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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
MANOEL PEDRO MADEIRA
CASCAVEL
2013
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MANOEL PEDRO MADEIRA
LITERATURA E INTERTEXTUALIDADE EM JOÃO MANUEL SIMÕES:
LEITURAS E DIÁLOGOS POÉTICOS
Produção didático-pedagógica apresentado ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, da Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Professor Orientador: Antonio Donizeti da Cruz. Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Campus de Cascavel.
CASCAVEL
2013
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Ficha para Identificação Produção Didático Pedagógica – Turma 2013
Título: LITERATURA E INTERTEXTUALIDADE EM JOÃO MANUEL SIMÕES: leituras e diálogos poéticos
TEMA DE ESTUDO: Literatura e Escola: Concepções e Práticas – Poesia e Intertextualidade
Autor Manoel Pedro Madeira
Disciplina Língua Portuguesa
Escola de Implementação do Projeto e sua localização
Rua Eden Luiz Figueiredo, 305 -Conjunto Paulo Godoy – Cascavel-PR
Município da escola Cascavel - PR
Núcleo Regional de Educação Alunos do 2º ano do Ensino Médio
Professor Orientador Antonio Donizeti da Cruz
Instituição de ensino Superior Unioeste
Relação interdisciplinar Literatura e Escola: Concepções e Práticas – Poesia e Intertextualidade
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Resumo Um estudo das obras de João Manuel Simões, mostrando aos educandos a importância da interação, ou seja, da intertextualidade. Fazer análise de alguns poemas, transformando-os em contos, textos diversificados, exposição dos poemas, bem como pesquisar a vida do poeta em referência e sobre nomes referenciados nos poemas interação e pesquisa com escritores literários, poéticos e artísticos, muitas vezes rotulados por problemas pessoais e ou sociais de uma forma generalizada. Nosso objetivo nesse trabalho é problematizar as dificuldades de aprendizagem. A literatura corresponde a uma necessidade universal. Negar a fruição da literatura é mutilar a nossa humanidade (CANDIDO, 2004). Hoje, a atualidade está caracterizada pela utilização da tecnologia em todos os segmentos da sociedade. Com relação à literatura, o problema se torna mais sério, devido o descaso com as práticas de leitura.
Palavras - chaves Literatura, Poesia, Intertextualidade, João Manuel Simões
Formato do Material Didático Unidade Didática
Público Alvo Alunos do 2º ano do Ensino Médio
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INTRODUÇÃO
A literatura, bem como qualquer outra arte, é uma criação humana existente
há alguns milênios. O homem, como ser histórico, tem anseios, necessidades e
valores que se modificam constantemente, a literatura reflete o modo de ver a vida
e de estar no mundo. Ao longo da história, foi concebida de diferentes maneiras.
Dentro da linha de estudo “Literatura e escola: concepções e práticas” leva
a uma relação dialógica da Literatura com outras linguagens artísticas, outras
áreas do conhecimento e com os temas sociais contemporâneos.
Na literatura, como um todo abrangente, trabalhar-se-á a intertextualidade
envolvendo a leitura, o jogo intertextual, poemas e contos, analisando-se as obras
literárias poéticas do escritor português, João Manuel Simões, interagindo também
com as obras de arte. A intenção da intertextualidade é introduzir a um novo
modelo de leitura que faz estalar a linearidade do texto. De fato só se aprende o
sentido e a estrutura de uma obra literária é o relacionamento com outros pontos
estratégicos interagindo dentro da intertextualidade, tendo uma visão ampla de
conhecimentos. Literatura é a arte que utiliza a palavra como matéria-prima de
suas criações. A literatura reflete as relações do homem com o mundo e com os
seus semelhantes. Se transforma a cada época, os modos de como encarar a
vida, de problematizar a existência, de questionar a realidade, de organizar a
convivência social. Em maior parte, o fascínio pela literatura vai, gradativamente,
dando lugar a indiferença depois à aversão. Na fase do 6º ano escolar, já não é
tão comum encontrar aqueles leitores compenetrados. Ao longo dessa fase, que
vai até o 9º ano do Ensino Fundamental, estudos mostram que há um declínio
constante do interesse pela leitura literária, que continua ao longo do Ensino
Médio.
A escola necessita ter uma proposta pedagógica transformadora e
humanista, com vistas às concepções de língua, literatura, texto e leitura, voltadas
para as necessidades dos alunos e às práticas sociais. A literatura, nesse sentido,
visa atender às necessidades de experiências estéticas que todo ser humano
precisa. Um aspecto a ser destacado nessa vivência é a importância da leitura e
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da literatura oral e escrita, bem como a contação de histórias.
A partir da concepção da leitura como interação e da leitura literária como
prática social, voltada para a formação humana dos educandos. A teoria literária
só existe em função da leitura e da literatura; esse é outro aspecto a ser
considerado quando se trabalha o texto literário em sala de aula.
