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Relatório do PAA
2016
Elaborado por: Equipa do PAA - Artur Freitas, Isabel Bernardo, Maria do Carmo Pessoa e
Pedro Chorosa (coordenador)
Agrupamento de Escolas Lima-de-faria, Cantanhede © Todos os direitos reservados
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Sumário Introdução........................................................................................................................................................6
1. Atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo.........................................................................6
1.1. Dados globais..................................................................................................................................6
1.1.1. Distribuição das atividades por público-alvo..................................................................7
1.1.2. Distribuição das atividades por tipologia........................................................................7
1.1.3. Avaliação das atividades......................................................................................................9
2. Atividades por estrutura / projeto......................................................................................................9
2.1. Atividades de planeamento, organização e avaliação do ano letivo................................9
2.2. Atividades desenvolvidas com alunos e de apoio ao currículo por estrutura, serviço ou projeto...................................................................................................................................................10
2.2.1. Departamentos curriculares..............................................................................................11
2.2.2. Atividades desenvolvidas no âmbito do Eco-Escolas................................................11
2.2.3. Equipa da Educação Especial...........................................................................................12
2.2.4. Gabinete do Aluno................................................................................................................12
2.2.5. Projeto da Educação para a Saúde..................................................................................12
2.2.6. Serviço das Bibliotecas Escolares..................................................................................13
Atividades com alunos em participação direta ou indireta.......................................................13
Atividades de formação de docentes..............................................................................................14
Atividades de apoio ao currículo.....................................................................................................15
Desenvolvimento e organização das coleções............................................................................16
Difusão das coleções..........................................................................................................................17
Uso das coleções.................................................................................................................................17
Espaços e equipamentos...................................................................................................................18
Receitas e despesa..............................................................................................................................18
2.2.7. Serviço de Psicologia e Orientação.................................................................................18
2.2.8. Equipa do Plano Tecnológico de Educação..................................................................19
2.2.9. Atividades desenvolvidas pela Associação de Estudantes......................................20
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2.2.10. Atividades desenvolvidas por outras estruturas.....................................................20
3. Atividades desenvolvidas pela Equipa de Autoavaliação.....................................................20
4. Relatórios de coordenação............................................................................................................21
4.1. Relatórios da coordenação dos conselhos de turma do ensino secundário...............21
4.1.1. Conselhos de turma.............................................................................................................21
4.2. Relatóriodacoordenação................................................................................................................22
5. Relatórios de aulas e atividades de apoio.................................................................................22
6. Parcerias e envolvimento do Agrupamento em projetos..........................................................23
7. Articulação do PAA com o Projeto Educativo..............................................................................25
8. Relatórios das estruturas, serviços projetos enviados à equipa do PAA.............................27
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Introdução No presente ano letivo foram apresentadas a Conselho Pedagógico (CP) duas propostas para
implementar procedimentos que permitissem, por um lado, uma operacionalização mais facilitada da
elaboração, atualização e publicitação do Plano Anual de Atividades (PAA) e, por outro, a obtenção
de um relatório síntese capaz de realçar, interna e externamente, as dinâmicas do Agrupamento e
identificar áreas de melhoria. Paralelamente, em CP foram analisados, discutidos e aprovados
procedimentos relativos ao arquivo digital e à normalização de documentos que se consubstanciaram
na Sala Eletrónica de Professores e no Manual de Estilos.
No entanto, os procedimentos aprovados estão longe de ter uma implementação consolidada,
tendo-se gerado alguma indeterminação e práticas significativamente diferenciadas na construção
dos relatórios, o que, por um lado, tornou difícil a elaboração de um documento síntese a partir de
uma estrutura comum de dados e, por outro, mostrou haver entendimentos significativamente
diferentes sobre a relevância de práticas como, por exemplo, a articulação curricular entre
departamentos ou destes com as diferentes estruturas e projetos do Agrupamento. Dessa diferença
de entendimento resulta, entre outros aspetos, a não coincidência de valores relativos às atividades
entre dados apresentados em sede de relatórios de atividades de departamento e os dados
recolhidos ao longo do ano letivo pela equipa do PAA a partir quer do documento público-síntese do
PAA, quer das atualizações que foram sendo mensalmente efetuadas pelos dinamizadores das
atividades.
Em consequência, a equipa do PAA decidiu: a) apresentar, a partir da análise do relatório e
dos documento-síntese do PAA e dos relatórios enviados à equipa, os dados que melhor refletem as
atividades desenvolvidas no Agrupamento, com especial destaque para as que envolvem os alunos;
b) permitir que o relato apreenda a especificidade e a complexidade das atividades desenvolvidas
pelas várias estruturas, serviços e projetos.
1. Atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo 1.1. Dados globais De acordo com os dados obtidos pela equipa da PAA, quer através do documento público-
síntese do PAA (elaborado a partir dos documentos do PAA das várias estruturas e projetos do
Agrupamento), quer através das atualizações mensais, foram desenvolvidas, ao longo do ano letivo,
183 atividades diferentes de complemento curricular ou extracurriclares, considerando-se
atividades de complemento curricular todas as que, mesmo tendo um enquadramento nos programas
disciplinares ou de nível de ensino (por exemplo, na Educação Pré-escolar), implicaram ou saída da
sala de aula, quer sob a forma de visita de estudo, quer sob a forma de exposição/apresentação de
trabalhos dos alunos, ou inserção em sala, de projetos internos ou externos ao Agrupamento (o que
ocorre, com maior frequência, na Educação Pré-Escolar e no 1.º CEB).
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Das atividades planificadas e inseridas do documento-síntese do PAA em outubro de 2015,
15 foram dadas como não realizadas, o que implica uma taxa de execução de 91,8%.
1.1.1. Distribuição das atividades por público-alvo Analisando-se apenas as atividades de complemento curricular (ex: palestras) e
extracurriculares (ex: Sarau Cultural), identificadas no documento-síntese do PAA, e que envolveram
diretamente crianças e alunos como participantes / dinamizadores ativos ou como público-alvo, a
distribuição por nível e ciclo de escolaridade é a que se pode observar no Quadro 1.
Educação Pré-Escolar
1.º CEB 2.º CEB 3.º CEB Ensino Secundário
Famílias Professores
Número de atividades
30 23 42 44 84 5 13
Quadro 1 – Distribuição das atividades por nível e ciclo de escolaridade
Como se pode observar, para além de atividades dirigidas aos alunos, houve também
atividades de formação para as famílias e para os professores. Realça-se também que várias das
atividades realizadas abarcaram vários níveis e anos de escolaridade.
1.1.2. Distribuição das atividades por tipologia
Com base na informação disponibilizada pelos dinamizadores, procurou-se identificar uma
tipologia de atividades. A classificação das atividades não foi fácil, quer pela identificação de
categorias representativas das atividades quer porque algumas das atividades se podem inserir em
mais de uma categoria.
