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Revitalização de Rios- orientação técnica -
Revitalização de rios- orientação técnica -Revitalização de rios- orientação técnica -
Semads / SerlaSemads / Serla
Projeto Planágua Semads / GTZ de Cooperação Técnica Brasil / Alemanha
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Revitalização de rios - orientação técnica / Ignez Muchelin Selles,
[et al.] - Rio de Janeiro: SEMADS 2001.78p.: il.ISBN 85-87206-12-05Cooperação Técnica Brasil - Alemanha, Projeto PLANÁGUA-
SEMADS / GTZ1. Recursos Hídricos. 2. Meio Ambiente. 3. Engenharia Ambiental. 4.
Obras Hidráulicas. 5. Saneamento. I. PLANÁGUA. II. Selles, Ignez Muchelin. III.Riker, Fernando. IV. Rios, Jorge Paes. V. Binder, Walter.
CDD 620.85
Coordenação:Antônio da Hora
( Subsecretário Adjunto de Meio Ambiente )Wilfried Teuber
( Planco Consulting - GTZ )
O Projeto Planágua Semads/GTZ, de Cooperação Técnica Brasil-Alemanha, vem apoiando o Estado do Riode Janeiro no gerenciamento de recursos hídricos com enfoque na proteção de ecossistemas aquáticos.
EditoraçãoJackeline Motta dos Santos
Raul Lardosa Rebelo
Projeto gráfico e diagramaçãoLuiz Antonio Pinto
Depósito legal na Biblioteca Nacional conforme decreto no 1.825, de 20 de dezembro de 1907.
Ficha catalográfica
Colaboraram na elaboração desta publicação:
Alan V. Vargas ( Serla )Fernando Riker ( Serla )
Giselle Bahiense ( Planágua - Consultora )Ignez Muchelin Selles ( Serla )
Jorge Paes Rios ( Serla )
Leonardo Cunha ( Planágua - Consultor )Sabina Campagnani ( IEF )Verônica da Matta ( Serla )Walter Binder ( Planágua - Consultor )Zeferino Araújo ( Serla )
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Sumário
Revitalização de Rios- orientação técnica -
Introdução
Revitalização de rios e córregos emáreas rurais
Caracterização dos rios e córregos noEstado do Rio de Janeiro
Revitalização de rios e córregos emáreas urbanas
999991111111111
15151515152121212121
Mata ciliar2929292929Técnicas deengenharia ambiental3535353535
Estudos de casos de revitalização. . . . . Zona rural . . . . . Zona urbana ..... Áreas úmidas4747474747
Glossário6161616161Bibliografia6363636363
Anexo 1- Lista de espécies recomendadas pararecomposição de mata ciliar . . . . . Anexo 2 - Projeto derevitalização ..... Anexo 3 - Projeto paisagístico Vargem Pequena
6565656565Projeto Planágua Semads / GTZ7373737373
Apresentação77777
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Apresentação
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presente trabalho, mais um da série realizada no âmbito do projeto
Planágua Semads/GTZ, de Cooperação TécnicaBrasil – Alemanha, pretende dar apoio ao
Estado do Rio de Janeiro na gestão dosrecursos hídricos. A revitalização de rios e
córregos, a partir de exemplos europeus, é otema prioritário.
Experiências realizadas na Europademonstram que é factível a recomposição de
rios, ou seja, o restabelecimento de seu estadoprimitivo, o mais natural possível, não
obstante as restrições e obstáculos impostosao processo no meio rural e urbano.
Anteriormente, para mostrar aviabilidade do processo de revitalização,publicou-se o trabalho intitulado “Rios e
Córregos – Preservar, Conservar,Renaturalizar”,
que emconseqüência da
grandedemanda, em
todo o Brasil,exigiu várias
edições. Seguiu-se ainda uma série de palestrasem diversos municípios e universidades do
Estado do Rio de Janeiro, além de estágios, naAlemanha, de técnicos da área de gestão de
recursos hídricos, em busca de conhecimentomais profundo de projetos já realizados comêxito e para discussão do tema junto aespecialistas alemães. Resultado dos novos conhecimentosassimilados, este trabalho apresentaorientações sobre procedimentos paraconservação e revitalização de rios e córregosfluminenses, indicando caminhos que, sob umanova abordagem, possibilitem a adoção denovas técnicas de engenharia ambiental quecontribuam para a preservação edesenvolvimento da biodiversidade e para quese obtenha uma mais saudável integração dasatividades humanas com o rio. A nossa expectativa é que estapublicação tenha uma ampla divulgação não sóno Estado do Rio de Janeiro como em todo o
país, de talmodo quefuncione comoinstrumentoprático paraesferas do poderpúblico,
sobretudo pelas prefeituras e a população, quepoderão encontrar nestas páginasesclarecimentos para o trato da questãoambiental e das águas.
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Secretaria de Estado de Meio Ambiente eDesenvolvimento Sustentável
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Apresentação
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Agradecimentos
Estagiários da Cefet-RJ:Adriane Vieira Fonseca
Igor Santos SantanaTiago Belmont
Jorge Pio
A todos os participantes das palestras e dos semináriosna Serla, nas universidades e nos municípios, pelas
contribuições e pelas críticas.
Os colegas da Alemanha agradecem muito peloacolhimento cordial, pela troca de idéias e pela
cooperação amigável.
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ios e córregos envolvem muitomais que água, são espaços
vitais para muitas espécies da florae fauna e permitem múltiplosaproveitamentos pelo homem. Noinício dos núcleos urbanos, foramdeterminantes para odesenvolvimento das diversasatividades humanas, assim como,fundamentais na composiçãopaisagística e urbanística. Nos dois últimos séculos,muitos rios e córregos forammodificados com o objetivo deacelerar o transporte das águas decheias, drenar baixadas úmidas paraincremento das culturas agrícolas eampliar áreas para assentamentodas populações. Também, muitasvezes, as construções de viasférreas e estradas foram motivo paraa retificação de rios. Pode-seobservar essas tendências, emmuitos rios e córregos no Estado doRio de Janeiro. Na maior parte dasintervenções só foram consideradosos aspectos setoriais enegligenciados os aspectos
Rio canalizado
culturais, sanitários, ecológicos,urbanísticos e paisagísticos. Uma ameaça para o homeme para o meio ambiente é olançamento de esgotos não-tratadosem rios e córregos, que osimpossibilitam de seremaproveitados como áreas derecreação e lazer, entre outros usosmais nobres.
Introdução
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Introdução
Foto: Planágua
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..... Rios e córregos são mais que simples transportadores de água..... Rios e córregos devem ser protegidos contra lixo e esgotos com vistas à saúdepública..... Rios e córregos necessitam de seu espaço natural de escoamento, suficientepara evitar os danos provocados pelas enchentes..... Rios e córregos são áreas de recreação, esporte, lazer e contemplação..... Rios e córregos têm influência determinante nas paisagens, onde se tornaimportante a preocupação com o bem estar e o equilíbrio emocional do homem..... Rios e córregos têm papel decisivo no processo histórico de desenvolvimentodos núcleos urbanos e de comunidades rurais..... Rios e córregos são ecossistemas complexos..... Rios e córregos apresentam múltiplos usos, mas precisam de quantidade equalidades mínimas para sua sobrevivência..... Rios e córregos necessitam da assistência e do envolvimento da população nasua preservação..... Rios e córregos não são somente áreas de exploração econômica para o homem..... Rios e córregos são essenciais à vida
Rio Mambucaba ( Município de Angra dos Reis )
Atualmente, a gestão derecursos hídricos inclui,obrigatoriamente, os usos múltiplosda água . Para este fim, revitalizarrios é fundamental, para que hajapossibilidade de outros usos serem(re)introduzidos e não apenas utilizá-los como meio drenante e detransporte de esgotos, lixo e das
águas de enchentes. Neste sentido,a conservação e revitalização decursos d’água, em áreas urbanas erurais, e a proteção de águassubterrâneas se constituem,também, em instrumento integral daGestão de Recursos Hídricos. Paraessas finalidades é importantereconhecer que:
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Foto: Planágua
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o Estado do Rio de Janeiro, existem algumas regiões quepossuem os mais elevados índices deprecipitação do Brasil. Isto explica agrande quantidade de águassuperficiais. A Serra do Mar, aspaisagens de colinas e as baixadascosteiras com suas lagunas seintegram aos principais sistemasecológicos, hidrológicos, geológicos eclimáticos. A morfologia dos rios ecórregos e sua dinâmica dependem dacombinação de diversos fatores, entreos quais o clima, a geologia e ageomorfologia. O maior rio do Estado,o Paraíba do Sul, se desenvolve parteno Estado de São Paulo, corre aolongo da divisa do Rio de Janeiro comMinas Gerais e deságua no OceanoAtlântico, no Município de Camposdos Goytacazes, apresentandodiferentes paisagens ao longo de toda
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a extensão de seu curso, nascidades e na zona rural. No trecho das montanhas ecolinas, os rios menores e os córregosformam bacias alongadas muitasvezes bem estreitas. Em muitos,
Cascata Taunay, na Floresta da Tijuca ( Município doRio de Janeiro )
Paisagens dePaisagens dePaisagens dePaisagens dePaisagens de águas superficiais águas superficiais águas superficiais águas superficiais águas superficiais
Características dos riose córregos no estado
Revitalização de Rios- orientação técnica -
Características dos riose córregos no estado
Foto: Planágua
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o leito se situa direto na rocha ou éformado por matacões. As inúmerascachoeiras e quedas d’água nasmontanhas são atrativos turísticos porsua paisagem e como espaçosadequados ao lazer. Nos trechos médios, compaisagem de colinas, os cursos e asvelocidades das correntes sãocomparáveis aos da montanha, sendoque o material constituinte do leito edas margens é, na maioria das vezes,mais fino. Com a diminuição davelocidade da corrente, os riosformam meandros e espaços vitaispara diversas espécies, ampliando azona de contato água-leito-margem-mata ciliar.
