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8/15/2019 O Mundo Da Fotografia Digital
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E D I T O R I A L
FEVEREIRO 2016 O M U N D O D A F O T O G R A F I A 3
Próxmo nveFernandoMendes
Este mês,queremos
que aposteem close-upsgelados, sejacriativo com
fotografia de comida e capte aessência do seu animal de estimação.Não deixe que a chuva seja umimpedimento à criação.
Mais conhecida
como Anita dos7 Ofícios, estatalentosa artistatem o condãode contemplar
o mundo com os olhos do coraçãoe de criar verdadeiras obras de arteem forma de imagens.
No terreno
PARA OS LEITORES Queremosestreitar a relação com o leitor, apelandoà sua participação em várias secçõesda revista. Envie-nos as suas sugestõese fotos para fotografia.digital@goody.pt.
PARA TODOS Com uma linguagemsimples e acessível, dirigimo-nosa todos os amantes da fotografiaque procuram soluções práticas e claras,ideias e inspiração. Com muita paixão!
INDEPENDENTE Somos cempor cento independentes. Os fabricantesdos produtos e serviços, bem comoos anunciantes, não determinam a nossalinha editorial ou as nossas opiniões.
COM RIGOR Esta publicação é criadapor profissionais com provas dadasnas áreas jornalismo e da fotografia.E as opiniões expressas nos testesa equipamentos são baseadas emanálises rigorosas e objetivas, sempretendo como base experiências no terreno.
Dê largas
à imaginaçãoe criatividadee personalizeainda mais assuas fotos.
Desafiamo-lo a criar rastos de luzcom padrões definidos e aadicioná-los aos seus momentosnoturnos. Vai valer a pena...
JoanaClara
OS LEITORES NA REVISTA OMF
AnaMorais
O QUE PROMETEMOS?
e ainda não se rendeu totalmente àarte de fotografar – e apesar dissoestá a ler esta revista porque adora
fotografia – agora é a altura certa!A fotografia é um hobby simples de
iniciar e o essencial é fácil de compreenderem pouco tempo. No entanto, basta-lheapenas aprofundar e controlar um poucomais as noções técnicas que já tem paradeixar de ser um mero fotógrafo ocasionale… passar ao próximo nível.É isso mesmo que lhe propomos este mês,através do nosso “curso fotográficointensivo” – um Guia completo ilustrado,
que vai encontrar a partir da página 25.Vamos explicar-lhe tudo o que precisa de
saber para começar a fotografar a sério –desde a anatomia da sua câmara até aosprincípios mais importantes a reter, porexemplo, sobre exposição, composição,focagem e processamento digital das suasfotos. Este é o primeiro grande passo a darpara solidificar essa sua paixão pelafotografia. Nós ajudamos. Comece já e…boas fotos!
Fernando Mendesfernando.mendes@goody.pt
S
PARTICIPE NOS PASSATEMPOS!
ENTRE EM CONTACTO CONNOSCO!
TODOS OS MESES lançamos umnovo desafio aos nossos leitores.Esteja atento à temática e à datalimite de envio de imagens para
este passatempo (página 91),participe já e ganhe prémios.Consulte as regras de participaçãono CD que acompanha a revista.
ESTA É MAIS uma das secçõesmensais em que pode participare ganhar prémios com as suasfotografias. O tema é livre, por
isso dê asas à sua criatividadee surpreenda-nos! As regrasde participação estão tambémno CD que acompanha a revista.
MISSÃO OLHARES
Use e abuse do nosso endereço dee-mail: fotografia.digital@goody.pt .Faça-nos chegar as suas opiniõese sugestões, coloque-nos as suasquestões e envie-nos as suasmelhores fotografias para ospassatempos Olhares e Missão...
Se prefere a via tradicional, podecontinuar a comunicar connoscoenviando a sua correspondênciapelo correio para: Goody SA– O Mundo da Fotografia, Av.Infante D. Henrique, Nº 306,Lote 6, R/C, 1950-421 Lisboa.
@ POR VIADIGITAL PORCORREIO*
Zoom Out
FACEBOOKA sua revista de eleição estábem representada na maiordas redes sociais na Internet,
em www.facebook.com/omundodafotografia .Faça “Gosto” já hoje!
A revistaOMF está disponívelem formato digital parao seu tablet ou smartphone.Descarregue a app gratuita etenha a sua revista preferidana ponta dos dedos, sempre!
EDIÇÃO DIGITAL
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a t t T u f fi n
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4 O M U N D O D A F O T O G R A F I A FEVEREIRO 2016
FEVERE IRO
T E MA D E CAP A
DOMINE A SUA
CÂMARA HOJE!26Quer captar fotografias de topo numaquestão de horas? Então siga as nossas dicaspara tirar o máximo partido do seu equipamento.
12 4436
PORTFÓLIO NACIONALHUGO SUÍSSASUm fotógrafo verdadeiramente criativo, que
vira o nosso mundo ao contrário, dando-lhe
um toque único e revolucionário.
PROJETOS FOTOGRÁFICOS10 IDEIAS CRIATIVASAposte em close-ups congelados, seja
criativo com alimentos e explore a elegância
de paisagens a preto e branco.
ZOOM OUT NACIONALANA MORAISA Anita dos 7 Ofícios é tão maravilhosa em
tudo o que faz, que é um deleite contemplar
as suas imagens. Inspire-se!
130
NESTA ED IÇÃOT O D O O I N CR Í V E L “ U N I V E R S O ” D A F O T O G R AF I A N U MA Ú N I CA R E V I S TA . . .
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12 Portfóos fotorficosOriginalidade e revolução
parecem ser as palavras de ordem do
instagramer Hugo Suíssas. Já Steve Belasco
inspira-se em registos paisagísticos para
inverter a realidade e torná-la mais
impactante.
16 Ohres de fevereroAs melhores fotografias enviadas
pelos nossos leitores para o passatempo de
tema livre da revista OMF. Participe!
54
Imens o pormenor
Capte a imensidão de umapaisagem campestre, aplique simetria
numa imagem encenada e obtenha os
melhores registos de vida selvagem.
58 Áre técncDescubra como gerir e evidenciar
as cores das suas imagens.
62 Csos de estudoSaiba como promover as suas
páginas online. Fique com os segredos dos
especialistas e invista na sua carreira.
66 Técncs profissonsIlumine uma paisagem urbana ao
pôr do sol. Salientamos que precisa de
paciência e de uma dose de edição.
70O mehor d edço demem – Prte I
Adicione grão de película e efeitos rétro,
convertendo também os seus registos para
preto e branco. Conheça as maravilhas do
filtro High Pass. Remova sombras de
retratos com Frequency Separation.
76Zoom Out – Terr O´NeFique a conhecer o trabalho
fotográfico deste autor, que captou alguns
dos mais míticos retratos do mundo da
música international
84 Msso de feverero:Forms
Os melhores registos dos leitores.
94 Cnon 6D VS. NIKOND750
Fique a saber qual destas duas reflex demédia gama sai vencedora do duelo!
Conheça-lhe os traços-chave.
99 Cnon EF 35 mm f/1.4LII USM
Analisámos ao pormenor uma das
objetivas fixas do catálogo da Canon, que,
apesar do seu preço elevado, promete ser
uma desafiante companheira.
100MnconfrontoEm análise: os melhores
modificadores de flash externo. Dê um
novo brilho às suas fotografias.
Outros temas na sua nova OMF
Equipamento fotográfico em teste
Por favor recicle esta revista
quando terminar de a utilizar
ASSINE JÁ A OMFAVANCE ATÉ À PÁG. 92!
EDITOR
GOODY, S.A.
Sede Social, Edição, Redação e Publicidade:
Av. Infante D. Henrique, n.º 306,
Lote 6, R/C – 1950-421 Lisboa
Tel.: 218 621 530 – Fax: 218 621 540
N.º Contribuinte: 505000555
DIRETOR GERALAntónio Nunes
ASSESSOR DA DIREÇÃO GERALFernando Vasconcelos
DIRETOR ADM. E FINANCEIRO Alexandre Nunes
CONTABILIDADECláudia Pereira
APOIO ADMINISTRATIVO Tânia Rodrigues, Catarina Martins
DIRETOR Fernando Mendes
E-mail: fernando.mendes@goody.pt
REDAÇÃOJoana Clara
TRADUÇÃO E REVISÃOCatarina Almeida
FOTOGRAFIABernd Geh (capa), Joana Clara
CONSULTORIA TÉCNICA
Magali Tarouca
DIRETORA COMERCIAL Luísa Primavera Alves
Tel.: 218 621 546
E-mail: luisa.alves@goody.pt
ACCOUNT Paula Russo
Tel.: 218 621 547
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COORDENADOR DE PRODUÇÃO EXTERNA António Galveia
COORDENADOR DE PRODUÇÃO INTERNA Paulo Oliveira
ARTE DE CAPA Susana Berquó
PAGINAÇÃOSusana Berquó, Vanda Martins
CD-ROM – EDIÇÃO Joana Clara
CD-ROM – ARTE DE CAPASusana Berquó
PROGRAMAÇÃO E DESIGNPaulo Santos
CD-ROM – PRODUÇÃO/EDIÇÃO DE VÍDEOSPaulo Santos
COORDENADOR DE CIRCULAÇÃOCarlos Nunes
SERVIÇO DE ASSINANTES E LEITORESMarisa Martins – Tel.: 21 862 15 43
E-mail: assinaturas@goody.pt
Site: www.assineagora.pt
DISTRIBUIÇÃO DE ASSINATURASJ. M. Toscano, LDA
Tel.: 214142909
E-mail: geral@jmtoscano.com
Site: www.jmtoscano.com
PRÉ-IMPRESSÃO E IMPRESSÃO Sogapal
Estrada das Palmeiras, Queluz de Baixo
2745-578 BarcarenaDISTRIBUIÇÃO Urbanos Press
TIRAGEM 11.000 ex.
