P ROJETO E STRATÉGIA DE I NTERNACIONALIZAÇÃO DAS PME´ S - C OOPERATIVAS DE R ECICLAGEM DA R EDE...

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PROJETO ESTRATÉGIA DE INTERNACIONALIZAÇÃO DAS PME´S - COOPERATIVAS DE RECICLAGEM DA REDE CATA BAHIA

1

Apoio

PROJETO EXPORTAÇÃO2

O PANGEA – Centro de Estudos Socioambientais é uma OSCIP – Organização da Sociedade Civil para o Interesse Publico, de utilidade pública estadual e municipal.

Missão contribuir para a construção de uma sociedade sustentável, identificando, propondo e implementando soluções integradas para problemas sociais, econômicos e ambientais.

Rede de Cooperativas de Catadores de Materiais Recicláveis do Estado da Bahia – REDE CATA BAHIA envolve 700 catadores em 10 cidades do estado da Bahia.

Objetivo a organizar uma  rede logística de captação e comercialização de materiais recicláveis, através de ações de coleta seletiva, educação ambiental, capacitação e incubação de Cooperativas de Catadores nos municípios de Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Jequié, Alagoinhas, Juazeiro, Lauro de Freitas, Itapetinga e Itororó

CAEC – Cooperativa de Agentes Ecológicos de Canabrava é composta por catadores da região de Canabrava, área onde se situava o antigo lixão de Salvador, e foi fundada em maio de 2003. Os catadores viviam e trabalhavam no antigo lixão, que em 2001 foi fechado, provocando uma crise social para os mesmos.

APRESENTAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES

3

4

INTRODUÇÃO

Atualmente, mais de 500 mil pessoas trabalham na coleta e comercialização de resíduos sólidos nas grandes cidades brasileiras.

A Agenda 21, adotada após a Conferência para o Desenvolvimento e Meio Ambiente realizada no Rio de Janeiro em 1992, remarca em seu capítulo 21 - seção 1 – que os governos dos países signatários devem criar e estimular programas para reduzir a produção de resíduos ao mínimo...

Estrutura da Cadeia Produtiva da Reciclagem

Grandes Indústrias de

Transformação

Intermediários

PME´s de industrialização de materiais reciclados

Catadores desorganizados

4

Este projeto tem por objetivo geral organizar e estruturar a operação comercial internacional conjunta de uma rede de comercialização de materiais reciclados composta por PME’s de 10 municípios do Estado da Bahia, Rede CATABAHIA, envolvendo 500 sócios, visando ultrapassar as barreiras de exportação existentes, operacionalizar e estabelecer transações de venda de materiais reciclados no mercado internacional e aumentar o faturamento das PME’s no curto-médio prazo se iniciando com uma exportação piloto junto a sede Rede Cata Bahia (CAEC).

OBJETIVO GERAL DO PROJETO

5

Realização de diagnóstico do mercado internacional visando identificar oportunidades e barreiras para exportação de recicláveis.

Capacitação dos sócios da Rede CATABAHIA no estabelecimento dos novos procedimentos produtivos, comerciais e administrativos visando a adequação das PME’s ao processo de exportação de materiais reciclados.

Assistência técnica visando acompanhar o processo de internalização da aplicação dos novos procedimentos produtivos, comerciais e administrativos; garantindo a sua eficácia e apoiando a construção de vínculos institucionais com players do comércio internacional de materiais reciclados.

Sistematização e divulgação da experiência de internacionalização das PME’s da Rede CATABAHIA através de instrumentos de comunicação desenhados para a sua difusão em outros contextos territoriais

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO PROJETO

6

DIAGNOSTICO7

TABELA PROMO EXPORT

8

EXPORTADORES DESCRIÇÃO DO SEGMENTO QUANTIDADE PAÍSES/ ESTADO

Exportador Papel 165 Rio de Janeiro

11 São Paulo

Exportador Garrafas pet 165 Rio de Janeiro

11 São Paulo

Exportador

Garrafões, garrafas,

frascos, artigos semelhantes de plásticos

32

22 São Paulo

6 Rio de Janeiro

1 Bahia

1 Pernambuco

9

PRODUÇÃO DA REDE CATABAHIA POR TIPO DE PRODUTO

2003 2004 2005 2006 2007 2008 -

2,000

4,000

6,000

8,000

10,000

12,000

Material Coletado por ano

PlásticoMetalVidroAlumínioPapel

10

PERCENTUAL DA COLETA DA REDE CATABAHIA POR COOPERATIVA

11

RECURSOS NATURAIS POUPADOS PELA RECICLAGEM DE MATERIAL

2003 2004 2005 2006 2007 2008 -

200,000

400,000

600,000

800,000

1,000,000

1,200,000

1,400,000

Recurso Natural Poupado

CARVÃO MINERAL (ton) ³MINÉRIO DE FERRO (ton) ³BAUXITA (ton) ³AREIA (ton) 4PETRÓLEO (barril) ¹ENERGIA (MWh) ¹²³ 4 5 ÁRVORE (un) 5ÁGUA (m³) ²

