Post on 07-Jan-2017
Universidade Federal de Pelotas
Departamento de Medicina Social
Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa
Família e desempenho dos serviços básicos de saúde
Relatório Final
Pelotas, maio de 2013
Catalogação na Publicação
Maria de Fátima Santos Maia – CRB10/1347
P438 Perfil epidemiológico dos beneficiários do bolsa família e
desempenho dos serviços básicos de saúde: relatório final /
Luiz Augusto Facchini ... [et. al.] (organizador) . –
Pelotas: Universidade Federal de Pelotas, 2013.
226.p.: il.
Inclui bibliografia e apêndices.
1. Saúde pública. 2 Estudo e estrutura das unidades básicas de
saúde. 3. Saúde da criança. 4. Saúde de grupos específicos. I.
Facchini, Luiz Augusto. II. Piccini, Roberto Xavier. III.
Tomasi, Elaine. IV. Silveira, Denise Silva da. V. Fassa,
Anaclaudia Gastal. VI. Título
CDD 362.109816144
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Reitor: Mauro Augusto Burkert Del Pino
Vice-Reitor: Carlos Rogério Mauch
Pró-Reitor de Graduação: Fabiane Tejada da Silveira
Pró- Reitor de Extensão e Cultura: Antonio Carlos Martins da Cruz
Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação: Denise Petrucci Gigante
Pró-Reitor Administrativo: Antonio Carlos de Freitas Cleff
Pró-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento: Luiz Osório Rocha dos Santos
Diretor da Faculdade de Medicina: Vera Maria Freitas da Silveira
Chefe do Departamento de Medicina Social: Ana Maria Ferreira Borges Teixeira
EQUIPE TÉCNICA
Departamento de Medicina Social
Luiz Augusto Facchini (coordenador)
Roberto Xavier Piccini
Elaine Tomasi
Denise Silva da Silveira
Anaclaudia Gastal Fassa
Departamento de Enfermagem
Elaine Thumé
Mariangela Uhlmann Soares
Departamento de Terapia Ocupacional
Fernando Vinholes Siqueira
Alunos de doutorado
Suele Manjourany Silva Duro
Alitéia Santiago Dilélio
Bruno Pereira Nunes
Apoio Técnico
Alessander Osório (Tecnologia da Informação)
Danton Duro Filho
Gil Facchini (Fotografias)
Maria de Fátima dos Santos Maia
Maria Mercedes Lucas
Mirelle de Oliveira Saes
Orgaídes Silveira Medeiros
Vanessa Andina Teixeira
Vanessa Iribarrem Avena Miranda
Pâmela Moraes Volz
Bolsistas Iniciação Científica
Fernanda Darley
Meryene Bordon Dias Reis
AGRADECIMENTOS
Este projeto é resultado de um esforço coletivo de professores, técnicos e alunos
vinculados ao Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina,
Departamento de Enfermagem e Departamento de Terapia Ocupacional da
Universidade Federal de Pelotas em parceria com o Ministério da Saúde e Organização
Pan-Americana da Saúde. A equipe reconhece o apoio desta parceria, fundamental para
o êxito do projeto.
Igualmente, se externa a gratidão ao apoio e estímulo recebidos de um grande
número de pessoas que, em diferentes âmbitos - institucionais, administrativos e
acadêmicos - viabilizaram o desenvolvimento do projeto.
É digna de especial registro a gratidão aos gestores e coordenadores municipais
do SUS, aos trabalhadores das unidades básicas de saúde das regiões Nordeste e Sul que
fizeram parte do estudo, aos entrevistadores, à população entrevistada e todos aqueles
que participaram do Projeto fornecendo informações e contribuindo para a realização do
trabalho de campo.
APRESENTAÇÃO
O relatório Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e
desempenho dos serviços básicos de saúde em municípios das regiões Nordeste e Sul do
Brasil apresenta os resultados do estudo Situação de saúde, utilização de serviços e
qualidade da atenção em crianças e seus familiares nas regiões Sul e Nordeste do
Brasil, coordenado pelo Departamento de Medicina de Social da Universidade Federal
de Pelotas e financiado com recursos do Ministério da Saúde e da Organização Pan-
Americana da Saúde.
Inicialmente, é disponibilizado o projeto de pesquisa submetido a Organização
Pan-Americana da Saúde e descrita a seleção e capacitação de supervisores e
entrevistadores. A seguir, é apresentada a descrição do trabalho de campo iniciado em
agosto de 2010 e finalizado em outubro do mesmo ano, incluindo os trajetos e as
estratégias para a coleta de dados, o armazenamento e envio dos dados, a supervisão do
trabalho de campo, o controle de qualidade e o processamento dos dados.
Na seção de resultados, inicialmente, é apresentada a distribuição da amostra,
seguida das características demográficas e socioeconômicas, dos problemas de saúde e
utilização dos serviços de saúde por crianças com menos de sete anos de idade, da
qualidade da atenção materno-infantil, além de características de trabalho e estudo de
indivíduos de sete a 17 anos. Ainda, é feita uma descrição detalhada da estrutura das
unidades básicas de saúde selecionadas para o estudo. Por fim, são feitas conclusões
sobre os achados e elaboradas algumas recomendações para o enfrentamento dos
principais problemas evidenciados.
Em continuação, é descrita a produção técnica e científica oriunda da pesquisa,
sendo disponibilizado o artigo submetido à publicação e os temas dos artigos a serem
submetidos, além da divulgação do estudo em eventos científicos. Nos apêndices e
anexos, encontram-se os instrumentos e manuais para coleta de dados, o folder e o
boletim informativo produzidos para divulgação parcial dos resultados, além do parecer
do comitê de ética em pesquisa.
SUMÁRIO
LISTA DE TABELAS .................................................................................................. 11
LISTA DE QUADROS ................................................................................................. 13
LISTA DE FIGURAS ................................................................................................... 15
PROJETO DE PESQUISA .......................................................................................... 17
APROVAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA ................................................................. 39
1. EXECUÇÃO DO PROJETO .................................................................................. 41
1.1. Seleção e Capacitação para o trabalho de campo .................................................... 43
1.2. Estudo-piloto ........................................................................................................... 45
1.3. Relatório do trabalho de campo ............................................................................... 45
1.3.1. Trajetos para a realização do trabalho de campo .................................................. 45
1.3.2. Coleta, armazenamento e envio dos dados ........................................................... 47
1.3.2.1. Estudo de base populacional ............................................................................. 47
1.3.2.2. Estudo da estrutura das Unidades Básicas de Saúde ......................................... 50
1.3.3. Supervisão do trabalho de campo ......................................................................... 51
1.3.4. Processamento dos dados ..................................................................................... 51
1.3.5. Controle de qualidade ........................................................................................... 52
1.3.6. Análise dos dados ................................................................................................. 52
1.3.6.1. Estudo de base populacional e formação dos grupos de comparação ............... 52
1.3.6.2. Estrutura das Unidades Básicas de Saúde ......................................................... 53
2. RESULTADOS DA PESQUISA ............................................................................. 55
2.1. Distribuição da amostra por região e porte populacional dos municípios ............... 57
2.2. Características socioeconômicas e demográficas da amostra.................................. 57
2.3. Problemas de saúde entre crianças menores de sete anos de idade ......................... 61
2.4. Utilização dos serviços de saúde e contato com profissionais de saúde no último
ano entre crianças menores de sete anos de idade .......................................................... 63
2.5. Qualidade da atenção à saúde .................................................................................. 66
2.6. Indivíduos de sete a 17 anos: trabalho e ausência na escola ................................... 69
2.7. Estrutura das Unidades Básicas de Saúde ............................................................... 71
2.8. Considerações finais ................................................................................................ 90
3. PRODUÇÃO TÉCNICA E CIENTÍFICA ............................................................. 93
3.1. Artigo Submetido .................................................................................................... 95
3.2. Temas dos artigos em elaboração .......................................................................... 120
3.3. Participação em eventos e divulgação dos resultados ........................................... 120
APÊNDICES ............................................................................................................... 123
10
Apêndice 1 – Instrumento e respectivo Manual de Instruções – Questionário Sócio-
familiar ......................................................................................................................... 125
Apêndice 2 – Instrumento e respectivo Manual de Instruções – Questionário de crianças
menores de 7 anos ........................................................................................................ 151
Apêndice 3 – Instrumento do controle de qualidade .................................................... 203
Apêndice 4 – Questionário da Estrutura das UBS ........................................................ 205
Apêndice 5 – Folder divulgado durante o Congresso Mundial de Nutrição, Rio de
Janeiro, 2012 ................................................................................................................. 225
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Prevalência dos desfechos utilizados para o cálculo do tamanho da amostra. 24
Tabela 2. Renda familiar per capita com e sem o valor do Bolsa Família de acordo com
os grupos de comparação nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. ............. 60
Tabela 3. Descrição da amostra segundo características sociodemográficas nas regiões
Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. .......................................................................... 61
Tabela 4. Prevalências de problemas de saúde entre crianças no mês anterior à entrevista
segundo os grupos de comparação nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. 62
Tabela 5. Prevalência de utilização dos serviços e contato com profissionais de saúde no
último ano entre crianças menores de sete anos segundo os grupos de comparação nas
regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. ............................................................. 65
Tabela 6. Distribuição dos indicadores selecionados para a qualidade da atenção ao pré-
natal, pós-parto e puericultura nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. ..... 67
Tabela 7. Qualidade da atenção ao pré-natal segundo os grupos de comparação nas
regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. ............................................................. 68
Tabela 8. Qualidade da atenção ao pós-parto segundo os grupos de comparação nas
regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. ............................................................. 69
Tabela 9. Qualidade da atenção à puericultura segundo os grupos de comparação nas
regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. ............................................................. 69
Tabela 10. Distribuição dos municípios e das Unidades Básicas de Saúde de acordo com
a Região, Estados e modelo de atenção. UFPel, 2010. ................................................... 71
Tabela 11. Distribuição das Unidades Básicas de Saúde de acordo com a vinculação
institucional, os turnos de atendimento e o vínculo com ensino. UFPel, 2010. ............. 72
Tabela 12. Distribuição dos profissionais de nível superior das equipes das Unidades
Básicas de Saúde para toda a amostra e por modelo de atenção. UFPel, 2010. ............. 73
Tabela 13. Existência e adequação das condições de iluminação, ventilação, ruído e do
piso, parede e teto das dependências nas Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010. .... 74
Tabela 14. Existência suficiente e em condições de uso de instrumentos e equipamentos
de uso geral nas Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010. .......................................... 76
Tabela 15. Disponibilidade e condições de uso de equipamentos e instrumentais
odontológicos nas Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010. ....................................... 77
Tabela 16. Disponibilidade e condições de uso de equipamentos e instrumentos de
informática e comunicação nas Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010. .................. 78
Tabela 17. Disponibilidade de materiais e insumos para realização de atividades na UBS
nas Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010. ............................................................... 80
Tabela 18. Disponibilidade de medicamentos e preservativos nas Unidades Básicas de
Saúde. UFPel, 2010. ....................................................................................................... 81
Tabela 19. Disponibilidade das vacinas do calendário básico do Programa Nacional de
Imunizações. UFPel, 2010. ............................................................................................. 84
Tabela 20. Acesso satisfatório a exames complementares das atividades clínicas na
Atenção Básica. UFPel, 2010. ........................................................................................ 85
12
Tabela 21. Disponibilidade satisfatória de acesso da população a atendimento
especializado na avaliação das equipes das Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010. 86
Tabela 22. Atividades realizadas pela equipe de saúde na Unidade Básica de Saúde para
o cuidado integral. UFPel, 2010. .................................................................................... 87
Tabela 23. Utilização de protocolos e realização de grupos pela equipe de saúde na
Unidade Básica de Saúde para o cuidado integral. UFPel, 2010. .................................. 88
LISTA DE QUADROS
Quadro 1. Plano amostral para o estudo do Programa Bolsa Família na Região Nordeste.
........................................................................................................................................ 26
Quadro 2. Plano amostral para o estudo do Programa Bolsa Família na Região Nordeste
(continuação). ................................................................................................................. 27
Quadro 3. Plano amostral para o estudo do Programa Bolsa Família na Região Nordeste
(continuação). ................................................................................................................. 28
Quadro 4. Municípios selecionados na Região Nordeste do Brasil. .............................. 29
Quadro 5. Municípios selecionados na Região Sul do Brasil. ....................................... 30
Quadro 6. Variáveis dependentes. Pelotas, 2009............................................................ 32
Quadro 7. Trajetos, número de municípios, setores e equipes com os pontos iniciais.
UFPel, 2010. ................................................................................................................... 46
Quadro 8. Grupos de comparação de acordo com renda familiar per capita e
recebimento de bolsa família utilizados na análise dos dados. UFPel, 2010. ................ 53
Quadro 9. Número de entrevistas estimadas e feitas de acordo com o porte populacional
dos municípios. UFPel, 2010. ......................................................................................... 57
Quadro 10. Indicadores selecionados para avaliação da qualidade do pré-natal, do pós-
parto e da puericultura. UFPel, 2010. ............................................................................. 66
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Equipe do trabalho de campo do projeto Bolsa Família, UFPel, 2010. .......... 44
Figura 2. Trajeto região Sul. UFPel, 2010. ..................................................................... 45
Figura 3. Trajeto região Nordeste. UFPel, 2010. ........................................................... 45
Figura 4. Cronograma do Trabalho de Campo. UFPel, 2010. ........................................ 47
Figura 5. Município de Barreiros (PE) durante a enchente de junho de 2010. UFPel,
2010. ............................................................................................................................... 48
Figura 6. Ilustração da coleta eletrônica de dados. UFPel, 2010.................................... 48
Figura 7. Distribuição da amostra na região Nordeste de acordo com grupos de
comparação (n=6.325). UFPel, 2010. ............................................................................. 58
Figura 8. Distribuição da amostra na região Sul de acordo com grupos de comparação
(n=6.187). UFPel, 2010. ................................................................................................. 58
Figura 9. Problemas de saúde entre crianças no mês anterior à entrevista nas regiões
Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. .......................................................................... 62
Figura 10. Prevalência de utilização dos serviços no último ano entre crianças menores
de sete anos nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. ................................... 63
Figura 11. Prevalência de contato com profissionais de saúde no último ano entre
crianças menores de sete anos nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. ...... 64
Figura 12. Qualidade da atenção ao pré-natal, pós-parto e puericultura regiões Nordeste
e Sul do Brasil. UFPel, 2010. ......................................................................................... 68
Figura 13. Proporção de crianças de sete a 17 anos fora da escola nas regiões Nordeste e
Sul do Brasil. UFPel, 2010. ............................................................................................ 70
Figura 14. Proporção de crianças de sete a 17 anos trabalhando nas regiões Nordeste e
Sul do Brasil. UFPel, 2010. ............................................................................................ 70
Figura 15. Utilização de computadores (%) nas Unidades Básicas de Saúde por
categoria profissional. UFPel, 2010. .............................................................................. 79
Figura 16. Realização de grupos (%) nas Unidades Básicas de Saúde por tipo. UFPel,
2010. ............................................................................................................................... 89
Universidade Federal de Pelotas
Faculdade de Medicina
Departamento de Medicina Social
Situação de saúde, utilização de serviços e qualidade
da atenção em crianças e seus familiares nas regiões
Sul e Nordeste do Brasil
PROJETO DE PESQUISA
Novembro de 2009
Sumário do projeto
1. Introdução...................................................................................................... 21
2. Objetivo......................................................................................................... 23
3. Métodos......................................................................................................... 23
a. Delineamento e população de referência....................................................... 23
b. Tamanho de amostra.................................................................................... 24
c. Plano amostral.............................................................................................. 24
d. Grupos de exposição..................................................................................... 31
e. Variáveis dependentes................................................................................... 31
f. Variáveis independentes................................................................................ 32
g. Co-variáveis de exposição............................................................................ 33
h. Instrumentos.................................................................................................. 33
i. Estudo piloto................................................................................................. 33
j. Logística do trabalho de campo e coleta de dados.................................... 34
k. Processamento e análise............................................................................... 34
4. Aspectos éticos.............................................................................................. 36
5. Resultados esperados..................................................................................... 36
6. Cronograma................................................................................................... 37
7. Referências.................................................................................................... 38
21
1. Introdução
Nas últimas décadas observa-se a ampliação do debate sobre as desigualdades
em saúde e, consequentemente, sobre práticas, ações e intervenções públicas efetivas. A
publicação do Informe Lalonde em 1974, a estratégia “Saúde para Todos no Ano 2000”
em 1977 e a realização da Conferência de Alma-Ata em 1978 pela OMS representam
importantes marcadores deste processo.
Embora o estudo das desigualdades em saúde não seja novo, grandes mudanças
institucionais e sociais decorrentes da globalização vêm repercutindo nos perfis de
morbi-mortalidade da população e evidenciam os limites do cuidado à saúde e das
práticas assistenciais.
Em 1982, a divulgação pelo governo britânico do “Black Report” (Townsend e
Davidson, 1982) - relatório final do Research Working Group on Inequalities in Health
- representou um importante avanço na análise das relações entre saúde e condições
sociais na Inglaterra.
Em 2003, o estudo “Solids Facts” (WHO, 2003) publicado pela Oficina
Regional para a Europa da OMS sobre as relações entre saúde e condições sociais,
reconheceu que os ricos vivem mais e ficam menos doentes que os pobres tanto nos
países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento. Segundo o estudo, as
desvantagens em indicadores de saúde tendem a se concentrar entre grupos socialmente
vulneráveis e ter efeitos cumulativos. Assim, a baixa escolaridade afeta decisões
familiares sobre alimentação, cuidados com o corpo e prevenção de doenças,
impactando nas condições de saúde. O desemprego, ao comprometer o acesso à renda,
bens e serviços, também fragiliza a auto–estima, a interação social e a identidade
pessoal, podendo repercutir nas condições de saúde (Magalhães, 2007).
A crise econômica e os programas de ajuste da economia globalizada agravaram
a pobreza e foi neste contexto que surgiram, na América Latina e Caribe, as redes de
proteção social destinadas à focalização nos grupos mais vulneráveis. Em meados dos
anos 90 tiveram início os primeiros programas de transferências monetárias
condicionadas. Os programas apresentam como características a focalização – famílias
pobres com crianças e adolescentes e a co-responsabilidade para os componentes de
22
saúde e educação. Como apontam Fonseca e Viana (2007), focalização pode
significar equidade, uma vez que os programas são dirigidos aos mais pobres e
vulneráveis e por isto os sistemas de cadastramento e seleção da população-alvo são
muito importantes.
O programa Bolsa Família, regulamentado pela Lei 10.836 de 09 de janeiro de
2004 e pelo Decreto nº 5.209 de 17 de setembro de 2004, objetiva assegurar o direito à
alimentação adequada, promovendo a segurança alimentar e nutricional e contribuindo
para a erradicação da extrema pobreza e conquista da cidadania pela parcela da
população mais vulnerável à fome. Destacando-se como o mais abrangente programa de
transferência condicionada de renda, em maio de 2006 beneficiou 9,2 milhões de
famílias, o que representa uma cobertura de 83,2% das famílias pobres do Brasil e
atualmente atende mais de 11 milhões de famílias.
Os sistemas de saúde baseados no fortalecimento da atenção básica estão
organizados de modo a atender a maior parte dos problemas de saúde e enfatizar ações
de promoção da saúde e prevenção dos agravos. Sua utilização é resultante da interação
do comportamento do indivíduo que procura cuidados, do profissional que o conduz
dentro do sistema de saúde e dos recursos diagnósticos e terapêuticos disponibilizados.
Entre seus determinantes, podem ser destacados aqueles relacionados às necessidades
de saúde, aos usuários e às características da oferta dos serviços (Travassos e Martins,
2004; Castro et al., 2005; Facchini et al., 2006) .
Em recente estudo sobre a expansão do PSF no Sul e Nordeste do país, Facchini
e colaboradores (2006) destacam que o desempenho do PSF foi regularmente melhor do
que o de serviços tradicionais, tanto no Sul, quanto no Nordeste. O PSF representou um
esforço bem-sucedido de promoção da equidade, pois normalmente sua presença era
maior em regiões mais pobres e com população mais vulnerável. Seu melhor
desempenho em contextos de maior iniquidade social e de saúde reforça o efeito do
programa para melhorar a atenção básica como um todo. Apesar de suas limitações,
comuns aos modelos de ABS, o PSF faz mais para quem mais precisa.
Ainda assim, diversos autores alertam para a necessidade de estudos mais
aprofundados sobre o processo de interação entre o Bolsa Família e o PSF (Fonseca e
Viana, 2007). Estudos capazes de particularizar o efeito do modelo de atenção básica à
23
saúde em beneficiários do Bolsa Família justificam-se do ponto de vista social e
metodológico.
2. Objetivo
Comparar indicadores de situação de saúde, de utilização de serviços e de
qualidade da atenção entre beneficiários do Programa Bolsa Família e não-beneficiários
com e sem perfil de elegibilidade para o Programa sob dois modelos de atenção básica à
saúde (PSF e Tradicional), em duas regiões brasileiras (Sul e Nordeste).
3. Métodos
a. Delineamento e população de referência
O estudo terá delineamento transversal, de base comunitária, vinculada a
serviços básicos de saúde. Serão incluídas crianças menores de sete anos, suas mães e
suas famílias, que residam em setores censitários onde se localizam serviços básicos de
saúde, classificados segundo o modelo de atenção (PSF x Tradicional).
As diferenças na situação de saúde, na utilização de serviços e na qualidade da
atenção serão avaliadas, nos seguintes grupos de comparação: beneficiários do BF, não
beneficiários com perfil de elegibilidade para o benefício e não beneficiários não
elegíveis.
Desta maneira, o delineamento possibilitará a comparação do desempenho de
dois modelos de atenção em relação a três grupos populacionais, de duas regiões do
país.
24
b. Tamanho de amostra
Para o estudo de associações, o cálculo de tamanho de amostra considerou
desfechos com prevalências que variam de 14% a 41%, assumindo-se que as razões de
prevalência possam variar entre 1,3 e 2,0 (Tabela 1). Considerando-se uma razão de
dois não expostos ao Programa Bolsa Família para um exposto ao Programa, estima-se
que a inclusão de cerca de 6200 crianças em cada região seja suficiente, acrescentados
20% para perdas, recusas e controle de fatores de confusão.
Este tamanho de amostra contempla a possibilidade da análise dos diferenciais
pelas três categorias de exposição e pelos dois modelos de atenção – PSF e Tradicional
(Tabela 1).
Tabela 1. Prevalência dos desfechos utilizados para o cálculo do tamanho da amostra.
Prevalência
Razão
NE / E
Razão de
prevalências n x 6
#
Diarréia 16% 2 / 1 1,6 3960
Início do pré-natal depois da
12 semanas 14% 2 / 1 2,0 1908
Mamas não examinadas no
pré-natal 41% 2 / 1 1,5 1368
Crianças sem puericultura
no primeiro ano 17% 2 / 1 2,0 1500
Atendido em P. Socorro 34% 2 / 1 1,3 5058
#
Resultado da multiplicação de três categorias de exposição e dois modelos de atenção
c. Plano amostral
A seleção da amostra de crianças menores de 7 anos de idade e suas famílias
ocorrerá de acordo com um criterioso processo amostral. As famílias serão estudadas
em duas regiões geopolíticas, Sul e Nordeste, e a mesma estratégia amostral será
utilizada em ambas as regiões, obedecendo às seguintes etapas:
25
1) O ponto de partida do plano amostral foi o cálculo do tamanho de amostra necessário
ao exame dos objetivos em cada região. Definida a amostra, buscou-se definir o perfil
de municípios que seriam selecionados para o exame da relação entre Bolsa Família e
Atenção Primária à Saúde. Optou-se por avaliar municípios com cobertura de PSF
compreendida entre 30% a 70%, de modo que em cada município fossem encontrados
beneficiários do Programa Bolsa Família e não-beneficiários com e sem perfil de
elegibilidade residindo tanto em setores censitários sob influência do PSF, quanto em
setores censitários de serviço tradicional. Desta maneira, buscou-se controlar o efeito de
contexto regional e local sobre a situação de saúde, a utilização de serviços e a
qualidade da atenção em beneficiários do BF e não beneficiários expostos ao PSF ou ao
modelo tradicional. O estudo será limitado à população residente na zona urbana destes
municípios.
2) Inicialmente foram selecionados todos os municípios das regiões Sul e Nordeste cuja
cobertura de PSF estava entre 30% e 70%. A partir dos dados disponibilizados pelo
Departamento de Atenção Básica (DAB/MS) e atualizados para setembro de 2009, entre
os 1.794 municípios da região Nordeste, 124 (6,9%) foram classificados nesta faixa de
cobertura. Entre os 1.188 municípios da região Sul, 120 (10,1%) estavam na mesma
faixa de cobertura.
3) Os municípios foram estratificados segundo o porte populacional (Quadro 1) –
COLUNA A. Agrupados nestes portes, obteve-se o total de municípios com cobertura
de PSF entre 30% e 70% em cada porte – COLUNA B – e a proporção de municípios
em cada porte – COLUNA C.
4) Somando-se as populações urbanas destes municípios (Quadro 1)– COLUNA D – foi
possível calcular uma distribuição percentual da população urbana em cada porte dos
municípios elegíveis – COLUNA E.
5) Em seguida, a amostra foi alocada proporcionalmente à distribuição da população
urbana em cada porte (Quadro 1)– COLUNA F.
6) Estimando-se em 1000 pessoas por setor censitário, obteve-se o número de setores
por porte populacional (Quadro 1) – COLUNA G.
7) A seguir definiu-se o padrão de dispersão da amostra em cada uma das regiões,
através da localização de uma cota de 27 crianças em cada setor censitário urbano,
26
sendo nove beneficiários do Programa Bolsa Família, nove não-beneficiários com perfil
de elegibilidade e nove não-beneficiários sem perfil de elegibilidade.
Porte do município
A B C D E F G
População dos municípios
Municípios com
cobertura de PSF
entre 30 e 70%
% de municípios
População urbana
% da população
urbana
Distribuição da amostra
proporcional à distribuição da população
urbana
Setores censitários estimados
Muito pequeno 10 a < 20 mil 44 35,5 650.973 8,2 517,6 651
Pequeno 20 a < 50 mil 53 42,7 1.703.181 21,5 1.354,3 1.703
Médio 50 a < 100 mil 11 8,9 688.095 8,7 547,2 688
Grande 100 mil a < 1 milhão 16 12,9 4.880.409 61,6 3.880,8 4.880
TOTAL 124 100,0 7.922.658 100,0 6.300,0 7923
Quadro 1. Plano amostral para o estudo do Programa Bolsa Família na Região Nordeste.
8) Também foi definida a regra de selecionar dois setores censitários contíguos para
cada UBS, de modo a favorecer a dispersão da amostra nos municípios e regiões em
estudo. As UBS urbanas de cada município serão listadas com identificação do
endereço, do modelo de atenção (saúde da família ou tradicional) e dos setores
censitários na área de sua abrangência. Assim o número de UBS a ser selecionada para
o estudo corresponderá à metade da amostra de setores censitários a ser definida.
9) Em seguida, dividiu-se o número de crianças necessárias em cada grupo de exposição
– bolsa-família, não bolsa família elegíveis e não bolsa-família não elegíveis (Quadro 2)
- COLUNAS H, I e J, voltando-se a somar estes números na COLUNA K, agora sem
números decimais.
10) As COLUNAS L e M (Quadro 2) apresentam, respectivamente, as probabilidades
de inclusão da amostra pela população e pelos setores censitários. A mesma
probabilidade de inclusão de cada criança na amostra, em cada porte de município,
indica uma adequada representatividade populacional da amostra no conjunto dos
municípios selecionados.
27
Porte do município H I J K L M
BF NBF
EL
NBF
NEL
Total da
amostra
Probabilidade de
inclusão
amostra/população
Probabilidade de
inclusão amostra/nº
setores
Muito pequeno 173 173 173 518 0,000795 0,795188
Pequeno 451 451 451 1.354 0,000795 0,795188
Médio 182 182 182 547 0,000795 0,795188
Grande 1.294 1.294 1.294 3.881 0,000795 0,795188
TOTAL 2.100 2.100 2.100 6.300 0,000795 0,795188
Quadro 2. Plano amostral para o estudo do Programa Bolsa Família na Região Nordeste
(continuação).
11) No Quadro 3, COLUNA N está o número de setores censitários necessários em cada
porte, obtido pela divisão do total de crianças necessárias por uma cota de 27 crianças
menores de sete anos por setor. Este número está corrigido na COLUNA O, de modo a
garantir pareamento entre setores com UBS de Saúde da Família e com UBS
tradicionais.
12) Finalmente, multiplicando-se o número de setores necessários em cada porte por 27
crianças por setor, chegou-se à amostra final de 6.318 crianças para o Nordeste (Quadro
3) - COLUNA P.
13) O número de municípios a ser incluído em cada porte foi definido com base em uma
regra de alocação que partiu de quatro setores para os municípios do menor porte,
duplicou para oito setores no porte entre 20.000 e menos de 50.000 habitantes, duplicou
novamente para 16 setores para municípios entre 50.000 e menos de 100.000 e duplicou
para 32 setores a serem localizados em municípios entre 100.000 e menos de 1.000.000
de habitantes (Quadro 3) - COLUNA Q. O número final de municípios obedecida a
regra de arredondamento decimal é apresentado na COLUNA R.
28
Porte do
município
N O P Q R
Nº setores
censitários/cota 27 <7
a
Nº setores
censitários
corrigidos por
pareamento
1 SF : 1 TR
Amostra corrigida =
nºsetores* cota
crianças 27
Alocação de setores
censitários por porte
de município
Municípios a
amostrar
Muito pequeno 19 20 540 4 5
Pequeno 50 50 1350 8 6
Médio 20 20 540 16 1
Grande 144 144 3.888 32 5
TOTAL 233 234 6.318 - 17
Quadro 3. Plano amostral para o estudo do Programa Bolsa Família na Região Nordeste
(continuação).
14) Assim, serão incluídos na amostra final 17 municípios na região Nordeste (Quadro
4). Os municípios elegíveis foram listados em ordem crescente da população urbana.
Dividindo o número de municípios elegíveis (Nordeste=124) pelo número de
municípios a amostrar (Nordeste=17) obteve-se o intervalo para a seleção sistemática
dos municípios, com sorteio do ponto inicial.
15) Nos dois setores censitários contíguos da área de abrangência de cada uma das UBS
sorteadas em cada município serão buscados os domicílios para a composição dos
grupos de exposição. A partir de um ponto inicial a ser sorteado e, de forma sistemática,
os entrevistadores se deslocarão em cada setor censitário, de modo a localizar a cota de
27 crianças menores de sete anos, sendo nove de cada grupo de exposição. Logo cada
UBS contribuirá com uma cota de 54 crianças.
Ao final, partindo-se de 124 municípios com cobertura de PSF entre 30% e
70%, chegou-se a uma amostra final de 6.318 crianças em 17 municípios da região
Nordeste (Quadro 4).
29
Porte Municípios da Região Nordeste
10 a < 20 mil Independência – CE
Una -BA
Miguel Calmon - BA
São José do Belmonte - PE
Cabrobó – PE
20 a < 50 mil Maracás- BA
Boa Viagem-CE
Bom Conselho-PE
Barreiros- PE
Ipiaú-BA
Santo Amaro-BA
50 a < 100 mil Senhor do Bonfim-BA
100 mil a < 1 milhão Cabo de S Agostinho-PE
Camaçari-BA
Vitória da Conquista-BA
Caucaia-CE
Jaboatão dos Guararapes-PE
Quadro 4. Municípios selecionados na Região Nordeste do Brasil.
Para a região Sul, o processo amostral foi idêntico. Partindo-se de 120
municípios com cobertura de PSF entre 30% e 70% e utilizando-se os mesmos
pressupostos, chegou-se a uma amostra final de 6.372 crianças em 18 municípios
(Quadro 5).
30
Porte Municípios da Região Sul
10 a < 20 mil Serafina Correa-RS
São Francisco de Assis-RS
Candelária-RS
Sarandi-RS
São José do Norte-RS
20 a < 50 mil Guaíra-PR
São Lourenço do Sul-RS
Soledade-RS
Mandaguari-PR
Curitibanos-SC
Palmas-PR
50 a < 100 mil Cianorte-PR
Ijuí-RS
Brusque-SC
100 mil a < 1 milhão Araucária-PR
Itajaí-SC
Criciuma-SC
Blumenau-SC
Quadro 5. Municípios selecionados na Região Sul do Brasil.
31
d. Grupos de exposição
A identificação dos domicílios será feita com o objetivo de incluir três grupos de
exposição:
- Grupo G1: Beneficiários do BF famílias que, na data da pesquisa, recebem o
benefício do Programa há pelo menos seis meses. Serão excluídas do estudo as famílias
e crianças recebendo o benefício há menos de seis meses.
- Grupo G2: Não beneficiários do BF elegíveis famílias que não recebem o
benefício, mas atendem os critérios de elegibilidade para o programa (renda familiar per
capita inferior a 0,3 salários mínimos mensais).
- Grupo G3: Não beneficiários não elegíveis famílias que não recebem o
benefício, e não atendem os critérios de elegibilidade para o programa (renda familiar
per capita igual ou superior a 0,3 salários mínimos mensais).
Nos domicílios sistematicamente selecionados, será obtida inicialmente a
informação sobre o recebimento do benefício Bolsa Família e, em caso afirmativo, há
quanto tempo a família residente é beneficiária do programa. Serão incluídas no G1 as
famílias que estiverem recebendo o benefício há pelo menos seis meses.
e. Variáveis dependentes
Os desfechos estudados podem ser reunidos em três grupos: aqueles
relacionados à situação de saúde, os relacionados à utilização de serviços e os
relacionados à qualidade do cuidado. O Quadro 6 apresenta os desfechos propostos
nestes grupos:
32
Grupo Variáveis
Situação de saúde da criança
Ocorrência de tosse, falta de ar ou dificuldade
para respirar; diarreia e qualquer outro
sintoma de saúde
Situação vacinal em acordo com a idade da
criança
Utilização de serviços de saúde pela criança
Puericultura até o primeiro ano de vida
Crescimento e desenvolvimento até os sete
anos.
Atendimento na UBS do bairro
Atendimento em Pronto-Socorro
Atendimento por médico especialista
Atendimento por outro profissional de saúde
Atendimento domiciliar
Internação hospitalar
Qualidade do cuidado na gestação
Realização de pré-natal
Idade gestacional de início do pré-natal
Consulta de revisão aos 15 dias
Orientação de aleitamento materno exclusivo
até seis meses
Realização de exame de Mamas
Realização de Exame ginecológico
Realização de Exame de urina Realização de
HIV
Realização de Ultrassonografia
Prescrição de Sulfato ferroso a partir de 20
semanas de gestação e até o terceiro mês de
pós-parto
Acompanhamento de nutrizes
Qualidade do cuidado da puericultura no
primeiro ano de vida
Idade de realização da primeira e da última
consulta de puericultura
Orientação e prática de aleitamento materno
exclusivo até seis meses
Cobertura Vacinal completa para a idade da
criança
Quadro 6. Variáveis dependentes. Pelotas, 2009.
f. Variáveis independentes
- Grupos de exposição: G1, G2 e G3.
- Modelo de atenção da UBS da área de residência: PSF ou Tradicional
33
g. Co-variáveis de exposição
- idade da criança
- idade materna
- escolaridade materna
- renda familiar per capita
- composição familiar
- chefia do domicílio
- recebimento de outros benefícios
- participação em programas sócio-educativos
- trabalho infantil
- trabalho de outros membros da família
- frequência da criança à escola
h. Instrumentos
Serão utilizados dois questionários:
- um familiar – com informações socioeconômicas e sobre a moradia;
- um individual – com informações sobre a criança e seu responsável direto.
Inicialmente, os questionários serão confeccionados em uma versão papel,
contendo todas as perguntas de forma pré-codificada. Uma vez definidas todas as
variáveis de interesse, os questionários serão adaptados para a versão eletrônica, sendo
constituídos os bancos de dados pertinentes.
i. Estudo piloto
Será realizado o estudo piloto em dois setores censitários contíguos a uma UBS
de cada modelo de atenção no município de Pelotas, com a finalidade de estimar a
composição dos grupos de exposição em cada área e refinar aspectos logísticos da
coleta de dados.
34
j. Logística do trabalho de campo e coleta de dados
Após a identificação da UBS sorteada para o estudo, a localização dos setores
censitários obedecerá a seguinte orientação:
O primeiro setor será aquele em que está localizada a UBS; o segundo setor será
aquele contíguo ao primeiro, inicialmente localizado ao norte e, em caso de inexistência
de setor nesta orientação, buscar o próximo setor contíguo seguindo a orientação a leste,
sul e finalmente oeste.
Em cada setor será sorteado o ponto de início da localização dos domicílios e
amostra de crianças, respeitando-se o “pulo” de cinco domicílios a partir do ponto
inicial.
Ao localizar um domicílio com crianças menores de sete anos, identificar sua
categoria de exposição (BF, NBF elegível e NBF não elegível) e seguir a localização da
amostra até completar a cota para cada categoria. Em cada domicílio, serão incluídas
todas as crianças na faixa etária.
A coleta dos dados será realizada em meio eletrônico, através de um Pocket
Device Assistent (PDA). A equipe apresenta experiência nesta modalidade de coleta, a
mesma utilizada no estudo AQUARES - Acesso e Qualidade na Rede de Saúde – que
teve por objetivo avaliar o acesso e a utilização de serviços de saúde, seu desempenho e
qualidade dos cuidados. Resultados preliminares indicam perdas em 8% dos registros,
similar a estudos que utilizam questionários em papel, e uma economia de 40% nos
custos da coleta de dados.
k. Processamento e análise dos dados
Ao encerramento de cada unidade geográfica amostral, os arquivos de dados do
cartão de memória do PDA de cada entrevistador será copiado para uma pen-drive e
para um notebook. Uma vez copiados, os arquivos serão renomeados, identificando a
data, o entrevistador e o supervisor.
35
Ao final de cada município, estes arquivos com os dados coletados serão
enviados por correio eletrônico a três diferentes membros da coordenação do estudo.
Cada remessa das equipes será acompanhada de um relatório de alteração dos
dados. Este relatório consistirá em uma planilha contendo o número de identificação do
questionário, o bloco e a pergunta a que se refere o comentário e o dado que deverá ser
corrigido com sua justificativa.
Uma vez recebidos os arquivos de dados oriundos do trabalho de campo, a
primeira tarefa será reuni-los em lotes de aproximadamente 100 arquivos. Cada lote será
testado em sua integridade e posteriormente processado, tornando-se o arquivo do lote
de processamento.
Os bancos parciais serão convertidos, bloco a bloco, do formato Access® para
um pacote estatístico. Após esta conversão, os blocos de cada questionário serão
reunidos, constituindo-se assim, gradativamente, o arquivo final com todos os registros.
A análise descritiva incluirá cálculos de percentuais e intervalos de confiança de
95% para as variáveis categóricas; e média, mediana e desvio-padrão para as variáveis
numéricas.
A análise bruta será conduzida com a intenção de calcular a prevalência dos
desfechos em cada grupo das variáveis independentes. A significância das associações
será avaliada com os testes do qui-quadrado para heterogeneidade ou tendência linear.
Também serão conduzidas análises estratificadas por região e modelo de atenção. Se
oportuno, será conduzida uma análise multivariável por Regressão de Poisson.
A análise de dados terá como objetivos:
- descrever a amostra em termos de variáveis socioeconômicas, demográficas e
de saúde;
- explorar a associação bruta entre os desfechos e as variáveis independentes,
com o uso de teste do qui-quadrado para heterogeneidade e tendência linear;
- avaliar o efeito das várias exposições sobre os desfechos, através de um
modelo de regressão multivariável (Poisson).
36
4. Aspectos éticos
Os princípios éticos serão assegurados através do consentimento informado aos
entrevistados, da garantia do direito de não participação na pesquisa e do sigilo sobre os
dados individuais coletados. O presente projeto envolverá exclusivamente a aplicação
de questionário, não havendo coleta de material biológico, ou experimento com seres
humanos.
Considera-se este estudo como sendo de risco mínimo aos participantes, segundo
os parâmetros do International Ethical Guidelines for Biomedical Research Involving
Human Subjects. A proposta de pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da
Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas, conforme ofício número
133/09, de 21 de dezembro de 2009 (anexo 1).
5. Resultados esperados
O trabalho de campo será realizado por entrevistadores habilitados e motivados
para a aplicação dos instrumentos de coleta de dados, recebendo o adequado apoio
logístico com vistas ao cumprimento do cronograma estabelecido.
A análise dos dados compreenderá as dimensões uni, bi e multivariável,
comparando os indicadores de situação de saúde, de utilização de serviços e de
qualidade da atenção entre beneficiários do Programa Bolsa Família e não-beneficiários
com e sem perfil de elegibilidade, em áreas sob influência da estratégia Saúde da
Família e de serviços Tradicionais, em duas regiões do país (Sul e Nordeste).
A produção, a comunicação e a divulgação dos resultados se efetivarão através
dos seguintes produtos: o relatório técnico final da pesquisa conterá todos os materiais
do estudo, com destaque para os aspectos metodológicos, os instrumentos de coleta de
dados, as estratégias analíticas, os resultados e a interpretação e discussão dos achados;
o resumo executivo divulgará de modo sintético os principais achados do estudo,
facilitando a leitura de gestores, trabalhadores de saúde e público em geral interessado
no tema; a elaboração de pelo menos três artigos científicos prontos para submissão a
37
periódicos de primeira linha; a elaboração de folder e de jornal (2000 exemplares) com
notícias e resultados do estudo para divulgação em eventos científicos nacionais e
internacionais, juntamente com apresentações que serão disponibilizadas ao Ministério
da Saúde.
A qualificação dos membros da equipe de pesquisa na condução de estudos
complexos de grande abrangência será um produto indireto de significativa relevância
acadêmica.
6. Cronograma
As atividades do Projeto previstas para o primeiro mês já estão em andamento,
em função de seu caráter fundamental para o desenvolvimento das demais atividades,
que serão iniciadas de acordo com o cronograma abaixo. Para efeitos práticos, o
cronograma será iniciado a partir da aprovação do Projeto, prevista para janeiro de
2010. Se até março de 2010 for possível iniciar as atividades, os resultados serão
entregues até agosto de 2011.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Versão final do projeto,
primeira versão dos
instrumentos e aprovação
no comitê de ética
X
Revisão do plano
amostral e refinamento
da logística do trabalho
de campo
X X
Versão final dos
instrumentos
X
Seleção e capacitação de
entrevistadores
X
Estudo-piloto X
Coleta de dados X X X X X
Processamento e análise X X X X X
Divulgação dos
resultados
X X X X
Meses
38
7. Referências
Castro MSM, Travassos C, Carvalho MS. Efeito da oferta de serviços de saúde no uso
de internações hospitalares no Brasil Rev Saúde Pública, 39(2):8, 2005.
Facchini LA, Piccini RX, Tomasi E, Thumé E, Silveira DS, Siqueira, FV et al.
Desempenho do PSF no Sul e no Nordeste do Brasil: avaliação institucional e
epidemiológica da Atenção Básica à Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 11(3):669-681,
2006.
Facchini LA, Piccini RX, Tomasi E, Thumé E, Teixeira VA, Silveira DS, et al.
Avaliação de efetividade da atenção básica à saúde em municípios das regiões Sul e
Nordeste do Brasil: contribuições metodológicas. Cad Saúde Pública, 24.( Supl
1):S159-S172, 2008.
Fonseca, AMM, Viana, ALA. Direito à saúde, atenção básica e transferências
condicionadas de renda na América Latina. Ciência & Saúde Coletiva, 12(6):1505-
1512, 2007.
Magalhães, R.. Monitoramento das desigualdades sociais em saúde: significados e
potencialidades das fontes de informação. Ciência & Saúde Coletiva, 12(3):667-673,
2007.
Townsend P, Davidson N. The Black Report. London: Pelican Books; 1982.
