das ou adquiridas por mecenato, que se estende à produção contemporânea, num crescendo impar e exemplar em Coleções do Estado.
Na verdade, sendo hoje as industrias da cultura responsáveis pelo maior volume de receitas a nível mundial, e o país tão carenciado é de financiamento, a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, sabe responder com sentido de responsabilidade e oportunidade, ao que a sociedade de si espera, na afirma-ção da identidade portuguesa e europeia, de vocação universal.
Acolhe estudantes, com médias elevadas a nível nacional e cerca de 15% são oriundos de outras nacionalidades; sendo, com a Faculdade de Arquit-etura, também ela, ex-Escola Superior de Belas Artes do Porto, detentora da maior mobilidade a nível percentual na Universidade do Porto.
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Compreende-se, assim, o fascínio que atrai tantos estudantes de Arte e De-sign a esta Escola onde, para lhes dar visibilidade, coordenamos 12 espaços de exposição com programação anual através de protocolos com instituições como, a Câmara Municipal do Porto, entre outros.
Por isso, a afirmação do estudo e da investigação em Artes Plásticas e De-sign, será, estamos em crer, cada vez mais uma marca da afirmação e da capaci-dade de criação e realização dos portugueses, através desta Escola.
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a. Atribuições
A Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto prossegue, entre outros fins:
Ministrar o ensino conducente à obtenção dos títulos e graus académi-a. cos previstos na lei;
Promover e desenvolver a investigação;b.
Organizar cursos de especialização e aperfeiçoamento;c.
Apoiar e promover ações de extensão cultural;d.
Organizar e desenvolver formas de prestação de serviços à comuni-e. dade;
Promover o intercâmbio cultural, artístico, científico e técnico com insti-f. tuições nacionais e estrangeiras.
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c. Ciclos de Estudos e Cursos de Especialização
Ciclos de Estudos sediados na Fbaup
Ciclos de Estudos não sediados na Fbaup
Cursos de Especialização
Primeiro Ciclo em Artes Plásticas
Primeiro Ciclo em Design de Comunicação
Segundo Ciclo em Arte e Design para o Espaço Público
Segundo Ciclo em Desenho e Técnicas de Impressão
Segundo Ciclo em Design de Imagem
Segundo Ciclo em Escultura
Segundo Ciclo em Estudos Artísticos
Segundo Ciclo em Pintura
Segundo Ciclo em Práticas Artísticas Contemporâneas
Terceiro Ciclo em Arte e Design
Terceiro Ciclo em Educação Artística
Terceiro Ciclo de Estudos em Media Digitais
Terceiro Ciclo em Museologia
Terceiro Ciclo em Segurança e Saúde Ocupacionais
Segundo Ciclo de Estudos em Ensino de Artes Visuais no Terceiro Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário
Segundo Ciclo em Comunicação e Desporto
Segundo Ciclo em Ciências da Comunicação
Segundo ciclo de Estudos em Multimédia
Primeiro Ciclo em Ciências da Comunicação: Jornalismo, Assessoria, Multimédia
Curso de Especialização em Design de Produto
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d. Recursos
i.Recursos HumanosAtualmente a FBAUP dispõe de 78 docentes e investigadores e 35 trabalha-
dores não docentes e não investigadores.
Se até à instituição da Fundação Pública de Direito Privado Universidade do Porto, os recursos humanos eram contratados constituindo-se relações jurídi-cas de emprego público, após a entrada em vigor do novo regime, como de resto ficou dito no artigo 4, n.º 5 do diploma instituidor, a Universidade do Porto pas-sou a reger-se pelo direito privado, designadamente no que concerne ao pessoal e, consequentemente assim aconteceu com as suas Unidades Orgânicas. Não obstante, manteve-se inalterado o estatuto jurídico de todos os que, antes da in-stituição do Regime Fundacional tinham uma relação jurídica de emprego público transitando estes, sem perda de direitos, para a nova Fundação.
Entretanto, foram criados e aprovados Regulamentos Internos na Universi-dade que, com respeito pela legislação em geral determinaram os procedimentos de contratação do pessoal docente e investigador e do pessoal não docente e não investigador, estabelecendo, com o cuidado merecido e adequado, regras aplicáveis com especificidades exigíveis.
Por razões de contenção orçamental, agravadas pela imposição do Orça-mento de Estado para o ano de 2011, os recursos humanos da Faculdade de Belas Artes, insuficientes para os objetivos que a curto e médio prazo se pretendem ver cumpridos, tendem a estabilizar em número, não se prevendo novas contratações para além daquelas que, excecionalmente possam vir a ser autorizadas pelo Re-itor – vide artigo 44, n.º 3 da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro. Tal facto obri-gará a uma estratégia para os próximos anos que seja possível concretizar com o número de docentes, investigadores e pessoal não docente e não investigador existente até 31 de dezembro de 2010 impondo-se, como facilmente resultará da análise desta informação, um maior ritmo de trabalho e exigência a cada pessoa que integre a Faculdade e que à mesma se submeta como entidade patronal ou nela preste serviços.
Apesar do referido e, principalmente pelos constrangimentos impostos, sem-pre será necessário contratar pessoal docente de carreira, designadamente pro-fessores auxiliares e garantir a abertura de procedimentos concursais com vista ao provimento de professores associados e catedráticos. Só assim será possível que a médio prazo, a Faculdade possa manter representação em júris de provas para a obtenção de títulos académicos e em concursos de pessoal docente nas áreas de Artes Plásticas, Design e Ciências da Artes e do Design.