Para uma melhor compreensão dos dados registados no Quadro 3, explicitam-se as
categorias as decisões tomadas no processo de categorização.
Atividades de cidadania e solidariedade – todas as que visam, dominantemente,
desenvolver atitudes e valores de preocupação com o outro e a sociedade e que envolvem
ativamente os alunos como intervenientes na realização da atividade (exemplos: atividades no
âmbito do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, atividades de angariação de fundos, limpeza
da Praia da Tocha…).
Atividades de convívio – todas as atividades de encerramento de período ou de ano letivo
ou que predominantemente assentem num relacionamento festivo entre os membros da comunidade
educativa (exemplos: festa de Natal, desfile de Carnaval, Sarau Cultural, festa de finalistas…).
Atividades desportivas – todas as organizadas no âmbito do Desporto Escolar (e que foram
identificadas no PAA e respetivos relatórios) e ainda a Caminhada.
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Concursos internos e concursos externos – competições não desportivas e que incluem
desde os concursos de gramática e outros organizados internamente até às diferentes Olimpíadas,
ao Concurso Nacional de Leitura e outros.
Exposição / apresentação de trabalhos de alunos – trabalhos de alunos efetuados em
atividades de aula ou de complemento de aula e que foram apresentados à comunidade.
Formação para as famílias – atividades de formação / sensibilização expressamente
dirigidas às famílias.
Formação para os professores – ações de formação e outras modalidades de formação
que foram dinamizadas no Agrupamento e / ou fizeram parte expressa do PAA.
Palestras / formação – encontros com cientistas, figuras públicas e especialistas e geral e
que visam transmitir alunos conhecimentos ou sensibilizá-los para a ação em múltiplas áreas
(exemplo: palestras com cientistas na Semana da Leitura ou atividades no Biocant).
Promoção da saúde – atividades centradas na promoção de diferentes componentes da
saúde física e mental e que não encaixam no formato de palestra (exemplo: sessões da formação
para a afetividade e sexualidade, atividades do dia da alimentação).
Promoção do livro e da leitura – atividades em múltiplo formato (palestras, encontros com
escritores, animação de leitura, representações teatrais, dramatizações, oficinas de poesia…) cujo
tema central é a leitura e o livro.
Visitas de estudo
No Quadro 2 podemos observar a distribuição das atividades por tipologia. Conforme se pode
observar, a tipologia de atividades é muito abrangente. Para além disso, não há nenhuma tipologia
que se destaque significativamente das restantes, sendo que a tipologia com maior expressividade
é a das palestras/formação dirigidas aos alunos, seguida das visitas de estudo, dos concursos
externos e das atividades de promoção do livro e da leitura.
Tipologia da atividade N.º %
Atividades de convívio 17 9,29
Atividades desportivas 8 4,37
Atividades de cidadania e solidariedade 21 11,48
Concursos internos 8 4,37
Concursos externos 21 11,48
Exposição / apresentação de trabalhos de alunos 11 6,01
Formação para as famílias 5 2,73
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Formação para os professores 12 6,56
Palestras / formação para os alunos 29 15,85
Promoção da saúde 2 1,09
Promoção do livro e da leitura 20 10,93
Visitas de estudo 23 12,57
Quadro 2 – Distribuição das atividades por tipologia
1.1.3. Avaliação das atividades De acordo com os dados apresentados nos diferentes relatórios, as atividades desenvolvidas,
em particular as que envolveram os alunos, foram avaliadas de modo positivo ou muito positivo,
considerando-se, globalmente, que contribuíram para o desenvolvimento dos alunos ou o bom
funcionamento do Agrupamento.
2. Atividades por estrutura / projeto
Na análise das atividades por estrutura / projeto, para além de atividades dirigidas a públicos-
alvo específicos, as que fazem parte do PAA incluem atividades de planeamento, organização,
manutenção e avaliação do curso do ano letivo desenvolvidas pelos departamentos curriculares
(DC), assim como as de serviços e estruturas como o SBE, os SPO, a Equipa de Autoavaliação
(EAA), a Equipa da Educação Especial (EEE) e o Gabinete do Aluno.
Por outro lado, um número significativo de atividades é efetuado em articulação entre
estruturas e estas e projetos como o Projeto de Educação para a Saúde (PES), o Gabinete do Aluno,
o Artes de Palco, o Desporto Escolar, entre outros.
2.1. Atividades de planeamento, organização e avaliação do ano letivo Todas as estruturas e projetos apresentaram a respetiva planificação global de atividades a
incorporar no PAA. Sem se procurar ser exaustivo, destaca-se que estruturas e projetos
desenvolveram planos mais detalhados como os do Mês das Bibliotecas Escolares, Semana da
Leitura e Navegando na Leitura (SBE), ou do +Contigo e Educação para a Afetividade e Sexualidade
(PES) ou do Eco Escolas.
Além disso, os DC desenvolveram, entre outras, atividades como a elaboração de
planificações de longo e médio prazos, definição / revisão de critérios de avaliação, elaboração
conjunta de matrizes, provas de avaliação e de grelhas de registo das avaliações, análise e seleção
de manuais escolares, análise de documentos e de pareceres emanados do CP e organização e
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preparação de materiais a apresentar na Expofacic, atividades que implicaram reuniões e
articulações formais e informais que envolveram educadores e professores.
Os diretores de turma, conselhos de docentes e de conselhos de turma elaboraram e
avaliaram os respetivos Planos de Trabalho de Turma.
As educadoras, professores do 1.º ciclo e diretores de turma desenvolveram ainda
atividades de apoio à família, de articulação com pais e encarregados de educação e de matrículas.
Os diretores dos cursos vocacional e profissionais desenvolveram atividades necessárias
à organização, implementação e acompanhamento dos estágios profissionais.
A Equipa da Educação Especial: a) elaborou Planos Individuais de Transição (PIT) de todos
os alunos com Currículo Específico Individual (CEI) e efetuou os contactos necessários com as
empresas / instituições, assim como o acompanhamento periódico e a avaliação dos alunos; b)
analisou oito pedidos de referenciação; c) efetuou seis avaliações especializadas por referência à
Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF); d) definiu e acompanhou as medidas do regime
educativo especial; e) articulou com todos os docentes do Agrupamento e divulgou os documentos
da EE; f) recolheu, produziu e partilhou materiais no âmbito do trabalho com os alunos com
Necessidades Educativas Especiais (NEE); g) elaborou os relatórios finais circunstanciados: h)
apresentou uma candidatura ao programa de apoio a atividades e ações destinadas a promover a
educação, no âmbito da intervenção precoce, reabilitação e integração escolar e social de crianças
e jovens com necessidades educativas especiais da Fundação Calouste Gulbenkian com o Projeto
“ES ESPECIAL – formar e equipar para capacitar”, estando-se a aguarda-se decisão final.