Trecho de rio com curso natural naSerra do Mar com floresta de Mata Atlântica( Parque Nacional de Itatiaia, Rio de Janeiro )
Originalmente, o Estado do Riode Janeiro esteve quase totalmentecoberto de mata. Quase todos os riose córregos apresentavam densasflorestas nas margens. Estasflorestas foram destruídas com oavanço do cultivo do café e,posteriormente, com a extensão daspastagens para a agropecuária.Atualmente as matas ciliares sãoquase inexistentes. Diversascomunidades bióticas fluviais foramextintas com a retificação dos rios,principalmente nos vales com baixavelocidade.
Rochedos e seixos rolados formam leito dos rios ecórregos ( rio Preto, em Visconde de Mauá,Município de Resende, Rio de Janeiro )
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-Foto: Planágua
Foto: Planágua
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Curso natural de rio com blocos derocha no leito ( Município de Macaé,Rio de Janeiro )
Trecho de rio com grupos de arbustose árvores ( Município de Casimiro de
Abreu, Rio de Janeiro )
Curso natural de rio acompanhado de mataciliar ( rio Santa Catarina, Fazenda
Carrapeta, Município de Conceição deMacabu, Rio de Janeiro )
Curso natural com poucavegetação ( Município de Angrados Reis, Rio de Janeiro )
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Foto: Planágua
Foto: Planágua
Foto: Planágua
Foto: Planágua
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Foz natural de rio, no OceanoAtlântico, ( Município de Paraty,
Rio de Janeiro )
Rio com depósitos rochosos( rio Muriaé, Município deItaperuna, Rio de Janeiro )
Rio Paraíba do Sul( Município de Três Rios,
Rio de Janeiro )
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Foto: Planágua
Foto: Planágua
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s rios e córregos, que passam por planícies, formam curvasbem caracterizadas ( meandros ) porcausa de sua baixa velocidade.Ampliam o potencial ecológico emelhoram a qualidade ambiental poroferecer condições naturais aodesenvolvimento das espécies. A partir da primeira metade doséculo XX, alguns rios foramretificados e suas extensõesdiminuíram. O objetivo foi baixar o
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Retificação de meandros de rios ( iniciado em 1900, na Alemanha )
Revitalização de rios ecórregos em áreas rurais
Revitalização de Rios- orientação técnica -
nível freático, drenar as águas eaproveitar as terras para a agricultura,a pecuária e expansão urbana. Coma perda da mata na bacia contribuintee ao longo dos rios e córregos, asvazões naturais se modificaram. Aságuas passaram a escoar com maiorvelocidade e a erosão aumentou. Aságuas correntes se aprofundaram,formando-se terraços nas margens. Como decorrência dessastransformações, verificaram-se grandes
Revitalização de rios ecórregos em áreas rurais
Foto: LfW, Munique
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prejuízos aos ecossistemas e orebaixamento do leito do curso d’água.A retirada da mata ciliar causou aperda da estrutura do solo e dosorganismos, afetando bastante oslugares propícios à alimentação, àdesova e às condições de vida dafauna aquática e ribeirinha, além depotencializar a erosão. As retiradas deareia também afetaram o ecossistemaaquático. O leito do rio se aprofundoude modo significativo e obras, como
..... Permitir que o rio desenvolva um curso mais natural e volte a formar meandros.Depois de um certo tempo, os processos erosivos fluviais se estabilizariam e assim,facilitariam o ressurgimento da biota, e conseqüentemente a revitalização do rio. Emcomparação à situação anterior (rio retificado), necessita-se de mais áreas marginais
..... A mata ciliar melhora as condições ecológicas, hidrológicas e morfológicas. Por isso,nesses trechos de rios deve-se proteger ou plantar mata de espécies nativas. Em geral,utiliza-se uma faixa com largura mínima de 30 metros, nas áreas rurais, paraatendimento ao disposto no Código Florestal
..... Suspender as retiradas de areia para deter o aprofundamento do leito do rio. Esserebaixamento é responsável pela escavação das infra-estruturas de pontes e outrasobras, tornando-as instáveis
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pontes e travessias, passaram acorrer riscos de desabamento. A recuperação dos cursosd’água até a sua forma original, quasesempre, necessita de grandes áreas eisso pode tornar muito onerosa epraticamente impossível de se realizar.Entretanto, sempre há possibilidadesde melhorar a situação ecológica derios retificados, através de projetos derevitalização com as seguintesmedidas:
Rio retificado. O leito é arenoso, pobre em estruturas fluviais típicas, baixa oferta de biótipos para plantas e animais (rio Macaé, Rio de Janeiro )
Foto: Planágua
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Aprofundamento do leito, em conseqüência o bloco no meio foi escavado com risco para a ponte
A retirada de areia causou o aprofundamento do leito ( rio São João )
Foto: Planágua
Foto: Planágua
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Córrego retificado com leito aprofundado. A erosão das margens poderia ser detida com o plantio de mata ciliarcontínua
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- As possibilidades para umarevitalização de rios e córregos emzonas rurais são muito maiores, aocontrário dos rios e córregos em zonasurbanas, pela facilidade de se obtermaiores áreas e por suas águasserem menos poluídas. A idéia da recuperação dos rioscom mata ciliar deve ser propagada erealizada com a cooperação de todosos atores: população local, fazendeiros,
pequenos produtores e especialistasdas entidades públicas de recursoshídricos, florestais e agrícolas.Fazendeiros interessados devem sermotivados para participarem dosestudos de recuperação de rios eformar base para a gestão integradados recursos hídricos da bacia, assimcomo os municípios, Comitês deBacia e os ConsórciosIntermunicipais.
Foto: Planágua
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Calha retificada e braço morto ( calha antiga )
O curso do córrego foi retificado para fins de drenagem do vale
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Foto: Planágua
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Incentivos de processos fluviais desenvolvem trechos de rios e córregos mais naturais – as calhas retificadas se transformam em calhas meândricas( sistema de formação do leito )
3 . 73 . 73 . 73 . 73 . 7
Foto: Planágua
- Dispor de faixas marginais(compra de terreno pelo poder público);
- Retirar as construções das margens (muros, enrocamentos, etc.);- Transformar o uso do solo
na faixa marginal de proteção.
Promover o desenvolvimento próprio atravésde medidas de manutenção
- Observar o desenvolvimento natural;- Permitir uma sucessão natural;- Intervir com métodos da engenharia
ambiental quando necessário.
Rio sinuoso nas planícies deinundação
Fase III
Fase II
Fase I
Situação inicial(retificado)
aumento da calha atravésde obras transversais
obras longitudinais
plantaçãode mudas
matas nasbaixadas inundáveis(terras úmidas, brejos)
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istoricamente os rios e córregos das áreas urbanasforam muito mais modificados do queos das áreas rurais. Com a urbanização e aimpermeabilização de pequenasbacias contribuintes, as vazões noscursos d’água aumentaram. Aurbanização desenfreada vemocupando áreas naturais dealagamento e atingindo diretamenteas funções naturais dos cursos d’águae assim prejudicando as própriaspopulações. Esta ocupação comcasas, indústrias e vias de transportesvem estreitando as áreas naturais deescoamento e ampliando o perigo dasenchentes. Com isso, as freqüênciasde inundações e os danos causadosaumentaram e ainda aumentarão sepermanecer esta situação. Ao longo do processo deocupação urbana as sucessivasadministrações vêm negligenciando a
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Córrego em zona urbana estrangulado pela urbanizaçãoribeirinha e poluído por esgotos
necessidade de espaço ao longodos rios, autorizando ocupaçõesinadequadas ao longo das faixasmarginais de proteção. O lançamento de esgotos innatura agrava a situação ecológica e
Situação inicialSituação inicialSituação inicialSituação inicialSituação inicial
Revitalização de rios ecórregos em áreas urbanas
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Revitalização de rios ecórregos em áreas urbanas
Foto: Planágua
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sanitária dos rios e córregos. Existemzonas urbanas onde os rios e córregosdeixam de cumprir suas múltiplasfunções e usos e passam a sersomente receptor de dejetos. Apopulação ribeirinha, que lança seusesgotos diretamente nas águas, sofrecom o mau cheiro e com o perigo dedoenças de veiculação hídrica.Essas águas não podem seraproveitadas para lazer, pois o contatotorna-se um risco à saúde pública.Com isso, verifica-se que a primeiraetapa para a recuperação de rios ecórregos, tornando-os mais naturais, ésanear e tratar os efluentes antes delançá-los. As inúmeras “fontes” deesgotos devem ser coletadas, tratadase depois lançadas corretamente aoscursos d’água. Assim sendo, conclui-se que,quando houver planejamento de novosempreendimentos, deverá ser previstologo na primeira etapa, o tratamentode esgotos, visando a melhoria daqualidade da água. Também tem sido práticacomum utilizar rios e córregos comotransportadores de lixo, sobretudo em
Muitos córregos são utilizados como depósito de lixo.Em épocas de enchentes, o lixo se acumulacausando inundações
Rio canalizado
locais onde não há coleta de lixoregular. A coleta eficiente em zonasurbanas é outra etapa para osaneamento desses cursos d’água.Mesmo com a coleta ainda seobserva grande quantidade de materialplástico flutuante, indicandoclaramente que a água superficial temsido o lugar preferido pela populaçãopara se livrar do lixo. Torna-seportanto indispensável implementar acoleta e ao mesmo tempoconscientizar a população ribeirinha danecessidade de dispor o lixocorretamente. Muitos dos rios e córregos, emáreas urbanas, são estrangulados pelaurbanização e vias de transportes,prejudicados pelos esgotos semtratamento e pelo grande volume delixo, que geram mau cheiro,transmitem doenças e causamenchentes. Isso pode levar, maistarde, os administradores a
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-Foto: Planágua
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Lixo retido junto a um pilar de ponte
transformar os leitos dos rios emperfis regulares de concreto, emforma de caixa, com margensrevestidas, isto é, construir canais ougalerias de concreto. A meta, nessescasos, é transportar as águas rioabaixo o maisrápidopossível, pararesolverproblemaslocais, semobservar oaumento doproblema ajusante. Seudestino é agaleria deconcreto.Canalizados eenterrados,desaparecemda superfície,correm pordebaixo dasruas e nãoexistem mais para a população.Somente as enchentes e as doençaslembram a sua existência quando asgalerias não conseguem maistransportar as águas excedentes. Embora o processo deocupação urbana da Europa tenhasido diferenciado do Brasil, as águasdos rios e córregos também foram
canalizados até a década de 70, comimplantação de galerias, construídaspara esconder as águas poluídas eafastá-las do convívio da população.Entretanto, atualmente se reconheceque esta não foi a solução mais
adequada, pois outros problemasforam criados. Com programas derevitalização podem-se recuperar amorfologia natural dos rios, de formacriteriosa e de modo a libertá-los doconcreto e exercer as suas múltiplasfunções.
