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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Ficha para Identificação da Produção Didático-pedagógica / Turma 2013
Título: As fábulas como estímulo à leitura e à produção de textos
Autor: Roseméri Fernandes Ferreira
Disciplina/Área: Língua Portuguesa
Escola de Implementação do Projeto
Colégio Estadual Professora Marli Queiroz de Azevedo
Município da escola: Curitiba
Núcleo Regional de Educação: Curitiba
Professor Orientador: Prof. Dr. Bruno B. A. Dallari
Instituição de Ensino Superior: UFPR
Relação Interdisciplinar
Resumo
A escola tem a função de desenvolver o estímulo à leitura e tem por responsabilidade propiciar aos alunos o acesso ao conhecimento. A leitura possui uma função de extrema importância no ensino-aprendizado dos alunos. O ensino de Língua Portuguesa deve se organizar para que os estudantes sejam capazes de compreender textos em diferentes níveis, sabendo inferir as intenções do autor. Desta forma, cabe ao professor possibilitar um trabalho com a leitura como exercício da cidadania, contemplando significados que fazem parte do mundo real do aluno. Nesta proposta de trabalho, busco realizar atividades com o gênero textual fábulas, com o intuito de ajudar os alunos a superar as dificuldades de leitura e escrita, oralidade, trabalhar a desenvoltura e socialização da turma. Na execução deste projeto serão desenvolvidas atividades diversas com leitura, produção de textos, dramatizações, interpretações e apresentações em vídeos.
Palavras-chave: Leitura. Fábula. Interação. Aprendizagem.
Formato do Material Didático: Unidade Didática
Público Alvo Alunos do 6º ano do Ensino Fundamental
APRESENTAÇÃO
O ensino e aprendizado da leitura e da escrita são obrigações precípuas da
escola, e representam um desafio constantemente reiterado para todas as áreas e
disciplinas escolares.
A leitura não pode restringir-se à simples decodificação da palavra, é preciso
compreendê-la em seu contexto. Ao mesmo tempo em que amplia o conhecimento
de mundo, a leitura da palavra escrita apoia-se no conhecimento adquirido ao longo
da vida e das leituras pregressas. Desse modo, a um só tempo a leitura agrega,
amplia e modifica o conhecimento.
Nessa perspectiva, a escola precisa, entre muitas outras coisas, proporcionar
aos alunos o acesso a bons textos e criar situações significativas para a prática da
linguagem, concretizadas nas práticas de oralidade, leitura e escrita.
Neste trabalho busca-se um encaminhamento metodológico que contemple a
melhoria do ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa por meio do estudo, da
leitura e produção de textos orais e escritos com base no gênero textual fábulas. As
fábulas serão trabalhadas numa perspectiva da linguagem que promova a interação
social, para que o aluno possa expressar sua perspectiva de leitura (invariavelmente
associada à sua própria história e conhecimento acumulado), dar opiniões, aprender
sobre intertextualidade e reconhecer o valor da língua escrita como meio de
informação e transmissão de cultura.
A fábula é uma narrativa curta que facilmente prende a atenção do leitor e
pode desenvolver no estudante a habilidade e o interesse em produzir textos
criativos por meio de diferentes expressões, tais como: desenhos, produções de
texto literários ou dramáticos, propiciando reflexão e análise sobre aspectos da
língua e da linguagem, reconhecendo inclusive que os mesmos elementos de uma
palavra falada podem ter significados diferentes na escrita, o que valoriza os
conhecimentos prévios do aluno, capacitando-o a bem expressar ideias, percepções,
sensações, emoções, intuições, opiniões etc.
A moral que as fábulas encerram se constitui em aprendizado de central
importância, ainda que apresentada em histórias singelas, protagonizadas, na
maioria das vezes, por animais. Os valores da moral e da ética (uma tal moral que,
por universal, perpassa todas as culturas) são reforçados por meio da reflexão
provocada pela leitura.
