Pacto nacional unidade 3 ano 1

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OBJETIVOS

Compreender que a aprendizagem da

escrita alfabética constitui um processo de

apropriação de um sistema de notação e

não a aquisição de um código;

Refletir sobre a concepção de alfabetização, na perspectiva do letramento, aprofundando o exame das contribuições da psicogênese da escrita, de obras pedagógicas do PNBE, do professor e de outros textos publicados pelo MEC;

Refletir sobre as relações entre consciência fonológica e alfabetização, analisando e planejamento atividades de reflexão fonológica e gráfica de palavras, utilizando materiais distribuídas pelo MEC.

A ESCRITA ALFABÉTICA: POR QUE ELA É UM

SISTEMA NOTACIONAL E NÃO UM CÓDIGO?

COMO AS CRIANÇAS DELA SE APROPRIAM?

• Métodos tradicionais - criança vista como tabula rasa;• Habilidades perceptivas e motoras – discriminação visual, auditiva , coordenação motora fina.

Métodos analítico e sintético• Informações em pequenas doses sobre a s letras e sobre o seu valor sonoro.• Treino repetitivo sobre as correspondências som-grafia que a cartilha apresentava – memorização das famílias silábicas.

FALSOS TEXTOS apresentados pelas cartilhas.

LETRAMENTO

Letramento como o conjunto de práticas de leitura e produção de textos escritos que as pessoas realizam em nossa sociedade, nas diferentes situações cotidianas formais e informais. Nessas situações, os gêneros textuais são incrivelmente variados e cada um deles tem características próprias quanto à estrutura

composicional, quanto aos recursos linguísticos que usa, bem como quanto às finalidades para que é usado e aos espaços onde circula.

É perfeitamente possível e adequado alfabetizar letrando, isto é, ensinar o SEA, permitindo que os aprendizes vivam práticas de leitura e de produção de textos, nas quais vão incorporando aqueles conhecimentos sobre a língua escrita.

O sistema alfabético não é um código, mas um sistema notacional, com propriedades que o aprendiz precisa compreender, reconstruindo-as em sua mente.

Assim como a numeração decimal e a moderna notação musical (com pentagrama, claves de sol, fá e ré), a escrita alfabética é um sistema notacional. Nestes sistemas, temos não só um conjunto de “caracteres” ou símbolos (números, notas musicais, letras), mas, para cada sistema, há um conjunto de

O que são sistemas notacionais?

“regras” ou propriedades, que definem rigidamente como aqueles símbolos funcionam para poder substituir os elementos da realidade que notam ou registram.Ter alcançado uma hipótese alfabética não é sinônimo de estar alfabetizado.

Se já compreendeu como o SEA funciona, a criança tem agora que dominar as convenções som-grafia de nossa língua. Esse é um aprendizado de tipo não conceitual que vai requerer um ensino sistematizado e repetição de modo a produzir automatismos.

ALGUNAS PRINCIPIOS DO SISTEMA DE

ESCRITA ALFABÉTICA.....

MERO CÓDIGO

SISTEMA NOTACION

AL

MERO CODIGO

COMO ENSINAR A LEITURA ESCRITA

MÉTODOS E PROCESSOS

TRABALHO COGNITIVO E CONCEITUAL

AS CRIANÇAS FORMULAM IDEIAS VARIADAS SOBRE A

SEA

COMO AS CRIANÇAS

APRENDEM O SEA

O QUE É QUE AS LETRAS NOTAM?

COMO AS LETRAS NOTAM?

SEA

PERÍODO DE CONSTRUÇÃO DO SEA, PERCORRIDOS PELA CRIANÇA SEGUNDO EMÍLIA FERREIRO E ANA TEBEROSKY

Durante longo tempo a alfabetização foi entendida como a aquisição de um código fundado na relação entre fonemas e grafemas. Hoje se sabe que muito mais complexo se apresenta o processo de aquisição da linguagem escrita pelas crianças.

Segundo Emília Ferreiro e Ana Teberosky, as crianças elaboram conhecimentos sobre a leitura e escrita, passando por diferentes hipóteses – espontâneas e provisórias – até se apropriar de toda a complexidade da língua escrita.

Tais hipóteses, baseadas em conhecimentos prévios, assimilações e generalizações, dependem das interações delas com seus pares e com os materiais escritos que circulam socialmente.

Níveis da Escrita

Com exigência mínima de letras e símbolos. Neste nível, o aluno considera que coisas diferentes devem ser escritas de forma diferente. A leitura do escrito continua global, com o dedo deslizando por todo o escrito.

Escrita e desenho têm o mesmo significado;

Não relaciona a escrita com a fala;

Não diferencia letras de números;

Reproduz traços típicos da escrita de forma desordenada;

Acredita que coisas grandes têm um nome grande e coisas pequenas tem nome pequeno (realismo, nominal);

CARACTERÍSTICA

Usa as letras do nome para escrever tudo ;

Não aceita que seja possível escrever e ler com menos de três letras;

Leitura global: Lê a palavra como um

todo.

CARACTERÍSTICA

 A criança descobre que o que coloca no papel tem a ver com as partes orais que pronuncia, ao falar as palavras . Mas o que se escreve, ainda não tem correspondência com o som convencional daquela sílaba , representada ora pela vogal e ora consoante. A leitura é silabada.

