O ELO: VIOLÊNCIA HUMANA E MAUS-TRATOS AOS ANIMAIS€¦ · Albert DeSalvo- “Estrangulador de...

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O ELO: VIOLÊNCIA HUMANA E MAUS-TRATOS AOS ANIMAIS

Objetivos

• Analisar os principais aspectos que envolvem a Teoria do Elo e discutir o enfrentamento intersetorial e interdisciplinar.

Conteúdo

1. Introdução

2. Violência doméstica

3. Maus-tratos aos animais e a Predição de comportamento criminal

4. Maltratar os animais na infância

5. Enfrentamento

1. INTRODUÇÃO

Foto: PETA.org

Foto: http://www.biografiasyvidas.com

Pessoas que são

VIOLENTAScom animais

não param aqui

São Tomás de Aquino, Sec XIII“Crueldade contra os animais pode nos tornar cruéis contra as pessoas”

Final da década de 80: aumento de interesse pelo tema.Inicio das pesquisas.

• Famílias multiespécie.

• Mesmo ambiente e contexto social

• Estudos da violência interpessoal

FLYNN, 2000; FARACO, 2008

BOAT; KNIGHT, 2001; DEGUE; DILILLO, 2009

Não inclusão:

•Animais de companhia

•Médicos veterinários

Programas de

prevenção da

violência doméstica

ASCIONE et al., 2007; FIELDING, 2010; WALTERS, 2014

FOTO: THEMINDFULWORD

Slide: Modificado de Stefany Baquero

Programa Nacional de Saúde (2013)

44,3% dos lares brasileiros têm cachorro;17,7% dos lares brasileiros têm gato

52,2 milhões de cães e 21,2 milhões de gatos

44,9 milhões de crianças até 14 anos

A cada 100 famílias no país, 44 criam cachorros, enquanto só 36 têm crianças.

Há mais cães nos lares brasileiros do que crianças. No entanto, não há programas federais que os incluam.

Euromonitor International (2012)

Japão: 16 milhões crianças x 22 milhões animais de estimação;

Estados Unido: 38 milhões lares com crianças x 48 milhões de lares há cães

Animais de estimação acompanham a demografia humana....

Vulnerabilidade

• Vulnerabilidade social:

– Conceito multifacetado devido às situações que podem atingir as famílias e indivíduos;

– Situações de precariedade e não apenas renda (Yazbek, ?);

– Precariedades: fragilização dos vínculos

afetivos, políticas econômicas, educacionais, restrições a liberdade, redução da autonomia e da autodeterminação.

A vulnerabilidade não é sinônimo depobreza a pobreza é uma condição queagrava a vulnerabilidade vivenciada pelasfamílias.

A vulnerabilidade não é um estado, umacondição dada mas uma zona instável queas famílias podem atravessar, nela recair ounela permanecer ao longo de sua história.

• A pobreza e situações de miséria trazem em seu

bojo situações de EXTREMA vulnerabilidade

social – caracterizada pela vida em Condições

adversas, esfacelando ou impedindo os laços de

convivência social e familiar. Leva ao

abandono...ausência de cuidados.

Os animais compartilham as mesmas vulnerabilidades da família...

Foto:petarelikefamily.org

Pontos principais

1. Pets como parte da família

2. Compartilham as mesmas vulnerabilidades

3. Pets podem ser usados como INDICADORES

2. Violência Doméstica

Qual a relação com os animais?

Labronici et al. (2010); Nittis et al. (2013)

Foto: streetfootballworldBrasil

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA (MULHERES E CRIANÇAS)

SAÚDE PÚBLICA

PERDAS ECONÔMICAS

25% DAS CAUSAS DE FALTAS AO TRABALHO

TAXAS DE MORBIDADE E MORTALIDADE

Foto: Mulher com Cigarro (Pablo Picasso)Nittis et al. (2013)

OMS (2010)

Secretaria de transparência (2013)

30% das mulheres (15-69 anos) no mundo inteiro: abusadas por parceiro íntimo.