DEPÓSITO LEGAL N.º 226092/05
REGISTO NA E.R.C.N.º 124710
MEMBRO
A Future plc é detentora do título Digital Camera.Todos os artigos traduzidos e/ou adaptados sãopropriedade da mesma, estando a Goody, S.A.
autorizada a reproduzi-los em Portugal.
102 Montores com quddede mem
Usufrua de imagens mais nítidas no ecrãdo seu computador.
104 Cmrs compctsdo momento
Engane-se se pensa que estes modelos
estão ultrapassados!
106 Confronto: As cmrsms económcs
e competentesConheça os modelos mais criativos e com
o melhor desempenho no mercado.
Acessibilidade é palavra de ordem neste
teste de grupo.
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OBSERVATÓRIO
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NOVAS IXUS
PARA UM MAIOR
ALCANCE
A fm de cmrs compcts d Cnon cb de sercompementd com três modeos. E h ms novddes!
WWW.CANON .PT
WWW.OLYMPUS .P T
Esta objetiva não é apenas
compacta. De acordo com a
marca, esta é “a teleobjetiva mais
compacta, versátil e estável do
mundo”.
A linha profissional M.Zuko Pro da
Olympus acaba de ser expandida,
com “a teleobjetiva mais compacta,
versátil e estável do mundo”, realça
a marca em comunicado de
imprensa. A M.Zuko Digital Ed 300
mm 1:4.0 IS Pro vem completar a
linha profissional da Olympus. Para
além de ser a zoom telefoto mais
compacta do mundo, tem um
revolucionário sistema de
estabilização de imagem em seis
passos (em combinação com os
modelos de câmaras Olympus
compatíveis). E mais: oferece a
distância de focagem mais curta na
categoria para fotografia telemacro,
de acordo com a marca – 1,4 mm
apenas entre o assunto e a câmara.
Este modelo estará disponível em
Portugal (em preto) a partir de
março e custará € 2.599.
para gravar vídeo.
De um modo mais especíco,destaque para o modo CreativeShot da 285 HS, a mais potentedas três novas câmaras, com umsensor CMOS de 20,2 MP (20 MPnos outros dois modelos).
A Canon anunciou igualmentea impressora portátil SelphyCP1200, que oferececonectividade Wi-Fi ou AirPrint,para imprimir a partir desmartphones, tablets ou câmarascompatíveis. É possível imprimiraté 54 fotograas com a bateriarecarregável opcional.
A nova impressora portátildo catálogo da Canonpromete fazer as delíciasdos entusiastas e apaixonadospela arte fotográfica.
As mais recentes novidades fotográcas!
s Ixus 175, 180 e
285 HS fazemagora parte dagama e chegam
com algumas novidades. Todos os modelos incluem umaobjetiva ultra grande-angular ezoom ótico de 8x, 10x e 12x,respetivamente, extensívelatravés da função Zoom Plus.Em comum, os três modelos têmtambém um processador Digig4+, funcionalidades de ligação viaNFC dinâmico e Wi-Fi (parapartilhas rápidas) e ainda um
botão dedicado Movie Record,
A
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O B S ER V A T Ó R I O
@ G
r a n t G u n d e r s o
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R e d B u l l
CONGELAR A AÇÃO!Est de vot o concurso nterncon defotorf de desportos de ço e ventur...
WWW .R EDBU L L I L L UME . C OM
m colaboração coma Sony, a Phase Oneprepara o próximogrande passo.. .
O novo “mega-sensor”, que vaiequipar o sistema modular PhaseOne XF, oferece, para além doselevadíssimos níveis de resolução,cor de 16 bit, 15 f-stops de gama
dinâmica, captação em tempo realcom saída HDMI, umaexibilidade ISO entre 50 e 12800e tempos de exposição até 60minutos.
O preço do Phase One XF100MP Camera System (com lenteSchneider Kreuznach 80mm LSdeverá rondar os € 46.000!
E
A marca atualizou, noinício deste ano, a sua
gama de flashesprofissionais, com omodelo SB-5000.Trata-se do primeiro aincluir controlo porrádio e também oprimeiro flash domundo a apresentarum sistema dearrefecimentoincorporado.O controlo por rádiosem fios evita anecessidade de umalinha de vista diretaentre o flash principal eo subordinado, o que otorna mais fiável, por
exemplo, em situaçõesde captura de fotos sobluz solar intensa.Já o novo sistema dearrefecimento permitemais de cem disparos àpotência máxima, semproblemas. O sistemapermite ainda que oflash atinja 120 disparoscom intervalos de 5segundos ou 84disparos comintervalos de 3segundos, semsobreaquecimento.Tecnicamente,destaque para onúmero guia de 34.5, oalcance zoom de24-200 mm no formatoFX e os três padrões deiluminação integrados.Compacto, comapenas 420 gramas,tem ainda um painel decontrolo com ecrã deinformações legível, e acabeça do flash éinclinável para baixo até7º e para cima até 90º,rodando na horizontal a180º nas duas direções.www.nikon.pt
O novo Nkon
Speedht
SB-500
NUMFLASH
PROJEÇÕESBRILHANTES
ADRENALINA
WWW .OPTOMA . P T
WWW.SONY . PT
WWW .PHAS EONE . P T
A HDR-AS50 é a nova câmara de
ação da Sony. Preparado?
Pensada para aventuras radicais,
desportos aquáticos, ciclismo e
outras atividades “enérgicas”, a
câmara vem com um sensor de 11,1MP e SteadyShot avançado, para
imagens mais nítidas. Tem ainda
zoom 3x, dois modos de definição
de ângulo e grava vídeo com XAVC
S de elevada taxa de bits (50 Mbps).
Disponível em fevereiro, por € 220.
A Optoma acaba de lançar o seu
primeiro projetor que recorre à
iluminação de laser-phospor, o
ProScene ZU650.
Concebido a pensar no mercadoprofissional e para utilização em
auditórios e salas de reunião, o
modelo oferece uma luminosidade
de 6.000 lumens e até 20 mil horas
de operação sem qualquer
manutenção, garante a marca.
Uma vez que elimina a
necessidade de substituição de filtro
ou lâmpada, o ZU650 pode
funcionar em regime 24/7 - ou seja,
ininteerruptamente.
Outras características: arranque
rápido, alta resolução (WUXGA,
1920 x 1200) e alto brilho e
contraste, funcionamento
silencioso, instalação flexível, comrotação de 360º, e processo de
encerramento rápido, já que a fonte
de luz laser-phospor requer um
tempo de arrefecimento mínimo.
SENSORES AMPLOSA Phse One cb de nuncr um sensorfu-frme de 100 MP.
nscrições abertasaté 31 de março. Jáfez a sua?
Dedicado a todosos fotógrafos amadores eprossionais, esta é a quartaedição do conhecido Red BullIllumine, que volta em 2016.
Há uma categoria nova paraeste ano – “Mobile” –, que se
junta às restantes dez categoriasonde é possível participar:Cultura, Playground, Energia,Espiríto, Close Up, Asas,Sequência, Criatividade,Experimental e Iluminação.
Os vencedores serão este anoescolhidos por um júriinternacional composto por 50especialistas. Haverá um
vencedor absoluto, premiadosnas várias categorias e, pelaprimeira vez, um prémio votadopelo público, online. Para além depremios “aliciantes”, os melhorestrabalhos vão ser publicados emlivro e viajar por todo o mundonuma exposição itinerante.
Em 2013 concorreram,recorde-se, 28.257 fotograas,enviadas por 6.417 participantesde 124 países.
I
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OBSE R V ATÓR I O
Leend
NOVA LEICA SL
PENTAX NO DIGITAL
PILHASA POSTOS
A PRIMEIRA!
A cmr sem espeho d mtc mrcem que ”redefne os pdrões”.
Cheou nov obetv HD Pentx-D FA64535mm F3.5AL
L E I C A - C A M E R A . C O M / C O M E R C I A L F O T O . P T
WWW.REFLECTA.COM
W W W . H A M A . P T
WWW.COMERCIALFOTO.PT
nova câmara semespelho da marcachega ao mercadocom vários
argumentos de peso.Equipada com um sensor
CMOS full-frame de 24 MP, omodelo inclui viewfnder
eletrónico EyeRes de 4,4 MP(com ampliação 0,8x), autofocorápido em full-frame (objetivasSL) e também, garante a Leica, “amelhor qualidade de imagem dasua classe”, com todas asobjetivas Leica suportadas (ouseja, SL, S, R, M e T).
aseada naobjetivaanalógica smc
Pentax-FA64535mm F3.5A, a novaobjetiva tem um designótico renovado.
Os elementos asféricos foramadaptados à era digital, nestemodelo que foi concebido apensar em câmaras de formatomédio digital (e analógicas).Ideal para paisagens e registospróximos, dada sendo a focagemminíma de 0,3m. Se for umentusiasta destes géneros,explore estas características.
A Sigma acaba de anunciar a
“primeira objetiva ultra-grande
angular do mundo” para reflex:
a 20mm F1.4 da linha Art.
Com uma lente dupla asférica
de largo diâmetro de 59 mm, doiselementos de vidro FLD e SLD,
é indicada para paisagens
panorâmicas e instantâneos com
luz fraca, fotografias de interior e
retratos com efeito “bouquet”, entre
outros. Disponibilidade a anunciar.
Outras características da LeicaSL passam pelo processadorMaestro II e pela capacidade degravação de vídeo com resolução4K. Os vídeos podem sergravados em UHD a 30 fps ouCine4K a 24 fps. Em Full HD, acâmara consegue captar vídeo a120 fps.
