ORIGENS E TRAJETÓRIA DE PESQUISAS

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Grupo de Pesquisa Inovação na Universidade - formação a partir de discussões que remontam ao ano de 1989, à Reunião Anual da Anped, onde se realizou uma reunião com docentes de universidades brasileiras, mediante convite de dois pesquisadores da UFRGS-GEU , para estudar a realidade do ensino de graduação. Ao final, apenas duas Universidades enviaram material para a montagem do projeto inicial - UFPA e UFPel.

 

Projeto: "Para Revitalização do Ensinar e do Aprender na Universidade" (LEITE & MOROSINI, 1990), cujo objetivo era examinar as condições de ensino nas diferentes universidades, com vistas à proposição de políticas para a sua revitalização, com possíveis intervenções dentro do contexto de cada Universidade participante. Com o apoio da Fapergs /RS e da Propesp/UFRGS, o Projeto desenvolveu-se na UFRGS e na UFPel.

 

Em 1992, houve interesse da UBA (Argentina) e da UCVAL (Chile) na execução do projeto. Contatos entre os pesquisadores da Universidade de la Republica (Uruguai) e UCVAL e UMCE (Chile) foram estabelecidos e alguns estudos foram desenvolvidos.

 

Em 1993, um subprojeto de pesquisa passou a ser desenvolvido na UFRGS, "Qualidade Pedagógica do Ensino Universitário e a Aprendizagem dele Decorrente" (Leite, D., 1993), apoiado pelo CNPq.

ORIGENS E TRAJETÓRIA DE PESQUISASGrupo de Pesquisa InovAval

Instituições Envolvidas

UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Faculdade de Educação

Universidade de Aveiro / Portugal (Projeto Avaliação e Gestão)

Universidade la República / Uruguai (Projeto Inovação e Avaliação)

UBA - Universidade de Buenos Aires (Projeto Revitalização);(Projeto Inovação e Avaliação)

Universidade Federal de Pelotas - UFPel / Brasil  (Projeto Revitalização)

UnB - Universidade de Brasília (Projeto Revitalização)

UNESCO - United Nations Education Science Culture Organization (Projeto Revitalização)

PARCERIASGrupo de Pesquisa InovAval

OBJETIVOS

Estudar as inovações e seus processos constitutivos no Ensino Superior.

Realizar os estudos nos espaços micro e macroinstitucionais, tanto em sua sede, a

Universidade Federal do Rio Grande do Sul, bem como em parcerias com outras

Universidades Coordenadoras, em âmbito nacional e internacional.

Grupo de Pesquisa InovAval

Inovação é compreendida como ruptura, ou transição paradigmática, com

reconfiguração de saberes e poderes que estão ocorrendo no contexto da Universidade.

O CONCEITO DE INOVAÇÃOGrupo de Pesquisa InovAval

A inovação como fator de revitalização do ensinar e do aprender na Universidade

Inovação e Avaliação a Universidade: impacto e mudança

Avaliação e Inovação: Efeitos e Mudanças na Missão das Universidades Contemporâneas

Avaliação, Auto-Análise Institucional e Gestão das Universidades: um estudo conjunto Brasil e Portugal

PESQUISASGrupo de Pesquisa InovAval

AVALIAÇÃO, AUTO-ANÁLISE INSTITUCIONAL E GESTÃO DAS UNIVERSIDADES: UM ESTUDO CONJUNTO BRASIL E PORTUGAL II FASE

Apoio CNPQ

Grupo de Pesquisa InovAval

Coordenador brasileiro

DENISE BALARINE CAVALHEIRO LEITE - UFRGS

 

Coordenador estrangeiro

RUI ARMANDO GOMES SANTIAGO – UNIVERSIDADE DO AVEIRO

Equipe brasileira

Dra. Maria Cecilia Lorea Leite – Coordenadora UFPEL

Dra. Ana Maria Braga - UFRGS

Dra. Cecília Broilo - UNISINOS

Dra. Maria Elly Herz Genro - PUC/RS

Dra. Marlis Polidori Morosini – IPA-UFRGS

Dr. Oscar Fernando Osório Balarine - Colaboração - PUC-RS

Téc. Izabel Santos - UFRGS

Bolsistas IC - I Fase

Ana Beatriz Nunes - BIC-CNPq

Cristiane Pelisolli - BIC-UFRGS

Luciano Ewald - BIC-Fapergs

Equipe portuguesa

Cláudia Sarrico - UAVEIRO

identificação

Bolsistas IC - II Fase

Renata Silva Machado - BIC-CNPq

Gisele Pelisoli - BIC-CNPq

Grupo de Pesquisa InovAval

Período de implementação do projeto

I Fase

1999 - Carta de Concessão - 25/outubro/99

2000 - Implementação - março/2000

2002 - Encerramento - setembro/2002

II Fase

2002 - Início Fase II- outubro 2002

2004 – Término Fase II – julho/2004

2005 – Prorrogação calendário Bolsa PQ - Fevereiro 2005

 