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ii.Recursos Materiais e Financeiros
Determina o artigo 9 dos Estatutos da FBAUP, na sua redação atual que:
«1 — No âmbito da sua autonomia financeira a FBAUP goza da faculdade
de gerir livremente os seus recursos financeiros provenientes
do Orçamento do Estado, bem como das suas receitas próprias,
em conformidade com os Estatutos da Universidade do Porto e demais
legislação aplicável, atentos os critérios por si estabelecidos.
2 — Compete à FBAUP, designadamente:
a) Elaborar propostas dos seus planos plurianuais;
b) Elaborar propostas dos seus orçamentos;
c) Executar os orçamentos aprovados pelo Conselho Geral da Universidade
do Porto;
d) Liquidar e cobrar as receitas próprias;
e) Autorizar despesas e efectuar pagamentos;
f) Proceder às necessárias propostas de alterações orçamentais, sujeitas
à aprovação do Conselho de Gestão da Universidade do Porto.
3 — São receitas da FBAUP, designadamente:
a) As dotações que lhe forem concedidas no orçamento da Universidade
do Porto;
b) As provenientes de direitos de propriedade intelectual ou industrial;
c) Os rendimentos de bens próprios ou de bens de que tenha a fruição;
d) As decorrentes de prestações de serviços e da venda de publicações;
e) O produto da alienação de bens, quando autorizada por lei, bem
como de outros elementos patrimoniais, designadamente material inservível
ou dispensável;
f) Os subsídios, subvenções, comparticipações, patrocínios, doações,
heranças e legados;
g) Os juros de contas de depósitos;
h) Os saldos da conta de gerência de anos anteriores;
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i) O produto de taxas, emolumentos e multas;
j) O produto de empréstimos contraídos;
k) Quaisquer outras que legalmente possa arrecadar.»
Na estratégia da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, atenta a conjetura atual, assume particular interesse e importância a obtenção de recei-tas próprias em número adequado às necessidades da Instituição.
No final do ano de 2010, na perspetiva financeira apuraram-se os seguintes va-lores:
- 3 019 340,98 Receitas (milhares de euros): 3 019 340,98 Orçamento de Estado.
- 1 247 951,82 Proveitos (milhares de euros): 89 599,54 Vendas e presta-ções de serviços; 937 889,93 Impostos e taxas; 115 810,66 Transferências e sub-sídios correntes obtidos; 61 066,59 Proveitos e ganhos extraordinários; 15 335,31 Outros proveitos e ganhos.
- 254 219 Custos (milhares de euros): 463 910,39 Fornecimentos e serviços externos; 3 138 152,68 Custos com pessoal; 196 730,54 Amortizações e provisões; 8 250 Transferências correntes concedidas e prestações sociais; 10 100,23 Custos e perdas;
- 10 424 458,41 Ativo líquido (milhares de euros): 9 762 763,96 Ativo fixo; 660 410,65 Ativo circulante; 1283,80 Acréscimos e diferimentos.
- 10 424 458,41 Fundos próprios e passivo (milhares de euros): 6 772 143,63 Fundos próprios; 3 652 314,78 Passivo.
Para o ano de 2011, na perspetiva financeira estão previstos os seguintes valores:
- 2 517 662 Receitas (milhares de euros): 2 517 662 Orçamento de Es-tado.
- 1 284 440 Proveitos (milhares de euros): 133 494 Vendas e prestações de serviços; 1 082 271 Impostos e taxas; 32 892 Proveitos e ganhos extraordinári-os; 14 097 Outros proveitos e ganhos.
- 3 838 233 Custos (milhares de euros): 397 740 Fornecimentos e serviços externos; 3 249 488 Custos com pessoal; 190 177 Amortizações e provisões; 828 Custos e perdas;
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e. Números
Acordos de Cooperação
59
Docentes e não Docentes
113
Unidades de Investigação e Centros
de Estudo3
Museu e Espaços Expositivos
12
Peças de Espólio5702
Ciclos de Estudos em Parceria
9
Ciclos de Estudos na FBAUP
12
Estudantes Estrangeiros 2010/2011
199
Estudantes Inscritos 2010/2011
899
Biblioteca e Arquivo18741
Estudantes Diploma-dos 2009/2010
152
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3 - Análise Estratégica
a. Análise de Stakeholders
O que é que os Stakeholders querem da nossa Organização
O que é que a nossa Organização quer dos Stakeholders
Estudantes
Stakeholders
Antigos estudantes
Docentes e Investigadores
Não Docentes e não Investga-
dores
Universidade do Porto
Artistas Plásticos e Designers
Parceiros da Fbaup
Sociedade
Estado
Empregadores
Curadores, galerias, colecio-nadores, críticos,
historiadores
Excelência na qualidade de ensino, das infraestrutu-ras, instalações e equipamentos, formação com conteúdos adequados, formação e investigação interdisciplinar, experiência pré-profissional e opor-tunidades pós-estudos.
Formação obtida numa Faculdade com reputação e prestígio a nível nacional e internacional, continui-dade da comunicação e interrelação.
Reputação e prestígio nacional e internacional, continuidade da comunicação e interrelação.
Pertencer a uma Instituição de renome nacional e internacional, que estimule, efetive e sustente condições para a prática artística; para um cres-cente e elevado número exposições e publicações; uma rede de investigação e desenvolvimento sólida; recursos para ensino e investigação de excelência.
