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OS JOGOS COOPERATIVOS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO E APRENDIZA-GEM DO CONTEÚDO FUTSAL: RELACIONANDO JOGOS COM ESPORTES
Autor: Otávio Cesar Landim¹Orientador: Prof. Dr. Dourivaldo Teixeira²
RESUMO
Este artigo final tem a finalidade de descrever a forma de implementação do programa na Escola com o título Os Jogos Cooperativos como Estratégia de Ensino Aprendizagem do Conteúdo Futsal: Relacionando Jogos com Esportes. Abordamos os conteúdos futsal e jogos cooperativos que são parte integrante das Diretrizes Curriculares do Paraná, utilizando como estratégia no processo de ensino e aprendizagem. Este programa oportunizou os alunos na busca do conhecimento e da importância e ter a consciência de que estes conteúdos, vão auxiliá-los no seu cotidiano para compreender os conceitos, história, sua evolução, regras, fundamentos e sistemas de jogo, que possibilitará apoio para identificar mediante a contextualização, comparações para melhorar seu senso crítico, opinando e trazendo da sua realidade embasamento para aproveitar a riqueza de detalhes do contexto onde estão inseridos e com as informações que adquiriram durante o programa construíram o conhecimento. Este programa foi realizado para o aprofundamento do conhecimento pelos alunos, diversificando as metodologias, estratégias pedagógicas no aperfeiçoamento do ensino aprendizagem e mostrando a importância dos conteúdos curriculares, além da participação, inclusão e cooperação nas atividades propostas, sendo fundamental para os objetivos serem alcançados.
PALAVRAS-CHAVE: Jogos cooperativos, Jogo e Futsal.
1-Professor de Educação Física do Ensino Básico – Colégio Estadual São Vicente de Paula-EFMPR – Nova Esperança - PR. - Integrante do Programa de Desenvolvimento Educacional do Estado do Paraná (PDE 2012) – Secretaria de Estado da Educação do Paraná.2-Professor Doutor Orientador do Departamento de Educação Física - Universidade Estadual de Ma-ringá
1. INTRODUÇÃO
Nas aulas de Educação Física do Ensino Médio, ocorre uma diminuição na
participação da prática, sendo vários os motivos desde uma bolada que levaram no
rosto deixando-os com receio de participar, ou por acharem menos habilidosos que
os demais, vergonha, timidez, medo do erro, falta de motivação para aprendizagem
entre outros.
De acordo com essas informações utilizamos os jogos cooperativos e o futsal
para motivá-los a participar da Educação Física, sem preocupar-se com as
dificuldades, limitações e melhorar o ensino aprendizagem dos alunos,
diversificando as estratégias e metodologias através de pesquisa, discussões,
debates, análise, contextualização, atividades práticas e como diz Bracht (1992),
devemos incentivar a comunicação com o aluno.
Sendo um esporte popular, o futsal é uma das atividades mais praticadas nas
escolas, esta atividade motora desenvolve: a tomada de decisões, espírito de
equipe, raciocínio rápido, respeito e aprendizagem. O futsal como conteúdo
específico do esporte, para ser melhor entendido pelos alunos é necessário que os
mesmos conheçam a história e evolução ao longo do tempo, assim oportunizar o
conhecimento das regras, vivenciar os fundamentos e os sistemas de jogo para o
aprofundamento maior nesses conteúdos. Para motivar e melhorar a aprendizagem
utilizou-se pesquisas, debate, troca de experiências e contextualização,
proporcionando aos alunos buscar novos conhecimentos, levando os alunos a
serem os protagonistas do trabalho que será realizado. Vamos utilizar como apoio
os jogos cooperativos, que faz parte do conteúdo estruturante de jogos e
brincadeiras, que utilizam o trabalho em equipe, solidariedade e respeito, pois
reconhecemos que segundo o Coletivo de Autores (1993) há uma competição
exagerada. Vivemos numa sociedade competitiva onde o vencer é o mais
importante, mesmo de maneira ilícita, onde nos levam a transgredir regras,
trapacear, enganar para conseguir o intento, dessa forma os jogos cooperativos vem
para dar equilíbrio entre competição e cooperação, pois são elementos que devem
estar juntos para que os resultados possam ser satisfatórios. Vamos buscar na
história e na evolução dos jogos um ponto de apoio para que os alunos tenham a
clara noção do conhecimento deste conteúdo, e assim contextualizar e ter mais
alternativas de metodologias na busca do ensino e aprendizagem, valorizando os
alunos, que será alvo do estudo, possibilitando o conhecimento mais aprofundado
dos conteúdos que fazem parte das Diretrizes Curriculares de Educação Física.