Grupo de Pesquisa InovAval

Resumo do projeto

Buscar entender os efeitos, os resultados do processo de avaliação – inovação e mudanças produzidas – sobre a gestão das universidades no Brasil e em Portugal. Observar como as universidades aprendem e produzem conhecimento a partir da avaliação institucional, identificando fatores facilitadores dessa ação.

Metas

Analisar as representações de gestores e alunos;

Identificar indicadores e modelos de avaliação;

Conceber guias de auto-análise organizacional.

Palavras chaves

UNIVERSIDADE

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

GESTÃO DAS UNIVERSIDADES

REPRESENTAÇÕES DOS ESTUDANTES

 

 

conteúdoGrupo de Pesquisa InovAval

  Indicadores de produção Fase II – Agregados - período Janeiro/2002 – Abril/2005:

   a)       Trabalho completo ANAIS 10

b)       Resumo ANAIS 23

c)       Palestras e reuniões Portugal 2

d)       Palestras e reuniões Brasil 5

e)       Seminário Portugal 7

f)         Seminário Brasil 8

g)       Artigos periódicos 10

h)       Capítulo/Livro 21

i)         Artigo jornal 4

j)         Relatórios/Prestação de contas/Projetos 10

k)       Outros eventos (Conferências, encontros, 23

simpósios, fóruns e afins)

l)         Mobilidade discente:

Doutorado sanduíche: 1 Univ. Aveiro concl.uído e 1 Univ. Aveiro aceito

Mestrado: 2 UFRGS

1 Univ. Aveiro / UFPELem fase de conclusão

Alunos de graduação: 2 Univ. Aveiro e 2 Br asil UFPEL

Bolsista IC 1 UFRGS - AJP

  m)     Doutoramentos no período: 5

n)       Bancas e defesas 13

o)       Outros resultados da pesquisa: 2

p) Teses e dissertações 8

principaisresultados

Grupo de Pesquisa InovAval

  Metas alcançadas

CONCLUÍDO

Análise modelos avaliação universidade XAnálise modelos organização universidades XAnálise representações alunos

UFPEL XUFRGS XUAVEIRO X

Análise representações gestoresUFPEL XUFRGS XUAVEIRO Não

Construção guia ou modelo aprendizagem e Xauto-análise organizacionalTestagem metodologia dados qualitativos NUDIST XElaboração de relatórios finais e parciais – Fases I e II X 

Grupo de Pesquisa InovAval

Forma de acompanhamento da pesquisa (implementadas/aperfeiçoadas) Relatórios CNPq e Fapergs (I Fase e II Fase);Reuniões quinzenais em Porto Alegre com equipe das universidades brasileiras, orientandos e bolsistas.Reuniões entre os pesquisadores dos dois países realizadas em Portugal (3) e no Brasil (3).Salão de Iniciação Científica – Bolsistas IC.Jornada de Jovens Investigadores da AUGM – Bolsistas IC  

Incorporação de novas técnicas Metodologia para dados qualitativos com uso do QSR Nudist.

Geração de produtos e processos

Registro Biblioteca nacional Textos originais: Avaliação da educação superior no Brasil e Educação Superior no Brasil. Registros No. 318844 Livro 583 Fl4; Registro 318843, Livro 583 Fl. 3Registro da Marca Nominativa: Poro’rokas da Democracia e da Paz. Processo N° 827069758. Depósito em 29/12/2004. RPI 1779.

Grupo de Pesquisa InovAval

Impacto qualitativo dos resultados no projeto

 

Produção de conhecimento através das parcerias nacional e internacional – interação com apoio informático-eletrônico – Grupo brasileiro – Grupo de Pesquisa InovAval - com grupo português – 1 Coordenador e um Pesquisador; e com ONG portuguesa AJP.