A Leica SL está ainda equipadacom sistema deproteção contrapó e salpicos de água, assim comocom um revestimento repelentede água AquaDura. Pesa 1.140gramas. O preço ainda não estádisponível.
MAISFOTOS
São várias as novidadesSony em matéria defotografia, mas aquifalamos de duas.Para fotógrafos mais
exigentes, a marcalançou o modelo Alpha68, concebido parafotos de precisão. Paratal , a camâra estáequipada com osistema 4D Focus, queoferece o maior valortotal já registado de 79pontos AF. A alpha68vem com sensor APS-CExmor de 24 MP,processamento deimagem Bionz X, visorLCD móvel e Tru-FinderOLED. A câmaratambém grava vídeo a50 Mbps no formato
XAVC S.Para uma utilizaçãomais versátil, a Sonyanunciou também acompacta topo degama RX1R II, comsensor de imagemfull-frameretroiluminado de 42,4MP, lente Zeiss sonnarT de 35 mm F2, AF dealta velocidade, visorretrátil XGA OLED eaquele que garante sero “primeiro filto óticopassa-baixo variável domundo” com
bracketing do filtropassa-baixo.A full-frame RX1R II jáestá disponível nomercado, com umpreço aproximado de€ 3.500.www.sony.pt
A Son tem
novddes...
A
B
Este é o carregador Hama Delta
LCD Premium e é mais que um
simples carregador de pilhas.
Para além de incluir um visor LCD,
onde o progresso de carga
e monitorização de cada pilha pode
ser acompanhado, o carregador
deteta pilhas danificadas que já nãopodem ser usadas. Também deteta
automaticamente o nível de carga
mais adequado e eficiente, tendo
em conta a capacidade de cada
pilha. Isto porque é possível o
carregamento simultâneo de pilhas
de diferentes capacidades e de
tamanhos diferentes (AA ou AAA).
Outras características: sistema
de corte de energia para evitar
sobrecargas nocivas e aquecimento
excessivo, interrupção após
carregamento total e deteção de
erros. O carregador Delta LCD
Premium já está disponível no
mercado nacional e custa €29.
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REVISTAS NATIONAL
GEOGRAPHIC
MAIS CIÊNCIA,
O RIGOR DE SEMPRE
COLECÇÃO“CIÊNCIA”
COLECÇÃO“HISTÓRIA”
NATIONAL GEOGRAPHICMAGAZINE
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10 O M UN DO DA F OT O GRA F IA FEVEREIRO 2016
O B S ER V A T Ó R I O
Memória Descritiva
“Nascemos num tempo de inocência. Crescemos e aprendemos a ver o mundo em detalhe e cor ondecada dia é guiado pela magia da descoberta. Algo novo, uma aventura a viver. Pelos olhos da criançavemos a borboleta no frasco, a curiosidade que desperta os sentidos e não percebe como cruel a privaçãoda liberdade a algo tão belo. É muito mais importante observar, e o tempo aqui nem importa medir.”
Biografia
Psicóloga de formação, desde cedo revelou gosto pela fotografia. A fotografia começa por servir paradocumentar vivências nos bairros problemáticos de Lisboa e Setúbal, onde trabalha como voluntária.Rapidamente este gosto se transforma em paixão passando a concentra-se noutras áreas como afotografia fine art, nu artístico e desporto.
Conheç os vencedores deste concurso ornzdo pe Fundço AFID Dferenç.
PRÉMIO FUNDAÇÃO
AFID - 2015 FOTOGRAFIA
TEMPO DEINOCÊNCIA “Apesar do conceito
de ‘Tempo’ ter sido
uma criação do
homem, isso não lhe
retira o impacto que
tem nas nossas vidas.”
VENCEDOR - MARIA ISABEL DA SILVA
PRÉMIO FUNDAÇÃO AFID - 2015 FOTOGRAFIA
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MENÇÃO HONROSA 1 - BEATRIZ FERNANDES
Memória Descritiva
“Este projeto surgiu de uma pesquisa em álbuns de família pessoais e anónimos. É uma série de
fotografias recuperadas e manipuladas através de um processo químico chamado de cianotipia.Aqui, há um trabalho presente sob um trabalho passado. Há uma reflexão em diferido que sedemonstra numa pesquisa atual em antigos álbuns de família. Em Engrama, o tempo é pesado.O tempo é duro. A cianotipia carrega com ela o testemunho que a fotografia transporta.”-
Biografia
Beatriz Fernandes é uma artista sediada entre Londres e Lisboa. Encontra-se, neste momento,a concluir o Mestrado em Pintura da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa. Uma das coisas quemais a fascina é aprender a fazer coisas novas.
ENGRAMA “Infância #1 /
Infância #2 /Mensagem #1”
Fotografia analógica
manipulada através
de cianotipia sobre
papel fax. 30 x 24 cm
MENÇÃO HONROSA 2 - CARLA ROSADO
Memória Descritiva
“As imagens pretendem explorar o significado e a relevância do quenormalmente apelidamos de ‘tempos mortos’ ou ‘tempo de espera’, e qualo contributo dos mesmos para a formação do eu em cada um. Os espaçosabertos entre cada tarefa diária, planeada ou não, podem serenriquecedores no que diz respeito a atividades tidas como secundárias– e por isso relegadas para o plano do não necessário.”
Biografia
Nasceu em 1982, no Barreiro. Conclui Bacharelato em Design Multimédia
na ESAD das Caldas da Rainha e a Licenciatura em Arte e Comunicação naEscola Superior Artística do Porto. Atualmente trabalha como designer efotógrafa na Associação Renovar a Mouraria mantendo alguns projetos.
ENTRETANTO “Estes são momentos de pausa mas também de desconforto, ansiedade ou simplesmentede meditação marcados invariavelmente por algum sentido de solidão e auto-reflexão.”
PRÉMIO FUNDAÇÃO AFID - 2015 FOTOGRAFIA
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12 O M UN D O DA F O T O GRA F IA FEVEREIRO 2016
PORTFÓL IO
Equipamento iPhone 5 a 4 mmExposição f/2.4 a 1/1.323 seg.; ISO 50“Luís de Camões for a day.”
Equipamento iPhone 5 Exposição f/0.0 a 1/000 seg.; ISO 000“#SymmetricLisbon - Praça de Touros do Campo Pequeno.”
NOME: Huo Susss
LOCALIZAÇÃO: OersASSUNTO: Fotorfi no Instrm.
EQUIPAMENTO: Phone 5
SITE: www.nstrm.com/susss
“Antes de mais, o
nome dele é
Suíssas com dois
‘S’ no meio, e não
com ‘C’ de cedilha.
É de Portugal e não da Suíça e tem26 anos de idade. Nunca pensouque nos últimos dois anos da vidadele iria fotografar ‘tudo’ o que lheaparecesse à frente. Foisensivelmente há 2 anos quedescobriu o maravilhoso mundoda fotografia ao quadrado – oInstagram. Desde aí que muitasportas se abriram e capta instantesapenas com o seu iPhone. Hámomentos preciosos queacontecem muito rápido, e otelemóvel consegue ter umacapacidade de resposta e qualidademuito acima da média (como a
pistola de um cowboy ). É umapessoa muito agitada, obsessiva ecom um sistema nervoso poucocomum (admite mesmo que umdos maiores tiques que tem é estarsempre a pressionar o botão defotografar do iPhone, e é o diainteiro nisto). Um dia como outroqualquer diz que acordou e quandosaiu à rua viu Lisboa como se tudofosse simétrico. Criou um projetono verão passado que se chamaSymmetric Lisbon . Suíssas diz quetudo começou um pouco poracaso, e começou a fotografar os
monumentos de Lisboa emsimetria, criando assim objetossimétricos a flutuar como sefossem etéreos. Para surpresa dele,o projecto começou a ser falado emvários meios de comunicaçãosocial, sites de arte e fotografia,chegando mesmo ao NationalGeographic . O seu perfil deInstagram é o reflexo dos seussentimentos e pensamentosdiários. Traz-lhe muita inspiraçãopara o seu trabalho profissional.Suíssas assume que hoje em diaexistem muitas restrições eaproveita a fotografia comoliberdade de expressão, quasecomo um ‘desabafo visual’.Fotografar faz com que se sintauma pessoa melhor e ainda tornarpossível o impossível, através de
perspectivas viradas do avesso.Fala ainda das amizades que oInstagram lhe trouxe, um mundocheio de pessoas maravilhosas etalentosas, em que todos os diastrocam comentários e elogios unscom os outros. Foi lá que descobriua sua namorada. Desde o primeirodia que descobriu a magia dafotografia, a sua vontade de viajaraumentou radicalmente. No futuro,Suíssas espera que o mundo nãoacabe em breve para poder viajarmuito – nem que seja só na suacabeça. ©
H u g o S u í s s a s ( T o d a s a s f o t o g r a fi a s )
H u go Suíssa s faz subir a parada no que tocaàs ideias criativas. Sinta-lhe a audáciae a irreverência.
ORIGINAL,
DO NOMEÀS FOTOS
NACIONAL - HUGO SUÍSSAS
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Equipamento iPhone 5 a 4 mmExposição f/2.4 a 1/1.869 seg.; ISO 50“Superman.”
Equipamento iPhone 5 a 4 mmExposição f/2.4 a 1/2.358 seg.; ISO 50“Beach ghost.”
Equipamento iPhone 5s a 4 mm Exposição f/2.2 a 1/3.165“I am a sushi lover.”
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P O R T F Ó L I O
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S t e v e B e l a s c o ( T o d a s a s i m a g e n s )
Um antigo fotojornalista está a captar a Costa Jurássica a partir de um novo ângulo – do mar. Maravilhe-se com este portfólio.