As oportunidades de aprendizagem surgidas durante a aplicação dos jogos
cooperativos e do futsal, colaboram para promover o trabalho em equipe, para
melhorar o relacionamento e a convivência, estimulando, a tomada de decisões, a
análise das situações impostas, a criticidade, a solução de situações problema e
melhorando o rendimento escolar.
2. REVISÃO
2.1. JogoSegundo as Diretrizes Curriculares da Educação Física, os jogos e
brincadeiras, devem ser conteúdos onde vai viabilizar a percepção e a interpretação
da realidade. Para o filósofo Huizinga (1980) o jogo é espontâneo e livre levando a
satisfação.
Bregolato (2007, p. 69) comenta que a “vida imita o jogo” então, o jogo é uma
forma das crianças usarem sua imaginação para brincar, vivenciar atitudes que os
adultos realizam no seu cotidiano, imitando e colaborando para trocar experiências,
socializando, tomando decisões, que vai auxiliar no seu desenvolvimento cognitivo e
afetivo.
Segundo Darido e Rangel (2008, p.38), a “Educação Física deve cumprir a
função de transformar a sociedade no que diz respeito à desigualdade e a justiça”, e
no jogo temos a possibilidade de trabalhar o respeito às regras, e podemos realizar
comparação com outras atividades que desenvolve na escola como respeito ao
regimento escolar, patrimônio da escola e a coletividade da escola, em sua casa,
respeitar as pessoas de sua convivência e na sociedade, respeitar às normas que as
regem, sem vandalismo e conservar o patrimônio público valorizando os bens que
são utilizados por todos. No jogo também podemos flexibilizar as regras que vão
auxiliar na participação dos colegas e tornar o jogo mais atraente e não excludente.
Segundo as Diretrizes Curriculares (2008) com o jogo pode-se refletir sobre
aspectos históricos e sua evolução, como foi seu desenvolvimento, que classe era
privilegiada, dando meios para realizar as críticas sobre os modelos dominantes,
afim de levar o aluno a um olhar mais crítico sobre a sociedade, além de buscar
novas estratégias e metodologias que permita participar ativamente opinando,
debatendo, analisando e construindo o conhecimento científico.
Freire e Scaglia (2003) comentam que o jogo é importante para o exercício da
cidadania, onde o aluno realizará comparações sobre situações vivenciadas no seu
cotidiano e com o aprendizado adquirido na escola construindo o conhecimento para
o seu desenvolvimento como cidadão crítico.
2.2. Jogos cooperativos
Nos estudos que realizamos sobre os conteúdos dos jogos cooperativos,
segundo Orlick (1989), a prática já existiam à milhares de anos, era feita através de
rituais que celebravam a vida, como as danças, rituais religiosos e jogos, onde as
crianças já cresciam com disposição de cooperação, alguns estudos mostram
exemplo em que os jogos estafeta a criança que estava à frente diminuía sua
velocidade para que os dois chegassem juntos.
Os jogos cooperativos são metodologias e estratégias pedagógicas de
adaptação às regras dos jogos, brincadeiras, esportes, já existentes e formas de
valorizar a participação, a inclusão e a cooperação, e de acordo com Correia (2006),
buscar nas modificações das regras e nos conflitos, momentos de diálogos e
discussão para análise e reflexão do que está sendo realizado como a valorização
do aluno que participa sem exclusão, cooperar para conseguir atingir os objetivos
que propõe.
Com atividades cooperativas onde o aluno é valorizado podemos construir o
conhecimento e também podemos provocá-lo a opinar para saber o que pensam
para aprimorar seu conhecimento, resgatando valores como respeito,
responsabilidade, união, cooperação que será importante para sua vida em
sociedade.
A partir dos estudos, Brotto (1997) classificam os jogos cooperativos em:
a) Jogos cooperativos sem perdedores: é quando tem somente uma equipe
em que o objetivo a ser alcançado é igual para todos e ao atingí-lo ganham todos.
b) Jogos de resultados coletivos: são jogos de duas ou mais equipes onde
cada equipe tem um objetivo a atingir a partir de um desafio, onde os alunos vão
jogar com o outro e ao final alcançaram o objetivo e todos saem ganhadores.
c) Jogos de inversão: são jogos de uma ou mais equipes em que os alunos
trocam constantemente de equipes, esclarecendo que todos fazem parte de uma
equipe. O aluno que pontua troca de equipe e com isso deixa claro que o resultado
não fará diferença, pois, os alunos jogarão em todas equipes e portanto ninguém sai
derrotado.
d) Jogos semi-cooperativos: são jogos que podem ser realizados no início dos
jogos cooperativos para fazer a transição. Para exemplificar utilizamos uma
atividade como o futsal onde propomos que antes de fazer o gol a bola precisa
passar por todos os alunos.