AÇÕES PARA EXPORTAÇÃO12

13

Planejamento

Pesquisa de Mercado

Cadastramento do registro de Exportadores e Importadores – REI

Negociação com o Importador

Contratação do Frete e do Seguro

Preparação dos Documentos para Exportação e Registro da Exportação

Contratação de Câmbio (antes e após o embarque)

Embarque da Mercadoria

Averbação do Embarque

Aviso ao Importador sobre o Embarque e Data de Chegada da Mercadoria ao Destino

Remessa dos Documentos ao Importador

Pagamento da Exportação pelo Importador

FLUXOGRAMA DE EXPORTAÇÃO

Alteração contratual Art. 2º - A Cooperativa terá por objetivo a execução de serviços

de triagem, beneficiamento, armazenamento, comercialização e exportação/importação de  resíduos recicláveis e reciclados de coleta seletiva.

Habilitação da CAEC junto a Receita Federal A Cooperativa é classificada como entidade sem fins lucrativos,

a Modalidade de Habilitação a ser realizada realmente é a SIMPLIFICADA, conforme previsto no Art. 2º inciso II letra d da IN SRF 650/2006. Vide informações reproduzidas abaixo.

Classificação fiscal do Produto Papelão: - 4707.10.00 - Papéis ou cartões, Kraft, crus, ou papéis

ou cartões ondulados

Contratação do Frete Marítimo

AÇÕES NECESSÁRIAS PARA EXPORTAÇÃO

14

 Opção 1 C L A Total PACK

CNTR 40'HC 12,044 2,438 2,380  PACK 1,20 1,02 1,00    10,04 2,39 2,38  QTY PACK 10 2 2 40

QUANTIDADE DE FARDOS NO CONTÊNIER ESTUDO

15

Opção 2 C L A Total PACK

CNTR 40'HC 12,044 2,438 2,380

PACK 1,00 1,02 1,00

12,04 2,39 2,38

QTY PACK 12 2 2 48

COMPARAÇÃO ENTRE OS FARDOS COMERCIALIZADOS PELA CAEC

16

Fardos Comércio Interno Fardos tipo Exportação

CARGA EMBARCADA

17

1 2 3 4 5 6 7 8 9 103 7 42 18 29   52 45 58 59 60

DOOR A

9 19 46 35 30   47 44 51 36 45 23 13 31 18   53 55 40 37 151 24 20 14 32   33 43 54 56 6

DOOR B

12 22 27 17 25   49 50 2 41 3810 8 21 16 26   34 48 11 39 57

Load Composition Overall Size

BalesTotal

WeightAverage Weight L W H

60

18,320 305,33 1,10 0,76 0,76

OVAÇÃO DO CONTÊINER

18

Contêiner com 50% da Ovação Contêiner 100% Ovado (60 fardos)

19

INCOTERMS

Fonte: http://www.aprendendoaexportar.gov.br/sitio/paginas/comExportar/incTabela.html

20

PEDIDOS DE MATERIAL POR PAÍS

United Kingd

omIndia

United St

ates

Singa

pore

Thail

and

Taiw

an

Costa Rica

Canad

aChina

Pakist

an

Sudam

France

Mala

sya

Hong Kong -

2

4

6

8

10

12

Plástico Granulado

PAPEL

PVC

PET

PP

PEAD

PEBD

21

PEDIDOS DOS PAÍSES POR TIPO DE MATERIAL

PEBD PEAD PP PET PVC PAPEL Plástico Granulado

-

2

4

6

8

10

12

14

Hong Kong

Malasya

France

Sudam

Pakistan

China

Canada

Costa Rica

Taiwan

Thailand

Singapore

United States

India

United Kingdom

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA MERCADORIA

22

Convenção de Basiléia que trata sobre o Controle de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e seu Depósito

Institute of scrap recycling industries, inc. Guidelines for paper stock: PS-2003 – Export Transactions. Pages 26-31).