Realça-se ainda que algumas das atividades relatadas são discretas, ou seja, reportam-se a
um evento que ocorreu num momento isolado no tempo (ainda que a sua preparação possa exigir
um conjunto de ações cuja duração é mais ou menos longa), enquanto outras atividades são
contínuas, durando períodos mais ou menos longos de tempo e afetando recursos humanos durante
segmentos de tempo significativos (exemplo, as operações na Webuntis ao longo do ano letivo ou
as operações de tratamento documental do SBE).
Todas as estruturas, projetos e conselhos de diretores de turma elaboraram relatórios de
atividade e relatórios de coordenação. Foram ainda apresentados relatórios relativos às diferentes
modalidades de apoio em curso no Agrupamento.
Uma lista detalhada dos relatórios encontra-se no ponto 5 deste relatório.
2.2. Atividades desenvolvidas com alunos e de apoio ao currículo por estrutura, serviço ou projeto
Apresentam-se em seguida as atividades desenvolvidas pelas várias estruturas e serviços,
independentemente do número de sessões/eventos, do número de ciclos ou escolas envolvidas ou
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de as atividades terem sido, ou não, desenvolvidas em articulação interdepartamental ou em
colaboração com projetos e outras estruturas. Dada a especificidade das atividades concretizadas
por algumas das estruturas (Equipa da EE, SBE, SPO…) e dos diferentes graus de desenvolvimento
reflexivo dos relatórios apresentados, a equipa do PAA optou por apresentar os dados mais
relevantes para salientar o trabalho realizado.
2.2.1. Departamentos curriculares Dado que a metodologia de apresentação dos dados não foi uniforme nos diferentes relatórios
enviados à equipa do PAA, os dados que se apresentam no Quadro 4 foram aferidos com base no
documento síntese do PAA organizado em outubro de 2015 e atualizado mensalmente pela equipa
do PAA, cruzando-se, quando necessário, com os dados apresentados nos relatórios.
Assim, identificaram-se como tendo envolvido os DC todas as atividades que, embora possam
não ter sido da iniciativa dos mesmos, envolveram educadoras e professores como corresponsáveis
ou colaboradores na dinamização e na organização da atividade. Cada atividade foi contada apenas
uma vez, independentemente do número de sessões.
Pré-escolar 1.º CEB CSH Expressões Línguas MCE
Número de atividades
32 23 30 14 37 25
Quadro 4 – Distribuição das atividades por nível e ciclo de escolaridade
2.2.2. Atividades desenvolvidas no âmbito do Eco-Escolas O Projeto Eco Escolas foi implementado com sucesso e, depois de cumpridos os respetivos
Planos de ação, será efetuada a candidatura ao Galardão a decorrer até ao dia 30 do mês julho.
Nos Jardins-de-Infância e EB1 foram promovidos ao longo do ano comportamentos adequados
do ponto de vista ambiental como a recolha e separação de resíduos e seu encaminhamento para
reciclagem (óleo alimentar, papel, tampinhas, pilhas, tinteiros, plástico…), a reutilização de materiais
para construção de objetos diversos, o aproveitamento e reutilização de águas pluviais para
atividades de limpeza e rega, o cultivo das hortas biológicas e canteiros, entre outras.
Atividades específicas desenvolvidas com as crianças dos Jardins-de-Infância e alunos foram:
Desafio UHU; Concurso Poster Eco Código; Rota dos Vinte; Hortas Bio; Roupas usadas; A nossa
biodiversidade; Jovens Repórteres para o ambiente; Palestra com o cientista José Xavier e Dia do
Eco-Escolas na EB Carlos de Oliveira, com a promoção de um espetáculo aberto a toda a
comunidade.
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2.2.3. Equipa da Educação Especial De acordo com o relatório da EEE, ao nível do 1.º Ciclo, os alunos acompanhados pela equipa
participaram em diversas das atividades programadas para estes alunos.
Ao nível dos 2.º e 3.º ciclos e ensino secundário, foram elencadas 15 atividades diferentes,
de tipologias diversas como visitas de estudo, atividades manuais (costura, bijuteria, culinária e
trabalhos com madeira), atividades de intervenção na comunidade (limpeza da Praia da Tocha) e de
intervenção na comunidade educativa (atividades práticas alusivas a festividades como o Natal, Dia
dos Namorados e Páscoa).
2.2.4. Gabinete do Aluno
O Gabinete do Aluno, para além do apoio aos alunos, incorpora dois projetos: a Loja Solidária
“Dá&Leva” e o Young Volunteam.
Ao longo do ano letivo, com a participação direta dos alunos, foram desenvolvidas: a)
atividades para a manutenção, desenvolvimento e avaliação do projeto Young Volunteam,
nomeadamente reuniões com alunos para a planificação e implementação de atividades; b)
atividades para a manutenção da Loja Solidária “Dá&Leva (controlo das entradas e saídas e
etiquetagem); c) cerca de 10 atividades diversas de angariação de fundos e de divulgaçãp do projeto
de Sogá; d) 4 atividades de recolha de alimentos para apoio a instituições e famílias carenciadas; e)
recolha de fundos e bens e atividades para o conhecimento e sensibilização para o voluntariado
(AMI, ADAV, Palhaços d’Opital, Manta Solidária…).
2.2.5. Projeto da Educação para a Saúde No presente ano letivo a equipa do PES dinamizou, em articulação com as educadoras,
professores e diretores de turma 18 atividades e projetos que se desenrolaram em várias sessões,
segundo a distribuição que se pode observar no Quadro 5.
Educação Pré-Escolar
1.º CEB 2.º CEB 3.º CEB Ensino Secundário
Número de atividades
2 4 3 2 6
Quadro 5 – Número de projetos orientados pela equipa PES por nível e ciclo de escolaridade
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No Quadro 6 podemos observar a tipologia de projetos e atividades de acordo com os
domínios de intervenção do PES
Saúde mental e prevenção da
violência em meio escolar
Educação alimentar e atividade física
Afetos e educação da sexualidade
Prevenção dos comportamentos
aditivos e dependências
Projetos
O meu corpo (identidade de
género, saúde e higiene)
Caixa de ferramentas
(competências sociomorais)
+Contigo (saúde mental)
Dia mundial da alimentação
Alimentação saudável
Estou a crescer
Caminhada
Educação para os afetos
Abusos sexuais
Violência no namoro
Projetar a vida
Prevenção do consumo de substâncias psicoativas (2)
“(In)dependências”
Quadro 6 – Projetos por domínio de intervenção do PES
2.2.6. Serviço das Bibliotecas Escolares
Atividades com alunos em participação direta ou indireta Ao todo, e com uma articulação direta ou indireta com quase todas as estruturas pedagógicas
do Agrupamento, ainda que com maior profundidade com os Departamentos da Educação Pré-
Escolar, 1.º CEB e Línguas, desenvolveram-se 50 atividades diferentes. Numa parte significativa
destas atividades, a organização e dinamização esteve completamente ao encargo do SBE. Em
outras, em especial as desenvolvidas ao nível da Educação Pré-escolar, 1.º, 2.º e 3.º ciclos, o SBE
foi apenas parceiro e deu apoio logístico no que foi necessário. Destaca-se ainda o facto de vários
professores, em nome individual, terem articulado com o SBE na organização e dinamização de
atividades, sobretudo as palestras e na organização de dois concursos da Semana da Leitura.