PERSPETIVAS INOVADORAS
INTERNACIONAL - STEVE BELASCO
14 O M U N D O D A F O T O G R A F I A FEVEREIRO 2016
NOME: Steve Besco
LOCALIZAÇÃO Dorset, Interr
ASSUNTO: Vsts d cost fotorfds do mr
EQUIPAMENTO: Nkon D800 com obetvs Nkon 18-35 mmf/3.5-4.5 G, 35-70 mm f/2.8 D e 80-200 mmf/2.8 D ED
SITE: www.ursscphotorphc.com
SE acha difícil
captar imagens
nítidas em terra
firme, imagine
como é fotografar
a partir de um convés de um
barco em constante oscilação.
Mas manter a câmara firme é só
metade da batalha, como explica
Steve Belasco.
Este criativo passou quase 20
anos a trabalhar como
fotojornalista provincial, mas
decidiu dar um passo “lateral”.
Agora trabalha a tempo inteiro
como subeditor em South Dorset.
“Contudo, a fotografia está-me no
sangue”, admite. “A minha
cara-metade sugeriu que devia
combiná-la com a minha paixão
por passeios de barco, por isso
decidi passar o máximo possível do
meu tempo livre a documentar aCosta Jurássica a partir do mar.
Cinco anos depois, tenho mais de
três mil imagens no meu site, todas
tiradas do meu barco a motor.
Como seria de esperar, fotografar
sozinho num pequeno barco
constitui vários desafios –
primeiro, não me afogar! Muitas
vezes olhei em volta depois de ver
através da ocular e dei por mim à
deriva bem perto de rochas. E mais
do que uma vez levei o Strange
Weather de volta ao ancoradouro
bem depois do anoitecer, após
usufruir de um pôr do sol durante
demasiado tempo. E há bancos de
nevoeiro... Mas a segurança vem
sempre em primeiro lugar.”
Verdade seja dita, fotografar de
uma plataforma em movimento
também traz os seus próprios
desafios técnicos. “Os barcos
movem-se em todas as vertentes
– abanam, guinam e oscilam – e
os barcos pequenos ainda mais.
O estabilizador de imagem da
objetiva não se safa, por isso a
velocidade de obturação é tudo,
e isso significa que costumo
fotografar com abertura ampla.
Isto testa a qualidade da objetiva
e muitas vez significa aumentar
o ISO mais do que desejaria. E a
água do mar é um desafio sem
fim; deito os meus filtros de
proteção fora pelo menos uma
vez por ano…”Mas Steve não o faria de outra
forma. “As recompensas são
numerosas”, partilha. “Veja só a
vida selvagem – golfinhos a
brincar em torno do barco ou um
bando de negrelas a passar
disparado; e dar por mim no sítio
certo à hora certa, como captar
inesperadamente corredores
costeiros numa fria manhã de de
dezembro, transformando
momentaneamente uma
paisagem razoável em algo
surpreendente.”
Equipamento Nikon D800 com objetiva 80-200 mm f/2.8 a 80 mm Exposição 1/1.000 seg. a f/4, ISO 900A sombra de Durdle Door fica pronunciada quando iluminada por um sol deinverno baixo.
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Equipamento Nikon D600 com objetiva 80-200 mm
f/2.8 a 135 mm Exposição f/8 1/1.000 seg., ISO 200
Em Old Harry Rocks, perto de Swanage, numa fresca
manhã de outubro. Bournemouth está ao longe.
Equipamento Nikon D800 com objetiva 80-200 mm f/2.8 a 200 mmExposição f/2.8 a 1/2.000 seg., ISO 800Uma fila de corredores em Purbeck captados ao início de uma manhã fria de dezembro.
Equipamento Nikon D800 com objetiva 80-200 mm f/2.8 a 200 mm Exposição f/4.5 a 1/1.250 seg., ISO 200Weymouth oferece um banquete visual do mar, num festival de papagaios de papel.
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Demore o olhar nos melhores registos fotográcosenviados pelos leitores da OMF e encontreinspiração para dar asas à sua veia mais criativa.
OLHARES FEVEREIRO
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PARTICIPE TAMBÉME GANHE PRÉMIOS!
OLHARESL E I T O R E S
OLHARESL E I T O R E S
16 O M U N D O D A F O T O G R A F I A FEVEREIRO 2016
MENSALMENTE, os leitores da revistaO Mundo da Fotografia são contempladoscom apelativos prémios em resposta aos
desafios que lançamos em cada edição.No passatempo Olhares deste mês, o leitorManuel Rodrigues foi eleito o 1º classificadoe receberá um disparador remoto Cactus V5(€ 41,99). Já o leitor Ricardo Mateus, 2ºclassificado, será premiado com um flashMetz Led 72 (€ 29,90). Ambos os prémiossão oferta Rodolfo Biber S.A.
1
Envie as suas fotos para ‘fotografia.digital@goody.pt’.
Regras de participação no CD que encontra na pág. 114.
MANUEL RODRIGUES
WHITE SILENCE
“Longa exposição efetuada com recurso a um filtro Big Stopper LEE .”
EquipamentoCanon EOS 6D a 17 mm
Abertura f/11 Exposição 91 seg.
Sensibilidade ISO 100
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RICARDO MATEUS
ONCE UPON A TIMEIN LISBON
EquipamentoCanon EOS 1100D a
40 mm Abertura f/8 Exposição
1/200 seg. Sensibilidade ISO 000
3
BRUNO CHAVARRIA1
SEM TÍTULO
EquipamentoNikon D3300 a 50 mm
Abertura f/2.8 Exposição 1/100
seg. Sensibilidade ISO 000
4
JOÃO SALES
PORTA AZUL“Fotografia obtida
nas arcadas do Cabo Espichel.”
EquipamentoCanon EOS 450D a
mmAbertura f/11 Exposição 1/100
seg. Sensibilidade ISO 200
5
CARLOS SILVA
FORA DE MODA
EquipamentoNikon D5000 a 40 mm
Abertura f/8 Exposição 1/250 seg.
Sensibilidade ISO 100
5
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ANTÓNIO COELHO
I LOVE BOKEH
EquipamentoNikon D7100 a 50
mmAbertura f/2.8 Exposição
1/350 seg. Sensibilidade ISO 100
7
BRUNO SEABRA
THE LIGHT“Uma manhã muito húmida, muito
pesada, com muito pouca luz, que,
por vezes, apanhamos nesta ilha
linda de São Miguel (Lagoa do
Canário, São Miguel, Açores).”
EquipamentoCanon EOS 5D
Markl III a 24 mm Abertura f/2.8
Exposição 1/125 seg.
Sensibilidade ISO 1250
8
RICARDO CAMACHO
SEM TÍTULO
EquipamentoCanon EOS 7D a 100
mmAbertura f/4Exposição
1/320 seg. Sensibilidade ISO 800
9
MANUEL ALMEIDA
CROCOTHEMISERYTHRAEA, MACHO
EquipamentoCanon EOS 7D a
300 mm Abertura f/5.6
Exposição 1/160 seg.
Sensibilidade ISO 100
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JORGE ROSA
ADRAGA AO NASCER DO SOL“Praia da Adraga.”
EquipamentoNikon D610 a 24 mm
Abertura f/9.5 Exposição 30 seg.
Sensibilidade ISO 100
11
JOÃO COUTINHO
ABRAÇAR O MAR
EquipamentoNikon D90 a 26 mm
Abertura f/8 Exposição 1/400 seg.
Sensibilidade ISO 200
13
12
JOSÉ MELIM
CORES DA NATUREZA“Praia de Canide, Gaia, num fim de tarde.”
EquipamentoPentax K20D a 23 mm
Abertura f/8 Exposição 1/45 seg.
Sensibilidade ISO 400
13
NELSON FAVAS
A INCANSÁVEL ALBURRICA“Um dia talvez me canse; até lá deixo que a luz de
Alburrica me encha de cor e sensações insubstituíveis!”
EquipamentoCanon EOS 600D a 10 mm Abertura f/11
Exposição 1/10 seg. Sensibilidade ISO 100
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de abril da OMF!
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72 (€ 29,90), ofertasCactus e Metz, marcas
distribuidas em Portugal
pela Rodolfo Biber S.A.
Serão premiados
o 1º e 2º classificadosdeste passatempo.
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Z O O M I NDOMINE A SUA CÂMARA EM POUCAS HORAS
MA das coisas mais atraentesda fotografia é o facto de serum hobby tão fácil de iniciar. Contudo, oferece uma profundidade
incalculável àqueles que a procuram.Qualquer pessoa pode captar uma imagem, equase toda a gente que conhece tem uma
câmara no bolso. Mas basta um pouco deconhecimento extra para separar overdadeiro entusiasta do fotógrafo ocasional.
O curso intensivo que temos preparadopara si ao longa das próximas páginas foca-senos aspetos fundamentais da fotografia quemais importam. Atire-se!
U
OS CONTEÚDOS DO SEU CURSO INTENS IVO
G B 8
1 3 3 x
S p e e d
6
Domine os aspetos fundamentais da fotograa em poucas horas com o nosso guia.
TEXTO: JAMES PATERSON / ILUSTRAÇÕES: ANDY McLAUGHLIN
C U R S OF O T O G R Á F I C O
I N T E N S I V O
1
ANATOMIA DACÂMARA
Pág. 26
2
TUDO SOBREEXPOSIÇÃO
Pág. 28
3
COMPOSIÇÃODA FOTO
Pág. 32
4
FOCAGEM EMDETALHE
Pág. 30
5
EQUIPAMENTOESSENCIAL
Pág. 33
6
PROCESSODIGITAL
Pág. 34
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U 1
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3 5
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1
PONTOS DE FOCOUma grelha de pontos de focovisível na ocular e no ecrã Live
View. Quando ativado, oautofoco vai fixar-se ao pontoselecionado na grelha – porisso desloque o ponto paracima do assunto para uma
focagem precisa.