O ato de contar e ouvir histórias tem profundo lastro na cultura oral, e esta
prática remete a mecanismos tradicionais de transmissão de conhecimentos, além
de oferecer a possibilidade da troca de vivências e saberes de forma lúdica e
prazerosa.
O gênero fábula é construído por histórias ágeis, curtas, carregadas de
simbologias, revelando ou criticando as atitudes humanas ou aconselhando as
pessoas. Suas personagens, geralmente animais, representam alguma atitude ou
característica humana. A fábula é um texto destinado ao público infantojuvenil,
portanto de boa aceitação pelos alunos do 6º ano.
As inferências construídas são resultados da integração dos conhecimentos
prévios do leitor. Portanto, a fábula, por sua linguagem simples, narrativa curta, e
elementos comuns referentes ao cotidiano das pessoas, enseja um diálogo com o
narrador, produzindo novos significados, estimulando no aluno a capacidade de
criação, de reflexão, de participação e de ação.
Por serem concisas e conterem e explicitarem o discurso direto e indireto, as
fábulas são ideais para explorar questões de interesse da língua com os estudantes
do Ensino Fundamental.
As atividades serão desenvolvidas a partir de quatro fábulas clássicas, a
saber:
□ O lobo e o cordeiro
□ A coruja e a águia
□ A raposa e as uvas
□ A cigarra e a formiga
1 CONHECENDO A FÁBULA COMO GÊNERO TEXTUAL
1.1 OBJETIVOS
Incentivar os alunos para o hábito da leitura.
Levantar o conhecimento prévio sobre fábulas.
Desenvolver no aluno o gosto pela leitura e pela escrita, apreciando-as
como fonte de entretenimento.
Reconhecer a fábula como gênero literário que veio do conto popular.
Comparar as experiências vivenciadas pelas personagens com
experiências da vida real.
Fazer reflexão com os alunos sobre os valores mostrados nas
fábulas.
Identificar o discurso direto e o discurso indireto.
1.2 ATIVIDADE I
Apresentação do projeto para a turma. Compartilhar as etapas, programar
tempo de duração e desenvolvimento. Este momento também é importante para
fazer um levantamento visando verificar o que a turma já sabe sobre esse gênero
literário através de questionamentos:
Vocês conhecem o gênero fábula?
Alguém já ouviu ou leu alguma fábula?
Quais as diferenças entre as fábulas e outras histórias?
Onde as fábulas são veiculadas?
Após a fala dos alunos, distribuir a eles cópias do texto A Coruja e a Águia, de
Monteiro Lobato
Disponível em:
http://www.atividadesparacolorir.com.br/2012/05/coruja-e-aguia- fabula-
com-exercício-de.html. Acesso em 06 de novembro de 2013.
Na sequência:
Pedir para os alunos fazerem uma leitura silenciosa do texto.
Explicar para os alunos que a fábula sempre encerra com uma moral, ou
seja, um ensinamento para a vida.
Ler o texto para os alunos e depois pedir a um aluno que o leia em voz
alta.
Comentar com os alunos que foi a partir desta fábula que surgiu a
expressão “mãe coruja” ou “pai coruja” para designar os pais que não
veem defeitos nos próprios filhos.
Os alunos deverão responder às questões:
- Por que a águia não reconheceu os filhotes da coruja?
- Explique a moral da história: quem ama o feio, bonito lhe parece.
- Você já vivenciou alguma situação da vida real que se assemelhe a esta
fábula?
- Você conhece pessoas que fazem uma imagem diferente de si mesmas?
Dando continuidade, se fará uma apresentação em slides sobre a origem e
estrutura das fábulas.
1.3 ASPECTOS GERAIS DA ESTRUTURA DO GÊNERO TEXTUAL FÁBULA
“A fábula tem dupla finalidade entreter e aconselhar.”
Fedro
1.4 HISTÓRICO
De onde vêm as fábulas?