Ao todo, estiveram envolvidos 4397 alunos em participações indiretas (como público) e 1970
alunos em participações diretas (envolvidos de alguma forma que permitiu a concretização da
atividade, como, por exemplo, dramatizações, concursos, apresentações de livros, sessões do
Parlamento dos Jovens) e 346 educadores e professores. Em média, os alunos do Agrupamento
foram envolvidos em 5,2 atividades (contra 4,4 no ano letivo transato). Destas, 6,18 por criança da
Educação Pré-Escolar; 6,3 no 1.º CEB; 10, 9 no 2.º ciclo; 7,3 no 3.º ciclo e 4,6 no ensino secundário
(no ano letivo transato, as médias de atividades foram: 6 por criança / aluno na Educação Pré-Escolar
e no 1.º CEB; 9, 5 no 2.º ciclo; 7,3 no 3.º ciclo e 2, 4 no ensino secundário).
Estas atividades abarcaram diferentes tipologias, nomeadamente “promoção do livro, da
leitura, da escrita e do domínio da língua portuguesa” (29 atividades), “promoção da matemática, das
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ciências da natureza e das ciências sociais e humanas” (13 atividades), “expressão plástica e
multimédia” (3 atividades) e “competências e solidariedade e de cidadania” (5 atividades).
Os alunos efetuaram uma avaliação positiva da sua participação em atividades como
palestras e encontros com escritores, ainda que sejam os alunos dos 2.º e 3.º ciclos que mais as
valorizaram (os questionários tipo, aplicados na sequência de cada atividade, não foram aplicados
aos alunos do 1.º CEB). 56 a 71, 5% dos alunos dos 2.º e 3.º ciclos de escolaridade e 52 a 68% dos
alunos do ensino secundário atribuem notações de “muito bom” nos itens em avaliação no
questionário tipo aplicado, sendo o valor mais alto o atingido na recomendação de que as atividades
se repitam no próximo ano letivo.
Sublinha-se ainda que muitas destas atividades implicaram, em simultâneo, várias
dimensões, como por exemplo, a promoção do livro e da leitura e a utilização de meios digitais, como
o podcast, o vídeo e a publicação digital em blogues e redes sociais para a sua produção e difusão.
Atividades de formação de docentes Uma componente fundamental do trabalho do Serviço das Bibliotecas Escolares tem sido a
organização e dinamização de momentos de formação para professores em literacia da informação
e literacia digital, concretizando-se, assim, o preconizado no plano de ação do SBE e o definido nos
Planos de Melhoria 2015/2016.
Inserida no projeto “Literacias na escola: formar os parceiros da biblioteca”, a formação de
professores implementada ao longo do ano letivo assumiu a forma de workshops (3), webinars (5)
e cursos creditados de formação (1, com duas edições), num total de 10 formações, num total de
87 horas de formação em literacia digital. Nestas formações ocorreram 278 participações de
educadores e professores, 89 das quais do AELdF.
No curso creditado sobre “Competências digitais em sala de aula”, na edição 1, 100% dos formandos atribuiu níveis 4 e 5 (média 4,67) no item que se referia à aplicabilidade dos
conhecimentos / métodos e técnicas em sala de aula e 100% dos formandos atribuiu o nível 5 à
pertinência dos conteúdos da formação. A classificação média, na apreciação global da formação,
foi de 4,94. Na edição 2, 100% dos formandos atribuiu níveis 4 (42,3%) e 5 (57,7%) no impacto que
a formação teve ao nível do desenvolvimento de competências profissionais. 69,2 % dos formandos
considerou a formação “Excelente” e 26,9% “Muito boa”.
Na avaliação que os formandos fazem dos webinars entre 95% a 100% consideram a
formação “pertinente” ou “muito pertinente”, com predomínio do “muito pertinente” em todos os
indicadores (atualização profissional, aquisição de competências digitais, aplicabilidade dos
conhecimentos e competências digitais no processo de ensino no contexto em que trabalha). Na
avaliação do impacto de cada webinar nos conhecimentos e competências profissionais, assim como
na possível alteração de práticas, os resultados dos questionários apresentam um impacto
extremamente positivo com resultados dominantes acima dos 80% de tendência positiva
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(“pertinente” e “muito pertinente” / “relevante” e “ muito relevante” para adotar e aplicar os novos
conhecimentos e competências).
Atividades de apoio ao currículo Nas atividades de apoio ao currículo podemos identificar três linhas de atuação diferenciadas: a
produção de recursos que podem ser utilizados em sala de aula ou em apoio a atividades letivas; a
seleção bibliográfica de acordo com o currículo; o empréstimo para sala de aula; e o apoio ao
desenvolvimento de atividades letivas inovadoras.
No que respeita a recursos de apoio ao currículo, salienta-se:
a) a produção de recursos para o desenvolvimento e consolidação de competências em literacia
da informação e em literacia digital e que se encontram publicados no blogue “O aprendiz de
investigador” (no presente ano letivo foram até ao momento, introduzidos 9 recursos novos);
os dados dos inquéritos aplicados a alunos e professores mostram que os níveis de
reconhecimento e de utilização destes recursos aumentou significativamente;
b) a elaboração, em formato digital, de protocolos de experiências para o 1.º CEB (em fase de
conclusão);
c) a conclusão da produção de exercícios para a aprendizagem do inglês, a partir das Fábulas
de Esopo
Em relação à seleção bibliográfica de apoio ao currículo, destacam-se as 15 Listas
Bibliográficas temáticas produzidas para as disciplinas de Português – 10.º ano e Filosofia, e
disponíveis na página web do SBE.
No empréstimo para sala de aula, salienta-se a aquisição e disponibilização de obras para a
Educação Literária, em particular no ensino básico.