2.3. Futsal
O futsal segundo, Bregolato (2007), teve seu início em 1933, em Montevidéu,
no Uruguai, pelo professor Juan Carlos Ceriani, da ACM-Associação Cristã de
Moços, que ao formular as regras inspirou nos esportes: basquetebol, handebol,
pólo aquático e do futebol de campo.
No Brasil teve seu início na década de 30, na Associação Cristã de Moços do
Rio de Janeiro e depois em São Paulo, protagonizaram as primeiras práticas do
futsal.
Vamos iniciar o conhecimento das regras oficiais do futsal com as dimensões
da quadra, esta deve ter um tamanho de 25metros a 42metros de comprimento por
16metros a 22metros de largura no máximo.
A bola é esférica, revestida de couro macio ou de outro material aprovado
pelas Federações e pela FIFA.
Uma partida é disputada entre duas equipes compostas cada uma por um
máximo de cinco atletas, um dos quais, obrigatoriamente o goleiro com sete
reservas e as substituições são ilimitadas.
O início de partida acontece no meio da quadra com o toque inicial com os
pés pelo atleta onde vão desfilar suas habilidades e abrilhantar o jogo. O árbitro fará
o sorteio através do cara ou coroa, equipe que perdeu terá quatro (4) segundos após
o apito do árbitro para iniciar a partida e a equipe vencedora escolhe sua quadra de
defesa.
A partida deverá ter dois tempos 20 minutos cronometrados e ocorre um
intervalo de 10 minutos entre os tempos.
O gol é o objetivo maior do jogo, para que o gol seja validado a bola deve
ultrapassar inteiramente entre as traves do gol sob o travessão.
Uma infração pode ser: faltas pessoais, disciplinares e técnicas: como tocar a
mão na bola, segurar, empurrar, agarrar, o adversário entre outros.
Com as infrações ocorrendo durante o jogo, a equipe que superar o número
de cinco (5) faltas acumulativas em cada tempo de jogo, ou seja, a partir da sexta
(6ª) falta, será punida com um chute direto a sua baliza numa distância de 10 metros
sem a formação de barreira.
No caso de um jogador receber uma falta dentro da área de meta adversária,
será concedido um tiro livre direto, chamado de penalidade máxima.
Durante o jogo ocorrem situações em que a bola ultrapassa as delimitações
da quadra. Ao sair das linhas laterais inteiramente pelo alto ou pelo solo, será
cobrado um tiro lateral com a bola na linha lateral ou fora da quadra, com os pés no
exato local em que a bola saiu, e quando a bola ultrapassar, a linha de fundo, exceto
dentro da baliza (gol) será tiro de canto.
O goleiro pode repor a bola em jogo, como arremesso de meta quando a bola
ultrapassar inteiramente a linha de meta, exceto entre as balizas, quando tocada por
último pelo jogador atacante, usando as mãos para repor a bola em jogo e como o
tiro lateral e o tiro de canto terá quatro (4) segundos para reposição, se não fizer,
será marcada uma infração colocando a bola na linha de área de meta do local mais
próximo onde aconteceu a infração. O goleiro é o jogador que, tem a função de
impedir o gol, utiliza as mãos para jogar podendo fazer as defesas com todas as
partes do corpo dentro da área de meta e utiliza uma camisa de cor diferente dos
demais jogadores. Ter uma boa reposição de bola tanto com as mãos como com os
pés, treinando os fundamentos do jogador, pelo fato que o goleiro joga como um
jogador de linha na quadra ofensiva, quando necessário.
Essas situações citadas anteriormente, exigem que tenha uma equipe de
arbitragem composta pelo árbitro principal e auxiliar, cronometrista e anotador, para
arbitrar e conduzir o jogo da melhor maneira não prejudicando qualquer equipe,
sendo pessoas equilibradas e honestas.
O órgão máximo que dirige o futsal é a FIFA (Federation International Football
Association), que organiza os campeonatos mundiais e regulamenta as regras.
2.3.1. Aspectos Técnicos do Futsal
Segundo Ferreira (1994), os fundamentos devem ter sua aprendizagem
seguindo uma sequência de ensino, é importante para o seu desenvolvimento no
jogo, sendo os seguintes: a) o passe é o ato de passar a bola ao companheiro; b) o
domínio de bola é o ato de receber a bola nos pés após um passe; c) a condução de
bola é o ato de conduzir a bola com os pés por todo o espaço da quadra; d) o drible
é o ato de enganar ou ludibriar o adversário é um lance bonito no futsal, tem várias
denominações como: lambreta, elástico, caneta e chapéu; e) a finta é o ato de
enganar o adversário utilizando o corpo, sem a posse de bola; f) o chute é o ato de
chutar a bola em direção ao gol ou para defender uma ação do adversário e; g) o
cabeceio é o ato de cabecear a bola em direção ao gol, passar ao companheiro ou
defender-se. Para Santana (1996) o futsal deve ter a participação coletiva na
apropriação dos conhecimentos.