Travassos C, Martins M. Uma revisão sobre os conceitos de acesso e utilização de
serviços de saúde. Cad Saùde Pública, 20 (Supl 2):S190-8, 2004.
WHO Europe. Social Determinants of Health: The Solid Facts. Copenhagen: WHO; 2003.
39
APROVAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA
1. EXECUÇÃO DO PROJETO
43
1.1. Seleção e Capacitação para o trabalho de campo
A inscrição de supervisores e entrevistadores para o processo seletivo foi
direcionada a indivíduos de 18 anos ou mais e, no mínimo, ensino médio completo. O
conhecimento em informática, a disponibilidade de se ausentar da cidade de Pelotas e a
facilidade para relacionamento em equipe foram considerados na seleção.
Noventa candidatos participaram do primeiro módulo de capacitação no período
de dois a seis de agosto de 2010, totalizando quarenta horas. Após a avaliação do
desempenho neste módulo, foram selecionados 12 supervisores e 46 entrevistadores
para participar do segundo módulo da capacitação, num total de 32 horas. Entre os
critérios de seleção foram consideradas a frequência e participação nas atividades, o
domínio das tecnologias, a postura (educação, espírito de equipe), a facilidade de
comunicação e a experiência anterior em pesquisa.
A capacitação teve como objetivo qualificar supervisores e entrevistadores para
desenvolver autonomia nos seguintes aspectos:
Circulação em campo: leitura e interpretação de mapas e trajetos;
Técnicas de entrevista: apresentação pessoal e do estudo; agendamento de
entrevista para elegíveis ausentes no momento; interlocução com recusas
potenciais;
Aplicação de instrumentos eletrônicos e impressos;
Operação de tecnologias de coleta eletrônica de dados: manejo do equipamento,
cuidados para manutenção, carga de bateria, transferência de dados e transporte
durante dia de trabalho;
Supervisão do trabalho de campo: contatos institucionais; início do trabalho de
campo em cada município; acompanhamento de trajetos mais problemáticos;
disponibilidade por telefone para apoio de campo quando necessário; controle de
qualidade; visita de retorno nas recusas;
Rotinas no alojamento: inventário do trabalho do dia; peculiaridades dos trajetos
percorridos; armazenagem de dados em notebook e pen drive; envio de dados
44
para a sede da pesquisa; revisão de trajetos para o dia seguinte; levantamento de
possíveis problemas e soluções;
Dentre os recursos didáticos utilizados na capacitação destacam-se:
Exposições dialogadas com o objetivo de apresentar o projeto, instrumento,
logística, armazenagem de dados, comunicação em campo, comunicação com a
sede, postura, gestão do campo e conceitos;
Demonstrações em laboratório sobre a base de dados no notebook e PDA;
Estudo dirigido, para ampliar o conhecimento sobre os instrumentos e
respectivos manuais de instruções;
Oficina de trabalho com o instrumento, armazenamento do mesmo em notebook
e pen drive;
Aplicações simuladas em setores censitários da cidade.
A infraestrutura para as atividades da capacitação incluiu: auditório,três salas de
apoio para realização de atividades em grupos de até 30 pessoas, três projetores
multimídia, PDAs e notebooks, impressora, máquina fotográfica, equipamento de som e
internet, além de apoio para café, banheiros e material de higiene. Foram
disponibilizadas fichas de inscrição, fichas para avaliação dos candidatos, crachás,
folhas de ofício e canetas esferográficas.
Ao final do processo foram selecionados 32 entrevistadores e 6 supervisores de
trabalho de campo (Figura 1)
Figura 1. Equipe do trabalho de campo do projeto Bolsa Família, UFPel, 2010.
45
1.2. Estudo-piloto
O estudo piloto foi realizado no município de Pelotas em bairros localizados nas
proximidades da Faculdade de Medicina, durante o processo de capacitação e seleção.
1.3. Relatório do trabalho de campo
1.3.1. Trajetos para a realização do trabalho de campo
Os municípios foram localizados e identificados no mapa para a definição dos
trajetos a partir da verificação das distâncias entre os municípios sorteados e existência
de estradas que viabilizassem os deslocamentos. Para esta etapa do estudo o
mapeamento “on-line” foi de fundamental importância pela riqueza dos dados e das
imagens apresentadas (Figuras 2 e 3).
Figura 2. Trajeto região Sul. UFPel, 2010.
Figura 3. Trajeto região Nordeste. UFPel, 2010.
46
As UBS foram selecionadas aleatoriamente em cada município identificando seu
respectivo setor censitário e incluído o setor censitário contíguo. A lista das UBS
urbanas com seus modelos de atenção foi obtida através de contato prévio com os
responsáveis pela atenção básica em cada município selecionado.
A opção logística de trabalhar com duplas de entrevistadores definiu a forma
como os trajetos eram percorridos. Tendo como meta realizar oito entrevistas por dia
por entrevistador, definiu-se que equipes de dois entrevistadores estariam adequadas ao
tamanho do instrumento e ao tempo estimado, informação obtida durante o estudo
piloto.
Trajeto
Número
de
municípios
Número de UBS Número de
setores
censitários
Número de
Entrevistadores
/Equipes
Ponto(s) de
Início
(Município)
Sul 18 122 244
16
entrevistadores
8 duplas
São José do
Norte – RS
Nordeste 17 122 244
16
entrevistadores
8 duplas
Vitória da
Conquista - BA
Totais 35 244 488 32
Quadro 7. Trajetos, número de municípios, setores e equipes com os pontos iniciais. UFPel, 2010.
A coleta de dados ocorreu simultaneamente nos trajetos Sul e Nordeste. Nos
municípios com áreas de estudo maiores (16 áreas - 32 setores censitários) todos os
entrevistadores foram a campo. Nos municípios com apenas duas áreas, (quatro setores
censitários) o trabalho foi realizado por apenas uma equipe. Esta definição possibilitou a
decisão de trabalhar com oito duplas em cada trajeto, totalizando 32 entrevistadores.
Estas duplas foram nominadas respectivamente de A, B, C, D, E, F, G, H no Sul e I, J,
K, L, M, N, O e P no Nordeste. A Figura 4 mostra o cronograma das atividades em cada
município.
47
Figura 4. Cronograma do Trabalho de Campo. UFPel, 2010.
1.3.2. Coleta, armazenamento e envio dos dados
1.3.2.1. Estudo de base populacional
O trabalho de campo foi iniciado no dia 16 de agosto de 2010 e concluído em 27
de outubro de 2010. As estimativas de tempo de trabalho de campo confirmaram o
cronograma previsto pela logística (Figura 4) superando dificuldades diversas como
deslocamento, chuvas, alojamento e áreas de risco de violência.
As diferenças regionais, tanto em relação ao desenvolvimento socioeconômico
quanto pelas diferenças culturais foram desafios enfrentados para a operacionalização
do apoio logístico aos entrevistadores.
A Figura 5 mostra imagem da enchente ocorrida no município de Barreiros (PE)
no mês de junho, período anterior ao trabalho de campo e que causou sérios prejuízos
aos serviços de saúde, exemplificando uma das dificuldades enfrentadas. Neste caso, a
visita prévia do supervisor ao município auxiliou na reorganização do Trabalho de
48
Campo e em parceria com a Coordenadora da Atenção Básica foi possível garantir a
realização das entrevistas.
Figura 5. Município de Barreiros (PE) durante a enchente de junho de 2010. UFPel, 2010.
Foi realizada a coleta eletrônica dos dados, através de um computador do tipo
palmtop - PDA (“Personal Digital Assistant”), ilustrado na Figura 6. Esta opção
substituiu o questionário em papel, reduziu o período do trabalho de campo e agilizou o
processamento dos dados. Também possibilitou a localização do domicílio do
entrevistado através do Sistema de Posicionamento Global (GPS – Global Positioning
System) e o monitoramento do grau de dispersão dos domicílios em cada setor.
Figura 6. Ilustração da coleta eletrônica de dados. UFPel, 2010.
49
Para cada domicílio selecionado foi preenchido um questionário para registrar as
informações socioeconômicas e características da moradia. Para o grupo de crianças foi
preenchido questionário específico a todos os elegíveis em cada residência dirigido à
mãe ou responsável.
A principal elegível para responder o questionário era a mãe biológica ou, na sua
ausência, outra pessoa responsável pela criança, na seguinte ordem de prioridade: pai
biológico, mãe adotiva, avós e outros familiares.
Os moradores elegíveis do domicílio com comprometimento da saúde mental,
como por exemplo, vítimas de paralisia cerebral, pessoas com sequela de Acidente
Vascular Cerebral ou traumas e sob efeito de substâncias que prejudicassem totalmente
a comunicação, foram considerados sem autonomia. Nesses casos, foram utilizados
informantes-chave, para responder o questionário pelo elegível sem autonomia. Nestas
ocasiões, quem assinava o termo de consentimento era o informante-chave.
Foram definidos como critérios para ser considerado um informante-chave: ser
responsável pelos cuidados de saúde, como, por exemplo, levar ao médico, tomar
decisões sobre a situação de saúde e busca de serviços, além de ter 16 anos ou mais de
idade.
Em caso de recusa do elegível, o entrevistador não abria o arquivo no PDA,
registrava em uma planilha e o supervisor era comunicado, fazendo uma tentativa de
reversão. Se tivesse sucesso, a entrevista era realizada e a planilha de dados era
atualizada. Mantida a recusa, o supervisor abria um registro no PDA, compunha o
número de identificação, inseria informações possíveis, confirmava a recusa e encerrava
o questionário no PDA.
Em caso de domicílios fechados cujos vizinhos informassem morar pessoas
elegíveis, o entrevistador registrava na planilha de setor, porém não fazia nenhum
registro no PDA, retornava em outro momento e, se encontrasse a pessoa, aplicaria o
questionário. Se não, ele próprio abria um registro no PDA, compunha o número de
identificação, inseria informações possíveis, confirmava a perda e encerrava o
questionário no PDA.
Ao final de cada visita, o entrevistador avisava que, caso o domicílio fosse
sorteado, outro membro do estudo – um supervisor – poderia voltar para refazer
algumas perguntas com o objetivo de realizar o controle de qualidade. Ao encerrar as
50
entrevistas em cada área, o supervisor copiava o arquivo de dados do cartão de memória
do PDA de cada entrevistador para seu notebook. Uma vez copiados, os arquivos eram
renomeados, identificando a data, o entrevistador e o supervisor. Em seguida, era
realizado o “zeramento” do PDA, ou seja, o cartão voltava a ter somente as estruturas
dos bancos de dados para o trabalho de campo nas próximas áreas.
Ao final de cada município os dados coletados eram enviados por correio
eletrônico a três diferentes membros da coordenação do estudo.
Cada remessa das equipes era acompanhada de um relatório de alteração dos
dados. Este relatório consistia em uma planilha contendo o número de identificação do
questionário, o bloco e a pergunta a que se referia o comentário e o dado que deveria ser
corrigido com sua justificativa.
1.3.2.2. Estudo da estrutura das Unidades Básicas de Saúde
Ampliando o escopo do projeto, foi realizada uma avaliação da estrutura das
UBS selecionadas como referência para o estudo de base populacional.
As UBS urbanas de cada município foram listadas com identificação do
endereço, do modelo de atenção (Saúde da Família ou Tradicional) e dos setores
censitários que estavam incluídas. Assim o número de UBS selecionadas para o estudo
(n = 244) correspondeu à metade da amostra necessária de setores censitários do estudo
Bolsa Família.
Aos coordenadores de todas as UBS selecionadas foi solicitado que
respondessem um questionário estruturado sobre informações gerais da UBS (modelo
de atenção, vinculação com o SUS e com ensino, tempo de funcionamento, turnos de
atendimento, existência de área geográfica definida e mapa da área, população coberta
pela UBS); adequação das dependências quanto às condições de iluminação, ventilação,
ruído e área física; condições de uso de equipamentos e instrumental geral,
odontológico e de informática, informação e comunicação; suficiência de materiais e
insumos (permanentes e de consumo); suficiência de medicamentos e preservativos;
disponibilidade das vacinas do Programa Nacional de Imunizações e acesso a exames
51
complementares, atendimento especializado e retaguarda hospitalar (existência e
satisfação).
Este instrumento era fundamentalmente composto de questões fechadas e
poderia ser preenchido coletivamente em uma reunião de equipe, ou por um responsável
pela UBS, com o apoio de pessoas-chave nos diversos setores e atividades. Todos os
coordenadores receberam o instrumento de pesquisa por e-mail, após contato telefônico
prévio e visita de entrevistadores de campo e foram orientados a imprimir o instrumento
e, após respondê-lo, enviar por correio para a sede da pesquisa na Universidade Federal
de Pelotas. Os instrumentos completados durante o trabalho de campo do estudo
populacional entravam no processamento por município. Após minuciosa revisão,
foram feitos contatos com todos os coordenadores das UBS onde havia necessidade de
completar questões deixadas em branco.
1.3.3. Supervisão do trabalho de campo
Na supervisão do trabalho de campo foram utilizadas as seguintes estratégias:
visita da coordenação do estudo em alguns municípios; acompanhamento “on line” via
internet feito pela Coordenação do Trabalho de Campo e demais Coordenadores do
estudo; manutenção de Supervisores de Equipe em cada município (total de seis
supervisores, três no Sul e três no Nordeste) e, um Supervisor Geral de Campo com
deslocamento para diferentes trajetos. O supervisor do trabalho de campo realizava
reuniões diárias com a equipe de entrevistadores para revisar a logística.
O acompanhamento “on line” tinha o objetivo de reavaliar constantemente o
processo de coleta de dados e dar o suporte necessário aos entrevistadores para garantir
a qualidade dos dados coletados. Os dados transmitidos eram analisados e extraídos
relatórios de produção e da qualidade do preenchimento do questionário eletrônico por
entrevistador.
1.3.4. Processamento dos dados
Uma vez recebidos os arquivos de dados oriundos do trabalho de campo, a
primeira tarefa era o agrupamento dos arquivos em lotes. Cada lote era testado em sua
52
integridade e posteriormente processado, tornando-se o arquivo do lote de
processamento.
Uma criteriosa avaliação automatizada verificava se todos os blocos estavam
preenchidos corretamente e se não existiam registros em duplicidade. Feita esta
verificação, os bancos parciais eram convertidos, bloco a bloco. Após esta conversão, os
blocos de cada questionário eram reunidos constituindo-se assim, gradativamente, o
arquivo final com todos os registros para o grupo populacional.
A primeira tarefa após a constituição dos bancos de dados foi confrontar o
número de registros existentes com aqueles anotados nas planilhas dos entrevistadores e
com as observações dos relatórios de alteração de dados. Sempre que necessário, as
alterações eram feitas nos bancos finais.
1.3.5. Controle de qualidade
O questionário para controle de qualidade, composto por perguntas-chave
(Apêndice 3), foi realizado pelo supervisor de equipe. Ao final de um dia de trabalho,
5% dos instrumentos preenchidos eram sorteados, respeitando a amostra de crianças e
uma nova visita era realizada em, no máximo, três dias após a primeira coleta. O
supervisor da equipe de posse de um instrumento específico e de um PDA próprio
coletava os dados para posterior avaliação da concordância entre as respostas.
1.3.6. Análise dos dados
1.3.6.1. Estudo de base populacional e formação dos grupos de comparação
A análise dos dados do estudo de base populacional foi estratificada por região.
Utilizou estatística descritiva, realizando cálculo de prevalências para as variáveis
categóricas e de média, com respectivo desvio-padrão (DP), para as variáveis
quantitativas.
Para fins de análise e considerando a renda familiar per capita de elegibilidade
para o recebimento do benefício (≤ R$ 140,00), foram criados quatro grupos de
53
comparação, conforme apresentado no Quadro 8. Durante o trabalho de campo foram
identificados indivíduos com renda familiar per capita superior a R$ 140,00 e que
recebiam o Bolsa Família, o que orientou a formação desses grupos para comparação,
diferente dos três grupos previstos no projeto. A sequência dos estratos da variável
grupo de comparação, utilizada nesse relatório, foi elaborada de acordo com a seguinte
ordem: Elegíveis para o Bolsa Família (BF) – sem BF e com BF; Não elegíveis para o
BF – sem BF. com BF e
Renda familiar per capita Com
Bolsa Família
Sem
Bolsa Família
≤ R$ 140,00 Elegível Elegível
> R$ 140,00 Não elegível Não elegível
Quadro 8. Grupos de comparação de acordo com renda familiar per capita e recebimento de bolsa família
utilizados na análise dos dados. UFPel, 2010.
1.3.6.2. Estrutura das Unidades Básicas de Saúde
As análises referentes à estrutura das UBS foram realizadas através de estatística
descritiva. Para comparar as diferenças entre o modelo de atenção Tradicional e da
Estratégia de Saúde da Família (ESF), utilizou-se o teste de qui-quadrado para
heterogeneidade.
2. RESULTADOS DA PESQUISA
57
2.1. Distribuição da amostra por região e porte populacional dos municípios
Estimou-se um total de 6.318 entrevistados, na região Nordeste e 6.372, na
região Sul. A amostra final foi composta por 7.421 entrevistas no Nordeste 6.926 no Sul
totalizando informações sobre 14.347 crianças (Quadro 9), superando assim, as metas
propostas.
Porte (habitantes) Nordeste Sul
Estimadas Feitas Estimadas Feitas
10 a < 20 mil 540 592 540 506
20 a < 50 mil 1.350 1.499 1.242 1.337
50 a < 100 mil 540 500 1.296 1.314
100 mil a < 1 milhão 3.888 4.830 3.294 3.769
Total 6.318 7.421 6.372 6.926
Quadro 9. Número de entrevistas estimadas e feitas de acordo com o porte populacional dos municípios.
UFPel, 2010.
2.2. Características socioeconômicas e demográficas da amostra
A maioria dos entrevistados residia em área de abrangência das Unidades de
Saúde da Família (Sul=72,6%; Nordeste=89,2%). Do total de entrevistados (14.347
crianças), a informação de renda estava disponível para 12.520 crianças. Destas, 49,8%
e 14,1% tinham renda familiar per capita igual ou inferior a R$ 140,00, no Nordeste e
no Sul, respectivamente. No Nordeste, o percentual de indivíduos não elegíveis foi de
50,3% e no Sul, de 85,9%. Metade da amostra (50,1%) recebia o Bolsa Família na
região Nordeste e, na região Sul, esta proporção foi apenas um quinto da população
(19,1%). O benefício estava disponível há mais de seis meses para 85,9% dos
entrevistados do Nordeste e 82,2% do Sul.
Ao verificar a distribuição dos grupos de comparação, observou-se que, no
Nordeste, 14,9% da amostra pertenciam ao grupo elegível para o Bolsa Família, sem
58
entretanto receber o benefício. No Sul, essa prevalência foi 5,6%. A proporção do grupo
de não elegíveis e que não recebiam o benefício foi de 34,7% na região Nordeste, e de
75,2% no Sul. (Figuras 7 e 8)
Figura 7. Distribuição da amostra na região Nordeste de acordo com grupos de comparação (n=6.325).
UFPel, 2010.
Figura 8. Distribuição da amostra na região Sul de acordo com grupos de comparação (n=6.187). UFPel,
2010.
59
Quando comparamos a média de renda per capita entre os grupos de mesma
faixa de renda, observamos que o Bolsa Família promoveu um aumento médio de R$
20,00, independente da faixa de renda (Tabela 2).
Em relação às características demográficas, em ambas as regiões, a distribuição
do sexo e da idade das crianças foi semelhante sendo, aproximadamente, metade das
crianças do sexo masculino e, em relação à idade, cerca de 30,0% com menos de dois
anos e 41,0% com quatro anos ou mais. A cor da pele parda/mestiça da criança foi de
66,1% no Nordeste e 22,8% no Sul, enquanto, a proporção de crianças com cor da pele
branca foi 30,0% no Nordeste e 74,9% no Sul. As características maternas evidenciaram
que a maior parte das mães tinha entre 20 a 29 anos de idade (Nordeste=53,3% e
Sul=46,4%) e apresentavam nove anos ou mais de estudo (Nordeste=50,8% e
Sul=52,9%). Na região Nordeste, a maioria das mães autorreferiram cor da pele parda
ou mestiça (71,3%), enquanto no Sul a maioria referiu cor da pele branca (70,0%).
(Tabela 3)
60
61
Tabela 3. Descrição da amostra segundo características sociodemográficas nas regiões Nordeste e Sul do
Brasil. UFPel, 2010.
Variáveis Região Nordeste
Região Sul
n %
n %
Sexo da criança
Masculino 3.605 50,7
3.544 51,7
Feminino 3.504 49,3
3.304 48,3
Idade da criança (em anos completos)
Menos que dois 2.149 30,3
2.115 30,9
De dois a três 2.059 29,1
1.852 27,1
Quatro ou mais 2.881 40,6
2.871 42,0
Cor da pele da criança
Branca 2.130 30,0
5.130 74,9
Parda/mestiça 4.692 66,1
1.561 22,8
Preta 227 3,2
121 1,8
Indígena/Amarela 52 0,7
35 0,5
Idade da materna (em anos completos)
Menos que 20 443 8,1
359 6,8
De 20 a 29 2.911 53,3
2.476 46,4
De 30 a 39 1.757 32,2
1.886 35,5
40 ou mais 347 6,4
599 11,3
Cor da pele materna
Branca 1.190 21,6
3.749 70,0
Parda/mestiça 3.927 71,3
1.411 26,4
Preta 355 6,4
151 2,8
Indígena/Amarela 38 0,7
42 0,8
Escolaridade materna (em anos completos)
Menos que cinco 774 15,3
573 11,2
De cinco a oito 1.716 33,9
1.833 35,9
Nove ou mais 2.572 50,8
2.707 52,9
2.3. Problemas de saúde entre crianças menores de sete anos de idade
Os problemas de saúde das crianças, no último mês, estão apresentados na
Figura 9. A prevalência de tosse foi de 24,3% no Nordeste e 26,5% no Sul. Proporções
semelhantes de ocorrência de febre (Nordeste = 21,4%; Sul = 20,4%) e diarreia
62
(Nordeste = 10,2%; Sul = 10,1%) foram observadas nas regiões estudadas. O percentual
de dor de ouvido foi menor no Nordeste (3,7%) do que no Sul (6,8%).
Figura 9. Problemas de saúde entre crianças no mês anterior à entrevista nas regiões Nordeste e Sul do
Brasil. UFPel, 2010.
A Tabela 4 mostra que, embora com pequenas diferenças percentuais, não foi
observado um padrão na distribuição dos problemas de saúde segundo os grupos de
comparação nas regiões Nordeste e Sul.
Tabela 4. Prevalências de problemas de saúde entre crianças no mês anterior à entrevista segundo os
grupos de comparação nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010.
Região Nordeste
Região Sul
Problema
Grupo de comparação
Grupo de comparação
de saúde
Elegível Não elegível
Elegível Não elegível
Sem BF Com BF Sem BF Com BF
Sem BF Com BF Sem BF Com BF
Tosse (%)
22,0 22,5 26,8 24,1
21,3 26,7 27,5 25,5
Diarreia (%)
11,3 9,9 9,6 12,0
8,5 9,2 10,5 11,2
Dor de ouvido (%)
4,1 3,6 3,9 4,0
6,7 6,2 6,7 7,9
Febre (%)
22,8 19,6 21,1 23,7
17,5 22,3 20,7 20,5
Nota: BF = Bolsa Família; Elegível = renda familiar per capita ≤ R$ 140,00. Não elegível = renda familiar per capita
> R$ 140,00. % = prevalência do problema de saúde segundo os estratos da variável grupo de comparação.
63
2.4. Utilização dos serviços de saúde e contato com profissionais de saúde no último
ano entre crianças menores de sete anos de idade
A maior prevalência de utilização de serviços de saúde no último ano foi o
atendimento em UBS (Nordeste = 46,5%; Sul = 38,6%). O uso de pronto-socorro foi
menor no Nordeste (29,0%) do que no Sul (35,7%). As prevalências de hospitalização e
de atendimento domiciliar foram ligeiramente maiores na região Nordeste (11,3% e
2,6%) do que no Sul (10,1% e 1,7%) (Figura 10).
Figura 10. Prevalência de utilização dos serviços no último ano entre crianças menores de sete anos nas
regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010.
Diferenças nas proporções por região foram observadas nas consultas com
médico especialista (Nordeste = 32,2%; Sul = 45,6%), consulta com odontólogo
(Nordeste = 13,2%; Sul = 21,9%) e consulta com enfermeiro (Nordeste = 8,6%; Sul =
7,0%). A prevalência de consulta com nutricionista foi praticamente a mesma nas
regiões Nordeste (3,5%) e Sul (3,4%) (Figura 11).
64
Figura 11. Prevalência de contato com profissionais de saúde no último ano entre crianças menores de
sete anos nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010.
Em ambas regiões, as maiores prevalências de atendimento nas UBS foram
observadas entre os indivíduos com Bolsa Família independentemente da elegibilidade,
enquanto o uso de pronto-socorro foi maior entre as crianças não elegíveis para o
programa. As proporções de hospitalização foram semelhantes entre os grupos de
comparação na região Nordeste. Já no Sul, a ocorrência de hospitalização foi maior
entre os indivíduos que recebiam Bolsa Família. O recebimento de atendimento
domiciliar foi semelhantes entre os grupos, em ambas regiões (Tabela 5).
O contato com médico especialista e odontólogo foi maior entre os grupos não
elegíveis (de maior renda) para o Bolsa Família, em ambas regiões. A consulta com
enfermeiro foi maior entre os não elegíveis que não recebiam Bolsa Família, no
Nordeste e no Sul. A proporção de consulta com a nutricionista foi menor entre os
indivíduos elegíveis sem o Bolsa Família, no Nordeste já no Sul, as prevalências foram
menores entre as crianças sem o benefício (Tabela 5).
65
66
2.5. Qualidade da atenção à saúde
Foram selecionados indicadores para avaliação da qualidade da atenção do pré-
natal, do pós-parto e da puericultura (Quadro 10).
Qualidade do pré-natal Qualidade do pós-parto Qualidade da puericultura
- Início antes de 120 dias
- Seis consultas ou mais
- Solicitação de exame VDRL
- Orientação para aleitamento
exclusivo
- Ter feito revisão de parto
- Exame de mamas
- Orientação para aleitamento
exclusivo
- Investigação sobre depressão,
tristeza ou desânimo
- Consulta até 15 dias para pesar
e medir
- Consulta de 15 dias até um ano
para pesar e medir
- Esquema vacinal em dia
Quadro 10. Indicadores selecionados para avaliação da qualidade do pré-natal, do pós-parto e da
puericultura. UFPel, 2010.
A Tabela 6 apresenta as prevalências dos indicadores selecionados para a
avaliação da qualidade do pré-natal, do pós-parto e da puericultura. Em relação aos
indicadores do pré-natal, o início do acompanhamento antes dos 120 dias foi menor no
Nordeste (82,2%) do que no Sul (88,3%), a proporção de seis ou mais consultas
(Nordeste = 82,1%; Sul = 90,2%) e a proporção de solicitação de exame de VDRL
(Nordeste = 88,1%; Sul = 92,9%) também foi menor na região Nordeste. A proporção
de orientação para aleitamento exclusivo foi semelhante nas regiões.
As análises dos indicadores do pós-parto também evidenciaram maiores
prevalências de realização da revisão do parto, de mamas examinadas, da orientação
para aleitamento exclusivo e da investigação sobre depressão, tristeza ou desânimo na
região Sul (Tabela 6).
Na puericultura, a prevalência de consulta até 15 dias para pesar e medir a
criança foi de 78,9% no Nordeste e 92,9% no Sul. A proporção de consulta de 15 dias
até um ano de idade para pesar e medir foi de 80,0% no Nordeste e de 94,3% no Sul. A
proporção de esquema vacinal em dia para os menores de um ano foi inferior no
Nordeste (93,0%) comparado ao Sul (98,3%) (Tabela 6).
67
Tabela 6. Distribuição dos indicadores selecionados para a qualidade da atenção ao pré-natal, pós-parto e
puericultura nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010.
Variáveis Região Nordeste
Região Sul
n %
n %
Indicadores do pré-natal
Iniciado antes de 120 dias 5.224 82,2
5.617 88,3
Seis ou mais consultas 5.426 82,1
5.928 90,2
Solicitado de exame VDRL 5.441 88,1
5.705 92,9
Orientado aleitamento exclusivo 6.077 94,9
6.129 94,4
Indicadores do pós-parto
Realizada revisão do parto 2.883 43,8
4.871 76,4
Mamas examinadas 1.769 27,8
3.051 51,2
Orientado aleitamento exclusivo 2.415 37,7
4.130 67,5
Investigado depressão, tristeza ou desânimo 1.002 15,7
2.054 34,1
Indicadores da puericultura
Realizado consulta até 15 dias para pesar e medir criança 5.397 78,9
6.164 92,9
Realizado consulta de 15 dias até um ano para pesar e medir 5.301 80,0
5.965 94,3
Esquema vacinal em dia 6.582 93,0
6.709 98,3
Buscando uma medida sintética, considerou-se alta qualidade para o pré-natal, o
pós-parto e a puericultura quando houve respostas afirmativas para a totalidade dos
indicadores de cada ação programática. A qualidade baixa foi considerada quando as
respostas afirmativas contemplaram, no máximo, um dos indicadores.
Na avaliação da qualidade do pré-natal, observou-se que 61,9% da amostra no
Nordeste e 73,2% no Sul receberam atenção de alta qualidade e em apenas 7,1% da
amostra no Nordeste e 2,6% no Sul, a atenção recebida foi classificada como de baixa
qualidade. No pós-parto, a baixa qualidade foi verificada para 71,4% da amostra do
Nordeste e 47,6% do Sul. Na avaliação da puericultura, a frequência de alta qualidade
foi de 60,9% no Nordeste e 87,6% no Sul (Figura 12). A maior proporção de alta
qualidade na atenção pré-natal, no pós-parto e na puericultura ocorreu nos grupos de
mais alta renda, não elegíveis ao benefício do Bolsa Família (Tabelas 7, 8 e 9).
68
Figura 12. Qualidade da atenção ao pré-natal, pós-parto e puericultura regiões Nordeste e Sul do Brasil.
UFPel, 2010.
Tabela 7. Qualidade da atenção ao pré-natal segundo os grupos de comparação nas regiões Nordeste e Sul
do Brasil. UFPel, 2010.
Nordeste Sul
Grupos de
comparação Qualidade do pré-natal Qualidade do pré-natal
Baixa (%) Média (%) Alta (%) Baixa (%) Média (%) Alta (%)
Elegível
Sem BF 9,2 35,6 55,2 5,0 29,7 65,3
Com BF 9,8 35,3 54,9 5,1 34,0 60,9
Não Elegível
Sem BF 3,7 25,8 70,5 2,0 22,0 76,1
Com BF 5,7 26,8 67,4 3,0 30,5 66,4
Nota: BF = Bolsa Família; Elegível = renda familiar per capita ≤ R$ 140,00. Não elegível = renda familiar per capita
> R$ 140,00. % = prevalência da qualidade da atenção segundo os estratos da variável grupo de comparação.
69
Tabela 8. Qualidade da atenção ao pós-parto segundo os grupos de comparação nas regiões Nordeste e
Sul do Brasil. UFPel, 2010.
Nordeste Sul
Grupos de comparação Qualidade do pós-parto Qualidade do pós-parto
Baixa (%) Média (%) Alta (%) Baixa (%) Média (%) Alta (%)
Elegível
Sem BF 72,3 15,6 12,7 55,7 15,9 28,5
Com BF 76,9 11,9 11,2 60,3 21,9 17,7
Não Elegível
Sem BF 64,3 20,1 15,7 45,1 22,9 31,9
Com BF 72,4 16,0 11,7 53,8 17,9 28,2
Nota: BF = Bolsa Família; Elegível = renda familiar per capita ≤ R$ 140,00. Não elegível = renda familiar per capita
> R$ 140,00. % = prevalência da qualidade da atenção segundo os estratos da variável grupo de comparação.
Tabela 9. Qualidade da atenção à puericultura segundo os grupos de comparação nas regiões Nordeste e
Sul do Brasil. UFPel, 2010.
Nordeste Sul
Grupos de comparação Qualidade da puericultura Qualidade da puericultura
Baixa (%) Média (%) Alta (%) Baixa (%) Média (%) Alta (%)
Elegível
Sem BF 9,8 37,3 52,9 4,1 13,7 82,2
Com BF 9,0 32,0 59,0 4,3 20,6 75,1
Não Elegível
Sem BF 7,3 28,6 64,2 1,0 9,8 89,2
Com BF 8,0 27,5 64,5 1,9 10,6 87,5
Nota: BF = Bolsa Família; Elegível = renda familiar per capita ≤ R$ 140,00. Não elegível = renda familiar per capita
> R$ 140,00. % = prevalência da qualidade da atenção segundo os estratos da variável grupo de comparação.
2.6. Indivíduos de sete a 17 anos: trabalho e ausência na escola
As proporções de crianças de sete a 17 anos fora da escola foram maiores nos
grupos que não recebiam o benefício do Bolsa Família, em ambas regiões, conforme
observado na Figura 13.
70
Figura 13. Proporção de crianças de sete a 17 anos fora da escola nas regiões Nordeste e Sul do Brasil.
UFPel, 2010.
A Figura 14 apresenta a proporção de crianças de sete a 17 anos que estavam
trabalhando no momento da coleta de dados, sendo possível observar uma proporção
menor entre os beneficiários elegíveis para o Bolsa Família, na região Nordeste e entre
os não elegíveis sem Bolsa Família, na região Sul.
Figura 14. Proporção de crianças de sete a 17 anos trabalhando nas regiões Nordeste e Sul do Brasil.
UFPel, 2010.
71
2.7. Estrutura das Unidades Básicas de Saúde
O estudo abrangeu 220 (90,2%) das 244 Unidades Básicas de Saúde (UBS)
amostradas: 47,7% no Sul e 52,3% no Nordeste. Em relação ao modelo de atenção,
82,3% (n=181) eram UBS da Estratégia Saúde da Família (ESF) e 17,7% Tradicionais
(Tabela 10).
Tabela 10. Distribuição dos municípios e das Unidades Básicas de Saúde de acordo com a Região,
Estados e modelo de atenção. UFPel, 2010.
Variável % de Municípios (n) % de UBS (n)
Região
Sul 52,4 (18) 47,7 (105)
Nordeste 48,6 (17) 52,3 (115)
Estado
Sul
Rio Grande do Sul 44,4 (8) 13,3 (14)
Santa Catarina 27,8 (5) 58,1 (61)
Paraná 27,8 (5) 29,6 (30)
Nordeste
Bahia 47,1 (8) 42,6 (49)
Pernambuco 35,3 (6) 38,3 (44)
Ceará 17,6 (3) 19,1 (22)
Total 100 (35) -
Modelo
ESF - 82,3 (181)
Tradicional - 17,7 (39)
Total - 100 (220)
A Tabela 11 apresenta características das UBS de acordo com o vínculo
institucional, turnos de atendimento, existência de área geográfica de abrangência
definida, mapa da área de cobertura do serviço, vínculo com ensino e áreas de ensino. A
maioria das UBS estudadas era própria da prefeitura (94,7%) e funcionava em dois
turnos de atendimento (81,3%), destacando-se a oferta de um terceiro turno de
atendimento para mais de um terço das UBS Tradicionais (38,5%). Foi observado que
mais de 90,0% das UBS apresentava área geográfica de abrangência definida, sendo
esta proporção significativamente maior entre as UBS da ESF (99,4%) em relação às
72
UBS Tradicionais (66,7%) (p<0,001). Na mesma direção, a existência de mapa da área
de abrangência foi referida para a maioria das UBS (85,0%), com destaque da maior
prevalência deste achado nas UBS da ESF (91,5%). Com relação ao vínculo com
ensino, pouco mais da metade das UBS (57,7%) estavam vinculadas a atividades de
ensino, sem diferença significativa na comparação entre modelos de atenção. Quanto às
áreas de ensino desenvolvidas, as mais prevalentes foram: enfermagem - 84,7%;
medicina - 40,4%; nutrição - 29,4%; odontologia - 22,7%; psicologia - 14,7%; e serviço
social - 5,5%.
Tabela 11. Distribuição das Unidades Básicas de Saúde de acordo com a vinculação institucional, os
turnos de atendimento e o vínculo com ensino. UFPel, 2010.
Variável Total
% (n)
ESF
% (n)
Tradicional
% (n) p-valor
Tipo de vínculo institucional da UBS 0,824
Própria da Prefeitura 94,7 (199) 94,1 (161) 97,4 (38)
Instituição Ensino Superior Pública 0,5 (1) 0,6 (1) 0 (0)
Instituição Ensino Superior Privada 0,5 (1) 0,6 (1) 0 (0)
Outra 4,3 (9) 4,7 (8) 2,6 (1)
Turnos de atendimento < 0,001
Um 8,2 (18) 8,3 (15) 7,7 (3)
Dois 81,3 (178) 87,2 (157) 53,8 (21)
Três 10,5 (23) 4,4 (8) 38,5 (15)
UBS com área geográfica de abrangência definida < 0,001
Não 6,4 (14) 0,6 (1) 33,3 (13)
Sim 93,6 (205) 99,4 (179) 66,7 (16)
UBS com mapa da área geográfica de abrangência < 0,001
Não 15,0 (32) 8,5 (15) 44,7 (17)
Sim 85,0 (182) 91,5 (161) 55,3 (21)
Vínculo da UBS com ensino 0,724
Não 42,3 (93) 43,1 (78) 38,5 (15)
Sim 57,7 (127) 56,9 (103) 61,5 (24)
Áreas de ensino
Enfermagem 84,7 (105) 87,0 (87) 75,0 (18) 0,250
Medicina 40,4 (46) 44,4 (40) 25,0 (6) 0,136
Nutrição 29,4 (32) 29,4 (25) 29,2 (7) 0,981
Odontologia 22,7 (25) 22,1 (19) 25,0 (6) 0,980
Psicologia 14,7 (16) 12,9 (11) 20,8 (5) 0,523
Serviço Social 5,5 (6) 4,7 (4) 8,3 (2) 0,491
73
Em relação ao tempo de funcionamento, as UBS Tradicionais eram mais antigas,
com uma média de 20,7 anos de existência (dp=13,0), do que as UBS da ESF
(média=10,1; dp=6,7) (p<0,001). A média de população adstrita às UBS foi de
aproximadamente 7.500 pessoas (dp=5.000), sendo de 18.177 pessoas (dp=15.488) na
área de cobertura das UBS Tradicionais e de 5.910 (dp=3.812) na de UBS da ESF
(p<0,001).
Considerando os profissionais de nível superior mais presentes nas UBS, a
existência de enfermeiros foi referida em 99,5%, de médicos clínicos gerais/família em
95,0% (n=208), odontólogos em 83,1%. Para as demais profissões de nível superior,
encontraram-se prevalências entre 35,3% - médicos pediatras, e 1,9% – médicos
psiquiatras. Foram observadas diferenças estatisticamente significativas na
estratificação por modelo (Tabela 12).
Tabela 12. Distribuição dos profissionais de nível superior das equipes das Unidades Básicas de Saúde
para toda a amostra e por modelo de atenção. UFPel, 2010.
Variável Total
% (n)
ESF
% (n)
Tradicional
% (n)
p-valor
Nível superior
Enfermeiro 99,5 (219) 99,4 (180) 100 (39) 0,642
Médico clínico geral 95,0 (208) 93,9 (170) 97,4 (38) 0,381
Odontólogo 83,1 (182) 81,2 (147) 92,1 (35) 0,164
Médico pediatra 35,3 (76) 21,6 (38) 97,4 (38) < 0,001
Médico ginecologista 34,7 (74) 23,6 (41) 84,6 (33) < 0,001
Psicólogo 25,7 (55) 20,5 (36) 50,0 (19) < 0,001
Nutricionista 20,6 (44) 19,3 (34) 26,3 (10) 0,455
Fisioterapeuta 20,5 (44) 18,6 (33) 28,9 (11) 0,228
Educador físico 16,3 (35) 19,2 (34) 2,6 (1) 0,023
Assistente social 9,0 (19) 3,5 (6) 34,2 (13) < 0,001
Médico psiquiatra 1,9 (4) 0,6 (1) 7,9 (3) 0,003
Na avaliação da área física das UBS investigou-se tanto a existência de
dependências quanto a sua adequação para a prática profissional. Todas as UBS tinham
consultórios de atendimento clínico, 94,5% tinham sala de espera e cerca de 90,0%
possuíam recepção/arquivo, sala de cuidados de enfermagem e de vacinação.
Consultório odontológico, farmácia e cozinha existiam em aproximadamente 85,0% das
UBS. Expurgo e sala de esterilização estavam presentes em pouco mais da metade dos
74
serviços estudados, enquanto sala de reuniões foi a dependência menos encontrada
(38,2%). Não foram observadas diferenças entre os modelos de atenção. Tomadas em
conjunto, apenas 21,6% das UBS possuíam todas as dependências (Tabela 13).
Na avaliação da adequação destas estruturas através da percepção das equipes de
saúde quanto às condições de iluminação, ventilação, ruído e do piso/paredes/teto, as
dependências foram consideradas adequadas entre 34,5% na ESF e 15,2% das UBS
Tradicionais, sem diferenças significativas na estratificação (Tabela 13). Apenas duas
UBS da ESF tiveram todas as dependências adequadas.
Tabela 13. Existência e adequação das condições de iluminação, ventilação, ruído e do piso, parede e teto
das dependências nas Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010.
Variável Total
% (n)
ESF
% (n)
Tradicional
% (n)
p-valor
Existência de dependências na UBS
Consultório clínico 100,0 (220) 100,0 (181) 100,0 (39) -
Sala de espera 94,5 (208) 95,6 (173) 89,7 (35) 0,145
Sala da enfermagem 90,5 (199) 91,2 (165) 87,2 (34) 0,443
Sala de vacinação 89,1 (196) 89,0 (161) 89,7 (35) 0,885
Recepção e Arquivo 88,2 (194) 86,7 (157) 94,9 (37) 0,154
Farmácia 85,5 (188) 87,3 (158) 76,9 (30) 0,157
Cozinha 84,5 (185) 83,9 (151) 87,2 (34) 0,787
Consultório odontológico 84,1 (185) 84,0 (152) 84,6 (33) 0,921
Sala de esterilização 55,5 (122) 52,5 (95) 69,2 (27) 0,083
Expurgo 51,1 (112) 51,9 (94) 47,4 (18) 0,739
Sala de reuniões 38,2 (84) 36,5 (66) 46,2 (18) 0,343
Existência de todas as dependências 21,6 (47) 20,0 (36) 28,9 (11) 0,317
Adequação das dependências
Sala de espera 0,932
Adequada 15,7 (32) 15,4 (26) 17,1 (6)
Razoável 62,2 (127) 62,1 (105) 62,9 (22)
Inadequada 22,1 (45) 22,5 (38) 20,0 (7)
Recepção/Arquivo 0,740
Adequada 18,8 (36) 18,7 (29) 18,9 (7)
Razoável 53,6 (103) 54,8 (85) 48,6 (18)
Inadequada 26,6 (53) 26,5 (41) 32,4 (12)
Consultório clínico 0,701
75
Adequada 25,6 (55) 24,4 (43) 30,8 (12)
Razoável 54,0 (116) 54,5 (96) 51,3 (20)
Inadequada 20,4 (44) 21,0 (37) 17,9 (7)
Consultório odontológico
Adequada 31,3 (56) 32,2 (47) 27,3 (9) 0,599
Razoável 49,7 (89) 47,9 (70) 57,5 (19)
Inadequada 19,0 (34) 19,9 (29) 15,2 (5)
Sala da enfermagem 0,986
Adequada 28,3 (56) 28,0 (46) 29,4 (10)
Razoável 44,4 (88) 44,5 (73) 44,1 (15)
Inadequada 27,3 (54) 27,4 (45) 26,5 (9)
Sala de vacinação 0,481
Adequada 29,6 (58) 28,6 (46) 34,3 (12)
Razoável 45,4 (89) 44,7 (72) 48,6 (17)
Inadequada 25,0 (49) 26,7 (43) 17,1 (6)
Sala de reuniões 0,605
Adequada 34,5 (29) 33,3 (22) 38,9 (7)
Razoável 48,8 (41) 51,5 (34) 38,9 (7)
Inadequada 16,7 (14) 15,2 (10) 22,2 (4)
Farmácia 0,683
Adequada 15,2 (28) 15,5 (24) 13,8 (4)
Razoável 47,8 (88) 46,5 (72) 55,2 (16)
Inadequada 37,0 (68) 38,1 (59) 31,0 (9)
Expurgo 0,948
Adequada 26,1 (29) 25,8 (24) 27,8 (5)
Razoável 48,7 (54) 48,4 (45) 50,0 (9)
Inadequada 25,2 (28) 25,8 (24) 22,2 (4)
Sala de esterilização 0,091
Adequada 27,9 (34) 30,5 (29) 18,5 (5)
Razoável 41,0 (50) 35,8 (34) 59,3 (16)
Inadequada 31,1 (38) 33,7 (32) 22,2 (6)
Cozinha 0,642
Adequada 24,6 (45) 25,5 (38) 20,6 (7)
Razoável 48,6 (89) 47,0 (70) 55,9 (19)
Inadequada 26,8 (49) 27,5 (41) 23,5 (8)
A disponibilidade suficiente e em condições de uso de equipamentos de trabalho
de uso geral variou de 6,8% para microscópio a 98,6% para balança de adultos,
76
considerando todas as UBS, e está apresentada na Tabela 14. Mais de 90,0% das UBS
referiram dispor de balança para adultos e crianças, geladeira exclusiva para vacinas,
mesa de exame clínico e termômetro. Instrumentos e equipamentos tais como
centrífuga, lanterna, microscópio e oftalmoscópio estavam disponíveis em menos da
metade das UBS. A disponibilidade de microscópio foi maior nas UBS Tradicionais
(15,4%). Todos os instrumentos e equipamentos avaliados estavam disponíveis apenas
em 1,9% UBS, 1,3% da ESF e 3,0% nas Tradicionais.