No apoio ao desenvolvimento de atividades letivas inovadoras realça-se o processo de
pilotagem em curso para a introdução de dispositivos móveis em sala de aula integrado no projeto
“Literacias na escola: formar os parceiros da biblioteca”. A evolução extraordinária das aplicações e
dos ambientes digitais de aprendizagem, a publicação de documentos seminais onde se cruza o uso
de dispositivos móveis com a implementação de conceitos pedagógicos como aprendizagem em
contexto, aprendizagem personalizada, aprendizagem autónoma, avaliação formativa, entre outros,
a oportunidade criada pela RBE com o Ideias com Mérito ao apoiar a aquisição de um número
significativo de tablets, levou os promotores do Projeto a reorientar algumas das dimensões deste, a
saber: a) disponibilizar os tablets para a sala de aula; b) associar a utilização dos tablets a um
contexto pedagógico inovador (Laboratórios de Aprendizagem) e aos movimentos em
implementação na Europa que estão a procurar maximizar as potencialidades pedagógicas dos
recursos educativos e das aplicações digitais; c) promover práticas de sala de aula nas quais os
tablets são instrumentos ao serviço e práticas pedagógicas e onde as competências em literacia da
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informação e em literacia digital se cruzam naturalmente com as aprendizagens dos conteúdos
curriculares.
Essa reorientação, em termos práticos, já se traduziu: a) no reforço dos fundamentos e dos
exemplos pedagógicos na ação creditada “Formar os parceiros da biblioteca: competências digitais”;
b) na elaboração e creditação (já obtida) de um novo plano de formação centrado na inserção dos
dispositivos móveis em aula, com uma forte componente de fundamentação pedagógica (ação a
implementar em outubro/novembro do próximo ano letivo); c) na contratação com o CFAE parceiro
de outras ações de formação para 2016/2017, nomeadamente uma ação e-learning de 25 horas
sobre o uso de dispositivos da web 2.0 na avaliação e uma ação creditada, dirigida a professores de
FQ, sobre o uso de aplicações digitais no ensino da Química.
Estando em regime de rotação pelos três Agrupamentos, de acordo com os termos da
candidatura, os 34 tablets (21 adquiridos com a verba do Ideias com Mérito e 13 adquiridos pelos
outros dois Agrupamentos do concelho) foram utilizados em atividades e aulas que, no caso do nosso
Agrupamento, vão desde a Educação Pré-Escolar ao ensino secundário, num total de cerca de 90
tempos letivos que envolveram 9 disciplinas, 10 professores e 275 crianças e alunos de 14 turmas.
Desenvolvimento e organização das coleções As taxas de renovação das coleções (taxa que inclui as ofertas) foi, respetivamente de 12,8%
na BECO e de 1,92% na BECP, justificando-se a discrepância, por um lado, pelo desenvolvimento
de projetos de leitura em implementação na Educação Pré-Escolar e no 1.º CEB (neste caso, na
sequência da candidatura de Requalificação 2016 apresentada à RBE e que vai implicar a
constituição de uma minibiblioteca em cada EB1 do AELdF), e, por outro, pelo facto de a verba do
orçamento de escola que foi possível disponibilizar em 2015 ter sido canalizada para a renovação
da coleção da BECO. O dispêndio, por aluno, sem contabilizar as despesas com a assinatura de
publicações periódicas, foi de 11,56€ na BECO e 1,62€ na BECP.
O tratamento documental incidiu sobre as novas existências, mas também sobre os manuais
e livros de exercício da BECO e materiais não impressos. Neste momento, da coleção existente, falta
apenas catalogar as fotografias e postais. Ainda no âmbito da gestão da informação sobre as
coleções e garantia da fiabilidade dos inventários, foi efetuada uma auditoria à totalidade da coleção
impressa da BECO e está em fase de finalização o mesmo processo na BECP.
Neste momento, estão a realizar-se os procedimentos necessário para a fixação de
minibiblioteca em cada uma das escolas EB1, nomeadamente a constituição de uma base de dados
no Bibliobase para cada uma delas. Se possível, até finais de julho pretende-se a instalação das
mesmas, o que, neste momento, está dependente da autorização do Ministério da Educação para a
aquisição da estanteria necessária, tendo a Câmara Municipal de Cantanhede dado ao
Agrupamento, no âmbito da candidatura de requalificação, uma verba para que se possa proceder a
essa aquisição.
17
Difusão das coleções Ao nível da difusão da coleção, para além da articulação das atividades com o livro, a leitura,
o áudio, o filme, etc., foram produzidos dezenas de recursos (textos nos blogues, marcadores,
cartazes, folhetos, boletins bibliográficos, exposições…) de mostra e apresentação geral e seletiva
dos fundos existentes, os quais foram difundidos localmente, através das redes sociais e da página
web do SBE. Ainda assim, a visibilidade destes meios de difusão que, estando em suporte digital
pode ser facilmente difundida / partilhada junto dos alunos e pais e encarregados de educação,
continua a ser baixa, especialmente junto dos alunos, com impacto negativo na perceção que estes
têm sobre as coleções e da possível capacidade de estas responderem às suas necessidades. No
entanto, os dados dos inquéritos aplicados a alunos e professores mostram que as taxas de
reconhecimento dos vários meios de difusão da coleção aumentou significativamente.
Uso das coleções As taxas de rotação e de penetração da coleção mantém-se significativamente positivas,
ainda que tenham descido na BECP e subido na BECO, continuando a refletir a articulação entre a
sala de aula e a BE.
A percentagem de alunos sem qualquer requisição documental em seu nome desceu, no
ensino básico, de 37,9 para 27,4% e, no ensino secundário, de 10,6 para 9,6%. A percentagem de
professores que não tem nenhuma requisição documental em seu nome mantém-se elevada,
embora tenha descido quase 10 pontos percentuais na BECO (43,6% na BECO e 66,9% na BECP).
O rácio de empréstimo domiciliário no ensino básico foi de 3,9 documentos por aluno
(contra 2,7 no ano letivo anterior) e no ensino secundário de 4,0 documentos (uma ligeira descida
por relação ao ano anterior). Efetuada a análise por nível e ciclo de escolaridade, observamos um
decréscimo na Educação Pré-Escolar (de 9 para 7,94 empréstimos médios por criança), uma subida
muito significativa no 1.º CEB (de 0,7 para 2,2 empréstimos por aluno) e subidas nos ciclos seguintes
até ao 10.º ano de escolaridade (respetivamente, 5,45, 3,4 e 4,7 contra 4,6, 2,6 e 5,4 empréstimos
médios por aluno). No 11.º ano houve uma descida muito acentuada (de 5,7 para 3,8 empréstimos
por aluno) e no 12.º ano o rácio manteve-se similar ao do ano letivo passado. O volume total de
empréstimos foi de 8257, com um rácio de 6,8 de empréstimos por alunos do AELdF.
A análise mais fina dos dados que se apresentam abaixo permite aferir uma relação entre o
trabalho desenvolvido em aula, em todos os níveis e ciclos de ensino, e o impacto desse trabalho no
uso das coleções.
