Post on 03-Feb-2016
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O Esquema dos Sanguessugas
Deputados, senadores e até prefeitos estão envolvidos num esquema de compra
superfaturada de ambulâncias
Para você entender o esquema e conhecer os principais suspeitos de envolvimento
julho de 2006
COMO FUNCIONAVA O ESQUEMA DAS AMBULÂNCIAS
Empresa, prefeitos, parlamentares e funcionários da Saúde superfaturavam vendas e dividiam o lucro, segundo a Polícia Federal
• De acordo com as investigações, lobistas da Planam procuravam prefeitos e ofereciam ambulâncias de graça aos municípios. Para isso, dizem as denúncias, o prefeito tinha de fraudar uma licitação em benefício da Planam Para obter a verba federal, dizem as denúncias, os lobistas articulavam com deputados e senadores emendas ao Orçamento para a compra de ambulâncias. Os lobistas, diz a PF, apontavam as cidades beneficiadas
• Para driblar a burocracia, havia ainda funcionários do Ministério da Saúde que, segundo afirma a PF, liberavam o dinheiro mais rapidamente. O valor pago pelos carros, de acordo com a denúncia, era o dobro do preço de mercado
• Os prefeitos, segundo diz a PF, recebiam a verba federal e pagavam à Planam. Do valor superfaturado, segundo a investigação, uma parte ficava com a empresa e o resto era dividido entre prefeitos, funcionários do Ministério da Saúde e parlamentares
• O pagamento aos parlamentares era feito no próprio Congresso, segundo diz a PF. Para chegar aos gabinetes, afirmam as investigações, funcionários da Planam colocavam dinheiro dentro de meias, cuecas, bolsos do terno e de calças
ESTA É A PRIMEIRA LISTA DOS 57 PARLAMENTARES SUSPEITOS DE ENVOLVIMENTO QUE SÃO
INVESTIGADOS POR RECEBEREM DINHEIROFonte: revista Veja – 26/07/06
A ESTA, AGORA SOMAM-SE MAIS ESTES PARLAMENTARES E EX-PARLAMENTARES
INVESTIGADOS - PRATICAMENTE 20% DO CONGRESSO
ESTA É A LISTA DOS 60 PREFEITOS IMPLICADOS NO ESQUEMA
O deputado Miro Teixeira encaminhou ao
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma consulta
“com o claro objetivo de impedir a posse de
eleitos contra os quais haja irrefutável prova de
corrupção, como demonstra a realidade que
vivemos”. Miro ressalta que o próximo Congresso
“poderia iniciar a legislatura com um quinto de
seus representantes comprovadamente
responsabilizados por crime contra a
administração pública”.
Se o TSE ou a Procuradoria Geral da República aceitarem a tese do deputado Miro Teixeira, os parlamentares envolvidos nesses e em outros escândalos comprovadamente poderão até concorrer
às eleições, mas não poderão tomar posse.
A Voz do Cidadão considera que o que precisaria ser emendado na chamada Lei das Inelegibilidades é justamente a marota e
recorrente frasezinha "com sentença transitada em julgado", que é sempre colocada na legislação geral brasileira pelos políticos que querem sempre usar suas imunidades como impunidades, o que fere o espírito da própria C.F., no seu no parágrafo 10 do Art 14
como também no Art 15 V e no Art 37.
O que sempre nos perguntamos é por que se aceitam registros de candidatos, mesmo que apenas indiciados e acusados de
improbidade e independente de "sentença transitada em julgado", se de candidatos a concursos públicos é exigida a chamada folha corrida, para não falar na prática da própria sociedade de exigir o
nada-consta antes da celebração de qualquer contrato.
Fonte: Revista Veja - 26/07/2006
Diagramação final: www.avozdocidadao.com.br
Convidamos todos os cidadãos eleitores conscientes para participar, baixando esta
apresentação e divulgando para os seus contatos.
Pois não basta aos cidadãos terem responsabilidade civil. Não basta às empresas terem responsabilidade social. Não basta aos
governos terem responsabilidade fiscal. É preciso o compromisso de todos com a responsabilidade política, expressão de uma verdadeira cultura de
cidadania. Participem!