A urbanização ocupaparte do leito do rio
Revitalização de R
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Foto: Planágua
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Rios e córregos adaptados ànatureza, com águas limpas esalubres, valorizam as regiõesurbanas e contribuem para melhoriada qualidade de vida da população.Estes cursos d’água sãoimportantes, principalmente para a
..... Proporcionar uma evolução dos cursos d’água com áreas adicionais para recuperaçãode uma morfologia mais natural, dentro do possível
..... Impedir o lançamento de esgotos sem tratamento em rios e córregos
..... Impedir a disposição de lixo nas margens e nos leitos de rios e córregos
..... Promover a melhoria dos rios já canalizados, buscando a valorização da paisagem eadaptando-os para seu aproveitamento, principalmente como área de recreação e lazer
recreação em zonas densamentepovoadas. Quando integrados emparques naturais ou áreas verdes,acessíveis a todos, sua importânciaaumenta. As águas dispõem deespaço suficiente, onde as enchentespodem ocorrer sem causar maioresdanos à população. Para a recuperação de rios ecórregos em áreas urbanas seguem-seas seguintes diretrizes:
Esboço de seçõestranversais de cursosd’água cujo tipo derecuperação depende daárea disponível
TTTTTentativas de soluçõesentativas de soluçõesentativas de soluçõesentativas de soluçõesentativas de soluções
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O rio está sendocanalizado comconcreto: a naturezaestá morrendo
A recuperação de rios ecórregos necessita dapreservação de áreaslivres disponíveis parasua evolução natural
Esquema derevitalização de
córregos
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Para isso, são necessárias asseguintes medidas:
..... Proporcionar a evolução naturaldos cursos d’água com maiscriatividade e menos concreto
Na fase de planejamento urbano deve-se dispor de áreas suficientes nasmargens de rios e córregos a fim depropiciar mais áreas verdes ao longodestes. Se esta medida for adotada,pelo menos nas zonas urbanas emexpansão, contribuirá bastante para aconservação dos cursos d’água, semnecessidade de grandes investimentos.Este planejamento exige maiscriatividade e torna supérfluoinvestimento com canalização. Exigeainda ativa fiscalização das populaçõeslocais e das prefeituras para se evitarinvasões.
..... Impedir o lançamento de esgotossem tratamento em rios e córregos
O tratamento de esgotos é condiçãoinicial para recuperar rios e córregos.A meta é não deixar que esgotos não-
Uso da água para recreação infantil
Princípios para o remodelamento de rios e córregos adaptados à natureza:
..... Buscar a morfologia mais natural dos rios
..... Prever seções transversais amplas e variadas, respeitando o perfil suficientementeadaptado às enchentes naturais
..... Arborizar e/ou restabelecer a vegetação espontânea marginal com técnicas deengenharia ambiental
..... Restabelecer a continuidade dos cursos d’água para a fauna migratória( piracema )
..... Restabelecer locais para a desova e biótopos aquáticos, sempre que possível,lembrando a importância da evolução natural e a dinâmica dos rios e córregos
..... Modelar biótopos e sua interligação
..... Facilitar acesso da população à água e às margens para efeito de lazer e recreação
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tratados ou insuficientemente tratadossejam lançados em rios e córregos.Para isso é necessário coletar osefluentes em tubulação específica etransportá-los para uma estação detratamento. Só depois de tratados
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..... Impedir a disposição de lixo àsmargens e no leito dos rios e córregos
A degradação de rios e córregos pelolixo é um grave problemaprincipalmente nas áreas urbanassem coleta de lixo regular. A soluçãoé importante visando a melhoria dasaúde pública e da qualidade dosrios e córregos. A dimensão doproblema pode ser observadaprincipalmente depois de enchentespela abundância de materiaisdiversos acumulados. É tarefa dascomunidades e da administraçãopública encontrar soluções para evitarestes costumes e estabelecer acoleta regular de lixo. Ascomunidades podem e devemparticipar na limpeza e manutenção.
..... Promover a melhoria dos rios jácanalizados
Mesmo com as restrições,inquestionáveis, que levaram aoemprego maciço de obras hidráulicas,há possibilidades de mitigação dosimpactos e de melhoria ambiental. Nocaso de construção de uma estrada devia urbana, por exemplo, pode-seaproveitar a oportunidade pararemodelar trechos de rios e córregos
canalizados, adaptando-os àscondições naturais.
Um trecho de córrego em zona urbana,canalizado, com recuperaçãoespontânea da feição natural( Itanhangá, Rio de Janeiro )
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Foto: Planágua
Um rio com calha de concreto não atende às suasmúltiplas funções
Foto: Planágua
podem ser lançados nos rios ecórregos. Quanto melhor o tipo detratamento, melhor a qualidade doscursos d’água. A melhor técnica detratamento desses efluentes vaidepender das condições locais. Sehouver área disponível, os esgotospodem ser tratados em lagoasartificiais ou com métodoscombinados ou ainda outros tipos detratamento.
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O homem utiliza as margens de riose córregos como áreas verdesvalorizando a paisagem
Trecho de rio com margensmodeladas
Restam áreas disponíveis para aremodelação do córrego. Coletando-se os esgotos, a água se torna mais
limpa e pode servir como zona derecreação para a população ribeirinha
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-Foto: Planágua
Foto: Planágua
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riginalmente, grande parte do Estado do Rio de Janeiro eracoberta de florestas, inclusive nasmargens dos rios, onde são chamadasde matas ciliares. Com odesenvolvimento da agricultura epecuária, as matas ciliares foramcedendo espaço para pastagens ouculturas agrícolas que se estendematé a beira dos rios e corpos d’água,influenciando negativamente a faunalocal.
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As matas ciliares têmimportante papel na ecologiae na hidrologia de uma baciahidrográfica, pois auxiliam namanutenção da qualidade daágua, na estabilidade dossolos das margens, evitandoa erosão e o assoreamento,no desenvolvimento esustento da fauna silvestreaquática e terrestre ribeirinhae na regularização dosregimes dos rios através doslençóis
Trecho de rio com matas ciliares
Trecho do rio sem arborização
Mata ciliar
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Mata ciliar
Foto: Planágua
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freáticos. Elasabsorvem aindaquantidades deadubos edefensivosagrícolasexcedentes daslavouras, que deoutra forma iriampoluir os rios, poisestas matasfuncionam comoum filtro doescoamentosuperficial daschuvas. Paraconservação dos solos e dosrecursos hídricos, é imprescindível arecomposição das matas ciliares comespécies adequadas a estafinalidade. Muitas vezes, sãoespécies adaptadas a excessosperiódicos de água. Também érecomendado o uso de uma misturade espécies mais agressivas e
colonizadoras de solos semcobertura ( pioneiras ), assim comode espécies que necessitam desombreamento ou são mais frágeis( secundárias e clímaxes ), de formaa induzir a dinâmica dedesenvolvimento natural e aformação de uma floresta como aoriginal do local. A recomposição de mata ciliarse dá em faixas ao longo dos rios ereservatórios, utilizando sempre umamistura de espécies nativas emgeral. O espaçamento pode variarentre, 2m x 2m a 3m x 3m. Para obom desenvolvimento das mudas, énecessário o controle do capim, comduas ou três roçadas por ano aoredor das mudas, isto nos primeirosanos. Nesta fase podem serplantadas culturas agrícolas nasfaixas entre as mudas; depois decerto tempo, o sombreamentoimpede que esta prática continue.Também deve ser realizado nosprimeiros anos o controle deformigas cortadeiras, através dautilização de iscas apropriadas. É importante o cercamentodas áreas de mata ciliar, para que ogado não danifique as mudas, massempre deixando um caminhocercado para que este possa saciarPastagens substituem as florestas naturais, causando erosão
As margens de rio sem arborização sofrem erosão
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Margem de rio com vegetaçãomarginal. A vegetação protege amargem contra processoserosivos da água
Trecho de rio com grupos dearbustos e árvores
Outra medida imprescindível éa abertura de aceiros, que são umafaixa de três metros de largura,mantida limpa, principalmente naépoca de seca, de modo a formar umabarreira corta-fogo que evita apropagação de incêndios de pastagensou culturas agrícolas para a mata ciliar. No anexo 1, estão listadasalgumas espécies recomendadas paraa recomposição da mata ciliar noEstado do Rio de Janeiro.
