Post on 09-Feb-2019
LIBERDADE DE
MERCADO
Mercantilização de todos
os aspectos da vida?
Trocas justas?
Oferta e demanda?
Liberdade individual x bem
estar comum
Convocar soldados ou contratá-los?
Alistamento compulsório (EUA, 1862) – dever cívico? Taxa para isentar-se
de servir?
Discussões sobre o preço da vida
Ricos poderiam isentar-se, pobres não (discriminação de classe)
Alistamento “voluntário” (EUA hoje) – contratação:
Ricos têm outras opções de carreira, pobres às vezes não (inequidade e coerção)
É correto que uma sociedade democrática recrute soldados por meio do mercado?
Por que não contratar mercenários de outras nacionalidades? (Ex.: Legião
Estrangeira na França)
Por que não terceirizar a guerra para empresas com fins lucrativos? (Ex.: Blackwater
já tem contratos bilionários com o governo norteamericano)
Convocar jurados para o tribunal do
júri ou contratá-los?
Convocação traz transtornos, mesmo fundamentada em dever
cívico e participação democrática. A coerção é uma boa forma
de atrair os cidadãos para participarem da vida pública?
Contratação poderia atrair somente pessoas mais pobres, que
provavelmente têm menos estudo formal. Isso seria um problema
para a boa administração da justiça ou supor que os mais ricos e
educados julgariam melhor parte de uma falsa premissa?
Rousseau (1762): transformar o dever cívico em mercadorianegociável implica em diminuição da liberdade, que residiria em
optar por sempre servir ao Estado e à coletividade em primeiro
lugar.
Barriga de aluguel – direito
reprodutivo ou projeto de vida?
Mercantilizar a reprodução humana? (Venda de bebês, aluguel de
corpos femininos)
O pagamento é pela criança ou pelo serviço?
Só casais ricos poderiam ter o direito reprodutivo efetivado?
Empresas intermediárias com fins lucrativos: comércio de direitos maternos e bebês?
O consentimento de uma mulher em extrema pobreza ao assinar o
contrato é viciado?
Antes de parir, uma mulher tem informação suficiente para poder
contratualmente abrir mão de seu laço com a criança que nascerá?
A gestante tem direito a optar por não entregar a criança ou o contrato
lhe obriga a fazê-lo? Moralmente, esse contrato é justo?