2.3.2. Aspectos táticos do Futsal
Táticas Ofensivas
De acordo com Ferreira (1994), o sistema de jogo ofensivo, tem o objetivo de
chegar ao gol adversário, enquanto o sistema defensivo é para impedir as manobras
ofensivas como descrito nos sistemas a seguir: os sistemas de jogo 2X2, 2X1X1 e
3X1.
O sistema 2X2 é um sistema em que a disposição dos atletas consiste em dois
jogadores na quadra defensiva e dois na quadra ofensiva. Este sistema é realizado
em equipes iniciantes, sendo um sistema simples de fácil compreensão.
O sistema 2x1x1, com o posicionamento são dois jogadores na quadra
defensiva, um na altura da linha central da quadra próximo a linha lateral e o outro
próximo à área de meta adversária. É mais utilizado como variação do sistema 2x2
ou 3x1.
O sistema 3x1, o fixo fica próximo a sua área de meta, os alas direita e
esquerda em cada lado das linhas laterais da quadra e o pivô mais a frente próximo
à área de meta ofensiva. Este sistema é utilizado pela grande movimentação, onde a
equipe deve defender e atacar com todos os atletas.
Tipos de Marcação
Segundo Ferreira (1994) e Junior (1996), os tipos de marcação são as
seguintes: Marcação por zona consiste na marcação do adversário que posiciona
próximo ao local de seu posicionamento. Esta marcação é utilizada para não
desgastar muito os jogadores, marcando a movimentação da bola.
Marcação individual: é uma marcação que cada jogador deve determinar qual
jogador deverá marcar. É marcação onde o desgaste é grande, o jogador deverá
marcar o adversário até a retomada da posse de bola, sendo marcação no meio da
quadra ou na quadra ofensiva chamada sob pressão.
Marcação mista: são as marcações por zona e individual utilizadas
simultaneamente. Na marcação mista pode alternar a marcação individual e a por
zona, só que a equipe deve estar bem coordenada para não cometer erros.
3. ATIVIDADES DO GTR
Foram dadas muitas sugestões nas interações com os cursistas no GTR.
Surpreendeu-me positivamente a aceitação da minha proposta de implementação
pedagógica. Fiquei estimulado em realizar as ações e a prosseguir na busca de
recursos para incrementá-lo e, assim, aplicá-lo. Muito do que foi colocado nas
interações dos fóruns pelos cursistas está de acordo com o meu pensamento
também. A despeito de tantas agruras que vemos todos os dias, devemos acreditar
no ser "humano" não como exceção, mas como regra. É necessário que nós,
educadores, vislumbremos possibilidades de mudança, mesmo que seja complicado
no princípio, mas que poderão consolidar-se com o tempo.
E os jogos cooperativos é um conteúdo relativamente novo, vão proporcionar
ações que resgatará alguns valores que estão se perdendo com o tempo e o futsal
sendo um esporte muito praticado, podemos com as duas atividades fazer um
trabalho de valorização da Educação Física.
Devemos incentivar a participação de todos, pois quando os alunos vivenciam
as atividades onde não se sentem excluídos, a participação é efetiva, pois queremos
que todos, seja parte integrante sem a preocupação de perder ou ganhar, ser mais
ou menos habilidoso e respeitando as dificuldades de cada um.
Como professor desenvolver o espírito de grupo, solidariedade, cooperação e
de resgatar esses aspectos entre outros para que durante sua vida escolar, possam
ser cidadãos críticos, reflexivos e transformar a sociedade para melhor. E que o
projeto e a produção didática possam auxiliar os professores na melhoria da prática
pedagógica, mesmo sabendo que existe ainda muito para acrescentar, a troca de
experiências, de idéias e as capacitações são essenciais para o crescimento
profissional, e para que tenhamos subsídios para instruir os alunos para que possam
apropriar-se do conhecimento.
4. METODOLOGIA
Foram utilizados materiais didáticos diversificados sobre os conteúdos jogo,
jogos cooperativos e futsal, onde foram abordados a história, origem, conceitos,
regras, sistemas de jogo e tipos de marcação e quais os benefícios que trariam
esses conteúdos para seu cotidiano, através de debates, discussão e atividades
práticas como enriquecimento do processo ensino aprendizagem.
