Post on 20-Aug-2015
Ser Psicopedagogo é uma atitude.
12 de novembro dia do Psicopedagogo.
Galeára
IX ENCONTRO DE PSICOPEDAGOGIA DO PIAUÍ
DIÁLOGOS DA PSICOPEDAGOGIA COM A FETIVIDADE E APRENDIZGEM
Professora: Ms. Galeára Matos
Psicopedagoga – Psicanalista.
e-mail: galeara@uol.com.br
COLEÇÃO PAPEL DE CARTAS - CPC
Teste para Avaliação das dificuldades de Aprendizagem. Leila Sara José Chamat
ObjetivoDetectar os aspectos afetivos- cognitivos- emocionais.
Possibilitar a projeção da criança nos personagens.
Analisar a estrutura do pensamento oral.
Possibilitar uma produção escrita.
1.COMUNICAÇÃO
2.VINCULAÇÃO AFETIVA
3.RECEBER AFETO
4.INTERAÇÃO FAMILIAR
5.RELAÇÃO COM A APRENDIZGEM
6.PROGNÓSTICO
Como Aplicar
Esclarecer a finalidade do teste.
Expor todas as lâminas de uma vez.
Posteriormente apresentar as lâminas uma por vez.
Como Aplicar
Pedir que o (a) aprendiz conte a história.
Anotar a história ( o examinador)
Dar títulos para as histórias.
Como Aplicar
Identificar a lâmina que o (a) aprendiz mais gostou.
Contar ou escrever sobre a lâmina que o (a) aprendiz mais gostou.
TEMPO DE DURAÇÃO DO TESTE: 50 A 60 MINUTOS
Avaliação – Análise do conteúdo manifestado
Estrutura da história.
Título.
Conteúdo.
Percepção.
Avaliação – Análise do conteúdo manifestado
Omissão ou recusa.
Dinâmica da aplicação.
Análise escrita.
Avaliação – Análise do conteúdo latente
Vinculação com o material.
Envolvimento com a produção.
Disponibilidade.
Identificação com o personagem.
Avaliação – Análise do conteúdo latente
Projeção.
Afetividade.
Problema emocional.
IMPRESCINDÍVEL
VOCÊ DEVE CONHECER
Teoria do vínculo – Pichon Riviere.
Epistemologia genética – Jean Piaget.
Análise da escrita – Emília Ferreiro.
Desenho Família - EstóriaDF-E
Galeára Matos de França
Desenho Família Estória – DF-E Walter Trinca - 1989
Não é um teste psicopedagógico, é um meio de auxiliar a investigação.
“Ocupa posição intermediária dentre os testes projetivos gráficos e temáticos”
(Walter Trinca – Leda Barone)
Objetivo:
Investigar a relação familiar e as relações intra-familiares.
Desenho Família Estória – DF-E Walter Trinca 1989
Material Necessário:
Folha de Papel ofícioLápis nº 2 Lápis de cor
Consigna e Procedimentos
Consigna – “Solicita-se que o sujeito faça um desenho de acordo com cada consigna.”
Desenho Família com Estórias DF- E (1989)
ConsignasDesenhe uma família qualquer.Desenhe uma família que você gostaria
de ter.Desenhe duma família onde alguém não
está bem.Desenhe sua própria família.
Desenho Família com Estórias DF- E (1989)
Procedimentos:
Espalha-se os lápis sobre a mesa;Coloca-se a folha na posição horizontalAguarda-se a conclusão de cada desenho.
Desenho Família com Estórias DF- E (1989)
Procedimentos:Pede-se que conte uma estória.InquéritoO avaliador anota todas as observações.Repete-se o procedimento nos outros
desenhos.
Desenho Família com Estórias DF- E (1989)
Avaliação – O que observar:Movimentos gráficos e verbais.Peculiaridades das figuras maternas e
paternas .Relacionamento fraterno. Descrição que o sujeito faz de si mesmo.
Desenho Família com Estórias DF- E (1989)
Avaliação – O que observar:Atitudes sociais.Tendências – Necessidades – Desejos. Características das forças de vida ou
destrutivas.
Uma família qualquer
Uma família que gostaria de ter
Uma família onde alguém não está bem
sua família
Uma família qualquer
Família que gostaria de ter
Uma família onde alguém não está bem
Sua família
Referência Bibliográfica
BOSSA N.A. OLIVEIRA.V.B.(Orgs.) –Avaliação psicopedgógica da criança de sete a onze anos 18ª.ed.Petróplois, RJ:Vozes, 2011.
CHAMAT.L.S.J – Técnicas Psicopedagógias:o diagnóstico clínico na abordagem interacionista 1ª ed. – S. Paulo:vetor, 2004.
TRINCA.W. Diagnóstico psicológico: prática Clínica/Walter Trinca e colaboradores – S. Paulo EPU – 1984.
TRINCA, W. (org.). Formas de investigação clínica em psicologia. São Paulo: Vetor, 1997.