Mata ciliar hospedamúltiplas espécies de
plantas
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Foto: Planágua
Foto: Planágua
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Mata ciliar, proteçãoda margem e
biótopo especial
Mata ciliarenriquece o complexoecológico fluvial
Faixa demata ciliar
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Evolução da implantação da mata ciliar. Pré-requisito: área disponível e protegida contra o pastoreio
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Foto: Planágua
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A plantação de mudasnecessita de assistência,
como por exemplo a retiradade ervas daninhas, a poda e
a proteção contra o gado
Faixa marginal com grupos deárvores, com cerca de 5 anosapós o plantio, à esquerda. Àdireita, faixa de proteção nãoutilizada pela agricultura, pararedução da entrada de nutrientese agrotóxicos no rio e para aredução de erosão
A mata ciliar, interligandoágua e terra, hospedamúltiplas espécies de
plantas: suas frutas sãoalimentos para os animais
silvestres
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-Foto: LfW, Munique
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engenharia ambiental utiliza técnicas apropriadas a fim decompatibilizar obras e interesses taiscomo: proteção contra enchentes,drenagem, irrigação, recreação,esportes aquáticos, aproveitamentohidrelétrico e a proteção das espécies;minimizando, desta maneira, osimpactos ambientais nos sistemas
A fluviais. Um planejamento adequadoque integre a preservação dos corposhídricos naturais e valorize apaisagem, incluindo a proteção dasáreas marginais necessárias àdinâmica dos rios e córregos éimprescindível para um projeto derevitalização.
Proteção de margemcom entrançamento desalgueiros
Técnicas deengenharia ambiental
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Técnicas deengenharia ambiental
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Para o sucesso desteempreendimento, também é essencialo saneamento dos esgotos sanitários ea prática de técnicas adaptadas ànatureza de modo a reduzir asinterferências e os impactos aomínimo nas funções dos cursosd’água, como por exemplo:
A engenharia ambiental utilizaa técnica de proteção de margens comgrama, arbustos e árvores,amplamente empregada na Europa,
..... Emprego de degraus transversais emsubstituições aos vertedouros para permitiro fluxo migratório das espécies
..... A utilização combinada de pedras comvegetação, reduzindo ao máximo o uso deconcreto
Proteção dasmargens comentrançamentode varas
pelo grande valor estético eimportante função ecológica. Oplantio de galhos de árvores, quepromove o crescimento de brotos,constitui uma boa técnica de combatea erosão, juntamente com a utilizaçãode troncos e ramos de árvores, bemcomo uso de gramíneas e juncáceas. Os materiais utilizados naengenharia ambiental sãoprovenientes, quase sempre, de locaismuito próximos do rio. Isto proporcionaa redução de custos de transporte e doempreendimento. É importanteconsiderar, também, que aimplantação dessas medidas, emgeral, não necessita de grandesvolumes de obras como nasconstruções convencionais. Todavia,exige uma boa manutenção, limpezapermanente das áreas circunvizinhas,preservação de árvores antigas,
fortalecimento edesenvolvimento deplantas comassistência deagrônomos,paisagistas e outrosprofissionaisenvolvidos. O sucesso daengenhariaambiental são a suafácil aplicabilidade ecustos reduzidos. Aengenhariaambiental tem porprincípio: o usoracional de materiaissimples, comomadeira e pedras,utilizados de formamais natural, ainterdisciplinaridadee o concurso daexperiência deprofissionaisqualificados para otrato dos ambientesnaturais.
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Entrançamentode varas
Proteção de margemcom estacas de
madeira
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Foto: UM Baden-Württ
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Proteção de margem com troncos de árvores ancorados
Troncos de árvores ancorados com estacas para proteção da margem
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Foto: LfW, Munique
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Posicionamento dos espigões e erosão das margens
Obs.: Os espigões de madeira ou de pedra devem considerar as diferentes condições de variação da vazão: situação ( de cheias à águas baixas ) para evitar a erosão das margens
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Proteção de margemcom faxinas no
pé do talude e estacasno talude
Proteção de margemcom galhos eplantação de mudas
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Proteção de margem com faxina cilíndrica e estacas
Proteção de margem com faxinas
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Foto: LfW, Munique
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Pedras envolvidas com faxinas de vime ou piaçava
Proteção de margem com instalação de uma faxina de tela de arame, tecido de coco, pedras, terra e plantas vivas
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Foto: LfW, Munique
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Proteção de margem com instalação de faxinas de salgueiros
Proteção de margem depois do crescimento dos brotos
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Foto: LfW, Munique
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Proteção de margem com fixação de árvores cortadas
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Raízes e pedras grandespara a proteção localizadade margem
Vertedor de concretoforma barreira para
espécies migratórias
Vertedor substituído pordegraus transversais,permite o fluxo migratóriodas espécies
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Foto: LfW, Munique
Foto: LfW, Munique
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Vertedor substituído por degraus transversais
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Foto: Planágua
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rio São Pedro nasce no Pico do Frade e modifica suadeclividade, a jusante do povoado deGlicério, no município de Macaé, numtrecho de colinas. Grandes blocos de
OOOOO
Zona rural ( rio São Pedro )Zona rural ( rio São Pedro )Zona rural ( rio São Pedro )Zona rural ( rio São Pedro )Zona rural ( rio São Pedro )
Situação inicialSituação inicialSituação inicialSituação inicialSituação inicial rocha e cascalho caracterizam seucurso médio. Este rio de montanhatem forte declive e corre por entreblocos de rocha existentes. Após cruzar a estrada deGlicério, o rio apresenta um curso comdeclive mais suave e uma grandedeposição de seixos grossos. O rio seramifica em vários braços formando
Bacia do rio São Pedro (Município de Macaé )
Estudos de casos derevitalização
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Estudos de casos derevitalização
Mapa: Planágua
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ilhas cobertas de vegetação. Emépoca de enchentes, parte das ilhassão levadas e novas ilhas se formammodificando a posição do leito, dosbraços e forma dos meandros. Depois dessa transição, o rioapresenta-se meândrico, devido àbaixa declividade e leito arenoso. Ajusante, o rio se desenvolve em soloarenoso, escavando seu leito maior eformando terraços fluviais típicos.Esse processo se iniciou com odesmatamento na segunda metade doséculo XIX, para a lavoura do café eainda não terminou. Pode-se observarnos taludes sem vegetação a águaescavando sua base e o materialdeslizando, tornando impossível afixação de vegetação nas suasmargens. Se áreas de cultivo nãoforem afetadas, não se deve influirnesse processo, isto é, não se deverevestir as margens. Em algunstrechos, da estrada para Glicério, quese desenvolve junto ao rio, existemriscos de danos e, apenas nesse caso,se recomenda proteger as margens.
SugestõesSugestõesSugestõesSugestõesSugestões
Na área urbana de Glicério, o riocorre no seu leito natural de rochase seixos. Se houver problemas comos imóveis construídos junto àsmargens, será mais econômico aremoção dos mesmos para um novolocal afastado do rio do que revestira margem para proteção destasconstruções, que são invasões àfaixa marginal de proteção. Na zona de transição entre otrecho de montanha e o de planície,o rio apresenta grande largura econdições naturais mais preservadas.Se a urbanização for permitida muitopróxima do rio e o seu curso ficarlimitado com obras hidráulicas, eleescavará e aprofundará seu leito,deslocando seu trecho de transição,com assoreamentos para jusante. Uma possível intervençãonesses sistemas fluviais, acarretarágrandes custos para implantação de
Rio São Pedro, na zona urbana de Glicério, Município de Macaé. O leito é rochoso, com matacões, bem natural e estável
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Foto: Planágua
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obras hidráulicas. Além disso, osproblemas a serem solucionadostransferem-se para jusante, onde osmoradores reivindicarão os mesmostipos de obras hidráulicas. A soluçãomais econômica será, portanto, deixarespaço suficiente para odesenvolvimento natural do rio, isto é,sem urbanização e não influenciando odesenvolvimento próprio do cursod’água. Os moradores queconstruíram, ou que irão construir suascasas perto do rio, deverão seradvertidos dos riscos que estãosujeitos com as enchentes ordinárias.A solução mais econômica, eficaz esegura para o município e seusmoradores é garantir espaço suficientepara o rio e construir as casasguardando distância suficiente dasmargens. Os municípios deverãodefinir estas áreas como “nonaedificandi” e exercer a devidafiscalização. Obras hidráulicas locaisnão são convenientes, por causarem,a longo prazo, o revestimento total dasmargens do rio, com altos custos
Rio São Pedro, a jusante de Glicério. O rio entra na planície, reduz seu declive e começa a depositar areia, seixos ecascalhos
diretos e indiretos. A situação do rio no trecho daestrada Macaé - Glicério é diferente.O rio retira material dos taludes e aestrada corre risco de desmoronar.Como a estrada não pode serdeslocada, face ao alto custo derelocação, é necessário proteger abase do talude contra os processoserosivos da água e cobrir os mesmoscom vegetação. Em virtude do substratoarenoso existente, deve-se utilizar,nesse caso, tecnologia adaptada anatureza, de preferência com galhos etroncos de árvores. Troncos deárvores salientes das margens,utilizados como espigões, desviam acorrenteza, construções com materiaisde galhos protegem a base do talude epromovem sua arborizaçãosimultaneamente. A vegetação quecresce assumirá a proteção contra osprocessos erosivos e estabilizaráassim a margem e o talude. Exemplosde técnicas de engenharia ambientalforam apresentados anteriormente.
