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Tirsoft Barros
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O nome de Deus é Jeová?
Extraído de Paulo Martins
QUAL É O NOME DE DEUS?
Estaremos abordando alguns tópicos a respeito do nome divino, como a origem do
nome Jeová, o que é o tetragrama, etc.
As Testemunhas de Jeová alegam ser eles a única religião que usa o nome divino, a
única que santifica o nome de Deus. No livro "PODERÁ VIVER PARA SEMPRE NO
PARAÍSO", pág. 184 diz: "Como identificar uma religião verdadeira"; ali eles
apresentam cinco características de uma religião verdadeira. A primeira é
"SANTIFICAR O NOME DE DEUS".
Para eles, santificar o nome de Deus é chamar Deus pelo nome e divulgá-lo,
mencionando Mt. 6.9 e Jo 17.6. É importante deixar claro que apesar de Jesus ter dito
"Tenho feito manifesto o teu nome", Ele nunca chamou Deus de Jeová.
Por que Jesus nunca chamou Deus de Jeová, ou melhor, dizendo, nunca pronunciou o
Seu nome, sendo que as Testemunhas de Jeová alegam que é importante chamar Deus
pelo nome?
Eles alegam também que toda pessoa tem um nome, então é lógico que Deus
também tenha um nome; dizem também que o nome é para diferenciar o Deus criador
dos deuses falsos. Por exemplo: como Deus pode ouvir sua oração se você chamá-lo
pelo título "Deus", sabendo que existem outros deuses? Assim Ele não saberia quem
você estaria invocando. Isto é um absurdo, caro leitor!
Será que Deus tem um único nome, ou tem outros nomes que nós podemos usá-los
para nos referir a Ele? As Testemunhas de Jeová respondem. Livro Jeová, pág. 8:
"Jeová, o imortal... Ele tem se revelado as suas criaturas pelo seu nome Jeová; pelo seu
nome Deus...; pelo seu nome Todo-Poderoso...pelo seu nome Altíssimo".
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II. A QUESTÃO DA PRONÚNCIA
Algumas informações preliminares para o caro leitor:
No hebraico escrevia-se somente com consoantes; as vogais eram somente
pronunciadas, isto é, as vogais eram transmitidas, através das gerações do povo de
Israel, oralmente e não de forma escrita, visto que a escrita da língua hebraica
possuía apenas as consoantes.
Naquele período era fácil para o judeu porque a língua hebraica era uma língua
cotidiana, então eles não tinham dificuldade em pronunciar as palavras. No momento da
pronúncia, eles supriam corretamente as consoantes com as devidas vogais.
Depois o hebraico entrou em declínio. Por muitos anos, devido a fatores históricos
inelutáveis. Somente no século VI depois de Cristo, é que começaram a surgir os
"Massoretas" (do hebraico "massorah", que quer dizer "tradição") os quais instituíram
um sistema de pontos e sinais representando as vogais, ou melhor, dizendo, os sons
vocálicos abertos e fechados, e por isso são chamados "sinais massoréticos". Estes
sinais eram colocados acima, abaixo e até mesmo dentro das consoantes. Convém frisar
que essas anotações não fazem parte do texto sagrado original, visto que os manuscritos
originais hebraicos são puramente consonantais.
Por essa razão, a palavra que hoje se conhece como Jeová constava unicamente de
quatro letras, isto é, quatro consoantes hebraicas que transliteradas são: YHVH,
conhecidas como o tetragrama. Portanto não devemos afirmar que a pronúncia do
texto massorético de hoje seja exatamente a mesma dos tempos bíblicos.
III. O TETRAGRAMA YHVH
Por que os judeus não pronunciavam o nome divino?
Quando Moisés recebeu os dez mandamentos, Ex. 20.1-17, o versículo 7 -
“Não tomarás o nome do YHVH teu Deus em vão: porque o YHVH não terá por
inocente o que tomar o seu nome em vão"
- deixa claro que Deus não ia tomar por inocente o que invocasse seu nome em vão.
Quando os judeus se deparavam com YHVH, automaticamente eles pronunciavam,
liam e falavam Adonay que significa Senhor.
Devido a este temor ou superstição, os judeus deixaram de pronunciar o nome divino.
Portanto, não temos como saber que vogais eles usavam na pronúncia do tetragrama
YHVH.
É digno de nota que as Testemunhas de Jeová reconhecem que ninguém sabe a
pronúncia correta do nome divino. Você leitor pode certificar-se disso examinando a
"BROCHURA” (literatura produzida pelas Testemunhas de Jeová) O NOME DIVINO
QUE DURARÁ PARA SEMPRE, pág. 7 subtítulo: Como é pronunciado o nome de
Deus diz: "A verdade é que ninguém sabe com certeza como o nome de Deus era
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pronunciado originalmente". Na mesma página, no rodapé, diz: "Portanto, é
evidente que a pronúncia original do nome de Deus não mais é conhecida. Nem é
realmente importante. Se fosse, o próprio Deus se teria certificado de que fosse
preservada para o nosso uso".
Em outra literatura das Testemunhas de Jeová, "PODERÁ VIVER PARA SEMPRE
NO PARAÍSO NA TERRA", pág. 43 parág. 11 encontramos: "Portanto, o problema
hoje é que não temos meios de saber exatamente que vogais os hebreus usavam
junto com as letras YHVH".
A INCOERÊNCIA
Vejamos o que diz a literatura "PODERÁ VIVER PARA SEMPRE NO PARAÍSO
NA TERRA", pág. 185 parág. 5: "De fato, conhecer tal nome é necessário para a
salvação, conforme diz a Bíblia, pois todo aquele que invocar o nome de Jeová será
salvo" Rm. 10.13, na Tradução do Novo Mundo. Obs: as traduções do texto originais
foram adulteradas na “Bíblia” das Testemunhas de Jeová visto que a palavra que
aparece no original grego é KURIOS (SENHOR), que eles traduzem por Jeová.
No original grego o nome Jeová não aparece nenhuma vez sequer no Novo
Testamento. As Testemunhas de Jeová acrescentaram 237 vezes o nome Jeová por
conta própria. É por isso que só na Tradução do Novo Mundo - no Novo
Testamento - aparece o nome Jeová. Mas quando Kurios é usado em relação a
Cristo eles omitem esse fato.