Os seus conhecimentos e experiência a nível artístico, científico, técnico e pedagógico; docentes e investigadores criativos, críticos e empreendedores; afirmar a Faculdade a nível nacional e internacional, como uma referência no âmbito do ensino, criação e inovação artís-tica.
Atrair e reter mais e melhores estudantes, excelência na qualidade da aprendizagem, estudantes criativos, críticos e empreend-edores.
Os seus conhecimentos e competências; desenvolvimento de trabalho com qualidade, criativo, crítico e empreendedor; capacidade de adaptação e de inovação; positivismo.
Interação e cooperação; financiamento adequado; reconhecimento da especificidade, especialidade e necessidades do ensino, aprendizagem, prática e investigação nas Artes Plásticas e no Design e nas Ciências da Arte e do Design.
Interação e cooperação; comunicação; promoção e visibilidade da Faculdade.
Projeção e difusão da imagem da Faculdade, dos estudantes, docentes e investigadores; interação e cooperação; mecenato.
Interação e cooperação; comunicação; recon-hecimento de mérito e qualidade de resposta.
Financiamento; interação e cooperação
Aumentar a empregabilidade dos diplomados; interação e cooperação; reconhecimento e valorização da qualidade dos diplomados.
Promoção e valorização dos diplomados a nível nacional e internacional.
Perspetiva de carreira profissional; desenvolvimento de conhecimentos através da transversalidade de serviços; boas condições de trabalho; formação contínua adequada; valorização da contribuição do colaborador para a Faculdade; ambiente de trabalho único, estimulante e desafiador.
Garantia de uma Instituição de renome a nível nacional e internacional que salvaguarde e divulgue a sua história com mais de 230 anos, dando continuidade ao contributo artístico na contempora-neidade; cumprimento e respeito pelas regras esta-belecidas para o todo; estabilidade financeira consolidada; interação e cooperação com as demais entidades da Universidade do Porto.
Instituição de excelência no desenvolvimento da criação artística e do design; interação e coopera-ção; comunicação; apoio na divulgação das suas obras e do seu trabalho; utilização do seu trabalho autoral no ensino e na investigação; apoio na concretização de projetos de autor.
Credibilidade; excelência no ensino – aprendizagem e investigação; excelência na criação artística e no design; interação e cooperação; comunicação.
Desenvolvimento da região e do país; políticas de bem-estar; participação ativa no desenvolvimento sócio- cultural.
Excelência no ensino-aprendizagem e na investiga-ção; prestígio nacional e internacional; menor dependência financeira e maior capacidade de produção de receitas próprias.
Adequação das formações oferecidas às necessi-dades do mercado da arte.
Adequação das formações oferecidas às necessi-dades do mercado da Artes Plásticas e do Design.
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PoucoBaixo Alto
Muito
Antigos estudantes
Estado
Artistas plásticos e designers
Parceiros da FBAUP
Sociedade
Empregadores
Curadores, galeristas, colecionadores, críticos e historiadores.
Estudantes
Docentes e investiga-dores
Não docentes e não investigadores
Universidade
Níveis de interesse
Pode
r
Esforço Mínimo
Sociedade
Empregadores
Curadores, galeristas, colecionadores, críticos e os historiadores
Manter satisfeito
Estado
Docentes e investiga-dores
Não docentes e não investigadores
Gerir em Proximidade
Estudantes
Manter informado
Antigos estudantes
Artistas plásticos e designers
Universidade do Porto
Parceiros da FBAUP
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b. Análise PEST
Ao definir o Plano Estratégico da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, porque esta interage permanentemente com o meio envolvente, é fun-damental a análise da envolvente externa macro-ambiental da organização.
A análise PEST aborda quatro contextos distintos, o político, o económico, o sócio-cultural e o tecnológico, procurando identificar sinais de mudança que pos-sam constituir ameaças/oportunidades para a organização.
P ES P
Regime fundacional Tratado de Bolonha Plano Tecnológico Contrato de Confiança no Ensino Superior
Crise económica, redução de financia-mento, redução de bolsas de estudo e de
bolsas de investigação
Aumento de propinas nos segundos e terceiros ciclos de estudos
Novas tecnologias facilitadoras da comunicação e, consequentemente
com impacto no ensino-aprendizagem
Acesso a informação científica, artística e cultural.
Tendências demográficas e exigência de formação ao longo da vida
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Fatores PolíticosO novo enquadramento jurídico da Universidade do Porto, resultante da
aprovação do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, a implementa-ção do Tratado de Bolonha, o Plano Tecnológico previsto para o ensino e para a aprendizagem ao longo da vida, o Contrato de Confiança assinado entre as Uni-versidades e o Governo, são fatores com implicação no desenvolvimento da Fac-uldade de Belas Artes, quer ao nível da formação, quer ao nível da reorganização da sua estrutura. A nova natureza jurídica da Universidade, traduz-se numa maior flexibilidade e autonomia de gestão para os órgãos de governo mas, para a Fac-uldade, ainda que potenciador de desenvolvimento, implica alterações e obrigato-riedade de adaptação a um modelo ainda em experimentação.