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Foto: Planágua
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Na zona de transiçãoentre serras e colinas, orio São Pedro deposita
um cone de aluvião eforma ilhas e braços
Na zona de transição, depositam-se grandes materiais rochosos
nas curvas de rios. Observa-seos terraços que o rio formou em
tempos recentes ( a partir dodesmatamento )
O rio São Pedro seaprofundou no valearenoso e formouterraços
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Onde há vegetação, há estabilidade dos taludes nas margens
Trecho de rio escavado no talvegue
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Foto: Planágua
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Margem erodida. Comvegetação, estas
margens podem serprotegidas
Erosão dos taludes fluviais.Acima desses taludespassa a estrada Macaé-Glicério, por isso o taludedeve ser protegido
Construção deengenharia ambiental
prevista no rio SãoPedro
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Mapa: Planágua
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Área urbana ( córrego VÁrea urbana ( córrego VÁrea urbana ( córrego VÁrea urbana ( córrego VÁrea urbana ( córrego Vargem Pequena )argem Pequena )argem Pequena )argem Pequena )argem Pequena )
Situação inicialSituação inicialSituação inicialSituação inicialSituação inicial
O rio Vargem Pequena nasce nasmontanhas da Serra do Mar nomaciço da Pedra Branca, nomunicípio do Rio de Janeiro e quasenão apresenta poluição ou lixo nascabeceiras. No povoado de Mont Serrat,situado ao pé das montanhas, o rioatravessa a área urbana, com seçãoem forma de trapézio, leito comcerca de 1m de largura,profundidade em relação ao terrenoadjacente de até 3m e taludes deaproximadamente 1:1, cobertos comarbustos e algumas árvores,incluindo bananeiras. Há inúmeros lançamentos deefluentes de esgotos domésticos dascasas ribeirinhas, poluindo o rio,sendo o leito coberto por umacamada de lodo preto-cinza.
O planejamento prevê aimplantação de coleta de esgotos,que serão tratados em tanquessépticos e depois lançados no rio ajusante da comunidade. Otratamento de esgotos é pré-requisito para o saneamento e arevitalização do rio. No anexo 3 apresenta-se oprojeto elaborado para valorizar afaixa marginal remanescente epropiciar a melhoria da qualidadeambiental de vida da populaçãolocal.
Canalização doCanalização doCanalização doCanalização doCanalização doesgotoesgotoesgotoesgotoesgoto
Para o saneamento e a recuperaçãodo trecho do rio junto à comunidade deMont Serrat é necessário:
Revitalização doRevitalização doRevitalização doRevitalização doRevitalização dotrecho do riotrecho do riotrecho do riotrecho do riotrecho do rio
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Foto: Planágua
Bacia do rioVargem Pequena
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O rio Vargem Pequenana comunidade de Mont Serrat
As árvores antigas no talude merecem preservação
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7.2.07.2.07.2.07.2.07.2.0
Foto: Planágua
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..... Implantar a rede coletora e tratar os efluentes dos esgotos
..... Retirar o assoreamento do leito
..... Planejar e implantar calha suficiente para transportar as águas de enchentes
..... Possibilitar o acesso da população ao rio
..... Complementar a vegetação ciliar e plantar árvores ao longo da estrada
..... Retirar o lixo e o entulho de obras das margens e no leito do rio
..... Implantar educação ambiental na comunidade para evitar o lançamento de lixo eesgotos
..... Urbanizar toda a área, valorizando o aspecto estético do rio, implantandoequipamentos de lazer e áreas verdes
Leito do rio comlodo de esgoto e
vegetação marginalalterada
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Lançamento deesgotos das
casas lindeiras
Tubulação deesgotos eleito lodoso
Taludes combananeiras
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Foto: Planágua
Foto: Planágua
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Leito do rio comvegetaçãoabundante
A recuperação de trechos de rios adaptados à naturezarequer boa cooperação e compreensão de todos osparticipantes
Plano de saneamento do rio Vargem Pequena
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Ilustração: Planágua
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Plano de plantio do rio Vargem Pequena ( ver projeto paisagístico no anexo 3 )
Áreas úmidas ( recuperação de biótopos úmidos na zona do cul-Áreas úmidas ( recuperação de biótopos úmidos na zona do cul-Áreas úmidas ( recuperação de biótopos úmidos na zona do cul-Áreas úmidas ( recuperação de biótopos úmidos na zona do cul-Áreas úmidas ( recuperação de biótopos úmidos na zona do cul-tivo da cana-de-açúcartivo da cana-de-açúcartivo da cana-de-açúcartivo da cana-de-açúcartivo da cana-de-açúcar, em Campos dos Goytacazes ), em Campos dos Goytacazes ), em Campos dos Goytacazes ), em Campos dos Goytacazes ), em Campos dos Goytacazes )
Na planície de Campos, o cultivo dacana de açúcar foi intensivo depois de1940. As áreas úmidas nasdepressões da planície foramdrenadas para obtenção de novasáreas de plantio. Para compensar a falta deágua na estiagem, as culturas de canasão irrigadas. Como a oferta de água érestrita, pensa-se em represar as
depressões, a fim de se obter águapara a irrigação e recuperar osbiótopos úmidos. Em princípio, a recuperação debiótipos úmidos demanda a contençãode águas e pode ser avaliadopositivamente, do ponto de vistaecológico e paisagístico. Com aconstrução de barragens de poucaaltura formam-se lagos que, com a
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Ilustração: Planágua
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Dados técnicos propostos para o caso de Campos:
..... Altura das barragens: aproximadamente 1,5m sobre o terreno
..... Taludes: Inclinação no lado da água: 1:3 e no lado de jusante entre 1:6 até 1:10.Os taludes devem ser estabilizados com gramíneas
..... Largura de crista do dique: cerca de 3m
..... Represa-se a água e implanta-se, para controlar o nível de montante, umaestrutura vertedoura do tipo tulipa ou de pranchas de madeira, tipo stop-logs. Nosperíodos de chuvas intensas, a água pode ultrapassar a crista da barragem e correrpelo talude suave de jusante, sem causar maiores danos à barragem de terra,sendo necessárias pequenas manutenções
evaporação e a captação de águapara irrigação, secamtemporariamente. Isto pode ocorrertambém com lagoas naturais emtempos de seca. Os animais e asplantas típicos desses biótopos estãoadaptados a essas
condições extremas e sobrevivem.Mesmo assim, aconselha-se manteruma quantidade mínima de água paragarantir, por exemplo, a sobrevivênciade peixes devoradores de larvas demosquitos e de outros insetos.
Esquema de barragem com vertedor tulipa ( corte A - B )
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Ilustração: Planágua
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Detalhe da estrutura vertedoura com stop-log
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Ilustração: Planágua
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Detalhe da estrutura vertedoura com stop-log
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Ilustração: Planágua
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Glossário
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Glossário
Assoreamento – Processo de elevação de uma superfície por deposição desedimentos.
Biota – Conjunto de plantas e animais existentes dentro de uma determinada área.
Biótipo – Conjunto de indivíduos cujos patrimônios genéticos muito se assemelham.
Biótopo – Componente físico do ecossistema, lugar onde vivem os biótipos.
Cone de aluvião – Depósito de material detrítico que aparece no leito a jusante doescoamento.
Enchente ordinária – Enchente com tempo de recorrência entre 1 e 5 anos.
Erosão – Desgaste do solo por água corrente, geleiras, ventos ou vagas.
Estiagem – Abaixamento máximo da água em rios, fontes, lagos e lagoas devido adiminuição ou cessação de chuvas.
Faxina – Feixe de ramos de árvores ou de galhos utilizados para diversos tipos de obras,para proteção de taludes e para construção em pântanos.
Jusante – Sentido do escoamento, rio abaixo.
Limítrofe – Contíguo à fronteira de uma região; confinante.
Mata ciliar – Faixa de mata na margem da água.
Matacão – Enorme pedra solta, proveniente da decomposição de uma rocha.
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Meandro – Sinuosidade
Mitigação – Abrandamento, suavização.
Montante – Sentido contrário ao escoamento, rio acima.
“Non aedificandi” – Áreas com proibição de construção.
Recurso hídrico – Águas superficiais ou subterrâneas, disponíveis numa determinadaregião ou bacia.
Seixo – Fragmento de rochas arredondadas pelo transporte fluvial com dimensão superiorà da areia grossa.