(11) Corrugated Containers (papelão ondulado)

European List Of Standard Grades Of Recovered Paper and Board

1.04 Papel e papelão ondulado de supermercado

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA MERCADORIA

23

Realizar a capacitação dos empresários da Rede CATABAHIA

no estabelecimento dos novos procedimentos produtivos,

comerciais e administrativos necessários à adequação das

PME’s ao processo de exportação, visando a sua inserção

sistematizada no mercado internacional de materiais reciclados.

OBJETIVO

24

25

MODULO 1 PRÁTICO/PROFISSIONALIZANTE: OPERAÇÃO DE COLETA SELETIVA

Adaptado a situação e necessidade de de cada PME

Conteúdos: - - Triagem, - - Agregação de Valor (caso CAEC), - - Enfardamento - - Logística de coleta em Grandes

Geradores

25

Barreiras Ambientais para Exportação de Recicláveis

Restrições, Legislação Ambiental e de Recicláveis. Estrutura do Comércio Exterior Brasileiro Órgãos Intervenientes e suas funções Exportação Direta e Indireta Financiamento para exportações Forma de pagamento e garantias Impostos, Incentivos Fiscais e formação de preço

para exportação Contato no exterior

MODULO 03 EXPORTAÇÃO DE RECICLADOS E RECICLÁVEIS

26

Noções básicas de Logística Internacional Transporte Marítimos Tipos de cargas e suas peculiaridades de material

reciclado e pós-consumo. Agentes envolvidos no processo de logística Despacho Aduaneiro e Documentos de

Exportação Para embarque Para Negociação RE – Registro de Exportação e suas características O Desembaraço de exportação A fiscalização Aduaneira

MODULO 03 EXPORTAÇÃO DE RECICLADOS E RECICLÁVEIS

27

28

AULA MODULO IIII VISITA TÉCNICA AO TERMINAL ALFANDEGADO EADI SALVADOR.

28

29

AULA MODULO IIIVISITA TÉCNICA AO TERMINAL DE VAZIOS - DEPOT.

29

30

AULA MODULO III GESTÃO PARA EXPORTAÇÃO

Capacitação com a diretoria e os conselhos da CAEC

Materlog, Marconi Oliveira, empresa de desembaraço aduaneiro

Cyklop, Alexandre Spadini que fornecerá as cintas plásticas

EDAI Salvador, Aline Hughes, coleta da carga na CAEC, ovação nas instalações da EADI, coleta do contêiner vazio no DEPOT, ovação da carga e disponibilização do contêiner ovado no porto;

DHL, Julio Souza, reserva de embarque do contêiner assim como de sua reserva no Depot e o frete marítimo Salvador – Antuérpia.

30

INCREMENTO NO PREÇO DO PAPELÃO

31

jan fev mar abr mai jun jul ago set

R$ 0.15 R$ 0.15

R$ 0.19

Preço do Papelão Vendido pela CAEC em 2009

Preço do Papelão Impacto do Projeto

Exportação : Incremento

de 22%

INCREMENTO NO FATURAMENTO DA CAEC

32

jan fev mar abr mai jun jul ago set

340,007.00

607,512.00

586,121.00 603,878.00

624,358.00

R$ 89,503.00 R$ 149,256.00

R$ 141,629.00 R$ 142,317.00

R$ 163,296.00

Evolução do Faturamento e Quantidade de Material Reciclado Vendido pela CAEC

2009

Quantitade (kg) Fraturamento (R$) Impacto do Projeto

Exportação:Incremento

no Faturamento

Global de 13%

INCREMENTO NA RENDA MÉDIA DOS COOPERADOS

33jan fev mar abr mai jun jul ago set

R$ 179.18

R$ 336.31

R$ 331.97 R$ 382.50

R$ 424.41

Renda Média por Cooperado da CAEC Pirajá 2009

Renda Média

Impacto do Projeto

Exportação : Incremento

de 10%

FOTO EQUIPE DE PRODUÇÃO E CARGA PRODUZIDA

34

Construção de conhecimento novoConstruída uma alternativa ao

mercado interno estadual/federal Impacto Nacional: outras redes

juntas poderão se organizar para fazer operações interestaduais.

Aumento dos preços internos

RESULTADOS

35

Identificação de novas redes de cooperativas de forma a atender o volume internacional de entrega

Identificação de Parceiros para capacitação de novas cooperativas para exportação

PRÓXIMOS PASSOS

36

3737

ANDRÉ PATERNOSTROPANGEA – CENTRO DE ESTUDOS SOCIOAMBIENTAIS071- 3461-7561

38