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8/18/2019 O Sexo como construção social
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O sexo como "construção social"
E criou Deus o homem à Sua Imagem
à Imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.
Génesis 1:27
Por Pär StrömMuitas feministas alegam que as distinções que podem
ser observadas entre os homens e as mulheres são ensinadas.
Segundo elas, são as expectativas ambientais que pressionam os
rapazes a agir como rapazes e as raparigas a agir como raparigas.
Estas diferenças, dizem-nos elas, permanecem por toda a vida.
Não se nasce mulher; torna-se numa.
Simone de Beauvoir (1908-1986).
A teoria em torno do género como uma construção social chegou até a ser aceite politicamente [na Suécia]. O
governo social democrata da altura colocou isso mesmo na sua declaração governamental de 2002. Isto encontra-
se na declaração governamental Skr 2002/2003:140.
Apesar da longa história em torno do trabalho activo em prol da igualdade, a nossa sociedade
continua caracterizada por uma estrutura de poder de género. No futuro, o nosso trabalho deve
possuir uma direcção mais feminista. Isto significa que temos que estar cientes da estrutura de
poder de género - que as mulheres são subordinadas e os homens superiores - e temos que estar
preparados para mudar esta situação. Isto significa também que o governo tem que considerar omasculino e o feminino como "construção social", isto é, padrões de género criados externamente
após o nascimento através da nossa educação, cultura, enquadramentos económicos, estruturas de
poder e a nossa ideologia politica.
Quem estuda as pesquisas e os dados científicos, em vez de documentos políticos, encontrará diferenças
significativas entre os sexos já na altura no nascimento . Estas diferenças genéticas controlam muitos dos traços
que estão por trás do nosso comportamento diário.
Quais são as diferenças entre os sexos?
Um dos grandes nomes desta área é Simon Baron-Cohen, professor na Universidade de Cambridge na Grã-
Bretanha. Cohen desenvolveu a assim chamada 'E-S Theory' [daqui para a frente, referida apenas como EST]
onde 'E' significa empatia e S significa sistematização. Ser empático implica que uma pessoa conecta-se a outros
seres humanos, entende-os e comunica com eles. Sistematização significa que uma pessoa analisa, entende e
constrói sistemas - sistemas abstractos ou sistemas técnicos.
Segundo a EST, e analisando a forma como o cérebro funciona, as pessoas podem ser divididas em 3 grandes
grupos. Os tipos de cérebro são:
1. O cérebro E onde a aptidão empática supera em muito a sua habilidade para sistematizar.
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2. O cérebro S onde a aptidão para sistematizar é maior que a sua aptidão para a empatia.
3. O cérebro B onde as duas capacidades se encontram igualmente desenvolvidas.
Segundo o professor Baron-Cohen, o cérebro E é típico das mulheres e o cérebro S é típico dos homens. 1
Existem variações individuais e excepções mas o padrão geral é forte.
Outro pesquisadora que também possui um interesse pelo tópico é Annica Dahlström, professora emérita no
departamento de química médica e biologia celular na Universidade de Gotemburgo. Ela dedicou 15 anos da sua
vida a este assunto. No seu livro 'Gender is in the Brain' ["O Género Encontra-se no Cérebro" ] ela reporta acomplexa relação química entre os hormonas, o cérebro, e outros órgãos que, tanto antes como depois do
nascimento, transformam os seres humanos em homens e mulheres.
Mesmo que existam discrepâncias individuais, Annica Dahlström afirma que existem coisas como características
"femininas típicas", e características "masculinas típicas". Segundo Dahlström, em média as mulheres são:
Mais empáticas e preocupadas
Melhores na comunicação verbal e linguagem
Detectam mais nuances e detalhes com os seus olhos e ouvidos.
São mais sensíveis ao estado de espírito dos outro bem como aos sinais subtis
Podem fazer associações mais rápidas com informação guardada anteriormente
São melhores no multitasking [várias tarefas ao mesmo tempo]
Com os homens, no entanto, segundo Dahlström, eles:
Estão mais dispostos a correr riscos e a competir
São melhores a concentrar a sua atenção a um tópico de cada vez
São vastamente superiores no pensamento abstracto.