As fábulas não são textos que se constituíram relativamente ao acaso, sem
intenção literária. São criações muito antigas, contadas às pessoas com o fito de
lhes transmitir ensinamentos, especialmente os morais e éticos, orientando-as a
melhor pensarem e se comportarem na época e na sociedade em que viviam. É
muito provável que cada contador acrescentasse, subtraísse ou reformasse
passagens.
Há referências a elas em textos sumérios de 2000 a.C. e consta que eram
conhecidas pelos hindus e muito apreciadas pelos gregos. Aliás, é um grego o
primeiro fabulista de renome: Esopo. Ele teria vivido em meados do século VI a.C.
Quem conta ou escreve uma fábula tem alguma intenção, seja a de ensinar,
aconselhar, convencer, divertir, seja a de criticar e, às vezes, até fazer alguém
desistir de um propósito ruim ou que não lhe seja favorável.
As fábulas são narrativas curtas, que nas mais das vezes se utilizam de
animais como personagens, os quais assumem características humanas,
representando certas atitudes e comportamentos próprios dos homens, com o
objetivo de passar uma lição de vida.
O prestígio das fábulas nunca decaiu. No passado constituíam-se na literatura
oral de muitos povos (eram transmitidas, a princípio, de boca a boca, de geração a
geração, em locais públicos, como praças, festas populares ou salões de bailes da
época, só bem mais tarde foram registradas por escrito).
No século XVII, escritores como La Fontaine, criaram novas fábulas ou
recontaram antigas, em versos ou em pequenos contos em prosa.
Monteiro Lobato, nos anos 1930, reescreveu muitas fábulas por meio da
turma do Sítio do Pica-Pau-Amarelo. E, mais recentemente, inúmeros escritores se
ocuparam da arte de atualizar essas histórias.
Estrutura formal:
A fábula se divide em duas partes, sendo que a primeira parte conta uma
história (o que aconteceu) e a segunda parte fala da moral (o significado da história).
Trata-se de histórias curtas, com um só conflito, o que resulta numa
narrativa resumida.
Personagens:
Os animais são usados como personagens que representam virtudes, defeitos
e características dos seres humanos. São utilizados de forma simbólica para criticar
ou exaltar esses comportamentos.
Tempo da narrativa:
Na narrativa os verbos são sempre empregados no passado (geralmente no
imperfeito, que tem aspecto durativo). Já a época histórica em que teria ocorrido a
história fica invariavelmente indeterminada.
Moral:
A moral escrita no final da fábula reproduz um provérbio, um dito popular,
cujos temas principais são lealdade, generosidade e as virtudes do trabalho. A moral
constitui um ensinamento para a vida.
Discurso:
Como a fábula é objetiva, acaba gerando poucas descrições e muitos
diálogos, discursos diretos.
No discurso direto, a fala das personagens é reproduzida integralmente no
discurso narrativo, conservando sua forma de expressão: tempo verbal, pronomes,
etc. Ele é geralmente introduzido por travessão ou delimitado por aspas.
Exemplos:
a) A formiga perguntou à cigarra:
- Que fazias durante o verão?
b) “Na verdade, as uvas estão todas estragadas, e não maduras como eu
imaginei a princípio”.
No discurso indireto, a fala das personagens é introduzida pelo narrador, o
que provoca nela alterações quanto à pessoa, tempos verbais e os pronomes e o
emprego das palavras que ou se.
Exemplos:
A cigarra pediu à formiga que lhe emprestasse alguns grãos, a fim de manter-
se até que voltasse o estio.
O lobo perguntou se o cordeiro havia falado mal dele.
1.5 ATIVIDADE II
1) Indique o tipo de discurso, direto ou indireto, empregados nos textos:
a) - Está feito! - Concluiu a águia.
b) A águia perguntou à coruja se eram dela aqueles monstrenguinhos.
c) A cigarra pediu à formiga que lhe emprestasse alguns grãos.
d) O lobo perguntou:
- Como é que você tem a coragem de sujar a água que eu bebo?
e) O leão disse que já era tarde.