CAIXA DE AREIA COMO RECURSO PSICOPEDAGÓGICO
GALEÁRA MATOS PSICOPEDAGOGA - PSICANALISTA
“ A medida que conseguia traduzir as emoções em imagens que se ocultava nas emoções eu readquiria paz.interior.... Minha experiência ensinou-me o quanto é salutar, do ponto de vista terapêutico, tornar conscientes as imagens que residem por detrás das emoções”
C.G.Jung (Memórias, Sonhos e reflexões)
Margareth Lowenfeld
Dora Kalff
Jung Downunder - Sandplay
Beatriz Scoz
CAIXA DE AREIA
Estelle Weinrib
Ruth Auman Alicia Fernandes
Caixa de areia – “ Sand-play”
Detalhes da caixa de areia Formato da caixa: Caixa de madeira com fundo azul: Comprimento: 0,72cm Largura: 0,52 cm Profundidade: 0,13 cm
Componentes da caixa Areia Miniaturas variadas
Dos Elementos
A caixa: Espaço livre e ao mesmo tempo protegido.A areia:
»Favorece mobilidade.»Remete a subjetividade.»Possibilita sensações táteis.
As miniaturas: Além de analogias, ganham vida, força dinâmica, valor conceitual e emocional.
Dos Conteúdos
Cenas da vida em geral.
Cenas familiares.
Relações de ensino-aprendizagem.
Cenas de conteúdos pedagógicos.
Cenário I
Cenário II
Cenário III
Cenário IV
Cenário V
Dos Conteúdos
Pode-se observarDefesas/resistências.Modalidades de aprender.Relação entre a história de vida e
aprendizagem.Situações que facilitam/dificultam
o processo de aprender.
Áreas que podem ser avaliadasPsicomotora:
- Sensório perceptiva- Organização espacial / lateralidade
-Cognitiva -Observar
- Identificar
-Comparar
-Classificar
- Relacionar
-Tirar Conclusão
- Construir conceitos
Áreas que podem ser avaliadas
Sócio Emocional
- Auto-imagem.
- Organização pessoal.
- Limites.
- Relações interpessoais.
- Expressão de sentimentos /emoção.
Pedagógica:
- Comunicação oral e escrita.
Utilização Psicopedagógica
Possibilita além de uma visão global da aprendizagem a modificação de situações
Elaboração de Conteúdos Programáticos
Na construção de uma cena podemos observar
Conhecimento lógico- matemático.
Ciências sociais – os diferentes meios de transportes.
Aspectos geográficos.
Conhecimentos lingüísticos.
Etapas de UsoEscolha da caixa de areia – pelo(a)
aprendente ou sugestão do psicopedagogo.
Apresentação da caixa de areia e das miniaturas.
Escolha do material pelo(a) aprendente.
Etapas de UsoConstrução.
Verbalização.
Questionamentos – assinalamentos.
Propostas de atividades.
O que se pode observar
A disposição do(a) aprendiz – o desejo.
Elementos.
Conteúdos trazidos.
Potencial – expectativas do aprender.
O que se pode observar
O que o aprendente sabe.
Dificuldades – receios.
Relação com o material.
Sentido do simbólico no cenário.
O que se pode observar
Estágio do desenvolvimento que se reflete no processo.
Modalidades de aprendizagem.
O que se pode observar
Nível de desenvolvimento operatório.
Vínculos afetivos.
Oralidade.
Vantagens
Encoraja o espírito lúdico
Segurança Emocional
Facilita a expressão oral
Não exige habilidade específica
Vantagens
Desbloqueio de atitudes aversivas em relação a atividade pedagógica.
Expressão da agressividade.
Inclusão do corpo.
Vantagens
Ativa a capacidade de observação e percepção.
Facilita o deslocamento da transferência.
“A LEITURA QUE SE POSSA FAZER DEPENDE
DO REFERENCIAL TEÓRICO QUE SE TEM”
DORA KALFF
Eduardo Galeano - in O livro do abraços
Eduardo Galeano in O livro do abraços.
Diego não conhecia o mar. O pai,
Santiago Kovadloff, levou-o para que
descobrisse o mar. Viajaram para o Sul..
Eduardo Galeano in O livro do abraços.
Ele, o mar, estava do outro lado das
dunas altas, esperando.
Eduardo Galeano in O livro do abraços.
Quando o menino e o pai enfim
alcançaram aquelas alturas de areia,
depois de muito caminhar, o mar
estava na frente de seus olhos.
Eduardo Galeano in O livro do abraços.
E foi tanta a imensidão do mar, e tanto o
seu fulgor, que o menino ficou mudo de
beleza.
Eduardo Galeano in O livro do abraços
E quando finalmente conseguiu
falar, tremendo, gaguejando, pediu
ao pai:
- Me ajuda a olhar
!
Agradeço a atenção, e fiquem pois, com tudo que acalma o coração.
Galeára Matos
Ms – Psicopedagoga/Psicanalista
galeara@uol.com.br
(85)88241951