Possuem melhor visão tri-dimensional
São mais extremos (em ambas as direcções) no que toca a inteligência (embora a inteligência média entre
os sexos seja a mesma)
Um terceiro pesquisador a levar em conta é Germund Hesslow, professor de neuro-ciência na Universidade de
Lund. Ele afirma que as diferenças entre homens e mulheres encontram-se bem documentadas. Por exemplo, diz
Hesslow, os homens, no geral, possuem uma habilidade superior para pensamento espacial e resolução de
problemas matemáticos. Para além disso, os homens são mais agressivos e determinados no que toca a correr
riscos.
As mulheres, diz Hesslow, são mais compassivas (especialmente com as crianças) e mais cuidadosas na escolha
dos parceiros. Quando comparadas com os homens. as mulheres têm mais dificuldade em considerar relações
sexuais breves. Tal como Dahlström, Hesslow também afirma que os homens exibem uma maior distribuição de
inteligência que as mulheres.2
Eu poderia continuar a citar outros pesquisadores que documentaram as diferenças entre os sexos, mas em vez
disso, vamos analisar o que as pesquisas dizem em tornos das causas dessas distinções.
Comportamento aprendido ou diferenças genéticas?
Pode-se dizer, portanto, que há distinções entre os sexos. Mas serão essas distinções aprendidas ou genéticas?
Apesar do ambiente social ter influência, existe uma lista enorme de estudos científicos que ressalvam a enorme e
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significativa importância das diferenças biológicas entre os sexos. A Scientific American sumarizou a questão muito
bem num artigo em torno do cérebro masculino e do cérebro feminino. Isto é que eles escreveram:
Durante a década passada, os investigadores documentaram uma surpreendente quantidade de
variações [=diferenças] estruturais, químicas e funcionais entre o cérebro masculino e o feminino. 3
Analisemos um certo número projectos de pesquisa que demonstram que a genética encontra-se por trás demuitas das diferenças entre os sexos que podemos observar. Podemos começar na Suécia com Arne Müntzing ,
geneticista e professor de hereditariedade.
Ainda em 1976 ele estudou bebés com 12 semanas, que dificilmente poderiam ter sido influenciados pelos papéis
de género [inglês: "gender roles"], e observou diferenças essenciais no comportamento dos rapazes e das
raparigas. Müntzing escreveu:
Os rapazes ganham muito cedo um melhor entendimento da espacialidade, a posição dos corpos
em relação aos outros. Esta é provavelmente a razão que leva a que, mais tarde, os rapazes se
interessem mais que as raparigas em construções técnicas e problemas matemáticos.
As raparigas, por outro lado, buscam os problemas segundo um ângulo humano. Não é só o meio
ambiente que leva a que as meninas coloquem os soldados de chumbo numa cama de algodão de
modo a que eles estejam confortáveis e bem aquecidos. 4
No ano de 1999 a estudante de doutoramento Anna Servin - Instituto de Psicologia da Universidade de Uppsala -
levou a cabo um estudo em 300 crianças. Este projecto foi feito em cooperação com pesquisadores e médicos do
Hospital Huddinge Hospital. Servin detectou claras diferenças comportamentais presentes já aos 9 meses,
diferenças essas que, posteriormente, aumentaram com o passar do tempo.
Ela escreveu na sua tese que é a quantidade de andrógenos (hormonas masculinos) que determina o
comportamento da criança, incluindo coisas como o tipo de brinquedos com os quais a criança quer brincar.5
Esta é a forma como Anna Servin sumarizou as diferenças comportamentais entre os rapazes e as raparigas e a
forma como estas características influenciam a escolha de brinquedos:
De modo geral, os rapazes possuem uma aptidão espacial; eles vêem e entendem como os vários
tipos de construção funcionam e ficam mais satisfeitos com brinquedos de construção.
As meninas são melhor equipadas verbalmente e possuem um interesse maior nos
relacionamentos. Como tal, escolhem brinquedos que estão de acordo com estas habilidades.
Fala a testosterona.