1/5 de mulheres brasileiras: vítimas de violência doméstica

20% de um grupo de mulheres

entrevistadas: sofreram algum tipo

de violência doméstica.

Schraiber et al. (2007)

Tipo de Violência

São Paulo Zona da Mata de

Pernambuco

Psicológica 41,8% 48,9%

Física 27,2% 33,7%

Sexual 10,1% 14,3%

Estado de São PauloEstado de Pernambuco (15 municípios da Zona da Mata)

OMS

Prevalência da violência contra a mulher por parceiro íntimo em diferentes países:

Secretaria de transparência (2013)

Foto: Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), 2014

Secretaria de transparência (2013)

Foto:steemit.com

Foto: dailymail

Foto: infobaeFoto: Wikipedia

Foto: Blogger

http://salud.ccm.net/faq/102-consecuencias-del-maltrato-infantil

40% das crianças vítimas de abuso, habitualmente, relatam violência

doméstica em casa

Abuso

infantil

Abuso de idosos

Violência doméstica

UNICEF, 2006

Onde entram os animais?

http://www.catranchrescue.org/disaster-response.html

http://www.kinshipcircle.org/disasters/gustav_ike/hurricanes.html

VÍNCULO HUMANO-ANIMAL

Aspecto importante do ELO: importância do animal de companhia para as pessoas da família.

• Maus-tratos aos animais:

– Controlar psicologicamente as vítimas

– Raiva

– Vingança

– Disciplina

– Ciúme

Newberry, 2016

FOTO: SPOTABUSE

Crueldade contra os animais > Coercão e intimidação da vítima

Perpetuação da violência

52,5% MULHERES VÍTIMAS DE ABUSO:CONJUGE HAVIA AMEAÇADO, FERIDO OU

ASSASSINADO SEU ANIMAL DE COMPANHIA;

Ascione et al. (2007)

Padilha (2011)

51% DE COOCORRÊNCIA DE ABUSO CONTRA OS ANIMAIS E VIOLÊNCIA

DOMÉSTICA

Anna Tereza M. Soares de Moura (2005)

Foto: André Roedel (2013)

245 MÃES(RIO DE JANEIRO)

Contra as mães e seus filhos:94,2% Abuso psicológico24,7% Abuso físico leve9,9% Abuso físico grave

Ascione (1998)

ABRIGO(UTAH)

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA MULHERES

CRUELDADE CONTRA ANIMAIS POR PARCEIRO ÍNTIMO

CRUELDADE ANIMAL INFANTIL

CONDUTA AGRESSIVA CRIMINAL

Foto: Campanha Policia Milwaukee, EU

http://www.gazetadopovo.com.br/Foto:Reprodução youtube

Ascione (1997)

Abuso

infantil

Abuso de idosos

Violência doméstica

McPhedran (2009)

Abuso animal

Baltimore: Pets in safety plan

ELO

MAUS TRATOS CONTRA ANIMAIS

VIOLÊNCIA INTERPESSOAL

Williams et al. (2008).

Quando animais são abusados, as pessoas estão em

risco....

Quando as pessoas são abusadas, os animais estão em

risco...

Landau (1999)

CRUELDADE ANIMAL INDICADOR

Pontos principais

1. Violência Doméstica: um dos maiores problemas mundiais de saúde pública;

2. Violência doméstica: predispõem crianças ao abuso;

3. A ligação da mulher ou criança com o animal: usada para coerção e chantagem;

4. Animal como sinalizador que algo não vai bem na família.

3. Maus-tratos aos animais e a Predição de comportamento criminal

LINK• William Hogarth

1697-1764

• “Os Quatro Estágios da Crueldade” 1751

Obra: William Hogarth, 1751

Foto: Wikipedia

Tortura de um cahosso

Obra: William Hogarth, 1751

Batendo no cavalo

Obra: William Hogarth, 1751

Terceiro estágio: Roubo, sedução e assassinato

“Crueldade em perfeição”

LINK

Obra: William Hogarth, 1751

Quarto estágio da crueldade:

“A recompensa da crueldade”

Albert DeSalvo- “Estrangulador de Boston“ (bbc.co.uk)

Ascione (1997)

SERIAL KILLERS

Capturava os cães e gatos em armadilhas Praticava arco e flecha

Foto: Noticias.bol.uol.com-br

ASSASSINO EM SÉRIE BRASILEIRO

Gostava de assistir ao abate de gado no matadouro clandestino do tio;Fritava passarinhos vivos;Apedrejava e atirava com chumbinho em cães e gatos da vizinhança.