Veja no grego interlinear das Testemunhas de Jeová:
Mt. 4.7 e ¢ f h a u ¢ t v o ¢ ¢ ½ h s o u V Õ a ¢ l i n
Said to him the Jesus Again
g e ¢ g r a p t a i O u ¢ k e ¢ k p e i r a ¢ s e i V
it has been written Not you shall put to the test
K u ¢ r i o n t o ¢ n q e o ¢ n s o u .
Lord the God of you.
Rm. 10.13
P a V g a ¢ r o ² V a ¢ n e ¢ p i k a l e ¢ s h t a i t o ¢
everyone for who likely might call upon the
o ¢ n o m a K u r i ¢ o u s w q h ¢ s e t a i .
name of Lord will be saved.
Agora perguntamos a você amigo leitor: Como pode o nome de Deus não ser
importante porque ninguém sabe a pronúncia e ao mesmo tempo ser necessário
conhecê-lo para a salvação? Em Pv. 4.19 diz "O caminho dos ímpios é como a
escuridão: nem sabem em que tropeçam".
IV. QUANDO SURGIU O NOME JEOVÁ?
No hebraico moderno do século VI depois de Cristo, os Massoretas colocaram os
sinais das vogais adonay nas consoantes do tetragrama, daí em diante que os clérigos
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católicos começaram a tentar escrever o nome divino: Iahweh, Jehovah, Iavé e Jeová.
A partir do ano de 1514 depois de Cristo, começaram a usar o nome JEOVÁ e assim
ficou conhecido e usado não porque seja a forma correta, mas por questão de ser bem
mais conhecida.
Portanto, em algumas traduções João Ferreira de Almeida, revista e corrigida,
antigas, ali encontram o nome Jeová (somente no Antigo Testamento). Esta é a forma
incorreta. O certo é Senhor ou Iahweh que estão com as vogais de Adonay que se
traduz por Senhor.
V. QUEM FORMULOU O NOME JEOVÁ?
“Por séculos tem havido um grande debate sobre a pronúncia correta do nome pessoal
do Criador. Alguns tradutores modernos da Bíblia o escrevem Yawé ou Javé como
sendo o mais aproximado da pronúncia correta. Entretanto, Jeová é a forma popular de
pronunciá-lo em português. Na versão católica romana, em inglês, conhecida como
versão de Westminster das Escrituras Sagradas, que teve como Editor-Geral o Jesuíta
Cuthbert Lattey, o tradutor usa Jeová e na sua nota marginal sobre Jonas 1:1, ele diz”:
Em harmonia com a preferência do editor-geral da Versão Westminster, eu
emprego o nome ‘Jeová’. É bem conhecido que este certamente não é o equivalente do
Nome hebraico.
Extraído do livro "SANTIFICADO SEJA O TEU NOME", pág. 17. Veja também a
pág. 19.
Obs: o grifo é nosso. O uso do nome Jeová não é uma questão de transliteração e sim
uma questão de preferência pessoal do editor geral.
VI. O NOME JESUS
Agora vamos verificar o que a Bíblia ensina a respeito do nome JESUS.
O nome JESUS aparece 908 vezes no Novo Testamento, o qual foi escrito em grego.
Portanto, o nome JESUS é bíblico e consta no original grego.
Amigo leitor, você pode comprovar isto verificando o grego interlinear das
Testemunhas de Jeová.
Observe agora como se escreve JESUS em grego: ¢ ½ h s o u V
O NOME JESUS APARECE NOS 27 LIVROS DO NOVO TESTAMENTO.
O NOME JEOVÁ NÃO APARECE EM NENHUM DOS 27 LIVROS DO NOVO
TESTAMENTO.
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VII. JESUS, O NOME TODO PODEROSO
Devemos ser testemunhas d’Ele - At. 1.8
Salvação em Seu nome - At. 4.11-12; At. 16.30-31
Pessoas são curadas em Seu nome - At. 3.6, 16
Saulo perseguia os que invocavam Jesus - At. 9:21
Jesus é o único Salvador - At. 13.23
Em Seu nome expulsamos demônios - Mc. 16.14-18
A importância do nome Jesus - Mt. 10.22, 32-33; 12.21; Mt. 18.5, 20; 24.9
Jesus nunca chamou Deus de Jeová - Mt. 11.25; 26.39-42; Mc. 14.36; Lc. 10.21; Jo.
11.41 Somos lavados, santificados e justificados em Seu nome - 1Co. 6.11
Há um só Senhor: Jesus Cristo - 1Co. 8.6
VIII. CONCLUSÃO
O nome que devemos invocar para ser salvo é Senhor Jesus. At. 16.30-31
A Bíblia não ensina que devemos crer em alguma organização. E também não ensina
qual religião devemos seguir ou filiar-se.
A Bíblia ensina que devemos confiar, crer e obedecer somente em Jesus mediante
Sua palavra.
Jesus deixou bem claro que Ele é o único caminho, a verdade e a vida. Jo. 14;06
Ele também disse: "e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará". Jo. 8.32
Amigo leitor, se você é escravo de alguma organização ou religião, você pode ficar
liberto agora mesmo.
Dobre o seu joelho e invoque o nome do Senhor Jesus, e confesse com a sua boca que
Ele é Senhor e Salvador da sua vida. Leia João 1:12.
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A mutilação dos 10 Mandamentos Católicos
A Bíblia responde em Êxodo 20.3-17 que o segundo mandamento é omitido no
catecismo romano e o último foi desdobrado em dois, para que os católicos não
conheçam a verdade sobre a idolatria.
Segundo Mandamento:
"Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima
nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a
elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a
iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.
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E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus
mandamentos."
Para os Adventistas:
Adventistas dizem: "Como você acusa os católicos de idolatria citando o 2°
mandamento se diz que os 10 mandamentos foram abolidos na Cruz? E se não foi
abolido, porque não guarda o Sábado, o 4° mandamento.
Resposta*: Realmente, apesar das tábuas de pedra (o velho concerto) estarem abolidas
para o Cristão, não estamos sem lei. Veja:
Lei da fé:
“Onde está logo a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não; mas pela lei
da fé. – Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei” (Rm
3.27).