Silábico

Silábico

Para cada fonema, usa uma letra para representá-lo;

Pode, ou não, atribuir valor sonoro à letra;

Pode usar muitas letras para escrever e ao fazer a leitura, apontar uma letra para cada fonema;

Ao escrever frases, pode usar uma letra para cada palavra;

CARACTERÍSTICA

Silábico

Este nível marca a transição do aluno da hipótese silábica para a hipótese alfabética. Ora ela escreve atribuindo a cada sílaba uma letra, ora representando as unidades sonoras menores, os fonemas.

Silábico -

Alfabético

Compreende que a escrita representa os sons da fala;

Percebe a necessidade de mais de uma letra para a maioria das sílabas;

Reconhece o som das letras; Pode dar ênfase a escrita do som só das vogais

ou só das consoantes bola= AO ou BL; Atribui o valor do fonema em algumas letras.

Silábico -

AlfabéticoCARACTERÍSTICA

Silábico -

Alfabético

O aluno já compreendeu o sistema de escrita, entendendo que cada um dos caracteres da palavra corresponde a um valor sonoro menor do que a sílaba. Agora, falta-lhe dominar as convenções ortográficas

Alfabético

Compreende a função social da escrita: comunicação;

Conhece o valor sonoro de todas ou quase todas as letras;

Apresenta estabilidade na escrita das palavras;

Compreende que cada letra corresponde aos menores valores sonoros da sílaba;

Alfabético

CARACTERÍSTICA

Procura adequar a escrita à fala; Faz leitura com ou sem imagem; Inicia preocupação com as

questões ortográficas; Separa as palavras quando

escreve frases; Produz textos de forma

convencional.

Alfabético

CARACTERÍSTICA

Alfabético

SOCIALIZAÇÃO DOS GRUPOS

No primeiro ano da escolarização os alunos precisarão iniciar, aprofundar e consolidar alguns conhecimentos convencionais, tais como: compreender que as palavras são escritas com letras e que há variação na sua ordem;contar oralmente as sílabas das palavras e compará-las quanto ao tamanho;

perceber as semelhanças sonoras iniciais e finais; reconhecer que as sílabas variam quanto a sua composição;

perceber que as vogais estão presentes em todas as sílabas.

É um vasto conjunto de habilidades que nos permitem refletir sobre as partes sonoras das palavras . Sim, além de usar as palavras para nos comunicar, podemos refletir sobre sua dimensão sonora.

Quando refletimos sobre os segmentos das palavras, nós estamos pondo em ação à consciência fonológica

As habilidades de consciência fonológica se diferenciam

não só quanto ao tipo de operação que o sujeito realiza em sua mente (separar, contar, comparar quanto ao tamanho ou quanto à semelhança sonora etc.);

mas também quanto ao tipo de segmento sonoro envolvido (rimas, fonemas, sílabas, segmentos maiores que um fonema e menores que uma sílaba, segmentos compostos por mais de uma sílaba – como a sequência final das palavras janela e panela.

e variam, ainda, quanto à posição (início, meio, fim) em que aquelas “partes sonoras” ocorrem no interior das palavras.

As habilidades de consciência fonológica importantes para uma criança se alfabetizar não aparecem com a maturação biológica, como parte do desenvolvimento corporal.

Elas dependem de oportunidades para refletir sobre as palavras em sua dimensão sonora e, portanto, a escola tem um papel essencial em fomentar seu desenvolvimento no final da educação infantil e no começo do ensino fundamental;

A criança deve ter oportunidades lúdicas e prazerosas de pensar sobre as palavras, situações nas quais refletem sobre seus segmentos sonoros.

Reconhecendo que a consciência fonológica é uma condição necessária, mas não suficiente para uma criança se alfabetizar, consideramos essencial criar situações por meio das quais nossos alunos possam refletir sobre as formas orais e escritas das palavras.

Elas envolvem as capacidades de partir palavras em sílabas, comparar palavras quanto ao tamanho, comparar palavras quanto A semelhanças sonoras (de suas sílabas, rimas ou fonemas iniciais (P. 29)

ALGUNS TEXTOS SE PRESTAM ESPECIALMENTE PARA REFLETIRMOS

SOBRE A DIMENSÃO SONORA DAS PALAVRAS.

Textos poéticos;Músicas, Quadrinhas, Cantigas, Parlendas;Trava-línguas(que contêm rimas e aliterações, isto é, sílabas ou fonemas idênticos, no início ou no meio da palavra);.

Atividades de montar e desmontar palavras com o alfabeto móvel; Jogos (brincar com saberes acerca da lógica de funcionamento da escrita).

SUGESTÃO DE ATIVIDADES SUGESTÃO DE ATIVIDADES DE DE

CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA

SOCIALIZAÇÃO DOS GRUPOS

VÍDEOS

1ª Parte

2ª Parte

VAMOS TRABALHAR...

ANALISE AS ESCRITAS E

CLASSIFIQUE EM QUE HIPÓTESES

ESTÃO:

HIPÓTESE PRÉ-SILÁBICA

HIPÓTESE SILÁBICA

HIPÓTESE SILÁBICO - ALFABÉTICO

HIPÓTESE ALFABÉTICO

SOCIALIZAÇÃO DOS GRUPOS

OFICINA

Preparar atividades para as hipóteses da

escrita utilizando os jogos do CEEL

SOCIALIZAÇÃO DOS GRUPOS

ACESSO AO SISTEMA