Post on 07-Mar-2016
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Oficina de Poesia
FICHA TÉCNICA
Título: Poesia são as palavras a brincar…uma oficina de poesia
Editor: Instituto Nun’Alvres (issue)
Autor do texto: 8ºE_ 2012/13
Coordenação e Organização: Biblioteca Geral do Instituto Nun’Alvres
Oficina de Poesia
PREFÁCIO
Dar a conhecer poemas e poetas e tentar destronar a ideia de que a
poesia é uma “coisa chata”, assim como levar os alunos a
acreditarem que são capazes de escrever poesia, são os objetivos
de “a poesia são as palavras a brincar…uma oficina de poesia”.
Tendo por base uma seleção de poemas com sonoridade e fáceis
de ser compreendidos, aborda-se as opiniões que os alunos têm
sobre a poesia, apresentando, também, a opinião dos escritores e
poetas.
Lê-se e dá-se a ler poesia. Ouve-se cantar poesia. Descobrem-se
temas que a poesia aborda, para perceber, como diz Luísa Ducla
Soares, que “a poesia é o que as palavras levam o nosso coração a
dizer”.
Terminamos, sugerindo aos alunos que façam lá um poema!
“Um poema maluco” ou “Amor em sms”, são as formas que o 8ºE
escolheu para se expressar.
Biblioteca Geral, Maio de 2013
Oficina de Poesia
Oficina de Poesia
Um poema maluco
Não sei por onde começar
talvez pelo fim
mas agora sei
vou comer um pudim
Agora que acabei
mas já não sei
não me lembro disto
só sei que parece um croissant misto
Olhei para o fundo
e vi tudo preto e branco
olhei melhor
e era um campo
Estou aqui
vou para ali
comi um pão
tenho que fazer a digestão
Bruno Castro; Eduardo Moreira; Raquel Martins; Liliana Paiva
Oficina de Poesia
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Amor pode ser por fantasia
ou por verdade
podemos sentir alegria
e muita sinceridade
Quando estamos apaixonados
o nosso mundo é o mar de rosa
quando penso em ti
os meus sentimentos fazem sentido
quando olho nos teus olhos vejo sinceridade!
Mariana Ribeiro; Inês Andrade
Oficina de Poesia
Oficina de Poesia
O ferreiro da vila
é um grande trapalhão
dou-lhe o item a melhorar
e ele parte-o com o martelão
este otário gasta,
o nosso dinheiro sem devolver
por isso estamos falidos
mas isso dá para ver
Vitor Hugo; Simão
Oficina de Poesia
Oficina de Poesia
Quando eu olho para ti
apetece-me beijar-te
mas quando não te vejo
fico com desejo
Quando te perder
eu vou chorar
quando te rever
não te vou querer perder!
Ricardo Marques; Ricardo Marinho
Oficina de Poesia
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Um poema maluco
aqui vamos expressar
daqui até à lua
vamos viajar
vamos ser os reis
daquele sítio emocionante
o nosso amor, a nossa amante.
José Pedro; André Aguiar
Oficina de Poesia
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Amor em SMS
Tu consideraste-me lixo
no fim da nossa relação,
nunca te vou esquecer
és o homem do meu coração…
Joana Queirós; Débora Vaz
Oficina de Poesia
Oficina de Poesia
Na escola há de tudo
como num supermercado
gente de todos os feitios
e carne em todo o lado.
Pessoas sempre na lua
como um astronauta perdido
à procura da casa
que lhe tinha desaparecido.
Carolina Guedes; André Araújo
Oficina de Poesia
Oficina de Poesia
Às vezes és trovoada
outras vezes és sol
és tão linda
que pareces um girassol
Michael Azevedo; Nuno Moura
Oficina de Poesia
Oficina de Poesia
Sou poeta
mas não gosto de
andar de bicicleta.
Chama-me meteorologista
é que eu acho que há um clima entre nós.
Por vezes o vento leva as folhas
por vezes o amor leva corações
mas não devemos sofrer
nem viver de ilusões.
Miguel; Margarida
Oficina de Poesia
Oficina de Poesia
A é a Ana, abaixo da cama.
B é o Bruno, que arma em gatuno.
C é a Cristina, nada fora da piscina.
D é a Daniela, que meteu a cabeça na panela.
E é a Ester, que come tudo sem talher.
F é o Francisco, que come conchas do marisco.
G é o Gonçalo, ainda hoje levou um estalo.
H é a Helena, foi comida por uma hiena.
I é a Inês, que namora com um chinês.
J é o João, que come ratos no pão.
L é o Luís, que tira macacos do nariz.
M é Miguel, que come lenços de papel.
N é o Napoleão, que anda à luta com o leão.
O é a Olga, ainda hoje teve uma folga.
P é o Pedro, que tem cara de morcego.
Q é o Quim, meteu o pé no pudim.
R é a Rita, tem cara de batata frita.
S é a Sara, tem vinte borbulhas na cara.
T é a Teresa, come debaixo da mesa.
U é o Urbano, que enfiou a cara no cano.
V é a Vanessa, que come da travessa.
X é o Xavier, usa roupa de mulher.
Z é o Zé, que cheira a chulé.
Ana Filipa; Daniela
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