3
LIVE VIEWO Live View oferece uma
visualização da cena no LCD,exatamente como surgiria naocular. É especialmente útil
quando está a usar um tripé:dá-lhe tempo para estudar a
composição e pode fazer zoomsobre o assunto com os botões
de zoom para verificar se afocagem está precisa.
5
MODOS DE MEDIÇÃOO medidor da câmara faz uma
leitura da cena para determinara quantidade certa de luz. Osdiferentes modos de medição
leem diferentes partes doframe . Por exemplo, a mediçãoponderada ao centro dirige-se à
área central, ao passo que apontual lê a partir de um único
ponto estreito.
2
OCULARA ocular é uma das maioresrazões para escolher uma
reflex: em vez de umarepresentação digital da cena
– que é o que obtém na maioriadas câmaras –, ela permite que
veja exatamente o que aobjetiva vê, através de um
sistema de espelhos e prismas.Também exibe definições
essenciais da câmara.
2
EQUILÍBRIO DE BRANCOSA luz do dia e a artificial variam entre
matizes amarelos quentes e azuisfrios. Os nossos olhos adaptam-se às
mudanças de cor, mas as câmarasnão. O equilíbrio de brancos garanteque um objeto que parece branco aoolhar é captado assim pela câmara.
3
QUALIDADEPode optar entre dois formatos de
ficheiro para as suas imagens: JPEGou Raw. Os JPEG são mais
convenientes, ao passo que os Rawexigem um passo extra no
computador para processar cadaimagem e são mais completos.
4
CURSOR DE NAVEGAÇÃOO cursor de navegação é o ponto de controlo
principal para percorrer os menus, reverimagens e ajustar o ponto de foco. Muitos têm
um interruptor de bloqueio para evitar que façaalterações acidentais enquanto a câmara está
ao nível do olhar.
1
CURSORES DE MODOS
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Z O O M I NDOMINE A SUA CÂMARA EM POUCAS HORAS
THE TOP
A TRASE IRA
O TOPO
Modo Prioridade à Abertura: Você
define a abertura, a câmara escolhe avelocidade de obturação. Ideal paracontrolar a profundidade de campo.
Modo Prioridade ao Obturador: Você escolhe a velocidade, acâmara define a abertura. Perfeito
para definir uma exposição curta ou longa.
Modo Program: A câmara define avelocidade de obturação e a abertura,mas pode alterar o equilíbrio entre
elas, e controlar outras definições.
Modo Manual: Dá-lhe controlo totalsobre a abertura e a velocidade deobturação. É ideal para condições
de luz difíceis em que a medição pode vacilar.
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TUDO SOBRE EXP OS IÇÃO
Controle as três variáveis que compõem uma exposição.
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S E N S I B I L I D A D E
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UM SENSOR é sensível à luz que oatinge. Podemos ajustar a sensibilidadeISO para que o sensor requeira mais ou
menos luz para captar uma imagemcorretamente exposta. Sob luz maisfraca, aumentar o ISO fará com quemenos luz seja necessária para uma
exposição correta. Mas a sensibilidadeaumentada tem um preço: o “ruído” visual, que deteriora a qualidade deimagem. A uma sensibilidade mais
baixa como ISO 100, o sensor requermais luz mas produz uma imagem de
qualidade mais elevada. No geral, use oISO mais baixo possível, mas não sepreocupe ao aumentá-lo até 1.600 ou
mais se os níveis de luz o exigirem.
ISOControla a sensibilidade à luz.
QUANDO focamos um ponto numacena, haverá uma área à frente e
atrás do ponto que também aparecenítida. Isso é a profundidade de campo.
Pode ser expandida e reduzida pelaabertura, um orifício ajustável numa
objetiva que canaliza a luz para o sensor.
Uma abertura ampla deixa entrar mais luze produz um plano de foco limitado (útil
para desfocar planos de fundo ou dispararsob pouca luz). Uma abertura estreita
restringe a luz e regista uma extensão denitidez maior. Os tamanhos de aberturasão referidos como f-numbers, como f/8.
A B ER T U R AAltera o tamanho do orifício da objetiva para deixar passar mais ou menos luz.
UMA exposição tem de durar umcerto período de tempo; isso é
defnido pela velocidade deobturação. O obturador é uma cortinaque está à frente do sensor e abre-se peladuração desejada para deixar passar luz.
Juntamente com a abertura, a velocidade
de obturação permite controlar quantaluz entra na câmara. Escolher uma
velocidade tornar-se mais importantequando há movimento na cena: deve usaruma velocidade alta para congelar a ação,
ou uma mais baixa (e geralmente um
tripé) para desfocar intencionalmente.
V ELO C I D A D E D E O B T U R A ÇÃ ODetermina o período de tempo que o sensor está exposto à luz.
C U R S OFOTOGR ÁF ICO
I N T E N S I V O
50
100
200
400
800
1.600
3.200
6.400
f/1.4 f/2.0 f/2.8 f/4.0 f/8 f/16 f/22
P ROFU NDIDA DE DE CA M P O F UNDARASA
MAIS LUZ / PLANO DE FUNDO DESFOCADO MENOS LUZ / PLANO DE FUNDO NÍTIDO
1 / 1 , 0
0 0
1 / 5 0 0
1 / 2 5 0
1 / 1 2
5
1 / 6 0
1 / 3 0
1 / 1 5
1 / 8
1 / 4 1 /
2
1 s e
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2 s
e
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4 s
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8 s
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1 5 s
e
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3 0 s
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.
B U L B
MENOS LUZMANUAL OKMOVIMENTO DESFOCADOMAIS LUZ TRIPÉ RECOMENDADO
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1
UMA FOTO COM BAIXO CONTRASTEO histograma exibe píxeis escuros à esquerda,claros à direita. Aqui sem píxeis em nenhuma
das extremidades da gama de tons,a fotografia carece de sombras escuras ou
altas luzes mais claras.
2
PREDOMINANTEMENTE ESCURA(LOW-KEY)
Um grande pico à esquerda do gráfico indicamuitos tons escuros. Se o gráfico intersetar o
lado esquerdo antes de voltar ao fundo, significauma perda de detalhe nas sombras indesejável.
3
PREDOMINANTEMENTECLARA(HIGH-KEY)
Um gráfico inclinado para a direita indica umaimagem dominada por tons claros. Se o pico tocarna aresta direita, as altas luzes estão “rebentadas”para branco puro, resultando em sobre-exposição.
Z O O M I NDOMINE A SUA CÂMARA EM POUCAS HORAS
FEVEREIRO 2016 O M U N D O D A F O T O G R A F I A 29
COMO FUNCIONA...IMAGINE que a abertura, a velocidade deobturação e o ISO são três lados de umtriângulo. Se alterarmos um elemento, temosde compensar ajustando pelo menos um dosoutros dois. Por exemplo, uma aberturaampla e uma velocidade de obturaçãocurta podem produzir a mesmaexposição que uma abertura estreitacom uma velocidade mais longa, masas imagens resultantes serãodiferentes.
Alargar a abertura permite apassagem de mais luz, por isso
compensamos com umavelocidade curta para manter ofluxo de luz breve, ou um ISObaixo para tornar o sensormenos sensível à luz que oatinge.
Quanto mais tempo oobturador estiver aberto, mais luzpassa. Portanto, para evitar asobre-exposição, compensamosestreitando a abertura para conter ofluxo de luz, ou reduzindo o ISO paratornar o sensor sensor menos sensível.
Uma abertura estreita restringe ofluxo de luz e produz imagens com maiorprofundidade de campo, o que é desejável
para paisagens. Deixar passar menos luz fazcom que tenha de usar velocidades mais longasou aumentar o ISO, é por isso que os fotógrafosde paisagem usam tripés para manter a câmarao mais firme possível.
O TR IÂNGULO DA EXPOSIÇÃO
1 0 0
1 6 0 0
OTRIÂNGULO
DAEX P OS I Ç ÃO
V E L O C I D
A D E
D E
O B T U R A Ç Ã O
I S
O
A B E R T U R A
R Á P I D
A (
M E N
O S
E X P O S I Ç
à O )
M E N
O S
( M
A I S
E X P O S I Ç Ã O ) B
A I X O ( M
E N O S E X P O S I Ç Ã O )
A L T O
( M A I S E X P O S I Ç Ã O )
AMPLA (MAIS EXPOSIÇÃO) ESTREITA (MENOS EXPOSIÇÃO)
E X P O S I Ç Ã O S E G U N D O O H I S T O G R A M AA função Histograma numa câmara pode dizer-nos muito sobre uma imagem...
A abertura, a velocidade de obturação e o ISO trabalham juntos em perfeita harmonia para produzira quantidade certa de exposição, mas o equilíbrio pode ser alterado para satisfazer as nossas necessidades...
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DISTÂNC IAS FO CAIS E P ONTOS D E V ISTA
A sua escolha de objetiva e ângulo de visão afeta a composição.
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C U R S OFOTOGR ÁF ICO
I N T E N S I V O
O ângulo de visão daobjetiva é defnidopela distância focal. Asgrande-angular têm umadistância focal de 24 mmou inferior, e permitemincluir mais da cena no
frame, por isso são úteis
para fotografar paisagense arquitetura. Mas asgrande-angular tambémexageram a perspetiva ecriam distorção, o que
pode ser pouco lisonjeirose estiver a fotografarclose-ups de pessoas.
UMA teleobjetiva(distância focal acimade 85 mm) oferece um
ângulo de visãoapertado. Isto permite
fazer zoom sobre detalhes
distantes ou focar a
atenção numa pequenaparte da cena. Os fundos
também cam desfocadosdevido ao ângulo mais
apertado. Geralmente, asobjetivas mais longas são
melhores para retratos.