Lei de Cristo
“Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a Lei de Cristo” (Gl 6:2).
“Escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas
nas tábuas de carne do nosso coração” (2 Co 3.3).
Lei do Espírito de Vida
“Porque a Lei do Espírito de Vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da
morte” (Rm 8.2).
(A Lei dos Dez Mandamentos gravada em tábuas de pedra é chamada ministério da
morte.)
“E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória (...)” (2 Co
3.7).
Como vimos, não estamos sem lei.
Alguns crentes, argumentando contra o culto das imagens, dizem para os católicos:
Está escrito no 2.º mandamento:
“Não farás para ti imagem de escultura nem figura alguma (...)”.
E para um adventista, dizem:
“Nós não estamos mais debaixo da lei, mas debaixo da Graça”.
Apesar das afirmações serem verdadeiras, não achamos correta essa maneira de
argumentar.
Então os mandamentos só valem quando queremos reprovar os católicos, mas não
valem também para nós, os crentes?
Precisamos compreender e saber explicar aos Adventistas que não guardamos o sábado
do sétimo dia porque este é um mandamento cerimonial que, embora estivesse nas
tábuas de pedra (que Paulo chama de ministério da morte), jamais foi repetido,
homologado ou recomendado por Jesus ou pelos apóstolos.
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Porém, os mandamentos morais, todos eles, foram cumpridos, repetidos e confirmados
por Jesus e seus apóstolos. Por quê? Porque amar a Deus e ao próximo, não matar, não
mentir, honrar pai e mãe, não cultuar imagens, não adulterar, são deveres não só dos
judeus, mas também dos brasileiros, dos ingleses, dos espanhóis, sejam eles religiosos
ou ateus, católicos ou evangélicos, budistas ou maometanos, de qualquer idade ou sexo,
em qualquer lugar, em qualquer tempo.
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Por que as Testemunhas de Jeová não Comemoram Aniversário?
A Sociedade Torre de Vigia proibiu a celebração de aniversários entre seus membros,
usando como "base bíblica" as passagens abaixo:
"Ao terceiro dia, o dia natalício de Faraó, que este deu um banquete a todos os seus
servos. ...Mas ao padeiro-mor enforcou..." (Gênesis 40:20-22)
"Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes... e mandou degolar a João no
cárcere." (Mateus 14:6-10)
Sua ideia é que a palavra aniversário aparece na Bíblia apenas em referência a Faraó do
Egito e ao rei Herodes da Galiléia. Ambos eram pagãos e decretaram a morte de alguém
em conexão com as celebrações.
Já que nenhum homem de fé foi mencionado na Bíblia como tendo celebrado seu
aniversário, mas apenas homens iníquos, as testemunhas de Jeová dos nossos dias não
devem ter permissão para celebrar aniversários - esta é a argumentação usada pela Torre
de Vigia (Reasoning from the Scriptures, 1989, págs.68,69).
É PECADO COMEMORAR ANIVERSÁRIOS?
Essas passagens provam que as comemorações de aniversários são malignas?
Interpretar as passagens desse modo é "culpa por associação". Tudo o que Gênesis
40.20-22 e Mateus 14:6-10 provam é que aquele faraó e Herodes eram malignos, e não
que os aniversários sejam malignos.
Faraó também fez algo bom em seu aniversário — declarou anistia ao copeiro-mor (Gn
40.21). Mas seria igualmente tolo alegar que os aniversários são bons baseando-se nos
bons feitos de faraó, como seria tolo alegar que são maus baseando-se nos feitos maus
de faraó.
Portanto, vemos que a assim chamada "base bíblica" das Testemunhas de Jeová para
proibir a celebração de aniversários pelo povo de Deus é sem fundamento. Faraó e o rei
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Herodes eram juízes arbitrários e homens violentos. Tais monarcas eram acostumados a
executar as pessoas em qualquer ocasião e não apenas durante a celebração de seus
aniversários.
Além do mais, não existem nas Escrituras mandamentos para comemorar aniversários e
nem mandamentos contra essa prática. Não há razão para que não sejam comemorados,
como todas as outras coisas, "para a glória de Deus" (1 Co 10.31).
Não há nada errado em dar a devida honra a outro ser humano. A Bíblia diz: "Dai a cada
um o que deveis... a quem [é devida] honra, honra" (Rm 13.7) Já que numa festa típica
de aniversário não se presta um culto a outro ser humano, não há razão que nos impeça
de honrar os aniversariantes nessa ocasião.
DISCIPLINANDO TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
Vale a pena notar que, como em outros ensinamentos, não se deixa que uma testemunha
de Jeová leia individualmente a Bíblia e chegue a conclusão de que aniversários são
malignos. Ao invés disso, a liderança promulga esta interpretação oficial e em alguns
casos usa procedimentos disciplinares para impor essa política as testemunhas de Jeová.
O Ex-Testemunha de Jeová, David A. Reed, conta em um de seus livros que certa vez,
um ancião das Testestemunhas de Jeová de seu relacionamento em Massachusetts,
Estados Unidos, decidiu enviar um cartão de aniversário ao seu filho (que não era
testemunha de Jeová), mas a sua esposa relatou o fato aos anciãos locais. Eles, então, o
intimaram a comparecer perante um Comitê Judicial a portas fechadas e o submeteram a
julgamento por sua ofensa. Este senhor, de 70 anos de idade, os desafiou a mostrarem-
lhe um versículo bíblico que proibisse o envio de cartões de aniversário. Mas o Comitê
prosseguiu com o julgamento e o desassociou baseando-se nas leis da Sociedade Torre
de Vigia. Agora, os seus parentes que são testemunhas de Jeová se recusam a recebê-lo
em suas casas e as testemunhas de Jeová que o encontram na rua se desviam dele, sem
nem mesmo cumprimentá-lo.
Como uma pessoa que envia um cartão de aniversário, ou pais que fazem um bolo com
velas para uma festa infantil podem ser acusados de seguir o exemplo daqueles homens
assassinos?