A leitura e a literatura sofrem um processo de escolarização, no qual o
artificialismo revela-se de modo recorrente por meio de atividades, exercícios
escolares isolados, sem que o aluno perceba a leitura como ação cultural
historicamente constituída.
Na perspectiva de Zilberman (2001), a escola, a crítica literária, a academia
e a imprensa são instituições capazes de conferir e legitimar o estatuto de certas
produções artísticas em detrimento de outras. Segundo a autora:
Essas entidades estabeleceram e fixaram a concepção de literatura enquanto ‘belas letras’ operada a partir da consolidação da sociedade burguesa e do capitalismo, garantindo sua permanência. A seguir, passaram a pôr normas e exigências aos criadores, que eles devem adotar ou não para serem reconhecidos pelo meio e aceitos enquanto artistas. (ZILBERMAN, 2001, p.82)
Quando se discute a presença da literatura na escola, é pertinente considerar as
ideias de alguns autores. Início do Século XX Saussure explicou a constituição da
língua como um sistema de signos, em que interagem a langue (língua) e a parole
(fala), e centrou seus esforços no estudo da langue concebida como um sistema
ou estrutura, um código virtual comum aos integrantes da mesma comunidade
linguística. Dessa concepção de língua derivam certos encaminhamentos
pedagógicos: o ensino da língua por meio de estudo de sua estrutura, da
classificação e nomenclatura dos elementos linguísticos, da dissecação dos
termos da oração e suas funções, tendo em vista um único conjunto de regras
para o uso da língua. O ensino da literatura por sua vez, por ser do mesmo
professor de Língua Portuguesa, é orientado pela mesma concepção
estruturalista. A partir da década de 1980, essas concepções de língua e literatura
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e seus respectivos encaminhamentos pedagógicos e ideologia passam a ser
questionados.
Na área de estudos linguísticos e literários um marco é a introdução no
Brasil do pensamento de Mikhail Bakhtin (1895-1975), cuja primeira tradução de
Marxismo e filosofia da linguagem, de 1979, pelo rompimento com as concepções
estruturalistas e a valorização das relações dialógicas entre leitor e texto
(dialogismo) na produção de sentidos que valoriza o discurso como prática social.
No lugar do ensino sobre literatura, focamos análise literária com o fim
exclusivo de identificar e classificar os elementos da estrutura narrativa ou as
particularidades da linguagem poética, em autores selecionados com o critério do
cânone, o objetivo passa a ser a profunda experiência estética do leitor. Dentro
das concepções e práticas para o ensino da literatura na escola, deve se embasar
todas as ações envolvidas na formação do leitor, é fundamental, que a escola
possua uma proposta pedagógica, com concepções de educação claras,
discutidas por toda a comunidade escolar, e filiadas a elas, coerentes concepções
(teoria) e encaminhamentos metodológicos (prática) de arte, de literatura, de
leitura, de produção de textos, de uso e funcionamento da biblioteca escolar,
dessa forma, onde interage a intertextualidade. No sentido de estabelecer
distinções entre a leitura da literatura e o ensino da literatura. A compreensão
desses dois níveis implica posturas distintas em face do objeto literário, o que,
consequentemente, influenciará a interação texto-leitor na escola.
O estudo da arte busca detectar suas referências a outras obras ou a
aspectos da realidade circundante. A intertextualidade não só condiciona o uso do
código, como também está explicitamente presente ao nível do conteúdo formal
da obra. O dogma da imitação, própria do Renascimento, é também um convite a
uma leitura dupla dos textos e à decifração de sua relação intertextual com o
modelo antigo.
A intertextualidade está essencialmente ligada à poeticidade e à evolução
literária, a sua compreensão enquanto tal é relativamente nova. Fala uma língua
cujo vocabulário é a soma dos textos existentes. Para alguns educadores é
impossível fazer a intertextualidade, mas em contrapartida podemos sim, interagir
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a literatura, a leitura, a arte, a música, a poesia, levando tudo isso a um intertexto,
ou seja, a intertextualidade. A verdade literária, como a verdade histórica, só pode
constituir-se na multiplicidade dos textos e das escritas, na intertextualidade. Ela
deixa de ser aproveitamento bem educado e torna-se estratégia de mistura a todo
o discurso social. Um novo modo de leitura vai caracterizar a intertextualidade.
De acordo com as Diretrizes Básicas (2008) a interdisciplinaridade é
importante, usando conceitos, teorias ou práticas, buscando-se quadros
conceituais de outras disciplinas referências que possibilitem uma abordagem
mais abrangente, o mesmo acontece na Literatura com a intertextualidade.