18
Espaços e equipamentos Para além do uso individual em ou pequenos grupos de alunos e professores, o espaço das
bibliotecas é ainda usado para aulas (106 aulas na BECO e 30 aulas na BECP). No 2.º ciclo o espaço
é sobretudo procurado para aulas de apoio e tutorias, enquanto no 3.º ciclo e ensino secundário para
atividades de pesquisa de informação, tanto na coleção física como da disponível online.
Ao nível dos equipamentos, destacam-se o uso dos PC (8400 requisições na BECO em períodos
de tempo médios de 15 minutos e 1507 na BECP em período de tempo médio de 45 minutos) e, no
caso da BECO, dos auscultadores (cujo desgaste é altíssimo, pelo que se agradece à professora
Palmira Neves as diligências que efetua no sentido de serem ofertados novos auscultadores). Na
BECP realça-se ainda o empréstimo de material multimédia como cabos, microfones, colunas e
outros recursos.
Receitas e despesa Ao todo foram investidos no SBE cerca de 21.209,00€, 20,64% dos quais do orçamento do
Agrupamento. As verbas obtidas com financiamento externo, nomeadamente por recurso a
candidaturas, foram maioritariamente alocadas em bens duradouros como equipamento e fundo
documental, tendo em conta das orientações expressas do Gabinete de Gestão Financeira do
Ministério da Educação.
Das verbas externas, destacam-se, ainda, o subsídio da CMC para a aquisição de estantes que
vão possibilitar a constituição de minibibliotecas nas EB1 e o apoio dado pela Associação de Pais e
EE da EB Carlos de Oliveira na realização das atividades do “Navegando na Leitura” e na aquisição
de fundo documental para o 1.º CEB.
2.2.7. Serviço de Psicologia e Orientação
De acordo com o relatório apresentado pelo SPO no domínio da orientação escolar e profissional (Quadro 6) foram dinamizadas 53 sessões para as turmas dos 9.º ao 12.º ano de
escolaridade e realizado acompanhamento individual a 92 alunos sob a forma de entrevistas ou de
sessões individuais com ou sem a presença dos pais e encarregados de educação.
9.º ano 10.º ano 11.º ano 12.º ano
N.º de sessões 10 9 7 27
Trabalho individual com alunos
36 -- -- 56
Quadro 6 – Sessões e trabalho personalizado no domínio da orientação escolar e profissional
19
Foram ainda acompanhados 31 alunos em processos de orientação ou reorientação
vocacional e implementados dois momentos mais formais de promoção do contacto dos alunos do
ensino secundário com instituições do ensino superior: a) presença na FUTURÁLIA, no dia 18 de
março, visita participada por 125 alunos do 12ºano, com uma avaliação muito positiva; b) mostra de
cursos superiores, no dia 27 de abril, tendo estado presentes na Escola Secundária representantes
de cinco instituições de ensino superior geograficamente próximas, considerando-se que este evento
carece de uma reformulação que permita um enquadramento mais formal e esclarecedor sobre as
características da oferta formativa de cada instituição.
No domínio do apoio psicopedagógico, foram acompanhados 59 casos de observação
individualizada que incluíram 4 reavaliações de Programas Específicos Individuais (PEI) e 4
acompanhamentos de alunos Currículo Específico Individual (CEI) do ensino secundário, 10 casos
de problemática diversa de alunos do ensino secundário e 41 casos de alunos do ensino básico com
relevância para as situações de dificuldades de aprendizagem e insucesso escolar, mas também
situações de problemas de comportamento e integração relacional, para além dos casos de avaliação
por referenciação no âmbito do Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de janeiro. Foram ainda elaborados 15
pareceres formais ao longo do ano letivo, com o objetivo de caracterização da situação ou do
encaminhamento para atendimento mais especializado (para além dos relatórios técnico-
pedagógicos referentes às avaliações por referência à CIF).
No domínio da intervenção na comunidade educativa salienta-se: a) a atividade “Dia Aberto”
com a receção na Escola Secundária de 7 turmas do 9ºano da Escola Básica Marquês de Marialva
e 3 turmas do 9º ano (incluindo a turma do Curso Vocacional) da Escola Básica Carlos de Oliveira;
foram organizadas atividades laboratoriais e oficinais para visita, com excelente colaboração dos
professores destes setores mais específicos e o apoio empenhado de alunos mais velhos, do 12ºano
representantes das diferentes áreas de estudos; b) a colaboração com uma professora do Núcleo de
Estudos e Intervenção Cognitivo-Comportamental, da Faculdade de Psicologia e Ciências da
Educação da Universidade de Coimbra, designadamente na logística de aplicação de questionários
e de realização de entrevistas individuais; c) a dinamizámos da sessão n.º 2 do Programa de
Educação da Sexualidade/Afetividade para as turmas do 10.ºano, no final de janeiro e início de
fevereiro e uma intervenção com alunos da turma do 10.ºTMec para ultrapassar uma situação de
conflito relacional entre alunos; d) a participação em duas reuniões no 2.º período; e) a presença nas
reuniões do CP e a colaboração no processo de matrículas do ensino secundário, incluindo as
situações só definidas após o conhecimento dos resultados dos exames nacionais.
2.2.8. Equipa do Plano Tecnológico de Educação Para além das atividades de lançamento do ano letivo, a Equipa PTE desenvolve
continuamente ao longo do ano letivo 42 atividades diferentes (Quadro 7), que vão desde a
20
atualização e manutenção das páginas web e diferentes sistemas de comunicação do AELdF, ao
suporte técnico das múltiplas plataformas digitais (Moodle, Weuntis, SIGE…), a formação e à
verificação da segurança de todos os sistemas e resolução de problemas e à gestão e manutenção
de todos os equipamentos informáticos.
Manutenção e atualização de páginas web
Gestão de plataformas digitais,
de sistemas de informação e de
software
Segurança Gestão de equipamentos e
redes
N.º de atividades 9 13 8 12
Quadro 7 – Número de atividades contínuas, por domínio de intervenção, desenvolvidas pela equipa PTE
2.2.9. Atividades desenvolvidas pela Associação de Estudantes A Presidente da Associação de Estudantes foi contactada no sentido de apresentar os dados
relativos ao Plano de Ação respetivo. Apesar das diligências efetuadas, nomeadamente pela própria
para que fossem facultados os dados, os mesmos não foram enviados até ao encerramento deste
relatório.
No enanto, salienta-se que foi possível observar que durante o curto período de atuação, a
Associação de Estudantes apresentou uma elevada intervenção na comunidade com a realização
de concertos e palestras.