OBJET I VA ZOOM OU F IX A?
AS OBJETIVAS podem ser divididas emzooms e fxas. As zooms oferecem uma série dedistâncias focais, como 18-55 mm ou 24-200 mm.
A xas oferecem uma única distância, como 50mm ou 85 mm (favorita dos fotógrafos de retratos).
O que falta às xas em versatilidade, compensamcom maior nitidez e aberturas mais amplas. Asaberturas muito amplas permitem fotografar sobluz mais fraca e dar uma profundidade de campomínima, originando um bonito desfoco do fundo.
 NGU LO A M P LOObjetivas curtas incluem mais da cena no frame .
T E L E O B J E T I V AObjetivas longas aproximam assuntos distantes.
1 metro
DISTÂNCIA
DISTÂNCIA10 metros
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1
FATOR DE CONVERSÃOAs reflex digitais ou têm um sensorfull-frame – assim chamado porqueiguala o tamanho de um película de35 mm – ou um sensor de formato
APS-C, que é ligeiramente maispequeno (36 x 24 mm vs. 23,6 x
15,7 mm). As reflex APS-C tambémsão conhecidas por câmaras
crop-sensor . Isto deve-se ao factodo sensor APS-C captar apenas aparte central do frame vista pelaobjetiva, exatamente como se aimagem full-frame tivesse sido
recortada depois. Em termos daquantidade recortada, varialigeiramente entre modelos;
os sensores APS-C Nikon fazemzoom até 1.5x em comparação com
full-frame , enquanto os Canonfazem zoom até 1.6x.
2
PONTOS DE VISTAVARIÁVEIS
Os números da distância focalpodem ser confusos, sobretudo
quando toma o tamanho do sensorem consideração. Coloque uma
objetiva de 50 mm numa câmarafull-frame e o ângulo de visão será
uma vista 50 mm tradicional – umaextensão de cerca de 40 graus. Mas
coloque a mesma objetiva 50 mm
numa reflex digital com um sensorAPS-C e o ângulo de visão vaiapertar para cerca de 26 graus,
comparável a uma distância focalde 75 mm num corpo full-frame .
3
TERMINOLOGIA FULL-FRAME (NIKON E CANON)A gama de câmaras e objetivas
full-frame da Nikon chama-se FX,e a gama de sensor APS-C
chama-se DX. As objetivas FXpodem ser usadas em corpos DX,
mas as objetivas DX não devem serusadas em corpos full-frame devido
à vinhetagem. As objetivas desensor APS-C da Canon são
conhecidas por EF-S e as full-frame por EF, e aplicam-se os mesmos
princípios. Na verdade,as objetivas EF-S nem sequer
podem ser montadas emcorpos full-frame EF.
4
SENSORES E PROFUNDIDADEDE CAMPO
Quanto maior for o tamanho dosensor, menor será a profundidade.
É por isso que as câmaras comsensores pequenos, como os
smartphones, têm dificuldade emproduzir uma profundidade baixa e
têm um desempenho mais fraco sobpouca luz. E também é por isso queas câmaras 5 x 4 de grande formato
precisam de aberturas quediafragmam até f/64 para nitidezdesde a frente até à parte de trás.
Z O O M I NDOMINE A SUA CÂMARA EM POUCAS HORAS
FEVEREIRO 2016 O M U N D O D A F O T O G R A F I A 31
AO comprar uma reex, a grandequestão é: sensor f u l l -f r a m e ou
APS-C? Os prossionais preferem full-frame: melhor desempenho sob poucaluz, mais amplitude dinâmica; e reproduçãoprecisa das distâncias focais tradicionais –
por isso uma objetiva 50 mm funciona comonuma câmara de película. Mas as câmaras
full-frame são mais caras. Os sensores APS-C são melhores para principiantes. As câmaras APS-C podem ser usadas comobjetivas feitas para ambos os tamanhos.
APS-C VS . FULL-FRAME
300mm
100mm
24mm
14mm
50mm
F u l l F r
a m e 7 4
°
A P S
- C 5
2 °
A P S
- C 8 0 °
F u l l F r
a m e 1
0 4 °
A P S - C
4 . 5
°
A P S
- C
1 3 °
A P S
- C
2 6 °
F u
l l F
r a m
e
2 0 °
F u l l
F r a
m e
4 0 °
F u
l l F
r a m
e
7 °
P A S
M A U T O
U 1
U 2
ESCOLHER UM TAMANHO DE SENSORDeve procurar um sensor full-frame ou APS-C na sua próxima câmara?
FULL-FRAME
APS-C
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32 O M UN D O DA F OT O GRA F IA FEVEREIRO 2016
COMPOSIÇÃO
Organizar os elementos de uma cena numa composiçãoharmoniosa é fácil quando se sabe como fazê-lo…
É uma técnica clássicaque funciona bem
quando a cena tem umúnico assunto defnível.Coloque o assunto numa das
terceiras linhas. Visualmente,é mais interessante que
atirá-lo para o centro do frame. Para paisagens, ponhao horizonte num terço. Como
todas as regras de composição,não tenha medo de quebrá-la
se isso criar algo maisinteressante.
RETAS ou curvas, vaiencontrar linhas em todo
o lado: estradas, rios,cercas, paredes, árvores,céus…O olhar do espetador vai ser atraído naturalmente
pelas linhas, por isso
posicione o assunto de formaa que as linhas se dirijam a ele.
Nos retratos isto é fácil, poispodemos pedir a uma pessoa
para se deslocar. Naspaisagens, contudo, tem de se
reposicionar a si mesmo.
PROCURE formas derodear o assunto de
enquadramentos naturalna cena. Isto ajuda a atrair oolhar. O exemplo mais óbvio éuma porta ou janela, mas seolharmos em volta vamos
encontrar muito mais coisasque podemos usar, como os
ramos de uma árvore ou até aforma de uma nuvem. E o
enquadramento não tem deestar entre nós e o assunto:
pode estar por trás dele.
ESTE truque visual éusado muitas vezes porfotógrafos de paisagem.Enquadrar uma cena para
incluir detalhes no primeiroplano ajuda a adicionar
interesse e atrai o olhar para
os detalhes mais distantes.Margens de rios musgosas,
aglomerados de ores e rochastexturizadas funcionam bem.É uma técnica útil, mas não
abuse – um calhau arbitrárioem todas as paisagens é chato!
A REGRA DOS TERÇOSDivida a cena a cena em três. O centro é relevante!
L INHAS OR IENTADORASProcure linhas que apontam para o assunto.
ENQ U A D R A M ENT O SProcure enquadramentos naturais dentro do frame .
INTERESSE NO PRIMEIRO PLANOAs paisagens podem beneficiar de detalhes à frente.
C U R S OFOTOGR ÁF ICO
I N T E N S I V O
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FEVEREIRO 2016 O M U N D O D A F O T O G R A F I A 33
8
CARTÕES DE MEMÓRIAOs cartões de memória são
baratos, por isso arranje um parde cartões de 16 GB de reserva
para garantir que nunca ficacom falta de memória. Se
planeia fazer disparos contínuosde alta velocidade, procure
cartões com uma velocidade degravação de 30 MBps.
6
MOCHILA
Uma boa mochila durará anos.Alguns preferem malas atiracolo, outros gostam de
mochilas. Pense sobre quantasobjetivas quer transportar e sehá um fecho para o seu tripé.
7
OBJETIVAS EXTRAUma das maiores vantagens de
possuir uma reflex é o sistema deobjetiva intermutável, por issoaumente gradualmente a sua
coleção de objetivas extra. Umaobjetiva de qualidade é tãoimportante como o corpo.
EQU IPAMENTO ESSENC IAL
Aqui está aquilo de que qualquer fotógrafo inexperiente precisa...
C o m p a c t F l a s h ®
U D M A
6 0 M B / s
G B 1 6
C o m p a c t F l a s h ®
U D M
A
6 0 M B / s
G B 1 6
C o m p a c t F l a s h ®
U D M A
6 0 M B / s
G B 1 6
G B 8
1 3 3 x S p e e d
6
G B 8
1 3 3 x S p e e d
6
G B 8
1 3 3 x S p e e d
6
5
ROUPARoupa quente e impermeávelé obrigatória se quiser fazerlongas sessões fotográficas
no exterior.
4
CÂMARAAlém do sensor e das
funcionalidades, o tamanho e opeso podem fazer uma grandediferença sobre anos de posse.
O SEU PR IME IRO K IT
1
FLASH EXTERNO
Além de ser mais potente que oflash incorporado da câmara, umflash externo pode ser articuladopara refletir em paredes ou tetos,ou disparado fora da câmara parailuminar o seu assunto a partir de
qualquer direção.
3
TRIPÉUm tripé robusto é uma das
primeiras peças de equipamento quequalquer fotógrafo novato deve
comprar. Poder manter a câmaraimóvel abre a porta a velocidades de
obturação mais lentas para umamultitude de efeitos fotográficos.
2
FILTROSOs filtros montados na objetiva
oferecem uma variedade de efeitos.Um filtro polarizador intensifica
cores; um filtro de densidade neutraou ND corta a luz; e um ND em
gradiente equilibras as paisagens.
Z O O M I NDOMINE A SUA CÂMARA EM POUCAS HORAS
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PLANO DE TR ABALHO D IG ITAL
Desde premir o botão de disparo até imprimir o seu registo fotográco.
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C U R S OFOTOGR ÁF ICO
I N T E N S I V O
IN ÍC IO
1
FOTOGRAFEEM RAW
Para tirar o melhor partidoda câmara e para ter umarede de segurança para a
exposição, defina acâmara para fotografarem Raw, ou Raw e JPEG
ao mesmo tempo.