Talude – Superfície inclinada do terreno, de uma margem de rio ou do paramento de umabarragem.
Talvegue – Linha que segue a parte mais baixa do leito de um rio, de um canal ou de umvale.
Vertedor – Estrutura hidráulica que verte, deságua ou despeja água.
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Bibliografia
1. Bayerisches Landesamt für Wasserwirtschaft, 1996: Ökologisch begründetesSanierungskonzept kleiner Fliessgewässer, Fallbeispiel Vils, série nº 26, München, Alemanha.
2. BINDER, W., e WAGNER, J., 1994: Rückbau von Fliessgewässern. In Umweltschutz-Grundlagen und Praxis, Schutz der Binnengewässer, volume 5, editores Buchwald, K. undEngelhardt, W., Economica Verlag, Bonn, Alemanha.
3. CESP, 1989. Considerações sobre as matas ciliares e a implantação de reflorestamentomisto nas margens de rios e reservatórios. 2ª ed. CESP, ARI, SP, 1989. 15p. ( Série Pesquisae Desenvolvimento, 105 ).
4. CESP, 1989. Reflorestamento ciliar de açudes. 2ª ed. CESP, ARI, SP 1989. 14p ( SériePesquisa e Desenvolvimento, 123 ).
5. CESP, 1992. Recomposição de matas nativas pela CESP. CESP, São Paulo, 1992, 13p.( Série Pesquisa e Desenvolvimento, 006 ).
6. CHACEL, F. M., 2001: Paisagismo e Congênere, Frainha Rio de Janeiro, Brasil.
7. DVWK - Deutscher Verband für Wasserwirtschaft und Kulturbau, 1996: Fluss undLandschaft, Ökologische Entwicklungskonzepte, Wirtschafts - und Verlagsgesellschaft, Bonn,Alemanha.
8. HINTERMANN, U., BROGGI, M. F., LOCHNER, R. e GALLANDOT, J. - D, 1995: MehrRaum für die Natur. Schweizerischer Bund für Naturschutz, Basel: Ott Verlag, Thun, Suíça.
9. Landesanstalt für Umweltschutz Baden - Württemberg, 1996: Bauweisen desnaturnahen Wasserbaus, no.25, Karlsruhe, Alemanha.
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Bibliografia
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10. LAWA - Länderarbeitsgemeinschaft Wasser, 1997: Water Bodies as Habitats -Sustainable Water Protection in the 21th Century. Wasserwirtschaftsverband Baden-Württemberg, Heidelberg, Alemanha.
11. PATT, H., JÜRGING, P. e KRAUS, W., 1998: Naturnaher Wasserbau. Entwicklung undGestaltung von Fliessgewässern,. Springer Verlag, Berlin, Alemanha.
12. RIOS, J. L. P., 1974: Poluição e Autodepuração dos Cursos D’água. LNEC, Lisboa,Portugal.
13. RODRIGUES, R. R.;de FREITAS., LEITÃO L. F. H. 2000: Matas Ciliares, Conservação eRecuperação. Editora da Universidade de São Paulo, Brasil.
14. SARAIVA, G. M. A., 1999: O Rio como Passagem - Gestão de Corredores Fluviais noquadro do Ordenamento do Território. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal.
15. Umweltministerium Baden - Württemberg, 1993: Handbuch Wasserbau Heft 5 -Naturgemässe Bauweisen, UM 01-93, Stuttgart / Alemanha.
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Anexos
Myracroduon urundeuvaTapirira guianensis
Duguetia lanceolataTabebuia avellanedae
Tabebuia ochraceaZeyhera tuberculosa
Chorisia speciosaBauhinia forticataCássia ferruginea
Pterogyne nitensSenna alata
Lonchocarpus muehlbergianusCryptocaria moschata
Nectandra megapotamicaOcotea elegans
Cabralea canjeranaTrichilia elegans
Siparuna guianensisFicus aff. guaranitica
Campomanesia guazumaefoliaEugenia hiemalisPsidium guajava
Myrcia tomentosaSyzigium jambolana
Gallesia gorazemaGenipa americana
Balfourodendron riedelianum
AroeiraPeito de pombo
Pindaíba
Ipê roxoIpê do campo
Bolsa de pastor
PaineiraPata de vaca
Canafístula
AmendoinzeiroCássia
Embira de sapo
Canela batalhaCanelinha
Canela
CajaranaCafezinho
Limão bravo
FiigueiraGabiroba
Goiabeira do mato
GoiabeiraCambuí
Jambo
Pau d’alhoGenipapo
Pau marfim
Espécie Nome vulgar
11111Lista de algumas espécies recomendadasLista de algumas espécies recomendadasLista de algumas espécies recomendadasLista de algumas espécies recomendadasLista de algumas espécies recomendadaspara recomposição de mata ciliarpara recomposição de mata ciliarpara recomposição de mata ciliarpara recomposição de mata ciliarpara recomposição de mata ciliar
Fonte: Rodrigues, R.R.; de Freitas L.F.H., 2000
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Anexos
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Bauhinia forticata Link.
Bixa orellana L.Cabralea canjerana ( Vell ) Mart
Ceasaalpina ferrea var leiostachayaBenth.
Calycophyllum spruceanum BenthCecropia spp
Cedrella fissilis Vell.
Ceiba pentrada ( L. ) Gaertn.
Choprisia speciosa St. Hil.Couropita guianensis Aubl.
Erythrina sppEuterpe edulis Mart.
Ingá sppLecythis pisonis Camb.
Pachira aquática Aubl.Parapiptadenia rigida ( Benth. )
BrenanSalix humboldtiana Wild.
Schizolobium parahyba ( Vell. ) Blake
Pata-de-vaca, Unha-de-vaca, Pata-de-boi,
Unha-de-boiUrucum, Urucu
Canjerana, Canjarana
Pau-ferro
Pau-mulato, Mulateiro, Mulateiro-de-várzea
Embaúba, Emabaúva, Imbauva, Árvore-da-preguiça
Cedro, Cedro-Rosa, Cedro-vermelho,
Cedro-de-várzeaSumaúma, Sumaúma-da-várzea,
Sumaúma verdadeira, Paina-lisa, Árvore-
da-sedaPaineira, Paineira rosa
Abricó-de-macaco
Mulungu, Suinã, Eritrina-candelabroPalmito-doce, Palmito-juçura
Ingá-do-brejoSapucaia, Castanha-sapucaia, Cambuca-
de-macaco
Munguba, Castanheira-da-águaAngico, Angico-vermelho, Angico-da-
mata, Angico-verdadeiro
Salseiro, Salgueiro, ChorãoGuarupuvu, Ficheira, Bandarra, Faveira
Espécie Nome vulgar
22222III
II
IIII
IIII
III
II
II
IIII / I *II / I *
IIII
I, II, IIIIII
IIII
Grupo ecológico
I - Espécies para solos permanentemente úmidos II - Espécies para solos temporária, ou permanentemente úmidos, sujeitos a inundações periódicasIII - Espécies de boas condições hídricas, mas sem excesso de água* - Tolerância a solos muito úmidos e encharcados
A - Próximo a margemB - Faixa intermediáriaC - Recuada da margem
I e menos II
II e menos IIII e menos II
Sub-faixa de plantio Baixa declividade( até 15% )
I e menos IIII, pouco I e pouco III
III
I e menos IIIII e outras
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Média declividade( 15 a 25% )
Alta declividade( > 25% )
Local de plantio dos grupos de espécies
Fonte: IEF
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33333Projeto de RevitalizaçãoProjeto de RevitalizaçãoProjeto de RevitalizaçãoProjeto de RevitalizaçãoProjeto de Revitalização- Resumo -- Resumo -- Resumo -- Resumo -- Resumo -
Vegetação:..... Remoção de plantas..... Alterações na paisagem..... Danos à fauna e flora
Impactos decorrentes da implantação de obras hidráulicassem considerações da engenharia ambiental
Recursos hídricos:..... Modificação do regime hídrico..... Assoreamento dos corpos hídricos..... Enchentes ( aumento de danos )
Solo:..... Modificações na drenagem..... Modificação na morfologia..... Impermeabilização do solo..... Erosão do solo
Princípios básicos do projeto de revitalização
Qualidade das águas É fundamental a qualidade das águas. Para rios com poluição o processo de revitalização inicia-se
com a implantação do saneamento básico através de tratamento dos esgotos sanitários eregularização do sistema de coleta e disposição de lixo
Leito Natural O rio deverá percorrer preferencialmente seu leito natural, respeitando sua sinuosidade original deforma a recuperar seus ecossistemas. Na maioria dos casos prevê-se desapropriações nas faixas
marginais visando ampliar os espaços para o desenvolvimento dos meandros do rioVegetação
É imprescindível a recomposição da mata ciliar com espécies nativas adequadas pela importância namanutenção da qualidade e quantidade de água e estabilidade dos solos nas faixas marginais de
proteção ( FMP ).Paisagem
Os corpos hídricos e a vegetação são partes integrantes da paisagem e são essenciais aoequilíbrio ambiental e ao bem estar do homem. Tem função subjetiva de grande valor para a vida.
Educação ambiental participativa Orientação e participação da comunidade nas tomadas de decisões.