A implementação do Tratado de Bolonha veio preconizar uma mudança nos paradigmas de formação, centrando-a na globalidade da atividade e nas com-petências que os estudantes devem adquirir, projetando-a para várias etapas da vida em necessária ligação com a evolução do conhecimento e dos interesses individuais e coletivos6. Isto é realizado através da adoção do modelo de ensino superior em três ciclos, da transição para um sistema de ensino baseado no de-senvolvimento das competências e na adoção do sistema europeu de créditos curriculares (ECTS), baseado no trabalho dos estudantes. Este modelo é uma oportunidade para incentivar a frequência do Ensino Superior, melhorar a quali-dade e a relevância das formações oferecidas, fomentar a mobilidade dos estu-dantes e diplomados e a internacionalização das formações7.
Prestar atenção ao Plano Tecnológico aprovado pelo Conselho de Ministros em 24 de novembro de 2005, apesar do esforço anterior da Universidade do Porto nesta área, permite à Faculdade acompanhar o processo de modernização na-cional, implementando a utilização de ferramentas como, por exemplo a adoção e otimização do Sistema de Informação e da Plataforma Moodle e a simplificação de procedimentos administrativos e a proximidade entre “cliente/cidadão” e a in-stituição8.
Em janeiro de 2010 as Universidades e o Governo assinaram um Contrato de Confiança no Ensino Superior para o Futuro de Portugal9, que deverá ajustar a estratégia da Instituição, no sentido de um reforço de atenção às bases pro-gramáticas que constituem o mesmo.
6 Decreto-Lei n.º 42/2005, de 22 de Fevereiro7 Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março.8 http://www.planotecnologico.pt9 http://www.planotecnologico.pt
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Fatores EconómicosA crise económica nacional e internacional reflete-se no ensino superior. Por
um lado, afasta potenciais estudantes nos três ciclos de estudos e na formação contínua por falta de recursos económicos, em situações que não possam ser suficientemente compensadas pelo sistema de ação social. Por outro lado, traduz-se numa redução do financiamento público situação que se agravará. A referida crise económica tem consequência imediata na redução de bolsas de estudo e de bolsas de investigação, potenciando no imediato o abandono escolar.
Fatores SocioculturaisFatores demográficos, como a diminuição da natalidade e o envelhecimento
da população, e as suas consequências ao nível da entrada de estudantes nas Universidades, devem ser tidos em consideração pela Faculdade de Belas Artes. Assim, devem ser promovidos meios capazes de diminuir os riscos do potencial decréscimo ao nível da formação inicial. Por outro lado deve a Faculdade poten-ciar a formação ao longo da vida conseguindo, desta forma, captar novos públi-cos, apostando na formação contínua e pós-graduada.
Fatores TecnológicosO desenvolvimento tecnológico atual leva a que a sociedade tenha um nível
de exigência acrescido sobre as instituições, no que toca à utilização de novas tecnologias no ensino e à informação disponibilizada. A Faculdade, embora já ten-ha bons recursos ao nível dos sistemas de informação, deverá ainda explorar esta área, alargando as suas funcionalidades e estendendo-as a um maior número de utilizadores.
Plano Estratégico - Fbaup 2011/2015
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c. Análise SWOT
A análise SWOT10 combina uma análise do ambiente externo, identificando ameaças e oportunidades, com uma análise dos fatores internos, pontos fracos e pontos fortes, procurando pistas para a definição da estratégia da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
10 Swot - Strenghts, Wlaknesses, Opportunities, Threats
SWOT
Pont
os F
orte
s
Pontos FracosAm
eaças
Opo
rtuni
dade
s
História e prestígio da Faculdade
Qualidade do património arquitetónico e do espólio
Qualidade dos recursos humanos
Vasto conjunto de Ciclos de Estudos
Capacidade de gerar receitas próprias
Falta de cooperação institucional entre órgãos de gestão
Redução do financiamento e frágil situação económico-financeira
Poucos recursos humanos
Recursos materiais obsoletos; dificuldade em conservar ou restaurar recursos materiais
Espaço reduzido e desadequado
Oferta limitada de programas em inglês
Crise económica nacional e internacio-nal
Diminuição das bolsas de estudo e de investiga-ção nas artes plásticas e no design
Tendência para a diminuição de financiamento por parte do Estado
Tendência para a redução do número de estudantes na formação inicial, atenta a baixa de natalidade
Desmotivação dos recursos humanos em conse-quência dos constrangimentos político-económicos
Aumento da competitividade ao nível nacional e interna-cionalDisponibilidade de fontes alternativas de financia-mento ao Orçamento de EstadoAumento de procura de estudantes dos países Lusófo-nos e Latino-Americanos para os Segundos e Terceiros Ciclos de EstudosFacilidade na mobilidade internacionalAumento de procura de estudantes para os Segundos e Terceiros Ciclos de EstudosIncremento das indústrias criativas e oferta cultural
Plano Estratégico - Fbaup 2011/2015
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4 - Formulação Estratégica
a. Missão, Visão e Valores Institucionais i. Missão
Trata-se de uma instituição de criação, transmissão e difusão de Arte, do Design e da Cultura, da Ciência e da Tecnologia, ao serviço do homem, com respeito por to-dos os seus direitos tendo por missão, ministrar o ensino, promover a investigação e desenvolver ações de prestação de serviços à comunidade; promover a integração dos seus estudantes na vida ativa e pública, assim como, promover em todo o seu alcance, o intercâmbio de saber e experiência com as demais instituições artísticas nacionais e internacionais.
A Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, que remonta ao ano de 1779 com a criação da Aula de Debuxo e Desenho, serve cerca de 1632 estudantes, disponibilizando 78 docentes e investigadores e 35 não docentes e não investigadores. Com uma oferta superior a 20 programas de formação – entre primeiros ciclos, segun-dos ciclos, terceiros ciclos, cursos de formação contínua e de especialização, a FBAUP disponibiliza programas de formação superior na área das Artes Plásticas e do Design de Comunicação e Produto, todos adequados ao Tratado de Bolonha, sendo atualmente a única Instituição pública a disponibilizar formação nas áreas referenciadas no Norte do País.
A Faculdade dispõe de uma unidade de investigação própria e sedeada nas suas instalações designada I2ADS – Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade, participa ainda, desde o ano de 2007, com a Universidade de Aveiro no Instituto de De-sign, Media e Cultura – ID+- que veio a ser avaliado em 2007/2008 pela Fundação para a Ciência e Tecnologia com Muito Bom.
Em cooperação clara com a Universidade do Porto, a Faculdade de Belas Artes desenvolve a sua ação com um expresso sentido de dever para com a comunidade em que se encontra inserida e desenvolvimento da mesma. Assim, nos últimos anos a FBAUP tem vindo a incrementar projetos de investigação artística divulgando, para além do seio da Universidade do Porto, os trabalhos desenvolvidos pelos seus estudantes em Artes Plásticas e Design e por diversos artistas nacionais e internacionais que convida. A Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, organiza com frequência, ex-posições quer nos espaços sediados nas suas instalações, quer naqueles cuja gestão lhe foi confiada por entidades terceiras, como é o caso do Município do Porto e da Loja U.porto. Este tipo de atividades revelam-se como essenciais na cooperação do desen-volvimento do Norte do País, mais especificamente do Distrito do Porto, chamando à região visitantes interessados nas atividades organizadas.
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i. Visão
Definida a Missão da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, identi-ficados os Stakeholders e feito o diagnóstico do ambiente externo e interno, entendeu definir-se como Visão da organização que esta, após consolidação da sua estabilidade financeira e adequação dos equipamentos e infraestruturas, se torne uma Faculdade de referência nacional e internacional, ao nível da formação e investigação nas Artes Plásticas, no Design e nas Ciências da Arte e do Design, mantendo a ligação à região em que se insere e potenciando o desenvolvimento cultural, económico e social da mesma.
A Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto é, definitivamente, uma Faculdade de referência consolidada ao nível nacional e europeu, tendo já iniciado cooperações noutros continentes. No entanto, é imprescindível uma visão que conso-lide a sua posição num contexto global.
Potenciadoras da visão renovada da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e concretizadoras da Missão são as seguintes grandes linhas de ação: For-mação; Investigação em Artes Plásticas, Design e Ciências da Arte e do Design; e Desenvolvimento Cultural, Económico e Social da Região e do País apoiando a criação artística.
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iii. Valores Institucionais
Nos Estatutos da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto nada se diz sobre os valores institucionais. Assim, sem prescindir da evidente especificidade e especialidade da Faculdade, é admissível reconhecer os valores estabelecidos no artigo 2 dos Estatutos da Universidade do Porto como valores institucionais relevantes na ótica da Faculdade, i.e., «1 – (…) proporciona condições para o exercício da liber-dade de criação científica, cultural, artística e tecnológica, assegura a pluralidade e livre expressão de orientações e opiniões e promove a participação de todos os corpos universitários na vida académica comum. 2 – (…) pauta a sua actuação por elevados padrões éticos., 3 – (…) cultiva o rigor, a transparência e a qualidade, preocupando-se de modo particular com o reconhecimento do mérito. 4 – (…) assegura igualdade de acesso e tratamento, independentemente de questões de género e de ordem social, política, ética ou religiosa. 5- (…) obriga-se, nos termos da lei, a eliminar todos os fa-ctores que constituam desvantagens à vivência, dentro da Universidade, dos cidadãos portadores de deficiências. 6 – (…) preocupa-se com a realização pessoal de todos os que a integram. 7 – (…) promove a inovação, propiciando um ambiente estimulador da criatividade e de uma atitude empreendedora dos seus membros. 8 – (…) pugna por um desenvolvimento ambiental, económico e social sustentável.».
Assim, valores institucionais da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto são a Criatividade, a Liberdade, a Responsabilidade, a Ética, a Qualidade, a
Igualdade, a Inovação e a Sustentabilidade.
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b. Vetores Estratégicos
Com o intuito de concretizar a Visão da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, com respeito pela estratégia da Instituição Universidade, atenta a evidente e inegável especificidade e especialidade do ensino-aprendizagem das Artes Plásticas, do Design e das Ciências da Arte e do Design, tornando-a uma Faculdade de referên-cia nacional e internacional, ao nível da formação e investigação artística, mantendo a ligação à região em que se insere e potenciando o desenvolvimento cultural, económico e social da mesma, entendeu-se determinar três grandes objetivos estratégicos, que serão a base da estratégia da Faculdade no período compreendido entre os anos de 2011 e 2015.
Vejamos:
Procura da excelência na formação, avaliada segundo padrões internacio-1. nais;
Afirmação como Faculdade de Criação e Investigação em Artes Plásticas, De-2. sign e Ciências da Arte e do Design;
Participação no desenvolvimento da região, interagindo com a sociedade e 3. em especial com as indústrias criativas e culturais; contribuir para a susten-tabilidade ecológica.
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Acompanhamento Estratégico
a. Mapa Scorecard
No mapa scorecard, também designado como mapa estratégico, definida que está a Missão e a Visão da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e concretiza-dos os grandes objetivos estratégicos, cuidou-se definir as perspetivas, e relativamente a cada uma, os objetivos operacionais com vista à concretização dos vetores estraté-gicos.