O Colégio onde será aplicado o projeto e o estudo da obra de João Manuel
Simões – com base na intertextualidade mostrando a importância de interagir
literatura, leitura, conto, arte e poesia –, é o Colégio Estadual Mário Quintana –
Ensino Fundamental e Médio e localiza-se à Rua Eden Luiz Figueiredo, 305, no
Conjunto Paulo Godoy. Em 1997, funcionava como uma extensão do Colégio
Estadual Jardim Santa Cruz, na UNIVEL. Em 04/02/1998 ocorreu o
desmembramento do Colégio Estadual Jardim Santa Cruz, pela Resolução 374/98
a qual autorizou o funcionamento do Colégio Estadual Mário Quintana. Tem como
patrono, o poeta Mário Quintana, nascido em Alegrete - RS, aos 30 de Julho de
1906 e falecido em Porto Alegre - RS, aos 05 de maio de 1974.
Sempre se admitiu a participação da poesia vinculada ao sagrado porque
eleva o espírito humano submetendo a aparência das coisas aos desejos da alma,
enquanto a razão pode constranger e submeter o espírito à natureza das coisas. A
experiência poética é criação do homem pela imagem e pela linguagem. A teoria
sobre a literatura objetiva-se a estudar a obra, o autor, o leitor e todo o processo
que envolve as obras literárias. É com base na teoria que se fazem as resenhas,
as análises, as críticas literárias, sendo uma base de dados que permitem
construir-se um método de reflexão e análise dos textos literários. Sendo a
literatura uma manifestação artística, cujo material é a arte que se manifesta por
meio do verbo. Sabe-se que as especulações acerca do fato literário surgiram na
Antiguidade grega, e na época do grande desenvolvimento de sua filosofia,
ocorrido nos séculos IV e V a. C.; lembrando da Arte Retórica e a Arte Poética de
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Aristóteles, desde sempre e ainda hoje são obras fundamentais.
O leitor comum, ao desfrutar de uma obra, dificilmente pensará em teorizar
sobre ela. Mas na verdade, desde a era dos antigos gregos havia uma
preocupação em compreender a literatura e seus meandros. Pode-se dizer que
com as obras de Homero, Odisseia e Ilíada, nos séculos IV e V a. C.; nasceu a
necessidade de construir a Teoria da Literatura. Essa Teoria estuda a literalidade,
a evolução literária, os períodos da literatura, os gêneros, a narratividade, os
versos, sons e ritmos, as influências exteriores sobre a produção literária.
A área de Teoria Literária e literatura comparada começaram a integrar
curso de Letras em 1961. Literatura e Educação voltam se para os estudos das
relações entre problemas educacionais e literários, tanto do ponto de vista teórico,
quanto pedagógico.
Não resta dúvida de que a obra do teórico russo Mikhail Bakhtin tem sido
alvo de leituras um tanto equivocadas em nosso meio intelectual. Quando suas
reflexões sobre a poeticidade do discurso literário não são confundidas com os
princípios da análise do discurso, desenvolvidas pela linguística, as categorias
básicas de seu método crítico - por exemplo, a carnavalização e o dialogismo -
são submetidas a simplificações e generalizações assustadoras.
Literatura pode significar ainda conhecimento organizado do fenômeno
literário. Trata-se de um sentido caracteristicamente universitário da palavra e
manifesta-0se em expressões como literatura comparada, literatura geral.
A década de 1950, na literatura brasileira, pode ser considerada como da
crítica literária. É o momento em que se adquire a consciência exata do papel
relevante da crítica em meio à criação literária e aos gêneros da literatura
imaginativa, função da disciplina do espírito literário. A era da crítica corresponde à
terceira fase do modernismo brasileiro, como se sabe, esse movimento iniciado
em 1922 com a Semana de Arte Moderna, em seguida a um período percursos e
de preparação. A literatura não deveria realizar-se pelos modelos absolutos das
formas tradicionais, mas sim estar condicionada ao meio onde se produzia,
recolhendo aos usos e costumes, as tradições populares, as peculiaridades
idiomáticas, os temas e os tipos que constituem a cultura do povo.
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PRIMEIRO MOMENTO
Poesia e Intertextualidade: A literatura e a prática intertextual
Enquanto a presença da literatura na escola parece decrescer, intensifica-
se o debate sobre a formação do leitor literário e sobre o papel da escola nessa
formação. Destituída de seus poderes tradicionais na escola e no mundo, a
literatura precisa ser justificada como bem cultural relevante para a aquisição de
uma consciência estética, histórica e moral.