CRENTES CELEBRANDO O DIA DE NASCIMENTO
Embora a expressão aniversário natalício, propriamente dita, apareça apenas em
conexão com Faraó e Herodes na maioria das traduções, alguns cristãos acreditam que a
Bíblia contém referência a tais celebrações em famílias devotas a Deus:
Em Jó 1:4, se diz do patriarca da família:
"E seus filhos foram e realizaram um banquete na casa de cada um deles no seu
próprio dia; e mandavam convidar as suas três irmãs para comerem e beberem com
eles" (Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, grifo acrescentado).
Este "seu próprio dia" refere-se ao aniversário de cada um, o que se torna claro quando
lemos mais adiante:
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"Foi depois disso que Jó abriu a boca e começou a invocar o mal sobre o seu dia. Jó
respondeu então e disse: pereça o dia em que vim a nascer..." (Jó 3:1-3, Tradução do
Novo Mundo, grifo acrescentado).
A paráfrase feita pela Bíblia Viva de Jó 1:4,5, expressa esta ideia:
"A cada ano, quando os filhos de Jó faziam aniversário, eles convidavam seus irmãos e
irmãs para a celebração em suas casas. Nestas ocasiões, eles comiam e bebiam com
grande alegria. Quando essas festas de aniversário terminaram..." (Tradução livre).
Até mesmo a tradução da Torre de Vigia revela que o nascimento de João Batista foi
celebrado, quando registra sua anunciação feita por um anjo:
"E terás alegria e grande regozijo, e muitos se alegrarão com o seu nascimento" (Luc.
1:14, Tradução do Novo Mundo).
Se o nascimento de João Batista foi uma ocasião de regozijo e se os filhos do fiel Jó
celebravam seus aniversários, o fato de que Faraó e Herodes também celebraram seus
aniversários não pode ser logicamente usado como base para proibir festas de
aniversário entre aqueles que crêem na Bíblia hoje.
Lembre-se, nosso Deus é um Deus de festa! Veja quantas festas o SENHOR ordenou
aos Israelitas (Lv 23). Quando alguém nasce de novo há festa no céu! A Igreja nasceu
em dia de festa, e espera seu Salvador para celebrar uma grande festa no céu! Amém!
Hélio S. Júnior
Fontes:
As Testemunhas de Jeová Refutadas Versículo por Versículo - David A. Reed (Ex-
Testemunha de Jeová)
Resposta as Seitas - Norman G. Geisler e Ron Rhodes - CPAD - Casa Publicadora das
Assembleias de Deus
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Quem é Jesus?
O mundo hoje está cheio de confusão e engano acerca de Jesus; quem Ele é, o que
fez, e o que ensinou. Parte disso se deve à ignorância, mas muito é resultado da obra de
Satanás para manter os homens afastados de Deus. Apesar de ser Jesus o fundamento da
fé cristã, nem sempre temos uma compreensão clara de Quem Ele é! Dizer que Jesus é
Deus santo, e perfeito Homem é verdade, mas parece ser uma contradição. Nossa mente
finita tem dificuldades para compreender o conceito de um Deus divino. Mas em Jesus
vemos tanto a divindade como a perfeita humanidade.
Um Menino... Um Filho
Em Isaías 9.6 lemos estas maravilhosas palavras proféticas:
"Porque um menino nos nasceu, um Filho se nos deu, e o principado está sobre os Seus
ombros, e se chamará o Seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da
Eternidade, Príncipe da Paz."
Neste versículo são mencionadas tanto Sua humanidade como Sua divindade; "Porque
um menino nos nasceu", mostra Sua humanidade; "um Filho se nos deu" mostra Sua
divindade. Voltando ao sétimo capítulo, versículo 14, Isaías escreveu:
"Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o Seu nome Emanuel"
(que significa Deus conosco).
Indo ao Novo Testamento podemos continuar com a história de Sua vinda no
evangelho de Lucas, capítulo 1. No versículo 31 o anjo diz a Maria:
"E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de
Jesus".
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Maria concebeu e deu à luz um filho, o que fez dEle um Homem completo.
"E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do
Altíssimo te cobrirá com a Sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de
nascer, será chamado Filho de Deus" (Lc 1.35).
É importante reconhecer que embora Jesus tenha Se tornado um Homem, Ele é
sempre Deus. Deus é eterno, não tendo nem começo e nem fim. Jesus confirmou isto
quando respondeu à jactância dos judeus que se declaravam filhos de Abraão. Quando
ele afirmou, "Antes que Abraão existisse, Eu sou" (Jo 8.58), eles tentaram apedrejá-Lo
pois reconheceram em Sua afirmação uma confirmação de sua eterna divindade.
Declarado Filho de Deus
Paulo escreveu aos cristãos romanos:
"Acerca de Seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne, declarado
Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dentre
os mortos" (Rm 1.3,4).
Aqui, bem no começo de sua carta aos crentes em Roma, Paulo confirma tanto a
humanidade como a divindade de Jesus Cristo. Jesus "nasceu da descendência de Davi
segundo a carne". Isso aconteceu há quase dois mil anos quando Cristo nasceu de uma
virgem em um estábulo em Belém. Mas repare que as Escrituras são cuidadosas aqui em
fazer uma distinção. Embora Se tenha tornado um Homem, ele foi "declarado Filho de
Deus". Nada aqui sugere que Ele tenha Se tornado Filho de Deus. Como Filho de Deus
Ele é o EU SOU, Aquele que sempre existiu.
João começou seu evangelho com a declaração de que:
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava
no princípio com Deus... e o Verbo Se fez carne, e habitou entre nós... cheio de graça e
de verdade" (Jo 1.1-14).
Quanto cuidado da parte de Deus em registrar um testemunho da divindade de Seu
amado Filho. Em Hebreus, no primeiro capítulo, lemos que Deus nos falou "pelo Filho,
a Quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. O qual, sendo o
resplendor da Sua glória, e a expressa imagem da Sua pessoa, e sustentando todas as
coisas pela palavra do Seu poder, havendo feito por Si mesmo a purificação dos nossos
pecados, assentou-Se à destra da majestade nas alturas" (Hb 1.1-3). Jesus Cristo é a
própria essência de Deus. Verdadeiramente, em Cristo "habita corporalmente toda a
plenitude da divindade" (Cl 2.9).