Do mapa resulta clara a intenção e a estratégia definida mas, ainda assim, cremos interessante fazer as seguintes referências:
Como perspetivas, para além das habituais perspetiva dos stakeholders, perspe-tiva dos processos, perspetiva da aprendizagem e perspetiva financeira, entendeu-se fazer a análise e traçar a estratégia considerando ainda a perspetiva das infraestruturas e equipamentos. Porquanto, é inegável a importância que assumem as infraestruturas e os equipamentos disponíveis na prossecução da Missão da Faculdade. Efetivamente, escassos ou desadequados recursos materiais, infraestruturas e equipamentos condi-cionam a concretização da estratégia pretendida.
Ainda no que concerne às perspetivas explanadas no mapa scorecard, entendeu-se que a perspetiva financeira seria a base de todas as demais, i.e, a garantia de finan-ciamento, sem o qual, definitivamente não se torna possível concretizar as mesmas.
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Stakeholders
Financeira
Processos
Aprendizagem
Missão
Visão
A FBAUP é uma instituição de criação, transmissão e difusão de arte, do design e da cultura, da ciência e da tecnologia, ao serviço do homem, com respeito por todos os seus direitos tendo por missão, minis-trar o ensino, promover a investigação e desenvolver ações de prestação de serviços à comunidade; promover a integração dos seus estudantes na vida ativa e pública, assim como promover em todo o seu
alcance o intercâmbio de saber e experiência com as demais instituições artísticas nacionais e internacionais.
Busca da excelência na formação avaliada segundo padrões internacionais
Afirmação como Faculdade de criação e investigação em Artes Plásticas, Design e Ciências da Arte e do Design
Participação no desenvolvimento da região, interagindo com a sociedade e em especial com as indústrias criativas e
culturais; contribuir para a sustentabilidade ecológica.
1.Estimular o desenvolvimento, investigação e criação
9.Promover a formação à medida
12.Aumentar o espaço útil e adequar o equipamento
10.Reconhecer o mérito
3.Desenvolver e apoiar as unidades de investigação
5.Apoiar a empregabilidade
11.Criar atividades de interação com o exterior
14.Valorizar e divulgar o património e a criação artística contemporânea
4.Promover a interação com a sociedade e a valorização económica da cultura e do pensamento critico
2.Melhorar a qualidade do ensino/aprendizagem
6.Atrair e reter os melhores estudantes
7.Atrair e reter os melhores os docentes, investigadores, artistas e criadores
8.Aumentar a eficiência da gestão
13.Melhorar e rentabilizar a utilização de equipamento e infraestruturas
16.Otimizar a utilização dos recursos financeiros
15.Aumentar as receitas próprias
Como satisfazer as necessidades dos Stakeholders?
Como atuar nas infra-estruturas e equipamentos para satisfazer as necessidades dos Stakeholders?
Como garantir financiamento adequado e suficiente para a concretização das demais perspetivas?
Quais as consequências da melhoria dos processos na satisfação das necessidades dos Stakeholders?
Como conseguimos concretizar a melhoria dos processos e satisfazermos as necessidades dos Stakeholders?
Legenda
Mapa scorecard
Após consolidação da estabilidade financeira e adequação dos equipamentos e infraestruturas, se torne uma Faculdade de referência nacional e internacional, ao nível da formação e investigação nas Artes Plásticas, no Design e nas Ciências da Arte e do Design, mantendo a ligação à região em que se insere e potenciando o desenvolvimento cultural, económico e social da mesma.
Infraestruturas e equipamentos
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Stakeholders
Processos
Apreendiza-gem
Infraestrutu-ras e equipa-
mentos
Financeira
Estimular o desenvolvimento, investigação e criação N.º de propostas de exposições, conferências nacionais, internacionais, workshops e aulas abertasN.º de diplomados em N anos nos Ciclos de EstudosN.º de projectos de investigação e publicações associadas
N.º de promoções (não docente e não investigador);
N.º de protocolos/parcerias com entidades externas
Numero de estudantes colocados em primeira escolha
N.º de reclamações e recursos
N.º de projectos financiados
Nº de equipamentos e estruturas partilhadosNível de satisfação aferido por inquéritoN.º de referências em meios de comunicação social
N.º de visitantes aos eventosNº edições de autor e exposiçõesNº de obras adquiridasNº de referências ao espólio em publicações
Valor das receitas próprias
Resultados líquidos do exercício
N.º de Protocolos/Parcerias
Nº de novos espaços, novos equipamentos e investimen-tos
Tempo de espera até encontrar emprego na área , após conclusão dos Ciclos de Estudos
Nível de satisfação superior a Muito Bom aferido por inquéritos aos estudantes e aos docentes;N.º de publicações e exposições integradas em projectos de investigação;Avaliação com pelo menos muito bom das unidades de investigação