2
FAÇA O DOWNLOADPARA O SEU PC
Compre um leitor de cartões dememória para ser mais conveniente
quando fizer o download. Algunssoftwares podem ser programados para
detetar cartões e iniciar o download.
3
FAÇA BACKUPOs discos rígidos dos computadores
são delicados e podem falhar aqualquer altura, por isso guarde
sempre um backup das suas imagensnum disco rígido externo. É um
pequeno gasto de tempo e dinheiroextra em troca de paz de espírito.
4
ABRA O LIGHTROOM/ACRVai precisar de software de
processamento Raw para melhoraras suas imagens – o Lightroom ouo Photoshop são ideais, ou use o
software Raw que veio com a câmara.
5
ORDENE O CONJUNTOAlguns minutos passados a
organizar, classificar e atribuirpalavras-chave às suas
imagens logo no início daedição vai fazer com que seja
mais fácil encontrar oconjunto mais tarde. Ao longodo tempo pode tirar milhares
de fotos, por isso sejaorganizado logo desde o início
o processo.
6
AJUSTE A EXPOSIÇÃOEscolha uma imagem doconjunto para trabalhar eleve-a para o seu editor.
Comece por alterar aexposição para aclarar ou
escurecer a imagem.
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S p e e d
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RAW PROCESSING
SOFTWARE
D E MA S I A D O C L A R O
D E M A S I A D O E S C U R O
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FEVEREIRO 2016 O M U N D O D A F O T O G R A F I A 35
Z O O M I NDOMINE A SUA CÂMARA EM POUCAS HORAS
7
CORRIJA O EQUILÍBRIODE BRANCOS
Ajuste as definições do equilíbrio debrancos para corrigir quaisquer
dominantes de cor. Ao fotografar em
Raw, não perde qualidade.
D E MA S I A D O V E R ME L H O D
E M A S I A D O A Z U L
B A I X O C O N T R A S T E A
L T O C O N T R A S T E
C O R
P R E T O
- E - B R A N C O
9
PRETO-E-BRANCOOU A CORES?
Faça experiências com a conversão parapreto-e-branco se achar que a imagempode beneficiar da remoção da cor. Se
escolher a cores, ajuste a saturação e ocaráter vibrante para reforçar os matizes.
10
CORREÇÃO DA OBJETIVASe for necessário, considere usar
ferramentas de correção daobjetiva para corrigir problemas,
como a distorção em barril em
cenas grande-angulares ou aaberração cromática.
11
GUARDAR COMOO processamento Raw
é, por natureza, nãodestrutivo, pois a imagem
original é semprepreservada. Portanto,
para aplicar as alteraçõesfeitas, guarde numformato de imagemcomum diferente,
como JPEG ou TIFF.
12
LIVROS, IMPRESSÕESE REDES SOCIAIS
Demasiadas imagens acabam esquecidas emdiscos rígidos depois de as rever. Sinta orgulhona sua obra de arte e apresente-as ao mundo
fazendo impressões ou álbuns de fotos, oupartilhando as suas imagens favoritas nas
redes sociais ou em sites.
8
REFORCE O CONTRASTEE A CLARIDADE
Tipicamente, os ficheiros Raw parecem umpouco insípidos ao início, uma vez que asfabricantes supõem que vai melhorá-losmanualmente. Reforçar o contraste ou aclaridade vai, muitas vezes, originar uma
imagem mais incisiva.
F IM
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Z O O M O U TPERFIL - ANA MORAIS
QEm cm The sun setsnd the word twsts
“Topo do Cmpo Pequeno.
Instmeet (@frncsco_o
fetured).”
UEM DIZ que só é possívelsermos verdadeiramentetalentosos numa prossão, éporque não conhece AnaMorais, 30 anos. Nascida ecriada em Mirandela, ‘Anita
dos 7 Ofícios’ é uma verdadeira mulher dasartes. O seu tempo divide-se entre a artefotográca e a escrita; no coração traz a
vontade de fazer parar no tempo os instantesarrebatadores e na alma a necessidade decontar histórias que só o poder das palavrasconsegue tornar vividas e fulgurantes. “Eusou daquelas pessoas que envereda pelas
artes não sabendo bem porquê. Foi um apelomuito forte; tive de aprender a lidar com ofacto de ‘ser diferente’ nesse aspeto e tive deaprender a compreender-me a mim mesmapara entender que eu pertenço às artes e elasfazem parte de mim, até como instrumentode autoconhecimento. Pensando nisso nodecurso da minha vida social, acho quesempre me fui rodeando do ‘pessoal dasartes’ naturalmente até perceber o porquê.Como já estava em Humanidades quandome comecei a ‘entender’, decidi enveredarpela arte das palavras e, com a minha idapara Berlim em Erasmus, a necessidade de
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FEVEREIRO 2016 O M U N D O D A F O TO G R AF I A 37
Deixe a sua imaginaçãoascender ao céu
e a criatividade espalhar
magia pelo mundo.
Este é o condão desta
promessa da fotograa
nacional. Conheça-a!
ANA MORAIS
documentar através da fotograa e daescrita instalou-se em mim e foi evoluindo.
Acreditei que aquele sentimento faziasentido e decidi continuar aquele caminho(o da fotograa)”, partilha.
Ana saiu de casa aos 18 anos, licenciou-seem Línguas e Literaturas Modernas naUniversidade de Coimbra e entrelaçou-se àFada do Tejo, Lisboa, corria o ano de 2009.Qual andorinha, pousou na capital do país e,desde então, o seu currículo desdobra-se emmil e uma atividades. A tirar o mestrado emDesign e Cultura Visual – Estudos deFotograa no IADE, colabora, em
simultâneo, com uma miríade depublicações físicas e online: Gerador(revista cultural), P3(suplemento digital do
jornal Público) e Hero & Creatives (site de viagens). Além disso, é instagramer (temuma conta que procura manter atualizadadiariamente, @anitadosocios) e trabalhacom várias marcas de referência,assumindo o papel de ‘inuencer’ para aLicor Beirão, a INKI, a Happysocks, a G!ORomaria, a Herschel Supply Portugal(Transmission) e a Nixon (Nixon Europe).“Quando vim viver para Lisboa decidicomeçar a investir em formação em técnicas
de fotograa e estúdio, porque tenho muita vontade em continuar a aprender edesenvolver capacidades desaando-meconstantemente”, realça.
Apesar do seu encontro com a arte dedesenhar com a luz não ter sido imediato,esse amor eterno que se enlaçou a si e queteima em pulsar desaustinadamente já lheestava destinado a priori. William SomersetMaugham dizia que “cada produção de umartista deve ser uma expressão da aventurada sua alma” e Anita honra esta máximacom a maior das elegâncias. Reconhece, porisso, que a sua formação académica foi >
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Z O O M O U TPERFIL - ANA MORAIS
preponderante no momento em quedesejou prossionalizar-se emfotograa. “As Literaturas e Linguísticaspredispuseram-me a um mundointerpretativo e a linguagem fotográcaassumiu um papel complementar. Paraalém do óbvio ‘uma imagem vale por milpalavras’, para mim, dependendo das
palavras que a acompanham, essaimagem pode adquirir variadíssimossignicados. O facto de as pessoas e dacultura serem o meu principal estímulopara fotografar, as fotograas comhistória são o meu ‘prato predilecto’. Daíter investido em formação em técnicasde fotograa e estúdio para poderexplorar e encontrar a minha área depredileção dentro da fotograa. O meumestrado está a ser, sem dúvida, outraforma de evolução técnica, mas acimade tudo conceptual”.
Aos 21 anos, adquiriu a sua primeiracompanheira de viagens físicas e
interiores, uma compacta HP. Estadecisão coincidiu com a sua partidapara Berlim, aquando da realização doseu programa de Erasmus. “Foi nestacidade, onde se respira várias culturasao mesmo tempo e constantemente, quepercebi que a fotograa era algo que memovia, que as artes me eram intrínsecas
e já não houve retorno. Quando voltei,adquiri uma bridge da Fujilm equando vim viver para Lisboa, commuito sacrifício, consegui comprar aminha primeira Canon EOS 500D, emsegunda mão e com duas objetivas. Hojeem dia ainda tenho esta última e umaCanon EOS 6D full-frame passou a ser oequipamento principal. Escolhi estemodelo por ter Wi-, algo que mepermite conectar ao smartphone”.
Da sua lista de inspirações visuaisfazem parte trabalhos consagrados aonível da fotograa contemporânea e dofotojornalismo, elevados por nomes
À esquerd TrueCoors of sprn II
“Proeto pesso
– feture Rt
Cordero”
À dret, em cm Fceess portrts
“Proeto pesso
– Instmeet n TAP.”
ANA MORAIS
Fotografia de autor e
retrato. Instagramer.
NASCEU em setembrode 1985, em Mirandela.
SAIU de casa aos 18anos, licenciou-se emLínguas e LiteraturasModernas naUniversidade deCoimbra, na vertentede investigação.
TEM formação emGestão de Projetos,Técnicas deComunicação eInfluências, assimcomo em Técnicasde Fotografia eEstúdio.
VIVEU em Berlim e emParis. Mudou-se paraLisboa, em 2009.
ATUALMENTE estáa fazer um mestrado
em Design e CulturaVisual – Estudos deFotografia, no IADE.Integra ainda a equipade redaçãoda revista Gerador etrabalha com váriasmarcas na criação deconteúdo e comoinfluencer : LicorBeirão, Gerador, INKI,Happysocks, G!ORomaria, HerschelSupply Portugal para aTransmission e Nixonpara Nixon Europe.