Níveis de integração: 1º.Nível - bolsistas BIC: papers nacionais- Salão IC Ufrgs; papers internacionais - Jovens Investigadores AUGM e colaboração nos demais.

2º. Nível – pesquisadores júnior, doutorandos e mestrandos com coordenador: papers para apresentação em eventos nacionais (ANPAE, ANPED-SUL, ENDIPE e outros); artigos para revistas nacionais e internacionais;

3º. Nível – capítulos de livros internacionais, palestras e conferências – pesquisadores coordenadores.

4º. Nível – Parcerias ampliadas: atividades internacionais motivam participação e intercâmbio dos coordenadores, de pesquisadores e orientandos junto a outros grupos de investigadores de outras universidades: Cipes, Universidade do Porto; CES, Universidade de Coimbra; Grupo Educação Superior Clacso, CSE, Udelar, Uy, Grupo AJP, Coimbra, Pt.

Avanços teóricos: Principais conceitos elaborados

Avaliação Institucional participativa

Redesenho capitalista das universidades

Universidade Liberal Híbrida

Universidades Globais

Grupo de Pesquisa InovAval

 Análise da cooperação interinstitucional em nível nacional Cooperação UFRGS / UFPel / U.AVEIRO ampliou-se.Destaque para apoio CNPq.

Análise da cooperação entre as equipes brasileira e estrangeira Colaboração pode ser expressa em: benefícios mútuos – respeito intelectual – facilidade de comunicação, publicações conjuntas em Portugal e no Brasil.

Intercâmbio com ONG portuguesa Acção Jovens para a Paz com finalidade de extensão das atividades de pesquisa junto a comunidades carentes. Dá origem ao Grupo Jovem Inovação e Democracia.

Mobilidade DiscenteCecília Broilo (UFRGS) – Doutorado Sanduiche (U.AVEIRO)Júlio Bertolin (UFRGS) – Doutorado Sanduiche (Aceito U.AVEIRO)Cristiane Hoffmann (UFPEL) – Mestrado (U.AVEIRO)Cristiane Pelisolli Cabral (UFRGS) – Treinamento (AJP)

cooperação,intercâmbios emobilidade discente

Grupo de Pesquisa InovAval

 Melhoria do nível de qualificação Coordenadora brasileira fez Pós-Doutorado em Portugal.Destaque Salão IC.Destaque Jornadas de Jovens Pesquisadores AUGM.  Participação em eventos técnico-científicos e similares Fórum Social Mundial- Porto Alegre, janeiro de 2005V Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul – Curitiba, 2004.VIII Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais – Coimbra (Portugal), 2004.XII Jornadas de Jovens Investigadores da AUGM – Curitiba, 2004.XXI Simpósio Brasileiro e III Congresso-Luso Brasileiro – Recife, novembro 2003.Colóquio Sobre Innovaciones Curriculares – Toluca (México), 2003.XV Salão de Iniciação Científica da UFRGS – Porto Alegre, 2003.XI Jornadas de Jóvenes Investigadores de La AUGM – La Plata (Argentina), 2003.III Congresso Internacional de Educação – São Leopoldo, 2003.Seminário Temático PROVIA-UDELAR – Porto Alegre, 2003.Seminário Internacional Avaliação Institucional na Educação Superior – Curitiba, 2003.Fórum Social Mundial – Porto Alegre, 2003.International Conference on Teaching and Learning Higher Education – Aveiro (Portugal), 2003.XII Salão de Iniciação Científica da UFRGS – Porto Alegre, 2002.I Seminário de Qualidade Acadêmica – Uberlândia, outubro de 2002.IV Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul – Florianópolis, 2002.XI ENDIPE – Goiânia, 2002.Simpósio Gestão Escolar e Avaliação – Aveiro (Portugal), 2002.Fórum Social Mundial – Porto Alegre, fevereiro 2002.CESE Conference – Londres, julho 2002.

equipeGrupo de Pesquisa InovAval

 Impacto qualitativo do projeto para a Instituição Para a instituição, destaca-se o trabalho em equipe envolvendo pesquisadores, doutores, recém doutores, doutorandos, mestrandos, bolsistas e técnicos, todos participando de novas técnicas de pesquisa, produzindo textos e apresentando trabalhos no Brasil (ENDIPE, ANPED-SUL, Salão de IC) e no exterior (Seminário Universidade Aveiro, Congresso Luso-Afro-Brasileiro, Coimbra). Os bolsistas produziram seus textos que foram selecionados para o XIV Salão de IC UFRGS e para a Reunião de Jovens Investigadores AUGM, Florianópolis. A Profa. Cecília Broilo teve seu trabalho apresentado na Universidade de Aveiro. Refere-se o apoio ao intercâmbio de estudantes e mobilidade acadêmica nas Universidades de Aveiro e UFPel. 