Foram utilizadas salas de aula, laboratório de informática, biblioteca, para as
aulas teóricas, quadras esportivas, bolas, cones, corda, bambolê e pátio do colégio
para as aulas práticas.
4.1. Caracterização dos Estudos
Aplicação do questionário no início e no término do programa com questões
abertas sobre os conhecimentos de jogo, jogos cooperativos e futsal,
analisando os conhecimentos dos alunos quanto a esses conteúdos.
4.2. População e Amostra
Foi implementado com alunos do 2º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual
São Vicente de Paula, no período vespertino, no município de Nova Esperança-
Paraná.
4.3. Questionário
Aplicação do questionário no início do processo sobre os conhecimentos de
jogo, jogos cooperativos e futsal, com questões abertas sobre os conteúdos citados.
Dessa forma, pode-se verificar que os conhecimentos sobre esses conteúdos eram
bem superficiais, a partir desse momento foi idealizado um material didático dos
conteúdos a serem desenvolvidos.
No final do processo foi aplicado um questionário sobre os conteúdos de jogo,
jogos cooperativos e futsal, em que teve o objetivo de verificar se o conhecimento foi
alcançado. Percebeu-se com os conteúdos abordados durante o programa, ocorreu
o enriquecimento dos conhecimentos dos alunos sobre as matérias estudadas.
5. DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA 1ª Etapa: Na semana pedagógica tive a oportunidade de expor o programa de
intervenção para a comunidade escolar do colégio, onde descrevi como seria
realizado o programa e qual seria o objetivo desse trabalho na melhoria do ensino
aprendizagem.
2ª Etapa: Realizei apresentação do programa aos alunos do 2º ano do Ensino Médio
do Colégio Estadual São Vicente de Paula-EFMNPR, mostrando como seria o
desenvolvimento de todo o programa, quais etapas deveríamos realizar e como
seriam os procedimentos para que no final pudéssemos conseguir atingir os
objetivos propostos.
3ª Etapa: Nessa etapa foi aplicado um questionário, no início dos trabalhos que
tinham como intuito, de saber qual o conhecimento, sobre o jogo, jogos cooperativos
e futsal e com isso desenvolver as atividades para proporcionar aos alunos um
maior entendimento dos conteúdos propostos.
4ª Etapa: Através do questionário, sabendo das dificuldades e virtudes dos alunos,
sobre seus conhecimentos, idealizei, pesquisei e organizei uma apostila com textos
relacionados aos conteúdos que foram alvo dos questionamentos sobre o histórico,
origem, evolução, conceitos, regras, desenvolvimento dos jogos cooperativos e o
futsal. Com o texto pudemos debater sobre os conteúdos e foi muito interessante,
pois, nas discussões pude notar que o conhecimento está relacionado sempre a
competição na família, na sociedade, na política surgindo indagações como de levar
vantagem, passar alguém para trás, trapacear, dar um jeitinho numa situação que
pode ser prejudicado, e vimos que realmente a tônica no mundo em que vivemos e
de que é utilizado meio nada ortodoxo para violar uma lei, uma regra, o grande
desafio foi de com os jogos cooperativos e o futsal, realizaríamos um trabalho onde
todos pudessem colaborar e participar das atividades sem prejuízo a cada aluno.
Nos conteúdos sobre jogo pudemos discutir os conceitos, analisar que tinham
de conhecimento, questionei e propus a eles, se o jogo era uma constante em suas
vidas e nos questionamentos levei a pensar que quando você quer adquirir algo,
eles realizam um jogo de interesse para conseguir o bem desejado, e no debate foi
interessante porque também questionaram que além do objeto, poderia ser uma
questão financeira, no trabalho melhorar sua condição na empresa e na escola com
o interesse de melhorar sua condição social, mas disseram que há alunos que
colam, copiam um trabalho do colega, transgredindo algumas regras de estudo que
não é o correto.
Na análise dos jogos cooperativos através do texto pudemos debater que os
jogos cooperativos já existiam há muito tempo atrás e que as tribos utilizavam rituais
para a prática cooperativa. Este assunto levou a novas discussões, pois na visão
dos alunos, os jogos cooperativos eram jogos beneficentes ou de caridade. E nos
jogos cooperativos vimos que não jogamos contra o outro e sim com o outro, tendo
objetivos a serem alcançados por todos, a alegria e a diversão de estar participando
sem se preocupar com as dificuldades ou com a habilidade de cada um.