Nível de satisfação e resultados com as formações frequentadas superiores a Muito Bom aferido por inquérito
N.º de contratos de prestação de serviços tecnológicos e de apoio à criação
Nível de satisfação com o reconhecimento do mérito superior a Muito Bom aferido por inquérito
Melhorar a qualidade do ensino/aprendizagemDesenvolver e apoiar as unidades de investigaçãoPromover a interação com a sociedade e a valorização económica da cultura e do pensamento critico
Apoiar a empregabilidade
Atrair e reter os melhores estudantes Atrair e reter os melhores docentes, investigadores, artistas e criadores
Aumentar a eficiência da gestão
Promover a formação à medida
Reconhecer o mérito
Criar atividades de interação com o exterior
Aumentar o espaço útil e adequar o equipamento
Aumentar as receitas próprias
Otimizar a utilização dos recursos financeiros
Melhorar e rentabilizar a utilização de equipamento e infraestruturas
Valorizar e divulgar o património e a criação artística contemporânea
1
23
4
5
67
8
910
11
12
13
14
15
16
Semestral
MetasFrequênciaObjectivos Indicadores 2011 2012 2013 2014 2015
Semestral
Semestral
Anual
50 55 60 65
140 141 1431425 7 10 15
+3 +3 +113
12 15 20 23
15 20 2510
5+5 +5 +5
+2 +2 +2
+3 +3 +3
15
1.251.588
212.497
3 4 5 6 7
30***
7
25%* 30%* 35%*20
80% 85% 90%
+40%* +10%* +5*%
40** 50** 60**
+10% +10% +10%
-20%* -30%* -35%*
20 30
2
25% 30% 35%
70%
20% 25% 30% 35%
12 Meses 12 Meses 10 Meses 10 Meses
Anual
Anual
Anual
Anual
Anual
Anual
AnualAnual
Anual
AnualAnualAnual
Anual
Anual
Anual Positivo
Positivo Positivo
Positivo
Positivo
Positivo
Bienal
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-
- - -
- - -
- - --
-
-
- - -
70
14420
+1
24
30
+5
+3
+3
40%*
95%
+5*%
70**
+10%
-40%*
40%
40%
8 Meses
Positivo
Positivo
-
-
-
-
Bienal
Bienal
Bienal
Mensal
Mensal
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j
Legenda*Por referência aos valores que venham a ser contabilizados em Dezembro de 2011***Por evento
Mapa de Indicadores
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Nº Iniciativas Stakeholders Processos Aprendizagem Financeira
Visã
o
Perspetivas
Objectivos
Organizar conferências, workshops e aulas abertasAdequação dos planos de estudos e de conteúdos programáticos das unidades curriculares
Utilização da plataforma moodle
Afetar tempo dos docentes e investigadores para a investigação e prática artística;
Realização conjunta de projectos multidisciplinares
Promover a divulgação através de contacto directo com docentes e potenciais estudantes;
Portfólios abertos de estudantes
Testemunhos e Exposições alumni de excelência
Monitorizar e avaliar os casos de risco de abandono ou insucesso escolar
Definir critérios para uma melhor distribuição de serviço docente com vista a garantir um adequado equilíbrio entre formação e investigação
Fomentar a mobilidade nacional e internacional de docentes
Optimização de utilização do SIGARRA
Reuniões com todos os responsáveis dos órgãos de gestão e serviços
Parcerias e protocolos
Prestação de serviços tecnológicos e de apoio à criação
Aquisição de novos equipamentos
Negociar a ocupação de espaços da U.Porto
Base de dados partilhada de equipamentos
Projetos de requalificação e desenvolvimento dos espaços disponíveis
Proceder em conformidade com os relatórios de higiene e segurança da U.Porto
Estabelecer uma política orçamental anual objetiva
Oferta de formação contínua
Divulgação do CEDA e incremento das prestações de serviços
Galeria “A Loja” e parceria com a “Loja U.Porto”
Implementação do “Prémio de aquisição” revertendo para o espólio da FBAUP uma peça de um estudante finalista escolhida por um júri
Edições de autor (catálogos e peças)
Exposições e outros eventos
Inventariar e incrementar o espólio da Faculdade
Inscrição na rede nacional de museus
Estabelecer protocolos e parcerias;
Cooperar ativamente com as iniciativas propostas pela UPorto (Universidade Júnior, Mostra da UPorto; Universidade de Verão)
Bolsa de emprego
Levantamento de necessidades de formação anual Apoiar iniciativas e projetos propostos
I1
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O1 O2 O3 O4 O5 O6 O7 O8 O9 O10 O11 O12 O13 O14 O15 O16
Infraestruturas e equipamentos
Mapa de Iniciativas
Impacto Forte Impacto Médio
Legenda:
Mis
são
Impacto Fulcral
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Missão
Visão
Oe III
Oe I
Oe I
Oe II
Oe II
OO1OO2
OO6
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I10 I11I9
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a
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N
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Objectivos EstratégicosBusca da excelência na formação avaliada segundo padrões internacionaisAfirmação como Faculdade de criação e investigação em Artes Plásticas, Design e Ciências da Arte e do DesignParticipação no desenvolvimento da região, interagindo com a sociedade e em especial com as indústrias criativas e culturais; contribuir para a sustentabilidade ecológica.
