PCP Parte 08 - Adm de Materiais

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Prof. Olivio Silva

PCP

AULA 8

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

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Necessidade do cliente

Análise

Reposição dos

materiais

Recebimento

Armazenamento

Logística (distribuição e

entrega)

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A codificação de materiais mais freqüentemente adotada é a que classifica os materiais em grupos ou famílias, subgrupos, classes, números seqüenciais e dígitos de autocontrole. A estrutura de um código de materiais dentro desse critério pode ser expressa de maneira genérica:

xx .xx .xx .xxx –x

Digito de controle (uma posição)

Número seqüencial (três posiçoes)

Classe (duas posições)

Subgrupo (duas posições)

Grupo ou família (duas posições)

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INVENTÁRIO DE MATERIAIS

Critério prático:

a) 100% dos itens da classe A a cada três meses (33% ao mês aproximadamente),

b) b) 50% dos itens da classe B a cada três meses (16% ao mês aproximadamente“)

c) c) 5% dos itens da classe C a cada três meses (2% ao mês aproximadamente) .

Acurácia = valor dos itens corretos valor total dos itens

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Exemplo:

Um registro de estoques de uma empresa apresenta o relatório resumido a seguir:

CLASSE VALOR DO ESTOQUE % DA CLASSE A S234.000,00 70,48 B S75.000,00 22,59 C $23.000,00 6,93 S332.000,00 o inventário dos itens foi realizado e foram encontrados os seguintes

valores corretos para cada classe: Classe A: valor 93% correto Classe B: valor 85%-correto Classe C: valor 70%

correto Estimar a acurácia do estoque.

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Solução:

Dado que cada classe tem um peso diferente na formação do valor estocado, devemos ponderar os valores encontrados em função do peso de cada classe para termos a acurácia total. Dessa forma, a acurácia em valor é:

Acurácia = 70,48% X 93% + 22,59% X 85% + 6,93% X 70% =

89,60%

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MEIOS DE TRANSPORTE• o transporte rodoviário é o mais flexível, não necessita de

baldeação e tem tido, historicamente, custos bastante competitivos. Estima-se que 70% ou mais dos transportes no Brasil são rodoviários.

• O transporte ferroviário tem um custo baixo, porém não tem muita flexibilidade e o prazos de entrega são longos e variáveis, além de haver necessidade, em alguns casos, de baldeação para troca de trem. pois há ferrovias que possuem bitola estreita, enquanto outras possuem bitola larga. Esse tipo de transporte é indicado para grandes quantidades de produto longas distâncias e produtos não perecíveis e não frágeis.

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MEIOS DE TRANSPORTE• Os transportes fluvial e marítimo são uma alternativa barata,

contudo as operações dos portos marítimos e fluviais têm apresentado alguns problemas. Especificamente no transporte fluvial há o problema de navegabilidade contínua dos rios, que muitas vezes depende da existência de eclusas de navegação. Na falta das eclusas há a necessidade de baldeação dos produtos. É indicado para longas distâncias e para grandes quantidades.

• o transporte aéreo é o mais caro e somente é justificado em casos de urgência do produto, ou para cargas pequenas (pouco peso ou volume) ou ainda na falta de uma outra modalidade confiável de transporte.

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Classificação ABC

Ordenação de itens consumidos em função de um valor financeiro.

Classe A entre 10 a 20% dos itens, com valor de consumo alto (entre 50 e 80% do total do valor do estoque)

Classe B entre 20 e 30% dos itens, com valor de consumo entre 20 e 30% do total do valor do estoque

Classe C constituido por grande numero de itens (> 50%) com valor de consumo baixo (entre 5 e 10% do total do valor de estoque

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Sistemas de reposição dos estoques

1 – Sistema de reposição contínua (estoque mínimo, ponto de reposição)

Calcula-se o nível de estoque R, e quando o estoque do material alcança esse valor é emitida uma ordem de compra, na quantidade Q, fixa ao longo do tempo.

R

Q

Estoque

TempoReposição

L

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Exercicio:Um material apresenta uma demanda constante de 30 unidades por dia e o tempo de reposição é de 10 dias. Calcule o ponto de reposição

R = D (demanda) * L (tempo de reposição) = 30 * 10 = 300 unidades

Quando a demanda e o tempo de reposição são variáveis:

R = demanda média no período de reposição / estoque de segurança

R = D * L + Es

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Estoques de segurança

Função de proteger o sistema quando a demanda (D) e o tempo de reposição (L) variam ao longo do tempo. É dimensionado pela variação da demanda que pode ser representada pelo desvio padrão (d) e pela variação do tempo de reposição.

Es = Z * d * RAIZ Q. (L) em que: Es = estoque de segurança Z = coeficiente da distribuição normal em função do nível de serviço desejado d = desvio padrão da demanda L = tempo de reposição

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LOTE ECONÔMICO DE COMPRAS• Para a determinação do lote econômico de compra, define-se que o

custo do sistema é:• Custo do sistema = custo do material comprado + custo da gestão das

compras + custo financeiro de manter o estoque • Formulando o modelo matemático. temos: Custo do sistema = C *Cc * D + C p * N + Cc * J* Em em que: • Cc = custo unitário do material comprado • Cp = custo para fazer um pedido de compra • D = demanda do item para o período considerado • N = número de pedidos que devem ser feitos no período para atender à

demanda • J = taxa de juros do período • Em = estoque médio do período

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Derivando, temos:

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Exemplo 9.8 O consumo previsto de um produto é de 12.000 unidade ao

ano. A negociação do departamento de compra resultou na escolha de um fornecedor que se compromete a entregar o produto mantendo preço unitário connstante ao longo do ano em $ 3.50. Estima-e que a taxa de juro anual se situará em 20% para o período e que o custo de cada pedido seja $ 100,00. Calcular:

a) o lote econômico; b) quanto pedidos de em ser feito ao longo do ano: c) o custo total do sistema, incluindo o custo de compra do

material.