Estudando literatura, também se aprende formas de conhecimentos: estudo
das paixões e dos movimentos do espírito, analisando a poesia, inspiração mais
profunda; veículos de educação e de difusão de modos de comportamentos
adequados; cristalização de modelos de língua culta, tendo acesso ao diferente,
ou seja, a outros ambientes sociais; outros tempos – o romance histórico ou o de
atualidades envolventes de outro período quando lido hoje –; outras formas de o
homem se relacionar com a palavra, com a poesia; outros costumes; outras
culturas, no campo literário. Para que a literatura mereça ser objeto de um grande
investimento social, como é a sua inserção no currículo escolar, é preciso que ela
tenha um diferencial, enquanto forma de conhecimento: cultural, poético e artístico
dentro da intertextualidade ou elemento formativo do cidadão. É preciso acreditar
que uma pessoa educada na literatura obtenha uma perspectiva e uma formação
que não seja dada integralmente pelo estudo de nenhuma das outras disciplinas,
nem pelo conjunto delas.
Assim, buscar-se-á estudar e analisar algumas intertextualidades presentes
na obra de João Manuel Simões: Fernando Pessoa, Carlos Drummond da
Andrade, Luís de Camões, Pablo Picasso: “Guernica” (que alude à Guerra civil
espanhola); Escultura da “Vitória de Samotrácia”, conhecida também como “Nice
de Samotrácia”, escultura que representa a deusa grega Nice (Níkē ou Niké:
"Vitória"), cujos pedaços da escultura foram descobertos em 1863, nas ruínas do
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Santuário dos grandes deuses da Samotrácia; Mona Lisa, Dom Quixote, mito de
Narciso, pinturas de Mondrian, intertextualidade com Van Gogh, entre outros.
Quanto ao material a ser usado serão os livros de leituras, literatura,
poemas, contos, obras de arte que integram a intertextualidade em João Manuel
Simões, as pesquisas na Biblioteca e Laboratório de Informática.
Segundo a autora Tiphaine Samoyault (2008), a intertextualidade reúne
propriedades opostas que permitem desfazer oposições estanques de críticos
para os quais a literatura se refere a si mesma ou ao mundo. Com base na análise
de diferentes fatores, demonstra que a intertextualidade faz da literatura um
campo autônomo e a realiza mais diretamente ao mundo.
De acordo com Júlia Kristeva,
O termo intertextualidade designa esta transposição de um ou de vários sistemas de signos em um outro, mas já que este termo tem sido frequentemente estendido no sentido banal de ‘crítica das fontes’ de um texto, preferimos a ele o de transposição, que tem a vantagem de precisar que a passagem de um sistema significante a um outro exige uma nova articulação do tético – posicionamento enunciativo e denotativo. (KRISTEVA, 1974, p. 60 apud JENNY, 1979, p. 13).
A intertextualidade não se reduz evidentemente a um problema de fontes ou
de influências; o intertexto é um campo geral de formas anônimas, cuja origem é
raramente localizável, de citações inconscientes ou automáticas.
Com base na análise de diferentes fatores, demonstra-se que a
intertextualidade faz da literatura um campo autônomo e o realiza mais
diretamente ao mundo, numa interação globalizada, onde se interage a literatura
com o conhecimento histórico, a leitura a produção textual, o conto, a poesia, a
arte e a cultura, envolvendo uma grande reflexão no intertexto. A linguagem, em
seu aspecto artístico, estrutural ou pratico, torna-se parte integrante de nossas
vidas.
São muitas as relações de intertextualidade, mas os três casos mais
abrangentes são: a) ESTRUTURAL: que consiste no emprego de modelos de
estrutura para a produção de modelos de estrutura para a produção de textos; b)
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TEMÁTICA: que refere-se à abordagem de um mesmo assunto; c)
REFERENCIAL: que diz respeito à citação de outros textos ou alusão a eles.
Dentro da intertextualidade em diferentes linguagens, há um trabalho
relevante de textos de João Manuel Simões com artistas brasileiros – a exemplo
de Portinari, Carlos Drummond de Andrade, Murilo Mendes, e outros e também
com artistas como Pablo Picasso, Van Gogh, Mondrian, Da Vinci, bem como o
diálogo com o texto-base Dom Quixote de La Mancha, de Miguel de Cervantes.
Percebe-se que Miguel de Cervantes trabalha com a linguagem literária em prosa,
Drummond explora os recursos da poesia, Picasso e Portinari se expressam pela
pintura. Como em todas as outras artes, a literatura reflete as relações do homem
com o mundo e com os seus semelhantes, a obra literária recria a realidade, a
vida.
SEGUNDO MOMENTO
Percurso poético e social de João Manuel Simões
O escritor JOÃO MANUEL SIMÕES nasceu em Portugal. É filho de pai
beirão, de Mortágua, e de mãe paraense, de Belém. Autor de cerca de meia
centena de livros de poesia, crítica, ensaios, contos, crônicas e pensamentos.
Proferiu palestras e conferências e obteve diversos prêmios, entre os quais
“Fernando Chinaglia”, da União Brasileira de Escritores, com o livro Suma Poética.