2) Elabore:
a) Duas frases usando o discurso direto.
b) Duas frases usando o discurso indireto.
2 INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
2.1 OBJETIVOS
Conhecer palavras novas através da pesquisa de palavras no
dicionário.
Refletir sobre os valores que são transmitidos através das fábulas.
Figura 01: A cigarra e a formiga
Fonte: http://www.portugues.seed.pr.gov.br/modules/galeria/fotos.php?evento=9
2.4 ATIVIDADES
1) Promover a Leitura da fábula A cigarra e a formiga.
Disponível em:
http://portugueixa.blogspot.com.br/2009/04/cigarra-e-formiga-depois-de-
haver.html#!/2009/04/cigarra-e-formiga-depois-de-haver.html. Acesso em
06 de novembro de 2013.
Após a leitura, passar as questões abaixo no quadro de giz, os alunos
deverão respondê-las no caderno:
Quem são as personagens desta fábula?
Quantos parágrafos há no texto?
Qual sua opinião a respeito da atitude da formiga?
1) Consulte o significado das palavras sublinhadas no dicionário e substitua-
as por sinônimos. Reescreva as frases fazendo as adaptações necessárias:
a) A cigarra se encontrava em extrema penúria.
b) A cigarra pediu à formiga que lhe emprestasse alguns grãos, até que
voltasse o estio.
c) A cigarra estava sem provisões para enfrentar o inverno.
d) A formiga negou o empréstimo à suplicante.
e) A formiga, que nunca empresta nada a ninguém, e, por isso, consegue
amealhar, perguntou à suplicante:
2) Você concorda com a atitude da formiga?
3 LEITURA DRAMATIZADA
3.1 OBJETIVOS
Comparar as experiências vivenciadas pelas personagens com
experiências da vida real.
Fazer reflexão com os alunos sobre os valores mostrados nas fábulas.
Representar, por meio de dramatização, as fábulas trabalhadas.
Desenvolver a oralidade, a criatividade e o imaginário.
3.2 ATIVIDADES
Entregar aos alunos cópias dos textos:
a) O lobo e o cordeiro.
Disponível em:
http://peregrinacultural.wordpress.com/2012/04/05/fabula-o-lobo-e-o-cordeiro-
texto . Acesso em 06 de novembro de 2013.
b) A raposa e as uvas.
Disponível em:
http://sitededicas.ne10.uol.com.br/fabula30a.htm . Acesso em 17 de novembro
de 2013.
Pedir para os alunos fazerem uma leitura silenciosa das fábulas citadas.
Ler as fábulas para os alunos.
Após a leitura os alunos deverão escolher uma das quatro fábulas
trabalhadas, formar um grupo conforme o número de personagens da
história, escolher um narrador e fazer uma leitura dramatizada do texto
para a turma.
Pedir aos alunos que pesquisem em casa sobre provérbios e tragam para
a próxima aula.
4 PRODUÇÃO DE TEXTO
4.1 OBJETIVOS
Construir textos respeitando as características essenciais do gênero
fábula.
Explorar, a partir das fábulas, outro gênero textual: provérbios populares.
Mostrar ao aluno a importância de ler e reler seu próprio texto.
4.2 ATIVIDADES
Relacionar no quadro de giz os provérbios pesquisados pelos alunos.
Os alunos deverão escolher um dos provérbios e criar uma fábula
relacionada a ele.
Explicar para os mesmos alguns recursos que deverão utilizar na escrita:
a) Indicar as falas das personagens com aspas ou travessão.
b) Evitar repetição de palavras
Depois será feita a leitura da fábula produzida para a turma.
5 PESQUISA NA INTERNET
5.1 OBJETIVOS
Conhecer sobre os autores La Fontaine, Monteiro Lobato e Esopo.