Objectivos Operacionais
Iniciativas Indicadores
OO1. Estimular o desenvolvimento, investigação e criaçãoOO2. Melhorar a qualidade do ensino/aprendizagemOO3. Desenvolver e apoiar as unidades de investigaçãoOO4. Promover a interação com a sociedade e a valorização
OO5. Apoiar a empregabilidade económica da cultura e do pensamento critico
OO6. Atrair e reter os melhores estudantes OO7. Atrair e reter os melhores os docentes, investigadores, asddaartistas e criadores OO8. Aumentar a eficiência da gestãoOO9. Promover a formação à medidaOO10. Reconhecer o méritoOO11. Criar atividades de interação com o exteriorOO12. Aumentar o espaço útil e adequar o equipamentoOO13. Melhorar e rentabilizar a utilização de equipamento e infraestruturas
OO15. Aumentar as receitas próprias
OO14. Valorizar e divulgar o património e a criação asdadaartística contemporânea
OO16. Otimizar a utilização dos recursos financeiros
Oe III
I1.Organizar conferências, workshops e aulas abertasI2.Adequação dos planos de estudos e de conteúdos programáti-cos das unidades curriculares
I4.Afetar tempo dos docentes e investigadores para a investiga-ção e prática artística;
I9.Promover a divulgação através de contacto directo com docentes e potenciais estudantes;
I13.Definir critérios para uma melhor distribuição de serviço docente com vista a garantir um adequado equilíbrio entre formação e investigação
I15.Optimização de utilização do SIGARRAI16.Reuniões com todos os responsáveis dos órgãos de gestão e serviços
I20.Prestação de serviços tecnológicos e de apoio à criaçãoI21.Aquisição de novos equipamentosI22.Negociar a ocupação de espaços da U.Porto
I25.Proceder em conformidade com os relatórios de higiene e segurança da U.PortoI26.Implementação do “Prémio de aquisição” revertendo para o espólio da FBAUP uma peça de um estudante finalista escolhida por um júriI27.Edições de autor (catálogos e peças)I28.Exposições e outros eventosI29.Inventário e incrementar o espólio da Faculdade
I34.Estabelecer uma política orçamental anual objetiva
I32.Divulgação do CEDA e incremento das prestações de serviços
I30.Inscrição na rede nacional de museusI31.Oferta de formação contínua
I33.Galeria “A Loja” e parceria com a “Loja U.Porto”
I6.Estabelecer protocolos e parcerias;I7.Cooperar ativamente com as iniciativas propostas pela UPorto (Universidade Júnior, Mostra da UPorto; Universidade de Verão)I8.Bolsa de emprego
I17.Levantamento de necessidades de formação anualI18.Apoiar iniciativas e projetos propostosI19.Parcerias e protocolos
I3.Utilização da plataforma moodle
I5.Realização conjunta de projectos multidisciplinares
I10.Portfólios abertos de estudantesI11.Testemunhos e Exposições alumni de excelênciaI12.Monitorizar e avaliar os casos de risco de abandono ou insucesso escolar
I14.Fomentar a mobilidade nacional e internacional de docentes
I23.Base de dados partilhada de equipamentos I24.Projetos de requalificação e desenvolvimento dos espaços disponíveis
a. N.º de propostas de exposições, conferências nacionais, internacionais, workshops e aulas abertasb. N.º de diplomados em N anos nos Ciclos de Estudosc. N.º de projectos de investigação e publicações associadas
L. N.º de promoções (não docente e não investigador);
d. N.º de protocolos / parcerias com entidades externas
f. Numero de estudantes colocados em primeira escolha
j. N.º de reclamações e recursos
n. N.º de projectos financiados
r. Nº de equipamentos e estruturas partilhadoss. Nível de satisfação aferido por inquéritot. N.º de referências em meios de comunicação socialu. N.º de visitantes aos eventosv. Nº edições de autor e exposiçõesw. Nº de obras adquiridasx. Nº de referências ao espólio em publicaçõesy. Valor das receitas própriasz. Resultados líquidos do exercício
o. N.º de Protocolos/Parcerias
q. Nº de novos espaços, novos equipamentos e investimentos
e. Tempo de espera até encontrar emprego na área , após conclusão dos Ciclos de Estudos
g. Nível de satisfação superior a Muito Bom aferido por inquéritos aos estudantes e aos docentes
h. N.º de publicações e exposições integradas em projectos de investigação;i. Avaliação com pelo menos muito bom das unidades de investigação
k. Nível de satisfação e resultados com as formações frequentadas superiores a Muito Bom aferido por inquérito
p. N.º de contratos de prestação de serviços tecnológicos e de apoio à criação
m. Nível de satisfação com o reconhecimento do mérito superior a Muito Bom aferido por inquérito
Mapa Consolidado
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6 - Bibliografia
CALDEIRA, Jorge: Implementação do Balanced Scorecard no Estado – Gerir a Performance Estratégica para a Criação de Valor Público, Coimbra, 2009.
NIVEN, Paul, R.: Balanced Scorecard, Step- by- Step for Government and Nonprofit Agencies, New Jersey, 2003.
PINTO, Francisco: Balanced Scorecard – Alinhar Mudança, Estratégia e Performance nos Serviços Públicos, Lisboa, 2007.
Plano Estratégico e Grandes Linhas de Acção da Universidade do Porto 2011-2015, Universidade do Porto, 2010.
GOULÃO, Maria José : O Ensino Artístico em Portugal: Subsídios para a Es-cola Superior de Belas Artes do Porto, Mundo da Artes, número 3, 1989, p.21-37
Lei n.º 2043, Diário do Governo, I Série, número 133, de 10 de julho de 1950, página 411-412
Decreto n.º 41363, Diário do Governo, I Série, número 258, de 14 de novem-bro de 1957, página 1076-1091
Decreto n.º 41363, Diário do Governo, I Série, número 258, de 14 de novem-bro de 1957,Capítulo VI, artigo 135, página 1089.
Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março.
Decreto-Lei n.º 42/2005, de 22 de Fevereiro
http://www.planotecnologico.pt - 11/04/20119
http://www.planotecnologico.pt - 11/04/2011