É membro da Academia Paranaense de Letras do Centro de Letras do Paraná, do
Instituto Histórico e Geográfico do Paraná e do Círculo de Estudos Bandeirantes.
É um exemplo de intelectual que trabalha a sua obra. Ensaísta, contista e,
especialmente, poeta, desde 1959 vem publicando seus livros e tem merecido
justos elogios de críticos na área da literatura. A literatura paranaense a cada dia
se enriquece com as produções espirituais desse poeta de linguagem pura, com
sabedoria comunicativa, tal como no poema:
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OFERENDA
O que preferes, meu amor? Magnólias
ou alvos, puros lírios virginais
vergados pelo som de harpas eólias
soltas nas longas tardes outonais?
Jasmins, hortências, rosas amarelas?
Cravos de sangue, meigas açucenas?
Girassóis da família das estrelas?
Agapantos beijados por falenas?
Crisântemos serão de teu agrado?
Que preferes, amor? Por que não falas?
Que outras flores há que não possuas?
Miosótis e gerânios, lado a lado?
Leves glicínias para as tuas salas?
Num ramo imenso, amor, são todas tuas... (SIMÕES, Suma Poética, 1979)
Referindo-se ao gênero conto, ele sempre foi abordado pelo escritor João
Manuel Simões. Leituras, exposições, ilustrações, onde a arte também faz parte
da literatura.
Simões em sua poesia tem uma vitalidade metafórica, prévia ao processo
de simbolização; exemplo desta qualidade é o soneto “Pássaro de Cristal”, uma
confirmação existencial:
Pássaro de Cristal Fulgor inoxidável tatuado na epiderme fria do cristal, com lucidez de tempo aprisionado na textura de lírio e de vitral. Breve cintilação, brilho encantado (dentro, incolor, o sangue mineral) de sílica e de prata. Ó puro alado corpo de vidro aéreo, intemporal! A química sintaxe, canta, ensina: por sob a face lisa fulge a essência do óxido de chumbo e outros metais.
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(Que os dedos do artesão, na oficina, deram-lhe bico e asas, transparência para vôos imóveis. Nada mais.) (SIMÕES, 1982, p. 53)
Da tendência à simbolização aos recursos místico-poéticos na
caracterização de estilo passa-se naturalmente.
Quanto ao conto, para usar um conceito do próprio conto, a
intertextualidade, o uso que o autor faz de seu alto grau de conhecimento literário,
opera como uma segunda obra, incitando no leitor a curiosidade e enriquecendo o
texto.
Quanto ao trabalho da leitura literária de um conto, da poesia e, até mesmo
da literatura, das artes plásticas, da escultura, presentes na intertextualidade, a
motivação da turma é uma etapa essencial, pois a partir dela é que o professor
prepara os alunos para entrarem no universo da leitura. Um recurso eficaz para
entrar neste universo é trazer para a realidade do aluno aquilo que se passa
dentro da narrativa, aproximando mais o texto do leitor, fazendo-o adentrar-se no
mundo narrativo e interagir com ele. Após essa leitura é importante o debate e a
discussão sobre os produtos mais relevantes do intertexto.
Antonio Candido (1987) coloca que a experiência literária é um direito
básico, faz parte do bem-estar, dos direitos humanos e que parece estranho em
um primeiro momento, falar da literatura como um direito básico: nem todo mundo
quer literatura, nem todo mundo gosta. Candido (1987) reflete sobre a vida do
sujeito sem literatura, como sua percepção do mundo é limitada, como os livros
são fontes de experiência de vida, experiência emocional sem precisarmos viver o
que está ali.
Quanto ao conto ainda, o que vale para os gêneros ficcionais é o estilo, a
linguagem, a forma e também o próprio conteúdo. Fases do conto: a) ORAL: onde
o conto se origina num tempo em que nem sequer existia a escrita e as histórias
eram narradas oralmente ao redor das fogueiras das habilitações dos povos
primitivos; b) ESCRITA: aquela em que o s egípcios registraram O livro do mágico
(cerca de 4000 a. C.) Passa para a Bíblia, vê-se a história de Caim e Abel (2000 a.
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C.) tem a precisa estrutura de um conto, essa é a primeira fase e a segunda
começa no século XIV com as primeiras preocupações estéticas de Giovanni
Boccaccio (1313-1375) aparece com seu Decameron, que se tornou um clássico.
Chegando ao século XIX, o conto "decola" através da imprensa escrita, toma força
e se moderniza.
Em relação ao conto, Mempo Giardinelli tece a seguinte afirmação:
"Sustento sempre que o conto é o gênero literário mais moderno e que maior
vitalidade possui, pela simples razão que as pessoas jamais deixarão de contar o
que se passa, nem de interessar-se pelo que lhes contam bem contado."