Eis-Me Aqui
Todavia jamais teríamos conhecido o infinito amor de Deus se Cristo não tivesse
tomado sobre Si o corpo de um Homem. Isaías escreveu, profeticamente:
"Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por
nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim" (Is 6.8).
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Lemos as palavras de Jesus Cristo em Hebreus 10:
"Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a Tua vontade".
"Porque Deus enviou o Seu Filho ao Mundo, não para que condenasse o mundo, mas
para que o mundo fosse salvo por Ele" (Jo 3.17).
"Cristo Jesus... tomando a forma de servo, fazendo- Se semelhante aos homens; e,
achado na forma de homem, humilhou- Se a Si mesmo, sendo obediente até à morte, e
morte de cruz" (Fp 2.7,8).
Cristo deixou o esplendor do céu, tomou sobre Si a forma de um servo e foi obediente
até à morte. Assim Deus declara, das alturas do céu:
"Este é o Meu Filho amado, em Quem Me comprazo" (Mt 3.17).
Cristo cumpriu perfeitamente a vontade de Seu Pai. Ao olhar adiante, para a cruz,
estando ainda no jardim no Monte das Oliveiras, sua oração a Seu Pai foi completa
submissão:
"...Não se faça a Minha vontade, mas a Tua" (Lc 22.42).
"Todavia, ao Senhor agradou moê-Lo, fazendo-O enfermar... Ele verá o fruto do
trabalho da Sua alma, e ficará satisfeito" (Is 53.10,11).
Nosso Perfeito Sacrifício
Encontramos em Jesus Cristo nosso perfeito sacrifício. O israelita era instruído na lei
de Moisés a levar um cordeiro que fosse limpo e sem mancha para oferecer como
sacrifício pelo pecado. Aqueles sacrifícios "nunca podem tirar pecados" (Hb 10.11),
todavia precisavam ser oferecidos continuamente. Abraão, falando profeticamente, disse
a Isaque que Deus iria prover para Si um cordeiro para o holocausto. O apóstolo João
registra as palavras de João Batista quando viu o cumprimento daquela profecia:
"E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus" (Jo 1.36).
Mais tarde, João viu na cruz o seu Mestre e Senhor crucificado, e o soldado com
uma lança furando o Seu lado, e o sangue que saiu. Sua reação foi proclamar:
"E aquele que o viu testificou, e o seu testemunho é verdadeiro; e sabe que é verdade o
que diz, para que também vós o creiais" (Jo 19.35).
Anos mais tarde, ao escrever suas epístolas ele, sem dúvida alguma, se lembrou
daquela cena, e escreveu:
"O sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo o pecado" (1 Jo 1.7).
"Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (Rm
8.1).
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Além de Deus haver deixado registrado a perfeita humanidade sem pecado de Seu
amado Filho para que todos pudessem ler, Ele declarou ser Cristo Seu Filho,
ressuscitando-O dentre os mortos. As autoridades haviam procurado manter Jesus no
sepulcro colocando uma enorme pedra em sua entrada, selando-a, e colocando guardas.
Mesmo assim o poder de Deus foi demonstrado ao manifestar publicamente Seu Filho
como ressuscitado dentre os mortos. Cristo ressuscitou triunfante, rompendo as cadeias
da morte e do inferno. Regozijemo-nos e louvemos a Ele, como fez o escritor deste
hino:
Morte Ele assim provou, a sepultura,Três dias O guardou, Cristo, o Senhor!Morto Ele
não ficou!Triunfante, Cristo Ressurgiu!A vitória sobre a morte ali ganhouE no céu,
vitorioso, Cristo entrou.Ressurgiu! Ressurgiu! Aleluia! Ressurgiu!
"Quem é que condena? Pois é Cristo Quem morreu, ou antes Quem ressuscitou dentre
os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós" (Rm 8.34).
Jesus Cristo, o Filho de Deus, que me amou e Se deu a Si mesmo por mim, está agora
sentado no céu intercedendo por nós diante de Seu Pai.
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Desafio Cristão
Amados irmãos, a Paz do Senhor Jesus!
Eis o nosso Desafio dirigido a todos os Cristãos:
"Você está disposto a fazer pela verdade o que as religiões falsas fazem pela
mentira?"
Aceite o Desafio. Evangelize! Leve o Evangelho aos que estão perecendo...
Assim como muitos irmãos, nós também estamos respondendo a esse Desafio.
Trabalhamos ativamente para equipar o povo escolhido de Deus com informações sobre
as diversas religiões, seitas e heresias. Essa é uma missão evangélica
interdenominacional, regida pela seguinte declaração doutrinária.
Como posso participar desse Desafio?
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"Estejais sempre prontos para responder a todo aquele que pedir a razão da esperança
que há em vós" (1 Pedro 3.15)
"A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como
vos convém responder a cada um." (Colossenses 4:6)
Tirsoft Barros
17 Tirsoft Barros
"Uso poderosas armas de Deus - e não as que são feitas por homens - para derrubar as
fortalezas do diabo. Essas armas podem derrubar todo argumento arrogante contra
Deus e toda muralha que possa ser erguida para impedir os homens de encontrá-lo." (2
Coríntios 10:4,5, O Novo Testamento Vivo)
"E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim ser manso para com todos, apto
para ensinar, sofredor; instruindo com mansidão os que resistem". (2 Timóteo 2.24,25)
"Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará." (João 8:32)
Tirsoft Barros
18 Tirsoft Barros
Nomes de Deus
As fés monoteístas acreditam que há e só pode haver um único ser supremo. No
politeísmo acredita-se na coexistência de diversas deidades (ou divindades). As
concepções destes seres variam enormemente em cada cultura, mas a palavra Deus em
português (e as traduções em línguas neolatinas) é referida para designar todos estes
conceitos.
Religiões abraâmicas
Religião abraâmica, também referido como monoteísmo do deserto, é uma designação
genérica para as religiões que derivam da tradição semítica que têm na figura do
patriarca Abraão o seu marco referencial inicial. Stricto sensu as religiões consideradas
abraâmicas são: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. Muitos nomes de Deus são
comuns entre as três religiões, principalmente entre o Judaísmo e o Cristianismo, já que
este último é derivado daquele.
Cristianismo
Javé (lê-se: Iavé) ou Jehová (lê-se: Ierrová) são vocalizações comuns do nome pessoal
de Deus baseados no tetragrama hebraico.