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Exemplo:Um produto tem uma demanda anual de 10.000 unidades. O

custo para fazer um pedido é de $ 20,00 e a taxa de juros é de 20% a.a. O fornecedor apresenta ao comprador uma tabela de preços unitários em função da quantidade a adquirir dada. Determinar a quantidade a ser adquirida que conduz ao custo total mínimo.

LOTE DE COMPRA PREÇO UNITÁRIO • 0 a 499 unidades $ 5,00 • 500 a 999 unidades $4,50 • 1.000 e acima $3,90

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INDICADORES DE PRODUTIVIDADE

a) No armazenamento: • número, ou valor, de itens estocados/área ocupada; • número, ou valor, de itens estocados/número de pessoas; • número, ou valor, de itens estocados/número de equipamentos.

b) No recebimento: • número de notas fiscais recebidas/número de pessoas.

c) Em compras: • número (ou valor) de pedidos colocados/número de pessoas.

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INDICADORES DE QUALIDADE

a) No armazenamento: • número ou valor, de itens entregues/número ou valor de itens pedidos; • tempo médio de entrega após uma solicitação de material; • deterioração dos itens estocados em porcentagem.

b) No recebimento: • tempo médio de recebimento por carga recebida.

c) Em compras: • tempo médio para a colocação de um pedido junto ao fornecedor; • tempo médio para a obtenção do material.

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Na gestão do estoques:

Nivel de estoque = no. (ou valor) dos itens entregues no. (ou valor) dos itens pedidos

Giro de estoques = valor consumido no periodo valor do estoque médio no periodo

Cobertura (dias de estoques) = no. de dias no ano giro

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Exemplo:

Uma empresa coleta mensalmente dados relativos aos materiais e elabora análises mensais e anuais. Os dados coletados ano passado foram:

Valor dos materiais consumidos no ano = $ 5.345.287,35 Valor do estoque médio no ano = $ 386.435,00 Indice médio de faltas de material = 13% Determinar o nível de serviço, o giro do estoques e a

cobertura.

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Solução O nível de serviço é (100% -13% de faltas) = 87%. O giro é: $ 5.345.287,35/$ 386.435,00 = 13,83 vezes no ano. Para o cálculo da cobertura, em dias de e loque, devemos

considerar o número de dias do ano, que assumimos como 365 dias. Dessa forma, a cobertura é:

Cobertura = 365 dias/13 83 = 26,39 dias. Isso significa que a empresa manteve estocada. em média,

uma quantidade de materiais ao longo do ano suficiente para 26,39 dia de funcionamento.

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CÁLCULO DO ESTOQUE MÉDIO

Método gráfico

Método matemático

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• Evolução do relacionamento cliente-fornecedor • O relacionamento cliente-fornecedor passa por quatro

fases dislintas: • Abordagem convencional: dá-se prioridade ao preço.

Relacionamento de adversários; quem pode mais impõe suas condições. Desconfiança quanto à qualidade. Inspeção 100% no recebimentos:

• melhoria da qualidade: dá-se prioridade à qualidade do produto. Início de um relacionamento mais duradouro. com o nascimento de uma certa confiança recíproca. Reduz-se o número de fornecedores, eliminando-se previamente aqueles que não têm qualidade. É um primeiro estágio do relacionamento tipo comaker;

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• integração operacional: dá-se prioridade ao controle dos processos, levando-se em conta sua capabilidade. Já surge uma participação do fornecedor no projeto do produto (co-design) e do processo. O cliente e o fornecedor fazem investimentos comuns em pesquisa e desenvolvimento, com o cliente muitas vezes financiando programas de melhoria da qualidade dos fornecedores, para que estes implantem sistemas de garantia da qualidade. É um passo além no relacionamento comaker;

• integração estratégica: já é uma parceria nos negócios. Gerenciamento comum dos procedimentos dos negócios. incluindo o desenvolvimento de produto e processos, engenharia simultânea, desdobramento da função qualidade (QFD), fornecimento sincronizado e qualidade assegurada. Tem-se nesse caso, o relacionamento do tipo comakership.

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AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES

• Custo• Qualidade• Pontualidade• Inovação• Flexibilidade• Produtividade• Instalações• Capacitação adm e financeira

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Estudo de caso: Complexo Industrial Ford Nordeste

• Qual a importância da administração de materiais no projeto da Ford Bahia?

• • Quais os equipamentos, tipos de transporte e de identificação que a Ford irá utilizar?

• Quais as vantagens e desvantagens das ferramentas escolhidas?

• Como você descreve a relação da Ford com seus parceiros de logística. É do tipo comakership?

• Elabore um fluxograma para a administração de materiais da Ford/Bahia.