Francisco de Assis Pereira

O maníaco do parque estuprou e matou

pelo menos seis mulheres e tentou assassinar outras nove em 1998.

Notificação de maus-tratos aos animais é obrigatória nos EUA.FBI utiliza essas informações para resolver outros crimes.

COMPORTAMENTO CRIMINAL

• Registros– Assassinato

– Tentativa de assassinato

– Roubo

– Estupro

– Assédio

Arluke et al., 1999; Levitt et al., 2016

Maus-tratos aos animais na infância

Dessensibilização aos efeitos da Violência

Sanders et al., 2007

Robis (2013)

1/3 PESSOAS ATUADAS POR MAUS-TRATOS AOS ANIMAIS:

OUTROS REGISTROS CRIMINAIS > 50% DESSES DE VIOLÊNCIA CONTRA PESSOAS

Ponto principai

Maus-tratos aos animais: sinalizador de potenciais criminosos.

4. Maltratar os animais na infância

Crianças que presenciam maus-tratos aos animais:

• 29% a 61,5% dessas crianças maltrataram animais.

Mcdonald et al., 2015; Degue et al.,2009

Foto: Ascione et al., 2007

Vídeo: Napcam.org.au

Crianças que maltrataram animais:

• Grande maioria dessas crianças: foram ou são

vítimas de abuso físico ou sexual

Ascione et al., 2007; Volant et al., 2008

Foto: Dailymail

Crianças que maltrataram animais:

• 11 a 37,5% foram expostas à violência doméstica

Ascione et al., 2007; Volant et al., 2008

Foto: wordpress

Teoria do “Elo”

• Indicadores preditivos de criminalidade?

– Tríade de enurese, atos incendiários e crueldade

contra os animais.

Macdonald, 1963

Ponto principai

Crianças que maltratam animais podem também ser vítimas.

5. Enfrentamento

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

• Falta de coordenação entre

os sistemas que protegem

as vítimas

• Tipos de violência

independentes

Ascione et al., 2012; Long et al., 2013Amor não deveria significar medo

Foto: Baltimore - Pets in safety plan

Ministério da saúde, 2011

• Determinantes sociais da saúde

• Intersetorialidade: promoção da saúde

• Brasil: Política Nacional de Promoção em Saúde (PNPS), Política Nacional de Assistência Social (PNAS).

BERNARDI et al., 2010

SCHERER; PIRES; JEAN, 2013

BRASIL, 2004, 2006

• Programas Intersetoriais: Médicos veterinários e animais de

companhia

– Médicos veterinários:

– Animais de estimação

• Inclusão de trabalhos intersetoriais

• Nova abordagem dos casos de vulnerabilidade social e

maus-tratos aos animais de companhia e violência

doméstica.

SVOBODA; JAVOROUSKI, 2011

BOAT; KNIGHT, 2001

FOTO: CFMV

Vulnerabilidade Familiar e Maus-Tratos

VULNERABILIDADE FAMILIAR:• Afeta diretamente a

dinâmica familiar e, consequentemente, os cuidados dispensados aos animais, crianças e adultos vulneráveis.

www.sindmarcineiros.org.br

NEGLIGÊNCIA:- Maus-tratos mais frequentes (área

humana e animal);- Difícil diagnóstico:

- esbarra na precariedade socioeconômica de muitas familias, podendo ser confundido com a violência social de que muitas famílias são vítimas.

- Entendimento limitado > complexidade daquilo que constitui.

