Post on 30-Dec-2015
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A sociedade que se pretende construir, dotada de “literacia
tecnológica”, exige uma aplicação das Novas Tecnologias de
Informação e Comunicação no sistema de educação e ensino, que vai
muito para além dos conhecimentos básicos e da utilização das
ferramentas informáticas, até a sua aplicação de uma forma
transversal em todas as áreas curriculares.
Para tal, é necessário que:
• As crianças e os jovens estejam familiarizados com as ferramentas informáticas;
• Que a utilização das tecnologias faça parte, com carácter de obrigatoriedade, do seu dia-a-dia escolar;
•Que as escolas estejam dotadas de meios técnicos e de recursos humanos adequados;
• Que as famílias se sintam integradas neste esforço colectivo e igualmente beneficiadas pelas tecnologias na sua relação com a escola;
A Região Autónoma da Madeira
iniciou, há vários anos, um esforço no
sentido de cumprir estes objectivos,
sendo hoje a Madeira um exemplo a
seguir na introdução das TIC’s no
processo de ensino/aprendizagem, a
par de ser a Região do país com maior
cobertura de Internet de “banda larga”.
Mas queremos ir mais longe na construção da sociedade da
informação e do conhecimento, situando-nos, novamente, à frente
do resto do País!
O que já foi feito na região Autónoma da Madeira?
O que pretendemos atingir no horizonte do corrente mandato?
O que queremos inovar desde já?
O que se fez?
a. Projecto “UMa Família Um Computador” – cerca de 5000 computadores já atribuídos a famílias de baixos recursos, iniciado em 2000 e projectado até 2015.
b. Projecto “Um computador para Todos” – 80 salas de informática de acesso público, instaladas em entidades sem fins lucrativos, já concretizado.
c. Projecto “Um professor um Computador” – mais de 800 professores apoiados na aquisição de computadores portáteis, já concretizado.
1) O que se fez?
d. Recursos nas Escolas:
1. Atingimos o rácio 1/7 nas EB23+S e 1/10 nas EB1;
2. Um técnico de Informática em cada EB23+S;
3. Up-grade dos computadores em cada 2 anos e substituição total em cada 4 anos;
4. Criação de salas de “segunda linha” com acesso livre;
5. Aquisição de 54 “wireless labs” (laboratórios informáticos móveis com 16 portáteis cada);
6. Redes “wireless” em todas as escolas incluindo as EB1s;
1) O que se fez?
e. A tecnologia ao serviço das famílias (PLACE)
1. Pautas “on-line”;
2. Matriculas “on-line”
3. Controle dos Escalões de Acção Social Escolar;
4. Gestão de pagamentos nas creches e infantários;
5. Portal Estudantes Universitários – Bolseiros.
1) O que se fez?
f. A tecnologia ao serviço da administração (PLACE)
1. Controlo do fornecimento de leite escolar;
2. Gestão de alunos e turmas;
3. Requisições e fornecimento de material escolar;
4. Concursos de pessoal docente.
1) O que se fez?
g. A tecnologia ao serviço da inclusão
1. Quatro salas (em 2006/2007) em instituições de Ensino Especial, dotadas de computadores adaptados;
2. Atribuídos 101 computadores adaptados a alunos com necessidades educativas especiais;
3. Criado um centro de avaliação especializada que acompanha a utilização de computadores por pessoas com deficiência;
4. Produção de software adaptado;
5. Criado o projecto de teleaula “Aprender sem Barreiras” de ensino à distância, em regime de vídeo-conferência.
1) O que se fez?
h. A tecnologia ao serviço da Educação
1. Projecto “Estou na Escola”, para alunos temporariamente afastados da escola por motivo de doença;
2. Portal de Tecnologias Educativas “EDUCATIC”- Portal de divulgação das TIC na Educação destinado, em primeira linha, aos professores, com disponibilização de jogos educativos e propostas de actividades para os alunos;
3. Atribuição do DCB (Diploma de Competência Básicas) no final do 1.º ciclo;
4. Projecto Mediateca;
5. “UmTIC” – projecto de apoio À exploração pedagógica das TIC no EB1.
1) O que se fez?
O que se pretende fazer ao longo do mandato?
a. Atingir novos rácios de computadores/alunos: objectivo 1/5;
b. Introdução dos Quadros Interactivos nas salas de aula (rácio 1/5);
c. Introdução de novos serviços no plano “Escola Protegida”: generalizar o cartões de acesso; segurança e controlo de entradas; eliminação do uso de dinheiro no interior da escola; passe escolar integrado;
2) O que se pretende fazer ao longo do mandato?
d. Acompanhamento dos projectos nacionais e eventual reforço da comparticipação pública (em função do QREN);
e. Estímulo à aquisição de computadores portáteis pelos alunos do secundário;
f. Aquisição de equipamentos científicos;
2) O que se pretende fazer ao longo do mandato?
g. Desenvolvimento do e-learning na formação de professores;
h. Consolidação da presença das escolas na Web;
i. Desenvolvimento do projecto Mediateca com introdução de novos conteúdos em português;
j. Estímulo à aprendizagem dos Novos Media.
2) O que se pretende fazer ao longo do mandato?
O que se pretende fazer já!
a. Acordo Microsoft x Educação
b. Lançamento da rede nacional Escolas PmatE
c. Lançamento do Novo Portal de Tecnologias Educativas
d. Criação do cargo de Coordenador TIC’s
e. Aulas TIC’s obrigatórias em todo o ensino básico
3) O que se pretende fazer já!
1.º ciclo – do 1º ao 4º ano
92% das escolas estão em regime de “Escola a Tempo Inteiro”.
As TIC constam, obrigatoriamente da oferta da Escola como “enriquecimento curricular”. A actividade é ministrada por licenciados.
Todas as escolas têm uma sala de informática. Não existe a nível nacional.
Aulas TIC’s obrigatórias em todo o ensino básico
2.º ciclo – do 5º ao 6º ano
A partir do ano 2007/2008 passa a haver, na componente horária designada “Área de Projecto”, e com carácter de obrigatoriedade, o desenvolvimento de um projecto, que implique o uso obrigatório de uma “ferramenta” informática, assim se consolidando as aprendizagens que os alunos já transportam do EB1.
Como na RAM são colocados dois professores para a área de projecto, um deles, pelo menos, terá que ter formação informática.
Em paralelo, e através da intervenção do coordenador TIC, procurar-se-á introduzir o uso das TIC nas disciplinas curriculares.
Aulas TIC’s obrigatórias em todo o ensino básico
3.º ciclo – do 7º ao 9º ano
Já existe uma disciplina de TIC de frequência obrigatória, no 9º ano. A partir deste ano, é aconselhado pelo Ministério de Educação que, para os alunos do 8.º, seja usada a Área de Projecto, para o ensino das TIC.
Na Região Autónoma da Madeira será obrigatório, a partir do ano lectivo 2007/2008 a frequência obrigatória em todo o 3.ºciclo, sendo o 7.º e 8º na Área de Projecto e o 9.º como disciplina autónoma
Aulas TIC’s obrigatórias em todo o ensino básico
Em suma:
Já temos oferta no 1.º ciclo, quando no Continente não há.
Acompanhámos a estratégia nacional no 8.º e 9.º.
Adiantamo-nos ao espaço nacional, no que respeita ao 5.º, 6.º e 7.º anos