Tabela 14. Existência suficiente e em condições de uso de instrumentos e equipamentos de uso geral nas
Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010.
Instrumentos e Equipamentos de
uso geral
Total
% (n)
ESF
% (n)
Tradicional
% (n)
p-valor
Balança de adultos 98,6 (217) 98,3 (178) 100,0 (39) 0,418
Balança infantil 94,5 (208) 93,9 (170) 97,4 (38) 0,381
Geladeira para vacinas 94,5 (208) 94,5 (171) 94,9 (37) 0,921
Termômetro 91,1 (195) 90,3 (159) 94,7 (36) 0,388
Mesa de exame clínico 90,0 (197) 87,8 (158) 100,0 (39) 0,021
Espéculo vaginal 89,4 (195) 90,0 (162) 86,8 (33) 0,565
Fita métrica 88,6 (195) 89,0 (161) 87,2 (34) 0,752
Mesa ginecológica 85,9 (189) 86,2 (156) 84,6 (33) 0,798
Antropômetro para crianças 83,4 (181) 83,8 (150) 81,6 (31) 0,738
Foco de luz 81,3 (178) 80,7 (146) 84,2 (32) 0,610
Estetoscópio 81,2 (177) 81,1 (146) 81,6 (31) 1,000
Glicosímetro 80,5 (77) 80,1 (145) 82,1 (32) 0,782
Antropômetro para adultos 79,0 (173) 80,0 (144) 74,4 (29) 0,433
Tensiômetro 78,9 (172) 79,9 (143) 74,4 (29) 0,582
Sonar 76,1 (166) 76,1 (137) 76,3 (29) 1,000
Nebulizador ou bombinha 71,6 (156) 70,9 (127) 74,4 (29) 0,817
Otoscópio 69,0 (149) 68,4 (121) 71,8 (28) 0,819
Estetoscópio de Pinard 62,6 (134) 62,5 (110) 63,2 (24) 0,939
Negatoscópio 53,7 (115) 52,8 (93) 57,9 (22) 0,699
Lanterna 37,1 (79) 34,5 (60) 48,7 (19) 0,096
Oftalmoscópio 20,8 (45) 20,3 (36) 23,1 (9) 0,870
Centrífuga 11,7 (25) 10,2 (18) 18,4 (7) 0,154
Microscópio 6,8 (15) 5,0 (9) 15,4 (6) 0,020
Todos os Instrumentos e
Equipamentos de uso geral
1,9 (3) 1,3 (2) 3,0 (1) -
77
A existência suficiente e em condições de uso de equipamentos e instrumentais
odontológicos foi verificada nas UBS que realizavam atendimento odontológico. Na
amostra estudada, o instrumental para atendimento de urgências alcançou a menor
proporção de existência (65,0%) e, a cadeira odontológica, a maior (96,6%). Todos os
equipamentos e instrumentais odontológicos estavam presentes em 37,2% das UBS.
Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas nas frequências
estratificadas por modelo de atenção. A Tabela 15 apresenta a distribuição dos
equipamentos e instrumentais investigados.
Tabela 15. Disponibilidade e condições de uso de equipamentos e instrumentais odontológicos nas
Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010.
Equipamentos e instrumentais
odontológicos*
Total
% (n)
ESF
% (n)
Tradicional
% (n)
p-valor
Cadeira odontológica 96,6 (173) 96,6 (142) 96,9 (31) 0,937
Refletor 95,5 (170) 95,2 (139) 96,9 (31) 0,680
Equipo odontológico com pontas 93,8 (165) 92,4 (133) 100,0 (32) 0,106
Estufa ou autoclave 93,8 (166) 93,8 (137) 93,5 (29) 0,952
Aparelho fotopolimerizador 92,7 (165) 93,8 (137) 87,5 (28) 0,212
Compressor 92,2 (165) 90,5 (133) 100,0 (32) 0,069
Amalgamador 92,1 (163) 93,1 (135) 87,5 (28) 0,288
Mocho 91,5 (162) 91,7 (133) 90,6 (29) 0,840
Instrumental para procedimentos
periodontais básicos
87,6 (162)
87,5 (133)
87,9 (19)
0,952
Instrumental para exame clínico 76,4 (136) 75,3 (110) 81,3 (26) 0,629
Instrumental para dentística 71,8 (125) 72,2 (104) 70,0 (21) 0,982
Unidade auxiliar 70,7 (123) 70,4 (100) 71,9 (23) 1,000
Instrumental para as urgências 65,0 (115) 63,0 (92) 74,2 (23) 0,328
Existência de todos os equipamentos e
instrumentais odontológicos em condições
de uso e suficientes
37,2 (62) 38,7 (53) 31,0 (9) 0,574
* Foram incluídas somente as UBS com atendimento odontológico.
Na investigação da disponibilidade suficiente e em condições de uso dos
recursos de informática, informação e comunicação, encontrou-se microcomputador em
32,4% das UBS estudadas, impressora em 34,4% e conexão com a internet em 37,0%,
sem diferenças estatisticamente significativas na estratificação por tipo de UBS. Com
78
relação à existência de telefone, 72,7% das UBS possuía este item, 71,2% na ESF e
79,5% nas UBS Tradicionais (p=0,393) (Tabela 16).
Tabela 16. Disponibilidade e condições de uso de equipamentos e instrumentos de informática e
comunicação nas Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010.
Equipamentos e instrumentos de
informática, informação e comunicação
Total
% (n)
ESF
% (n)
Tradicional
% (n)
p-valor
Telefone próprio ou público 72,7 (157) 71,2 (126) 79,5 (27) 0,393
Telefone próprio 60,3 (132) 58,9 (106) 66,7 (26) 0,472
Telefone público 35,2 (76) 33,9 (60) 41,0 (16) 0,510
Microcomputador 32,4 (71) 30,6 (55) 41,0 (16) 0,281
Conexão com internet 37,0 (80) 36,3 (65) 40,5 (15) 0,766
Impressora 34,4 (75) 33,5 (60) 38,5 (15) 0,687
Os profissionais utilizavam o computador na UBS para a realização das
seguintes atividades: cadastramento de usuários/famílias (67,7%), acesso à bibliografia
(56,6%), encaminhamentos dos usuários (55,0%) e agendamento de consultas (51,2%).
As menos citadas foram informatização do prontuário (22,5%) e prescrição de
medicamentos (14,0%). A distribuição foi semelhante entre os modelos de atenção. No
que se refere aos usuários de computadores na UBS houve destaque para os enfermeiros
(85,9%), os técnicos de enfermagem (71,9%) e os recepcionistas (61,2%) como os
profissionais que mais acessavam o equipamento. Nas UBS da ESF os médicos, os
técnicos de enfermagem e os odontólogos utilizavam computadores com mais
frequência, quando comparados aos seus pares das UBS Tradicionais (Figura 15).
79
Figura 15. Utilização de computadores (%) nas Unidades Básicas de Saúde por categoria profissional.
UFPel, 2010.
O abastecimento suficiente de materiais e insumos para a realização de
atividades na UBS foi pesquisado a partir de uma lista de 19 itens e verificou-se sua
distribuição para toda amostra e por modelo de UBS (Tabela 17). Agulhas descartáveis,
álcool, algodão, seringas para aplicação de vacinas e para aplicação de injeções em geral
foi referido como suficiente por 90,0% das UBS. Apenas o fornecimento de esparadrapo
foi superior nas UBS Tradicionais. Relato de suficiência entre 80,0% e 89,0% foi
encontrado para o fornecimento de caixa para desprezar material pérfuro-cortante, gaze,
luvas estéreis, luvas para procedimentos, bloco de receituário (comum e para
medicamentos controlados), cartão da gestante, formulário de cadastramento do
HIPERDIA e do SISPRENATAL. Destes materiais, as luvas estéreis estavam mais
presentes nas UBS Tradicionais e os formulários de cadastramento do HIPERDIA nas
UBS da ESF. Entre 70,0% e 79,0% foi informada como suficiente a existência de
material para retirada de pontos e de cartão da criança, sem diferenças significativas
entre os modelos de atenção. Destacaram-se as menores proporções de UBS que
consideraram suficiente o suprimento de fio de sutura (56,0%) e material para pequenas
cirurgias (30,2%).
80
Tabela 17. Disponibilidade de materiais e insumos para realização de atividades na UBS nas Unidades
Básicas de Saúde. UFPel, 2010.
Materiais e insumos Total
% (n)
ESF
% (n)
Tradicional
% (n) p-valor
Algodão 98,2 (215) 98,3 (177) 97,4 (38) 0,704
Agulhas descartáveis 95,4 (209) 94,4 (170) 100,0 (39) 0,132
Seringas para aplicação de injeções
em geral
95,0 (208)
93,9 (169)
100,0 (39) 0,113
Esparadrapo 92,3 (203) 90,6 (164) 100,0 (39) 0,046
Seringas para aplicação de vacinas 92,3 (203) 91,7 (166) 94,9 (37) 0,503
Álcool 92,2 (202) 93,3 (168) 87,2 (34) 0,193
Formulário de cadastramento do
SISPRENATAL
89,4 (195) 89,4 (160) 89,7 (35) 0,947
Caixa de material perfuro cortante 89,0 (195) 88,3 (159) 92,3 (36) 0,471
Gaze 87,7 (192) 87,2 (157) 89,7 (35) 0,664
Bloco de receituário para
medicamentos controlados
87,6 (190) 86,0 (153) 94,9 (37) 0,127
Bloco de receituário comum 86,8 (190) 87,2 (157) 84,6 (33) 0,861
Cartão da gestante 86,2 (188) 86,0 (154) 87,2 (34) 1,000
Luvas para procedimentos 85,1 (189) 85,1 (154) 89,7 (35) 0,613
Formulário de cadastramento do
HIPERDIA
83,9 (182) 86,5 (154) 71,8 (28) 0,043
Luvas estéreis 80,7 (176) 76,5 (137) 100,0 (39) 0,001
Material para retirada de pontos 73,2 (161) 72,9 (132) 74,4 (29) 1,000
Cartão da criança 71,6 (156) 68,7 (123) 84,6 (33) 0,072
Fio de sutura 56,0 (121) 56,5 (100) 53,8 (21) 0,902
Material para pequenas cirurgias 30,2 (65) 30,7 (54) 28,2 (11) 0,911
Com relação à disponibilidade suficiente de preservativos e medicamentos na
UBS para o atendimento da demanda de problemas comuns da Atenção Básica à Saúde
as equipes julgaram suficiente em 90,0% ou mais somente o abastecimento do ácido
fólico. Para 80,0% a 89,0% das UBS foram julgados como suficientes os seguintes
medicamentos: ácido acetil salicílico, amoxicilina (cápsulas e suspensão), captopril,
digoxina, furosemida (comprimido), glibenclamida, hidroclorotiazida, metformina,
propranolol, solução fisiológica para nebulização, sulfametoxazol/trimetoprima
(comprimido e suspensão), sulfato ferroso (comprimido e solução) e preservativo.
Destes, apenas a disponibilidade de ácido acetil salicílico, furosemida e propranolol
81
diferiram significativamente entre os modelos de UBS, favorecendo a ESF. Foram
considerados suficientes entre 70,0% e 79,0% dos serviços de saúde os medicamentos
anticoncepcional oral combinado, dexametasona pomada, miconazol creme vaginal,
metronidazol (comprimido e geleia) e nistatina solução oral e, de metade a 69,0% das
UBS dispunham de anticoncepcional oral de progesterona, anticoncepcional injetável
(combinado e de progesterona), ciprofloxacino (comprimido), diclofenaco sódico ou
potássico (comprimido), dinitrato ou mononitrato de isossorbida (uso oral), dipirona
(comprimido e injetável), metoclopramida injetável, neomicina com bacitracina e
penicilina benzatina (1.200.000 e 600.000UI). Encontrou-se disponibilidade
significativamente maior de ciprofloxacino e neomicina com bacitracina na ESF. Em
relação aos fármacos ampicilina (comprimidos e suspensão), azitromicina
beclometasona inalatório, ceftriaxone, cimetidina (comprimidos), dexclorferinamina
(comprimidos e suspensão), diclofenaco sódico ou potássico (injetável), dimenidrato
(comprimido e injetável), dinitrato ou mononitrato de isossorbida (uso sublingual),
doxiciclina, hioscina/escopolamina (comprimido e injetável), nistatina creme vaginal,
permetrina (15,0 e 5,0%), prometazina (injetável), a suficiência foi relatada em menos
de 50,0% dos serviços amostrados, destacando-se a escassa disponibilidade de
dimenidrato comprimido (14,7%), isoconazol creme vaginal (10,2%), ceftriaxone
injetável (9,8%), e dimenidrato injetável (7,8%). Quanto aos preservativos, 89,9% da
amostra considerou sua existência suficiente (ESF=90,0%; Tradicional=82,1%) (Tabela
18). A dispensação das medicações desta lista na própria UBS foi referida por 89,3%
dos serviços, sem variação significativa por modelo de atenção.
Tabela 18. Disponibilidade de medicamentos e preservativos nas Unidades Básicas de Saúde. UFPel,
2010.
Medicamentos e preservativos Total
% (n)
ESF
% (n)
Tradicional
% (n)
p-valor
Ácido fólico 90,2 (194) 91,0 (162) 86,5 (32) 0,399
Preservativos 89,9 (196) 90,0 (162) 89,5 (34) 0,922
Propranolol 89,9 (196) 92,8 (167) 76,3 (29) 0,002
Hidroclorotiazida 88,9 (193) 91,6 (164) 76,3 (29) 0,006
Sulfametoxazol/Trimetoprima
comprimido
88,9 (192) 89,9 (161) 83,8 (31) 0,278
Ácido acetil salicílico de 100mg 88,5 (193) 91,7 (165) 73,7 (28) 0,002
82
Glibenclamida 88,5 (193) 91,1 (164) 76,3 (29) 0,009
Furosemida comprimido 87,7 (192) 90,6 (164) 73,7 (28) 0,004
Sulfametoxazol/Trimetoprima
suspensão
87,5 (189) 88,8 (158) 81,6 (31) 0,224
Amoxicilina suspensão 86,2 (187) 87,7 (157) 78,9 (30) 0,245
Digoxina 86,2 (187) 87,7 (157) 78,9 (30) 0,245
Sulfato ferroso gotas/xarope 85,3 (186) 85,6 (154) 84,2 (32) 1,000
Sulfato ferroso comprimido 83,8 (181) 84,3 (150) 81,6 (31) 0,868
Amoxicilina cápsulas 83,5 (182) 85,0 (153) 76,3 (29) 0,285
Solução fisiológica para nebulização 83,3 (180) 82,6 (147) 86,8 (33) 0,689
Metformina 82,6 (181) 83,4 (151) 78,9 (30) 0,669
Captopril 80,7 (176) 82,8 (149) 71,1 (27) 0,150
Metronidazol comprimido 79,0 (173) 79,0 (143) 78,9 (30) 1,000
Miconazol creme vaginal 76,0 (165) 76,0 (136) 76,3 (29) 1,000
Metronidazol geléia 75,6 (164) 76,0 (136) 73,7 (28) 0,927
Anticoncepcional oral combinado 74,2 (158) 72,6 (127) 81,6 (31) 0,344
Dexametasona pomada 73,3 (159) 72,6 (130) 76,3 (29) 0,791
Nistatina solução oral 68,4 (147) 69,1 (123) 64,9 (24) 0,757
Anticoncepcional oral de
progesterona
67,3 (144) 68,8 (121) 60,5 (23) 0,430
Metoclopramida comprimido 63,8 (139) 63,3 (114) 78,9 (30) 0,920
Penicilina benzatina 1.200.000 Ul 58,1 (126) 57,0 (102) 63,2 (24) 0,603
Diclofenaco sódico ou potássio
comprimido
55,6 (120) 54,5 (97) 60,5 (23) 0,617
Anticoncepcional injetável de
progesterona
55,0 (116) 54,0 (94) 59,5 (22) 0,673
Neomicina com bracitracina 54,6 (119) 50,6 (91) 73,4 (28) 0,015
Dinitrato ou mononitrato de
isossorbida uso oral
54,2 (117) 53,9 (96) 55,3 (21) 1,000
Dipirona comprimido 53,9 (118) 53,0 (96) 57,9 (22) 0,714
Penicilina benzatina 6000.00 Ul 53,5 (116) 51,4 (92) 63,2 (24) 0,254
Dipirona injetável 52,8 (115) 52,2 (94) 55,3 (21) 0,871
Diclofenaco sódico ou potássio
injetável
49,5 (108) 48,3 (87) 55,3 (21) 0,550
Metoclopramida injetável 52,1 (113) 52,0 (93) 52,6 (20) 1,000
Ciprofloxacino comprimidos 51,8 (113) 56,1 (101) 31,6 (12) 0,010
Furosemida injetável 49,1 (107) 48,3 (87) 52,6 (20) 0,762
Azitromicina comprimido 48,8 (106) 53,6 (96) 26,3 (10) 0,004
83
Dexclorfeniramina solução oral 46,8 (101) 44,4 (79) 57,9 22 () 0,181
Nistatina creme vaginal 46,1 (100) 45,6 (82) 48,6 (18) 0,871
Permetrina 1% 46,0 (99) 47,2 (84) 40,3 (15) 0,577
Prometazina injetável 44,2 (95) 42,1 (75) 54,1 (20) 0,252
Hioscina/ Escopolamina injetável 42,9 (93) 41,9 (75) 47,4 (18) 0,661
Dinitrato ou mononitrato de
isossorbida uso Sublingual
42,1 (91) 40,4 (72) 50,0 (19) 0,367
Permetrina 5% 42,1 (90) 42,4 (75) 40,5 (15) 0,982
Hioscina/ Escopolamina comprimido 41,9 (91) 40,8 (73) 47,4 (18) 0,571
Ampicilina comprimido 39,5 (85) 40,7 (72) 34,2 (13) 0,578
Dexclorfeniramina comprimido 38,2 (83) 35,2 (63) 52,6 (20) 0,068
Beclometasona inalatória 35,7 (76) 37,5 (66) 27,0 (10) 0,308
Ampicilina suspensão 32,3 (70) 33,5 (60) 26,3 (10) 0,502
Cimetidina comprimidos 30,2 (64) 30,3 (53) 29,7 (11) 1,000
Doxicilina 26,5 (57) 26,6 (47) 26,3 (10) 1,000
Dimenidrato comprimido 14,7 (32) 12,8 (23) 23,7 (9) 0,145
Isoconazol creme vaginal 10,2 (22) 9,0 (16) 15,8 (6) 0,208
Ceftriaxone injetável 9,8 (21) 9,7 (17) 10,5 (4) 0,871
Dimenidrato injetável 7,8 (17) 7,2 (13) 10,8 (4) 0,459
Na investigação da disponibilidade das vacinas do Programa Nacional de
Imunizações, as equipes da UBS com sala de vacinas em sua estrutura física relataram
que a vacina oral contra a poliomielite era a de maior disponibilidade (88,6%) e, a BCG,
a de menor (69,1%) (Tabela 19). Todas as vacinas estavam disponíveis em metade
destas UBS, com maior prevalência nas UBS Tradicionais (72,7%).
84
Tabela 19. Disponibilidade das vacinas do calendário básico do Programa Nacional de Imunizações.
UFPel, 2010.
Vacinas Total
% (n)
ESF
% (n)
Tradicional
% (n)
p-valor
Vacina oral contra a pólio 96,9 (189) 96,3 (154) 100,0 (35) 0,594
Tríplice viral 95,9 (187) 95,0 (152) 100,0 (35) 0,355
Vacina oral de Rotavírus Humano 95,4 (186) 94,4 (151) 100,0 (35) 0,367
Dupla tipo adulto 95,4 (186) 94,4 (151) 100,0 (35) 0,367
Contra Hepatite B 94,9 (185) 93,8 (150) 100,0 (35) 0,213
Tetravalente 91,2 (177) 90,0 (144) 97,1 (33) 0,316
Tríplice bacteriana 90,3 (176) 88,8 (142) 97,1 (34) 0,206
Pneumo 10 84,5 (164) 83,1 (133) 91,2 (31) 0,238
Influenza 83,9 (162) 81,1 (129) 97,1 (33) 0,022
BCG 73,6 (142) 70,2 (112) 88,2 (30) 0,033
Todas as vacinas 50,0 (98) 46,5 (74) 72,7 (24) 0,006
* Nas Unidades Básicas de Saúde com sala de vacinas
O acesso satisfatório a exames complementares das atividades clínicas em
Atenção Básica foi pesquisado a partir de uma relação de 31 tipos, abrangendo exames
laboratoriais, gráficos, endoscópicos e de imagem (Tabela 20). Melhor acesso foi
referido para os exames laboratoriais, com exceção do exame microalbuminúria que foi
considerado satisfatório em apenas metade das UBS. Em geral o acesso mostrou-se mais
satisfatório para as equipes da ESF e foram verificadas diferenças estatisticamente
significativas pró ESF para os seguintes exames: creatinina, hemograma, endoscopia
digestiva alta, mamografia, tomografia computadorizada e ultrassonografia (abdominal,
mamária, pélvica).
85
Tabela 20. Acesso satisfatório a exames complementares das atividades clínicas na Atenção Básica.
UFPel, 2010.
Exames Total
% (n)
ESF
% (n)
Tradicional
% (n)
p-valor
Glicemia capilar 88,9 (192) 87,2 (156) 97,3 (36) 0,074
VDRL 85,1 (183) 86,0 (153) 81,1 (30) 0,614
Citologia de colo uterino 84,7 (183) 83,8 (150) 89,2 (33) 0,563
Pesquisa de BAAR no escarro 84,1 (180) 85,3 (151) 78,4 (29) 0,423
Exame comum de urina 83,3 (179) 85,4 (152) 73,0 (27) 0,110
Tipagem sanguínea 83,3 (179) 85,4 (152) 73,0 (27) 0,110
Elisa (HIV) 82,8 (178) 83,7 (149) 78,4 (29) 0,588
Hemograma completo 82,4 (178) 85,5 (153) 67,6 (25) 0,018
Ácido úrico 80,6 (174) 82,7 (148) 70,3 (26) 0,131
Creatinina/Uréia 80,6 (174) 83,2 (149) 67,6 (25) 0,049
Glicemia plasmática 76,5 (163) 77,8 (137) 70,3 (26) 0,439
PSA 75,7 (162) 78,5 (139) 62,2 (23) 0,057
HbsAg (hepatite B) 74,9 (161) 75,8 (135) 70,3 (26) 0,615
Exame parasitológico de fezes 74,1 (160) 75,4 (135) 67,6 (25) 0,432
Hemoglobina glicosilada 72,2 (153) 74,3 (130) 62,2 (23) 0,196
Anti HCV 68,9 (146) 69,9 (123) 63,9 (23) 0,610
Urocultura 66,7 (142) 68,2 (120) 59,5 (22) 0,406
RX sem contraste 65,1 (138) 67,4 (118) 54,1 (20) 0,174
Eletrocardiograma 63,6 (136) 66,7 (118) 48,6 (18) 0,060
Ultrassonografia obstétrica 62,3 (134) 65,2 (116) 48,6 (18) 0,089
Mamografia 61,7 (132) 65,0 (115) 45,9 (17) 0,048
Microalbuminúria 57,1 (117) 58,8 (100) 48,6 (17) 0,353
Ultrassonografia abdominal 55,3 (119) 60,7 (108) 29,7 (11) 0,001
Ultrassonografia pélvica 53,7 115 () 57,6 (102) 35,1 (13) 0,021
Ultrassonografia mamária 52,1 (111) 56,3 (99) 32,4 (12) 0,014
Colposcopia 50,2 (106) 50,6 (88) 48,6 (18) 0,975
Endoscopia digestiva alta 39,3 (83) 44,3 (77) 16,2 (6) 0,003
RX com contraste 35,4 (73) 35,5 (60) 35,1 (13) 1,000
Colonoscopia 31,6 (66) 34,5 (59) 18,9 (7) 0,103
Ultrassonografia vascular 22,7 (48) 25,3 (44) 10,8 (4) 0,091
Tomografia computadorizada 21,5 (45) 24,4 (42) 8,1 (3) 0,049
Com relação ao acesso da população para atendimento nas especialidades, as
equipes julgaram a disponibilidade de consulta médica em ginecologia, obstetrícia e
86
pediatria como as mais satisfatórias. Para as demais áreas, o índice de satisfação foi
baixo, variando entre 35,0% para as consultas em neurologia e 58,1% para atendimento
de fisioterapia. A avaliação mostrou diferenças significativas entre os modelos de
atenção com maior prevalência de disponibilidade satisfatória para as especialidades de
cardiologia, ortopedia, psiquiatria e urologia na opinião das equipes da ESF (Tabela 21).
Tabela 21. Disponibilidade satisfatória de acesso da população a atendimento especializado na avaliação
das equipes das Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010.
Tipo de atendimento
especializado
Total
% (n)
ESF
% (n)
Tradicional
% (n)
p-valor
Obstetrícia 74,8 (160) 74,6 (132) 75,7 (28) 1,000
Pediatria 74,4 (160) 72,9 (129) 81,6 (31) 0,363
Ginecologia 71,6 (154) 70,1 (124) 78,9 (30) 0,366
Fisioterapia 58,1 (125) 60,5 (107) 47,4 (18) 0,193
Cirurgia geral 51,2 (109) 52,6 (92) 44,7 (17) 0,486
Urologia 50,9 (109) 54,5 (96) 34,2 (13) 0,036
Ortopedia 49,1 (105) 52,8 (93) 31,6 (12) 0,028
Oftalmologia 48,8 (105) 51,4 (91) 36,8 (14) 0,147
Nefrologia 45,5 (97) 46,9 (82) 39,5 (15) 0,517
Cardiologia 44,4 (95) 49,2 (87) 21,6 (8) 0,004
Pneumologia 44,4 (95) 44,9 (79) 42,1 (16) 0,894
Otorrinolaringologia 41,1 (88) 43,2 (76) 31,6 (12) 0,256
Psiquiatria 40,5 (87) 44,1 (78) 23,7 (9) 0,032
Dermatologia 37,7 (81) 40,1 (71) 26,3 (10) 0,159
Traumatologia 35,8 (76) 39,1 (68) 21,1 (8) 0,056
Neurologia 35,0 (75) 37,5 (66) 23,7 (9) 0,152
O acesso direto à retaguarda para atendimento em Pronto Socorro foi julgado
satisfatório em 44,4% das UBS (ESF = 42,4%; UBS Tradicional = 53,8%; p = 0,260) e
à retaguarda para internação hospitalar em 42,1%, sem diferença significativa entre os
modelos de atenção. Já o acesso satisfatório a remoções de pacientes em situação de
emergência foi relatado em 46,3% dos serviços amostrados, com maior frequência nas
UBS Tradicionais (66,7%) em comparação à ESF (41,9%) – p = 0,008.
Do conjunto de atividades realizadas na UBS para o cuidado integral houve
diferenças significativas em favor da ESF em relação ao cuidado domiciliar, diagnóstico
e tratamento da hanseníase, diagnóstico e tratamento da tuberculose, planejamento
87
familiar e à promoção do aleitamento materno. A atividade referida como menos
realizada foi pequena cirurgia (21,0%) e a como mais realizada foi notificação
compulsória de doenças (100%) (Tabela 22). Somente 11,8% das UBS realizavam todas
as atividades.
Tabela 22. Atividades realizadas pela equipe de saúde na Unidade Básica de Saúde para o cuidado
integral. UFPel, 2010.
Atividades realizadas Total
% (n)
ESF
% (n)
Tradicional
% (n)
p-valor
Notificação compulsória de doenças 100 (220) 100 (181) 100 (39) -
Diagnóstico e tratamento da HAS 99,5 (219) 99,4 (180) 100 (39) 0,642
Diagnóstico e tratamento da DM 99,1 (218) 99,4 (180) 97,4 (38) 0,230
Procedimentos de enfermagem 99,1 (217) 99,4 (179) 97,4 (38) 0,232
Puericultura 98,6 (217) 98,9 (179) 97,4 (38) 0,476
Atendimento médico 98,2 (216) 97,8 (177) 100 (39) 0,349
Planejamento familiar 97,3 (213) 98,3 (177) 92,3 (36) 0,037
Promoção do aleitamento materno 95,9 (211) 97,2 (176) 89,7 (35) 0,032
Prevenção do câncer de colo uterino 95,0 (209) 95,0 (172) 94,9 (37) 0,068
Pré-natal 94,5 (208) 95,0 (172) 92,3 (36) 0,497
Manejo dos agravos mais prevalentes na
infância
93,5 (201) 94,4 (167) 89,5 (34) 0,269
Cuidado domiciliar 93,2 (205) 97,8 (177) 71,8 (28) <0,001
Prevenção do câncer de mama 92,7 (203) 92,8 (168) 92,1 (35) 0,878
Manejo de casos de desnutrição e de
suplementação alimentar
88,8 (191) 90,3 (159) 82,1 (32) 0,137
Diagnóstico e tratamento da TBC 86,3 (189) 89,4 (161) 71,8 (28) 0,008
Atendimento odontológico 84,4 (184) 83,3 (150) 89,5 (34) 0,483
Diagnóstico e tratamento da hanseníase 80,6 (175) 84,9 (152) 60,5 (23) 0,001
Pequenas cirurgias 21,0 (46) 21,1 (38) 20,5 (8) 1,000
Realiza todas as atividades 11,8 (25) 11,6 (20) 13,2 (5) 0,783
Os protocolos para imunizações, pré-natal e prevenção do câncer de colo uterino
eram utilizados por mais de 80,0% das equipes de saúde. A referência de utilização dos
demais protocolos situou-se entre 79,3% e 52,1%. Destaca-se a frequência
significativamente maior de utilização do protocolo de cuidado domiciliar nas UBS de
ESF (56,3%) em comparação ao modelo Tradicional (32,4%) – p=0,014. A utilização de
todos os protocolos foi informada por 35,9% das equipes (Tabela 23).
88
Tabela 23. Utilização de protocolos e realização de grupos pela equipe de saúde na Unidade Básica de
Saúde para o cuidado integral. UFPel, 2010.
Utilização de Protocolos
Total
% (n)
ESF
% (n)
Tradicional
% (n)
p-valor
Imunizações 88,0 (190) 87,1 (155) 92,1 (35) 0,387
Pré-natal 87,3 (186) 86,9 (153) 89,2 (33) 0,708
Prevenção do câncer de colo uterino 81,2 (173) 80,1 (141) 86,5 (32) 0,502
Diagnóstico e tratamento da
tuberculose
79,9 (171) 81,3 (143) 73,7 (28) 0,405
Puericultura 79,3 (169) 79,5 (140) 78,4 (29) 1,000
Planejamento familiar 77,9 (166) 78,4 (138) 75,7 (28) 0,884
Diagnóstico e tratamento da
hanseníase
77,1 (165) 79,1 (140) 67,6 (25) 0,193
Diagnóstico e tratamento da diabetes 76,3 (167) 75,7 (134) 78,9 (30) 0,829
Prevenção do câncer de mama 76,1 (162) 75,6 (133) 78,4 (29) 0,879
Diagnóstico e tratamento da
hipertensão
75,8 (163) 75,1 (133) 78,9 (30) 0,773
Promoção do aleitamento materno 72,3 (154) 73,9 (130) 64,9 (24) 0,363
Manejo dos agravos mais prevalentes
na infância
69,7 (147) 69,7 (122) 69,4 (25) 1,000
Cuidados/procedimentos de
enfermagem
67,8 (145) 67,6 (119) 68,4 (26) 1,000
Manejo da desnutrição e
suplementação alimentar
66,5 (141) 64,6 (113) 75,7 (28) 0,268
Cuidado domiciliar 52,1 (111) 56,3 (99) 32,4 (12) 0,014
Utilização de todos os protocolos 35,9 (75) 38,7 (67) 22,2 (8) 0,060
A realização de grupos foi relatada por 88,2% das UBS avaliadas. Este resultado
foi significativamente maior entre as UBS da ESF (90,6%), quando comparadas as do
modelo Tradicional (76,9%) – p=0,016. Os tipos de grupos mais prevalentes foram:
diabéticos, hipertensos e de pré-natal, com frequência significativamente maior nas
UBS da ESF. Grupos de adolescentes e portadores de sofrimento psíquico eram os
menos realizados, ressaltando a maior ocorrência do primeiro na ESF (Figura 16).
89
Figura 16. Realização de grupos (%) nas Unidades Básicas de Saúde por tipo. UFPel, 2010.
90
2.8. Considerações finais
No Brasil, há uma intensa mobilização política para o desenvolvimento social.
Os programas sociais, como o Bolsa Família, apresentam-se como importantes
mecanismos para a redução da miséria e melhoria da saúde. Todavia, o entendimento da
interface entre os serviços de saúde, principalmente os de atenção básica, e o Bolsa
Família ainda é incipiente.
A pesquisa “Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e
desempenho dos serviços básicos de saúde” apresenta relevância científica devido a sua
abrangência e seus atributos metodológicos os quais permitiram, também, analisar a
situação de saúde e o desempenho dos serviços de saúde entre beneficiários e não-
beneficiários do programa Bolsa Família em duas regiões díspares do Brasil (Nordeste e
Sul). Em conjunto com a comparação de características de acordo com recebimento do
benefício, foi possível comparar os indivíduos segundo a elegibilidade ao Programa
Bolsa Família. Assim, os resultados oriundos da pesquisa possuem plena possibilidade
de contribuir para a melhor compreensão do papel do Bolsa Família na redução das
iniquidades em saúde.
As diferenças de renda familiar per capita segundo as regiões foram marcantes e
evidenciam as desigualdades regionais presentes no Brasil. Na região Nordeste, a média
de renda familiar per capita (incluindo o BF) é menos da metade do que na região Sul.
O percentual de crianças elegíveis e que não recebiam o beneficio (ou seja, as mais
pobres) foi mais de duas vezes e meia maior no Nordeste comparada ao Sul. Muito
ainda precisa ser realizado para o alcance da igualdade econômica entre essas regiões
brasileiras. Embora essas amplas diferenças de renda, alguns indicadores foram
similares entre as regiões, como a idade e a escolaridade materna.
Em relação à situação de saúde das crianças, as prevalências de tosse, febre e
diarreia no mês anterior à entrevista foram semelhantes entre as regiões e o grupo de
comparação e refletem, em boa medida, a efetividade universal das ações em saúde
direcionadas às crianças. A diferença observada entre as regiões para dor de ouvido é
bem explicada pela diferença climática entre o Nordeste e o Sul.
Estima-se que a situação de saúde, a utilização de serviço e a qualidade da
atenção seriam ainda piores se os beneficiários não recebessem o BF. Destacam-se entre
91
os resultados a maior utilização da UBS da área de abrangência por beneficiários do BF,
o que está de acordo com o esperado pela prescrição do programa. Esses resultados
evidenciam avanços importantes do programa no aumento de atendimento primário à
saúde. Não obstante, as prevalências de consulta com médico especialista e odontólogo
foram maiores para as crianças mais ricas (não elegíveis sem BF) o que mostra que as
iniquidades sociais no contato com profissionais de saúde mais especializados ainda é
um grande problema do Sistema Único de Saúde. Assim, melhorias na condição de
saúde de beneficiários do BF só serão completas com progressos paralelos na estrutura,
organização e qualificação da atenção prestada pelos serviços de saúde.
Os achados reforçam a necessidade de fortalecimento do vínculo entre a
Estratégia de Saúde da Família e o Programa Bolsa Família nos âmbitos local e nacional
na perspectiva da melhoria da qualidade da atenção materno-infantil. Portanto, as
condicionalidades do BF deveriam abordar uma cadeia completa do processo de
cuidado: por exemplo, desde o pré-natal até o primeiro ano de vida das crianças
passando pelos cuidados do pós-parto.
Embora a renda continue marcando as grandes diferenças nos indicadores de
saúde dos grupos sociais, o programa BF poderia ter um impacto mais positivo nos
indicadores de saúde, caso fossem superados os limites sistêmicos dos serviços de
saúde, como a rotatividade dos profissionais, a precariedade da infraestrutura e os
problemas de acesso e a qualidade em saúde. Além disso, a expansão dos investimentos
e o reajuste do BF devem estar em interação com a expansão do gasto público federal
no SUS, particularmente na Atenção Primária à Saúde e na Saúde da Família.
Dentre os beneficiários do Bolsa Família destaca-se o sucesso nos indicadores de
educação e trabalho, relativamente melhores do que as condicionalidades da saúde. A
efetividade do BF na inclusão social e na melhoria da saúde poderá ser maior com a
melhor focalização, combinada com aumento do benefício, extensão de cobertura e
aumento da qualidade dos serviços de saúde, principalmente os de atenção primária à
saúde. Assim, a coordenação de políticas sociais e de saúde dirigidas aos grupos sociais
mais pobres e vulneráveis poderá potencializar a melhoria da qualidade de vida da
população mais pobre e reduzir, ainda mais, as iniquidades evidenciadas.
92
A aproximação da equipe de pesquisa com as Secretarias Municipais de Saúde
facilitou o desenvolvimento das atividades de coleta dos dados e permitiu uma
aproximação entre uma instituição de ensino superior e os serviços de saúde.
O presente relatório evidencia a autonomia do grupo de pesquisa para realizar
todas as etapas da pesquisa passando pelo planejamento do estudo, preparação do plano
amostral, elaboração do questionário, criação da versão eletrônica do instrumento,
logística e supervisão do andamento do trabalho de campo, preparação e análise do
banco de dados e divulgação dos resultados através da redação de relatórios e artigos
científicos, e confecção de revista de divulgação da pesquisa para população,
profissionais de saúde, gestores e financiadores do projeto. Ainda, essa pesquisa
fomentou a qualificação de profissionais do meio acadêmico para atividades de
pesquisas de grande abrangência, com eficiência em todas as etapas do estudo sem
haver necessidade de terceirização de mão de obra.
3. PRODUÇÃO TÉCNICA E CIENTÍFICA
95
3.1. Artigo Submetido
Submetido para publicação no periódico “Cadernos de Saúde Pública” em fevereiro de
2013. Revisado em março conforme parecer dos avaliadores da revista.
Título: Insegurança alimentar no Nordeste e Sul do Brasil: magnitude, fatores
associados e padrões de renda per capita para redução das iniquidades
Title: Food insecurity in the Northeast and the South Brazil: magnitude, associated
factors and patterns of income per capita to reducing inequities
Título: La inseguridad alimentaria en el noreste y el sur de Brasil: magnitud, factores
asociados y parámetros de ingreso per cápita para reducción de las inequidades
Resumo
O artigo analisa a insegurança alimentar em domicílios urbanos com crianças menores
de sete anos de idade. Através de estudo transversal localizou-se, nas áreas de
abrangência de unidades básicas de saúde, 5.419 domicílios na região Nordeste e 5.081
domicílios na região Sul. A insegurança alimentar foi avaliada através da Escala
Brasileira de Insegurança Alimentar. A prevalência de insegurança alimentar moderada
ou grave foi 22,9% no Nordeste e 7,5% no Sul. Em ambas as regiões, na análise
ajustada, a maior probabilidade de insegurança alimentar moderada e grave foi
identificada em domicílios chefiados por mulheres, com cor da pele materna preta e
parda/mestiça, com menor escolaridade materna, menor renda familiar per capita e
beneficiários do Bolsa Família. A insegurança alimentar moderada ou grave seria
reduzida em 59,5%, no Nordeste e em 45,4%, no Sul com uma renda familiar per capita
mínima de R$ 175,00 ao mês. O aumento da renda familiar dos mais pobres e a melhor
focalização do Bolsa Família são essenciais para a diminuição de insegurança alimentar
no país.
Abstract
The paper addresses the food insecurity in Brazilian urban households with children
under the age of seven years old. Through cross-sectional study in areas covered by
primary health care centers, 5419 households were located in the Northeast region and
96
5081 households in the South. Food insecurity was assessed by the Brazilian Food
Insecurity Scale. The prevalence of moderate or severe food insecurity were 22.9% in
the Northeast and 7.5% in the South. In both regions, in the adjusted analysis, the
highest probability of moderate and severe food insecurity was identified in households
headed for women, with maternal skin color black and mulatto / mixed race, with low
maternal education, low family income and receiving conditioned income transfer from
“Bolsa Família” Program. The moderate or severe food insecurity would be reduced by
59.5% in the Northeast and 45.4% in the South with a per capita income of at least R$
175,00 per month. The increase in family income of the poorest and the better targeting
of Bolsa Família are essential to reducing food insecurity in the country.
Resumen
El artículo examina la inseguridad alimentaria en hogares urbanos con niños menores de
siete años de edad. El estudio transversal identificó 5.419 familias en el Noreste y 5081
en el Sur, en áreas de cobertura de servicios de atención primaria de salud. La
inseguridad alimentaria se evaluó con la Escala Brasileña de Inseguridad Alimentaria.
La prevalencia de la inseguridad alimentaria moderada y grave fue 22,9% en el Noreste
y el 7,5% en el Sur. En ambas regiones, en el análisis ajustado, la probabilidad más alta
de inseguridad alimentaria moderada o grave fue identificada en hogares encabezados
por mujeres, con madres negras y mulatas/mestizas, con menor educación materna, con
bajos ingresos familiares y recibiendo beneficio del Programa "Bolsa Família". La
inseguridad alimentaria moderada o grave se reduciría en un 59,5% en el Noreste y el
45,4% en el Sur, con un ingreso per cápita de por lo menos R$ 175,00 por mes. El
incremento en el ingreso familiar de los más pobres y una mejor focalización del “Bolsa
Família” son esenciales para reducir la inseguridad alimentaria en el país.