O conhecimento dos alunos do conteúdo futsal, sobre a origem, sua evolução,
as regras, fundamentos e sistemas de jogo eram superficiais. Analisamos e
discutimos sobre como o futsal surgiu, da adaptação de diferentes esportes como o
basquete, handebol, pólo aquático e o futebol. As regras atuais foram discutidas e
analisadas aprofundando seus conhecimentos. Foram levados ao conhecimento dos
alunos algumas regras que foram sendo modificadas ao longo do tempo: como o
número de atletas que no início não era o de hoje; houve época que tinham dois
bandeiras e um árbitro como no futebol; impedimento quando o jogador recebia a
bola dentro da área; o goleiro não poderia tocar a bola fora de sua área de meta que
era marcada a falta contra sua equipe entre outras modificações, sendo a FIFA o
órgão que administra o futsal, sendo organizador de eventos mundiais e realizam as
modificações nas regras para tornar o esporte mais dinâmico e atraente para o
público. Uma das etapas do programa terá uma atividade sobre adaptações de
regras.
5ª Etapa: Nessa etapa os alunos realizaram atividades teóricas, como texto e
pesquisa sobre o conhecimento dos fundamentos, sistemas de jogo e tipos de
marcação, e nas atividades práticas os alunos puderam vivenciar esses conteúdos
individual ou em grupos respeitando as suas limitações e dificuldades.
Na prática dos fundamentos do futsal, realizamos atividades de várias formas
em círculo, fileiras, colunas, jogos recreativos, jogos cooperativos e jogos pré-
desportivos, onde fomos trocando ideias e experiências de como as atividades
seriam realizadas, as atividades de fundamentos: passe, domínio de bola, condução
de bola, drible, chute, foram realizadas, com o grau de dificuldade cada vez maior
teve momentos em que tivemos que parar a atividade para dialogar para uma
melhor compreensão e através dessas informações, os alunos utilizaram estratégias
para resolução do problema, e com isso tiveram que raciocinar e transpor os
desafios na elaboração do conhecimento, nos questionamentos deixaram claro, que
as dificuldades foram aumentando gradativamente, onde tiveram que tomar
decisões para fluir a atividade.
Nos jogos pré-desportivos realizamos algumas atividades como: a) o bobinho,
os alunos em círculo de posse de uma bola deverão realizar o passe um para o
outro e o aluno no meio deverá tomar a bola, quando pegar de outro aluno esse vai
ao meio e será o novo bobinho; b) jogo dos 5, 8 e 10 passes, os alunos deverão
realizar o número de passes determinado para que possam chutar ao gol, se o aluno
adversário tocar, começa a contagem novamente; c) jogo em quadra reduzida,
utilizar metade da quadra para trabalhar os fundamentos e com isso levar ao
raciocínio mais rápido para tomada de decisão mais adequada; d) jogo com
superioridade de jogadores 5 contra 4 e 4 contra 3, é para momentos do jogo como
no caso de contra-ataque ou quando a equipe tem um jogador expulso; e) passar a
bola por todos jogadores para fazer o gol, essa atividade para que todos possam
vivenciar o jogo.
Nas atividades para o conhecimento dos tipos de marcação realizamos
brincadeiras de pega-pega com variação.
Para ter noção dos sistemas de jogo marcamos com giz no chão da quadra, os
locais onde seria o posicionamento e ao sinal os alunos deveriam passar pelos
locais determinados para assimilar sua colocação em quadra.
6ª Etapa: Neste momento do projeto os alunos tiveram que fazer uma pesquisa com
as pessoas de seu convívio, sobre jogos populares de sua infância. Após essa
pesquisa seriam escolhidos alguns jogos onde seria demonstrado o formato original
e depois realizar algumas modificações para que os alunos pudessem vivenciar, a
primeira equipe escolheu a brincadeira do Passa Anel, onde no jogo de futsal
passavam o anel e o aluno que estava de posse do anel deveria fazer o gol.
A segunda equipe realizou a atividade do Elefante Colorido, onde foram
divididos em duas equipes que ficaram nas laterais da quadra com o mesmo número
de alunos e, cada um teria uma cor, um aluno ficaria perguntando Elefante Colorido
e outro responderia uma cor, quando falava essa cor um aluno de cada equipe que
era da referida cor corria para o centro da quadra onde tinha uma bola, e teria que
fazer o gol e assim sucessivamente, depois utilizou duas bolas na atividade.
A terceira equipe utilizou a queima com uma bola mais leve que era chutada
para queimar os alunos ao invés de ser arremessada com a mão.
A quarta equipe escolheu a brincadeira Coelhinho sai da toca, ao sinal os
alunos dentro do círculo marcado com giz trocavam de lugar com o domínio de uma
bola.
A quinta atividade que foi realizado foi a brincadeira do lenço atrás, que os
alunos ficam em círculo sentados e um aluno com o lenço deve jogar atrás do
colega que deve tentar pegar com lenço, foi realizada essa atividade, com uma bola
em que o aluno com domínio da bola deveria deixar atrás do colega, que tentaria
tocar a bola no colega.