A maior parte das Bíblias cristãs modernas removeu este nome em quase todas as sete
mil ocorrências contidas nas Escrituras Hebraicas, normalmente usando a palavra
Senhor ou uma alternativa semelhante.
A remoção foi causada num determinado período, por uma tradição1 , criada por judeus
copistas, que passaram a ter receio de que o nome sagrado fosse usado ou pronunciado
de modo indevido ou sem o devido respeito pelas pessoas que tivessem acesso aos
textos sagrados.
Tetragrama
Ver artigo principal: Tetragrama
O Tetragrama Sagrado YHVH ou YHWH (mais usado), (הוהי, na grafia original, o
hebraico), refere-se ao nome do Deus de Israel em forma escrita já transliterada e, pois,
latinizada, como de uso corrente na maioria das culturas atuais. A forma da expressão
ao declarar o nome de Deus YHVH ou JHVH (na forma latinizada) deixou de ser
utilizada a milhares de anos, pois na pronuncia correta do hebraico original (que é
declarada como uma língua quase que completamente extinta). As pessoas perderam ao
longo das décadas a capacidade de se pronunciar de forma satisfatória e correta, pois a
língua precisaria se curvar (dobrar) de uma forma em que especialistas no assunto
descreveriam hoje em dia como impossível. Originariamente, em aramaico e hebraico,
era escrito e lido horizontalmente, da direita para esquerda הוהי; ou seja, HVHY.
Tirsoft Barros
19 Tirsoft Barros
Formado por quatro consoantes hebraicas — Yud י Hêi ה Vav ו Hê ה ou הוהי, o
Tetragrama YHVH tem sido latinizado para JHVH já por muitos séculos.
Algumas versões da Bíblia, transcrevem o Tetragrama como Javé, e algumas outras
como Jeová. Entretanto, existe um movimento de teólogos e estudiosos que não
aceitam o termo "Jeová" como uma tradução correta, alegando que "Jeová" é uma
transliteração errada da declinação "Jehova":
Javé, Edição Paulinas.
A King James Version (autorizada), 1611:
o Transcreve quatro vezes como o nome pessoal do Deus (todos em textos
considerados de importância), por exemplo, Êxodo 6:3; Salmo 83:18;
Isaías 12:2; Isaías 26:4; e três vezes junto a nomes de lugares: Gênesis
22:14; Êxodo 17:15; e Juízes 6:24.
A Versão de Padrão Americana, edição 1901:
o Traduz consistentemente o Tetragrama como Je-ho’vah em todos os
6.823 lugares onde ocorre nas Escrituras Hebraicas.
A Nova bíblia Inglesa:
o Publicada pela imprensa da Universidade de Oxford, 1970, por exemplo
Génesis 22:14; Êxodo 3:15,16; 6:3; 17:15; Juízes 6:24 ;
A Bíblia Viva:
o Publicada por Publishers de Tyndale House, Illinois 1971, por
exemploGénesis 22:14, Êxodo 4:1 - 27; 17:15;Levítico 19:1 - 36;
Deuteronômio 4:29, 39; 5:5, 6; Juízes 6:16, 24; Salmos 83:18; 110:1;
Isaías 45:1, 18; Amós 5:8; 6:8; 9:6;
A Versão de João Ferreira de Almeida, a Almeida Revista e Corrigida, de 1693:
o Empregou milhares de vezes na forma JEHOVAH, como se pode ver na
reimpressão, de 1870, da edição de 1693. A Edição Revista e Corrigida
(1954) retém o Nome em sua forma (Jeová) em lugares tais como Salmo
83:18; Isaías 12:2 dentre outros, e extensivamente, no livro de Isaías,
Jeremias e Ezequiel.2
La Santa Bíblia - Version Reina-Valera (1909):
o Traduz quase todas as vezes integralmente como Jehova.
A Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas:
o Publicada pela Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, New
York, Inc., 1961 e revisada em 1984. Traduz o Tetragrama quase 7.000
vezes.
Alguns grupos religiosos, como as Testemunhas de Jeová, aceitam a tradução do
Tetragrama como Jeová,. E esta tradução passou a ser usada entre alguns grupos
cristãos quando a pronúncia exata de (והיה) ainda é desconhecida. Já alguns grupos
evangélicos aceitam unicamente o nome Javé como correto. Algumas traduções
católicas traduzem para Javé.
Lista de títulos e nomes de Deus (Judaico-Cristãos)
Aará - Meu Pastor
Adon Hakavod - Rei da Glória
Adonay (םשח) - Senhor
Attiq Yômin - Antigo de Dias
Tirsoft Barros
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Divino Pai Eterno - uma concepção a Deus Pai El (לא) - Deus "Aquele que vai adiante
ou começa as coisas"
El-Berit - Deus que faz pacto ou aliança
El Caná - O Deus Zeloso
El Deot - O Deus das Sabedorias
El Elah - Todo Poderoso
El Elhôhê Israel- Deus de Israel
El-Elyon (לא ןוילע)- Deus que faz pacto ou aliança
El-Ne'eman - Deus de graça e misericórdia
El-Nosse - Deus de compaixão
El-Olan (לע לאם)- Deus eterno, da eternidade
El-Qana - Deus zeloso
El Raí - O Deus que tudo vê
El-Ro'i - Deus que vê (da vista)
El-Sale'i - Deus é minha rocha, o meu refúgio
El-Shadday (לע ירש)- Deus Todo-Poderoso
Eliom - Altíssimo
Elohim – (plural) (םיחלא)- Deus; Criador "implícito o poder criativo e a onipotência"
Eloah – (singular) (אל׀ה)- Deus; Criador "implícito o poder criativo e a onipotência"
Gibbor - Poderoso
Há'Shem – (םשה)- O Nome - Senhor - o mesmo que YHVH
(mais usado no Judaísmo) Kadosh - Santo
Kadosh Israel - Santo de Israel
Malakh Brit - O Anjo da Aliança
Maor - Criador da Luz
Margen - Protetor
Mikadiskim - Que nos santifica
Palet - Libertador
Rofecha - Que te sara
Salvaon - Senhor Todo-Poderoso
Shadday (ירש) - Todo Poderoso
Shaphatar - Juiz
YHWH – (הוהי) - Tetragrama; o nome impronunciável de Deus; quase sempre traduzido
por Senhor.