Descritores: Segurança Alimentar e Nutricional; Iniquidade Social; Renda Per Capita,
Inquéritos Epidemiológicos; Desigualdades em Saúde
Key-words: Food Security; Social Inequity; Per Capita Income; Health Surveys;
Health Inequalities
Palabras clave: Seguridad Alimentaria; Inequidad Social; Renta Per Capita; Encuestas
Epidemiológicas; Desigualdades en la Salud
97
Autores
Luiz Augusto Facchini1, Bruno Pereira Nunes
1, Janaína Vieira dos Santos Motta
2,
Elaine Tomasi1, Suele Manjourany Silva
1, Elaine Thumé
3, Denise Silva da Silveira
4,
Fernando Vinholes Siqueira5, Alitéia Santiago Dilélio
1,6, Mirelle de Oliveira Saes
4,7,
Vanessa Iribarrem Avena Miranda1, Pâmela Moraes Volz
4, Alessander Osório
4,
Anaclaudia Gastal Fassa1
1 – Departamento de Medicina Social, Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia,
Universidade Federal de Pelotas
2 – Faculdade de Nutrição, Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia,
Universidade Federal de Pelotas
3 – Departamento de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem,
Universidade Federal de Pelotas
4 – Departamento de Medicina Social, Universidade Federal de Pelotas
5 – Departamento de Terapia Ocupacional, Programa de Pós-Graduação em Educação
Física, Universidade Federal de Pelotas
6 – Secretaria Municipal da Saúde de Pelotas
7 – Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde,
Universidade Federal do Rio Grande
Correspondência
L. A. Facchini
Departamento de Medicina Social, Universidade Federal de Pelotas.
Av. Duque de Caxias, 250, 96030-002, Pelotas-RS
luizfacchini@gmail.com
98
Introdução
A Segurança Alimentar e Nutricional é a realização do direito ao acesso regular e
permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem o
comprometimento do acesso a outras necessidades essenciais. Sua realização plena é
estratégica para o desenvolvimento e deve ser embasada em práticas alimentares
promotoras de saúde, que respeitem a diversidade cultural e a sustentabilidade social,
econômica e ambiental1-4
.
Embora a segurança alimentar constitua um direito fundamental, amplamente
reconhecido5, o número de pessoas com fome no mundo permanece inaceitável alto.
Estima-se que a escassez crônica de alimentos afete aproximadamente 15% da
população mundial6. Considerada o maior problema solucionável do mundo
7, a fome
lidera a lista dos dez maiores riscos à saúde, matando mais pessoas todos os anos que
doenças como Aids, malária e tuberculose combinadas6, 8
. Agravado pela crise
financeira mundial, o contingente de aproximadamente 870 milhões de pessoas
vulneráveis à fome em todo o mundo não deverá apresentar redução expressiva na
próxima década, conforme projeções do Programa Mundial de Alimentos da
Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO/ONU)7. O
número de famintos poderá se agravar em algumas regiões do mundo, como por
exemplo, na África (regiões norte e abaixo do Saara) e no Oeste da Ásia, possivelmente
porque as políticas direcionadas à solução do problema não estão surtindo os efeitos
esperados6. O destaque positivo na redução da fome e da miséria extrema na última
década foram os países da América Latina, em especial o Brasil1, 7
. Políticas bem
sucedidas de inclusão social e de ampliação da renda dos mais pobres continuarão
críticas para a plena efetivação do direito à segurança alimentar no país e no mundo9, 10
.
A relevância social do problema e a necessidade de entender seus riscos e de subsidiar a
tomada de decisão mobilizaram a realização de estudos em diversos países, estimulando
o desenvolvimento de instrumentos e escalas de avaliação da segurança alimentar4, 11-17
.
A medida direta da segurança alimentar é um indicador essencial na avaliação de
iniquidade social, delimitando com propriedade os grupos com vulnerabilidade social18
.
A Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), adaptada da versão produzida
pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos12, 19
, engloba questões que
99
identificam desde a angústia com a incerteza de dispor regularmente de comida
(insegurança leve), até a vivência de não ter o que comer todo um dia (insegurança
grave)20, 21
.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar (PNAD), em 2004,
33% das famílias residindo na zona urbana do Brasil estavam em insegurança alimentar
e 6% apresentavam a forma grave. A prevalência de insegurança alimentar grave foi
maior no Nordeste (13,2%) e menor no Sul (3,9%)22
. Em 2006, a Pesquisa Nacional de
Demografia e Saúde (PNDS) identificou uma prevalência de 32% de insegurança
alimentar em domicílios com mulheres de 15 a 49 anos de idade23
. Estudo realizado em
Campinas-SP em 2003 identificou a prevalência de insegurança moderada ou grave de
20,4%, enfatizando a utilidade da medida combinada para a análise e, principalmente,
para identificar indivíduos em situações de falta quantitativa e/ou qualitativa de
alimentos18
.
Apesar dos avanços nas políticas de inclusão social do país nos últimos anos, a
insegurança alimentar ainda é um grave problema, especialmente entre os 16 milhões de
brasileiros vivendo na pobreza extrema9. Além disso, o país apresenta grandes variações
inter e intrarregionais na ocorrência de insegurança alimentar, sendo importante realçá-
las e analisá-las criteriosamente para subsidiar as políticas públicas.
Neste contexto, o artigo examina a insegurança alimentar em domicílios urbanos com
crianças menores de sete anos de idade das áreas de abrangência de unidades básicas de
saúde (UBS) do Nordeste e do Sul, regiões de maior contraste do problema no país e
identifica diferenças na ocorrência das formas moderada ou grave e fatores associados.
O artigo também estima a iniquidade na ocorrência da insegurança alimentar e discute
esforços no enfrentamento do problema, avaliando as contribuições de diferentes
padrões de renda per capita mínima na redução proporcional da magnitude do
problema.
Metodologia
Estudo transversal, de base comunitária, em setores censitários urbanos da área de
abrangência de unidades básicas de saúde tradicionais e de Saúde da Família, buscou
domicílios nas regiões Nordeste e Sul, nos quais residissem crianças menores de sete
anos e suas famílias. O estudo da segurança alimentar integra o projeto “Perfil
100
epidemiológico dos beneficiários do Programa Bolsa Família e desempenho dos
serviços básicos de saúde” com o objetivo de avaliar a situação de saúde, de utilização
de serviços e de qualidade da atenção básica à saúde entre beneficiários do Programa
Bolsa Família e não-beneficiários com e sem perfil de elegibilidade.
Os domicílios estudados nas regiões Nordeste e Sul foram selecionados através de
amostras independentes. O ponto de partida do plano amostral foi o cálculo do tamanho
de amostra necessário ao exame dos objetivos do projeto em cada região. Com nível de
confiança de 95% e poder estatístico de 80%, uma amostra de cerca de 5.000 domicílios
localizados em cada região, incluindo o acréscimo de 10% para compensar perdas e
recusas e de 50% para minimizar o efeito de delineamento, seria suficiente para
examinar diferenças nas prevalências de insegurança alimentar moderada ou grave a
partir de 2% em não expostos e 4% em expostos.
A amostra foi localizada em municípios cuja cobertura da Estratégia Saúde da Família
(ESF) variava entre 30% e 70%. Esta opção decorrente do Projeto maior buscou
viabilizar a identificação de unidades de Saúde da Família e unidades Tradicionais, em
municípios de diferentes portes populacionais. A partir dos dados disponibilizados pelo
Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde (DAB/MS) e atualizados para
setembro de 2009, entre os 1.794 municípios da região Nordeste, 124 (6,9%) foram
classificados nesta faixa de cobertura. Entre os 1.188 municípios da região Sul, 120
(10,1%) estavam na mesma faixa de cobertura.
Para a seleção aleatória, os municípios foram estratificados em quatro portes de
população, de 10 mil a menos de 20 mil habitantes; de 20 mil a menos de 50 mil
habitantes; de 50 mil a menos de 100 mil habitantes e de 100 mil a um milhão de
habitantes. Somando-se as populações urbanas destes municípios foi possível calcular
uma distribuição percentual da população urbana em cada porte dos municípios
elegíveis. A amostra foi alocada proporcionalmente à distribuição da população urbana
em cada porte. Os municípios selecionados aleatoriamente na região Sul foram: no Rio
Grande do Sul (RS) – Candelária, Ijuí, São Francisco de Assis, São José do Norte, São
Lourenço do Sul, Sarandi, Serafina Corrêa e Soledade; em Santa Catarina (SC) –
Blumenau, Brusque, Criciúma, Curitibanos e Itajaí; no Paraná (PR) – Araucária,
Cianorte, Guaíra, Mandaguari e Palmas. Na região Nordeste, a seleção aleatória incluiu
101
os seguintes municípios: na Bahia (BA) - Camaçari, Ipiaú, Maracás, Miguel Calmon,
Santo Amaro, Senhor do Bonfim, Una e Vitória da Conquista; em Pernambuco (PE) –
Barreiros, Bom Conselho, Cabo de Santo Agostinho, Cabrobó, Jaboatão dos Guararapes
e São José do Belmonte; no Ceará (CE) - Boa Viagem, Caucaia e Independência.
Estimando-se em 1.000 pessoas por setor censitário, obteve-se o número de setores por
porte populacional. Objetivando a dispersão da amostra optou-se por localizar uma cota
de 27 crianças em cada setor. As UBS urbanas de cada município foram selecionadas
aleatoriamente, a partir de lista com identificação do endereço, do modelo de atenção
(Saúde da Família ou Tradicional) e dos setores censitários em sua área de abrangência.
Por conveniência foram selecionados dois setores censitários para cada UBS amostrada,
um incluindo o serviço e outro contíguo. Em cada domicílio foram entrevistadas todas
as crianças da faixa etária.
A coleta dos dados foi realizada entre agosto e outubro de 2010, por 32 entrevistadores
treinados em 16 equipes compostas por dois entrevistadores. Metade dos entrevistadores
foi alocada em trajeto na região Nordeste e a outra metade em trajeto no Sul. Em cada
trajeto foi utilizado no mínimo um supervisor de campo por município, além do
acompanhamento presencial e a distância realizado por equipe de coordenação do
Projeto. Utilizou-se um Personal Digital Assistant (PDA) para a coleta eletrônica dos
dados, que dispunha de Sistema de Posicionamento Global (GPS – Global Positioning
System). A programação eletrônica do instrumento foi desenvolvida pela própria equipe
de pesquisa. O questionário foi respondido pela mãe biológica ou, na sua ausência, por
um responsável da criança menor de sete anos residente no domicílio. O chefe da
família foi identificado pela pessoa entrevistada. O controle de qualidade da coleta de
dados foi realizado por supervisores de campo em 5% dos domicílios estudados.
A variável dependente foi avaliada com a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar
(EBIA), que através de 15 questões classifica um domicílio em segurança ou em
insegurança alimentar, que pode ser leve, moderada ou grave. O domicílio é
considerado seguro quando tem acesso regular e permanente a alimentos de qualidade
em quantidade suficiente. A insegurança alimentar leve está presente quando em um
domicílio há preocupação ou incerteza quanto ao acesso aos alimentos no futuro e a
qualidade é considerada inadequada. A insegurança moderada expressa a redução da
102
quantidade de alimentos entre adultos e o comprometimento da qualidade da
alimentação. Já a insegurança grave é constatada com a redução quantitativa de
alimentos entre crianças e a ocorrência de fome entre pessoas adultas e/ou crianças de
uma família (quando alguém fica o dia inteiro sem comer por falta de dinheiro)12, 22
. Na
análise de fatores associados optou-se por agregar a insegurança moderada ou grave
tanto para análise bivariada como para a multivariada. Essa combinação evidencia a
prevalência de indivíduos que vivenciavam a fome e também aqueles que
experimentavam falta regular de alimentos. Essa opção também reforça a eficiência
estatística na análise dos dados18
.
As variáveis independentes utilizadas para a análise dos fatores associados foram: sexo
do chefe da família (masculino; feminino); idade do chefe da família em anos completos
(até 29; 30 a 44; 45 a 59; 60 ou mais); cor da pele materna autorreferida (branca; parda
ou mestiça; preta; indígena; amarela); número de moradores com menos de sete anos
(um; dois; três ou mais); número de moradores entre sete e 17 anos (nenhum; um; dois
ou mais); número de moradores entre 18 e 59 anos (até um; dois; três; quatro ou mais);
número de moradores com 60 anos ou mais (nenhum; um ou mais); trabalho atual do
chefe da família (com carteira assinada; sem carteira assinada; conta própria; não está
ou nunca trabalhou; outros); escolaridade materna em anos (≤4; 5 a 8; ≥9); renda
familiar per capita em reais – incluindo o valor do Bolsa Família (0 a 70; >70 a 105;
>105 a 140; >140 a 175; >175 a 210; >210 a 300; >300); e recebimento de Bolsa
Família (não; sim). As variáveis maternas cor da pele e escolaridade foram utilizadas na
caracterização domiciliar por ausência dessa informação para o chefe da família. O
salário mínimo à época da coleta de dados era de R$510,00.
Os dados foram analisados no programa Stata, versão 12.0 (Stata Corp, College Station,
Texas, USA). Realizou-se análise ajustada “para trás” para verificar os fatores
associados à insegurança alimentar moderada ou grave, mantendo no modelo as
variáveis com valor-p ≤0,20. O ajuste foi repetido enquanto restaram variáveis com
valor-p >0,20 na equação, obtendo-se um modelo final sintético para o desfecho. A
estratégia também é útil considerando que as variáveis independentes examinadas são
de natureza demográfica e socioeconômica, incluídas, portanto, em um mesmo nível de
determinação, dispensando a necessidade de modelos de análise com múltiplos níveis de
determinação. Calcularam-se as razões de prevalências (RP) e seus respectivos
103
intervalos de confiança (IC) através do modelo de regressão de Poisson24
, com
estimativa robusta da variância. Associações com valor-p ≤0,05 foram consideradas
estatisticamente significativas. Para verificar a fração atribuível (FAP) a diferentes
padrões de renda per capita mínima (R$70,00; R$140,00 e R$175,00) na redução de
insegurança alimentar moderada ou grave na população utilizou-se a seguinte fórmula:
FAP = (% exposição * RRbruto – 1) / (1+ (% exposição * RRbruto – 1))25
. As diferenças
entre médias e medianas de renda familiar per capita entre as variáveis associadas ao
desfecho após ajuste, foram verificadas através de valor-p.
A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Faculdade de Medicina da
Universidade Federal de Pelotas, conforme ofício número 133/09, de 21 de dezembro de
2009 e o consentimento informado foi obtido de todos os entrevistados.
Resultados
A amostra foi composta por 5.419 domicílios na região Nordeste e por 5.081 domicílios
na região Sul. Perdas e recusas totalizaram 2% em ambas as regiões.
A proporção de domicílios com mulheres chefe da família foi 24% maior no Nordeste
(31,5%) do que no Sul (25,5%). A média de idade dos chefes de família, em anos, foi de
39,3 (DP=13,4) no Nordeste e 37,5 (DP=11,6) no Sul. Domicílios do Nordeste e do Sul
apresentaram proporções semelhantes de moradores nos diferentes grupos etários. O
percentual de mães com até quatro anos de estudo foi de 15,3% nos domicílios do
Nordeste e 11,1%, no Sul. Diferenças marcantes foram evidenciadas em relação à cor da
pele materna, trabalho atual do chefe da família, renda per capita e recebimento de
Bolsa Família. Nos domicílios do Nordeste, a cor da pele materna predominante foi
parda/mestiça (72,6%), mais de um quarto dos chefes de família estavam sem emprego,
em apenas 22,1% a renda mensal per capita era superior a trezentos reais e 47,4%
recebiam Bolsa Família, sendo 85,8% há mais de seis meses. Na região Sul, a
expressiva maioria dos domicílios apresentava mães com cor da pele branca (70%),
quase a metade dos chefes de família (48,6%) estava trabalhando com carteira assinada,
62,8% das famílias possuíam renda per capita maior de trezentos reais ao mês e 16,3%
eram contempladas com Bolsa Família, sendo 81,4% há mais de 6 meses (Tabela 1).
104
Tabela 1. Descrição das características sociodemográficas de domicílios urbanos com crianças menores
de sete anos das regiões Nordeste e Sul do Brasil, 2010.
Variáveis Região Nordeste (n=5.419)
Região Sul (n=5.081)
N % N %
Sexo do chefe da família
Masculino 3500 68,5
3699 74,5
Feminino 1612 31,5
1263 25,5
Idade do chefe da família (anos completos)
Até 29 1359 26,7
1344 27,2
De 30 a 44 2184 43,0
2447 49,5
De 45 a 59 1064 20,9
882 17,9
60 ou mais 478 9,4
267 5,4
Cor da pele materna
Branca 1090 21,6
3512 70,0
Parda/mestiça 3587 71,2
1328 26,5
Preta 325 6,5
133 2,7
Indígena/Amarela 36 0,7
39 0,8
Moradores com menos de sete anos
Um 3594 70,0
3648 73,4
Dois 1244 24,3
1071 21,5
Três ou mais 290 5,7
253 5,1
Moradores entre sete e dezessete anos
Nenhum 2640 51,5
2693 54,1
Um 1561 30,4
1476 29,7
Dois ou mais 927 18,1
803 16,2
Moradores entre 18 e 59 anos
Até um 561 10,9
389 7,8
Dois 3178 62,0
3298 66,3
Três 697 13,6
759 15,3
Quatro ou mais 692 13,5
526 10,6
Moradores com 60 anos ou mais
Nenhum 4409 86,0
4415 88,8
Um ou mais 719 14,0
557 11,2
Situação de trabalho atual do chefe da família
Com carteira assinada 1628 32,0
2402 48,6
Sem carteira assinada 933 18,3
493 10,0
Conta própria 908 17,8
960 19,4
Não está trabalhando/nunca trabalhou 1388 27,3
844 17,1
Outros 236 4,6
240 4,9
Escolaridade materna (em anos completos)
Até quatro 710 15,3
531 11,1
De cinco a oito 1540 33,2
1690 35,3
Nove ou mais 2392 51,5
2570 53,6
Renda familiar per capita (em reais)
Zero a 70 666 14,5
110 2,5
Mais de 70 a 105 505 11,1
136 3,0
Mais de 105 a 140 623 13,6
205 4,5
Mais de 140 a 175 617 13,4
264 5,8
Mais de 175 a 210 465 10,1
273 6,0
Mais de 210 a 300 695 15,2
699 15,4
Mais de 300 1017 22,1
2844 62,8
Bolsa Família
Não 2685 52,6
4148 83,7
Sim 2418 47,4 806 16,3
105
Apenas 1,0% dos domicílios do Nordeste (n=64) e 0,4% dos domicílios do Sul (n=18)
foram identificados na categoria sem rendimento.
As estimativas sociodemográficas da Tabela 1 apresentaram padrões variáveis de perda
de informação. De modo sistemático, a perda de informação foi maior no Nordeste
(média 7,44%) do que no Sul (média 3,35%) e para variáveis socioeconômicas (média
7,92%) do que demográficas (média 3,96%). Escolaridade materna (média 10,0%) e
renda familiar per capita (média 13,1%) apresentaram as maiores perdas.
A insegurança alimentar foi observada em 54,2% dos domicílios do Nordeste e em
27,3% dos domicílios do Sul. Na região Nordeste as prevalências de insegurança
alimentar leve (31,3%), moderada (13,4%) e grave (9,5%) foram significativamente
maiores quando comparadas às respectivas prevalências de 19,8%, 4,7% e 2,8% na
região Sul. A insegurança alimentar moderada ou grave alcançou 22,9% (IC95%
21,7%-24,1%) dos domicílios do Nordeste e 7,5% (IC95% 6,7%-8,2%) dos domicílios
da região Sul (Figura 1).
Nota: todas as diferenças entre as regiões apresentaram valor-p<0,001 (teste do qui-quadrado de heterogeneidade).
Figura 1. Prevalência de segurança e insegurança alimentar de domicílios urbanos com crianças menores
de sete anos das regiões Nordeste e Sul do Brasil, 2010.
Em ambas as regiões, maiores prevalências de insegurança alimentar moderada ou
grave foram evidenciadas em domicílios nos quais a mulher era chefe da família, a cor
da pele materna era preta ou parda, havia maior número de moradores com até sete
106
anos, entre sete e dezessete anos e no máximo um entre 18 e 59 anos, o chefe da família
trabalhava sem carteira assinada ou não estava trabalhando/nunca havia trabalhado, a
escolaridade materna e a renda per capita eram menores e eram beneficiários do Bolsa
Família (Tabela 2).
107
Tabela 2. Prevalência de insegurança alimentar segundo as características sociodemográficas de
domicílios urbanos com crianças menores de sete anos das regiões Nordeste e Sul do Brasil, 2010.
Região Nordeste (n=5.419)
Região Sul (n=5.081)
Variáveis % Insegurança alimentar
% Insegurança alimentar
Leve Moderada Grave Leve Moderada Grave
Sexo do chefe da família
Masculino 31,6 11,8 7,6
18,3 3,7 1,9
Feminino 30,8 16,8 13,7
24,3 7,5 5,5
Idade do chefe da família (anos completos)
Até 29 32,8 15,3 9,7
20,8 5,3 2,2
De 30 a 44 30,8 11,7 9,2
18,3 4,7 3,1
De 45 a 59 31,8 15,0 10,1
21,9 3,8 3,1
60 ou mais 28,6 12,2 8,3
22,7 4,7 2,7
Cor da pele materna
Branca 30,1 10,2 6,7
18,5 3,8 2,0
Parda/mestiça 31,4 14,2 9,7
22,3 7,2 4,4
Preta 34,3 12,6 14,8
28,1 4,7 7,0
Indígena/Amarela 26,5 14,7 14,7
25,0 0,0 8,3
Moradores com menos de sete anos
Um 32,0 11,8 7,0
18,4 3,9 2,2
Dois 30,2 15,9 14,0
22,5 6,6 3,7
Três ou mais 28,1 21,2 21,6
28,8 8,0 7,6
Moradores entre sete e dezessete anos
Nenhum 31,4 11,8 6,0
17,7 3,4 1,5
Um 30,0 13,8 9,4
20,3 4,9 2,5
Dois ou mais 33,1 17,1 19,8
26,0 8,6 7,7
Moradores entre 18 e 59 anos
Até um 29,4 18,3 15,1
24,5 8,4 7,1
Dois 31,4 12,4 8,1
18,9 4,5 2,2
Três 33,7 12,8 11,3
21,1 4,5 3,1
Quatro ou mais 30,2 14,4 10,0
20,2 3,4 3,2
Moradores com 60 anos ou mais
Nenhum 31,6 13,7 9,9
19,5 4,6 2,8
Um ou mais 29,4 11,4 7,3
22,4 5,1 2,6
Situação de trabalho atual do chefe da
família
Com carteira assinada 31,6 9,3 4,5
18,3 3,5 1,5
Sem carteira assinada 33,6 16,4 11,8
22,5 5,6 5,6
Conta própria 29,0 12,1 9,1
20,0 3,6 2,4
Não está trabalhando/nunca trabalhou 31,8 17,2 14,4
25,4 9,2 6,1
Outros 25,6 12,6 8,4
8,8 2,6 0,9
Escolaridade materna (em anos completos)
Até quatro 30,1 18,0 18,0
27,3 9,8 7,0
De cinco a oito 33,9 15,8 11,1
24,0 6,1 4,1
Nove ou mais 30,4 9,9 4,0
15,2 2,3 0,8
Renda familiar per capita (em reais)
Zero a 70 30,6 23,0 27,0
26,9 18,5 21,3
Mais de 70 a 105 33,9 20,0 18,8
35,1 17,2 18,7
Mais de 105 a 140 38,7 17,8 12,6
35,0 14,8 8,4
Mais de 140 a 175 37,9 15,8 7,5
31,2 10,4 6,9
Mais de 175 a 210 35,3 13,4 4,2
32,2 9,9 2,7
Mais de 210 a 300 32,8 8,4 3,1
24,9 5,7 2,9
Mais de 300 20,7 3,5 0,8
14,6 1,8 0,5
Bolsa Família
Não 28,9 9,4 5,5
17,1 3,2 1,7
Sim 34,0 17,7 14,0 33,5 12,2 8,4
108
Na região Nordeste, a análise bruta evidenciou associações significativas (p<0,05) entre
insegurança alimentar moderada ou grave e todas as variáveis independentes. Na região
Sul, as exceções foram idade do chefe da família e moradores na casa com 60 anos ou
mais. Na análise ajustada perderam significância estatística, em ambas as regiões, as
associações com moradores entre sete e 17 anos, entre 18 e 59 anos e trabalho atual do
chefe da família. Ainda perdeu associação o número de moradores até sete anos, na
região Sul e a idade do chefe da família e moradores com 60 anos ou mais, na região
Nordeste. Assim, após ajustes, domicílios chefiados por mulheres apresentaram 1,32 e
1,42 vezes mais probabilidade de insegurança moderada ou grave quando comparados
aos domicílios chefiados por homens, nas regiões Nordeste e Sul, respectivamente. No
Nordeste, domicílios cujas mães referiram cor de pele parda/mestiça e preta
apresentaram 1,18 e 1,50 vezes mais insegurança moderada ou grave do que as de cor
da pele branca, respectivamente. Já na região Sul, essas razões foram de 1,37 para a cor
de pele parda/mestiça e 1,69 para a cor da pele preta (Tabela 3).
Na região Nordeste, o aumento no número de moradores na casa com até sete anos
implicou em crescimento linear do desfecho, sendo a probabilidade de insegurança
moderada ou grave 1,28 vezes maior em domicílios com três ou mais crianças. Em
ambas as regiões, a prevalência de insegurança moderada ou grave cresceu linearmente
com a diminuição da escolaridade materna, sendo 43% maior no Nordeste e 87% maior
no Sul em domicílios com mães de até quatro anos de estudo, em comparação àqueles
com maior escolaridade materna (nove anos ou mais). Famílias com renda per capita de
até setenta reais apresentaram 8,38 e 7,78 vezes mais insegurança moderada ou grave
quando comparadas às famílias com renda maior que trezentos reais per capita nas
regiões Nordeste e Sul, respectivamente. No Nordeste, o recebimento de Bolsa Família
se associou com um incremento do desfecho de 26%, em comparação às famílias que
não recebiam o benefício, enquanto no Sul, esse aumento foi de 48% (Tabela 3).
109
110
111
O cálculo da fração atribuível a diferentes padrões de renda per capita mínima na
redução da insegurança alimentar na população indica que um padrão mínimo de renda
familiar per capita mensal de R$ 70,00, reduziria a insegurança alimentar moderada ou
grave em 19,5% no Nordeste e 10,5% no Sul. Caso a renda familiar per capita mensal
fosse, no mínimo, de R$ 140,00, a redução seria de 46,4% no Nordeste e 34,1% no Sul.
Projetando uma renda familiar per capita mínima de R$ 175,00 ao mês, a redução seria
de 59,5% no Nordeste e 45,4% no Sul.
A Tabela 4 mostra a média e a mediana de renda familiar per capita segundo as
variáveis que apresentaram associação com a insegurança alimentar moderada ou grave,
na análise ajustada. Em ambas as regiões, a média e a mediana da renda familiar foram
menores em domicílios nos quais: o sexo do chefe da família era feminino; a cor da pele
materna era preta, parda/mestiça e indígena/amarela; havia mais de dois moradores com
menos de sete anos; a escolaridade materna era menor que nove anos e recebiam Bolsa
Família.
112
Tabela 4. Média e mediana de renda familiar per capita segundo variáveis sociodemográficas escolhidas*
de domicílios urbanos com crianças menores de sete anos das regiões Nordeste e Sul do Brasil, 2010.
Região Nordeste (n=5.419) Região Sul (n=5.081)
Variáveis associadas com o desfecho Renda per capita (em reais) Renda per capita (em reais)
Média (DP) Mediana (Q25; Q75) Média (DP) Mediana (Q25; Q75)
Sexo do chefe da família p<0,001a p<0,001b p<0,001a p<0,001b
Masculino 255 (304) 179 (119; 300) 518 (439) 408 (250; 633)
Feminino 197 (211) 145 (83; 253) 403 (350) 326 (197; 503)
Cor da pele materna p<0,001c p<0,001d p<0,001c p<0,001d
Branca 300 (379) 200 (124; 353) 526 (442) 420 (255; 660)
Parda/mestiça 221 (249) 167 (102; 266) 404 (363) 315 (195; 500)
Preta 246 (208) 197 (110; 315) 414 (278) 337 (221; 483)
Indígena/Amarela 194 (179) 150 (100; 220) 411 (412) 261 (191; 555)
Moradores com menos de sete anos p<0,001c p<0,001d p<0,001c p<0,001d
Um 264 (278) 200 (123; 320) 535 (439) 428 (267; 667)
Dois 189 (297) 140 (89; 206) 387 (347) 300 (181; 475)
Três ou mais 120 (110) 100 (57; 149) 273 (295) 211 (129; 323)
Escolaridade materna (em anos
completos) p<0,001c p<0,001d p<0,001c p<0,001d
Até quatro 151 (220) 120 (66; 178) 310 (294) 243 (147; 400)
De cinco a oito 176 (143) 150 (93; 217) 360 (253) 300 (193; 467)
Nove ou mais 316 (350) 225 (150; 375) 621 (493) 500 (328; 750)
Renda familiar per capita (em reais) p<0,001c p<0,001d p<0,001c p<0,001d
Zero a 70 39 (20) 40 (25; 57) 35 (25) 40 (11; 59)
Mais de 70 a 105 89 (11) 89 (80; 100) 91 (10) 93 (83; 100)
Mais de 105 a 140 124 (10) 127 (117; 131) 125 (9) 128 (118; 133)
Mais de 140 a 175 160 (10) 160 (150; 170) 162 (10) 163 (153; 170)
Mais de 175 a 210 195 (9) 200 (188; 200) 196 (9) 200 (189; 200)
Mais de 210 a 300 253 (25) 255 (231; 270) 259 (27) 260 (236; 281)
Mais de 300 564 (442) 440 (360; 613) 667 (441) 525 (402; 750)
Bolsa Família p<0,001a p<0,001b p<0,001a p<0,001b
Não 316 (354) 233 (140; 383) 541 (434) 433 (276; 667)
Sim 151 (108) 130 (80; 198) 223 (201) 189 (124; 289)
* Associadas com a insegurança alimentar moderada ou grave. DP = desvio-padrão; Q25 = percentil 25; Q75 =
percentil 75; Valores-p: a = teste t de student, b = Teste Ranksum, c = ANOVA de uma entrada, d = Kruska-Wallis.
Discussão
A prevalência de insegurança alimentar moderada ou grave foi alta em ambas as regiões
estudadas (Nordeste = 22,9%; Sul = 7,5%), sendo três vezes maior no Nordeste, onde
alcança praticamente um de cada quatro domicílios com crianças menores de sete anos.
Condição humana inaceitável, a insegurança alimentar moderada ou grave confirma sua
utilidade enquanto indicador de iniquidades em saúde, cuja avaliação criteriosa
contribui para o dimensionamento de investimentos e esforços dirigidos à sua solução18
.
As prevalências identificadas são menores do que as observadas na Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios (PNAD), em 2004, cujo somatório das prevalências de
insegurança alimentar moderada ou grave foi de 34%, no Nordeste, e 10,8%, no Sul,
113
respectivamente22
. Estudo realizado em Campinas-SP encontrou 60,5% das famílias
vivendo com algum grau de insegurança alimentar, sendo 40,1% em condição leve e
20,4% em insegurança moderada ou grave 18
. Comparações internacionais mostram que
os nossos resultados são menores daqueles encontrados na Nigéria26
, porém maiores do
que os evidenciados no Canadá3, em 1998/99, e em domicílios de baixa renda em Los
Angeles, Estados Unidos, em 1999/200027
, mesmo que estas duas últimas pesquisas
tenham verificado a insegurança alimentar nos últimos doze meses.
Em comparação com estudos nacionais anteriores, é plausível supor que as menores
prevalências encontradas neste inquérito decorram da redução da pobreza extrema
ocorridas no Brasil no intervalo entre as pesquisas. A redução observada tem sido
atribuída ao crescimento da cobertura de benefícios sociais (Bolsa Família, Benefício de
Prestação Continuada), do emprego formal e, também, ao aumento real do salário
mínimo18, 22
.
Em relação aos fatores associados, o estudo confirmou as evidências de publicações
internacionais26
e nacionais18, 20, 28, 29
, que destacam o papel fundamental da renda na
determinação da insegurança alimentar e de iniquidades em sua ocorrência. Portanto, as
estratégias de incremento de renda em populações vulneráveis através do Bolsa Família
e de outros benefícios sociais são essenciais e precisam ser mais efetivas e equânimes.
Considera-se um cenário ideal a garantia de uma renda mínima per capita capaz de
zerar o problema da insegurança alimentar moderada ou grave no país, mas a redução
do problema à metade pode ser mais factível em um contexto de crise financeira
internacional. Assim, projetando uma renda familiar per capita de, no mínimo, cento e
setenta e cinco reais, a insegurança alimentar moderada ou grave seria reduzida em
59,5% no Nordeste e 45,4% no Sul. O resultado expressa a fração atribuível bruta na
população em estudo25
, pois a renda per capita é o maior determinante da insegurança
alimentar29
e está fortemente associada com as outras variáveis que aumentaram a
probabilidade de insegurança alimentar moderada ou grave (Tabela 4).
Após ajuste, baixa escolaridade materna, cor da pele materna parda e/ou preta, maior
número de crianças com menos de sete anos e famílias chefiadas por mulheres também
aumentaram significativamente as prevalências, evidenciando a complexidade
114
contextual que marca a ocorrência de desigualdades e iniquidades na insegurança
alimentar moderada ou grave30
.
As análises evidenciaram um padrão de renda familiar per capita (tanto de média como
de mediana) inferior para os domicílios da região Nordeste e para todas as associações
listadas acima. A probabilidade aumentada de insegurança alimentar em domicílios
chefiados por mulheres também foi observada em outros estudos20, 22, 23
e necessita de
aprofundamento29
. Em ambas as regiões, a renda média per capita em domicílios com
mulheres chefes de família foi cerca de 30% menor do que em domicílios chefiados por
homens. Além disso, a prevalência de mulheres chefes de família é de,
aproximadamente, 75% em domicílios com apenas um morador com idade entre 18 e 59
anos, passando para 25% quando duas ou mais pessoas do domicílio apresentam essa
faixa etária. Portanto, a maioria das mulheres chefes de famílias vive em domicílios
com menor renda e monoparentais, o que dificulta a dupla atividade do cuidado dos
filhos e da obtenção de alimentos de qualidade em quantidade suficiente.
As maiores probabilidades de insegurança alimentar moderada ou grave observada em
domicílios em que a cor da pele materna era preta ou parda e aqueles com menor
escolaridade materna foram marcantes em ambas as regiões e refletem a situação
econômica diferenciada desses domicílios. Em ambas as regiões, a renda média per
capita foi no mínimo 20% menor em domicílios cujas mães referem cor da pele preta ou
parda/mestiça, em comparação a domicílios com a cor da pele materna branca, sendo
duas vezes menor se a escolaridade materna era de até quatro anos, comparado com a
escolaridade materna de nove anos e mais. Essas associações ratificam ainda mais as
raízes de iniquidades étnicas e sociais na ocorrência da insegurança alimentar31
, 32
.
Quanto maior o número de crianças menores de sete anos na casa, maior foi a
prevalência de insegurança alimentar, achado semelhante ao encontrado nos Estados
Unidos27
e no Brasil22
, em 2004. A renda média per capita foi cerca de duas vezes
menor em domicílios com três e mais moradores com até sete anos de idade, comparado
com domicílios com apenas um morador nessa faixa etária. O resultado indica
especificidades na contribuição da aglomeração domiciliar no aumento da insegurança
alimentar, aprofundando os achados de outros estudos20, 22
. Considerando que apenas o
número de crianças menores de sete anos se manteve associado ao desfecho,
115
recomenda-se a utilização de variáveis desagregadas por faixa etária para melhor
entendimento da aglomeração domiciliar na ocorrência de insegurança moderada ou
grave.
Domicílios beneficiados com Bolsa Família apresentaram uma probabilidade maior de
insegurança alimentar moderada ou grave, em comparação a domicílios sem o
benefício. Os domicílios com Bolsa Família apresentavam renda média per capita duas
vezes menor do que domicílios sem o benefício, justificando sua maior vulnerabilidade
à insegurança alimentar. O achado é indicativo da necessidade de aumento dos valores
pagos pelo benefício para se obter uma redução expressiva da insegurança alimentar
moderada ou grave.
Entre as limitações do estudo, destaca-se que embora a insegurança alimentar seja
estudada desde 1989 e exista uma guia para mensuração da insegurança alimentar19
,
cada país tem realizado adaptações no instrumento ou construído novos
questionários3,11,20,26,27
dificultando a comparação dos níveis de insegurança. Não
obstante, essa limitação não inviabiliza a comparação da presença ou não de segurança
alimentar. Outra limitação, diz respeito a impossibilidade de analisar as variáveis de cor
da pele e escolaridade do chefe da família. Para minimizar esse problema, utilizaram-se
variáveis maternas que mostraram diferenças significativas na probabilidade de
insegurança alimentar moderada ou grave, mesmo após ajuste.
O estabelecimento de grupos de comparação, a composição de uma amostra de
múltiplos níveis, a coleta de dados primários através de instrumento eletrônico
padronizado, a realização de análise estatística estratificada e a utilização de critérios
bem definidos para julgar os achados reforçam a adequação do estudo33
, cuja
abrangência permitiu avaliar de forma detalhada a insegurança alimentar em duas
regiões díspares do Brasil.
A insegurança alimentar moderada ou grave foi maior no Nordeste, mas se associou à
pobreza extrema em ambas as regiões. A falta de poder aquisitivo, agravada pela
volatilidade e alta dos preços dos alimentos, pode ser mais relevante do que a
disponibilidade de alimentos para a permanência do problema. Além disso, outros
fatores estiveram associados à insegurança alimentar moderada ou grave, e precisam ser
considerados no delineamento de políticas sociais para identificação das famílias mais
116
vulneráveis. A expansão de cobertura, a focalização criteriosa e o incremento dos
valores pagos por benefícios sociais, como, por exemplo, o Bolsa Família, combinado
com as demais estratégias de aumento de emprego, renda e escolaridade das famílias,
poderão maximizar as contribuições na redução da insegurança alimentar no país.
Colaboradores
L. A. Facchini, B. P. Nunes, E. Tomasi e S. M. Silva participaram da concepção, análise
de dados, interpretação e redação final do artigo. J. V. S. Motta, E. Thumé, D. S.
Silveira, F. V. Siqueira e A. Osório colaboraram em todas as etapas na qualidade de
revisores. A. S. Dilélio, M. O. Saes, V. I. A. Miranda, P. M. Volz e A. G. Fassa
participaram da revisão bibliográfica e redação final do artigo.
Agradecimentos
Os autores agradecem à população estudada, ao Ministério da Saúde, à Organização
Pan-Americana da Saúde, aos gestores municipais do SUS, aos trabalhadores das
unidades básica de saúde, aos entrevistadores e ao Departamento de Medicina Social da
UFPel o apoio na realização do estudo.
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local government area of Edo State, Nigeria. Ann Afr Med 2012; 11(3):139-45.
27. Furness BW, Simon PA, Wold CM, Asarian-Anderson J. Prevalence and
predictors of food insecurity among low-income households in Los Angeles County.
Public Health Nutr 2004;7(6):791-4.
28. Marin-Leon L, Francisco PMSB, Segall-Corrêa AM, Panigassi G. Bens de
consumo e insegurança alimentar: diferenças de gênero, cor de pele autorreferida e
condição socioeconômica. Rev bras epidemiol 2011; 14:398-410.
29. Hoffmann R. Determinantes da insegurança alimentar no Brasil. Análise dos
dados da PNAD de 2004. Rev SAN 2008; 15(1):49-61.
30. Gubert MB, Benício MHDA, Santos LMP. Estimativas de insegurança alimentar
grave nos municípios Brasileiros. Cad Saúde Pública 2010; 26:1595-605.
31. World Health Organization. Closing the gap in a generation: health equity
through action on the social determinants of health. Final Report of the Commission on
Social Determinants of Health. Geneva: World Health Organization; 2008. Disponível
em: http://http://www.who.int/social_determinants/.
32. Galobardes B, Shaw M, Lawlor DA, Lynch JW, Davey Smith G. Indicators of
socioeconomic position (part 1). J Epidemiol Community Health 2006, 2006; 60(1):7-
12.
33. Facchini LA, Piccini RX, Tomasi E, Thumé E, Silveira DS, Siqueira FV, et al.
Desempenho do PSF no Sul e no Nordeste do Brasil: avaliação institucional e
epidemiológica da Atenção Básica à Saúde. Ciênc. Saúde Coletiva 2006; 11:669-81.
120
3.2. Temas dos artigos em elaboração
- Qualidade da atenção materno-infantil em Unidades Básicas de Saúde em
beneficiários do Bolsa Família no Sul e Nordeste do Brasil.
- Utilização de serviços de saúde em beneficiários do Bolsa Família no Sul e
Nordeste do Brasil.
- Adequação da oferta de serviços básicos de saúde no Sul e Nordeste do Brasil
3.3. Participação em eventos e divulgação dos resultados
- Palestra “Utilização de Serviços Básicos e Qualidade da Atenção à Saúde em
Crianças Beneficiárias do Bolsa Família” na reunião OPAS e DAB/MS, Brasília em 29
de novembro de 2011.
- Palestra “Situação de Saúde, Utilização de Serviços e Qualidade da Atenção em
Crianças e Familiares e Regiões Sul e Nordeste do Brasil, segundo critérios de
elegibilidade do Bolsa Família” na 11ª Mostra Nacional de Experiências Bem
Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças, Brasília, novembro de
2011.
- Palestra “Desempenho da Estratégia de Saúde da Família em Beneficiários do
Bolsa Família no Sul e Nordeste do Brasil”, durante VIII Congresso Brasileiro de
Epidemiologia, São Paulo, novembro de 2011.
- Participação no debate sobre “Contribuições da Epidemiologia nas Políticas de
Inclusão Social” com a apresentação “Situação de Saúde e Desempenho da Atenção
Básica à Saúde em Beneficiários do Bolsa Família”, durante VIII Congresso Brasileiro
de Epidemiologia, São Paulo, novembro de 2011.
- Folder “Qualidade da Atenção à Saúde em Beneficiários do Programa Bolsa
Família nas Regiões Sul e Nordeste do Brasil” durante Congresso Mundial de Nutrição
(World Nutrition), Rio de Janeiro, 2012 (Apêndice 5)
- Palestra “O Papel da Atenção Básica nos Programas Sociais de Transferência
de Renda”, durante VI Seminário Internacional de Atenção Básica, Rio de Janeiro,
julho de 2012
- Apresentação oral do trabalho “Insegurança alimentar e pobreza no Sul e
Nordeste do Brasil” - Congresso da ABRASCO em Porto Alegre, novembro de 2012.
121
- Revista de divulgação Informativo AQUARES “Bolsa Família e Atenção
Básica: como está e o que pode melhorar” (em anexo ao volume do relatório) – tiragem
de dois mil exemplares para distribuição aos gestores, profissionais de saúde, controle
social e participantes de eventos científicos.
APÊNDICES
125
Apêndice 1 – Instrumento e respectivo Manual de Instruções – Questionário Sócio-
familiar
IDENTIFICAÇÂO DO QUESTIONÁRIO
Antes de iniciar a entrevista complete as perguntas de identificação para gerar o número
do questionário sócio-familiar do domicílio selecionado: família com pelo menos uma
criança de até sete anos de idade.
A IDENTIFICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO É DE EXTREMA
IMPORTÂNCIA PARA O ESTUDO E VOCÊ DEVE TER A MÁXIMA
ATENÇÃO NESTE MOMENTO INICIAL DA ENTREVISTA
Gerando número de identificação para o questionário
O número de identificação do questionário sócio-familiar será composto
automaticamente pelo PDA, após a seleção das opções referentes ao tipo de
questionário (Sócio-familiar ou Criança), modelo de Unidade Básica de Saúde (Saúde
da Família ou Tradicional) Região (Sul ou Nordeste), Estado (Rio Grande do Sul, Santa
Catarina, Paraná, Bahia, Pernambuco e Ceará) município (os municípios estão listados
no PDA por Região e Estados), Unidade Básica de Saúde – UBS (as UBS estão listadas
no PDA por Região e Estados) entrevistador (lista nominal no PDA), supervisor (lista
nominal no PDA) e domicílio, que receberá um número seqüencial de localização. O
controle da numeração seqüencial dos domicílio é da responsabilidade de cada
entrevistador
Questionário Sócio-Familiar
Logo que inicia um novo questionário é solicitado que se faça a opção pelo tipo de
questionário que vai ser aplicado: Sócio-familiar ou Criança. A escolha da opção sócio-
familiar desencadeia a série de perguntas para a composição da identificação do
questionário.
