Post on 27-Jul-2015
O Protesto na Praça da Paz Celestial (Tian'anmen) em 1989, mais conhecido como Massacre da Praça da Paz Celestial, ou ainda Massacre de 4 de Junho consistiu em uma série de manifestações lideradas por estudantes na República Popular da China, que ocorreram entre os dias 15 de abril e 4 de junho de 1989.
Protestos e Massacre na praça da Paz Celestial (1989)
Os manifestantes eram oriundos de diferentes grupos, desde intelectuais que acreditavam que o governo do Partido Comunista era demasiado repressivo e corrupto, a trabalhadores da cidade, que acreditavam que as reformas econômicas na China haviam sido lentas e que a inflação e o desemprego estavam dificultando suas vidas.
Desde 1978, Deng Xiaoping havia liderado uma série de reformas
políticas e econômicas. No princípio de 1989, estas reformas
políticas e econômicas haviam levado dois grupos à insatisfação
com o governo.
O acontecimento que iniciou os protestos foi o falecimento do líder reformista Hu Yaobang, ex-membro do Partido Comunista. Os protestos consistiam em marchas pacíficas nas ruas de Pequim e greves de fome.
Devido aos protestos e às ordens do governo pedindo o encerramento dos mesmos, se produziu no Partido Comunista uma divisão de critérios e opiniões sobre como se deveria responder aos manifestantes. A decisão tomada foi suprimir os protestos pela força, no lugar de atenderem suas reivindicações.
Em 20 de maio, o governo declarou a lei marcial e, na noite de 3 de junho, enviou os tanques e a infantaria do exército à praça de
Tian'anmen para dissolver o protesto. As estimativas exatas das mortes de civis não se sabem até hoje.
No dia 4 os protestos estudantis se intensificam muito, soldados invadem a praça e entram em confronto com manifestantes desarmados. E há um enorme massacre.
Diante da violência, o governo, expulsou a imprensa estrangeira e controlou completamente a cobertura dos acontecimentos na imprensa chinesa.
No dia 5 de junho, um jovem solitário e desarmado invade a Praça da Paz Celestial e anonimamente faz parar uma fileira de tanques de guerra.
O rapaz, que ficou conhecido como "o rebelde desconhecido" ou “o homem dos tanques" foi eleito pela revista Time como uma das pessoas
mais influentes do século XX. Sua identidade e seu paradeiro são desconhecidos até hoje.
No dia 6 de junho o Exército Chinês monta guarda nos arredores da praça e impede aglomerações.
Deixando apenas toda a desordem nas ruas.
No final os manifestantes desistiram, pois viram que não havia condições de entrarem em um acordo e não queriam
ver mais derramamento de sangue.
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