(GIARDINELLI, 1994, p. 24). A autonomia do conto, seu êxito social, o
experimentalismo exercido sobre ele, deram ao gênero grande realce na literatura.
O sucesso do conto nos últimos tempos (anos 1960-70) deve ser atribuído em
parte, à expansão da imprensa. O conto é uma obra de ficção, cria uma série de
seres e acontecimentos de ficção, fantasia ou imaginação, como texto de ficção
apresenta narrador, personagem, ponto de vista e enredo. O conto, mais curto que
a novela ou o romance. No romance, a trama desdobra-se em conflitos
secundários, o que não acontece com o conto. O conto e conciso.
Por outro lado, o conto é um gênero literário que apresenta uma grande
flexibilidade, podendo se aproximar da poesia e da crônica. Os críticos e
historiadores afirmam que os ancestrais do conto são: o mito, a lenda, a parábola,
o conto de fadas e mesmo a anedota. Um dos passos para a compreensão de um
conto é fazer uma leitura corrida do texto, do começo ao fim.
TERCEIRO MOMENTO
Poesia e o Fazer Poético
Pretende-se trabalhar as obras de João Manuel Simões, mostrando aos
educandos a importância da interação, ou seja, da intertextualidade. Fazer análise
de alguns poemas, transformando-os em contos, textos diversificados, exposição
dos poemas, bem como pesquisar a vida do poeta em referência e sobre nomes
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referenciados nos poemas interação e pesquisa com escritores literários, poéticos
e artísticos, muitas vezes rotulados por problemas pessoais e ou sociais de uma
forma generalizada. Nosso objetivo nesse trabalho é problematizar as dificuldades
de aprendizagem. A literatura corresponde a uma necessidade universal. Negar a
fruição da literatura é mutilar a nossa humanidade. O contexto epistemológico dos
anos 60 vê nascer uma quantidade de instrumentos destinados a fundamentar o
discurso literário numa linguagem própria e específica.
O objetivo é apresentar termos literários que facilitem a compreensão do
educando enquanto leitor. A pesquisa através da arte literária, da leitura, do jogo
intertextual, do conto e da poesia, fazendo a análise literária das obras do escritor
João Manuel Simões, entre outros.
Quanto ao material a ser usado serão os livros de leituras, literatura,
poemas, contos, obras de arte que integram a intertextualidade em João Manuel
Simões, as pesquisas na Biblioteca e Laboratório de Informática.
QUARTO MOMENTO
Diálogos do poeta João Manuel Simões com os Clássicos (Homero,
Virgílio, Horácio, Dante Alighiere, Camões
Quanto ao material a ser usado serão os livros de leituras, literatura,
poemas, contos, obras de arte que integram a intertextualidade em João Manuel
Simões, as pesquisas na Biblioteca e Laboratório de Informática.
QUINTO MOMENTO
A poesia de João Manuel Simões em Diálogo com Cervantes – Dom
Quixote de La Mancha
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Pesquisar no hipertexto (Internet) referências à obra Dom Quixote de La
Mancha, de Miguel de Cervantes interagindo com os poemas de João Manuel
Simões. As pesquisas serão realizadas na Biblioteca e Laboratório de Informática.
SEXTO MOMENTO
João Manuel Simões em Diálogos com Carlos Drummond de Andrade
Quanto ao material a ser usado serão os livros de leituras, literatura,
poemas, contos, obras de arte que integram a intertextualidade em João Manuel
Simões em diálogo com textos de Carlos Drummond de Andrade. As pesquisas
serão efetivadas na Biblioteca e Laboratório de Informática.
SÉTIMO MOMENTO
A poesia de João Manuel Simões e a intertextualidade com obras dos
Artistas Plásticos: Leonardo da Vinci, Sandro Botticelli, Van Gogh. Pablo Picasso.
DIÁLOGOS COM LEONARDO DA VINCI
Na literatura, e até mesmo nas artes, a intertextualidade é recorrente. Todo
texto, seja ele literário ou não, é oriundo de outro, seja direta ou indiretamente.
Todo e qualquer tema que se refere a assuntos abordados em outros textos é
exemplo de intertextualidade, que está presente também em outras áreas, tal
como na pintura Leonardo da Vinci, “Mona Lisa”:
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Figura 03: “Retrato de Lisa Gherardini, esposa de Francisco del Giocondo, dita Mona Lisa, La Gioconda ou Jocada”. Pintura Florence. – Leonardo da Vinci (Vinci, 1452 - Amboise, 1519). FONTE:http://www.louvre.fr/oeuvre-notices/portrait-de-lisa-gherardini-epouse-de-francesco-del-giocondo
Poema de Carlos Drummond de Andrade (1996, p. 37):
GIOCONDA (Da Vinci) O ardiloso sorriso. alonga-se em silêncio para contemporâneos e pósteros ansiosos, em vão, por decifrá-los. Não há decifração. Há o sorriso.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Farewell. Rio de Janeiro: Record, 1996.