Yahweh - tentativa de pronúncia do Tetragrama
YHWH (Ha'Shem) El Elion Norah - O Senhor Deus Altíssimo é Tremendo
YHWH (Ha'Shem) Elohêkha - O Senhor teu Deus
YHWH (Ha'Shem) Elohim – (םיהלא הוהי) - Senhor (criador) de todas as coisas
YHWH (Ha'Shem) Hosseu - O Senhor que nos criou
YHWH (Ha'Shem) Yaser - O Senhor é Reto
YHWH (Ha'Shem) Yireh – (חדי הוהי) - O Senhor proverá – Deus proverá
YHWH (Ha'Shem) Nissi – (יסנ הוהי) - O Senhor é a Minha Bandeira
YHWH (Ha'Shem) Rafah – (הפד הוהי) - O Senhor que te sara
YHWH (Ha'Shem) Sebaoth – (Sebhãôth) – (חאכצ הוהי) - Senhor das Hostes Celestiais
YHWH (Ha'Shem) Shalom – (םולש הוהי) - O Senhor é Paz
YHWH (Ha'Shem) Shammah – (המש הוהי) - O Senhor está presente; O Senhor está ali
YHWH (Ha'Shem) Sidkenu – (ונקדצ הוהי) - Senhor Justiça nossa; O Senhor é a nossa
Justiça
Tirsoft Barros
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Vários dos termos acima mencionados são títulos aplicados ao nome divino, como
Shadday (Todo Poderoso), e outros termos. A palavra El em hebraico significa
literalmente "forte", "poderoso", comumente traduzido pelo título "Deus".
Predominantemente, nas referências feitas nas Escrituras Hebraicas(Velho Testamento)
mencionando a identificação do nome de Deus (Ex.: Sal. 83:18; Amós 5:8; Isaías 42:8,
etc.), é utilizado o Tetragrama meN .ávoeJ uo ,évaJ ,évaI rop odizudart etnemumoc ,יהוה
todas estas traduções são aceitas por todos os cristãos.
Islamismo
Allah (Alá) é o nome mais frequente de Deus no islamismo. Originalmente a palavra
significava apenas "o Deus" em língua árabe e era usada em épocas pré-islâmicas para
se referir à divindade pagã adorada em Meca. Allah vem de uma junção de "al" e
"illah", que significa "o deus - na sua forma masculina" e está paralelamente ligada à
forma feminina "al" e "ilaha", formando o termo Allat, que significa "a deusa". Illah
também significa divindade ou ainda deus. Allah pode ser ainda formada da junção "al"
e "lah", "que significa o único deus" ou "a única divindade". Ver na página:
http://en.wikipedia.org/wiki/Allah
Outras religiões
Braman
Mawu na nação Jeje Candomblé Jeje
Olorun na nação Ketu Candomblé Ketu
Zambi nas nações Angola e Congo Candomblé Bantu
Guaraci na nação tupi, como o criador de todos os seres vivos
Jahbulon na maçonaria e na O.T.O.
Akazarus - Deus Supremo do Caos
Oxalá na Umbanda
Referências
1. ↑ Tetragrama YHVH - Superstição oculta o Nome Divino
2. ↑ Revista A BÍBLIA NO BRASIL 2001 N.192 paginas 13-16; Bíblia Sagrada_
edição especial ilustrada_2001 Revista e actualizada no Brasil, apresentação da
página 5; Bíblia de referência THOMPSON Suplemento da página 1377; A
Bíblia em português João Ferreira de Almeida_ quem era ele? Anuário das
testemunhas de Jeová- 1997, pag.128-129
Nomes de Deus no judaísmo
Por desconhecerem a entonação fonética do alfabeto hebraico o judaísmo, refere-se ao
Criador de diversas formas diferentes, que representam a concepção judaica sobre a
divindade e o relacionamento Dele com o ser humano e com o povo judeu segundo a
região. Na Polônia a divindade Deus é lida no modo iídiche e no ocidente o mesmo
nome, escrito da direita para esquerda com caracteres hebraicos e alocado ao fonologia
romana ou seja qual for o idioma da região em que se encontrarem.
Tirsoft Barros
22 Tirsoft Barros
Dentro do judaísmo, o nome mais importante do Criador é o que conhecemos como
tetragrama, nome dado às quatro letras que formam o nome da divindade. Este nome é
em hebraico יהוה (YHWH), que de acordo com a tradição judaica é a terceira pessoa do
imperfeito no singular do verbo ser . Esta teoria é baseada no Êxodo capítulo terceiro,
versículo décimo-quarto, constitui a base do monoteísmo judaico-cristão.
Devido ao mandamento de não pronunciar o nome do criador em vão, desenvolveu-se
entre os judeus um profundo sentimento de reverência para com esta palavra, de forma
que a pronúncia correta tornou-se restrita, somente utilizado em ocasiões de extrema
solenidade como no dia do Yom Kippur. Em outras ocasiões, pronunciava-se Adonai
(meu Amo, meu Senhor) em lugar do nome do Criador. Com o tempo, esta pronúncia
perdeu-se e qualquer tentativa de se estabelecer a pronúncia correta é sujeita a
discussões diversas.
A forma reduzida do termo Yah é utilizada como prefixo e sufixo de diversos nomes
hebraicos como Yehoshua (Yah no início: Yah + Hoshea), Yermeyahu (Yah no final +
u), entre outros.
Adonai
A palavra Adonai vem do he raico ד נ י plural da palavra Adon (Senhor, Amo). Esta ,א
palavra era utilizada pelos fenícios para o deus pagão Tamuz e era o nome do deus
grego Adônis. Os judeus utilizam esta palavra em relação a YHWH no lugar de
pronunciar o tetragrama em orações e ocasiões solenes. Coloquialmente, utilizam a
palavra HaShem (O Nome) para referir-se ao Criador. Quando os massoretas
adicionaram a pontuação vocálica ao texto das escrituras, as vogais de Adonai foram
adicionadas ao tetragrama para que se fosse lembrado que deveria ser lido Adonai no
lugar do tetragrama. Esta vocalização criou a palavra Yahowah.