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O professor Richard Udry - Universidade da Carolina do Norte - comparou os níveis de testosterona nos fetos
femininos com a atitude e comportamento das mesmas pessoas 30 anos mais tarde. Ele verificou que há uma
conexão entre o nível de testosterona durante a altura fetal e o nível de comportamento masculino/feminino nos
seus 30 anos. O comportamento monitorizado nos adultos foi a sua atitude perante as crianças, casamento,
trabalho, carreira e a sua aparência.
Níveis elevados de testosterona durante a fase fetal correspondiam a comportamentos menos femininos e atitudes
menos femininas.6
Os ftalatos são um grupo de compostos químicos que inibem os hormonas sexuais. Oito pesquisadores da
Universidade de Rochester descobriram que os rapazes que são expostos aos ftalatos durante a fase fetal irão
brincar de uma forma menos masculina com outros rapazes.7 Análogo a isto. Sete pesquisadores da Universidade
de Cambridge concluíram que elevados níveis de hormona sexual masculino - testosterona - durante a fase fetal
resultará num comportamento mais masculino durante as brincadeiras. 8
Um grupo de pesquisadores americanos e britânicos concluiu que o nível de testosterona durante a fase fetal
determinará o quão interessada em sistematização a criança mais tarde ficará. Quanto maior for o nível de
testosterona, maior será o interesse em sistematização. 9
Uma quarta pesquisa determinou que meninas que sofrem de "Congenital Adrenal Hyperplasia Disorder" - isto é,
níveis anormais da hormona masculina testosterona - irão preferir brinquedos de construção e brinquedos de
transporte mais do que as outras meninas. Para além disso, elas irão brincar de forma mais dura e agressiva..10
Desde a mais tenra idade que os rapazes se encontram mais interessados em
objectos mecânicos enquanto que as raparigas nutrem um interesse maior por
caras. Um projecto de pesquisa mostrou que as raparigas com um ano de
idade demoravam mais tempo que os rapazes a olhar para a cara da mãe .
Quando se mostravam filmes às crianças com 1 ano, as meninas demoravam
mais tempo que os rapazes a olhar para os filmes que exibiam uma cara,enquanto que os rapazes demoravam mais tempo a observar filmes que
exibiam carros.11
Será possível que estas crianças de 1 ano tenham sido influenciadas pelas expectativas do mundo à sua volta em
torno dos papeis de género? De modo a investigar esta crença, estes pesquisadores continuaram com o trabalho e
levaram a cabo um estudo similar em crianças com 1 dia de vida.
As crianças poderiam escolher entre olhar para a cara duma mulher ou olhar para dispositivo móvel mecânico que
na sua cor, tamanho e forma, lembrava a cara. Os resultados demonstraram que os bebés masculinos dedicavam
mais tempo a olhar para o dispositivo móvel enquanto que as bebés femininas devotavam a maior parte do tempo
a olhar para a cara.
O professor Simon Baron-Cohen da Universidade de Cambridge apurou também que as meninas com 12 meses d
idade possuem uma resposta mais empática aos problemas alheios que os rapazes com a mesma idade.12
Há algum tempo atrás o hormona feminino dietilestilbestrol foi usado para tratar as mulheres que haviam tido
abortos espontâneos consecutivos. Isto viabilizou alguns interessantes projectos de pesquisa. Entre outras coisas,
ficou demonstrado que os rapazes que nasciam de mulheres que haviam recebido o em cima mencionado
tratamento - isto é, que haviam recebido hormonas femininos - demonstravam comportamento mais "feminino" e
mais empático. Por exemplo, quando comparados com outros rapazes, eles demonstravam um maior interesse em
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brincar com bonecas.13
Outra pesquisa foi levada a cabo nos rapazes nascidos com a deformação IHH, significando que os seus testículo
eram pequenos e, desde logo, produtores de quantidades menores de testosterona. Os estudos mostraram que
estes rapazes eram piores que outros rapazes na sistematização de formas espaciais.