Comentar os aspectos interessantes a respeito da pesquisa.
Figura 02 - La Fontaine Fonte: (http://www.brasilcult.pro.br/fabulas/ la_fontaine.htm)
Figura 03 - Esopo
Fonte: (http://contenidos.educarex.es/mci/ 2008/27/ principal/alumnos/webq/esopo/esopo. html)
5.2 ATIVIDADES
Pesquisar na internet textos sobre os escritores de fábulas La Fontaine,
Monteiro Lobato e Esopo nos sites:
http://www.suapesquisa.com/biografias/monteirolobato/;
http://educacao.uol.com.br//biografias/jean-de-la-fontaine.jhtm;
http://pensador.uol.com.br/autor/esopo/biografia.
- Levar os alunos à sala de informática para pesquisarem sobre os autores
descritos acima.
- Concluída a pesquisa, na sala de aula, os alunos formarão um círculo para a
apresentação da pesquisa dos autores, considerando os que acharam mais
interessantes.
6 HISTÓRIA EM QUADRINHOS
6.1 OBJETIVOS
Produzir histórias em quadrinhos.
Aprender sobre os tipos de balões, legendas e onomatopeias.
Ampliar a capacidade de relacionar texto e ilustração.
6.2 ATIVIDADES
Entregar aos alunos cópias de textos com exemplos de balões e alguns
recursos e características para criação de histórias em quadrinhos.
6.3 TIPOS DE BALÕES E ONOMATOPEIAS
6.4 CARACTERÍSTICAS DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
Na história em quadrinhos o tempo e o lugar são indicados pela própria
imagem.
Nos quadrinhos, o discurso direto vem representado em balões, que subs-
tituem as aspas ou travessões.
A letra usada no balão quase sempre é maiúscula e de forma.
É usado um recurso chamado onomatopeia, ou seja, palavras que imitam
a voz dos animais, ou ruídos de objetos. Exemplos: BUUM! (Explosão),
TOC TOC! (Batendo à porta).
Faça a história primeiro a lápis, assim fica mais fácil refazer.
Capriche para que as letras fiquem do mesmo tamanho.
Escreva as letras antes de fazer o balão em torno delas.
Se a frase for comprida demais, tente cortar o que não faz falta.
Exemplo:
Solicitar aos alunos que em dupla ou individualmente, escolham uma das
fábulas estudadas e produzam uma história em quadrinhos.
Entregar a eles folhas de papel sulfite para a produção das histórias.
Ao final, os alunos trocarão as histórias produzidas com os colegas para
fazerem leitura das mesmas.
QUERIA TE CONVIDAR PARA
IR AO TEATRO PERTO DA ESCOLA!
VAMOS AO TEATRO?
REFERÊNCIAS
BARRETO, Vera. Confabulando. Vereda, 1999.
In: Sete faces da fábula. Márcia Kupstas (Org.). São Paulo: Moderna, 1992.
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: Linguagens,
8º ano. 5. ed. reform. São Paulo: Atual, 2009. DIA a Dia Educação. A cigarra e a formiga. Disponível em: <http://www.portugues.seed.pr.gov.br/modules/galeria/fotos.php?evento=9>. Acesso em: 6 nov. 2013. DIVERTUDO. Disponível em: <divertudo.com.br/quadrinhos>. Acesso em: 01 nov. 2013. ESOPO. Disponível em:nível em: <http://pensador.uol.com.br/autor/esopo/biografia>. Acesso em: 06 nov. 2013. GUINDASTE, Reny Maria Gregolin et al. Português: 5ª série. Curitiba: Módulo, 1994. LA FONTAINE, Jean de. Disponível em: <http://educacao.uol.com.br//biografias/jean-de-la-fontaine.jhtm>. Acesso em: 06 nov. 2013. LOBATO, Monteiro. Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/biografias/ monteirolobato/>. Acesso em: 06 nov. 2013.