Em português, Adonai é traduzido geralmente como Senhor.
Ehyeh-Asher-Ehyeh
O nome Ehyeh (hebraico י ה ה ehyeh-asher-ehyeh" (Êxodo" היהא רשא היהא vem da frase (א
3:14), geralmente traduzida como Eu sou o que sou.
El
A palavra El aparece em diversas línguas semíticas como o fenício, aramaico e o
acadiano. No he raico לא significa originalmente acima , elevado, alto, e é utilizado
para deuses pagãos e para o Criador de Israel, geralmente sendo associado a atributos da
divindade como em: El Elyon' ("O mais Elevado"), El Shaddai ("O Elevado Todo-
Poderoso"), El Hai ("O Elevado Vivo"), El Ro'i ("O Elevado que Vê"), El Elohe Israel
("Elevado, o Elevado de Israel "), El Gibbor ("O Elevado Forte "). Também é utilizado
como sufixo de nomes hebraicos como Gabriel, Daniel, Rafael e outros.
Em português, El e Elohim são geralmente traduzidos como Deus.
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23 Tirsoft Barros
Elohim
Termo comum usado nas escrituras hebraicas, Elohim (em hebraico םיהלא) é o plural da
palavra Eloah (הולא), considerado pelos estudiosos judeus como plural majestático
(pluralis majestatis) ou de excelência (pluralis excellentiæ), expressando grande
dignidade, traduzindo-se por "Elevadíssimo" ou "Altíssimo".
HaShem
HaShem (no he raico םשה) significa O Nome, e é utilizado durante as ocasiões normais
da vida cotidiana, enquanto Adonai é utilizado no contexto religioso.[1]
Este termo não é
bíblico, aparecendo a primera vez nos Rishonim (autoridades rabínicas medievais).
Yah
O nome Yah é composto das primeiras duas letras de YHWH. Aparece frequentemente
em nomes hebraicos, tais como o do Profeta Elias. A expressao Aleluia ou Hallelujah,
também é derivado deste, bem como o termo Jah do movimento Rastafári.
YHWH Tzevaot
O nome YHWH e o título Ul-him frequentemente ocorrem com a palavra tzevaot ou
sabaoth ("hordas" ou "exércitos", Hebreu תואבצ) como em YHWH Ul-he/Elohe Tzevaot
("YHWH Deus dos Exércitos"), Ul-he/Elohe Tzevaot ("Deus dos Exércitos"), Adonai
YHWH Tzevaot ("Senhor YHWH dos Exércitos") e, mais frequentemente, YHWH
Tzevaot ("YHWH dos Exércitos"). Veja por exemplo: I Samuel 4:4, I Reis 19:10 e
Isaías 3:15.
Este nome composto ocorre principalmente na literatura profética e não aparece
nenhuma vez na Torah, Josué ou Juízes. O significado original de tzevaot pode ser
encontrado no primeiro livro de Samuel (I Samuel 17:45), onde ele é interpretado como
significando "o Deus dos exércitos de Israel". A palavra, neste caso específico é
utilizada para denominar as hordas celestes, enquanto em outros casos sempre significa
exércitos ou hordas de homens, como em vários casos no Êxodo (Êxodo 6:26, Êxodo
7:4 e Êxodo 12:41).
A grafia latina Sabaoth combinado com as vinhas douradas sobre a porta do Templo de
Herodes (construído pelo idumeu Herodes o Grande) levou a uma confusão de
identidade com o deus Sabázio na antiga Roma.
Títulos dados ao Criador
Avinu Malkeinu- Pai Nosso, Rei Nosso
Boreh - O Criador
Elohei Avraham, Elohei Yitzchak ve Elohei Ya`aqov — "Deus de Abraão, Deus
de Isaque e Deus de Jacó"
El ha-Gibbor — "Deus Forte".
Emet — "Verdade".
E'in Sof — "Infinito", nome cabalístico de Deus.
Tirsoft Barros
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Ro'eh Yisrael — "Pastor de Israel".
Ha-Kaddosh, Baruch Hu — "O Santo, Bendito Ele".
Kaddosh Yisrael — "Santo de Israel".
Melech ha-Melachim — "O Rei dos Reis".
Magen Avraham — "Escudo de Abraão".
YHWH-Yireh (Yahweh-Yireh) — "YHWH provê" (Gênesis 22:13, 14).
YHWH-Rapha" — "YHWH cura" (Êxodo 15:26).
YHWH-Nissi (Yahweh-Nissi) — "YHWH nossa bandeira" (Êxodo 17:8-15).
YHWH-Shalom — "YHWH, a nossa paz" (Juízes 6:24).
YHWH-Tzidkenu — "YHWH, nossa Justiça" (Jeremias 23:6).
YHWH-Shammah — "YHWH está presente" (Ezequiel 48:35).
Tzur Israel — "Rocha de Israel".
O uso dos termos D-us, Ad-nai e El-him
Devido ao terceiro mandamento (Não tomarás em vão o nome de YHWH), recentemente
alguns judeus usam um apóstrofo nos nomes divinos mais sagrados, de forma a que o
nome da divindade não venha a ser profanado por estar escrito em um objeto comum.
Dio
Nos escritos dos sefarditas da comunidade de judeus da nação portuguesa, a forma Dio
é tradicional. O -s final de Deus é extirpado para não remeter a qualquer ideia de
pluralidade[2]
Kýrios, escrituras gregas
Apesar dos Evangelhos serem escrituras cristãs, estes foram escritos por judeus no
primeiro século depois de Cristo. Já no final do primeiro século, começaram a
substituir[carece de fontes]
o Tetragrama YHWH pela palavra em grego Kýrios, que tem um
sentido idêntico a Adonai e também significa "Senhor". Por este motivo, o Tetragrama
não é encontrado graficamente do texto do Novo Testamento em muitas versões da
Bíblia hoje.
Referências
1. ↑ Unterman, Alan. Dicionário Judaico de Lendas e Tradições. Rio de
Janeiro: Zahar, 1991. 262 p. ISBN 85-7110-243-0
2. ↑ [1]
Ver também
Deus
D-us
Tetragrama YHVH