MV como agente na identificação de famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica:

• Benefícios– Não acompanhamento prévio

pela SEMAS: 41,7%, n=10

– Acompanhamento prévio:58,3% n=14

FOTO: SEDEA

MV como agente na identificação de famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica:

• Fatores de risco para a ocorrência de maus-tratos em cães e gatos no ambiente familiar:

• (Monsalve, 2017):

Vulnerabilidade Familiar e Maus-Tratos

FOTOS: SEDEA, CRIANÇAS EXPOSTAS A CONDIÇÕES DE MAUS-TRATOS AOS ANIMAIS

Veterinários no “Elo”

• Veterinários:

– Contato com vítimas humanas e animais

– Atores relevantes no ciclo da violência

Landau, 1999; Benetato et al., 2011

Foto: Fernando Gonsales -Revista Clínica Veterinária

Veterinários no “Elo”

Motivos para não realizar a

denúncia de maus-tratos

N %

Não saber diferenciar maus-

tratos

69 62,2

Não se sente responsável

para denunciar

57 51,4

Negligência 55 49,5

Medo do proprietário 43 38,7

Sigilo Profissional 25 22,5

Receio da Sociedade 15 13,5

Kienen e Bruzetti, in press

Leitão et al., in press

Veterinários no “Elo”• Mulheres vítimas de violência: 57,9% reportariam a

ocorrência deste crime aos médicos veterinários

Saúde + Assistência social

Veterinária

Hardesty et al., 2013

Foto: 123RF.com

• Animais de companhia: avaliação de rotina pela Assistência

social Zilney et al., 2005; Girardi et al., 2012

Foto: Arquivo pessoal

SISTEMA ÚNICO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)

• Territorialização

• Universal

• Acolhimento

• CRAS

• CREAS

▶ o enfrentamento da violência não se dá apenas por medidas punitivas, são necessárias medidas protetivas e preventivas

▶ Os novos arranjos sociais revelam a necessidade de pensar a família e a sociedade para além dos coletivos humanos ( englobar os não - humanos)

▶ Desafios de possibilitar o diálogo entre áreas de conhecimento localizadas em pólos aparentemente distantes.

DESAFIOS PARA A POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Desafios para a MV

• Compreender o fenômeno complexo que é a violência

• Discutir matéria relacionada nos currículos pedagógicos

• Capacitar os profissionais (despreparo na identificação da negligencia)

• Participar da rede de atuação intersetorial

• Médicos veterinários: identificação dos fatores que afetam o bem-estar das pessoas e os animais:

• Contribuir na identificação da vulnerabilidade familiar

• Programas sociais: animais e MV

• Inclusão de maus tratosanimais domésticos comoindicadores de monitoramentode violência familiar porintermédio da VigilânciaSocioassistencial em Pinhais

• Inclusão do animal domésticono Edital de AcolhimentoInstitucional para Indivíduosem Situação de Rua

NOVOS HORIZONTES

FIGURA 3. FLUXO INTERSETORIAL DE ENCAMINHAMENTO DE CASOS DE MAUS-TRATOS AOSANIMAIS E FAMÍLIAS VULNERÁVEIS ENTRE A SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL(SEMAS) E A SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE (SEMMA) DE PINHAIS, PARANÁ, BRASIL.

SEDEA: Vistoria para verificação de maus-tratos em Cães e Gatos

Suspeita ou relato

Encaminhamento do Caso à SEMAS

Encaminhamento do Caso ao CRAS ou CREAS

Visita domiciliar

Programas Sociais

Envio de relatório resposta à SEDEA

CREAS: Atendimento de pessoas vítimas de violência doméstica ou familiar

Presença de cão ou gato na família

Encaminhamento do Caso à SEDEA

Visita domiciliar

Programas da SEDEA

Envio de relatório resposta ao CREAS

NOVOS HORIZONTES

• Veterinária social: NOVO OLHAR, NOVA CONCEPÇÃO

Rede Lar Em Paz

Essa apresentação foi montada com o intuito de divulgar a existência do elo entre a violência humana e o abuso animal.A PARTE II incluirá as propostas de enfrentamento e trabalhos intersetoriais e multidisciplinares.

LAR EM PAZ é uma Rede multidisciplinar de prevenção à violência doméstica e de promoção da cultura de paz para todas as formas de vida.

