O flâneur, a cidade e a vida

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„‟..construiram-se cerca de 30 galerias que proporcionavam espaços fechados para caminhar e olhar, gastar tempo e folgar, como vemos no exemplo muito citado do flâneur que mostrou sua indiferença ao ritmo da vida moderna, levando uma tartaruga para passear..‟‟

“...o declínio percebido no flâneur pode ser “

remontado a reconstrução de paris nas décadas de 1850-1860, quando sob a orientação de hassmann, cortaram-se as avenidas da velha cidade ao mesmo tempo em que se desenvolviam as lojas de departamentos e as ferrovias...”

“...se o flâneur era evidentemente um tipo social masculino, então, a ascensão da loja de departamentos pode ser vista como compreendendo um processo de feminizaçãodo flâneur...”

“...o surgimento do automóvel e o estreitamento e desaparecimento de calçadas é visto como marco do fim do passeio despreocupado pela cidade. Afirma-se que é impossível ser um flêneur quando se precisa ficar de olho no transito...”

“...aqui podemos diferenciar entre o interior como compartimento de vidro e aço do passageiro e o exterior da rua e da estrada, ou o interior como pensamentos e lembranças fugazes do motorista e o exterior como o aqui-agora dessas duas esferas do mundo cotidiano...”

“...Shoppings e parques temáticos são criados com o único objetivo de tomar o sem rumo obsoleto...”

“...o flâneur das compras contemporâneo é um consumidor de experiências que busca os estímulos e sensações estéticas dos espaços urbanos, gozando a liberdade de misturar-se na multidão...”