Análise dos resultados obtidos em função da proposta inicial e contribuição relevante para o desenvolvimento científico e tecnológico da área

Produziram-se textos onde se estudaram os modelos de organização das três universidades participantes, as representações dos alunos e dos gestores das três universidades.Foi testado o guia de aprendizagem auto-organizacional das universidades, proposto pelo pesquisador português, confirmando-se parcialmente suas proposições. Estudou-se e aplicou-se a metodologia dos dados qualitativos no QSR Nudist, explorando categorias qualitativas referentes às representações dos alunos sobre avaliação das universidades. Resultados deste estudo indicam que a auto-análise organizacional e institucional dos processos e resultados de avaliação, num contexto de participação ampliada da comunidade acadêmica, pode mobilizar aprendizagens, dar origem a novos conhecimentos e, com isto, construir novas finalidades ou reorientação da missão das universidades.

conclusõesGrupo de Pesquisa InovAval

Projeção obtida em favor da pesquisa brasileira

Aprovação da continuidade do projeto pelo lado português com financiamento Sapiens FCT (Fundação para Ciência e Tecnologia) Portugal sob o título Evaluation, institutional self-analisys and higher education management.

Engajamento de recém-doutores, doutorandos, mestrandos e bolsistas de iniciação científica Recém Doutor: Dra. Maria Cecília Loréa Leite

Dra. Cecília BroiloDra. Célia Caregnato

Doutorandos: Júlio Cesar BertolinRegina Celi PiresGlades Tereza Felix Clarice Escott

Mestrandos: Albina Pereira de Pinto Silva (MEAD PROINFO)

Bolsistas de IC: Renata Silva MachadoGisele PelisoliMarieta Reis

Técnicos: Izabel Santos (UFRGS)

Co-orientação: Caterine Fagundes (Universidad de Barcelona)

Grupo de Pesquisa InovAval

Maria Cecilia Lorea Leite

Grupo de Pesquisa InovAval

Avaliação Institucional participativa“Avaliação participativa (AP) é um formato de avaliação institucional que se caracteriza como um campo de articulações entre diferentes atores – docentes, discentes, técnicos, egressos, empregadores, comunidades e outros - para formar teias de democracia forte. A AP é uma prática institucional que produz conhecimento através de ações partilhadas, de relações de poder horizontalizadas, favorecendo aprendizagem política e construção de cidadania no espaço público da universidade. Caracteriza-se pela auto-vigilância, auto-crítica e auto-legislação permanentes”. A prática da AP faz parte da construção das regras do jogo democrático na universidade. Insere-se na luta a favor da universidade pública. Pode denunciar o redesenho capitalista e o surgimento das universidades liberais híbridas e a ação das universidades globais, fenômenos atuais da educação superior.

Redesenho capitalista das universidades“Redesenho capitalista das universidades - performance institucional marcada pela comoditização do conhecimento, da ciência e da tecnologia produzidas pela nova gestão das universidades que favorece a comercialização privada e as operações com lucro nos campi”.

Universidade Liberal Híbrida“Universidade Liberal Híbrida, uma instituição que sendo originalmente autônoma do mercado, passa a sobrepor critérios de mercado às suas tradicionais funções e atividades, após processos de avaliação homogeneizadores e conseqüente redesenho capitalista”.

Universidades Globais“Universidades Globais, são universidades de prestígio e status, territorializadas na Europa, Norte América, Austrália e Nova Zelândia, apoiadas por estados fortes e avaliações internacionais, que se expandem para os mercados globais oferecendo pacotes de programas educativos semi-presenciais ou a distância, individualmente ou em parceria com instituições locais-nacionais, para clientes-alunos do mundo conectado em rede, em especial para os alunos do mundo sub-desenvolvido ou periférico. São instituições que lançam seus produtos nos jornais e revistas de grande circulação ou na Internet e recrutam um grande número de alunos ao redor do mundo. Pretendem a regulamentação dos serviços educativos de educação superior pela OMC e pelo GATS. São instituições que não reconhecem a legislação educacional de outros países que não aquele de sua origem”.

Grupo de Pesquisa InovAval