Adicionalmente, existem rapazes que nascem com o AI Syndrome, condição que deixa os rapazes não-receptivos
aos andrógenos (hormona sexual masculino) Eles são piores na sistematização espacial. Ao mesmo tempo, as
raparigas nascidas com Congenital Adrenal Hyperplasia Disorder, que, como dito em cima, resulta em níveisanormais de andrógenos (masculinos), são mais inteligentes na sistematização espacial que as outras raparigas.1
Existe também um projecto de pesquisa que demonstra como o nível de testosterona determina o nível de riscos
económicos na idade adulta. Entre outras coisas, os pesquisadores estabeleceram que as mulheres que escolhem
uma carreira na área das finanças possuem níveis de testosterona superiores, quando comparadas com outras
mulheres.15
O periódico sueco Illustrerad Vetenskap (Ciência Ilustrada) escreveu recentemente
Pesquisas recentes mostram que os homens possuem 6,5 vezes mais massa encefálica cinzenta
que as mulheres, enquanto que elas possuem 10 vezes mais massa encefálica branca que os
homens. Isto pode explicar o porque dos homens serem melhores, por exemplo, em matemática,
enquanto que as mulheres são melhores nas línguas.
Homo Sapiens é um animal.
Estudos em torno do mundo animal são interessantes uma vez que os animais dificilmente podem ser influenciado
pelas normas sociais e papéis de género humanos. Se a natureza criou [sic] os animais de modo a que os sexossejam distintos por motivos biológicos, porque é que os homo sapiens seria uma excepção? Seguem-se alguns
projectos de pesquisa com os animais interessantes.
Um estudo usou um certo número de macacos a quem foram dados um certo número de
brinquedos. Eles encontravam-se entre bonecas, camiões e brinquedos genericamente
neutros como livros com pinturas.
Os pesquisadores observaram como os machos passavam mais tempo a brincar com os
brinquedos "masculinos" enquanto que as fêmeas passavam mais tempo que os machos a
brincar com os brinquedos "femininos".
Ambos os sexos passaram o mesmo tempo em redor dos livros com imagens e em redor de
outro brinquedos genericamente neutros.17
Outro projecto expôs os fetos fêmea dos macacos aos andrógenos (hormonas sexuais
masculinos). Mais tarde, e nas suas brincadeiras, estas fêmeas exibiram um comportamento mais masculino que
as demais fêmeas.18
Uma terceira pesquisa levada a cabo por um terceiro grupo de cientistas ofereceu paus como brinquedos aos
macacos e observou como as fêmeas, de forma bem clara, brincavam com os paus como se os mesmos fossem
bonecas, algo que os machos fizeram em escala muito menor.19
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Num quarto projecto os pesquisadores deram dois tipos de brinquedos aos macacos - veículos com rodas e
brinquedos de peluche. Os machos demonstraram um forte e persistente interesse nos veículos enquanto que as
fêmeas não demonstraram qualquer tipo de interesse por nenhum dos brinquedos.20
Um quinto estudo em torno dos macacos demonstrou como, em larga escala, os machos focaram-se nos carros
enquanto que as fêmeas preferiram as bonecas.21
Experiências foram também levadas a cabo com ratos. As fêmeas injectadas com testosterona à nascença
aprenderam mais rapidamente a navegar pelo labirinto que as fêmeas sem o hormona. Elas atingiram também umproficiência final superior que as fêmeas que não receberam o hormona masculino. O labirinto testava a aptitude
espacial.22
Em jeito de conclusão podemos determinar que a alegação " o género é uma construção socia
é um mito. Peço desculpa se perturbamos a tua paz celestial , cara Simone de Beauvoir, mas tu estavas errada. T
nasceste para ser uma mulher!
Qual dos géneros possui os génios?
Antes de terminar este capítulo, gostaria de falar nas diferenças genéticas entre os sexos que possuem um peso
enorme no debate em torno da igualdade. Como mencionei anteriormente, os homens e as mulheres possuem a
mesma inteligência média mas a inteligência é mais dispersa entre os homens. Isto significa que há mais tolos e
génios entre os homens enquanto que as mulheres se encontram a meio da escala.
Esta amplitude pode ser considerada como desinteressante do ponto de vista da igualdade. Afinal, o facto da
inteligência média entre ambos os sexos ser basicamente a mesma não é o mais importante?
