o lago do 5ºB

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execução do lago da horta pedagógica

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O nosso lagoO nosso lago

Há muito que estava decidido fazermos um lago na nossa horta, mas o tempo não chega para tudo. No entanto, a força de vontade falou mais alto e, com a ajuda do professor António Moita, fomos começando a planificar o trabalho.

No princípio era assim…

Começámos por fazer o levantamento do material de que iríamos necessitar: cimento, areia, brita, pedras. Ao Conselho Executivo agradecemos o cimento. A areia e a brita foram-nos oferecidas pela Junta de Freguesia do Avelar, a quem aproveitamos aqui para agradecer.

Depois…foi deitar mãos à obra!

Confessamos que não foi tão fácil como pensávamos, até porque nunca tínhamos feito uma coisa assim. Devagar, fomos aprendendo as técnicas que o professor António nos foi explicando. Escavar o buraco, definir os contornos, limpar as ervas à volta. Até aqui a tarefa não se mostrava muito difícil. Depois é que começaram a vir as maiores dificuldades.

- Quem é que já alguma vez amassou cimento? -perguntaram os professores.

Silêncio! Todos olhámos uns para os outros, mas ninguém se atrevia a falar. Claro que ninguém tinha feito cimento. Só havia uma solução: nunca fizemos mas vamos aprender a fazer!

E assim foi. O saco de cimento já estava ali, à mão

de semear. A areia e a brita também. Os baldes com água foram transportados para o local. Pronto. A matéria prima estava toda disponível. Agora era só seguir as instruções. A curiosidade era muita, e a vontade de ver o lago feito também.

Depois de bem limpo, o buraco que escavámos na terra foi todo revestido com brita.

Enquanto isso, do outro lado, outro grupo de alunos continuava às voltas com o cimento. E olhem que depressa mostraram que até têm algum jeitinho!

Lá se misturou a areia com o cimento, fez-se um furinho no centro e foi-se deitando água. Com a ajuda da enxada, amassou-se tudo bem amassado, até formar uma pasta homogénea e consistente. Parecia que estávamos a fazer um bolo.

Quem pensa que só os rapazes é que têm jeito para estas coisas, pode desenganar-se, porque, como vêem, também as meninas deram o seu contributo, e de que maneira. Olhem para a Cindy!

Todos tiveram tempo e oportunidade para porem à prova os seus dotes de “pedreiro”. Pois, porque agora já não somos só agricultores! Estamos a tornar-nos “O homem dos sete instrumentos”, o que é bom, porque também podemos fazer a ligação entre esta actividade e o “Empreendedorismo”, que é outra actividade que estamos a desenvolver na nossa Área de Projecto”. Nesta fotografia podemos ver o Vasco em pleno, no seu turno de “amassador de cimento”.

Upss! Não, não vamos cimentar o Carlos! Mas até ficava engraçado no meio do lago, não acham?

Será que ele tem jeito para peixe e está a aproveitar para treinar? Não, está a penas a calcar a brita, para a seguir de aplicar o cimento. Força, Carlos, que isso é para ficar bem direitinho!

Aqui vemos mais uma menina, desta vez a Mónica, a mostrar que tem força e jeito para estas andanças. O que vale é que somos dezasseis, o que permite que o esforço possa ser repartido por todos.

E eis o momento tão ansiado! Foi lançada a primeira pazada de cimento no buraco que escavámos.

Oh! Esquecimento imperdoável: não convocámos o Presidente do Conselho Executivo para assistir a este momento histórico para a nossa turma. Não faz mal. Já agora esperamos pelo fim, e quando estiver tudo pronto, com o jardim à volta, então convidamo-lo para fazer a inauguração.

Agora, daqui para a frente, é carregar o cimento todo, e ir alisando para que a superfície fique bonita.

O Daniel tem jeito para isto, não há dúvida! Para isto e para as batatas, que já vão despontando no outro extremo da horta. Lá está ele, com a pá na mão, despejando mais cimento, até que toda a superfície fique coberta

Entretanto, como podem ver, o professor António vai supervisionando e dando uma mãozinha. É uma forma de ir transmitindo conhecimentos aos alunos, que, tal como todas as pessoas, naturalmente, não nasceram ensinados.

Desta vez é o Vasco que, sob o olhar dos colegas, vai dando o seu contributo. E o buraco vai ficando cada vez mais cheio!

A tarefa de o alisar cabe, nesta fotografia, ao professor António, para dar uma ajudinha aos alunos.

Pois é! O cimento acabou-se, e desta vez os alunos já foram capazes de fazer mais, sem ajuda de ninguém! Aqui está o Mário, numa atitude muito profissional, não acham? Até parece que está habituado a fazer isto todos os dias!

A verdade é que, pouco a pouco, esta tarefa de fazer cimento já quase não tem segredos para estes miúdos e miúdas que aqui se esforçaram para mostrarem o que valem.

E o lago vai-se compondo! Começa já a ganhar a forma que foi projectada inicialmente.

Agora uns pozinhos de cimento puro, para dar um ar mais liso. Nem queiram saber como ficaram as mãos destes “construtores” de lagos!

Cindy, Jessica, Mónica, Mário, Diamantino, Daniel, Vasco, todos empenhados em concluir a tarefa. É que o tempo passa rapidamente e a aula está quase no fim. O Bruno observa! Ainda não ganhou coragem para meter as mãos na massa. Mas há-de lá chegar!

O professor António dá os últimos retoques ao fundo do lago.

Está quase pronto! Faltam os pormenores.

Mais umas pinceladas para aperfeiçoar a obra, que nós achamos que já está tão perfeita…

O cimento começa a secar. Antes que isso aconteça, é necessário retirar todas as pequenas imperfeições: folhas secas que saltaram lá para dentro, pequenas pedras que estragam a estética do lago. Todos os alunos se dedicam a essa tarefa. Todos querem que a obra fique perfeita.

E agora, podemos finalmente começar a colocar os bordos, dando-lhe um ar rústico, em consonância com a natureza. Aqui a professora Nídia coloca uma das muitas pedras que vão envolver o lago. Enquanto isso, ao lado, o Diamantino limpa um dos canteiros onde vamos colocar os nossos gladíolos. Dá para perceber que vai ficar bonito!

O trabalho colectivo resulta assim. Quase podemos dizer que a cada aluno corresponde uma pedra.

Em pouco mais de uma hora e meia, o nosso lago está pronto…ou quase. Falta ainda que o cimento acabe de secar.

FIM