Modelo de UBS:
Saúde da Família
Tradicional
O nome da UBS define o modelo de atenção ao qual a mesma pertence (consulte Anexo
X): escolha Saúde da Família ou Tradicional. Logo, a identificação do modelo da
Unidade Básica de Saúde (UBS) deverá ser feita antes da saída para as entrevistas
domiciliares.
126
Região:
Sul
Nordeste
Selecione a Região onde o município se localiza e escolha Sul ou Nordeste.
Estado:
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
Paraná
Bahia
Pernambuco
Ceará
Selecione o Estado onde o município se localiza.
Município: _______________________________________________________________ (LISTA NOMINAL)
Selecione o município onde se localizam as UBS de interesse. Os municípios estão
listados no PDA por Região e Estado.
Unidade Básica de Saúde no estudo: _________________________________________ (LISTA NOMINAL)
Selecione a Unidade Básica de saúde da lista nominal. As UBS estão listadas no PDA
por Município.
Número do entrevistador: ___ (LISTA DE NÚMEROS)
Selecione seu número da lista com numerais de até dois dígitos que aparece na tela do PDA.
Número do supervisor: __ (LISTA DE NÚMEROS)
Selecione o número de seu supervisor lista com numerais de até um dígito que aparece na tela
do PDA.
Nº do domicílio na ordem sequencial de localização no conglomerado de setores:
___ (LISTA DE NUMEROS)
Identifique o número do domicílio de acordo com a ordem seqüencial de localização no
setor. Este número iniciará em 1 e terminará em 20 para cada entrevistador em cada setor.
Após a digitação do número do domicílio automaticamente o PDA apresentará o
número de identificação para o questionário que será composto de 14 números como
descrito anteriormente.
Número de identificação:
__ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ (COMPOSIÇÃO AUTOMÁTICA PELO PDA)
127
Endereço: _________________________________________________________________________________
Confirme o endereço com o(a) entrevistado(a) e anote de forma que seja possível localizar o
endereço novamente. Informe, quando necessário, pontos de referência para a chegada no
domicílio, cor do domicílio, se é o da frente ou o dos fundos, etc.
Telefone: ____________________________________
Solicite o telefone residencial e anote, incluindo o DDD da localidade. Deixe um espaço entre o
DDD e o número do telefone. Ex. 53 32712442.
Se no domicílio não houver telefone residencial solicite número de telefone celular e anote com
o mesmo padrão. Ex: 53 91065555.
AGORA VAMOS CONVERSAR SOBRE AS PESSOAS
QUE MORAM AQUI
Diga a instrução e inicie a série de perguntas que seguem.
Iniciar perguntando sobre o número de moradores em cada grupo etário (com menos de
7 anos, de 7 a 17 anos, de 18 a 59 anos e com 60 anos ou mais) sempre adicionando o
enunciado “Quantos são?” antes da pergunta específica.
Serão considerados moradores do domicílio todas as pessoas que nele vivem. Lembre-
se: no caso de empregada doméstica que more no emprego, considerar como moradora e
contar no grupo ao qual pertence.
Quantos são?
Os moradores com menos de 7 anos:
Um
Dois
Três
Quatro
Cinco
Seis
Sete
Oito
Nove
Dez
Fazer a pergunta “Quantos são moradores com menos de 7 anos?” e anotar a resposta.
128
Os moradores de 7 a 17 anos:
Nenhum
Um
Dois
Três
Quatro
Cinco
Seis
Sete
Oito
Nove
Dez
Fazer a pergunta “Quantos são moradores de 7 a 17 anos?” e anotar a resposta.
Se existirem moradores nesta faixa etária no domicílio, após a pergunta “Quantos são
moradores com 60 anos os mais:” o PDA automaticamente abrirá um grupo de
perguntas que devem ser aplicadas a cada morador de 7 a 17 anos. Por exemplo, se
existirem dois moradores de 7 a 17 anos serão abertos dois grupos de perguntas para
pessoas de 7 a 17 anos. Antes do grupo de perguntas aparecerá a instrução
PERGUNTAS SOBRE <Pessoa 1 de 7 a 17 anos> e PERGUNTAS SOBRE <Pessoa 2
de 7 a 17 anos>.
Os moradores de 18 anos a 59 anos:
Nenhum
Um
Dois
Três
Quatro
Cinco
Seis
Sete
Oito
Nove
Dez
Fazer a pergunta “Quantos são moradores de 18 a 59 anos?” e anotar a resposta. Não
serão feitas perguntas adicionais para este grupo etário.
Os moradores com 60 anos ou mais:
Nenhum
Um
Dois
Três
Quatro
Cinco
Seis
Sete
Oito
Nove
Dez
129
Fazer a pergunta “Quantos são moradores com 60 anos ou mais?” e anotar a resposta.
Se existirem moradores nesta faixa etária no domicílio, no momento oportuno o PDA
automaticamente abrirá as perguntas que devem ser aplicadas a cada pessoa com 60
anos ou mais de idade. Por exemplo, se existir um morador com 60 anos ou mais de
idade será aberto um grupo de perguntas para pessoas desta faixa etário. Antes do grupo
de perguntas aparecerá a instrução PERGUNTAS SOBRE <Pessoa 1 com 60 anos ou
mais>.
No total, quantas pessoas moram nesta casa: __ __ pessoas (99) IGN
O número total de moradores do domicílio será calculado automaticamente pelo PDA a
partir da soma do número de moradores informado em cada grupo etário.
Antes de avançar no questionário será perguntado se você concorda com o número
apresentado. Para tanto pergunte ao(à) entrevistado(a) se ele confirma o total de
moradores do domicílio. Se ele(ela) discordar você deve retornar às perguntas anteriores
e corrigir para o número exato de moradores deste domicílio.
A SEGUIR ESTÃO APRESENTADAS AS PERGUNTAS PARA APLICAR A CADA
PESSOA DE 7 A 17 ANOS MORADORA NO DOMICÍLIO
AGORA VOU FAZER PERGUNTAS SOBRE A PRIMEIRA PESSOA DE 7 A 17 ANOS DE IDADE
Nome? ______________________________________________________________________________________
Perguntar o nome da PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS e anotar no PDA por extenso e sem
abreviaturas. A partir deste momento toda vez que aparecer a notação <Pessoa 1 de 7 a
17 anos> substituir pelo nome desta pessoa. Por exemplo, “Qual a idade do <João>?”.
Qual a idade da(o) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS>? ____ anos
Perguntar a idade da PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS. Anotar a idade em anos completos. Se
a resposta, por exemplo, for quase 8 anos considerar que a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS
tem 7 anos.
Qual o sexo da(o):
Masculino
Feminino
Perguntar qual o sexo da PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS e registrar a resposta.
O(A) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> sabe ler e escrever?
Não
Sim
Perguntar se a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS sabe ler e escrever.
130
O (A) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> freqüenta escola?
Sim, rede particular
Sim, rede pública
Não, já freqüentou
Nunca freqüentou PULA PARA A PERGUNTA Nº 25 “Por que nunca freqüentou nenhuma escola?”.
Perguntar se a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS freqüenta a escola. Escolher apenas uma das
opções de resposta. Se a resposta for nunca freqüentou haverá automaticamente um
PULO para a pergunta Nº 25 “Por que nunca freqüentou nenhuma escola?”.
Qual é o curso que freqüenta ou freqüentou na escola?
Classe de alfabetização
Ensino fundamental ou 1o grau
Supletivo (ensino fundamental ou 1o grau)
Ensino médio ou 2o grau
Supletivo (ensino médio ou 2o grau)
Escola especial
IGN
Perguntar qual o curso que a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS freqüenta ou freqüentou na
escola. Escolher apenas uma das opções de resposta. Se a resposta for “Não sabe” ou
“Não lembra” marcar a opção IGN.
Qual é a série que freqüenta ou até que série freqüentou com aprovação?
Primeira
Segunda
Terceira
Quarta
Quinta
Sexta
Sétima
Oitava
Escola especial
IGN
Perguntar qual a série que a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS freqüenta ou freqüentou com
aprovação. Escolher apenas uma das opções de resposta. Se a resposta for “Não sabe”
ou “Não lembra” marcar a opção IGN.
Por que o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> nunca freqüentou nenhuma escola? (99 = Não sabe)
____________________________________________________________________________________________
Esta pergunta será aplicada somente às pessoas que responderam que a PESSOA 1 DE 7
A 17 ANOS “Nunca freqüentou a escola”. Fazer a pergunta como se apresenta e anotar a
resposta conforme dita pelo(a) entrevistado(a). Se a resposta for “Não sabe” ou “Não
lembra” digitar 99.
131
Desde <DIA> do mês passado, o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> trabalhou em alguma atividade?(Inclusive a
atividade de preparação de algum produto, venda ou prestação de algum serviço no próprio domicílio)
NãoPULA PARA A PERGUNTA Nº 33 “O(A) <PESSOA DE 1 A 17 ANOS> tem certidão de nascimento?”.
Sim
O conceito fundamental é o de trabalho: significa a ocupação econômica remunerada
em dinheiro, produtos ou outras formas não monetárias, ou a ocupação econômica sem
remuneração, exercida pelo menos durante 15 horas na semana, em ajuda a membro da
unidade domiciliar em sua atividade econômica, ou a instituições religiosas beneficentes
ou em cooperativismo ou, ainda, como aprendiz ou estagiário. Dona de casa sem
remuneração é considerado apenas trabalho domiciliar.
Ao fazer a pergunta substituir expressão <DIA> pela data correspondente aos 30 dias
antes da entrevista. Por exemplo, se a entrevista estiver for realizada em 10 de agosto, o
enunciado correto será: “Desde 10 de julho do mês passado, a PESSOA 1 DE 7 A 17
ANOS trabalhou em alguma atividade?”.
Se a resposta for “Não” haverá um PULO para a pergunta Nº 33 “O(A) <PESSOA 1 DE
7 A 17 ANOS> tem certidão de nascimento?”.
Quanto recebeu por este trabalho no último mês? (99999 = Não sabe / 00000 = Não recebeu dinheiro) ____________ Reais ou 99999 PULA PARA A PERGUNTA Nº 29“Que tipo de trabalho faz a PESSOA 1
DE 7 A 17 ANOS?”.
Se a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS trabalhou em alguma atividade remunerada no
últimos mês fazer a pergunta como se apresenta e anotar o valor em reais, sem casas
decimais. A pergunta inclui qualquer tipo de rendimento ou ganho: trabalho, presente,
pensão, loteria, qualquer coisa.
A referência desta pergunta é o mês civil passado, e não os últimos 30 dias como a
maioria das demais perguntas. Isto é muito importante observar para que todos
respondam da mesma forma. Vamos levar em conta o valor efetivamente recebido, e
não o devido – por exemplo, uma firma que não efetuou o pagamento.
Se a resposta for qualquer valor em reais haverá automaticamente um PULO para a
pergunta Nº 29 “Que tipo de trabalho faz a <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS>?”.
Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” registrar 99999 e haverá
automaticamente um PULO para a pergunta Nº 29 “Que tipo de trabalho faz a
<PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS>?”.
Se a resposta for “Não recebeu dinheiro” registrar 00000 e aplicar a próxima pergunta:
“Se não recebeu dinheiro, o que recebeu?”.
Não esqueça que a renda se refere ao mês civil anterior.
Se uma pessoa começou a trabalhar no mês corrente, não incluir o seu salário.
Se uma pessoa está desempregada no momento, mas recebeu salário no mês anterior,
este deve ser incluído. Quando uma pessoa está desempregada há mais de um mês e
estiver fazendo algum tipo de trabalho eventual (biscates), considere apenas a renda
desse trabalho, anotando separadamente quanto ganha por biscate e quantos dias
trabalhou neste último mês para obter a renda total.
Para os autônomos, como proprietários de armazéns e motoristas de táxi, considerar o
que a pessoa recebeu ou retirou da própria empresa. Não confundir com o faturamento
da empresa! Já para os empregados deve-se considerar a renda bruta, não excluindo do
valor do salário os valores descontados para pagamentos de seguros sociais.
132
Para os empregados, considera-se a remuneração efetivamente recebida no mês de
referência. Assim sendo, incluem-se as parcelas referentes ao 13º, 14º, 15º salários e a
participação nos lucros paga pela empresa, ou outra gratificação, no mês de referência.
Para os empregadores e para as pessoas que trabalham por conta própria considera-se a
retirada feita ou o ganho líquido recebido efetivamente no mês de referência. Define-se
como ganho líquido o rendimento bruto menos as despesas efetuadas com o negócio ou
profissão (salário de empregados, despesas com matéria-prima, energia elétrica,
telefone, etc.).
Para a pessoa que recebe, pelo seu trabalho, em produtos ou mercadorias, considera-se o
valor de mercado dos produtos recebidos.
Para a pessoa que estiver licenciada por instituto de previdência, considera-se o
rendimento bruto do benefício (auxílio-doença, auxílio por acidente de trabalho, etc.),
efetivamente recebido no mês de referência.
Se não recebeu dinheiro, o que recebeu? Roupa Não Sim IGN Comida Não Sim IGN Presentes Não Sim IGN Outro Não Sim IGN Qual outro (9 = Não sabe): ____________________________________________________________________
Esta pergunta se aplica somente às pessoas de 7 a 17 anos que trabalharam nos últimos
trinta dias e que não receberam dinheiro por este trabalho. Ler cada uma das opções de
tipos de pagamento que não dinheiro. Se a resposta para qualquer tipo de pagamento for
“Não sabe” ou “Não lembra” marcar IGN.
Se a resposta for “Outro” marcar a opção Sim, perguntar “Qual outro” e anotar a
resposta. Se a resposta para “Qual outro” for “Não sabe” ou “Não lembra” escrever 9.
Que tipo de trabalho faz o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS>?
Babá
Empregada doméstica
Cuidador(a) de idoso / doente
Auxiliar em bares, lanchonetes
Servente de pedreiro
Vendedor
Limpeza de pátio
Catador de lixo ou materiais para reciclagem
Cuidador de carro ou flanelinha / lavador de carro
Agricultor, bóia-fria
Outro
IGN
Qual outro (99 = Não sabe): ___________________________________________________________________
Fazer a pergunta como se apresenta e escolher entre as opções a resposta dada pelo
entrevistado sobre que tipo de trabalho a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS faz. Se a
resposta incluir mais de um tipo de trabalho, perguntar sobre o mais importante ou o
principal trabalho que a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS faz. Se a resposta for “Não sabe”
ou “Não lembra” escolher a opção IGN.
133
Se a resposta incluir um tipo de trabalho da lista de opções, assinalar a opção Outro e
anotar o que foi dito pelo(a) entrevistado(a) por extenso na pergunta “Qual outro:”. Se a
resposta para “Qual outro” for “Não sabe” ou “Não lembra” escrever 99.
Em que tipo de firma o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> trabalha (ou trabalhou por último)? Comércio Serviços domésticos Serviços não domésticos Construção civil Indústria Agricultura / pecuária Outro
IGN Qual outro (99 = Não sabe)? __________________________________________________________________
Obter informação sobre o tipo de firma ou empresa onde a PESSOA 1 DE 7 A 17
ANOS trabalha ou trabalhou por último, como por exemplo, supermercado, construtora,
fábrica de conserva, padaria, granja, prefeitura, escola, etc.
Se tiver mais de uma atividade, considera-se como trabalho principal aquele ao qual
o(a) entrevistado(a) dedica maior número de horas. Nos casos em que o indivíduo tem
dois trabalhos com o mesmo número de horas, considerar como principal aquele que lhe
proporciona maior remuneração.
Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” marcar IGN.
Se a resposta incluir um tipo de firma ou empresa diferente das incluídas na lista de
opções, assinalar a opção Outro e anotar o que foi dito pelo(a) entrevistado(a) por
extenso na pergunta “Qual outro:”. Se a resposta para “Qual outro” for “Não sabe” ou
“Não lembra” escrever 99.
Neste trabalho o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> é (era):
Empregado doméstico com carteira de trabalho assinada
Empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada
Empregado não doméstico com carteira de trabalho assinada
Empregado não doméstico sem carteira de trabalho assinada
Conta-própria
Aprendiz ou estagiário com remuneração
Aprendiz ou estagiário sem remuneração
Trabalhador em estabelecimento familiar (bar, mercearia, sítio, etc)
Outra situação
IGN
Qual outra (99 = Não sabe): ___________________________________________________________________
Fazer a pergunta, ler cada uma das opções de resposta. O entrevistado deve escolher
apenas uma das opções. Se a resposta não está incluída na lista de opções, escolher
“Outra situação”. Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” escolher a opção IGN.
No caso de ter sido marcada “Outra situação”, perguntar “Qual outra” e anotar o que foi
dito pelo(a) entrevistado(a) por extenso. a resposta para “Qual outro” for “Não sabe” ou
“Não lembra” escrever 99.
134
Por definição empregado é aquela pessoa que trabalha para um empregador ou mais,
cumprindo uma jornada de trabalho, recebendo em contrapartida uma remuneração em
Dinheiro ou outra forma de pagamento (moradia, alimentação, vestuário, etc.). Incluem-
se, entre as pessoas empregadas, aquelas que prestam serviço militar obrigatório e os
clérigos. Os empregados são classificados segundo a existência ou não de carteira de
trabalho assinada.
Quantas horas o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> trabalha (trabalhava) por semana: (99 = Não sabe)
____ horas
Fazer a pergunta como se apresenta. A resposta será registrada apenas em horas inteiras.
Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” registrar 99.
O(A) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> tem certidão de nascimento?
Não
Sim
IGN
Fazer a pergunta como se apresenta e anotar a resposta. Se a resposta for “Não sabe” ou
“Não lembra” marcar IGN.
O(A) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> participa de alguma das seguintes atividades? Práticas esportivas, ginástica, ioga, balé, capoeira Não Sim IGN Música, teatro, dança Não Sim IGN Artesanato, desenho, pintura, bordado Não Sim IGN Culinária Não Sim IGN Computação, informática, internet Não Sim IGN
Fazer a pergunta como se apresenta e ler cada uma das opções de atividades. Para cada
atividade, a resposta pode ser Não, Sim ou IGN para “Não sabe” ou “Não lembra”.
O(A) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> está fazendo ou fez nos últimos 12 meses algum curso de capacitação para
trabalhar? Computação, informática, internet Não Sim IGN Manicure, cabeleireiro, garçom, cozinheiro Não Sim IGN Artesanato, bijuterias, costura Não Sim IGN Eletricista, encanador, mecânica Não Sim IGN Culinária, auxiliar de cozinha Não Sim IGN Pedreiro, azulejista, marceneiro, carpinteiro Não Sim IGN
Fazer a pergunta como se apresenta e ler cada uma das opções de curso de capacitação
para o trabalho. Para cada tipo de curso, a resposta pode ser Não, Sim ou IGN para
“Não sabe” ou “Não lembra”.
135
O(A) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> teve algum problema de saúde desde <DIA> do mês passado até agora? Não PULA PARA A PERGUNTA Nº 40“Desde <DIA> do mês passado até agora, o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17
ANOS > teve algum machucado (fratura, corte, queimadura, torção, ferimento)?”. Sim IGNPULA PARA A PERGUNTA Nº 40 “Desde <DIA> do mês passado até agora, o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17
ANOS > teve algum machucado (fratura, corte, queimadura, torção, ferimento)?”.
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder, marcando somente
uma das opções. Aqui não importa qual o tipo de problema que a PESSOA 1 DE 7 A 17
ANOS teve e sim se teve algum problema de saúde nos últimos trinta dias anteriores ao
dia da entrevista.
Substituir expressão <DIA> pela data correspondente aos 30 dias antes da entrevista.
Por exemplo, se a entrevista estiver for realizada em 10 de agosto, o enunciado correto
será: O(A) < PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS>> teve algum problema de saúde desde o dia
10 do mês passado até agora?
Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 40 “Desde
<DIA> do mês passado até agora, teve algum machucado (fratura, corte, queimadura,
torção, ferimento)?”.
Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN e haverá um PULO para a
pergunta Nº 40 “Desde <DIA> do mês passado até agora, teve algum machucado
(fratura, corte, queimadura, torção, ferimento)?”.
Agora vou ler uma lista de problemas e me diga se o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS > tem ou teve desde <dia> do
mês passado até agora? Problema respiratório Não Sim IGN Problema de pele Não Sim IGN Problema de nervos Não Sim IGN Dor nas costas Não Sim IGN Dor nos braços ou nas mãos Não Sim IGN Problemas nos dentes Não Sim IGN Problema de excesso de peso Não Sim IGN Diarréia ou vômito Não Sim IGN Tuberculose Não Sim IGN Hanseníase Não Sim IGN Outro Não Sim IGN Qual outro (99 = Não sabe)? ___________________________________________________________________
Fazer a pergunta como se apresenta e ler cada uma das opções da lista de problemas.
Para cada tipo de problema, a resposta pode ser Não, Sim ou IGN para “Não sabe” ou
“Não lembra”.
Se a resposta não está incluída nas opções de problemas de saúde listados, escolher
“Outro” e anotar o que foi dito pelo(a) entrevistado(a) por extenso na pergunta “Qual
outro”. Se a resposta para “Qual outro” for “Não sabe” ou “Não lembra” escrever 99.
136
Para algum destes problemas que teve desde <dia> do mês passado até agora o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS >
procurou atendimento médico? NãoPULA PARA A PERGUNTA Nº 40 “Desde <DIA> do mês passado até agora, o(a) <PESSOA 1 DE 7 A
17 ANOS > teve algum machucado (fratura, corte, queimadura, torção, ferimento)?”.
Sim, na UBS do bairro Sim, em outro serviço Sim, em ambos os serviços IGNPULA PARA A PERGUNTA “Desde <DIA> do mês passado até agora, o(a) <PESSOA 1 DE 7 A
17 ANOS > teve algum machucado (fratura, corte, queimadura, torção, ferimento)?”.
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa
responder, marcando somente uma das opções.
Marcar a opção Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a PESSOA 1 DE 7
A 17 ANOS procurou atendimento médico tanto na UBS do bairro quanto em outro
serviço de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 40 “Desde
<DIA> do mês passado até agora, o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS > teve algum
machucado (fratura, corte, queimadura, torção, ferimento)?”.
Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN e haverá um PULO para a
pergunta “Desde <DIA> do mês passado até agora, o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS
> teve algum machucado (fratura, corte, queimadura, torção, ferimento)?”.
E o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS > recebeu o atendimento médico? Não Sim, na UBS do bairro Sim, em outro serviço Sim, em ambos os serviços IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e marcar somente
uma das opções.
Marcar a opção Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a PESSOA 1 DE 7
A 17 ANOS recebeu atendimento médico tanto na UBS do bairro quanto em outro
serviço de saúde.
Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN.
Desde <DIA> do mês passado até agora, o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS > teve algum machucado (fratura, corte,
queimadura, torção, ferimento)?
NãoPULA PARA A PROXIMA PESSOA OU PARA A PERGUNTA Nº 50 “Vocês têm em casa?”.
Sim
IGNPULA PARA A PROXIMA PESSOA OU PARA A PERGUNTA Nº 50 “Vocês têm em casa?”.
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder, marcando somente
uma das opções. Aqui não importa qual o tipo de machucado que a PESSOA 1 DE 7 A
17 ANOS teve e sim se teve algum machucado nos últimos trinta dias anteriores ao dia
da entrevista.
Substituir expressão <DIA> pela data correspondente aos 30 dias antes da entrevista.
Por exemplo, se a entrevista estiver for realizada em 10 de agosto, o enunciado correto
será: “Desde o dia 10 do mês passado até agora, o(a) < PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS>>
teve algum machucado (fratura, corte, queimadura, torção, ferimento)?”.
137
Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a PROXIMA PESSOA
ou para a pergunta Nº 50 “Vocês têm em casa?”.
Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN e haverá um PULO para a
PROXIMA PESSOA ou para a pergunta Nº 50 “Vocês têm em casa?”.
SE SIM: Este(s) machucado(s) foi(ram) por causa de:
Acidente de trânsito Não Sim IGN
Acidente no local do trabalho Não Sim IGN
Acidente indo ou voltando do trabalho Não Sim IGN
Acidente indo ou voltando da escola Não Sim IGN
Outro tipo de acidente Não Sim IGN
Briga Não Sim IGN
Assalto / roubo Não Sim IGN
Outro Não Sim IGN
Qual outro (99 = Não sabe): _________________________________________________________________
Fazer a pergunta como se apresenta e ler cada uma das opções da lista de tipos de
machucado. Para cada tipo, a resposta pode ser Não, Sim ou IGN para “Não sabe” ou
“Não lembra”.
Se a resposta não está incluída nas opções listadas, escolher “Outro” e anotar o que foi
dito pelo(a) entrevistado(a) por extenso na pergunta “Qual outro”. Se a resposta para
“Qual outro” for “Não sabe” ou “Não lembra” escrever 99.
Para algum destes machucados procurou atendimento médico? NãoPULA PARA A PROXIMA PESSOA OU PARA A PERGUNTA Nº 50 “Vocês têm em casa?”. Sim, na UBS de referência Sim, em outro serviço Sim, em ambos os serviços IGNPULA PARA A PROXIMA PESSOA OU PARA A PERGUNTA Nº 50“Vocês têm em casa?”.
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa
responder, marcando somente uma das opções.
Marcar a opção Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a PESSOA 1 DE 7
A 17 ANOS procurou atendimento médico tanto na UBS de referência quanto em outro
serviço de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a PROXIMA PESSOA
ou para a PERGUNTA Nº “Vocês têm em casa?”.
Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN e haverá um PULO para a
PROXIMA PESSOA ou para a PERGUNTA Nº “Vocês têm em casa?”.
E o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS > recebeu o atendimento médico? Não Sim, na UBS de referência Sim, em outro serviço Sim, em ambos os serviços IGN
138
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e marcar somente
uma das opções.
Marcar a opção Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a PESSOA 1 DE 7
A 17 ANOS recebeu atendimento médico tanto na UBS de referência quanto em outro
serviço de saúde.
Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN.
Esta é a última pergunta das questões específicas para as pessoas de 7 a 17 anos que
vivem no domicílio.
REPETIR O BLOCO DE PERGUNTAS PARA PESSOAS DE 7 A 17 ANOS A CADA PESSOA DE 7 A 17 ANOS
RESIDENTE NO DOMICÍLIO.
SE NO DOMICÍLIO TEM ALGUÉM COM 60 ANOS OU MAIS DE IDADE, APLICAR O BLOCO DE
PERGUNTAS ESPECÍFICO PARA ESTE GRUPO ETÁRIO APÓS LER A INSTRUÇÃO A SEGUIR
AGORA VOU FAZER PERGUNTAS SOBRE <PESSOA 1 DE 60 ANOS OU MAIS>
Nome? _____________________________________________________________________________________
Perguntar o nome da PESSOA 1 DE 60 ANOS OU MAIS e anotar no PDA por extenso
e sem abreviaturas. A partir deste momento toda vez que aparecer a notação <Pessoa 1
de 60 anos OU mais> substituir pelo nome desta pessoa.
Qual a idade da(o) Sr(a) <PESSOA 1 DE 60 ANOS OU MAIS>? _______ anos
Perguntar a idade da PESSOA 1 DE 60 ANOS OU MAIS. Anotar a idade em anos
completos.
Qual o sexo da(o) Sr(a) <PESSOA 1 DE 60 ANOS OU MAIS>: Masculino Feminino
Perguntar qual o sexo da PESSOA 1 60 ANOS OU MAIS e registrar a resposta.
O(A) Sr(a) <PESSOA 1 DE 60 ANOS OU MAIS> sabe ler e escrever? Não Sim
Perguntar se a PESSOA 1 DE 60 ANOS OU MAIS sabe ler e escrever. Escolher apenas
uma das opções de resposta.
O(A) Sr(a) <PESSOA 1 DE 60 ANOS OU MAIS> fez vacina contra a gripe comum este ano? Não Sim IGN
139
Fazer a pergunta com se apresenta e marcar uma das opções de resposta. Se a pessoa
não entender a pergunta explique que a vacina da gripe comum é aquela que os idosos
precisam fazer todos os anos. No mês de maio em todo o Brasil acontece uma campanha
para aplicação da vacina da gripe comum nos idosos. Se a resposta for “Não sabe” ou
“Não lembra” marcar a opção IGN.
A <PESSOA 1 DE 60 ANOS OU MAIS) fez vacina contra a gripe H1N1 (gripe suína) este ano? Não Sim IGN
Fazer a pergunta com se apresenta e marcar uma das opções de resposta. Se a resposta for
“Não sabe” ou “Não lembra” marcar a opção IGN.
Esta é a última pergunta das questões específicas para as pessoas de 60 anos ou mais
que vivem no domicílio.
REPETIR O BLOCO DE PERGUNTAS PARA PESSOAS DE 60 ANOS OU MAIS A CADA PESSOA 60 ANOS
OU MAIS RESIDENTE NO DOMICÍLIO.
Após a aplicação da última pergunta das questões específicas leia a instrução a seguir.
AGORA EU GOSTARIA DE FAZER ALGUMAS PERGUNTAS SOBRE O QUE VOCÊS TÊM EM CASA. POR FAVOR, ME DIGA SE TEM E A QUANTIDADE DO QUE EU VOU FALAR.
Vocês têm em casa? Empregada mensalista? Nenhuma Um Dois Três Quatro ou mais IGN
Banheiro? Nenhum Um Dois Três Quatro ou mais IGN
Televisão colorida? Nenhuma Um Dois Três Quatro ou mais IGN
Rádio? Nenhum Um Dois Três Quatro ou mais IGN
Automóvel (carro)? Nenhum Um Dois Três Quatro ou mais IGN
Geladeira? Nenhum Um ou mais IGN
Freezer? Nenhum Um ou mais IGN
Videocassete ou DVD? Nenhum Um ou mais IGN
Lavadora de roupa? Nenhuma Um ou mais IGN
Inicie com a expressão “Vocês tem em casa” antes de cada pergunta específica. Por
exemplo: “Vocês tem em casa empregada mensalista?”. Leia as opções de resposta a
cada pergunta específica. Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN.
Para aparelhos domésticos em geral, considerar todos os bens que estiverem
funcionando as situações em que o bem estiver emprestado de outro domicílio há mais
de 6 meses.
Não considerar os seguintes casos:
- bem emprestado para outro domicílio há mais de 6 meses;
- bem quebrado;
- bem alugado em caráter eventual;
- bem de propriedade de empregados ou pensionistas.
140
Empregada doméstica mensalista: Considerar empregada mensalista aquela que trabalha
no domicílio pelo menos 5 dias por semana, dormindo ou não no emprego. Não
esquecer de incluir babás, motoristas, cozinheiras, copeiras, arrumadeiras, considerando
sempre os mensalistas.
Banheiro: O que define banheiro é a existência de vaso sanitário. Considerar todos os
banheiros e lavabos com vaso sanitário, incluindo os de empregada, os localizados fora
de casa e o(s) da(s) suítes. Para ser considerado, o banheiro tem que ser privativo do
domicílio. Banheiros coletivos (que servem a mais de uma habitação) NÃO devem ser
considerados.
Televisão colorida: Não considere televisão em preto e branco, que conta como “0”
(não), mesmo que mencionada. Se houver mais de uma TV, perguntar e descontar do
total aquelas que forem em preto e branco. Não importa o tamanho da televisão, pode
ser portátil, desde que seja colorida. Televisores de uso de empregados domésticos
(declaração espontânea) só devem ser considerados caso tenha(m) sido adquirido(s) pela
família empregadora.
Rádio: Considerar qualquer tipo de rádio no domicílio, mesmo que esteja incorporado a
outro aparelho de som ou televisor. Rádios tipo walkman, conjunto 3 em 1 ou
microsystems devem ser considerados. Não deve ser considerado o rádio do automóvel.
Automóvel (carro): Só contam veículos de passeio, não contam veículos como táxi,
vans ou pick-ups usados para fretes ou qualquer outro veículo usado para atividades
profissionais. Veículos de uso misto (lazer e profissional) não devem ser considerados.
Geladeira: Não importa modelo, tamanho e número de portas.
Freezer – separado ou junto com geladeira duplex: O que importa é a presença de
freezer. Valerá como resposta “sim” se for um eletrodoméstico separado, ou uma
combinação com a geladeira (duplex, com freezer no lugar do congelador). Uma pessoa
que tenha apenas uma geladeira duplex, vai ter como resposta “sim” para geladeira e
“sim” para freezer.
Videocassete e/ou DVD: Considerar presença de qualquer tipo de videocassete, mesmo
conjunto com a televisão, e/ou aparelho de DVD.
Lavadora de roupa: Perguntar sobre máquina de lavar roupa, mas quando mencionado
espontaneamente o tanquinho deve ser considerado.
A seguir leia a instrução.
AGORA VAMOS FALAR SOBRE O RESPONSÁVEL PELA FAMÍLIA
Se o(a) entrevistado(a) solicitar esclarecimentos quando a definição de responsável pela
família diga que é a pessoa assim considerada pelos membros da família.
Qual é o sexo do responsável pela família? Masculino Feminino
Perguntar qual o sexo da do responsável pela família e registrar a resposta.
Qual é a idade da pessoa responsável pela família? ______ anos
141
Perguntar a idade da do responsável pela família e registrar a resposta em anos completos.
O responsável pela família sabe ler e escrever? Não Sim
Perguntar se o responsável pela família sabe ler e escrever.
O responsável pela família freqüenta escola? Sim, rede particular Sim, rede pública Não, já freqüentou Nunca freqüentou PULA PARA A PERGUNTA Nº 57 “Por que nunca freqüentou nenhuma escola?”.
Perguntar se a o responsável pela família freqüenta a escola. Escolher apenas uma das
opções de resposta. Se a resposta for nunca freqüentou haverá automaticamente um
PULO para a pergunta Nº 57 “Por que nunca freqüentou nenhuma escola?”.
Qual é o curso que freqüenta ou freqüentou? Classe de alfabetização Ensino fundamental ou 1
o grau
Supletivo (ensino fundamental ou 1o grau)
Ensino médio ou 2o grau
Supletivo (ensino médio ou 2o grau)
Escola especial Superior IGN
Perguntar qual o curso que o responsável pela família freqüenta ou freqüentou na
escola. Escolher apenas uma das opções de resposta. Se a resposta for “Não sabe” ou
“Não lembra” marcar a opção IGN.
Qual é a série que freqüenta ou até que série freqüentou com aprovação? Primeira Segunda Terceira Quarta Quinta Sexta Sétima Oitava Escola especial IGN
Perguntar qual a série que a pessoa responsável pela família freqüenta ou freqüentou com
aprovação. Escolher apenas uma das opções de resposta.
Se o responsável pela família ingressou no ensino superior cada série equivalerá a
conclusão de dois semestres.
Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” marcar a opção IGN.
142
Por que o responsável pela família nunca freqüentou nenhuma escola? (99 = Não sabe) ____________________________________________________________________________________________
Esta pergunta será aplicada somente às pessoas que responderam que o responsável pela
família “Nunca freqüentou a escola”. Fazer a pergunta como se apresenta e anotar a
resposta conforme dita pelo(a) entrevistado(a). Se a resposta for “Não sabe” ou “Não
lembra” escrever 99.
O responsável pela família está aposentado ou recebendo algum benefício da previdência? Não Pensionista do INSS / encostado Aposentado Seguro desemprego
Fazer a pergunta como se apresenta.
Qual a relação familiar do responsável pela família coma criança? Mãe Pai Avô Avó Irmão Irmã Tia Tio Outro familiar Outra
Fazer a pergunta como se apresenta. O que importa é a relação do responsável pela
família com a criança menor de 7 anos. Se no domicílio residirem duas ou mais crianças
menores de 7 anos perguntar qual a relação familiar do responsável com a criança mais
velha.
Qual a situação de trabalho atual do responsável pela família? Empregado doméstico com carteira de trabalho assinada Empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada Empregado não doméstico com carteira de trabalho assinada Empregado não doméstico sem carteira de trabalho assinada Conta-própria Empregador Não está trabalhando Outra situação
Qual outra (99 = Não sabe):____________________________________________________________________
Fazer a pergunta, ler cada uma das opções de resposta. O entrevistado deve escolher
apenas uma das opções. Se a resposta não está incluída na lista de opções, escolher
“Outra situação”. Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” escolher a opção IGN.
No caso de ter sido marcada “Outra situação”, perguntar “Qual outra” e anotar o que foi
dito pelo(a) entrevistado(a) por extenso. a resposta para “Qual outro” for “Não sabe” ou
“Não lembra” escrever 99.
143
Por definição empregado é aquela pessoa que trabalha para um empregador ou mais,
cumprindo uma jornada de trabalho, recebendo em contrapartida uma remuneração em
Dinheiro ou outra forma de pagamento (moradia, alimentação, vestuário, etc.). Incluem-
se, entre as pessoas empregadas, aquelas que prestam serviço militar obrigatório e os
clérigos. Os empregados são classificados segundo a existência ou não de carteira de
trabalho assinada.
Que tipo de trabalho o responsável pela família faz (ou fez por último)? (99 = Não sabe) ___________________________________________________________________________________________
Fazer a pergunta como se apresenta e escolher entre as opções a resposta dada pelo
entrevistado sobre que tipo de trabalho o responsável pela família faz. Se a resposta
incluir mais de um tipo de trabalho, perguntar sobre o mais importante ou o principal
trabalho que responsável pela família faz. Se a resposta for “Não sabe” ou “Não
lembra” escolher a opção IGN.
Se a resposta incluir um tipo de trabalho da lista de opções, assinalar a opção Outro e
anotar o que foi dito pelo(a) entrevistado(a) por extenso na pergunta “Qual outro:”. Se a
resposta para “Qual outro” for “Não sabe” ou “Não lembra” escrever 99.
Em que tipo de firma (ramo, trabalho) o responsável pela família trabalha (ou trabalhou por último)? Comércio Serviços domésticos Serviços não domésticos Construção civil Indústria Agricultura / pecuária Outro
IGN Qual outro (99 = Não sabe)? ___________________________________________________________________
Obter informação sobre o tipo de firma ou empresa onde o responsável pela família
trabalha ou trabalhou por último, como por exemplo, supermercado, construtora, fábrica
de conserva, padaria, granja, prefeitura, escola, etc.
Se tiver mais de uma atividade, considera-se como trabalho principal aquele ao qual
o(a) entrevistado(a) dedica maior número de horas. Nos casos em que o indivíduo tem
dois trabalhos com o mesmo número de horas, considerar como principal aquele que lhe
proporciona maior remuneração.
Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” marcar IGN.
Se a resposta incluir um tipo de firma ou empresa diferente das incluídas na lista de
opções, assinalar a opção Outro e anotar o que foi dito pelo(a) entrevistado(a) por
extenso na pergunta “Qual outro:”. Se a resposta para “Qual outro” for “Não sabe” ou
“Não lembra” escrever 99.
144
O responsável pela família está fazendo ou fez nos últimos 12 meses algum curso de capacitação para trabalhar? Computação, informática, internet Não Sim IGN Manicure, cabeleireiro, garçom, cozinheiro Não Sim IGN Artesanato, bijuterias, costura Não Sim IGN Eletricista, encanador, mecânica Não Sim IGN Culinária, auxiliar de cozinha Não Sim IGN Pedreiro, azulejista, marceneiro, carpinteiro Não Sim IGN
Fazer a pergunta como se apresenta e ler cada uma das opções de curso de capacitação
para o trabalho. Para cada tipo de curso, a resposta pode ser Não, Sim ou IGN para “Não
sabe” ou “Não lembra”.
A família recebe bolsa-família? NãoPULA PARA A PERGUNTA Nº 67 “Já teve bolsa-família?”. Sim IGNPULA PARA A PERGUNTA Nº 67 “Já teve bolsa-família?”.
Fazer a pergunta como se apresenta. Se a resposta for Não ou IGN de “Não sabe” ou
“Não lembra” marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 67“Já teve bolsa-
família?”.
SE SIM: Desde quando recebe o benefício? Há menos de 6 meses Há 6 meses ou mais IGN
Se a resposta a pergunta anterior foi Sim, aplique esta pergunta como se apresenta e leia
as duas opções de resposta: “Há menos de 6 meses” e “Há 6 meses ou mais”. Se a
resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN.
SE SIM: Qual o valor que recebeu no mês passado do Bolsa-Família? (999 = Não sabe) R$ __ __ __
Fazer e pergunta como se apresenta e anotar o valor informado sem casas decimais.
Já teve bolsa-família? Não PULA PARA A PERGUNTA Nº 69 “No mês passado, quanto ganhou cada uma das pessoas que moram nesta casa? (trabalho)”. Sim
Fazer a pergunta como se apresenta. Se a resposta for Não escolher a opção e haverá um
PULO para a pergunta N 69 “No mês passado, quanto ganhou cada uma das pessoas que
moram nesta casa?”.
Há quanto tempo não recebe mais o benefício? __ anos (9 = Não sabe) e __ __ meses (99 = Não sabe)
Fazer a pergunta como se apresenta. Possibilidades de respostas:
Há dois anos: registrar 2 anos e 0 meses.
145
Há 1 ano e meio: registrar 1 ano e 6 meses.
Há 6 meses: 0 anos e 6 meses.
“Não sabe” ou “Não lembra”: 9 anos e 99 meses.
A seguir leia a instrução.
AGORA VOU LHE PERGUNTAR SOBRE A RENDA DE VOCES. SE RECEBEREM BOLSA FAMÍLIA NÃO
CONSIDERAR ESTE VALOR NAS RESPOSTAS ÀS PERGUNTAS A SEGUIR.
No mês passado, quanto ganhou cada uma das pessoas que moram nesta casa? (trabalho) Pessoa 1 R$ __ __ __ __ __ (99999) Não respondeu / não sabe Pessoa 2 R$ __ __ __ __ __ (99999) Não respondeu / não sabe Pessoa 3 R$ __ __ __ __ __ (99999) Não respondeu / não sabe Pessoa 4 R$ __ __ __ __ __ (99999) Não respondeu / não sabe Pessoa 5 R$ __ __ __ __ __ (99999) Não respondeu / não sabe
A pergunta inclui qualquer tipo de rendimento ou ganho obtido pelo trabalho. A
referência desta pergunta é o mês civil passado, e não os últimos 30 dias como a maioria
das outras perguntas. Isto é muito importante observar para que todos respondam da
mesma forma. Vamos levar em conta o valor efetivamente recebido, e não o devido –
por exemplo, uma firma que não efetuou o pagamento. Anotar o valor informado sem
casas decimais.
Não esqueça que a renda se refere ao mês civil anterior.
Se uma pessoa começou a trabalhar no mês corrente, não incluir o seu salário.
Se uma pessoa está desempregada no momento, mas recebeu salário no mês anterior,
este deve ser incluído. Quando uma pessoa está desempregada há mais de um mês e
estiver fazendo algum tipo de trabalho eventual (biscates), considere apenas a renda
desse trabalho, anotando separadamente quanto ganha por biscate e quantos dias
trabalhou neste último mês para obter a renda total.
Para os autônomos, como proprietários de armazéns e motoristas de táxi, considerar o
que a pessoa recebeu ou retirou da própria empresa. Não confundir com o faturamento
da empresa! Já para os empregados deve-se considerar a renda bruta, não excluindo do
valor do salário os valores descontados para pagamentos de seguros sociais.
Para os empregados, considera-se a remuneração efetivamente recebida no mês de
referência. Assim sendo, incluem-se as parcelas referentes ao 13º, 14º, 15º salários e a
participação nos lucros paga pela empresa, ou outra gratificação, no mês de referência.