. Inspeção local . Avaliação das variáveis ambientais . Plano de trabalho . Estudos topográficos . Estudos hidrológicos . Estudo da qualidade da água . Projeto de saneamento – águas pluviais, esgotamento sanitário e lixo . Projeto de engenharia ambiental – hidráulico e geotécnico . Projeto de paisagismo . Projeto florestal ( áreas rurais ) . Projeto urbanístico ( áreas urbanas )
Etapas do projeto de revitalização
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44444Revitalização do córrego VRevitalização do córrego VRevitalização do córrego VRevitalização do córrego VRevitalização do córrego Vargem Pequenaargem Pequenaargem Pequenaargem Pequenaargem Pequena- Projeto paisagístico ( Memorial Descritivo ) -- Projeto paisagístico ( Memorial Descritivo ) -- Projeto paisagístico ( Memorial Descritivo ) -- Projeto paisagístico ( Memorial Descritivo ) -- Projeto paisagístico ( Memorial Descritivo ) -
Este projeto tem como meta principala recuperação ambiental epaisagística do córrego VargemPequena. Nossa intenção porém, foifazer que as alterações por nóspropostas nas características físicas ebióticas da área não ficassemrestritas a mudanças no aspectocênico, mas que também fossemcapazes de gerar na comunidademudanças na forma como o córregoe suas margens são vistos, deixandode ser locais destinados aolançamento de esgotos e lixo, parase tornarem aptos ao desfrute devivências positivas, pelo menos nosentido contemplativo. Para que istoocorra procuramos usar espécies,que além de adaptadas às condiçõesambientais encontradas,desempenhando funções ecológicasespecíficas, tivessem ainda forteapelo visual, tanto em relação àsespécies arbóreas, quanto emrelação as características dosarbustos e forrações. Por conta destaintenção, boa parte das espéciespropostas apresentam floraçãotemporária ou permanente. Tivemoso cuidado porém, de indicar paratodas as áreas de nosso projeto,espécies rústicas e que exigissembaixa ou nenhuma manutenção. Em razão das condiçõesbastante diferenciadas queencontramos em relação as margensdo córrego ( declividade, estabilidade,cobertura vegetal e ocupação doentorno ), entendemos que nãodeveríamos criar um modelo único,mas sim um conceito geral quepudesse ser adaptado às diversascondições existentes. Em razãodisto, mas também para facilitar aapresentação de nossas propostas,
dividimos as margens e o entorno docórrego em duas partes, que serãochamados de Trechos 1 e 2,representadas respectivamente naspranchas 2 e 3 do projeto. Sendo,Trecho 1: porção das margensdelimitada pelo pórtico projetado juntoao acesso na Estrada dosBandeirantes e pelo muro da primeiracasa situada na margem esquerda docórrego; Trecho 2: porção situada amontante da referida casa e os limitesque marcam as entradas do córregona área da comunidade. A seguir, apresentaremos umabreve descrição das condiçõesencontradas e nossas propostas paracada trecho.
TTTTTrecho 1recho 1recho 1recho 1recho 1
M a r g e mM a r g e mM a r g e mM a r g e mM a r g e mesquerdaesquerdaesquerdaesquerdaesquerda
Nesta porção encontramos amargem com declividade suavizada,recoberta por espécies herbáceascuja presença é aparentementeespontânea, não apresentandogrande interesse visual. O taludeapresenta boas condições deestabilidade na maior parte do trecho.Registramos a presença de algumasárvores e de uma cerca-viva quemarca o limite do terreno vizinho coma margem do córrego. Nesta margem, optamos poradensar a massa arbórea, quedeixará de apresentar indivíduosisolados ou em pequenosagrupamentos de dois ou trêsespécimes, para se constituir numalinha contínua de árvores, que terão,entretanto, portes, características
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da floração e estruturasdiferenciadas. Com isso tivemos aintenção de reforçar o fechamentovisual em relação ao terreno vizinho egarantir que as diversas espéciespropostas possam ser observadasem sua totalidade. Para tal, optamospela implantação das espécies demaior porte e/ou com copas degrandes dimensões nas porçõesmais elevadas do talude; as de portemediano nas faixas intermediárias,enquanto que as de pequeno porteseriam posicionadas em faixas maispróximas ao córrego. Além disso,procuramos escolher espécies aptasa se desenvolverem nas condiçõesde umidade e de declividadecaracterísticas de cada faixa. Para despertarmos o interessevisual dos moradores para esta
margem, decidimos utilizarprioritariamente espécies queapresentassem florações marcantes,fosse em razão das cores e/ou pelascaracterísticas estruturais das flores.Procuramos ainda utilizar espéciescujas floradas se dessem em épocasdiversas do ano, como forma degarantir a presença de flores junto aocórrego em boa parte do ano.Optamos ainda por não especificarespécies herbáceas ou arbustivaspara a maior parte deste trecho, porentendermos que ele deveria ter umaspecto mais natural ou selvagem,deixando por conta da natureza aconformação do sub-bosque. A únicaexceção é justamente na área limítrofeao Trecho 2, onde em razão dadeclividade, que se torna acentuada eda instabilidade do talude propusemos
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Ilustração: Planágua
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Margem direitaMargem direitaMargem direitaMargem direitaMargem direita
No início deste trecho encontramos amargem com pouca vegetação e comacúmulo de lixo, sendo imprescindívela limpeza de todo o talude antes do
TTTTTrecho 2recho 2recho 2recho 2recho 2
o uso de bambus ( Bambusavulgaris ) para ajudar na proteção eestabilização do talude, e também, deuma trepadeira com inflorescências degrande beleza, o cipó-de-são-joão( Pyrostegia venusta ), com aintenção de proteger o talude e demelhorar o aspecto do muro, queinvade a faixa de proteção do córrego.
Esta margem apresenta umasituação muito mais complexa, emrazão das altas declividades dotalude, da deficiência de coberturaarbórea e da quase inexistência decobertura herbácea. Taiscaracterísticas, associadas a um soloarenoso, trazem sérios problemas deerosão e conseqüentemente deinstabilidade para o talude, que podevir a sofrer desmoronamentos. Por conta destes problemas,nossa preocupação principal foi com aestabilização desta margem. Para atenuá-los, propusemos ouso de herbáceas e arbustivas quefavorecessem o recobrimento e afixação do solo e nos ajudassem aestabilizar o talude. O que fez comque nossas preocupações estéticasfossem atenuadas, embora nãosuprimidas, já que procuramosescolher espécies que além decumprir as funções desejadas efossem capazes de se adaptar àscondições do meio, tivessem aindaqualidades estéticas. As espécies arbóreas foramutilizadas com maior parcimônia, emrazão das condições de declividade dotalude, pois na maior parte destamargem sua implantação só semostrava possível nas áreas planascontíguas às cristas do talude. Sendoque nestes casos, a proposição deárvores poderia por em risco a fiação
aérea já existente. Além disso nãoqueríamos criar barreiras visuais queimpedissem a visualização da outramargem. Propusemos árvoressomente onde já existissem espécimesisolados ou pequenos agrupamentosde árvores, criando áreas desombreamento que teriam contato comas árvores situadas na outra margem,funcionando como corredor de fauna. Nos trechos maisproblemáticos que já apresentamalguns sinais de desmoronamento,como no trecho próximo ao muro daentrada, propusemos o uso de umbambu ( Bambusa multiplex ),diferente do anteriormente citado porpossuir menor porte e característicasornamentais mais definidas,alastrando-se com menos facilidade.Nos outros trechos propusemos um“mix” de espécies, todas adaptadas àsdifíceis condições impostas peloterreno, onde destacamos a vedélia( Wedelia paludosa ), espécie deforração extremamente rústica, muitoadequada ao recobrimento de taludes,mas que além disso floresce durantetodo o ano, garantindo assim umaspecto visual também bastanteagradável. O plantio das espéciesherbáceas e arbustivas se dariaapenas em alguns trechos, com afinalidade de diminuir os custos,prevendo que tais espécies por contade suas características, acabariam pordesenvolver-se espontaneamente,recobrindo, futuramente, toda a margem.
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processo de revegetação dasmargens. O tratamento desse trecho,devido a presença de edificações noentorno das margens, teve a intençãode privilegiar o contato com o córrego,criando áreas de convivência combancos e mesas ao longo do calçadãoprojetado junto às casas, sendopossível promover o rebaixamento dotalude, preservando as árvoresexistentes, até a bifurcação docórrego, onde foi incluída uma escadade acesso ao rio. Para esse trecho foi propostaarborização nos moldes definidos( quanto as espécies ) para a margemesquerda do Trecho 1, criando umafaixa de sombra ao longo do calçadãoe das áreas de convivência, porém de
Nesta margem encontramos, até aponte de comunicação com as ruasinternas, as mesmas características damargem direita do Trecho 1, onde apreocupação principal foi a contençãoda erosão do talude, sendo propostaalém da utilização da vedélia comoforração o plantio em trechosalternados de espécies trepadeirassemi-herbáceas como a dama da noite( Ipomoea alba L. ), de floraçãoperfumada, também bastante rústica eadequada a barrancos, tolerandolugares encharcados, contribuindo
forma menos adensada, preservandoos visuais das ruas.
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Margem direitaMargem direitaMargem direitaMargem direitaMargem direita
Ilustração: Planágua
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A Praça 1 foi concebida como umponto de encontro da comunidade,com atrativos para crianças, adultos eidosos, onde foram propostos play-grounds para faixas etárias distintasequipados com brinquedos rústicos detroncos de eucalipto, bancos e mesasde jogos. Foram adotadas espéciesarbustivas rústicas com exigênciamínima de manutenção, formandobarreiras para evitar o trânsito decrianças para a rua e espécies arbóreascaducifóleas, evitando o
A Praça 2 foi concebida como áreadedicada ao lazer ativo, com quadrade esportes, equipamentos deginástica e áreas de estar para lazercontemplativo e jogos. A arborização existente foi emsua maioria mantida, sendoacrescentadas novas espécies parafavorecer o sombreamento do local.