A sexta atividade foi jô-quem-pô (pedra, tesoura e papel), onde dois alunos de
posse de bola nas extremidades da quadra sairiam fazendo a condução da bola e
ao se encontrarem realizariam o jô-quem-pô, quem ganhar continua o outro voltaria
ao local de origem e assim sucessivamente até que algum aluno conseguisse
chegar ao outro lado.
Essas atividades foram bem interessantes, pois os alunos construíram o
conhecimento, de um jogo popular, adaptaram as regras do futsal para que a
atividade pudesse ser realizada.
7ª Etapa: Através de estudos de textos e pesquisas sobre os temas jogos
cooperativos e jogos competitivos, os alunos debateram mostrando que os jogos
competitivos, um joga contra o outro, comparando a sociedade competitiva, devendo
estar preparados para essa competição que ocorre na família, trabalho, política e
escola, mas tendo a visão de que dependemos de outras pessoas para
sobrevivência, então temos que minimizar a competição tendo equilíbrio para a
convivência na sociedade, como no jogo competitivo onde temos que trabalhar
juntos para vencer o outro, então há uma cooperação para conseguir o objetivo
mesmo sendo, para vencer o adversário e nos jogos cooperativos os alunos
disseram que são atividades são divertidas, tem boa participação, não há exclusão,
o resultado é a satisfação de todos para atingirem a meta, a cooperação é
significativa, que cada um tem sua parcela de colaboração para a sociedade. Vimos
que os alunos compreenderam que a cooperação e a competição devem ter o
equilíbrio para o nosso desenvolvimento como um todo.
8ª Etapa: Realizamos atividades com os alunos onde puderam vivenciar alguns
jogos cooperativos que posteriormente deveriam apresentar um jogo cooperativo,
iniciamos com jogos semi-cooperativos para que eles pudessem vivenciar, no jogo
de futsal, teve a seguinte regra que para se fazer o gol, a bola teria que passar por
todos, houve alguma resistência, onde alunos não colaboravam ou esqueciam que a
bola deveria passar por todos, mas foi um começo, onde depois de diálogo e
conscientização foi adaptando as atividades propostas. No futsal de inversão, é o
jogo entre duas equipes, onde o aluno que fazer o gol passa para a outra equipe, foi
uma atividade em que no final, os alunos notaram que trocaram de equipe sem a
preocupação com o resultado. Utilizamos também o futpar, que é o jogo onde dois
alunos de mãos dadas jogam com as regras do futsal, as dificuldades que acharam
que quando um vai para um lado o outro vai para o outro, um fica com a bola e, às
vezes o companheiro não toca na bola, e nas paradas para discussões fomos
organizando para que as dificuldades fossem solucionadas e o jogo fluísse. A partir
desse momento os alunos foram divididos em cinco (5) grupos e através de
pesquisa apresentaram as seguintes atividades:
O primeiro grupo de alunos, utilizou o arremesso na cesta de basquete em
que teriam um determinado tempo três (3) minutos para converter dez (10)
arremessos do lance livre e também fizemos essa atividade com o futsal colocamos
um bambolê amarrado na trave e os alunos da marca dos 10metros deveriam
acertar dentro do bambolê.
O segundo foi realizado o vôlei às escuras, jogo com as regras do vôlei só que
foi colocado um pano escuro na rede para não visualizar o outro lado, foi bem
interessante, pois os alunos não sabiam de onde a bola chegaria.
O terceiro utilizou o volençol, um jogo adaptado do voleibol onde os alunos
segurando um lençol de cada lado da quadra, deveriam jogar a bola por cima da
rede.
O quarto escolheu a atividade do Nó humano em que os alunos entrelaçam as
mãos e depois sem soltar as mãos formando um círculo.
O quinto escolheu o jogo de handebol com as regras normais, realizaram o
jogo de inversão quem fizesse o gol trocava de equipe.
Essas atividades foram realizadas com o intuito de que os alunos
pesquisassem sobre os jogos cooperativos e adaptar um jogo competitivo ao jogo
cooperativo e com isso foram em busca do conhecimento para solidificar seu
aprendizado.
9ª Etapa: Realizamos um minicampeonato e modificamos cinco regras, que foram
essas: 1ª) que o goleiro-linha ao fazer o gol valeria dois gols; 2ª) o número de
jogadores passaria dos 5 para 4; 3ª) o recuo para o goleiro seria ilimitado; 4ª) as
faltas não teriam formação de barreira e a 5ª) o toque da bola na trave seriam meio
gol, com essas adaptações deram ao goleiro uma amplitude de participação durante
o jogo, contemplando o toque da bola na trave com meio gol. O minicampeonato foi
jogado com as adaptações as regras, onde ocorreram vários gols, tendo a
participação e cooperação dos alunos, disseram que foi muito interessante e
importante à atividade, pois tiveram a visão de que existe a possibilidade de
modificar as regras e confrontando com a realidade melhorar o seu cotidiano.