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DIÁLOGOS COM SANDRO BOTTICELLI
Figura: Sandro Botticelli - La nascita di Venere Fonte: Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Sandro_Botticelli_-_La_nascita_di_Venere_-_Google_Art_Project_-_edited.jpg Acesso em 23 de set. 2013.
DIÁLOGOS COM PABLO PICASSO
Na literatura cubista, na obra de PICASSO, “As Senhoritas de Avignon”,
1907, mostra cinco mulheres com corpos e rostos definidos por formas
geométricas, a deformação dá ao observador a impressão de que foram talhadas
a golpes de machado. É na ARTE e na POESIA que essa Literatura ganha forma,
tal como constata-se na pintura de Pablo Picasso:
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Figura: “Les Demoiselles d'Avignon” (As senhoritas de Avignon – Pablo Picasso. Fonte:http://www.moma.org/collection/object.php?object_id=79766
Interagindo na intertextualidade, um dos grandes gênios da pintura
contemporânea, PABLO PICASSO, filho de um professor de Desenho e Pintura,
deslocou-se ainda jovem para Barcelona, onde estudou Belas-Artes e pintou seus
primeiros quadros de tendência acadêmica, entre os quais se destaca a pintura
“Ciência e Caridade” (1897).
No início do século XX, Picasso partiu para Paris, cidade em que se instalou
em 1904 e onde recebeu a influência de Gauguin e Toulouse-Lautrec (período
azul, com obras de tema popular, e período rosa, centrado no mundo do circo).
Um dos diálogos de Simões com Pablo Picasso, diz respeito à “Guernica”:
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Figura 02: “Guernica” – Pablo Picasso. Fonte: http://www.museoreinasofia.es/coleccion/obra/guernica
DIÁLOGOS COM VAN GOGH
Poema de Carlos Drummond de Andrade (1996, p. 33):
CAFÉ NOTURNO (Van Gogh) Alucinação de mesas que se comportam como fantasmas reunidos solitários glaciais.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Farewell. Rio de Janeiro: Record, 1996.
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Pintura de Van Gogh:
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Vincent_Willem_van_Gogh_076.jpg
Poema de Carlos Drummond de Andrade (1996, p. 31):
SAPATOS (Van Gogh) Cansaram-se de caminhar ou o caminho se cansou?
ANDRADE, Carlos Drummond de. Farewell. Rio de Janeiro: Record, 1996.
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Pintura de Van Gogh:
http://www.dominiopublico.gov.br/download/imagem/go000002.jpg
Poema de Carlos Drummond de Andrade (1996, p. 31):
CADEIRA (Van Gogh) Ninguém está sentado mas adivinha-se o homem angustiado.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Farewell. Rio de Janeiro: Record, 1996.
24
Pintura de Van Gogh:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Vincent_Willem_van_Gogh_138.jpg
Apresentação do Filme sobre Van Gogh – OS SONHOS – de Akira
Kurosawa.
25
OITAVO MOMENTO
Poemas de João Manuel Simões e o diálogo com os Escultores: Esculturas:
A Vitória de Samotrácia:
INTERTEXTUALIDADES: Arte, cultura e beleza
A VITÓRIA DE SAMOTRÁCIA, escultura, também conhecida como Niké de
Samotrácia é uma escultura que apresenta a deusa Atena Niké (Atena que traz a
vitória), cujos pedaços foram descobertos em 1863 nas ruínas do Santuário dos
grandes deuses de Samotrácia, na ilha do mesmo nome, no Mar egeu. Fazia parte
de uma fonte, com a forma de proa de embarcação, em pedra calcária, doada ao
Santuário provavelmente pela cidade de Rodes.
Atualmente está em destaque em uma escadaria do Museu do Louvre, em
Paris (França). Acredita-se que foi confeccionada entre 220a 190 a. C. Acreditou-
se que seu patrocinador teria sido o general e rei Demétrio I da Macedônia,
chamado Poliorcetes, após sua vitória em Chifre entre 295 e 289 a. C., mas
evidências encontradas em novas escavações mostram que o pedestal foi erguido
provavelmente perto do ano 200 a. C., para comemorar uma vitória naval de
Rhodes. É considerado um dos grandes tesouros do Louvre
.
26
Figura: “A vitória de Samotrácia” – Anônimo. Fonte: http://www.louvre.fr/routes/chefs-doeuvre-du-musee-0
Simões constrói um mundo poético, interagindo com Carlos Drummond de
Andrade entre outros, procurando descobrir a poesia onde ela se encontra. Carlos
Drummond de Andrade, poesias mais importantes, temas abordados em seus
poemas, crônicas e contos, etapas dos poemas de Drummond, a vida de um dos
principais escritores da literatura brasileira do século XX.