>
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PERFIL - ANA MORAISZ O O M O U T
Em cm, dretTke our tme to
embrce t“Pr Nxon Europe.”
Em bxo, esquerdIrvn Penn meets Wes
Anderson
“Msters proect.”
Em bxo, o centroRetrto
“Incurso o Brro do
Aexo, no Porto.”
Em bxo, dretTmeess drems
“Pr Nxon Europe.”
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Em cm, esquerd L Lopes
“Atrz – Fotoer
pr o bo.”
Em cm, o centroAtor prncp
“Pr Lcor Bero.”
Em cm, dretFceess port rts
“Proeto pesso – Instmeet
n TAP”
Em bxo Let t emerend be prt of ou wth
kndness
“Proeto pesso.”
À dret Beutfu pcesnd beutfu peope
“Cmpo Pequeno. Instmeet
(@boozn fetured).”
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PERFIL - ANA MORAISZ O O M O U T
como os de Irving Penn, Martin Parr, Walker Evans, Henri Cartier-Bresson,
Helmut Newton, Robert Adams, AlexPragnet, Annie Leibovitz, RodneySmith, Edgar Martins, Paulo Pimenta eHelena Almeida. Todavia, sublinha quemais importantes do que estas fontes deinspiração históricas e icónicas, são assuas experiências e perceçõessensoriais. “Na minha opinião, tudo oque observamos e vivenciamos sereete consciente ou inconscientementeno que criamos, por isso é que falamosem cultura visual - aculturar a nossa
visão para dar ao cérebro ideias e novasformas de criar e recriar, aumentandoos nossos horizontes e desaando-nos a
ultrapassá-los”. Assim sendo, o que aarrebata completamente na fotograa é
a possibilidade de criarmos narrativas,de deixarmos que o sonho comande a vida e de sorvermos a imensidão domundo que nos rodeia. É só deixar a
janela aberta para o vento trazer consigoa magia da imaginação. “A visão e oalcance da imaginação de uma criança éincrível e poder agregar isso a umaqualquer realidade pensada, vivida eidealizada como adulto é para mim oSanto Graal da inspiração e um grandedesao para mim. Essencialmente,tento manter uma ideia de narradoromnipresente para cada fotograa o queme leva a viver várias e diferentes >
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Z O O M O U TPERFIL - ANA MORAIS
histórias em cada uma. Viajar em grãosde prata é como eu lhe chamo, e paraisso preciso dos meus protagonistas eatores secundários, que tanto podem serpessoas como objectos. Os retratos,para mim, têm sempre de serinterpretativos, têm de falar sobre a
personalidade individual do retratado. A fotograa de autor é a minha forma de‘escoar’ os impulsos mais ‘artísticos’(digamos) da minha vontade em criarhistórias com nais em aberto, commuitos ‘se’ e estimular a imaginação dequem vê. A história que eu conto podiasempre ser a tua. Ter optado por estaárea na fotograa foi um processo, nosprimeiros anos tentei ter conhecimentoe experiência no maior número de áreasna fotograa para concluir que, de facto,a minha academia era uma inuênciaforte”, conta. A viagem pelo mundo daliteratura e a sua veia de contadora de
O SEU PERCURSO...
“Entre a fotografia e aescrita. No site/blogencontramos textos deautor, entrevistas efoto-reportagens
essencialmente culturais ehumanas. Com experiênciatambém em organizaçãode eventos, liderança deequipas e relações públicasatualmente intitula-sefotógrafa de pessoas emomentos, bem comodesigner de comunicação.É fotógrafa e cronistafreelancer com trabalhospublicados na revistacultural Gerador , P3 (suplemento online do jornalPúblico ) e no Hero &Creatives (site de Viagens).
Faz parte da comunidadede instagramers dePortugal onde mantém umportfólio online que atualizadiariamente e foi tambémformadora esporádica.“
A DICA-CHAVE DE ANA
MORAIS PARA SINGRAR
NESTA ÁREA DE
EXPRESSÃO ARTÍSTICA
“Apostem na academia,criem estruturas e acreditemem vocês mesmos!Façam-no com o coração.”
No topo DAGU“Brno. Crónc P3.”
de fogo, que fazem lembrar as fadas doslivros de fantasia de Juliet Marillier.Mas a força de vontade e a loucurasaudável são duas das suas máximas e éa ela que se agarra sempre que o chãoteima em fugir ou que o seu rumo sofraum ligeiro desvio. Sente ser necessário
“ultrapassar a timidez, estarmosdispostos a testar os nossos próprioslimites dizendo ‘sim’ a novos desaos eir ajustando as prioridades ao longo docaminho”. E resume o seu percursocomo sendo “longo e lento, ponderado,simples e humilde. Não tenho qualquerpretensão a não ser partilhar o que seifazer de melhor, com quem quer ler e
ver”. E nós estaremos cá para assistir àsua ascensão, na primeira la, de olhos
voltados para o céu.
histórias marcantes ajudaram-na, emgrande parte, a traçar o seu inspirador ecriativo caminho, que tanto nos extasia.
Depois destas inspiradoras palavras,não é de estranhar que o seu portfólioartístico esteja repleto de retratos.Bastam alguns segundos a deslizar o
dedo pelo ecrã de um smartphone paraperceber que a sua conta de Instagramestá repleta de rostos que nos sãodesconhecidos, mas dos quais nostornamos próximos, tal é a intimidade ecandura que eles transmitem a quem oscontempla. “As pessoas são parte muitoimportante na minha inspiração. Nogeral como sociedade e especicamenteas que se cruzam na minha vida e que deuma forma ou doutra a transformam”.
Confessa não trazer uma receitamilagrosa na mochila que traz sempreàs costas e que tão bem a caracteriza, àsemelhança dos seus curtos cabelos cor
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www.anitados7oficios.comwww.instagram.com/anitados7oficios
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DICAS E TRUQUES EFICAZES E TÉCNICAS PRÁTICAS, CRIATIVAS E PROFISSIONAIS. ESTÁ PREPARADO?
PROJETOS E IDEIASFOTOGRÁFICAS!
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IMAGENS AO PORMENORTÉCNICAS PRÁTICASSaiba como pode captar a imensidão de um
campo, confira simetria e geometria a uma
imagem encenada e descubra o timing
certo para registar vida selvagem.
TÉCNICAS PROFISSIONAISILUMINE AS SUAS FOTOSExplicamos-lhe como pode obter uma
clássica paisagem urbana ao pôr do sol.
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paciência e de edição de imagem.
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o mercado e fique a saber quais os
contactos que deve fazer.
FOTOGRAFARF O T O G R A F A R
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Adconeprofunddde
cose-upsQuando fotografa close-ups,
a profundidade de campo
– a quantidade de nitidez
da frente até atrás – pode ser
medida em milímetros,
mesmo em aberturas
reduzidas. Para maximizar
esta profundidade,
certifique-se de que a parte
de trás da câmara está
paralela ao plano de foco
principal – neste caso,
a superfície da folha.
Close-upscongeladosPr ocu r e co res v i b r an t es e pad r ões
c r i ad os pel o gel o a de r r et er .
P R O J E T O 1
W B
A F
S E T
PROJETOS
F O T O G R Á F I C O S Dez ideias fotográficas
criativas para experimentarno terreno. Com a dose
certa de inspiração!
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© A
n d r é s M D
o m í n g u e z
ENCONTRAR efotografar objetos
encurralados no
gelo é um projeto inspirador
para os meses de inverno.
Esta imagem revela umatécnica ligeiramentediferente da típica imagemda “folha presa em gelo”:o fotógrafo, Andrés MDomínguez, esperou queo mesmo começasse aderreter, em vez de o captar
acabado de congelar.“Encontrei este gerânioselvagem num pequeno lagonum prado de montanha”,explica. “Tive de recorrer auma objetiva macro 100 mmna minha Canon EOS 5DMark II porque a folha erademasiado pequena.
“A cor vem das algas deágua doce. Quando o lagocongela à noite, são criadascomposições muito
apelativas. É de manhã,quando o sol nasce, que ascomposições melhoram combolhas e linhas formadas pelogelo a derreter. Contudo, temde trabalhar depressa, epode ter de fornecer sombrado sol, caso contrário ocontraste torna-sedemasiado grande. Para estaimagem, usei um polarizadorpara reduzir os reflexos esaturar ainda mais as cores.”
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Visãoem túnelCrie uma vista do mundo
de baixo para cima, usandoesta técnica de panorâmica.
ROCURA uma forma de melhoraras suas panorâmicas?Siga o
exemplo de Silviu Topor e transforme
as suas imagens em “paisagens em túnel”.Estes registos começam da mesma forma
que as panorâmicas normais, mas são
processadas de forma ligeiramente diferente.
“Uso uma Nikon D7100 e objetiva Nikon 18-140
mm f/3.5-5.6, montada num tripé que tem
uma cabeça panorâmica caseira”, revela. “E
fotografo cerca de 20 a 30 frames individuais
para cobrir os 360 graus.”
Ao fotografar panorâmicas, use definições
manuais para garantir consistência entre cada
frame . Isto significa focagem, equilíbrio de
brancos e exposição manuais. Para este género
de fotografia, vai querer usar um f-stop
reduzido para fornecer bastante profundidade
de campo, e uma definição ISO pouco
pronunciada para obter uma qualidade de
imagem sem precedentes. Não se esqueça de
permitir cerca de um terço de sobreposiçãoentre cada frame para conferir ao software de
união algo com que trabalhar.
“No que diz respeito à edição, utilizo o
Lightroom para remover qualquer vinhetagem
e corrigir a aberração cromática”, partlha
o fotógrafo.“Depois de os ficheiros serem
processados, uno a panorâmica, selecionando
a projeção Little-Planet do software. Por fim,
recorto e e submeto como uma image