10ªEtapa: Na finalização do programa os alunos responderam um questionário final
com perguntas abertas sobre os conteúdos trabalhados, e vimos que os alunos
tiveram um bom desenvolvimento na aprendizagem, onde verificou-se significativa
melhora no seu conhecimento. No início os alunos tinham a visão de que a
competição era uma constante nos jogos e através da construção do conhecimento
viram de que a utilização da cooperação durante as atividades, são bem
significativas e com isso a aprendizagem sobre os conteúdos foi produtivo
alcançando os objetivos delimitados pelo projeto, que eram de aprofundar e
aperfeiçoar seus conhecimentos.
6. RESULTADOS
Os jogos cooperativos, são conteúdos ainda relativamente novos na Educação
Física, e o futsal é um esporte muito praticado na escola e com isso os alunos
puderam vivenciar momentos em que os objetivos que se propunham a realizar,
eram praticados com satisfação e alegria, pois os resultados eram alcançados.
Houve a assimilação de que os jogos cooperativos juntamente com o futsal puderam
proporcionar, e mesmo com situações onde a competição é uma questão constante,
nos meios onde vivem e na sociedade em geral, foi possível vivenciar e realizar
atividades em que todos chegavam ao objetivo proposto.
Os resultados mostram que os alunos melhoraram o seu conhecimento sobre os
conteúdos que foram trabalhados durante o programa, além da participação de
todos nas atividades que foram desenvolvidas. No início do programa houve uma
certa resistência com as atividades que foram realizadas pela forma cooperativa,
mas através de estudos, debates, discussões e a vivência das atividades pude
reconhecer que a participação foi muito boa e aspectos como respeito,
solidariedade, cooperação, inclusão, responsabilidade, aos poucos foram se
adaptando, sendo bem satisfatório no trabalho desenvolvido e como consequência
hove um melhor aproveitamento na aprendizagem dos alunos.
Pela sequência das atividades desenvolvidas e as discussões, debates, pesquisas,
a vivência das atividades e práticas realizadas, observei uma melhor compreensão
dos conteúdos, tendo uma visão mais crítica do futsal e através do questionário
realizado, percebi que os resultados foram alcançados.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O trabalho teve um encaminhamento pedagógico com conteúdos teóricos e
práticos, procurando diversificar a metodologia, a prática e a estratégia para que o
conhecimento do aluno fosse sendo construído para sua aprendizagem. Os alunos
tiveram suas dificuldades, principalmente no seu início, pelo conhecimento da
competição que sempre são utilizados nas aulas e no seu cotidiano, mas a partir do
momento em que houve o conhecimento dos jogos cooperativos, jogo e futsal e o
que se procurava foi alcançado, tornando um trabalho gratificante, os alunos
puderam vivenciar, apreciar, divertir com as atividades propostas. Através dos
debates fomos construindo coletivamente o conhecimento com os alunos na
melhoria do ensino e aprendizagem. Com os resultados constatou-se que houve
uma sensível melhora no conhecimento dos alunos, assimilando os conteúdos sobre
jogo, jogos cooperativos e futsal, onde eles pesquisaram, participaram e vivenciaram
as atividades buscando realizar os objetivos propostos e tomar as decisões, sendo
que a participação foi bem satisfatória, sendo proveitoso e prazeroso esse
programa.
Ao utilizar os jogos cooperativos, jogo e futsal como conteúdos relevantes na
construção do conhecimento, vimos que os alunos que desconheciam conceitos,
sobre história, regras, fundamentos e sistemas de jogo, pudemos acrescentar na
sua aprendizagem e por isso que devemos usar esses conteúdos da educação física
escolar, em que a teoria e a prática devem ser contextualizadas e fundamentadas no
processo de ensino e aprendizagem.
Neste programa utilizamos estratégias em que o aluno pode produzir suas
atividades buscando através de pesquisas, e no seu meio considerações
importantes no trabalho escolar, mesmo sabendo que este programa necessita de
mais estudos para ampliar nosso conhecimento.
Espero que esse material pedagógico seja importante para os professores de
Educação Física, que possam implementar nas suas aulas e aprimorar esse projeto,
pois sabemos que sempre há algo para complementar, analisar e discutir nessa
busca dos conhecimentos que vamos melhorar o ensino nas escolas e valorizar a
Educação Física.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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