Praça 1Praça 1Praça 1Praça 1Praça 1
Praça 2Praça 2Praça 2Praça 2Praça 2
para estabilização do talude. A partir da bifurcação docórrego repetem-se asmesmas linhas deprojeto em ambas asmargens, com ocalçadão contornandoas casas e a criação deáreas de convivêncianos trechos em frenteaos fins de rua, com aarborizaçãoemoldurando asmargens e em algunspontos se comunicandocom a margem oposta, aexemplo dos corredoresde fauna propostos parao Trecho 1, procurandovalorizar o rio comopaisagem e trazendo umnovo paradigma para apopulação local, queestimule a preservaçãodo rio como elemento devalorização da qualidadede vida atingida a partirdo saneamento daregião.
sombreamento das edificações noinverno.
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Ilustração: Planágua
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ProjetoPlanágua Semads / GTZ
Projeto Planágua Semads/ GTZ, de Cooperação TécnicaBrasil – Alemanha, vem apoiando oEstado do Rio de Janeiro nogerenciamento de recursos hídricoscom enfoque na proteção deecossistemas aquáticos. A
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1ª fase 1997 - 19992ª fase 2000 - 2001
..... Elaboração de linhas básicas e de diretrizes estaduais para a gestão de recursoshídricos..... Capacitação, treinamento (workshops, seminários, estágios)..... Consultoria na reestruturação do sistema estadual de recursos hídricos e naregulamentação da lei estadual de recursos hídricos nº 3239, de 2/8/99..... Consultoria na implantação de entidades regionais de gestão ambiental ( comitês debacias, consórcios de usuários )..... Conscientização sobre as interligações ambientais da gestão de recursos hídricos..... Estudos específicos sobre problemas atuais de recursos hídricos
Principais Atividades
Revitalização de Rios- orientação técnica -
coordenação brasileira compete àSecretaria de Estado de MeioAmbiente e DesenvolvimentoSustentável – Semads, enquanto acontrapartida alemã está a cargo daDeutsche Gesellschaft für TechnischeZusammenarbeit ( GTZ ).
ProjetoPlanágua Semads / GTZ
Secretaria de Estado de Meio Ambiente eDesenvolvimento Sustentável
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Seminário Internacional ( 13 e 14/10/1997 )Gestão de Recursos Hídricos e de Saneamento – A Experiência Alemã
Workshop ( 5/12/1997 )Estratégias para o Controle de Enchentes
Mesa Redonda ( 27/5/1998 )Critérios de Abertura de Barra de Lagoas Costeiras em Regime de Cheia no
Estado do Rio de Janeiro
Mesa Redonda ( 6/7/1998 )Utilização de Critérios Econômicos para a Valorização da Água no Brasil
Série de palestras em Municípios do Estado do Rio de Janeiro( agosto/setembro1998 )
Recuperação de Rios – Possibilidades e Limites da Engenharia Ambiental
Visita Técnica sobre Meio Ambiente e Recursos Hídricos à Alemanha12 – 26/9/1998 ( Grupo de Coordenação do Projeto Planágua )
Estágio Gestão de Recursos Hídricos – Renaturalização de Rios14/6 – 17/7/1999, na Baviera/Alemanha ( 6 técnicos da Serla )
Visita Técnica Gestão Ambiental/Recursos Hídricos à Alemanha24 – 31/10/1999 ( Semads, Secplan )
Seminário ( 25 e 26/11/1999 )Planos Diretores de Bacias Hidrográficas
Oficina de Trabalho ( 3 – 5/5/2000 )Regulamentação da Lei Estadual de Recursos Hídricos
Curso ( 4 – 6/9/2000 ) em cooperação com CideUso de Geoprocessamento na Gestão de Recursos Hídricos
Curso ( 21/8 – 11/9/2000 ) em cooperação com a SeaapiUso de Geoprocessamento na Gestão Sustentável de Microbacias
Encontro de Perfuradores de Poços e Usuários de Água Subterrânea no Estado do Rio deJaneiro ( 27/10/2000 ) em cooperação com o DRM
Série de Palestras em Municípios e Universidades do Estado do Rio de Janeiro( outubro/novembro 2000 ) Conservação e Revitalização de Rios e Córregos
Oficina de Trabalho ( 8 e 9/11/2000 )Resíduos Sólidos – Proteção dos Recursos Hídricos
Oficina de Trabalho ( 5 e 6/4/2001 ) em cooperação com o Consórcio Ambiental Lagos SãoJoão Planejamento Estratégico dos Recursos Hídricos nas Bacias dos Rios São João,Una e das Ostras
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Seminários e WSeminários e WSeminários e WSeminários e WSeminários e Workshopsorkshopsorkshopsorkshopsorkshops
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Publicações da 1a fase ( 1997 – 1999 )
. Impactos da Extração de Areia em Rios do Estado do Rio de Janeiro ( julho/1997,novembro/1997, dezembro/1998 )
..... Gestão de Recursos Hídricos na Alemanha ( agosto/1997 )
. Relatório do Seminário Internacional – Gestão de Recursos Hídricos e Saneamento( fevereiro/1998 )
. Utilização de Critérios Econômicos para a Valorização da Água no Brasil ( maio/1998,dezembro/1998 )
. Rios e Córregos – Preservar, Conservar, Renaturalizar – A Recuperação de Rios,Possibilidades e Limites da Engenharia Ambiental ( agosto/1998, maio/1999, abril/2001 )
..... O Litoral do Estado do Rio de Janeiro – Uma Caracterização Físico Ambiental( novembro/1998 )
..... Uma Avaliação da Qualidade das Águas Costeiras do Estado do Rio de Janeiro( dezembro/1998 )
..... Uma Avaliação da Gestão de Recursos Hídricos do Estado do Rio de Janeiro ( fevereiro/1999 )
..... Subsídios para Gestão dos Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas dos RiosMacacu, São João, Macaé e Macabu ( março/1999 )
Revitalização de R
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Oficina de Planejamento ( 10 e 11/5/2001 ) em cooperação com o Consórcio AmbientalLagos São João Programa de Ação para o Plano de Bacia Hidrográfica da Lagoa de Araruama
Oficina de Planejamento ( 21 e 26/6/2001 ) em cooperação com o Consórcio AmbientalLagos São João Plano de Bacia Hidrográfica da Bacia das Lagoas de Saquarema e Jaconé
Seminário em cooperação com Semads, Serla, IEF ( 30/7/2001 ) Reflorestamento da Mata Ciliar
Workshop em cooperação com SEMADS, IEF, SERLA, SEAAPI/SMH, EMATER-RIO,PESAGRO-RIO (30.08.2001) Reflorestamento em Bacias e Microbacias Hidrográficas e Recomposição daMata Ciliar
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..... Poços Tubulares e outras Captações de Águas Subterrâneas – Orientação aosUsuários ( junho/2001 )
..... Peixes Marinhos do Estado do Rio de Janeiro ( julho/2001 )
..... Enchentes no Estado do Rio de Janeiro ( agosto/2001 )
..... Manguezais do Estado do Rio de Janeiro – Educar para Proteger ( setembro/2001 )
..... Ambiente das Águas no Estado do Rio de Janeiro ( outubro/2001 )
..... Revitalização de Rios – Orientação Técnica ( outubro/2001 )
Publicações da 2a fase ( 2000 – 2001 )
..... Bases para Discussão da Regulamentação dos Instrumentos da Política de RecursosHídricos do Estado do Rio de Janeiro ( março/2001 )
..... Bacias Hidrográficas e Rios Fluminenses – Síntese Informativa por MacrorregiãoAmbiental ( maio/2001 )
..... Bacias Hidrográficas e Recursos Hídricos da Macrorregião 2 – Bacia da Baía deSepetiba ( maio/2001 )
..... Reformulação da Gestão Ambiental do Estado do Rio de Janeiro ( maio/2001 )
..... Diretrizes para Implementação de Agências do Estado do Rio de Janeiro ( maio/2001 )
..... Peixes de Águas Interiores do Estado do Rio de Janeiro ( maio/2001 )
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Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimetno SustentávelRua Pinheiro Machado, s/nºPalácio Guanabara - Prédio Anexo - 2º andar / sala 210Laranjeiras - RJ22 238 - 900Home page: www.semads.rj.gov.bre-mail: comunicacao@semads.rj.gov.br
Fundação Superintendência Estadual de Rios e LagoasCampo de São Cristóvão, 138 / 3º andarSão Cristóvão - RJ20 921 - 440Home page: www.serla.rj.gov.bre-mail: serla@serla.rj.gov.br
Fundação Instituto Estadual de FlorestasAvenida Presidente Vargas, 670 / 18º andarCentro - RJ20 071 - 001Home page: www.ief.rj.gov.br
SEMADSSEMADSSEMADSSEMADSSEMADS
SERLASERLASERLASERLASERLA
IEFIEFIEFIEFIEF
FundaçãoInstituto Estadual de Florestas
Secretaria de Estado de Meio Ambiente eDesenvolvimento Sustentável