2.2.10. Atividades desenvolvidas por outras estruturas No Quadro 8 podemos observar que outras estruturas desenvolveram atividades registadas
no PAA, a saber: a) a Associação de Pais e Encarregados de Educação da EB Carlos de Oliveira
que organizou o jantar de Natal e uma atividades de formação para as famílias; b) o ATL de Febres
que dinamizou três atividades.
Associação de Pais e Encarregados de Educação da EB
Carlos de Oliveira
Cáritas Diocesana de Coimbra - CATL de Febres
N.º de atividades 2 3
Quadro 8 – Número de atividades desenvolvidas por outras estruturas
3. Atividades desenvolvidas pela Equipa de Autoavaliação Dando continuidade à implementação do Modelo de Autoavaliação do Agrupamento, a EAA:
a) preparou, aplicou e tratou os dados de questionários aplicados aos alunos, pais e parceiros;
b) recolheu dados, sob a forma de listas de verificação, sobre a formação do pessoal docente e
21
não docente e o desenvolvimento dos recursos humanos; c) preparou e dinamizou um painel de
avaliação e tratou os dados obtidos; d) recolheu e organizou dados sobre os resultados
escolares; e) elaborou o relatório final sobre as dimensões em avaliação no presente ano letivo.
4. Relatórios de coordenação
4.1. Relatórios da coordenação dos conselhos de turma do ensino secundário 4.1.1. Conselhos de turma
Da síntese dos dados apresentados pela Coordenadora dos Diretores de Turma do Ensino
Secundário, síntese elaborada a partir dos relatórios dos diretores de turma, do ponto de vista da
execução do PAA, destacam-se os aspetos que se seguem.
Nos Planos de Trabalho das Turmas foram efetuados 318 registos de atividades dirigidas a todos
os alunos a turma e 191 registo de atividades que envolveram apenas alguns alunos da turma.
No Quadro 9 é possível observar alguns dados relativos aos alunos.
2014-2015 2015-2016
Entradas nas turmas após o início do ano letivo
23
Transferência de turma 17
Transferência para outra escola 20
Alunos com Necessidades Educativas Especiais
17 34
Número de aluno retidos 14 35
Participações disciplinares 171
Número total de faltas 16914
Quadro 9 – Dados relativos aos alunos
No Quadro 10 apresentam-se dados relativos aos contactos com os pais e encarregados de
educação.
2015-2016
Contactos telefónicos 134
Contactos escritos 804
Contactos presenciais 416
N.º de encarregados de educação presentes na reunião de início de ano
325
N.º de encarregados de educação presentes na reunião do final do 1.º P
338
22
N.º de encarregados de educação presentes na reunião do final do 2.º P
326
Quadro 10 – Dados relativos aos contactos com os pais e encarregados de educação
4.2. Relatório da coordenação De acordo com os dados apresentados, foram realizadas as seguintes atividades:
• várias reuniões de articulação com a Adjunta do Diretor para a área de aluno
• cinco reuniões de conselhos de diretores de turma
• cronograma das atividades, revisão e arquivo, na Sala Eletrónica de Professores, dos
documentos relativos à direção de turma
• revisão do documento de registo do Plano de Trabalho de Turma com vista à
concretização da ação do Plano de Ações de Melhoria relativa à articulação curricular e
ao desenvolvimento de medidas de promoção do sucesso educativo.
5. Relatórios de aulas e atividades de apoio
5.1. Aulas de APA e APAI do ensino secundário No Quadro 11 temos os dados quantitativos obtidos a partir da análise dos relatórios de aulas
de Apoio Pedagógico Acrescido (APA) e de Apoio Pedagógico Acrescido Individualizado (APAI).
Aulas lecionadas Alunos em apoio Faltas aos apoio
Recomendação para
continuidade do apoio
Interesse no apoio
1.º P
2.ºP 3.ºP 1.º P 2.ºP 3.ºP 1.º P
2.ºP 3.ºP 1.º P
2.ºP 3.ºP 1.º P
2.ºP 3.ºP
N.º 699 627 595 120 201 221 213 393 576 56 64 44 54 60 49
T 1921 + 45 min 542 1182 164 163
Quadro 11 – Apoios APA e APAI lecionados ao longo do ano letivo
No Quadro 12 podem observar-se os dados relativos ao Apoio a Exame.
Disciplina N.º aulas disponibili-
zadas pelo
professor x 45’
N.º de aulas sem
alunos x 45’
% de aulas
usadas pelos
alunos
Disciplina N.º aulas disponibili-
zadas pelo
professor x 45’
N.º de aulas sem
alunos x 45’
% de aulas
usadas pelos
alunos
11.º ano 12.º ano
Filosofia 64 48 25% Português 52 30 42%
Filosofia 62 54 13% Português 64 17 73%
23
Filosofia 52 18 65% História A 64 44 31%
Filosofia 42 12 71% Matemática A 58 8 86%
Economia 56 36 36% Matemática A 62 20 68%
Geometria Descritiva A 78 16 79% Matemática A 64 18 72%
MACS 60 11 82% Desenho A 64 9 86%
MACS 62 33 47% Total 428 146 66%
Matemática B 62 26 58%
Geografia A 56 45 20%
Geografia A 58 25 57%
FQ A 60 0 100%
FQ A 62 11 82%
BG 58 0 100%
BG 62 11 82%
BG 58 11 81%
Total 952 357 63%
Quadro 12 – Dados relativos ao Apoio a Exame
6. Parcerias e envolvimento do Agrupamento em projetos Para além das múltiplas parcerias internas, em particular entre os Departamentos
Curriculares e os Serviços e Projetos do Agrupamento, são múltiplas as parcerias com entidades
externas, quer através da adesão do Agrupamento a projetos locais, regionais e nacionais, quer
através da disponibilização de recursos humanos para a dinamização de palestras e outras
atividades no Agrupamento. Na tabela abaixo apresentam-se as parcerias que foram
identificadas nos diferentes relatórios analisados (mas, que não esgotam a totalidade das
parcerias, nomeadamente as necessárias para os estágios dos cursos profissionalizantes).
Estrutura / Serviço / Projeto Entidade / Projetos
Departamentos Curriculares Associação Bandeira Azul da Europa / Eco-Escolas
Associação Mundos de Vida
Canguru Matemático
Columbófila
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Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra
Girassol
Junta de Freguesia de Febres
Olimpíadas de Biologia, de Economia, de Filosofia, de Física, de Português, de Química e de Matemática.