Para os empregadores e para as pessoas que trabalham por conta própria considera-se a
retirada feita ou o ganho líquido recebido efetivamente no mês de referência.Define-se
como ganho líquido o rendimento bruto menos as despesas efetuadas com o negócio ou
profissão (salário de empregados, despesas com matéria-prima, energia elétrica,
telefone, etc.).
Para a pessoa que recebe, pelo seu trabalho, em produtos ou mercadorias, considera-se o
valor de mercado dos produtos recebidos.
Para a pessoa que estiver licenciada por instituto de previdência, considera-se o
rendimento bruto do benefício (auxílio-doença, auxílio por acidente de trabalho, etc.),
efetivamente recebido no mês de referência.
146
No mês passado, algum dos moradores recebeu algum outro auxílio ou benefício do governo diferente do bolsa-
família? Aposentadoria por invalidez (0000) Não R$ __ __ __ __ por mês Aposentadoria (idade / tempo de serviço) (0000) Não R$ __ __ __ __ por mês Auxílio-doença (0000) Não R$ __ __ __ __ por mês Seguro-desemprego (0000) Não R$ __ __ __ __ por mês
Fazer a pergunta e ler cada opção de auxílio / benefício. Registrar de acordo com a resposta do
entrevistado. Se a resposta para o benefício for Não registrar 0000. Se a resposta para o
benefício for “Não sabe” ou “Não lembra” registrar 9999.
No mês passado, a família teve outra fonte de renda que não foi citada acima (aluguel ou pensão, etc.)? (0000) Não R$__ __ __ __ __ por mês
Esta pergunta objetiva investigar rendimentos a partir de fontes de renda diferentes das
discriminadas anteriormente tais como aluguel, pensão, loteria, etc. Se a resposta for
Não registrar 0000. Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” registrar 9999.
A seguir leia a instrução.
AGORA, VOU LER PARA O(A) SENHOR(A) ALGUMAS PERGUNTAS SOBRE A ALIMENTAÇÃO EM SUA
CASA, NOS ÚLTIMOS TRÊS MESES. AS PERGUNTAS SÃO PARECIDAS UMAS COM AS OUTRAS, MAS
MESMO ASSIM É IMPORTANTE QUE O(A) SENHOR(A) RESPONDA A CADA UMA DELAS.
Para cada pergunta não esqueça de enfatizar o período de tempo (últimos três meses),
no qual o entrevistado deverá se localizar. Quando o entrevistado responder “às vezes”
considerar Sim.
Nos últimos três meses, o(a) senhor(a) teve preocupação de que a comida na sua casa acabasse antes que o(a) senhor(a)
tivesse condição de comprar ou receber mais comida? Não Sim IGN
Marcar Sim quando o entrevistado teve preocupação de que a comida na sua casa
acabasse antes de ter condição de comprar ou receber mais comida. Não importa se
faltou comida na casa. O que importa é se o entrevistado teve essa preocupação nos
últimos três meses.
Nesse período, a comida acabou antes que o(a) senhor(a) tivesse dinheiro para comprar mais? Não Sim IGN
O que importa é se realmente acabou a comida antes que o entrevistado tivesse dinheiro
para comprar mais, nos últimos três meses.
147
O(a) senhor(a) ficou sem dinheiro para ter uma alimentação variada e saudável? Não Sim IGN
Marcar sim quando o entrevistado não teve uma alimentação variada e saudável, nos
últimos três meses, por falta de dinheiro.
Nos últimos três meses, o(a) senhor(a) teve que se arranjar com apenas alguns alimentos porque o dinheiro acabou? Não Sim IGN
Nesta questão queremos saber se o entrevistado restringiu sua alimentação a apenas
alguns alimentos, por falta de dinheiro, nos últimos três meses.
Nesse período, o(a) senhor(a) ou algum adulto em sua casa, diminuiu alguma vez a quantidade de alimentos nas
refeições ou pulou refeições, porque não havia dinheiro suficiente para a comida? Não Sim IGN
Marcar a resposta Sim quando, o entrevistado ou algum outro morador (adulto),
diminuiu alguma vez a quantidade de alimentos nas refeições ou pulou refeições, nos
últimos três meses, porque não havia dinheiro suficiente para a comida.
Nesse mesmo período, o(a) senhor(a) alguma vez comeu menos do que achou que devia porque não havia dinheiro
suficiente para comprar comida? Não Sim IGN
Nesta questão o objetivo é saber se o entrevistado precisou alguma vez, nos últimos três
meses, ingerir menos alimento do que achou que devia por não ter condições financeiras
de comprar mais comida.
Nesses três meses, o(a) senhor(a) alguma vez sentiu fome, mas não comeu porque não podia comprar comida
suficiente? Não Sim IGN
Marcar Sim quando o entrevistado afirmar que sentiu fome, mas não comeu porque não
tinha dinheiro para comprar comida.
O(a) senhor(a) perdeu peso, nesse período, porque não tinha dinheiro suficiente para comprar comida? Não Sim IGN
148
O Objetivo desta questão é saber se o entrevistado perdeu peso, nos últimos três meses,
porque não tinha dinheiro suficiente para comprar comida.
O(a) senhor(a) ou qualquer outro adulto em sua casa ficou, alguma vez, nesses três meses, um dia inteiro sem comer
ou, teve apenas uma refeição ao dia, porque não havia dinheiro para comprar comida? Não Sim IGN
Com essa questão queremos saber se o entrevistado ou qualquer outro adulto da casa
ficou, alguma vez, nos últimos três meses, um dia inteiro sem comer ou, teve apenas
uma refeição ao dia, porque não havia dinheiro para comprar comida.
Nos últimos três meses, o senhor não pode oferecer a(s) criança(s) ou adolescente (s) uma alimentação saudável
porque não tinha dinheiro para isto? Não Sim IGN
Marcar Sim quando o entrevistado afirmar que não pode oferecer as a(s) criança(s) ou
adolescente (s) uma alimentação saudável por falta de condições financeiras.
Nesse período a(s) criança(s) ou o(s) adolescente(s) não comeu (comeram) o suficiente porque não havia dinheiro para
a comida? Não Sim IGN
Com esta questão queremos saber se a(s) criança(s) ou o adolescente, que mora(moram)
na casa do entrevistado não comeu(comeram) o suficiente porque não havia dinheiro
para adquirir comida, nos últimos três meses.
Nos últimos três meses o senhor (a) alguma vez diminuiu a quantidade de alimentos das refeições de sua (s) criança (s)
ou adolescente(s), porque não havia dinheiro o suficiente para comprar comida? Não Sim IGN
Marcar a resposta Sim quando, o entrevistado afirma que diminuiu alguma vez a
quantidade de alimentos nas refeições de sua (s) criança (s) ou adolescente, nos últimos
três meses, porque não havia dinheiro suficiente para comprar comida.
Nos últimos três meses, alguma vez o senhor teve de pular uma refeição da(s) criança(s) ou do(s) adolescente(s)
porque não havia dinheiro para comprar comida? Não Sim IGN
149
Marcar a resposta Sim quando, o entrevistado admitir que teve de pular alguma vez uma
refeição de sua (s) criança (s) ou adolescente, nos últimos três meses, porque não havia
dinheiro suficiente para comprar comida.
Nos últimos três meses, sua(s) criança(s) ou adolescente(s) teve (tiveram) fome, mas o senhor simplesmente não podia
comprar mais comida? Não Sim IGN
Marcar Sim quando o entrevistado afirmar que sua(s) criança(s) ou adolescente teve
(tiveram) fome, mas ele simplesmente não podia comprar mais comida.
Nos últimos três meses, sua(s) criança(s) ou adolescente(s) ficou (ficaram) sem comer por um dia inteiro porque não
havia dinheiro para a comida? Não Sim IGN
Marcar Sim quando o entrevistado afirmar que sua(s) criança(s) ou adolescente alguma
vez, nos últimos três meses, ficou (ficaram) um dia inteiro sem comer porque não havia
dinheiro para comprar comida.
151
Apêndice 2 – Instrumento e respectivo Manual de Instruções – Questionário de
crianças menores de 7 anos
ORIENTAÇÕES GERAIS
ORIENTAÇÕES SOBRE SERVIÇOS DE SAÚDE
POSTO DE SAÚDE DO SEU BAIRRO ATUAL: considerar posto de saúde ou unidade básica
de saúde de referência, ou seja, considerar aquele posto ao qual a residência do entrevistado
deveria estar abrangida.
Outro posto de saúde: qualquer outro posto de saúde que não o de referência.
Ambulatório (hospital, faculdade, centro de especialidades, sindicato ou empresa/associação de
bairro): ambulatório ou conjunto de consultórios, de uma ou mais especialidades, que funciona
dentro de um hospital, empresa, centro com especialistas, sindicato, empresa e/ou associação de
bairro. Neste tipo de serviço são realizados atendimentos de usuários não hospitalizados,
incluindo atividades típicas de postos ou centros de saúde. Exemplo: ambulatório de mastologia
do Hospital Escola da Fundação de Apoio Universitário de Pelotas (FAU).
Consultório por Convênio ou Plano de saúde: consultório particular ou não cujo atendimento é
realizado por algum plano ou convênio de saúde (Unimed, Pias, Saúde Maior, etc.). Este item
inclui os pronto-atendimentos dos convênios; estabelecimento que se caracteriza por ter um
conjunto de consultórios médicos, de uma ou várias especialidades, destinado a prestar
assistência médica de caráter predominantemente curativo e pela ausência de regime de
internação. Além do atendimento ambulatorial, pode, ainda, desenvolver intervenções cirúrgicas
que não demandem internação e exames complementares.
Consultório particular: consultório particular cujo atendimento é pago diretamente pelo usuário
ao profissional sem envolvimento de convênio ou plano de saúde.
CONVENÇÕES, SÍMBOLOS e TEMPOS DE REFERÊNCIA
CONVENÇÕES
Letras Maiúsculas: As instruções nas perguntas que estão em letras MAIÚSCULAS servem
apenas para orientar o(a) entrevistador(a), não devendo ser lidas para o(a) entrevistado(a).
Exemplos:
SE CAMINHOU: Nos dias em que o Sr(a) fez essas caminhadas, quanto tempo no total elas
duraram por dia?
A expressão “SE CAMINHOU” é uma condição e orienta o entrevistador a somente fazer esta
pergunta se na anterior o(a) entrevistado(a) referiu que caminhou.
Letras Maiúsculas entre os sinais de “menor” e “maior” < > não devem ser lidas e devem ser
substituídas. Podem se referir aos períodos de recordatório, que serão substituídos pelas
expressões citadas no item
As expressões entre colchetes [ ] somente devem ser lidas quando o respondente for
informante-chave, ou seja, não for a mãe biológica nem o responsável pela criança por ausência
definitiva da mãe. Exemplo: “Qual a sua idade [Qual a idade da mãe do(a) <NOME DA
152
CRIANÇA>]?” ficará - no caso de ser informante-chave sobre José - “Qual a idade da mãe do
José?”.
SÍMBOLOS
Ponto de exclamação entre parênteses (!) apenas observar, sem perguntar;
Exemplos:
(!) Sexo da criança
TEMPOS DE REFERÊNCIA
Muitas perguntas são formuladas levando-se em conta o tempo de recordatório para sua resposta
e quatro períodos de tempo poderão estar incluídos no enunciado das perguntas:
DIA DO MÊS PASSADO - corresponde aos últimos 30 dias antes da entrevista. Levar em
consideração o dia da entrevista para formular a pergunta. Exemplo: “O(A) <NOME DA
CRIANÇA> teve algum problema de saúde desde <DIA> do mês passado até agora?”. Se a
entrevista for em 10 de agosto, a pergunta completa deverá ser: “O José teve algum problema de
saúde desde o dia 10 do mês passado até agora?”.
MÊS DO ANO PASSADO – corresponde aos 12 meses que antecedem o dia da entrevista;
substituir a expressão <MÊS> pelo mês em que a entrevista estiver sendo realizada. Exemplo:
“Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIAN ÇA> foi internado(a) em hospital desde <MÊS> do
ano passado até agora?”. Se a entrevista for em agosto, a pergunta completa deverá ser:
“Quantas vezes o José foi internado em hospital desde agosto do ano passado até agora?”. Evite
adicionar o dia do mês para não confundir o entrevistado.
153
BLOCO A – IDENTIFICAÇÃO
Modelo de Unidade Básica de Saúde (UBS):
Saúde da Família
Tradicional
Registre o modelo da UBS conforme lista fornecida pelo estudo.
Região:
Sul
Nordeste Marque a região em que você se encontra.
Estado:
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
Paraná
Bahia
Pernambuco
Ceará Marque o estado em que você se encontra.
Município: _____________________________________________________________ (LISTA
NOMINAL)
Marque a cidade em que você se encontra.
Unidade Básica de Saúde no estudo: __________________________________________(LISTA
NOMINAL)
Marque a UBS da área em que você está trabalhando, conforme lista fornecida pelo estudo.
Número do entrevistador: ______(LISTA DE NÚMEROS)
Registre o seu número de acordo com a lista fornecida pelo estudo.
Número do Supervisor: __ (LISTA DE NÚMEROS)
Registre o número do supervisor de acordo com a lista fornecida pelo estudo.
Nº do domicílio na ordem sequencial de localização no conglomerado de setores: _____ (LISTA DE
NÚMEROS)
Marque o número do domicílio de acordo com a ordem sequencial que você está realizando na
área.
Nº da criança no domicílio: __ (LISTA DE NÚMEROS)
Marque o número da criança de acordo com a ordem sequencial que você está entrevistando no
domicílio. Se houver mais de uma criança no domicílio, iniciar pela mais velha. Assim, a
criança mais velha será a criança 1e a mais nova a criança 2. Se houver três crianças no mesmo
domicílio, seguir a mesma lógica e iniciar a numeração pela mais velha.
Número de identificação: __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ (COMPOSIÇÃO AUTOMÁTICA
154
PELO PDA)
Apenas confira o número gerado pelo PDA.
Endereço: _________________________________________________________________________
Digite o endereço completo do domicílio entrevistado.
Telefone: ___________________________________________
Digite o telefone com DDD do domicílio ou celular do entrevistado ou de contato para
referência.
BLOCO B – INFORMAÇÕES DO ENTREVISTADO
Quem responde a entrevista?
(1) Mãe biológica da criança PULAR PARA 24
(2) Responsável pela criança por ausência definitiva da mãe biológica
(3) Informante-chave por impossibilidade temporária da mãe biológica de responder a
entrevista
(4) Mesma pessoa da entrevista anterior Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. A partir da resposta utilizar
as definições a seguir para escolher uma das opções.
Definições de respondente quando o mesmo não é a mãe biológica da criança:
Ausência definitiva da mãe os casos onde houve óbito materno, abandono da criança pela mãe,
doação da criança para adoção (criança adotada), ou aqueles casos em que a mãe biológica não
pode responder por ser portadora de deficiência mental ou física grave, ser surda-muda e/ou
outros motivos que impeçam a mãe biológica de responder o questionário.
Impossibilidade temporária considerar os casos em que a mãe está temporariamente
impossibilitada de responder por problemas como hospitalização no momento da entrevista,
motivo de viagem por um período maior do que a permanência da equipe no município, mãe
alcoolizada ou drogada no dia da entrevista, ou ainda impossibilidade da mãe responder após
três tentativas (por motivos diversos como estar trabalhando, por exemplo).
Algumas perguntas devem ser aplicadas de acordo com tipo de respondente, com a seguinte
orientação:
Se a respondente for a mãe biológica da criança, haverá um PULO para a pergunta “Qual o seu
nome?”. Neste caso, as respostas se referem a informações da mãe biológica.
Se a(o) respondente for a(o) responsável pela criança serão aplicadas as perguntas que
informam os motivos pelos quais o questionário não foi respondido pela mãe, qual a relação do
entrevistado com a criança e dados de identificação.
Mesma pessoa da entrevista anterior – Esta opção deverá ser assinalada quando vai se
iniciar uma segunda ou terceira criança da mesma mãe no mesmo domicílio. Com isso,
o PDA não vai passar outra vez pelas perguntas que dizem respeito à mãe, pois as
respostas seriam as mesmas, já que se trata da mesma pessoa.
ATENÇÃO: Se no mesmo domicílio moram duas mães e cada uma tem, por exemplo, duas
crianças menores de 7 anos, a opção “Mesma pessoa da entrevista anterior” só deve ser
marcada quando estiver preenchendo a segunda criança de cada mãe, pois já coletou os
dados quando preencheu a primeira criança. Quando for iniciar a primeira criança da
segunda mãe, utilize uma das três primeiras opções e marque a opção Mesma pessoa da
entrevista anterior quando for a segunda criança desta segunda mãe.
IDADE MÍNIMA DO INFORMANTE-CHAVE: 16 anos
155
QUESTÕES DE GUARDA EM CASOS DE PAIS SEPARADOS
Por qual motivo o questionário não foi respondido pela mãe biológica:
Óbito materno (0) Não (1) Sim
Abandono da criança pela mãe (0) Não (1) Sim
Doação da criança para adoção (criança adotada) (0) Não (1) Sim
Mãe com grave incapacidade física ou mental (0) Não (1) Sim
Hospitalização materna no momento da entrevista (0) Não (1) Sim
Ausência da mãe por um período maior do que a
permanência da equipe no município (0) Não (1) Sim
Mãe alcoolizada e/ou drogada no dia da entrevista (0) Não (1) Sim
Impossibilidade de responder após três tentativas (0) Não (1) Sim
O(a) entrevistador(a) deve perguntar e registrar o motivo que justifica a aplicação do
questionário com o responsável pela criança ou informante-chave e não a mãe biológica da
criança. Observe que neste caso pode-se marcar mais de uma opção.
PRESÍDIO – OPÇÃO 19
Qual a sua relação com a criança?
(1) Mãe adotiva
(2) Pai biológico
(3) Avós
(4) Outro
Qual outro:___________________________________________________
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. O objetivo da pergunta é
saber o grau de parentesco da pessoa que está respondendo a entrevista com a criança em
questão. Se mais de uma criança for elegível no mesmo domicílio a mesma resposta deve ser
marcada em todos os questionários de criança.
Escreva na opção “Outro” qualquer resposta diferente das anteriores. A codificação da resposta
anotada será realizada posteriormente.
Qual é o seu nome?
___________________________________________________________________________
Perguntar o nome da(o) entrevistada(o) e anotar. Referir-se à(ao) entrevistada(o) sempre como
Sra quando o respondente for do sexo feminino ou Sr quando o respondente for do sexo
masculino.
Qual é o nome da criança? <NOME DA CRIANÇA>
____________________________________________________________________
Perguntar o nome criança. De agora em diante, em todas as questões onde estiver escrito
<NOME DA CRIANÇA>, o entrevistador deve substituir sempre esta expressão pelo nome
desta criança.
AGORA NÓS VAMOS FALAR SOBRE O(A) < NOME DA CRIANÇA >. A SRA. TEM A CARTERINHA
DELE(A)? PODE TRAZER PARA MIM? VOU PRECISAR CONFERIR ALGUMAS ANOTAÇÕES.
Qual a data de nascimento do(a) <NOME DA CRIANÇA>? __ __ / __ __/ __ __ __ __
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta. Se necessário, o(a) entrevistado(a)
pode conferir algum documento. Se a pessoa não souber o dia certo, mas souber o mês e o ano,
considere o dia 15 (metade do mês). Caso a pessoa não saiba nada ou não lembre nem mês nem
ano, registre com 01/01/2001.
156
(!) SEXO DA CRIANÇA (observar):
(1) Masculino (2) Feminino
O entrevistador deve assinalar o sexo da criança com base em sua observação. Se a criança não
estiver presente no momento da entrevista o entrevistador pode perguntar ao entrevistado(a).
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. Assinalar o que for dito,
sem questionamentos. O que nos interessa é a cor ou raça da criança como definido pelo
respondente, e não na avaliação do(a) entrevistador(a). Se a pessoa usar um termo que deixe
dúvida, leia as alternativas disponíveis e peça para que a pessoa escolha uma delas.
A opção IGN será utilizada nos casos em que a(o) entrevistada(o) não conseguir responder à
pergunta ou ficar em dúvida.
VAMOS FALAR AGORA SOBRE A SENHORA (A MÃE OU RESPONSÁVEL PELA CRIANÇA).
Em caso de mãe biológica, as perguntas 29 a 34 são diretas.
Em caso de ausência definitiva da mãe biológica, as perguntas 29 a 34 também são diretas, ou
seja, referem-se ao responsável e não à mãe biológica.
Em caso de impossibilidade temporária da mãe biológica, as perguntas 29 a 34 referem-se à mãe
biológica.
Qual a sua idade [Qual a idade da mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>]?
__ __ anos
Perguntar exatamente como está escrito e de acordo a instrução. Anotar a idade em anos
completos informada pela pessoa utilizando o teclado do PDA.
Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” preencha o campo com 99.
Atenção: a formulação da pergunta dever ser modificada no caso do respondente ser
informante-chave. Seguir, neste caso, a instrução entre colchetes.
Qual é a sua cor de pele [Qual a cor da mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>]? (9) IGN
(1) Branca (branco, clara, pele clara)
(2) Amarela (orientais)
(3) Parda (pardo, pardo claro)
(4) Morena (moreno, moreno claro, moreno escuro, moreno jambo)
(5) Indígena
(6) Mulata (mulato, mulato claro, mulato escuro)
(7) Mestiça (mestiço, miscigenado, caboclo, misto, mameluco, híbrido) (8) Preta (preto, pele escura, negro, africano)
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder de acordo com a instrução
descrita na pergunta.
Assinalar o que for dito, sem questionamentos. O que nos interessa é a cor ou raça como
definido pelo respondente, e não na avaliação do(a) entrevistador(a). Se a pessoa usar um termo
que deixe dúvida, leia as alternativas disponíveis e peça para que a pessoa escolha uma delas.
Qual é a cor do(a) <NOME DA CRIANÇA>? (9) IGN
(1) Branca (clara, pele clara)
(2) Amarela (orientais)
(3) Parda (pardo claro)
(4) Morena (moreno claro, moreno escuro, moreno jambo)
(5) Indígena
(6) Mulata (mulato claro, mulato escuro)
(7) Mestiça (mestiço, miscigenado, caboclo, misto, mameluco, híbrido)
(8) Preta (preto, pele escura, negro, africano)
157
Atenção: a formulação da pergunta dever ser modificada no caso do respondente ser
informante-chave. Seguir, neste caso, a instrução entre colchetes.
A opção IGN será utilizada nos casos em que a(o) entrevistada(o) não conseguir responder à
pergunta ou ficar em dúvida.
A Sra(Sr) sabe ler e escrever [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA> sabe ler ou escrever]?
(0) NãoPULAR PARA 34 (1) Sim
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder de acordo com a instrução
descrita na pergunta.
Se a resposta for “Não” marque a opção e haverá um PULO para a pergunta “Atualmente, a(o)
Sra(Sr) vive com companheiro(a) [Atualmente, a mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA> vive com
companheiro]?”
Até que série a(o) Sra(Sr) completou na escola [Até que série a mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>
completou na escola]? (9 / 9) IGN
__ série
do __ grau (0 / 0) Sabe ler e escrever e não completou série na escola
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.
Registrar a última série ou ano concluído com aprovação, e em seguida o grau. Cursos
preparatórios (pré-vestibular) não serão considerados. Levar em conta as seguintes
equivalências dos diferentes nomes que os cursos receberam durante os últimos anos. CHECAR
EQUIVALÊNCIAS e harmonizar com pda pós acertos
Denominações Série referida Grau
Primeiro grau ou ensino
fundamental
1-8 1º
Primário 1-5
Ginásio 1-3
Segundo grau ou ensino médio 1-3 2º
Colegial 1-3
Científico 1-3
Clássico 1-3
Normal 1-3
Ensino técnico profissionalizante 1-2
Cursos universitários 1ou mais 3º
Pós-graduação 1 ou mais 4º
Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinale a opção IGN.
Atualmente, a(o) Sra(Sr) vive com companheiro(a) [Atualmente, a mãe do(a) <NOME DA
CRIANÇA> vive com companheiro]?
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, deixar a pessoa responder e selecionar uma das opções
de resposta de acordo com a instrução descrita na pergunta.
Queremos saber se, atualmente, a pessoa tem um(a) companheiro(a) vivendo junto,
independente do estado civil. A opção IGN será considerada se a questão não for respondida.
AGORA VAMOS FALAR SOBRE SUA(S) GRAVIDEZ(ES)(ou da mãe da criança) / SOBRE A
GRAVIDEZ DO(A) <NOME DA CRIANÇA>
Quantas vezes no total a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA> ] ficou grávida?
__ __ vezes (99) IGN
158
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. Anotar o número de
gestações ou gravidezes da mãe da criança durante a vida, incluindo as gestações terminadas em
aborto.
Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” preencha o campo com 99.
Quantos filhos nasceram vivos? __ __ filhos (99) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.
Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” preencha o campo com 99.
E teve algum que nasceu morto? Quantos? __ __ filhos
(00) Nenhum (99) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.
Caso a entrevistada(o) responda “nenhum” preencha o campo com 0.
Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” preencha o campo com 99.
VAMOS CONVERSAR SOBRE A GRAVIDEZ DO(A) <NOME DA CRIANÇA>
Com relação à gravidez do(a) <NOME DA CRIANÇA>, a Sra. [A mãe do(a) <NOME DA
CRIANÇA>] fez alguma consulta de pré-natal?
(0) Não PULAR PARA 70 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 70
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.
Se necessário, deve ser esclarecido que o pré-natal se refere ao acompanhamento da gestação
desta criança.
Considerar consulta de pré-natal somente o contato da gestante com o serviço de saúde onde ela
foi examinada. Não considerar consulta de pré-natal quando a mulher durante a gravidez
solicitou atendimento apenas para um procedimento isolado como medir pressão, mostrar
resultado de exames, fazer vacina, etc.
Se a resposta for “Não” marcar a opção e haverá um PULO e se a resposta for “Não lembra” ou
“Não sabe” marcar IGN e também haverá PULO.
SE SIM: Com quanto tempo de gravidez a sra (ou a mãe da criança) estava quando fez a primeira
consulta de pré-natal? (99) IGN
__ meses e/ou __ __semanas
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.
O objetivo é saber em que mês da gestação a mulher iniciou a fazer o pré-natal desta criança:
Se a resposta for em meses, anotar o valor atribuído para mês(es) no espaço “meses” e 0 no
espaço das semanas: ex. 2 meses = 2 meses e 0 semanas, 2 meses e meio = 2 meses e 2
semanas.
Se a resposta for em meses e dias, anotar o valor atribuído para mês(es) no espaço “meses” e
transformar os dias em semanas e anotar no espaço das semanas: ex. 2 meses e 15 dias = 2
meses e 2 semanas.
Se a resposta for em semanas, anotar 0 (Zero) para meses e o valor atribuído para as semanas no
espaço “semanas”: ex. 5 semanas = 0 meses e 5 semanas.
No caso da resposta ser “não lembra” ou “não sabe”, preencha os campos com 99.
Por favor, me diga quantas consultas foram feitas:
Na Unidade de saúde do seu bairro atual
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
159
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (100) IGN
Em outro posto de saúde:
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (100) IGN
Em algum Ambulatório (hospital, faculdade, centro de especialidades, sindicato ou empresa
/Associação de bairro)
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (100) IGN
Em consultório por convênio / plano de saúde
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (100) IGN
Em consultório particular
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (100) IGN
Ler todas as alternativas de resposta, uma a uma, e perguntar o número de vezes em cada local.
Considerar, em caso de dúvida, as definições para serviços de saúde / local para recebimento de
orientações. O objetivo é saber o número de consultas que a mãe realizou no pré-natal, por local
onde a(s) consulta(s) aconteceu(ram).
Podemos ter resposta do número de consultas em vezes para uma ou mais das opções
apresentadas, mas apenas uma resposta para cada uma delas.
Para qualquer resposta “Não lembra” ou “Não sabe”, marcar a opção IGN.
No total, foram feitas: __ __ consultas (PDA IRÁ CALCULAR) SE FOR IGUAL 500, FAZER A
PRÓXIMA PERGUNTA. SE A SOMA FOR MENOR QUE 500, OU SEJA, SE TEM ALGUMA
INFORMAÇÃO CONHECIDA, NÃO É NECESSÁRIO FAZER AS PERGUNTAS 46 E 47.
Apenas confira a soma total de consultas. No caso de haver incompatibilidade com as
informações prestadas, revise com o entrevistado, retorne e corrija na variável incorreta sobre o
local das consultas.
A Sra. [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez 6 ou mais consultas no pré-natal?
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.
Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” marcar IGN.
160
Onde a Sra. [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez estas consultas?
(1) Na UBS de referência (2) Em outro serviço (3) Em ambos os serviços (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta. A opção “em ambos os
serviços” deverá ser marcada quando a mãe tiver consultado tanto na UBS de referência quanto
em outro serviço.
Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” marcar IGN.
A Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez todas as consultas de pré-natal com o mesmo
profissional?
(0) Não (1) Sim, com médicoPULAR PARA 50 (2) Sim, com enfermeiroPULAR PARA 50
(9) IGNPULAR PARA 50
Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.
Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” marcar IGN.
As respostas diferentes de “não” irão gerar um pulo para o bloco seguinte.
SE NÃO: A Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez a maioria das consultas de pré-natal
com o mesmo profissional?
(0) Não (1) Sim, com médico (2) Sim, com enfermeiro (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.
Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” marcar IGN.
AGORA VAMOS CONVERSAR SOBRE O QUE ACONTECEU DURANTE AS CONSULTAS DE PRÉ-
NATAL
Alguma vez durante o pré-natal do(a) <NOME DA CRIANÇA> a Sra [A mãe do(a) <NOME DA
CRIANÇA>] foi orientada para amamentar seu(sua) filho(a) somente ao peito até os 6 meses de vida?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços
(9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.
É importante que a entrevistada entenda que a pergunta refere-se ao período de tempo durante a
gravidez (gestação) desta criança.
O objetivo é saber se a mãe foi orientada, quando estava grávida, para amamentar a criança
somente ao peito até os 6 meses de idade. Amamentar exclusivamente ao peito significa
amamentar a criança com leite do peito sem complementar com água, chás, outro leite ou outros
alimentos. Além disso, é importante saber em qual ou quais serviço(s) esta orientação foi
prestada. Em caso de dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de
serviços estão descritas.
Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinalar IGN.
Em alguma consulta do pré-natal do(a) <NOME DA CRIANÇA> suas mamas [as mamas da mãe
do(a) <NOME DA CRIANÇA>] foram examinadas?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços
(9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.
O objetivo é saber se a mãe da criança teve suas mamas examinadas em alguma das consultas
no pré-natal. É importante saber em qual ou quais serviço(s) este exame foi realizado. Em caso
de dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão
descritas.
Se a mãe da criança consultou no pré-natal e responder que “Não lembra” ou “Não sabe”
assinalar IGN.
161
Em alguma consulta do pré-natal do(a) <NOME DA CRIANÇA> a Sra [A mãe do(a) <NOME DA
CRIANÇA>] fez exame ginecológico (por baixo)?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços
(9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.
O objetivo é saber se a mãe da criança fez exame ginecológico em alguma das consultas no pré-
natal. Expressões que podem traduzir exame ginecológico são “exame por baixo ou das partes
íntimas”. É importante saber em qual ou quais serviço(s) este exame foi realizado. Em caso de
dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão
descritas.
Se a mãe da criança consultou no pré-natal e responder que “Não lembra” ou “Não sabe”
assinalar IGN.
Em alguma consulta do pré-natal do(a) <NOME DA CRIANÇA> a Sra [A mãe do(a) <NOME DA
CRIANÇA>] teve a altura uterina medida? (mediram a barriga)?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os
serviços (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.
O objetivo é saber se a barriga da mãe alguma vez foi medida durante o pré-natal. É importante
saber em qual ou quais serviço(s) este procedimento foi realizado. Em caso de dúvidas sobre as
opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão descritas.
Se a mãe da criança consultou no pré-natal e responder que “Não lembra” ou “Não sabe”
assinalar IGN.
Em alguma consulta do pré-natal do(a) <NOME DA CRIANÇA> a Sra [A mãe do(a) <NOME DA
CRIANÇA>] teve a pressão arterial medida? (tiraram a pressão)?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os
serviços (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.
O objetivo é saber se, durante a gravidez, a mãe alguma vez teve sua pressão arterial medida no
pré-natal. É importante saber em qual ou quais serviço(s) este procedimento foi realizado. Em
caso de dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão
descritas.
Se a mãe da criança consultou no pré-natal e responder que “Não lembra” ou “Não sabe”
assinalar IGN.
Durante o pré-natal do(a) <NOME DA CRIANÇA> a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>]
fez exame de urina?
(0) NãoPULAR PARA 57 (1) Sim, solicitado pela UBS de referência (2) sim, solicitado por
outro serviço de saúde (3) sim, solicitado por ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 57
Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.
O objetivo é saber se a mãe da criança fez (realizou) algum exame de urina durante o pré-natal.
É importante saber qual ou quais serviço(s) solicitaram este exame. Em caso de dúvidas sobre as
opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão descritas.
Se a mãe da criança consultou no pré-natal e responder “Não lembra” assinalar IGN.
Se a resposta for “não” ou “IGN” haverá PULO.
SE SIM: Quantos exames de urina a Sra (ou a mãe da criança) fez?
__ __exames (77) VÁRIOS (99) IGN
Perguntar exatamente como está escrito.
162
O objetivo é saber quantos exames de urina a mãe da criança fez (realizou) durante o pré-natal.
É importante saber qual ou quais serviço(s) solicitaram este exame. Em caso de dúvidas sobre as
opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão descritas.
Caso a entrevistada(o) responda “vários” ou “muitos”, preencha o campo com 77.
Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” preencha o campo com 99.
Durante o pré-natal do(a) <NOME DA CRIANÇA> a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>]
fez exame de HIV /AIDS?
(0) NãoPULAR PARA 59 (1) Sim, solicitado pela UBS de referência (2) Sim, solicitado por
outro serviço de saúde (3) Sim, solicitado por ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 59
Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.
O objetivo é saber se a mãe da criança fez (realizou) algum exame de HIV/AIDS durante o pré-
natal. É importante saber qual ou quais serviço(s) solicitaram este exame. Em caso de dúvidas
sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão descritas.
Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinalar IGN.
SE SIM: Quantos exames de HIV / AIDS a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez?
__ __ exames (77) VÁRIOS (99) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.
O objetivo é saber quantos exames de HIV/AIDS a mãe da criança fez (realizou) durante o pré-
natal. É importante saber qual ou quais serviço(s) solicitaram este exame. Em caso de dúvidas
sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão descritas.
Caso a entrevistada(o) responda “vários” ou “muitos”, preencha o campo com 77.
Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” preencha o campo com 99.
Durante o pré-natal do(a) <NOME DA CRIANÇA> a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>]
fez exame de sífilis (VDRL)?
(0) NãoPULAR PARA 61 (1) Sim, solicitado pela UBS de referência (2) sim, solicitado por
outro serviço de saúde (3) sim, solicitado por ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 61
Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.
O objetivo é saber se a mãe da criança fez (realizou) algum exame de sífilis/VDRL durante o
pré-natal. É importante saber qual ou quais serviço(s) solicitaram este exame. Em caso de
dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão
descritas.
Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinalar IGN.
SE SIM: Quantos exames de sífilis (VDRL) a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez?
__ __ exames (77) VÁRIOS (99) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.
O objetivo é saber quantos exames de sífilis/VDRL a mãe da criança fez (realizou) durante o
pré-natal. É importante saber qual ou quais serviço(s) solicitaram este exame. Em caso de
dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão
descritas.
Caso a entrevistada(o) responda “vários” ou “muitos”, preencha campo com 77.
Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” preencher o campo com 99.
Durante o pré-natal do(a) <NOME DA CRIANÇA> a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>]
fez exame para medir o açúcar no sangue?
(0) Não PULAR PARA 63 (1) Sim, solicitado pela UBS de referência (2) Sim, solicitado por
outro serviço de saúde (3) Sim, solicitado por ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 63
Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.
163
O objetivo é saber se a mãe da criança fez (realizou) algum exame de glicose durante o pré-
natal. É importante saber qual ou quais serviço(s) solicitaram este exame. Em caso de dúvidas
sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão descritas.
Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinalar IGN.
SE SIM: Quantos exames para medir o açúcar no sangue a Sra ([A mãe do(a) <NOME DA
CRIANÇA>] fez? __ __ exames (77) VÁRIOS (99) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.
O objetivo é saber quantos exames de glicose a mãe da criança fez (realizou) durante o pré-
natal. É importante saber qual ou quais serviço(s) solicitaram este exame. Em caso de dúvidas
sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão descritas.
Caso a entrevistada(o) responda “vários” ou “muitos”, preencha o campo com 77.
Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” preencher com 99.
Durante o pré-natal do(a) <NOME DA CRIANÇA> a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>]
fez vacina contra o tétano?
Não, porque não precisou (1) Não (2)Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.
Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” marcar IGN.
Durante o pré-natal do(a) <NOME DA CRIANÇA> a Sra [A mãe do(a) <NOME DA
CRIANÇA>] fez ultra-som / ultra-sonografia?
(0) NãoPULAR PARA 66 (1) Sim, solicitado pela UBS de referência (2) sim, solicitado por
outro serviço de saúde (3) sim, solicitado por ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 66
Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.
O objetivo é saber se a mãe da criança fez (realizou) algum exame de ultra-som / ultra-
sonografia durante o pré-natal. É importante saber qual ou quais serviço(s) solicitaram este
exame. Em caso de dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de
serviços estão descritas.
Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinalar IGN.
SE SIM: Quantos exames de ultra-som / ultra-sonografia a Sra [A mãe do(a) <NOME DA
CRIANÇA>] fez? __ __ exames (77) VÁRIOS (99) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.
O objetivo é saber quantos exames de ultra-som / ultra-sonografia a mãe da criança fez
(realizou) durante o pré-natal. É importante saber qual ou quais serviço(s) solicitaram este
exame. Em caso de dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de
serviços estão descritas.
Caso a entrevistada(o) responda “vários” ou “muitos”, preencha o campo com 77.
Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” preencha o campo com 99.
Foi receitado para a Sra [para a mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] tomar sulfato ferroso a partir
do 5º mês da gravidez do(a) <NOME DA CRIANÇA>?
(0) Não PULAR PARA 70 (1) Sim, receitado pela UBS de referência (2) Sim, receitado por
outro serviço de saúde (3) Sim, receitado por ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 70
Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.
O objetivo é saber se a mãe da criança recebeu receita para tomar sulfato ferroso a partir do 5º
mês da gravidez. É importante saber qual ou quais serviço(s) receitaram este medicamento. Em
caso de dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão
descritas.
Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinalar IGN.
164
E a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] tomou este sulfato ferroso que foi receitado?
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.
O objetivo é saber se a mãe da criança a partir do 5º mês da gravidez tomou sulfato ferroso após
ter sido receitado.
Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinalar IGN.
Foi receitado para a Sra[A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] tomar sulfato ferroso a partir do
nascimento até o 3º mês de vida do <NOME DA CRIANÇA> ?
(0) NãoPULAR PARA 70 (1) Sim, receitado pela UBS de referência (2) Sim, receitado por
outro serviço de saúde (3) Sim, receitado por ambos os serviços (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.
O objetivo é saber se foi receitado para a mãe da criança tomar sulfato ferroso a partir do
nascimento do filho(a) até 3º mês após o parto. É importante saber qual ou quais serviço(s)
receitaram este medicamento. Em caso de dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais
onde as definições de serviços estão descritas.
Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinalar IGN.
E a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] tomou este sulfato ferroso que foi receitado?
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta.
O objetivo é saber se a mãe da criança a partir do 5º mês da gravidez tomou sulfato ferroso após
ter sido receitado.
Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinalar IGN.
AGORA VAMOS CONVERSAR SOBRE QUANDO O(A) <NOME DA CRIANÇA> NASCEU E
SOBRE AS VACINAS. POSSO VER A CARTERINHA OUTRA VEZ?
O(A) <NOME DA CRIANÇA> nasceu em hospital, em casa ou em outro lugar?
(1) Hospital (2) Em casa (3) Outro local (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, marcando somente uma das opções.
Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinalar IGN.
O parto do(a) <NOME DA CRIANÇA> foi normal ou cesariana?
(1) Normal (2) Cesariana (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito marcando somente uma das opções.
Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinalar IGN.
Qual foi o peso do(a) <NOME DA CRIANÇA> ao nascer?
__ __ __ __ g (9999) IGN PULAR PARA 74
Perguntar exatamente como está escrito. Digite o valor do peso em gramas. Por exemplo: se a
mãe responder três quilos e duzentas gramas digitar 3200. Se copiar da carteira, digitar o peso
registrado na carteira.
Se “Não lembra” ou “Não sabe” e não tiver a Carteira da Criança preencha o campo com 9999.
O peso ao nascer foi obtido por:
Leitura de carteira da criança (ou outro documento)
Informação da mãe / responsável
Se a informação foi obtida através da leitura da carteira da criança marque a opção (1).
Se a informação foi obtida através da informação da mãe ou responsável marque a opção (2).
165
O(A) <NOME DA CRIANÇA> tem certidão de nascimento?
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e registre a resposta.
Se “Não Sabe” ou “Não Lembra” marque a opção IGN.
A criança está com esquema vacinal em dia?
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e observar as vacinas registradas na Carteira da Criança
e de acordo com a idade da criança ver se o esquema está em dia ou não. Na inexistência deste
documento marcar de acordo com a resposta obtida.
Se “Não Sabe” ou “Não Lembra” ou não tem a carteira da criança marque a opção IGN.
A maioria das vacinas foi feita: (9) IGN
Na UBS da área de abrangência (1) Em outro local
Observar na carteira da criança onde as vacinas foram feitas na maioria das vezes.
Se for na UBS da área de abrangência marque (0) e se for em outro local marque (1).
Na inexistência da Carteira da Criança ou se a mãe ou responsável “não lembra” ou “não sabe”
marque a opção (9).
A situação vacinal foi obtida por:
(1) Leitura de carteira da criança (ou outro documento)
(2) Informação da mãe / responsável
Se a informação sobre a situação vacinal foi obtida através da leitura da carteira da criança ou
outro documento marque a opção (1).
Se a informação sobre a situação vacinal foi obtida através da informação verbal da mãe ou
responsável marque a opção (2).
AGORA QUERO FAZER PERGUNTAS SOBRE A SRA [A MÃE DO(A) <NOME DA
CRIANÇA>]NO PERÍODO ENTRE A SAÍDA DO HOSPITAL E OS PRIMEIROS 15 DIAS DE
VIDA DO(A) <NOME DA CRIANÇA>
Olharam (examinaram) as mamas da Sra [Da mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>]?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço
(3) Sim, em ambos os serviços (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que as mamas foram
examinadas no hospital antes da alta e/ou em outro local, como por exemplo a UBS de
referência quanto em outro serviço de saúde (consultório médico, outra UBS, ambulatório de
hospital). Se a resposta for Não marque a opção (0).
Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).
A Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] recebeu orientação para amamentar?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço
(3) sim, em ambos os serviços (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir o recebimento de orientação
para amamentar no hospital antes da alta e/ou em outro local, como por exemplo a UBS de
referência quanto em outro serviço de saúde (consultório médico, outra UBS, ambulatório de
hospital). Se a resposta for Não marque a opção (0).
Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).
166
Perguntaram sobre como a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>]estava se sentindo depois que
a criança nasceu, se estava com algum problema de depressão, tristeza, desânimo?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço
(3) Sim, em ambos os serviços (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a mãe foi questionada
sobre seus sentimentos (depressão, tristeza, desânimo) no hospital antes da alta e/ou em outro
local, como por exemplo a UBS de referência quanto em outro serviço de saúde (consultório
médico, outra UBS, ambulatório de hospital). Se a resposta for Não marque a opção (0).
Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).
A Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez consulta de revisão do parto?
(0) Não (1) SimPULAR PARA 83 (9) IGNPULAR PARA 92
Perguntar exatamente como está escrito.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e aplique questão 84.