A REDE LAR em PAZ foi criada a partir das discussões geradas durante Seminário Internacional “O elo entre a violência humana e o abuso animal”realizado em 31 de julho de 2013 na Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo, por profissionais de diversas áreas.

NOVOS HORIZONTES

• ASCIONE, F. R. Battered women’s reports of their partners’ and their children’s cruelty to animals. Journal of Emotional Abuse, v. 1, n. 1, p.119–133, 1998.

• ASCIONE, F. R. et al. Battered pets and domestic violence: Animal abuse reported by women experiencing intimate violence and by nonabusedwomen. Violence against women, v. 13, n. 4, p. 354–373, 2007.

• ASCIONE, F. R.; WEBER, C. V; WOOD, D. S. The abuse of animals and domestic violence: A national survey of shelther for women who arebattered. Society & Animals, v. 5, n. 3, 1997

• IBGE. http://censo2010.ibge.gov.br/pt/noticias?view=noticia&id=1&idnoticia=2902&busca=1&t=pns-2013-tres-cada-quatro-brasileiros-costumam-buscar-atendimento-medico-rede-publica. 2015

• EUROMONITOR INTERNACIONAL. The Dog Economy Is Global. 2012. Disponível em:http://www.theatlantic.com/business/archive/2012/11/the-dog-economy-is-global-but-what-is-the-worlds-true-canine-capital/265155/

• FAVER, C. A; STRAND, E. B. To leave or to stay?: Battered women’s concern for vulnerable pets. Journal of interpersonal violence, v. 18, n. 12,p. 1367–1377, 2003.

• FLYNN, C. P. Woman’s best friend pet abuse and the role of companion animals in the lives of battered women. Violence against women, v. 6,n. 2, p. 162–177, 2000.

• LABRONICI, L. M. et al. Perfil da violência contra mulheres atendidas na Pousada de Maria. Revista da Escola de Enfermagem, v. 44, n. 1, p.126–133, 2010.

• LANDAU, R. A survey of teaching and implementation: the veterinarian’s role in recognizing and reporting abuse. Journal of the AmericanVeterinary Medical Association, v. 215, n. 3, p. 328–331, 1999

• MCPHEDRAN, S. Animal abuse, family violence, and child wellbeing: A review. Journal of Family Violence, v. 24, n. 1, p. 41–52, 2009

• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Instructivo de notificação de violência doméstica, sexual e outras violências, 2011• MOURA, Anna Tereza M. Soares de; REICHENHEIM, Michael E.. Estamos realmente detectando violência familiar contra a criança em serviços

de saúde? A experiência de um serviço público do Rio de Janeiro, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro , v. 21, n. 4, p. 1124-1133, Aug. 2005 .

• NITTIS, M. et al. Domestic violence documentation project 2012. Journal of Forensic and Legal Medicine, v. 20, n. 6, p. 683–689, 2013.• PADILHA M.J. Crueldade com animais x violência doméstica contra mulheres: uma conexão real. AADAMA. 2011

• REICHENHEIM, M. E.; DIAS, A. S.; MORAES, C. L. Co-ocorrêncian de violência física conjugal e contra filhos em serviços de saúde. Revista deSaude Publica, v. 40, n. 4, p. 595–603, 2006.

• ROBIS, M; NASSARO, F. Maus tratos aos animais e violência contra as pessoas. 2013

• Secretaria da Transparência. Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, DataSenado ,Março de 2013. Disponívelhttp://www.senado.gov.br/senado/datasenado/pdf/datasenado/DataSenado-Pesquisa-Violencia_Domestica_contra_a_Mulher_2013.pdf.

• SCHRAIBER, L. B. et al. Prevalência da violência contra a mulher por parceiro íntimo em regiões do Brasil. Revista de Saúde Pública, v. 41, n. 5,p. 797–807, 2007.

• UNICEF. Some of the biggest victims of domestic violence are the smallest. 2006. Disponível emhttp://www.unicef.org/media/media_35151.html

REFERÊNCIAS

• ritamaria@ufpr.br