Postcrossing
Prémio Traduzir
Equipa da Educação Especial APPACDM da Tocha
Centro de Recursos TIC para a EE
Centro de Saúde de Cantanhede
CRI da APPACDM de Coimbra
Equipa de Intervenção Precoce
Hospital Pediátrico de Coimbra
Equipa do Plano Tecnológico de Educação
eSafety
Ministério da Educação
Gabinete do aluno AMI
ADAV
Associação Palhaços d’Ópital
Associação Sogá
Banco Alimentar Contra a Fome
CERCI
Selo Escola Solidária
Young VolumTeam
Projeto de Educação Para a Saúde Administração Regional de Saúde do Centro
Centro de Saúde de Cantanhede
Escola Superior de Enfermagem
Juntas de Freguesia de Vilamar e de Corticeiro de Cima
Projeto SOBE
Secção de Programas Especiais da GNR de Cantanhede
Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem Unidade Saúde Pública do ACES Baixo Mondego-Cantanhede, UCC e Equipa de Saúde Escolar
Serviço das Bibliotecas Escolares Assembleia da República / IPJD
Associação de Pais e EE da EB Carlos de Oliveira
Associação Portuguesa de Filosofia e Ética Prática
Ciência Viva
DGE / Equipa de Recursos Tecnológicos de Educação
ERTE / Podcast na Educação
Plano Nacional de Leitura (Concurso Nacional de Leitura, Semana da Leitura, Semana da Leitura em Cartaz e Faça lá um poema)
PORDATA
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Porto Editora, Leya, Livraria Soares
Programa Ideias com Mérito (RBE)
Rede de Bibliotecas de Cantanhede
Rede de Bibliotecas Escolares
SIC Esperança
Sociedade Portuguesa de Matemática
Serviços de Psicologia e Orientação
CERCIMIRA
FUTURÁLIA
Hospital Pediátrico de Coimbra
Instituições de Ensino Superior
7. Articulação do PAA com o Projeto Educativo Apesar de em alguns relatórios se ter apresentado uma síntese detalhada com indicação dos
objetivos operacionais e as ações do Projeto Educativo (PE) cujo desenvolvimento foi associado a
cada atividade, a metodologia de apresentação de dados não foi uniforme. Por outro lado, nem em
todos os relatórios há uma identificação dos objetivos do PE visados na ação desenvolvida.
Por isso, apenas é possível apresentar a informação comum a todos os relatórios, a saber, os
objetivos estratégicos de intervenção.
Objetivos estratégicos de intervenção do PE Estruturas / Serviços / Projetos que referem os objetivos / ações
A.1.1. Estabelecer, de forma eficaz, a ponte entre a liderança de topo e as lideranças intermédias das estruturas educativas e dos serviços do Agrupamento.
A.2.1. Envolver o Agrupamento e os seus parceiros numa gestão estratégica para a melhoria e para a inovação.
Equipa PTE
A.3.1. Criar mecanismos eficazes e eficientes de comunicação. Departamento da Educação Pré-Escolar
Equipa PTE
Serviço das Bibliotecas Escolares
A.4.1. Aumentar o conhecimento e o reconhecimento do serviço educativo prestado à Comunidade.
Departamento da Educação Pré-Escolar
Equipa de AutoAvaliação
Serviço das Bibliotecas Escolares
Serviços de Psicologia e de Orientação
26
A.5.1. Desenvolver a autoavaliação, com vista à implementação de boas práticas no Agrupamento
Equipa de AutoAvaliação
B.1. Planeamento e articulação do serviço educativo
Departamento do 1.º CEB
Departamento de Línguas
Departamento de Matemática e Ciências Experimentais
Equipa de AutoAvaliação
B.2.1. Planificar, implementar e monitorizar práticas pedagógico-didáticas articuladas, com vista à melhoria dos resultados.
Departamento da Educação Pré-Escolar
Departamento do 1.º CEB
Departamento de Línguas
Equipa de AutoAvaliação
Equipa PTE
Serviços de Psicologia e de Orientação
B.3. Regulação das aprendizagens
Departamento de Línguas
Departamento de Matemática e Ciências Experimentais
Equipa de AutoAvaliação
B.4.1. Melhorar os resultados escolares, com vista à excelência dos mesmos.
Departamento de Ciências Sociais e Humanas
Departamento de Línguas
Departamento de Matemática e Ciências Experimentais
Equipa de AutoAvaliação
Serviços de Psicologia e de Orientação
B.5.1. Formar cidadãos com sensibilidade estética e sentido de responsabilidade ética, política e social, capazes de mobilizar as suas competências de cidadania para os contextos profissionais em que se inserem.
Departamento da Educação Pré-Escolar
Departamento do 1.º CEB
Departamento de Ciências Sociais e Humanas
Departamento de Expressões
Departamento de Línguas
Departamento de Matemática e Ciências Experimentais
Serviço das Bibliotecas Escolares
Serviços de Psicologia e de Orientação
C.1.1 Gerir recursos humanos, com vista à qualidade do serviço educativo.
Departamento da Educação Pré-Escolar
Equipa de AutoAvaliação
Serviço das Bibliotecas Escolares
C.1.2. Aperfeiçoar as competências profissionais e relacionais dos recursos humanos.
Departamento da Educação Pré-Escolar
Departamento do 1.º CEB
Departamento de Ciências Sociais e Humanas
Serviço das Bibliotecas Escolares
C.2.1. Gerir recursos materiais, visando a sua otimização - e a captação de novos recursos para a inovação e a qualidade.
Departamento da Educação Pré-Escolar
Equipa de AutoAvaliação
Equipa PTE
Serviço das Bibliotecas Escolares
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C.3.1. Diversificar as parcerias, de modo a maximizar a disponibilidade de recursos humanos e materiais.
Departamento da Educação Pré-Escolar
Departamento do 1.º CEB
Departamento de Matemática e Ciências Experimentais
Serviço das Bibliotecas Escolares
8. Relatórios das estruturas, serviços projetos enviados à equipa do PAA À equipa de avaliação do PAA foram enviados os relatórios constantes no Quadro abaixo.
Departamentos curriculares
Departamento da Educação Pré-Escolar
Departamento do 1.º CEB
Oferta complementar do 1.º ciclo
Relatório das Atividades de Enriquecimento Curricular: Cidadania, Expressão Corporal e Artística, Inglês e Atividade Lúdico Expressiva.
Departamento de Ciências Sociais e Humanas
Departamento de Expressões
Departamento de Línguas
Departamento de Matemática e Ciências Experimentais
Apoios educativos
Equipa da Educação Especial
Relatório das APA e APAI
Relatório do Apoio a Exame
Coordenação Coordenação dos Diretores de Turma do Ensino Secundário
Relatório síntese dos diretores de turma e da hora de EC do ensino secundário
Serviços e estruturas de apoio
Equipa de Autoavaliação
Equipa do Plano Tecnológico de Educação
Equipa do Serviço das Bibliotecas Escolares
Equipa dos Serviços de Psicologia e Orientação
Projetos Gabinete do Aluno
Projeto de Educação para a Saúde
Instalações Relatório de Instalações de Físico-Química – ensino secundário