Se a resposta for SIM marque a opção (1) e pule para a questão 85.
Se “Não Sabe” ou “Não Lembra” marque a opção (9) e pule para a questão 92.
SE NÃO: Por que não fez?
____________________________________________________ PULAR PARA 92
Caso a resposta à pergunta 83 foi NÃO, questione a mãe/ responsável o motivo pelo qual não
fez a consulta de revisão do parto e digite a resposta.
SE SIM: Quanto tempo depois do parto foi esta consulta de revisão?
__ __ dias (99) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e digitar o número de dias entre o parto e a consulta de
revisão em letra. Se “Não Sabe” ou “Não Lembra” preencha o campo com 99.
SE SIM: Onde a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez a consulta de revisão do parto?
(9) IGN
(1) UBS de referência (foto)
(2) Outro posto de saúde
(3) Ambulatório (hospital, faculdade, centro de especialidades, sindicato ou empresa /Associação de
bairro)
(4) Consultório por Convênio / Plano de Saúde
(5) Consultório Particular
(6) Outro local
Perguntar exatamente como está escrito e registar a resposta da(o) entrevistada(o).
No caso da resposta ser “não lembra” ou “não sabe”, marcar a opção (9) IGN.
NESTA CONSULTA DE REVISÃO:
Obs.: se a mulher tiver dúvida sobre o que é revisão de parto, considerar consulta feita até 40
dias após o parto.
Olharam (examinaram) as mamas?
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito.
Se “Não Sabe” ou “Não Lembra” marque a opção IGN.
167
Foi perguntado sobre como estava a amamentação?
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito.
Se “Não Sabe” ou “Não Lembra” marque a opção IGN.
Foi perguntado sobre uso de bico (chupeta)?
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito.
Se “Não Sabe” ou “Não Lembra” marque a opção IGN.
Foi perguntado sobre uso de mamadeira?
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito. Aqui interessa saber sobre uso de mamadeira,
independente do uso que se destina – mamadeira de chá ou leite.
Se “Não Sabe” ou “Não Lembra” marque a opção IGN.
Foi feito exame ginecológico (por baixo)?
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito.
Se “Não Sabe” ou “Não Lembra” marque a opção IGN.
Foi falado sobre métodos para não engravidar?
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito.
Se “Não Sabe” ou “Não Lembra” marque a opção IGN.
Nesta consulta de revisão do parto, perguntaram sobre como a Sra [A mãe do(a) <NOME DA
CRIANÇA>]estava se sentindo depois que a criança nasceu, se estava com algum problema de
depressão, tristeza, desânimo?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço
(3) Sim, em ambos os serviços (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a mãe foi questionada
sobre seus sentimentos (depressão, tristeza, desânimo) no hospital antes da alta e/ou em outro
local, como por exemplo, a UBS de referência quanto em outro serviço de saúde (consultório
médico, outra UBS, ambulatório de hospital).
Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN.
O(a) <NOME DA CRIANÇA> mamou no peito?
(0) NãoPULAR PARA 95 (1) Sim (7) Ainda mama PULAR PARA 94 (9)
IGNPULAR PARA 95
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder.
Se a resposta for NÃO marque a opção (0) e pule para a questão 95.
Se a criança ainda mama marque a opção (7). Nesta opção o PDA vai pular para Até que idade
o(a) <NOME DA CRIANÇA> mamou somente no peito.
Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN.
Até que idade o(a) <NOME DA CRIANÇA> mamou no peito?
__ __ __ dias (777) Ainda mama (999) IGN
Anotar o número de meses que a criança foi amamentada, independente se aleitamento
exclusivo ou não. Se a criança foi amamentada por menos de 30 dias codificar 000 e se ela
ainda estiver sendo amamentada preencha o campo com 777.
168
Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” preencha o campo com 999.
Se a criança foi amamentada por menos de 30 dias codificar, por exemplo 0 + número de dias
que teve aleitamento materno (apenas 10 dias – anotar 010).
Até que idade o(a) <NOME DA CRIANÇA> mamou somente no peito sem tomar água, chás, outro
leite ou comer outros alimentos?
__ __ __ dias (000) Nenhum dia (777) Ainda mama exclusivamente (999) IGN
Anotar o número de meses que a criança foi amamentada exclusivamente no peito. Se a criança
foi amamentada por menos de 30 dias codificar, por exemplo 0 + número de dias que teve
aleitamento materno (apenas 10 dias – anotar 010).
Se responder que NÃO FOI AMAMENTADA exclusivamente no peito por nenhum dia
preencha o campo com 000.
Se responder que AINDA ESTÁ EM ALEITAMENTO EXCLUSIVO anotar 777.
Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” preencher com 999.
Depois que nasceu, o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando tinha até 15 dias de vida para
PESAR E MEDIR? (9) IGN113
(0) Não APLICAR de 96 A 101 E PULAR PARA 113 (1) Sim PULAR PARA 102
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Considerar o atendimento para PESAR E MEDIR somente o contato da criança com o serviço
de saúde onde ela foi pelo menos pesada e medida antes dos 15 dias de vida. Não considerar os
contatos da criança com o serviço para realizar algum procedimento isolado como, por exemplo,
fazer vacina, mostrar resultado de exames ou atendimento em caso de doença, pedir atestado
médico, etc.
Se responder Não marcar a opção (0) e aplique as questões 96 a 101 e após pule para a 113.
Se responder SIM, marque a opção (1) e pule para a questão 102.
Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” marque a opção (9), pule para questão 113.
SE NÃO: Por que o(a) <NOME DA CRIANÇA> não consultou? (9) IGN
O(a) <NOME DA CRIANÇA> ficou internado(a) no hospital (0) Não (1) Sim
Não conseguiu a consulta para o(a) <NOME DA CRIANÇA> ? (9) IGN
(0) Não (1) Sim
Não achou necessário levar o(a) <NOME DA CRIANÇA> para consultar?
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Não teve tempo de levar o(a) <NOME DA CRIANÇA> para consultar?
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Outro motivo?
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Qual outro? ________________________ (99) IGN
Estas perguntas devem ser aplicadas somente para as crianças que não consultaram para pesar
ou medir, dentro do período nascimento até os 15 dias de vida.
Caso a resposta seja “não lembra” ou “não sabe” marque a opção (9).
Se a entrevistada responder “sim” para outro motivo, aplique a questão 103 para saber qual
outro motivo a crianças não consultou para pesar ou medir até os 15 dias de vida. Se responder
“Não lembra” ou “Não sabe” marque a opção (99).
ACRESCENTAR OPÇÃO NÃO COMPLETOU 15 DIAS AINDA, OU VAI CONSULTAR...
OU COLOCAR NA QUESTÃO 101
Por favor, me diga quantas consultas foram feitas
Na Unidade de saúde do seu bairro atual atual:
(0) Nenhuma (6) Seis
169
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Em outra UBS ou posto de saúde:
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Em algum Ambulatório (hospital, faculdade, centro de especialidades, sindicato ou empresa
/Associação de bairro):
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Em consultório por convênio / plano de saúde:
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Em consultório particular:
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Marcar o número de vezes que a criança foi levada para consultar até os 15 dias de vida em cada
um dos serviços listados.
Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” marque a opção (99).
No total, até os 15 dias do(a) <NOME DA CRIANÇA> foram feitas: __ __ consultas (PDA IRÁ
CALCULAR)
Apenas confira a soma total de consultas. No caso de haver incompatibilidade com as
informações prestadas, revise com o entrevistado a lista de consultas.
Em alguma consulta que a criança fez até os 15 dias de vida:
Ele (a) foi pesado (a)?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço (3) Sim, em ambos os serviços
(9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
170
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi PESADA
até os 15 dias de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.
Se responder “NÃO LEMBRA” ou “NÃO SABE” assinalar (9).
Ele (a) foi medido (a)?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço
(3) sim, em ambos os serviços (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi MEDIDA
até os 15 dias de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.
Se responder “NÃO LEMBRA” ou “NÃO SABE” assinalar (9).
Ele (a) foi colocado (a) para mamar?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço
(3) sim, em ambos os serviços (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi
COLOCADA PARA MAMAR na consulta até os 15 dias de idade tanto na UBS de referência
quanto em outro serviço de saúde.
Se responder “NÃO LEMBRA” ou “NÃO SABE” assinalar (9).
Olharam (examinaram) o umbigo dele (a)?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço
(3) sim, em ambos os serviços (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança TEVE O
UMBIGO EXAMINADO até os 15 dias de idade tanto na UBS de referência quanto em outro
serviço de saúde.
Se responder “NÃO LEMBRA” ou “NÃO SABE” assinalar (9).
Fizeram o teste do pezinho?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço
(3) sim, em ambos os serviços (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança FEZ O
TESTE DO PEZINHO até os 15 dias de idade tanto na UBS de referência quanto em outro
serviço de saúde.
Se responder “NÃO LEMBRA” ou “NÃO SABE” assinalar (9).
Depois de ter completado 15 dias de vida até um ano de idade o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi / tem
sido levado(a) a algum serviço de saúde para pesar e medir?
(0) NãoAPLICA 114 a 118 E PULA PARA 128 (1) Sim PULAR PARA 119
(9) IGN PULAR PARA 128
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
171
SE NÃO: Por que o(a) <NOME DA CRIANÇA> não foi levada
Não conseguiu a consulta para o(a) <NOME DA CRIANÇA> (0) Não (1) Sim
Não achou necessário levar o(a) <NOME DA CRIANÇA> para consultar (0) Não (1) Sim
Não teve tempo de levar o(a) <NOME DA CRIANÇA> para consultar (0) Não (1) Sim
Outro motivo (0) Não (1) Sim
Qual outro? ________________________ (99) IGN
Leia cada uma das perguntas e preencha conforme a resposta da(o) entrevistada(o).
Se a resposta for positiva para o item “outro motivo”, a questão 120 deverá ser aplicada e o
motivo para não ter levado a criança para pesar ou medir deverá ser registrado.
Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” marque a opção (99).
Quantas consultas foram feitas
Na Unidade de saúde do seu bairro atual:
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Quantas consultas foram feitas em outra UBS ou posto de saúde
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Quantas consultas foram feitas em algum Ambulatório (hospital, faculdade, centro de especialidades,
sindicato ou empresa /Associação de bairro):
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Quantas consultas foram feitas em consultório por convênio / plano de saúde
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Quantas consultas foram feitas em consultório particular:
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Marcar o número de vezes que a criança foi levada para consultar em algum consultório
particular, entre os 15 dias de vida e um ano de idade em cada um dos locais listados.
Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” marque a opção IGN.
172
No total, dos 15 dias de vida até um ano de idade, o(a) <NOME DA CRIANÇA> fez: __ __ consultas (PDA IRÁ CALCULAR) SE FOR MENOR OU IGUAL 5 PULAR PARA
127 Apenas confira a soma total de consultas. No caso de haver incompatibilidade com as
informações prestadas, revise com o entrevistado a lista de consultas.
O(A) <NOME DA CRIANÇA>] fez 6 ou mais consultas para pesar e medir dos 15 dias de vida até
um ano?
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder de acordo com a instrução
descrita na pergunta.
Onde o(a) <NOME DA CRIANÇA> fez estas consultas?
(1) Na UBS de referência (2) Em outro serviço (3) Em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta. A opção “em ambos os
serviços” deverá ser marcada quando a mãe tiver consultado tanto na UBS de referência quanto
em outro serviço.
Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” marcar IGN.
Que idade o(a) <NOME DA CRIANÇA> tinha quando fez a última consulta para pesar e medir?
__ __ anos e __ __ meses (00 = menos de 1 mês de idade) (99) IGN
Digitar a idade em anos e meses da última consulta realizada para pesar e medir. Se a criança
tiver oito meses de idade digite 00 anos e 08 meses. Se a criança tiver menos de um mês de
idade digite 00 anos e 00 meses.
No caso da resposta ser “não lembra” ou “não sabe”, preencha os campos com 99.
AGORA VOU LHE PERGUNTAS SOBRE CONSULTAS QUE <NOME DA CRIANÇA> FEZ PARA
PESAR E MEDIR EM ALGUMAS IDADES
Depois de ter completado 15 dias de vida, o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava
perto de 1 mês de idade?
(0) NãoPULAR PARA 136 (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço
(3) Sim, em ambos os serviços (9) IGN PULAR PARA 136
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Considerar atendimento para PESAR E MEDIR somente o contato da criança com o serviço de
saúde onde ela foi pelo menos pesada e medida. Não considerar os contatos da criança com o
serviço para realizar algum procedimento isolado como, por exemplo, fazer vacina, mostrar
resultado de exames ou atendimento em caso de doença, pedir atestado médico, etc.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança consultou para
PESAR E MEDIR quando estava perto de 1 mês de idade tanto na UBS de referência quanto
em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a
pergunta Nº 136 “E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 2 meses
de idade”.
Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº
136 “E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 2 meses de idade”.
Em alguma consulta neste período, ele(a) foi pesado(a)?
(0) Não PULAR PARA 131 (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço
(3) Sim, em ambos os serviços (9) IGN PULAR PARA 131
173
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi PESADA
quando estava perto de 1 mês de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de
saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 131 “Mediram
o comprimento dele?”.
Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº
131 “Mediram o comprimento dele?”.
SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi pesado, informaram se o peso estava adequado
para a idade dele(a)?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço (3) Sim, em ambos os serviços
(9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para
PESAR E MEDIR quando estava perto de 1 mês de idade houve a informação de
ADEQUAÇÃO DO PESO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).
Mediram o comprimento dele(a)?
(0) Não PULAR PARA 133 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço
(3) sim, em ambos os serviços (9) IGN PULAR PARA 133
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi MEDIDA
quando estava perto de 1 mês de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de
saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 133
“Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”.
Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº
133 “Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”.
SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi medido(a), informaram se o comprimento
estava adequado para a idade dele(a)?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços
(9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para
MEDIR quando estava perto de 1 mês de idade houve a informação de ADEQUAÇÃO DA
MEDIDA DO COMPRIMENTO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).
Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os
serviços (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da
criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 1 mês de idade foi perguntado ou
174
verificado se a VACINAÇÃO ESTAVA EM DIA tanto na UBS de referência quanto em outro
serviço de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).
Foi falado sobre amamentação?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço
(3) sim, em ambos os serviços (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da
criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 1 mês de idade foi falado sobre
AMAMENTAÇÃO da criança tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).
Foi dada orientação sobre como introduzir outros alimentos para o bebê?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços
(9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da
criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 1 mês de idade foi dada ORIENTAÇÃO
SOBRE COMO INTRODUZIR OUTROS ALIMENTOS PARA O BEBE tanto na UBS de
referência quanto em outro serviço de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).
E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 2 meses de idade?
(0) NãoPULAR PARA 144 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço
(3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 144
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Lembrar que ainda estamos perguntando sobre atendimento da criança apenas para PESAR E
MEDIR. Não considerar os contatos da criança com o serviço para realizar algum procedimento
isolado como, por exemplo, fazer vacina, mostrar resultado de exames ou atendimento em caso
de doença, pedir atestado médico, etc.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança consultou para
PESAR E MEDIR quando estava perto de 2 meses de idade tanto na UBS de referência quanto
em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a
pergunta Nº 144 “E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 4 meses
de idade”.
Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº
144 “E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 4 meses de idade”.
Nesta consulta, ele(a) foi pesado(a)?
(0) Não PULAR PARA 139 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço
(3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 139
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi PESADA
quando estava perto de 2 meses de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço
de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 139 “Mediram
o comprimento dele?”.
175
Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº
139 “Mediram o comprimento dele?”.
SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi pesado, informaram se o peso estava adequado
para a idade dele(a)?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço
(3) Sim, em ambos os serviços (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para
PESAR E MEDIR quando estava perto de 2 meses de idade houve a informação da
ADEQUAÇÃO DO PESO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).
Mediram o comprimento dele(a)?
(0) Não PULAR PARA 141 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço
(3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 141
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi MEDIDA
quando estava perto de 2 meses de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço
de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 141
“Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”.
Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº
141 “Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”.
SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi medido(a), informaram se o comprimento estava
adequado para a idade dele(a)?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço
(3) sim, em ambos os serviços (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para
MEDIR quando estava perto de 2 meses de idade houve a informação de ADEQUAÇÃO DA
MEDIDA DO COMPRIMENTO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).
Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço
(3) sim, em ambos os serviços (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da
criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 2 meses de idade foi perguntado ou
verificado se a VACINAÇÃO ESTAVA EM DIA tanto na UBS de referência quanto em outro
serviço de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).
Foi falado sobre amamentação?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço
(3) sim, em ambos os serviços (9) IGN
176
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da
criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 2 meses de idade foi falado sobre
AMAMENTAÇÃO da criança tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).
Foi dada orientação sobre como introduzir outros alimentos para o bebê?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço
(3) sim, em ambos os serviços (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da
criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 2 meses de idade foi dada
ORIENTAÇÃO SOBRE COMO INTRODUZIR OUTROS ALIMENTOS PARA O BEBE
tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).
E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 4 meses de idade?
(0) NãoPULAR PARA 152 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço
(3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 152
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Lembrar que ainda estamos perguntando sobre atendimento da criança apenas para PESAR E
MEDIR. Não considerar os contatos da criança com o serviço para realizar algum procedimento
isolado como, por exemplo, fazer vacina, mostrar resultado de exames ou atendimento em caso
de doença, pedir atestado médico, etc.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança consultou para
PESAR E MEDIR quando estava perto de 4 meses de idade tanto na UBS de referência quanto
em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a
pergunta Nº 152 “E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 6 meses
de idade”.
Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº
152 “E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 6 meses de idade”.
Nesta consulta, ele(a) foi pesado(a)?
(0) Não PULAR PARA 147 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço
(3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 147
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi PESADA
quando estava perto de 4 meses de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço
de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 147 “Mediram
o comprimento dele?”.
Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº
147 “Mediram o comprimento dele?”.
SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi pesado, informaram se o peso estava adequado
para a idade dele(a)?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço
(3) Sim, em ambos os serviços (9) IGN
177
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para
PESAR E MEDIR quando estava perto de 4 meses de idade houve a informação da
ADEQUAÇÃO DO PESO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).
Mediram o comprimento dele(a)?
(0) Não PULAR PARA 149 (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço
(3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 149
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi MEDIDA
quando estava perto de 4 meses de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço
de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 149
“Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”.
Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº
149 “Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”.
SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi medido(a), informaram se o comprimento estava
adequado para a idade dele(a)?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço
(3) sim, em ambos os serviços (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para
MEDIR quando estava perto de 4 meses de idade houve a informação de ADEQUAÇÃO DA
MEDIDA DO COMPRIMENTO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).
Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?
(0) Não (1) Sim, na Unidade de saúde do seu bairro atual atual (2) sim, em outro serviço (3) sim, em
ambos os serviços (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da
criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 4 meses de idade foi perguntado ou
verificado se a VACINAÇÃO ESTAVA EM DIA tanto na UBS de referência quanto em outro
serviço de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).
Foi falado sobre amamentação?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços
(9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da
criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 4 meses de idade foi falado sobre
AMAMENTAÇÃO da criança tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).
178
Foi dada orientação sobre como introduzir outros alimentos para o bebê?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços
(9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da
criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 4 meses de idade foi dada
ORIENTAÇÃO SOBRE COMO INTRODUZIR OUTROS ALIMENTOS PARA O BEBE
tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).
E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 6 meses de idade?
(0) NãoPULAR PARA 160 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço
(3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 160
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Lembrar que ainda estamos perguntando sobre atendimento da criança apenas para PESAR E
MEDIR. Não considerar os contatos da criança com o serviço para realizar algum procedimento
isolado como, por exemplo, fazer vacina, mostrar resultado de exames ou atendimento em caso
de doença, pedir atestado médico, etc.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança consultou para
PESAR E MEDIR quando estava perto de 6 meses de idade tanto na UBS de referência quanto
em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a
pergunta Nº 160 “E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 9 meses
de idade”.
Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº
160 “E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 9 meses de idade”.
Nesta consulta, ele(a) foi pesado(a)?
(0) NãoPULAR PARA 155 (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço
(3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 155
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi PESADA
quando estava perto de 6 meses de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço
de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 155 “Mediram
o comprimento dele?”.
Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº
155 “Mediram o comprimento dele?”.
SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi pesado, informaram se o peso estava adequado
para a idade dele(a)?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço (3) Sim, em ambos os serviços
(9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para
PESAR E MEDIR quando estava perto de 6 meses de idade houve a informação da
ADEQUAÇÃO DO PESO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).
179
Mediram o comprimento dele(a)?
(0) NãoPULAR PARA 157 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço
(3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 157
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi MEDIDA
quando estava perto de 4 meses de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço
de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 157
“Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”.
Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº
157 “Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”.
SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi medido(a), informaram se o comprimento estava
adequado para a idade dele(a)?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços
(9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para
MEDIR quando estava perto de 6 meses de idade houve a informação de ADEQUAÇÃO DA
MEDIDA DO COMPRIMENTO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).
Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços
(9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da
criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 6 meses de idade foi perguntado ou
verificado se a VACINAÇÃO ESTAVA EM DIA tanto na UBS de referência quanto em outro
serviço de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).
Foi falado sobre amamentação?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços
(9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da
criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 6 meses de idade foi falado sobre
AMAMENTAÇÃO da criança tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).
Foi dada orientação sobre como introduzir outros alimentos para o bebê?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços
(9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
180
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da
criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 4 meses de idade foi dada
ORIENTAÇÃO SOBRE COMO INTRODUZIR OUTROS ALIMENTOS PARA O BEBE
tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).
E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 9 meses de idade?
(0) NãoPULAR PARA 167 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço
(3) sim, em ambos os serviços (9) IGN PULAR PARA 167
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
LEMBRAR que ainda estamos perguntando sobre atendimento da criança apenas para PESAR
E MEDIR. Não considerar os contatos da criança com o serviço para realizar algum
procedimento isolado como, por exemplo, fazer vacina, mostrar resultado de exames ou
atendimento em caso de doença, pedir atestado médico, etc.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança consultou para
PESAR E MEDIR quando estava perto de 9 meses de idade tanto na UBS de referência quanto
em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a
pergunta Nº 167 “E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou perto de 1 ano de idade”.
Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº
167 “E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando perto de 1 ano de idade?”.
Nesta consulta, ele(a) foi pesado(a)?
(0) NãoPULAR PARA 163 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço
(3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 163
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi PESADA
quando estava perto de 9 meses de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço
de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 163 “Mediram
o comprimento dele?”.
Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº
163 “Mediram o comprimento dele?”.
SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi pesado, informaram se o peso estava adequado
para a idade dele(a)?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço (3) Sim, em ambos os serviços
(9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para
PESAR E MEDIR quando estava perto de 9 meses de idade houve a informação da
ADEQUAÇÃO DO PESO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).
181
Mediram o comprimento dele(a)?
(0) NãoPULAR PARA 165 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço
(3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 165
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi MEDIDA
quando estava perto de 9 meses de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço
de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 165
“Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”.
Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº
165 “Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”.
SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi medido(a), informaram se o peso estava
adequado para a idade dele(a)?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços
(9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para
MEDIR quando estava perto de 9 meses de idade houve a informação de ADEQUAÇÃO DA
MEDIDA DO COMPRIMENTO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).
Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços
(9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da
criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 9 meses de idade foi perguntado ou
verificado se a VACINAÇÃO ESTAVA EM DIA tanto na UBS de referência quanto em outro
serviço de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).
Foi falado sobre amamentação / alimentação?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço (3) Sim, em ambos os serviços
(9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da
criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 9 meses de idade foi falado sobre
AMAMENTAÇÃO OU ALIMENTAÇÃO da criança tanto na UBS de referência quanto em
outro serviço de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).
E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 1 ano de idade?
(0) NãoPULAR PARA 174 (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço
(3) Sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 174
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
182
LEMBRAR que ainda estamos perguntando sobre atendimento da criança apenas para PESAR
E MEDIR. Não considerar os contatos da criança com o serviço para realizar algum
procedimento isolado como, por exemplo, fazer vacina, mostrar resultado de exames ou
atendimento em caso de doença, pedir atestado médico, etc.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança consultou para
PESAR E MEDIR quando estava perto de 1 ano de idade tanto na UBS de referência quanto
em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a
pergunta Nº 174 “Desde <MÊS> do ano passado até agora, levou a criança para pesar e
medir?”.
Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº
174 “Desde <MÊS> do ano passado até agora, levou a criança para pesar e medir?”.
Nesta consulta, ele(a) foi pesado(a)?
(0) NãoPULAR PARA 170 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço
(3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 170
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi PESADA
quando estava perto de 1 ano de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de
saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 170 “Mediram
o comprimento dele?”.
Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº
170 “Mediram o comprimento dele?”.
SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi pesado, informaram se o peso estava adequado
para a idade dele(a)?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço (3) Sim, em ambos os serviços
(9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para
PESAR E MEDIR quando estava perto de 1 ano de idade houve a informação da
ADEQUAÇÃO DO PESO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).
Mediram o comprimento dele(a)?
(0) NãoPULAR PARA 172 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço
(3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 172
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi MEDIDA
quando estava perto de 1 ano de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de
saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 172
“Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”.
Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº
172 “Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”.
183
SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi medido(a), informaram se o peso estava
adequado para a idade dele(a)?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços
(9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para
MEDIR quando estava perto de 1 ano de idade houve a informação de ADEQUAÇÃO DA
MEDIDA DO COMPRIMENTO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).
Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços
(9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da
criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 1 ano de idade foi perguntado ou
verificado se a VACINAÇÃO ESTAVA EM DIA tanto na UBS de referência quanto em outro
serviço de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).
Foi falado sobre amamentação / alimentação?
(0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços
(9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da
criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 1 ano de idade foi falado sobre
AMAMENTAÇÃO OU ALIMENTAÇÃO da criança tanto na UBS de referência quanto em
outro serviço de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).
A PERGUNTA A SEGUIR DEVE SER APLICADA SOMENTE A MAIORES DE 2 ANOS
FILTRO E PULO NO PDA
Desde <MÊS> do ano passado até agora, levou a criança para pesar e medir?
(0) NãoPULAR PARA 176 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço
(3) Sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 176
Esta pergunta se aplica somente a crianças com mais de 2 ou anos de idade.
Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder,
marcando somente uma das opções.
LEMBRAR que ainda estamos perguntando sobre atendimento da criança apenas para PESAR
E MEDIR. Não considerar os contatos da criança com o serviço para realizar algum
procedimento isolado como, por exemplo, fazer vacina, mostrar resultado de exames ou
atendimento em caso de doença, pedir atestado médico, etc.
Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança consultou para
PESAR E MEDIR tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde.
Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 176 “O(A)
<NOME DA CRIANÇA> teve algum problema de saúde desde <DIA> do mês passado até
agora?”.
184
Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº
176 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve algum problema de saúde desde <DIA> do mês
passado até agora?”.
SE SIM: Quantas vezes? (9) IGN
Uma
Duas
Três ou mais
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder, marcando somente uma
das opções. Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9).
O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve algum problema de saúde desde <DIA> do mês passado até agora?
(0) Não PULAR PARA 217 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 217
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder, marcando somente uma
das opções. Aqui não importa qual o tipo de problema que a criança teve e sim se teve algum
problema de saúde nos últimos trinta dias anteriores ao dia da enttrevista.
Substituir expressão <DIA> pela data correspondente aos 30 dias antes da entrevista. Por
exemplo, se a entrevista estiver for realizada em 10 de agosto, o enunciado correto será: O(A)
<NOME DA CRIANÇA> teve algum problema de saúde desde o dia 10 do mês passado até
agora?
Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 217 “Quantas
vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) no Posto de Saúde do bairro desde <MÊS>
do ano passado até agora?”.
Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta
Nº 217 “Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) no Posto de Saúde do
bairro desde <MÊS> do ano passado até agora?”.
O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve tosse, falta de ar ou dificuldade para respirar <DIA> do mês
passado até agora?
(0) Não PULAR PARA 187 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 187
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder, marcando somente uma
das opções.
As três expressões: “tosse”, “falta de ar” e “dificuldade de respirar” aqui são consideradas como
sinônimos. Se o(a) entrevistado(a) referir que a criança teve algum outro problema respiratório,
como asma ou bronquite, mas não referir este sintoma nos últimos três meses, considerar “não”.
Substituir expressão <TRINTA DIAS ATRÁS> pela data correspondente aos 30 dias antes da
entrevista. Por exemplo, se a entrevista estiver for realizada em 10 de agosto, o enunciado
correto será: A(O) <NOME DA CRIANÇA> sentiu falta de ar ou dificuldade de respirar desde
10 de julho até agora?
Se a resposta for “Não”, “Não lembra” ou “Não sabe” marcar a opção e haverá um PULO para a
pergunta Nº 187 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve diarréia, desarranjo, piriri ou chorrio
desde <DIA> do mês passado até agora?”.
Na última vez que o(a) <NOME DA CRIANÇA> teve tosse, falta de ar ou dificuldade para respirar,
ele(ela) precisou de atendimento médico?
(0) Não PULAR PARA 187 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 187
Esta pergunta se refere à percepção do(a) entrevistado(a) sobre a necessidade de atendimento
médico para tosse, falta de ar ou dificuldade de respirar na última vez que isso aconteceu com a
criança, independente de ter buscado algum atendimento médico ou não. Se a criança teve tosse,
falta de ar ou dificuldade de respirar apenas uma vez, a pergunta se refere a esta vez.
185
Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 187 “O(A)
<NOME DA CRIANÇA> teve diarréia, desarranjo, piriri ou chorrio desde desde <DIA> do mês
passado até agora?”.
Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e haverá um PULO para a pergunta
Nº 187 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve diarréia, desarranjo, piriri ou chorrio desde
<DIA> do mês passado até agora?”.
O Sr(a) conseguiu o atendimento médico para o(a) <NOME DA CRIANÇA> nesta última vez?
(0) Não PULAR PARA 187 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 187
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.
Esta pergunta se refere ao recebimento, de fato, de atendimento médico por causa da tosse, falta
de ar ou da dificuldade de respirar na última vez que a criança precisou.
Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 187 “O(A)
<NOME DA CRIANÇA> teve diarréia, desarranjo, piriri ou chorrio desde <DIA> do mês
passado até agora?”.
Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e haverá um PULO para a pergunta
Nº187 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve diarréia, desarranjo, piriri ou chorrio desde <DIA>
do mês passado até agora?”.
Onde o(a) < NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) pelo médico para a tosse, falta de ar ou dificuldade
para respirar nesta última vez?
Na Unidade de saúde do seu bairro atual:
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Em outro posto de saúde
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Em algum Ambulatório (hospital, faculdade, centro de especialidades, sindicato ou empresa /Associação de
bairro)
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Em consultório por convênio / plano de saúde
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Em consultório particular:
186
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Em pronto-socorro ou pronto atendimento
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Em casa:
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Ler todas as alternativas de resposta, uma a uma, e considerar, em caso de dúvida, as definições
para serviços de saúde / locais para recebimento de orientações.
O objetivo é saber o número de consultas que a criança realizou para a tosse, falta de ar ou
dificuldade para respirar por local onde a(s) consulta(s) aconteceu(ram) na última vez que teve
o(s) problema(s).
O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve vômito, diarréia, desarranjo, piriri ou chorrio desde <DIA> do mês
passado até agora?
(0) Não PULAR PARA 197 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 197
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder, marcando somente uma
das opções.
As quatro expressões: “diarréia”, “desarranjo”, “piriri” e “chorrio” aqui são consideradas como
sinônimos. Substituir expressão <DIA> pela data correspondente aos 30 dias antes da entrevista.
Por exemplo, se a entrevista estiver for realizada em 10 de agosto, o enunciado correto será:
“O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve vômito, diarréia, desarranjo, piriri ou chorrio desde 10 de
julho até agora?”.
Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 197 “O(A)
<NOME DA CRIANÇA> teve dor de ouvido desde <DIA> do mês passado até agora?”.
Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e haverá um PULO para a pergunta
Nº 197 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve dor de ouvido desde <DIA> do mês passado até
agora?”.
Na última vez que o(a) <NOME DA CRIANÇA> teve diarréia, desarranjo, piriri ou chorrio, ele(ela)
precisou de atendimento médico?
(0) Não PULAR PARA 197 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 197
Esta pergunta se refere à percepção do(a) entrevistado(a) sobre a necessidade de atendimento
médico para diarréia, desarranjo, piriri ou chorrio na última vez que isso aconteceu com a
criança, independente de ter buscado algum atendimento médico ou não. Se a criança teve
diarréia, desarranjo, piriri ou chorrio apenas uma vez, a pergunta se refere a esta vez.
Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 197 “O(A)
<NOME DA CRIANÇA> teve dor de ouvido desde <DIA> do mês passado até agora?”.
187
Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e haverá um PULO para a pergunta
Nº 197 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve dor de ouvido desde <DIA> do mês passado até
agora?”.
O Sr(a) conseguiu o atendimento médico para o(a) <NOME DA CRIANÇA> nesta última vez?
(0) Não PULAR PARA 197 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 197
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.
Esta pergunta se refere ao recebimento, de fato, de atendimento médico por causa da tosse, falta
de ar ou da dificuldade de respirar na última vez que a criança precisou.
Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 197 “O(A)
<NOME DA CRIANÇA> teve dor de ouvido desde <DIA> do mês passado até agora?”.
Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e haverá um PULO para a pergunta
Nº 197 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve dor de ouvido desde <DIA> do mês passado até
agora?”.
188
Onde o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) pelo médico quando estava com diarréia, desarranjo,
piriri ou chorrio nesta última vez?
Na Unidade de saúde do seu bairro atual :
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Em outro posto de saúde:
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Em algum Ambulatório (hospital, faculdade, centro de especialidades, sindicato ou empresa /Associação
de bairro):
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Em consultório por convênio / plano de saúde:
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Em consultório particular:
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Em pronto-socorro ou pronto atendimento:
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Em casa:
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
189
Ler todas as alternativas de resposta, uma a uma, e considerar, em caso de dúvida, as definições
para serviços de saúde / locais para recebimento de orientações.
O objetivo é saber o número de consultas que a criança realizou para diarréia, desarranjo, piriri
ou chorrio por local onde a(s) consulta(s) aconteceu(ram) na última vez que teve o(s)
problema(s).
O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve dor de ouvido desde <DIA> do mês passado até agora?
(0) Não PULAR PARA 207 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 207
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder, marcando somente uma
das opções. Substituir expressão <DIA> pela data correspondente aos 30 dias antes da
entrevista. Por exemplo, se a entrevista estiver for realizada em 10 de agosto, o enunciado
correto será: “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve dor de ouvido desde 10 de julho até agora?”.
Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 207 “O(A)
<NOME DA CRIANÇA> teve febre desde <DIA> do mês passado até agora?”.
Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e haverá um PULO para a pergunta
Nº 207 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve febre desde <DIA> do mês passado até agora?”.
Na última vez que o(a) <NOME DA CRIANÇA> teve dor de ouvido, ele(ela) precisou de atendimento
médico?
(0) Não PULAR PARA 207 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 207
Esta pergunta se refere à percepção do(a) entrevistado(a) sobre a necessidade de atendimento
médico para dor de ouvido na última vez que isso aconteceu com a criança, independente de ter
buscado algum atendimento médico ou não. Se a criança teve dor de ouvido apenas uma vez, a
pergunta se refere a esta vez.
Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 207 “O(A)
<NOME DA CRIANÇA> teve febre desde <DIA> do mês passado até agora?”.
Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e haverá um PULO para a pergunta
Nº 207 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve febre desde <DIA> do mês passado até agora?”.
O Sr(a) conseguiu o atendimento médico para o(a) <NOME DA CRIANÇA> nesta última vez?
(0) Não PULAR PARA 207 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 207
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.
Esta pergunta se refere ao recebimento, de fato, de atendimento médico por dor de ouvido na
última vez que a criança precisou.
Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 207 “O(A)
<NOME DA CRIANÇA> teve febre desde <DIA> do mês passado até agora?”.
Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e haverá um PULO para a pergunta
Nº 207 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve febre desde <DIA> do mês passado até agora?”.
190
Onde o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) pelo médico quando estava com dor de ouvido nesta
última vez?
Na Unidade de saúde do seu bairro atual:
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Em outro posto de saúde:
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Em algum Ambulatório (hospital, faculdade, centro de especialidades, sindicato ou empresa /Associação
de bairro):
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Em consultório por convênio / plano de saúde:
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Em consultório particular:
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Em pronto-socorro ou pronto atendimento:
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Em casa:
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
191
Ler todas as alternativas de resposta, uma a uma, e considerar, em caso de dúvida, as definições
para serviços de saúde / locais para recebimento de orientações.
O objetivo é saber o número de consultas que a criança realizou para dor de ouvido por local
onde a(s) consulta(s) aconteceu(ram) na última vez que teve o(s) problema(s).
O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve febre desde <DIA> do mês passado até agora?
(0) Não PULAR PARA 217 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 217
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder, marcando somente uma
das opções. Substituir expressão <DIA> pela data correspondente aos 30 dias antes da
entrevista. Por exemplo, se a entrevista estiver for realizada em 10 de agosto, o enunciado
correto será: “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve febre desde 10 de julho até agora?”.
Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 217 “Quantas
vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) no Posto de Saúde do bairro desde <MÊS>
do ano passado até agora?”.
Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e haverá um PULO para a pergunta
Nº 217 “Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) no Posto de Saúde do
bairro desde <MÊS> do ano passado até agora?”.
Na última vez que o(a) <NOME DA CRIANÇA> teve febre, ele(ela) precisou de atendimento médico?
(0) Não PULAR PARA 217 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 217
Esta pergunta se refere à percepção do(a) entrevistado(a) sobre a necessidade de atendimento
médico para dor de ouvido na última vez que isso aconteceu com a criança, independente de ter
buscado algum atendimento médico ou não. Se a criança teve febre apenas uma vez, a pergunta
se refere a esta vez.
Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 217 “Quantas
vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) no Posto de Saúde do bairro desde <MÊS>
do ano passado até agora?”.
Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e haverá um PULO para a pergunta
Nº 217 “Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) no Posto de Saúde do
bairro desde <MÊS> do ano passado até agora?”.
O Sr(a) conseguiu o atendimento médico para o(a) <NOME DA CRIANÇA> nesta última vez?
(0) Não PULAR PARA 217 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 217
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.
Esta pergunta se refere ao recebimento, de fato, de atendimento médico por febre na última vez
que a criança precisou.
Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 217 “Quantas
vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) no Posto de Saúde do bairro desde <MÊS>
do ano passado até agora?”.
Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e haverá um PULO para a pergunta
Nº 217 “Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) no Posto de Saúde do
bairro desde <MÊS> do ano passado até agora?”.
192
Onde o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) pelo médico quando estava com febre nesta última
vez?
Na Unidade de saúde do seu bairro atual:
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Em outro posto de saúde:
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Em algum Ambulatório (hospital, faculdade, centro de especialidades, sindicato ou empresa /Associação
de bairro):
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Em consultório por convênio / plano de saúde:
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Em consultório particular:
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Em pronto-socorro ou pronto atendimento:
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
Em casa:
(0) Nenhuma (6) Seis
(1) Uma (7) Sete
(2) Duas (8) Oito
(3) Três (9) Nove
(4) Quatro (10) Dez ou mais
(5) Cinco (99) IGN
193
Ler todas as alternativas de resposta, uma a uma, e considerar, em caso de dúvida, as definições
para serviços de saúde / locais para recebimento de orientações.
O objetivo é saber o número de consultas que a criança realizou para febre por local onde a(s)
consulta(s) aconteceu(ram) na última vez que teve o(s) problema(s).
AGORA VAMOS FALAR SOBRE ATENDIMENTO DO(A) <NOME DA CRIANÇA> NO POSTO DE
SAÚDE DE SEU BAIRRO. NÃO CONSIDERAR ATENDIMENTOS PARA PESAR, MEDIR E
ACOMPANHAR O CRESCIMENTO.
Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) no Posto de Saúde do bairro desde <MÊS>
do ano passado até agora?
__ __ vezes (00) Não foi atendido PULAR PARA 220 (99) IGN PULAR PARA 221
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.
Preencha os campos __ __ conforme a resposta obtida. Ex.: se a resposta for “consultou uma
vez”, preencha com 0 1.
No caso da resposta ser “nenhuma” ou “não foi atendido” no posto de saúde do bairro no último
ano, preencha os campos “__ __” com 00 (zero). Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não
souber, preencha com 99. Em ambos os casos haverá um pulo.
Quanto(a)s destes (as) atendimentos (consultas) aconteceram desde <DIA> do mês passado até
agora?___ ___ vezes (99) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 99.
Por qual(is) motivo(s) o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) no Posto de Saúde do bairro na
última vez?
___________________________________________________________ PULAR PARA 221
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta da(o) entrevistada(o).
SE NÃO: Apesar de não ter sido atendido, precisou de atendimento na Unidade de saúde do seu bairro
atual?
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta fornecida.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, marque a opção IGN.
AGORA VAMOS FALAR SOBRE INTERNAÇÃO NO HOSPITAL
Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIAN ÇA> foi internado(a) em hospital desde <MÊS> do ano
passado até agora?
__ __ vezes (00) NÃO FOI INTERNADO PULAR PARA 224 (99) IGNPULAR PARA 225
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.
Preencha os campos __ __ conforme a resposta obtida. Ex.: se a resposta for “internou uma
vez”, preencha com 0 1.
No caso da resposta ser “nenhuma” ou “não foi internado” em hospital no último ano, preencha
os campos com 00 (zero). Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha com 99.
Em ambos os casos haverá um pulo.
Quantas destas internações aconteceram desde <DIA> do mês passado até agora?
___ ___ vezes (99) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.
194
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 99.
Por qual(is) motivo(s) o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi internado(a) na última vez?
___________________________________________________________ PULAR PARA 225
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta da(o) entrevistada(o).
SE NÃO: Apesar de não ter sido internado, o(a) <NOME DA CRIANÇA> precisou?
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta fornecida.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, marque a opção IGN.
AGORA VAMOS FALAR SOBRE ATENDIMENTO EM PRONTO – SOCORRO
Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) em pronto-socorro desde <MÊS> do ano
passado até agora?
__ __ vezes
(00) NÃO FOI ATENDIDO PULAR PARA 228 (99) IGNPULAR PARA 229
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.
Preencha os campos __ __ conforme a resposta obtida. Ex.: se a resposta for “foi atendido em
pronto-socorro uma vez”, preencha com 0 1.
No caso da resposta ser “nenhuma” ou “não foi atendido” em pronto-socorro no último ano,
preencha os campos com 00 (zero). Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha
com 99. Em ambos os casos haverá um pulo.
Quantos destes atendimentos aconteceram desde <DIA> do mês passado até agora?
___ ___ vezes (99) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 99.
Por qual(is) motivo(s) o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) em pronto-socorro na última vez?
___________________________________________________________ PULAR PARA 229
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta da(o) entrevistada(o).
SE NÃO: Apesar de não ter sido atendido, o(a) <NOME DA CRIANÇA> precisou?
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta fornecida.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, marque a opção IGN.
AGORA VAMOS FALAR SOBRE ATENDIMENTO DE ALGUM PROFISSIONAL DE SAÚDE
EM CASA, EXCETO O AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Neste bloco será considerado atendimento de saúde em casa somente os casos em que o
atendimento tiver sido prestado por profissional de saúde, tais como enfermeiro, médico,
fisioterapeuta, assistente social e outros. NÃO deve ser considerado atendimento caso o
profissional que visitou tenha sido agente comunitário de saúde.
Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIAN ÇA> recebeu atendimento de saúde em casa desde <MÊS>
do ano passado até agora?
__ __ vezes
(00) NÃO FOI ATENDIDO PULAR PARA 232 (99) IGNPULAR PARA 233
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.
195
Preencha os campos __ __ conforme a resposta obtida. Ex.: se a resposta for “foi atendido uma
vez”, preencha com 0 1.
No caso da resposta ser “nenhuma” ou “não recebeu atendimento em casa” no último ano,
preencha os campos com 00 (zero). Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha
com 99. Em ambos os casos haverá um pulo.
