O que é que nos diz o primingafetivo com palavras...

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O que é que nos diz o priming afetivo com palavras emocionais sobre a

relação entre a emoção e o comportamento?

Montserrat Comesaña Vila

mail: mvila@psi.uminho.pt

I Congresso Investigadores em Psicologia

Spin-offs e desafios profissionais em tempos de crise

7/8 Novembro 2011

University of Minho, School of Psychology

Psycholinguistic Research Group

ENQUADRAMENTO TEÓRICO

alegria

tristeza

raiva

surpresa

satisfação

resignação

AVALIAÇÃO AUTOMÁTICA DO EE AFETIVO

PARADIGMA DE PRIMING AFETIVO MASCARADO

######

raiva

ENTERRO

500 ms

<50 ms

Até à resposta do sujeito ou passados 1500 ms

######

festa

ENTERRO

500 ms

<50 ms

Até à resposta do sujeito ou passados 1500 ms

CONGRUÊNCIA

780 ms

INCONGRUÊNCIA

821 ms

Efeito de priming http://www.u.arizona.edu/~kforster/priming/masked_

priming_demo.htm

-41 ms

OBJETIVOS

Examinar o efeito de priming afetivo em palavras quando os primes (emoticonos vs. palavras) são apresentados muito brevemente e mascarados.

Explorar o curso temporal do efeito de primingafetivo usando a técnica de potenciais evocados (ERPs).

Explorar quão rapidamente a informação positiva e negativa pode ser diferenciada.

Avaliar as potenciais diferenças no efeito de primingafetivo em função do tipo de prime (emoticonos vs. palavras).

Comesaña, Soares, Perea, Piñeiro, Fraga, & Pinheiro (under review). ERP correlates of masked affective priming with emoticons

and words. Computers in Human Behavior

TAREFA DE AVALIAÇÃO AFETIVA COMBINADA COM O PARADIGMA DE PRIMING MASCARADO

Participantes 18 estudantes universitários da Faculdade de Psicologia da USC (15 ♀ , 3 ♂;

M=22.82 years, SD=2.61).

Variáveis dependentes: ERPs e TRs

######

rabia

######

500 ms

50 ms

Até à resposta do sujeito ou passados 2500 ms

######

a

######

500 ms

50 ms

Até à resposta do sujeito ou passados 2500 ms

ENTIERRO

16.6 ms

ENTIERRO

16.6 ms

TAREFA DE AVALIAÇÃO AFETIVA COMBINADA COM O PARADIGMA DE PRIMING MASCARADO

######

alegría

######

500 ms

50 ms

Até à resposta do sujeito ou passados 2500 ms

######

a

######

500 ms

50 ms

Até à resposta do sujeito ou passados 2500 ms

CARICIA

16.6 ms

CARICIA

16.6 ms

RESULTADOS (ERPS) Target positivo incongruente Target positivo congruente

Target negativo incongruente

Target negativo congruente

RESULTADOS (TRS)

710

715

720

725

730

735

740

745

smiles palavras

tipo de prime

710

715

720

725

730

735

740

positivas negativas

valência do target

Processamento automático para emoticonos vs. palavras emocionais.

A valência dos emoticonos foi precocemente avaliada, com uma deteção preferencial da informação negativa (250-350 ms), congruente com a “hipótese da avaliação automática” (Fazio et al., 1986; Öhman, 1997).

Resultados consistentes com os resultados dos poucos estudos realizados com ERPs sobre priming mascarado entre representações estimulares diferentes (não verbais vs. verbais).

CONCLUSÕES

Mas o que se passa com populações com alterações mentais (depressão, ansiedade, esquizofrenia,

psicopatia, etc.)?

Qual a utilidade deste paradigma em contextos clínicos?

Podem estes ajudar-nos a explicar as causas dos transtornos emocionais?

Resumindo: os resultados observados revelaram que, pelo menos em populações saudáveis, é possível observar efeito de priming para EE positivos e negativos (ainda que em janelas temporais distintas)

University of Minho, School of Psychology

Psycholinguistic Research Group

PRIMING AFETIVO E DEPRESSÃO

42 participantes: 22 grupo controlo (M idade= 31,1) vs. 11 com depressão unipolar (M= 33,3) vs. 11 depressão + ansiedade (M= 31)

Dannlowski et al. (2006). Subliminal affective priming in clinical depression and comorbid

anxiety: A longitudinal investigation. Psychiatry Research, 143, 63-75.

PRIMING AFETIVO E AUTISMO

32 crianças (M idade= 12): 16 grupo controlo vs. 16 com autismo (HFPDD)

Kamio, Y., Wolf, J., & Fein, D. (2006). Automatic Processing of Emotional Faces in High-Functioning

Pervasive Developmental Disorders: An Affective Priming Study. Journal of Autism and Developmental Disorders, 36(2), 155-167.

PRIMING AFETIVO E ALEXITIMIA

Vermeulen, N., Luminet, O., & Corneille, O. (2006). Alexithymia and the Automatic Processing of Affective Information: Evidence from the Affective Priming Paradigm. Cognition& Emotion, 20(1), 64-91.

64 participantes (média de idade~ 20): variavam de maior a menor grau de alexitimia

Resultados:Efeito de priming moderado para pares positivos e negativos precedidos por faces abstractas, no entanto os efeitos para primes negativos foram modulados pelo grau de alexitimia: maior pontuação em alexitimia menor tamanho de priming. Isto é, o impacto dos primes negativos foi menor seguindo-se de respostas mais lentas.

Conclusão:Os participantes processam menos informação emocional (processamento mais lento) a um nível automático com claras consequências na conduta. O retardo no processamento leva a uma falha na regulação emocional, em conectar as emoções com os antecedentes situacionais.

Mas o que se passa com populações com alterações mentais (depressão, ansiedade, esquizofrenia,

psicopatia, etc.)?

Qual a utilidade deste paradigma em contextos clínicos?

Podem estes ajudar-nos a explicar as causas dos transtornos emocionais?

Efeito de priming alterado ou inexistente

Sim, porque ajudam na identificação das possíveis causas de determinados transtornos emocionais (disfunções no processamento automático de EE

emocionais)

Alguma outra aplicabilidade interessante?

University of Minho, School of Psychology

Psycholinguistic Research Group

Montserrat Comesaña Vila

mail: mvila@psi.uminho.pt

Como medida complementaria para o estudo de simulação de transtornos

vs.

MÉTODO Participantes 18 estudantes universitários da Faculdade de Psicologia da USC (15 ♀ , 3 ♂; M=22.82

years, SD=2.61).

Estímulos, materiais e aparatos

120 palavras emocionais da adaptação espanhola da ANEW (Redondo, Fraga, Padrón, &

Comesaña, 2007): 60 positivas e 60 negativas equiparadas em:

Nível de activação (6,5 vs. 6,7)

Concreteza (5,1 vs. 4,6)

Frequência (14,2 vs. 11)

Extensão (7,6 vs. 7,3)

imaginabilidade (5,3 vs. 4,7)

Categoria gramatical (24 adjectivos e 36 nomes vs. 26 adjectivos e 34 nomes)

Presentation software (Neurobehavioral Systems, Inc.)