Mas consideremos o facto de existirem muitas situações onde o foco seencontra completamente nos extremos e particularmente no extremo mais
elevado: os génios. A maior amplitude masculina implica com lógica matemática
que há mais génios entre os homens do que entre as mulheres . O que é que
isto significa para a composição genética dos, por exemplo, prémio Nobel?
Do ponto de vista puramente estatístico é, portanto, normal que haja mais
laureados entre os homens em áreas que exijam mais inteligência. Isto foi
também ressalvado por Annica Dahlström23 e Germund Hesslow,24 que, por
sua vez, provocou respostas violentas. Mas a realidade é o que é
independentemente do que cada um pensa dela.
O facto das mulheres serem compensadas por terem entre si menos tolas do que o número de menos inteligentes
entre os homens não recebe muita atenção mediática porque os menos inteligentes raramente se encontram no
foco dos holofotes. Mas isto provavelmente contribui também para o facto de haver menos mulheres nas camadas
mais baixas da sociedade tais como as prisões ou entre os sem abrigo.
Referências:
1. 'The Essential Difference: The Truth about the Male and Female Brain', Simon Baron-Cohen, 2003
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2. Article 'Omöjlig kamp för att uppnå likhet mellan könen', DN.se op-ed page (available online, date n/a)
3. Article 'His Brain, Her Brain', Scientific American, May 2005
4. 'Varför är vi olika? kvinna and man, svart and vit, kropp and själ', Arne Müntzing, 1976
5. Article 'Hormoner styr hur barn leker', Aftonbladet. Available online, date n/a
6. Article 'Biological limits of gender construction', American Sociological Review, Vol 65, No 3, pp 443-457
7. Article 'Prenatal phthalate exposure and reduced masculine play in boys', International Journal of andrology
8. Article 'Fetal Testosterone Predicts Sexually Differentiated Childhood Behavior in Girls and in Boys',Psychological Science
9. Article 'Foetal testosterone and the child systemizing quotient', European Journal of Endocrinology, vol 155
10. Handbook of social psychology, Volume 1, page 639, Susan T Fiske, Daniel T Gilbert, Gardner Lindzey
11. Article 'HisBrain, HerBrain', ScientificAmerican, May 2005, 'Human sex differences in social and non-social
looking preferences at 12 months of age', Svetlana Lutchmaya, Simon Baron-Cohen
12. Paper 'The Essential Difference: the male and female brain', Phi Kappa Phi Forum 2005 (Special issue on the
Human Brain)
13. Paper 'The Essential Difference: the male and female brain', Phi Kappa Phi Forum 2005 (Special issue on the
Human Brain)
14. Paper 'The Essential Difference: the male and female brain', Phi Kappa Phi Forum 2005 (Special issue on the
Human Brain)
15. Article 'Risky Business - Women Have Higher Testosterone In Financial Careers', Science 2.0, 24 August
2009
16. Article 'Lär sig flickor and pojkar olika?' Illustrerad Vetenskap, 16 March 2011
17. Article 'His Brain, Her Brain', Scientific American, May 2005
18. Handbook of social psychology, Volume 1, page 639, Susan T Fiske, Daniel T Gilbert, Gardner Lindzey
19. Article 'Young female chimpanzees appear to treat sticks as dolls', 20 December 2010, PhysOrg.com
20. Williams CL and Pleil KE. 2008. 'Toy story: Why do monkey and human males prefer trucks? Comment on
'Sex differences in rhesus monkey toy preferences parallel those of children', Hassett, Siebert an Wallen
21. Alexander G and Hines M. 2002. 'Sex differences in response to children's toys in nonhuman primates,
Evolution and Human Behavior'
22. Paper 'The Essential Difference: the male and female brain', Phi Kappa Phi Forum 2005 (Special issue on the
Human Brain)
23. Article in DN Debatt, 'Långt färre kvinnliga än manliga genier'. Available online, date n/a
24. Article 'Omöjlig kamp för att uppnå likhet mellan könen', DN Debatt. Removed from the web but copies stillavailable - search for the title, date n/a
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