Quantos destes atendimentos aconteceram desde <DIA> do mês passado até agora?
___ ___ vezes (99) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 99.
Por qual(is) motivo(s) o(a) <NOME DA CRIANÇA> recebeu atendimento de saúde em casa na última
vez?
___________________________________________________________ PULAR PARA 235
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta da(o) entrevistada(o).
SE NÃO: Apesar de não ter recebido atendimento de saúde em casa, o(a) <NOME DA CRIANÇA>
precisou?
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta fornecida.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, marque a opção IGN.
AGORA VAMOS FALAR SOBRE ATENDIMENTO DO(A) <NOME DA CRIANÇA> COM O MÉDICO
ESPECIALISTA.
NÃO CONSIDERAR ATENDIMENTO COM MÉDICO CLÍNICO GERAL OU MÉDICO DE FAMÍLIA
Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) por um médico especialista desde <MÊS>
do ano passado até agora?
__ __ vezes
(00) NÃO FOI ATENDIDO PULAR PARA 236 (99) IGNPULAR PARA 237
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.
Preencha os campos __ __ conforme a resposta obtida. Ex.: se a resposta for “foi atendido uma
vez”, preencha com 0 1.
No caso da resposta ser “nenhuma vez” ou “não foi atendido” por médico no último ano,
preencha os campos “__ __” com 00 (zero). Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber,
preencha com 99. Em ambos os casos haverá um pulo.
Quantos destes atendimentos aconteceram desde <DIA> do mês passado até agora?
___ ___ vezes (99) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 99.
Por qual(is) motivo(s) o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) por um médico especialista na
última vez?
___________________________________________________________ PULAR PARA 237
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta da(o) entrevistada(o).
SE NÃO: Apesar de não ter sido atendido por médico especialista, o(a) <NOME DA CRIANÇA>
precisou?
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta fornecida.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, marque a opção IGN.
196
AGORA VAMOS FALAR SOBRE ATENDIMENTO DO(A) <NOME DA CRIANÇA> POR OUTROS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE NÃO O MÉDICO. VOU COMEÇAR PERGUNTANDO POR
ATENDIMENTO DE FISIOTERAPEUTA
Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIAN ÇA> foi atendido(a) por um fisioterapeuta desde <MÊS> do
ano passado até agora?
__ __ vezes
(00) NÃO FOI ATENDIDO PULAR PARA 240 (99) IGNPULAR PARA 241
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.
Preencha os campos __ __ conforme a resposta obtida. Ex.: se a resposta for “foi atendido uma
vez”, preencha com 0 1.
No caso da resposta ser “nenhuma vez” ou “não foi atendido” por fisioterapeuta no último ano,
preencha os campos “__ __” com 0 (zero). Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber,
preencha com 99. Em ambos os casos haverá um pulo.
Quantos destes atendimentos aconteceram desde <DIA> do mês passado até agora? ___ ___ vezes
(99) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 99.
Por qual(is) motivo(s) o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) por um fisioterapeuta na última
vez?
____________________________________________________________ PULAR PARA 241
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta da(o) entrevistada(o).
SE NÃO: Apesar de não ter sido atendido por fisioterapeuta, o(a) <NOME DA CRIANÇA> precisou?
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta fornecida.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, marque a opção IGN.
AGORA VOU PERGUNTAR POR ATENDIMENTO DE PSICÓLOGO
Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) por um psicólogo desde <MÊS> do ano
passado até agora?
__ __ vezes
(00) NÃO FOI ATENDIDO PULAR PARA 244 (99) IGN PULAR PARA 245
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.
Preencha os campos __ __ conforme a resposta obtida. Ex.: se a resposta for “foi atendido uma
vez”, preencha com 0 1.
No caso da resposta ser “nenhuma vez” ou “não foi atendido” por psicólogo no último ano,
preencha os campos “__ __” com 00 (zero). Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber,
preencha com 99. Em ambos os casos haverá um pulo.
Quantos destes atendimentos aconteceram desde <DIA> do mês passado até agora?
___ ___ vezes (99) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 99.
197
Por qual(is) motivo(s) o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) por um psicólogo ou psiquiatra na
última vez?
___________________________________________________________ PULAR PARA 245
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta da(o) entrevistada(o).
SE NÃO: Apesar de não ter sido atendido por psicólogo, o(a) <NOME DA CRIANÇA> precisou?
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta fornecida.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, marque a opção IGN.
AGORA VOU PERGUNTAR POR ATENDIMENTO DE NUTRICIONISTA
Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIAN ÇA> foi atendido(a) por um nutricionista desde <MÊS> do
ano passado até agora?
__ __ vezes
(00) NÃO FOI ATENDIDO PULAR PARA 248 (99) IGNPULAR PARA 249
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.
Preencha os campos __ __ conforme a resposta obtida. Ex.: se a resposta for “foi atendido uma
vez”, preencha com 0 1.
No caso da resposta ser “nenhuma vez” ou “não foi atendido” por nutricionista no último ano,
preencha os campos “__ __” com 00 (zero). Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber,
preencha com 99. Em ambos os casos haverá um pulo.
Quantos destes atendimentos aconteceram desde <DIA> do mês passado até agora?
___ ___ vezes (99) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 99.
Por qual(is) motivo(s) o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) por um nutricionista na última
vez?
____________________________________________________________ PULAR PARA 249
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta da(o) entrevistada(o).
SE NÃO: Apesar de não ter sido atendido por nutricionista, o(a) <NOME DA CRIANÇA> precisou?
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta fornecida.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, marque a opção IGN.
AGORA VOU PERGUNTAR POR ATENDIMENTO DE DENTISTA (ODONTÓLOGO)
Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIAN ÇA> foi atendido(a) por um dentista desde <MÊS> do ano
passado até agora?
__ __ vezes
(00) NÃO FOI ATENDIDO PULAR PARA 252 (99) IGNPULAR PARA 253
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.
Preencha os campos __ __ conforme a resposta obtida. Ex.: se a resposta for “foi atendido uma
vez”, preencha com 0 1.
No caso da resposta ser “nenhuma vez” ou “não foi atendido” por odontólogo no último ano,
preencha os campos “__ __” com 00 (zero). Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber,
preencha com 99. Em ambos os casos haverá um pulo.
198
Quantos destes atendimentos aconteceram desde <DIA> do mês passado até agora?
___ ___ vezes (99) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 99.
Por qual(is) motivo(s) o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) por um dentista na última vez?
___________________________________________________________ PULAR PARA 253
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta da(o) entrevistada(o).
SE NÃO: Apesar de não ter sido atendido por dentista, o(a) <NOME DA CRIANÇA> precisou?
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta fornecida.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, marque a opção IGN.
AGORA VOU PERGUNTAR POR ATENDIMENTO DE OUTRO PROFISSIONAL DE SAÚDE
Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIAN ÇA> foi atendido(a) por um outro profissional de saúde desde
<MÊS> do ano passado até agora?
__ __ vezes
(00) NÃO FOI ATENDIDO PULAR PARA 256 (99) IGN PULAR PARA 257
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.
Preencha os campos __ __ conforme a resposta obtida. Ex.: se a resposta for “foi atendido uma
vez”, preencha com 0 1.
No caso da resposta ser “nenhuma vez” ou “não foi atendido” por outro profissional de saúde no
último ano, preencha os campos “__ __” com 00 (zero). Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou
não souber, preencha com 99. Em ambos os casos haverá um pulo.
Quantos destes atendimentos aconteceram desde <DIA> do mês passado até agora?
___ ___ vezes (99) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 99.
Por qual(is) motivo(s) o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) por um outro profissional de saúde
na última vez?
__________________________________________________________ PULAR PARA 257
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta da(o) entrevistada(o).
SE NÃO: Apesar de não ter sido atendido por outro profissional de saúde, o(a) <NOME DA
CRIANÇA> precisou?
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta fornecida.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, marque a opção IGN.
AGORA GOSTARIA DE FAZER ALGUMAS PERGUNTAS SOBRE MÉTODOS OU MANEIRAS QUE
AS MULHERES USAM PARA NAO FICAR GRÁVIDA.
A Sra. [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] está usando algum método para não ficar grávida?
Não (1) Sim PULAR PARA 268 (9) IGN PULAR PARA 283
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.
Por que a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] não está usando nenhum método?
199
Está sem companheiro / não tem relações sexuais no momento
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.
Está de pós-parto recente
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.
Está grávida
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.
Está amamentado
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.
Não quer usar
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.
Não sabe qual usar
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.
Não se adaptou a nenhum
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.
Não pode comprar
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.
Outro
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Qual outro: ____________________________ PULAR PARA 283
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.
Caso a resposta seja positiva para a questão 268, aplique a pergunte seguinte e anote a resposta
da(o) entrevistada(o).
Qual (is) os método (s) para não ficar grávida que a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] está
usando?
Pílula
(0) NãoPULAR PARA 271 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 271
200
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.
Como a Sra. [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] consegue a pílula que está usando?
(0) Ganhou na UBS de referência
(1) Ganhou em outro serviço de saúde
(2) Retirou na farmácia do SUS/municipal
(3) Comprou em farmácia popular (unidade própria ou credenciada)
(4) Comprou em farmácia comum (9) IGN
Qual outro:____________________________________________________________
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.
Caso a resposta seja positiva para a questão 271, aplique a pergunte seguinte e anote a resposta
da(o) entrevistada(o).
Injeção
(0) NãoPULAR PARA 274 (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.
Como a Sra. [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] consegue a injeção que está usando?
(0) Ganhou na UBS de referência
(1) Ganhou em outro serviço de saúde
(2) Retirou na farmácia do SUS/municipal
(3) Comprou em farmácia popular (unidade própria ou credenciada)
(4) Comprou em farmácia comum (9) IGN
Qual outro:____________________________________________________________
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.
Caso a resposta seja positiva para a questão 274, aplique a pergunte seguinte e anote a resposta
da(o) entrevistada(o).
Tabelinha
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.
Camisinha
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.
DIU
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.
Fez ligadura
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.
201
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.
Retirou do útero (foi histerectomizada)
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.
Ele se cuida (coito interrompido)
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.
Ele fez vasectomia
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.
Outro
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Qual outro: ____________________________
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.
Caso a resposta seja positiva para a questão 283, aplique a pergunte seguinte e anote a resposta
da(o) entrevistada(o).
AGORAS FAREI ALGUMAS PERGUNTAS SOBRE SAÚDE DA MULHER
A Sra. [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] conhece o exame para evitar o câncer do colo do útero
ou o exame de pré-câncer ou papanicolau?
(0) Não ENCERRAR QUESTIONÁRIO (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.
A Sra. [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] já fez este exame alguma vez na vida? (0) Não
ENCERRAR QUESTIONÁRIO (1) Sim (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.
Quando a Sra. [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez este exame a última vez?
(1) Há menos de 1 ano
(2) Entre 1 e 3 anos
(3) Há mais de 3 anos (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.
202
Na última vez que a Sra. [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez o exame, onde ele foi realizado?
(1) Na UBS de referência:
(2) Em outro posto de saúde
(3) Em algum Ambulatório (hospital, faculdade, centro de especialidades, sindicato ou empresa
/Associação de bairro)
(4) Em consultório por convênio/plano de saúde
(5) Em consultório particular (9) IGN
Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta.
Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9.
Data da entrevista: ____/____/2010
Registre a data da entrevista completando os campos numéricos de dia e mês.
OBRIGADO PELA SUA COLABORAÇÃO!!!
203
Apêndice 3 – Instrumento do controle de qualidade
Universidade Federal de Pelotas
Situação de saúde, utilização de serviços e qualidade da atenção em crianças e
seus familiares nas regiões Sul e Nordeste do Brasil
Famílias com crianças menores sete anos de idade
CONTROLE DE QUALIDADE BLOCO A – IDENTIFICAÇÃO
Modelo de Unidade Básica de Saúde (UBS):
Saúde da Família
Tradicional
Região: Sul Nordeste
Estado: Rio Grande do Sul Santa Catarina Paraná
Bahia
Pernambuco
Ceará
Município: __________________________________________________________(LISTA NOMINAL)
Unidade Básica de Saúde no estudo: _____________________________________(LISTA NOMINAL)
Número do entrevistador: ______(LISTA DE NÚMEROS)
Número do Supervisor: __ (LISTA DE NÚMEROS)
Nº do domicílio na ordem sequencial de localização no conglomerado de setores: (LISTA DE NÚMEROS)
Nº da criança no domicílio: __ (LISTA DE NÚMEROS)
Número de identificação: __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ (COMPOSIÇÃO AUTOMÁTICA PELO
PDA)
Endereço: _________________________________________________________________________
Telefone: ___________________________________________ BLOCO B – INFORMAÇÕES DA ENTREVISTA PARA CONTROLE DE QUALIDADE
AGORA VAMOS CONVERSAR SOBRE AS PESSOAS
QUE MORAM AQUI
Quantos são?
Os moradores com menos de 7 anos:
Um
Dois
Três
Quatro
Cinco
Seis
Sete
Oito
Nove
Dez
Os moradores de 7 a 17 anos:
Nenhum
Um
Dois
204
Três
Quatro
Cinco
Seis
Sete
Oito
Nove
Dez
Os moradores de 18 anos a 59 anos:
Nenhum
Um
Dois
Três
Quatro
Cinco
Seis
Sete
Oito
Nove
Dez
Os moradores com 60 anos ou mais:
Nenhum
Um
Dois
Três
Quatro
Cinco
Seis
Sete
Oito
Nove
Dez
No total, quantas pessoas moram nesta casa: __ __ pessoas (99) IGN
A pessoa responsável pela família é do sexo: (0) masculino (1) feminino
Quem respondeu a entrevista para o(a) entrevistador(a) do MS que esteve aqui na sua casa?
(1) Mãe biológica da criança
(2) Responsável pela criança por ausência definitiva da mãe biológica
(3) Informante-chave por impossibilidade temporária da mãe biológica de responder a entrevista
(4) Mesma pessoa da entrevista anterior Qual é o nome da criança (de 0 a 7 anos - mais velha)? <NOME DA CRIANÇA>_______________________________
Qual a idade do(a) <NOME DA CRIANÇA> (mais velha)? __ (anos completos)
O parto do(a) <NOME DA CRIANÇA> foi normal ou cesariana?
(1) Normal (2) Cesariana (9) IGN
Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) em pronto-socorro desde <MÊS> do ano passado até agora?
__ __ vezes
(00) NÃO FOI ATENDIDO (99) IGN
O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve dor de ouvido desde <DIA> do mês passado até agora?
(0) Não (1) Sim (9) IGN
A família recebe bolsa-família?
(0) Não (1) Sim (9) IGN
Data da entrevista: ____/____/2010
OBRIGADO PELA SUA COLABORAÇÃO!!!
205
Apêndice 4 – Questionário da Estrutura das UBS
Universidade Federal de Pelotas
Centro de Pesquisas Epidemiológicas
Perfil epidemiológico dos beneficiários do Programa Bolsa Família e desempenho
dos serviços básicos de saúde.
Estrutura das Unidades Básicas de Saúde.
NÃO ESCREVER
NESTA COLUNA
BLOCO A – IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
Modelo de Unidade Básica de Saúde (UBS):
Saúde da Família (2) Tradicional
Modelo __
Região: (1) Sul (2) Nordeste Regiao __
Estado:
(1) Rio Grande do Sul
(2) Santa Catarina
(3) Paraná
(4) Bahia
(5) Pernambuco
(6) Ceará
Estado __
Município: _____________________________________________________ (código) Municip __ __
Número da Unidade Básica de Saúde: __ __ __ (código) UBS __ __ __
Número de identificação: __ __ __ __ __ __ __ __ __ __
Nquest
__ __ __ __ __ __ __ __
BLOCO B – INFORMAÇÕES GERAIS DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE (UBS)
Qual a vinculação desta UBS com o Sistema Único de Saúde? Vinc __
(1) UBS própria da Prefeitura
(2) UBS Universidade/ Instituição de Ensino Superior Federal
(3) UBS Instituição Filantrópica
( ) Outra situação (descrever):
206
_____________________________________________
(9) Não sabe
Nesta Unidade de Saúde são desenvolvidas atividades de ensino?
(1) Sim Responda a pergunta Nº 9
(2) Não Passe para a pergunta Nº 10
(9) Não sabe
Ensino __
Que áreas de ensino utilizam a UBS como campo de estágio?
Medicina (1) Sim (2) Não
Enfermagem (1) Sim (2) Não
Nutrição (1) Sim (2) Não
Odontologia (1) Sim (2) Não
Psicologia (1) Sim (2) Não
Serviço Social (1) Sim (2) Não
Outros
(descreva):_______________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
Ensmed __
Ensenf __
Ensnut __
Ensodo __
Enspsi __
Ensss __
Ensout1 __ __
Ensout2 __ __
Ensout3 __ __
Há quanto tempo esta UBS está em funcionamento?
__ __ __ (anotar o tempo em meses de funcionamento) (999) Não sabe
Ubstp1 __ __ __
Há quanto tempo esta UBS está em funcionamento no atual endereço?
__ __ __ (anotar o tempo em meses de funcionamento) (999) Não sabe
Ubstp2 __ __ __
Quantos turnos de atendimento esta UBS oferece à população? Turnos __
(1) Um (2) Dois (3) Três (9) Não sabe
Existe área geográfica de abrangência definida para esta UBS?
(0) Não (1) Sim (9) Não sabe
Mapaubs __
Existe mapa da área geográfica de abrangência do serviço na UBS? Geoubs __
(0) Não (1) Sim (9) Não sabe
12. Quantas equipes de Saúde da Família existem nesta Unidade? __ __ equipes
(00) Não existe equipe de Saúde da Família (99) Não sabem
Nesf __ __
Qual é a população coberta pela UBS? __ __ __ __ __ habitantes Pop __ __ __ __ __
207
(99999) Não sabem
Quantos são os profissionais de saúde que trabalham na UBS (responda independente
do número de turnos que o profissional trabalha na UBS)?
Assistente Social (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Asoc __
Nasoc __ __
Auxiliar ou Técnico de enfermagem (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Auxen __
Nauxen __ __
Auxiliar ou Técnico de higiene bucal (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Auxthd __
Nauxthd __ __
Educador físico (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Edufis__
Nedufis __ __
Enfermeiro (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Enf __
Nenf __ __
Fisioterapeuta (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Fisiot__
Nfisio __ __
Médico clínico geral (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Med __
Nmed __ __
Médico pediatra (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Medp __
Nmedp __ __
Médico ginecologista (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Medg __
Nmedg __ __
Nutricionista (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Nut __
Nnut __ __
Odontólogo (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Dent __
Ndent __ __
Psicólogo (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Psic __
Npsic __ __
Psiquiatra (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Psiq __
Npsiq __ __
Recepcionista (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Recep __
Nrecep __ __
208
Serventes (profissionais que realizam
a higienização)
(0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Serv __
Nserv __ __
Outros(s) profissional (ais): para cada outro tipo de profissional que trabalhe na
UBS diferente dos listados acima identifique sua quantidade.
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
Out1 __ __
Nout1 __ __
Out2 __ __
Nout2 __ __
Out3 __ __
Nout3 __ __
Out4 __ __
Nout4 __ __
Out5 __ __
Nout5 __ __
Preencha os questionamentos a seguir de acordo com a sua percepção das
condições de iluminação, ventilação, ruído e área física para cada um dos elementos
que compõem a estrutura física da UBS de acordo com as condições de
A UBS tem sala de espera? (0) Não Passe para a Nº 20 (1) Sim Espera __
Avalie a estrutura da sala de espera quanto:
Iluminação Ventilação Ruído Piso, paredes e teto Espilu __
(1) Adequada
(2) Razoável
(3) Inadequada
(1) Adequada
(2) Razoável
(3) Inadequada
(1) Adequada
(2) Razoável
(3)
Inadequada
(1) Adequada
(2) Razoável
(3) Inadequada
Espvent __
Espruid __
Espiso __
A UBS tem sala para a recepção/arquivo? (0) Não Passe para a Nº 22 (1) Sim Recep1 __
Avalie a estrutura da recepção / arquivo quanto:
Iluminação Ventilação Ruído Piso, paredes e teto Recilu __
(1) Adequada
(2) Razoável
(3) Inadequada
(1) Adequada
(2) Razoável
(3) Inadequada
(1) Adequada
(2) Razoável
(3)
Inadequada
(1) Adequada
(2) Razoável
(3) Inadequada
Recvent __
Recruid __
Recpiso __
A UBS tem consultório(s) clínico(s)? (0) Não Passe para a Nº 24 (1) Sim Coclin __
209
Avalie a estrutura do(s) consultório(s) clínico(s)quanto:
Iluminação Ventilação Ruído Piso, paredes e teto Ccliilu
(1) Adequada
(2) Razoável
(3) Inadequada
(1) Adequada
(2) Razoável
(3) Inadequada
(1) Adequada
(2) Razoável
(3)
Inadequada
(1) Adequada
(2) Razoável
(3) Inadequada
Cclivent __
Ccliruid __
Cclipiso __
A UBS tem consultório(s) odontológico(s)? (0) Não Passe para a Nº 26 (1) Sim Codont __
Avalie a estrutura do(s) consultório(s) odontológico(s) quanto:
Iluminação Ventilação Ruído Piso, paredes e teto Codoilu
(1) Adequada
(2) Razoável
(3) Inadequada
(1) Adequada
(2) Razoável
(3) Inadequada
(1) Adequada
(2) Razoável
(3)
Inadequada
(1) Adequada
(2) Razoável
(3) Inadequada
Codovent __
Codoruid __
Codopiso __
A UBS tem sala para atendimento de enfermagem?
(0) Não Passe para a Nº 28 (1) Sim
Salaenf __
Avalie a estrutura da sala para atendimento de enfermagem quanto:
Iluminação Ventilação Ruído Piso, paredes e teto Senfilu __
(1) Adequada
(2) Razoável
(3) Inadequada
(1) Adequada
(2) Razoável
(3) Inadequada
(1) Adequada
(2) Razoável
(3)
Inadequada
(1) Adequada
(2) Razoável
(3) Inadequada
Senfvent __
Senfruid __
Senfpiso __
A UBS tem sala para vacinação? (0) Não Passe para a Nº 30 (1) Sim Salavac __
Avalie a estrutura da sala para vacinação quanto:
Iluminação Ventilação Ruído Piso, paredes e teto Svacilu __
(1) Adequada
(2) Razoável
(3) Inadequada
(1) Adequada
(2) Razoável
(3) Inadequada
(1) Adequada
(2) Razoável
(3)
Inadequada
(1) Adequada
(2) Razoável
(3) Inadequada
Svacvent __
Svacruid __
Svacpiso __
210
A UBS tem sala de reuniões? (0) Não Passe para a Nº 32 (1) Sim Sreuni __
Avalie a estrutura da sala de reuniões quanto:
Iluminação Ventilação Ruído Piso, paredes e teto Sreuilu __
(1) Adequada
(2) Razoável
(3) Inadequada
(1) Adequada
(2) Razoável
(3) Inadequada
(1) Adequada
(2) Razoável
(3)
Inadequada
(1) Adequada
(2) Razoável
(3) Inadequada
Sreuvent __
Sreuruid __
Sreupiso __
A UBS tem farmácia? (0) Não Passe para a Nº 34 (1) Sim Farmac __
Avalie a estrutura da farmácia quanto:
Iluminação Ventilação Ruído Piso, paredes e teto Farmilu __
(1) Adequada
(2) Razoável
(3) Inadequada
(1) Adequada
(2) Razoável
(3) Inadequada
(1) Adequada
(2) Razoável
(3)
Inadequada
(1) Adequada
(2) Razoável
(3) Inadequada
Farmvent __
Farmruid __
Farmpiso __
A UBS tem expurgo? (0) Não Passe para a Nº 36 (1) Sim Expurgo __
Avalie a estrutura do expurgo quanto:
Iluminação Ventilação Ruído Piso, paredes e teto Expuilu __
(1) Adequada
(2) Razoável
(3) Inadequada
(1) Adequada
(2) Razoável
(3) Inadequada
(1) Adequada
(2) Razoável
(3)
Inadequada
(1) Adequada
(2) Razoável
(3) Inadequada
Expuvent __
Expuruid __
Expupiso __
A UBS tem sala de esterilização de materiais? (0) Não Passe para a Nº 38 (1) Sim Sesteril __
Avalie a estrutura da sala de esterilização quanto:
Iluminação Ventilação Ruído Piso, paredes e teto Sestilu __
(1) Adequada
(2) Razoável
(3) Inadequada
(1) Adequada
(2) Razoável
(3) Inadequada
(1) Adequada
(2) Razoável
(3)
Inadequada
(1) Adequada
(2) Razoável
(3) Inadequada
Sestvent __
Sestruid __
Sestpiso __
A UBS tem cozinha? (0) Não Passe para a Nº 40 (1) Sim Cozinha __
211
Avalie a estrutura da cozinha quanto:
Iluminação Ventilação Ruído Piso, paredes e teto Cozilu __
(1) Adequada
(2) Razoável
(3) Inadequada
(1) Adequada
(2) Razoável
(3) Inadequada
(1) Adequada
(2) Razoável
(3)
Inadequada
(1) Adequada
(2) Razoável
(3) Inadequada
Cozvent __
Cozruid __
Cozpiso __
BLOCO C – EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTAL
Com relação a equipamentos e instrumentos de uso geral EM CONDIÇÕES DE USO,
a UBS dispõe de:
Antropômetro para adultos (0) Não (1) Sim Antropa __
Antropômetro para crianças (0) Não (1) Sim Antrope __
Balança de adulto (0) Não (1) Sim Badult __
Balança infantil (0) Não (1) Sim Bainf __
Centrífuga (0) Não (1) Sim Centr __
Espéculos vaginais (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Escpe __
Estetoscópio (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Estet __
Estetoscópio de Pinard (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Pinard __
Fita métrica (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Fita __
Foco de luz (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Foco __
Geladeira exclusiva para vacina (0) Não (1) Sim Geladva __
Glicosímetro (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Glicos __
Lanterna (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Lant __
Mesa exame clínico (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Mesacl __
Mesa ginecológica (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Mesagi __
Microscópio (0) Não (1) Sim Micros __
Nebulizador ou bombinha com
espaçador
(0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Neb __
Oftalmoscópio (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Oft al__
212
Otoscópio (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Otosc __
Sonar (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Sonar __
Tensiômetro (aparelho para medir
pressão)
(0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Tens __
Termômetro (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Term __
Negatoscópio (0) Não (1) Sim Negas __
Com relação a equipamentos e instrumental de uso odontológico EM CONDIÇÕES
DE USO, a UBS dispõe de:
Amalgamador (0) Não (1) Sim Amalg __
Aparelho fotopolimerizador e
compressor
(0) Não (1) Sim Foto __
Cadeira odontológica (0) Não (1) Sim Cad __
Compressor (0) Não (1) Sim Comp __
Equipo odontológico com pontas (0) Não (1) Sim Quipo __
Estufa ou autoclave (0) Não (1) Sim Stuf __
Instrumental para as urgências (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Urge __
Instrumental para dentística (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Dent1 __
Instrumental para exame clínico (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Odclin __
Instrumental para procedimentos
periodontais básicos
(0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Odbasic __
Mocho (0) Não (1) Sim Mocho __
Refletor (0) Não (1) Sim Reflet __
Unidade auxiliar (0) Não (1) Sim Uniaux __
Com relação a equipamentos e instrumentos de informática, informação e
comunicação EM CONDIÇÕES DE USO, a UBS dispõe de:
Microcomputador (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Comp1 __
Impressora (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Print __
Conexão com Internet (0) Não (1) Sim, satisfatória (2) Sim, insatisfatória Internet __
Telefone próprio (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, insatisfatório Telefpr __
213
Telefone público (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, insatisfatório Telefpl __
AS PERGUNTAS Nº 43 E Nº 44 DEVEM SER RESPONDIDAS APENAS SE A UBS
TEM MICROCOMPUTADOR
Assinale as atividades para a(s) qual (quais) é (são) utilizado(s) o(s)
computador (es) na UBS:
Recepção / acolhimento (0) Não (1) Sim
Cadastramento de usuários / famílias (0) Não (1) Sim
Informatização do prontuário (0) Não (1) Sim
Agendamento (0) Não (1) Sim
Registro de atendimentos (0) Não (1) Sim
Registro de ações programáticas (0) Não (1) Sim
Encaminhamentos (0) Não (1) Sim
Prescrição de medicamentos (0) Não (1) Sim
Controle de estoque (0) Não (1) Sim
Protocolos / Manuais / Orientações (0) Não (1) Sim
Monitoramento / Avaliação (0) Não (1) Sim
Acesso à bibliografia (0) Não (1) Sim
Atividades não relacionadas ao trabalho (0) Não (1) Sim
( ) Outra: ______________________________________________________________
_______________________________________________________________(88) NSA
Recep2 __
Cadast __
Pront __
Agend __
Regate __
Regacpro __
Encam __
Prescri __
Estoq __
Protoc __
Moniaval __
Biblio __
Atnaorel __
Outtaref __
Tipouta1 __ __
Tipouta2 __ __
Tipouta3 __ __
Assinale quais profissionais utilizam o(s) computador(es) na UBS:
214
Recepcionista / auxiliar administrativo (0) Não (1) Sim
Enfermeiro(a) (0) Não (1) Sim
Médico(a) (0) Não (1) Sim
Técnico(a) de Enfermagem (0) Não (1) Sim
Odontólogo(a) (0) Não (1) Sim
Nutricionista (0) Não (1) Sim
Agente comunitário (0) Não (1) Sim
Outro (0) Não (1) Sim
Qual(is) outro(s):_________________________________________________________
______________________________________________________________(88) NSA
Ucrec __
Ucenf __
Ucmed __
Uctec __
Ucodo __
Ucnut __
Ucacs __
Outprof __
Ucoutro1 __ __
Ucoutro2 __ __
Ucoutro3 __ __
BLOCO D – MATERIAS E INSUMOS
Assinale a situação de abastecimento de materiais e insumos para a realização das
atividades da UBS:
Agulhas descartáveis (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Agulha __
Álcool (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Alcool __
Algodão (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Algod __
Descartex (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Desca __
Esparadrapo (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Espar __
Fio de sutura (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Fio __
Gaze (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Gaze __
Luvas estéreis (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Luvest __
Luvas para procedimentos (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Eluvpro __
Material para pequenas cirurgias (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Cirur __
Material para retirada de pontos (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Pont __
Seringas para aplicação de vacinas (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Servac __
Seringas para aplicação de injeções em
geral
(0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Serout __
215
Bloco de receituário comum (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Blrec __
Bloco de receituário para medicamentos
controlados
(0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Blcontr __
Cartão da criança (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Cartcri __
Cartão da gestante (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Cartges __
Formulários de cadastramento do
HIPERDIA
(0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Hiperdia __
Formulários de cadastramento do
SISPRENATAL
(0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Sispn __
Fichas de cadastramento domiciliar (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Ficad __
Fichas do SIAB ou sistema similar (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Ficsia __
BLOCO E – MEDICAMENTOS E PRESERVATIVOS (excluída a 2ª variável solução fisiológica para
nebulização)
Com relação a medicamentos, a UBS dispõe de:
Ácido acetil salicílico de 100mg (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente aas __
Ácido fólico (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Folic __
Anticoncepcional oral combinado (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente acobi __
Anticoncepcional oral de progesterona (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente acopro __
Anticoncepcional injetável combinado (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente acoinbi __
Anticoncepcional injetável de progesterona (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente acoinpro __
Amoxicilina cápsulas (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente amoxcp __
Amoxicilina suspensão (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Amoxsu __
Ampicilina comprimido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente ampicp __
Ampicilina suspensão (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Ampisu __
Azitromicina comprimido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Azitro __
Beclometasona inalatória (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Beclosp __
Ceftriaxone injetável (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Ceftri __
Captopril (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Captop __
Cimetidina comprimidos (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Cimet __
216
Ciprofloxacino comprimidos (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Cipro __
Dexametasona pomada (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dexap __
Dexclorfeniramina comprimido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dexclcp __
Dexclorfeniramina solução oral (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dexclsp __
Diclofenaco sódico ou potássio comprido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Diclocp __
Diclofenaco sódico ou potássio injetável (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dicloij __
Digoxina (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Digox __
Dimenidrato comprimido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dimencp __
Dimenidrato injetável (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dimensp __
Dinitrato ou mononitrato de isossorbida
uso oral
(0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Isordor __
Dinitrato ou mononitrato de isossorbida
uso sublingual
(0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Isordsl __
Dipirona comprimido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dipircp __
Dipirona injetável (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dipriij __
Doxiciclina (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Doxic __
Furosemida comprimido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dfurose __
Furosemida injetável (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dfurose1 __
Glibenclamida (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dglib __
Hidroclorotiazida (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dhidroc __
Hioscina/escopolamina comprimido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Hioscp __
Hioscina/escopolamina injetável (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Hiosij __
Isoconazol creme vaginal (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Isocre __
Miconazol creme vaginal (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Micocre __
Metformina (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Metif __
Metoclopramida comprimido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Metoccp __
Metroclopramida injetável (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Metocij __
217
Metronidazol comprimido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Metrocp __
Metronidazol geléia (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Metrogl __
Neomicina com bacitracina (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Neomic __
Nistatina creme vaginal (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Nistatgl __
Nistatina solução oral (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Nistatsp __
Penicilina benzatina 1.200.000 UI (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Pen12 __
Penicilina benzatina 600.00 UI (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Pen6 __
Permetrina 1% (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Permet1 __
Permetrina 5% (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Permet5 __
Preservativos (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Preserv __
Prometazina injetável (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Prometij __
Propranolol (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Propra __
Solução fisiológica para nebulização (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Soroneb __
Sulfametoxazol/Trimetoprima comprimido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Smtzcp __
Sulfametoxazol/Trimetoprima suspensão (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Smtzsp __
Sulfato ferroso comprimido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Sulfercp __
Sulfato ferroso gotas / xarope (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Sulfergt __
Os medicamentos são dispensados na UBS?
(0) Não (1) Sim, alguns (3) Sim, a maioria (4) Sim, todos
Dispmed __
BLOCO F – VACINAS (excluída a variável pneumococo que foi unida a pneumo 10)
Quais vacinas do calendário do Programa Nacional de Imunizações são realizadas
rotineiramente nesta UBS?
BCG (0) Não (1) Sim Bcg __
Contra Hepatite B (0) Não (1) Sim Hep __
218
Dupla adulto (0) Não (1) Sim Dupa __
Febre amarela (0) Não (1) Sim Fa __
Influenza (0) Não (1) Sim Influ __
Pneumo 10 / Pneumococo (0) Não (1) Sim Pneu10 __
Tetravalente (0) Não (1) Sim Dpt __
Tríplice viral (0) Não (1) Sim Triv __
Tríplice bacteriana (0) Não (1) Sim Tribac __
Vacina oral de Rotavirus Humano (0) Não (1) Sim Rotav __
Vacina oral contra a pólio (0) Não (1) Sim Sabin __
BLOCO G – ACESSO A EXAMES COMPLEMENTARES
A UBS tem acesso direto a quais dos exames complementares abaixo relacionados:
Ácido úrico (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Urico __
Anti HCV (hepatite C) (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Hcv __
Citologia de colo uterino (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Citop __
Colonoscopia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Colono __
Colposcopia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Colpo __
Creatinina/ Uréia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Creatu __
Eletrocardiograma (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Ecg __
Elisa (HIV) (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Hiv __
Endoscopia digestiva alta (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Eda __
Exame comum de urina (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Ecu __
Exame parasitológico de fezes (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Epf __
Glicemia capilar na UBS (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Glicap __
Glicemia plasmática (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Glipla __
Hemoglobina glicosilada (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Hbglic __
Hemograma completo (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Hemog __
219
HbsAg (hepatite B) (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Hbsag __
Mamografia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Mamogra __
Microalbuminúria (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Microalb __
Pesquisa de BAAR no escarro (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório baar __
PSA (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Psa __
RX sem contraste (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Rxsimp __
RX com contraste (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Rxcontr __
Tipagem sanguínea (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Tiposg __
Tomografia computadorizada (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Tomogr __
Ultrassonografia abdominal (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Usabdo __
Ultrassonografia mamária (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Usmama __
Ultrassonografia obstétrica (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Usobst __
Ultrassonografia transvaginal (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Ustransv __
Ultrassonografia vascular (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Usvasc
Urocultura (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Uroc __
VDRL (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Vdrl __
BLOCO H – ACESSO A ATENDIMENTO ESPECIALIZADO E RETAGUARDA HOSPITALAR
Com relação à referência para atenção especializada, a UBS dispõe de consulta
médica para:
Cardiologia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Cardio __
Cirurgia geral (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Cirur1 __
Dermatologia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Dermat __
Fisioterapia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Fisiot1 __
Ginecologia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Gineco __
Nefrologia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Nefro __
220
Neurologia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Neuro __
Obstetrícia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Obstet __
Oftalmologia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Oftalm __
Ortopedia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Ortop __
Otorrinolaringologia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Otorri __
Pediatria (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Pediat __
Pneumologia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Pneum __
Psiquiatria (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Psiq1 __
Traumatologia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Traumat __
Urologia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Urolog __
A equipe desta UBS tem acesso a remoção de pacientes em situação de urgência /
emergência? Remocao __
(0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório
A equipe desta UBS tem acesso a retaguarda de atendimento em pronto-socorro? Retagps __
(0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório
A equipe desta UBS tem acesso a retaguarda para internação hospitalar? Retagint __
(0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório
BLOCO I – AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA EQUIPE DE SAÚDE
Quais das atividades abaixo relacionadas são desenvolvidas pela UBS?
Atendimento médico (0) Não (1) Sim Atdmed __
Atendimento odontológico (0) Não (1) Sim Atdodo __
Cuidado domiciliar (0) Não (1) Sim Atdomic __
Diagnóstico e tratamento da hanseníase (0) Não (1) Sim Atdhans __
Diagnóstico e tratamento da hipertensão (0) Não (1) Sim Atdhas __
Diagnóstico e tratamento da tuberculose (0) Não (1) Sim Atdtbc __
Diagnóstico e tratamento do diabetes (0) Não (1) Sim Atddm __
221
Manejo de casos de desnutrição e de suplementação alimentar (0) Não (1) Sim Atddesn __
Manejo dos agravos mais prevalentes na infância (0) Não (1) Sim Atdaidp __
Procedimentos de enfermagem (imunização, curativos,
medida de sinais vitais, etc)
(0) Não (1) Sim Procenf __
Pequenas cirurgias (0) Não (1) Sim Peqcir __
Planejamento familiar (0) Não (1) Sim Planfa __
Prevenção do câncer de colo uterino (0) Não (1) Sim Prevcolo __
Prevenção do câncer de mama (0) Não (1) Sim Prevmam __
Promoção do aleitamento materno (0) Não (1) Sim Proaleit __
Pré-natal (0) Não (1) Sim Prenat __
Puericultura (0) Não (1) Sim Pueric __
Notificação compulsória de doenças (0) Não (1) Sim Notifica __
Com relação as ações desenvolvidas pela UBS são utilizados protocolos para:
Cuidados / procedimentos de enfermagem (0) Não (1) Sim Proenf __
Cuidado domiciliar (0) Não (1) Sim Prodom __
Diagnóstico e tratamento do diabetes (0) Não (1) Sim Prodm __
Diagnóstico e tratamento da hanseníase (0) Não (1) Sim Prohan __
Diagnóstico e tratamento da hipertensão arterial (0) Não (1) Sim Prohas __
Diagnóstico e tratamento da tuberculose (0) Não (1) Sim Protbc __
Imunizações (0) Não (1) Sim Proimu __
Manejo da desnutrição e suplementação alimentar (0) Não (1) Sim Prodesn __
Manejo dos agravos mais prevalentes na infância (0) Não (1) Sim Proaidp __
Planejamento familiar (0) Não (1) Sim Proplan __
Pré-natal (0) Não (1) Sim Propn __
Puericultura (0) Não (1) Sim Propueri __
Prevenção do câncer de colo uterino (0) Não (1) Sim Procolo __
222
Prevenção do câncer de mama (0) Não (1) Sim Promama __
Promoção do aleitamento materno (0) Não (1) Sim Proaleit1 __
A UBS realiza atividades com grupos de usuários? Grupos __
(0) Não Passe para a pergunta Nº 58 (1) Sim
Quais das atividades abaixo relacionadas que a UBS realiza:
Adolescentes (0) Não (1) Sim Gruadol __
Diabéticos (0) Não (1) Sim Grudm __
Hipertensos (0) Não (1) Sim Gruhas __
Idosos (0) Não (1) Sim Grudo _
Portadores de sofrimento psíquico (0) Não (1) Sim Grusofp __
Pré-natal (0) Não (1) Sim Grupn __
Puericultura (0) Não (1) Sim Grupuer __
Outro(s) – descrever abaixo (0) Não ( ) Sim. Qual(is)? Outgrup __
_____________________________________________________________(88) NSA
___________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Dgrout1 __ __
Dgrout2 __ __
Dgrout3 __ __
Dgrout4 __ __
Dgrout5 __ __
BLOCO J – BARREIRAS ARQUITETÔNICAS
O prédio da unidade de saúde é adequado para o acesso de pessoas portadoras de
deficiência?
(0) Não (1) Sim (9) Não sei
Preadeq __
Existem tapetes na sala de espera, consultório ou em alguma outra dependência do
prédio?
Sala de Espera (0) Não (1) Sim
Consultório (0) Não (1) Sim
Outra (0) Não (1) Sim Qual?__________________________________
Tapsala__
Tapcon__
Tapout__
Exite(m) degrau(s) no(s) acesso(s) que dificulte(am) o ingresso de deficientes no
prédio?
(0) Não (1) Sim (9) Não sei
Degrace__
223
Existem rampas alternativas para garantir o acesso de pessoas portadoras de
deficiência?
(0) Não (1) Sim (9) Não sei
Rampas__
As calçadas do prédio permitem o deslocamento seguro de deficientes visuais,
cadeirantes e idosos?
(0) Não (1) Sim (9) Não sei
Calcseg__
Existem corrimãos nas escadas, rampas ou corredores, para auxiliar o acesso de
usuários com mobilidade reduzida?
Escada(s) (0) Não (1) Sim (9) Não sei
Rampa(s) (0) Não (1) Sim (9) Não sei
Corredor(es) (0) Não (1) Sim (9) Não sei
Coriesc__
Coriramp__
Coricor__
As portas dos banheiros permitem o acesso de usuários de cadeiras de rodas? (No
mínimo 1 banheiro)
(0) Não (1) Sim (9) Não sei
Wcporcr__
Os banheiros possuem espaço suficiente para manobras de aproximação de
usuários de cadeiras de rodas? (No mínimo 1 banheiro)
(0) Não (1) Sim (9) Não sei
Wcperma__
Você considera as cadeiras da sala de espera desta unidade de saúde, adequada para
um local de atendimento?
(0) Não (1) Sim (9) Não sei
Cadadeq__
Existe cadeira de rodas a disposição de pacientes com esta necessidade?
(0) Não (1) Sim (9) Não sei
Crdispo__
Quem respondeu o questionário?
Secretário Municipal de Saúde (0) Não (1) Sim Sms __
Coordenador as Atenção Básica (0) Não (1) Sim Cab __
Coordenador da Estratégia Saúde da Família (0) Não (1) Sim Cesf __
Coordenador / Chefe da UBS (0) Não (1) Sim Chefe __
Outro profissional da UBS (0) Não (1) Sim Outprof __
Data do preenchimento: __ __ / __ __ / __ __ __ __ Dtprench
__ __ / __ __ / __ __ __ __
224
MUITO OBRIGADO PELAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.
SE O ESPAÇO PARA AS RESPOSTAS LIVRES FOR PEQUENO UTILIZE O VERSO, SE
NECESSÁRIO
225
Apêndice 5 – Folder divulgado durante o Congresso Mundial de Nutrição, Rio de
Janeiro, 2012
226
227
228