A intertextualidade pode ser compreendida como uma interação textual, o
poeta incorpora aos seus poemas um recurso de releitura. Co-citações, alusões,
referências, paródias, músicas, poesias e colagens de todas as espécies, as
práticas de intertextualidade se repertoriam facilmente e se deixam descrever.
Noção histórica, criada para se fazer corresponderem o discurso literário e
práticas modernas e assim se poder dar conta das obras com a literatura,
propondo meios para pensar a intertextualidade de maneira unificada. Na
27
intertextualidade, o poeta faz ma reflexão no canto, o que há de concreto no
mundo e na poesia: humanidade, existência, tempo, memória, vida e morte.
VÊNUS DE MILO
- Pesquisa na Internete sobre a estátua da Grécia antiga, que se encontra
no museu do Louvre, em Paris (França), aproximando-a com textos de poetas, a
exemplo de Carlos Drummond de Andrade:
Figura: Vênus de Milo (Afrodite de Milo) Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Aphrodite_of_Milos.jpg Acesso em 23 de set. 2013.
28
Figura: Perfil da Vênus de Milo (Afrodite de Milo) Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Venus_de_Milo_Louvre_Ma399_n5.jpg Acesso em 23 de set. 2013.
Pietà (Michelangelo)
A Pietà (Piedade) de Michelangelo é certamente a Pietá mais conhecida e
famosas esculturas feitas pelo artista italiano. Escultura que “’representa Jesus
morto nos braços da Virgem Maria. A fita que atravessa o peito da Virgem Maria
traz a assinatura do autor, única que se conhece: MICHAEL ANGELUS.
29
BONAROTUS. FLORENT. FACIEBA(T), ou seja, «Miguel Angelo Buonarotus de
Florença fez.».” Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Piet%C3%A0_%28Michelangelo%29
Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Michelangelo%27s_Pieta_5450_cropncleaned.jpg
Poema de Carlos Drummond de Andrade (1996, p. 36):
PIETÀ (Miguel Ângelo) Dor é incomunicável. O mármore comunica-se, Acusa-nos a todos.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Farewell. Rio de Janeiro: Record, 1996.
30
Pietà de Eugène Delacroix (1850) | Nasjonalgalleriet, Oslo, Norway
http://topico-coli-2011.blogspot.com.br/2011/03/van-gogh-e-delacroix-as-pietas.html
Vincent van Gogh também pintou a Pietà, a partir de pintura de Delacroix e,
assumidamente, a partir dela, o inusitado pintor holandês revela em Pietà (depois
de Delacroix) a sua mais recente tendência marcada pelas pinceladas curvas.
31
Pietà (after Delacroix) de Vincent van Gogh (1889) | Museu Van Gogh, Amsterdão http://www.dominiopublico.gov.br/download/imagem/go000037.jpg
Quanto ao material a ser usado serão os livros de leituras, literatura,
poemas, contos, obras de arte que integram a intertextualidade em João Manuel
Simões, as pesquisas na Biblioteca e Laboratório de Informática.
NONO MOMENTO
- Elaborar poemas em diálogo com a poesia de João Manuel Simões,
Carlos Drummond de Andrade, Murilo Mendes, Fernando Pessoa, Luiz de
Camões, entre outros. Quanto ao material a ser usado serão os livros de leituras,
literatura, poemas, contos, obras de arte que integram a intertextualidade em João
32
Manuel Simões, as pesquisas na Biblioteca e Laboratório de Informática.
DÉCIMO MOMENTO
Criação de Varal de poesias, contos, textos e obras em diálogo com os
artistas referenciados. Em relação ao material a ser usado serão os livros de
leituras, literatura, poemas, contos, obras de arte que integram a intertextualidade
em João Manuel Simões, as pesquisas na Biblioteca e Laboratório de Informática.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola será desenvolvido com
alunos do 2º ano do Ensino Médio (uma turma), período matutino, do Colégio
Estadual Mário Quintana – Ensino Fundamental e Médio, do Município de
Cascavel – PR.
As Estratégias de Ação será realizada dentro de sala de aula, bem como
fora dela, também na Biblioteca e Laboratório de Informática. Visa-se, dessa
maneira, oportunizar ao educando uma visão global dentro do mundo literário,
num contexto de intertextualidade. Leitura e análise de obras literárias. Pesquisas
sobre literatura, poesia, arte, concepções e práticas. Também realizar-se-á varais
de exposição de textos – poemas, contos, pinturas, desenhos, e outros –
realizados pelos alunos.
REFERÊNCIAS
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http://www.louvre.fr/routes/chefs-doeuvre-du-musee-0 Acesso em 02 junho 2013.
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2000.
33
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2000.
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1987.
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esposa de Francisco del Giocondo, dita Mona Lisa, La Gioconda ou Jocada.
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34
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