O conhecimento como característica da humanidade Apostila 2, cap. 4 e 5.

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O conhecimento como característica da

humanidade

Apostila 2, cap. 4 e 5

O homem distingue-se das demais espécies existentes porque grande parte

do seu comportamento

Não se desenvolveu naturalmente em sua relação com o mundo,

nem se transmite à sua descendência pelos genes.

Ele é um animal que necessita de aprendizado para adquirir a maior parte das suas formas de comportamento.

Tornar-se humano

Para que um bebê humano se transforme em um ser humano

propriamente dito, capaz de agir, viver e se reproduzir como tal, é necessário

um longo aprendizado, por meio do qual as gerações mais velhas

transmitem às mais novas suas experiências e conhecimentos.

Essa característica da humanidade dependeu, entretanto, da nossa capacidade de criar sistemas de

símbolos que constituem as linguagens, por meio das quais somos

capazes de nos comunicar, transmitindo aos outros nosso legado

de experiência de vida, compartilhando os sentidos que a ela

atribuímos.

O pensamento humano é o único que demonstrou ser

capaz de transformar a experiência vivida em um discurso com significado compreendido por seus

descendentes.

É capaz de sentir emoções e de transformá-las em imagens. É capaz de simbolizar, de armazenar significados, de separar, agrupar, classificar o mundo que o cerca segundo determinadas características.

Dessa habilidade provém a capacidade de projeção, a idéia de tempo, espaço e o esforço em preparar o futuro - características que permitem o desenvolvimento da ciência.

Essa capacidade de pensar o mundo, de atribuir significado à realidade e de transmiti-lo aos seus descendentes assegurou ao homem um conjunto de informações e sentidos que é denominado conhecimento.

Desde os primeiros vestígios arqueológicos do homem sobre a Terra, percebemos que os problemas por ele enfrentados como os de sobrevivência, defesa e perpetuação da espécie.

Para cada obstáculo buscou explicações indagando sobre si mesmo e o sobre o mundo onde

vive. Esses obstáculos estimularam o desenvolvimento

de idéias e seu compartilhamento.

“2001 – uma odisséia no espaço”

1. A Atenção nos torna receptivos a2. Informações que passam pelo nosso3. Processamento junto com conhecimento

anterior, até chegarmos a4. Conclusões e compreensão, que então

passam por nossa5. Aplicação e teste para termos uma

confirmação.

Aprendizagem: processo mental que leva ao conhecimento

Aprendizado individual Reações ao ambiente

AprendizagemInterpretação (significado dos

dados fornecidos)

Procura (coleta de

dados)

Ação tomadaMemória

Modelos mentais individuais

Ação individual

ReflexãoO aprendizado pode ser

expressado por meio de palavras. A palavra

denomina, explica, confere sentido ao ser

falada ou escrita.

O vocabulário ortográfico da Língua Portuguesa é composto por

349.737 palavras. • Quantas palavras você conhece? • Quantas palavras você sabe o quê significa?

No mundo temos 6.809 línguas faladas por 24.000 povos

Aprendizagem e

dimensões da mente humana

As competências e atividades

cognitivas humanas necessitam

de um aparelho cognitivo, o

cérebro, que é uma formidável

máquina bio-físico-química; esta

necessita da existência

biológica de um indivíduo.

Hemisfériodireitoamplo

criativoessência

coresreceptivomeditaçãoartísticoaberto

aventura

intuiçãoespacialsintético

Hemisférioesquerdo

detalhistamecânico

substânciapreto e branco

céticolinguagem

lógicofechado

cautelosorepetitivo

verbalmemória

analítico

novos caminhos

As aptidões cognitivas humanas

só podem desenvolver-se no

seio de uma cultura que

produziu, conservou, transmitiu

uma linguagem, uma lógica, um

capital de saberes e estabeleceu

critérios sobre o que é verdade.

Aprendizagem e dimensões da mente humana

Percepção

e visão

Visão sistêmica

IntuiçãoRacionalidade e

intuição

Percepção e visão: a forma como o cérebro combina as diversas mensagens sensoriais com as experiências passadas pode ser compreendida como percepção. É um fenômeno pessoal de captar as expressões do mundo físico, material, por meio dos sentidos, compreendendo-as de acordo com sua estrutura mental.

Percepção e visão: já a

visão sempre se refere a

um estado futuro, uma

condição que não existe

presentemente e nunca

existiu antes.

Intuição: termo originário do

vocábulo latino intueri - ver

por dentro. Para os filósofos

gregos, a intuição é o

pensamento ou

entendimento imediato não

baseado na dedução.

Intuição: mede a percepção por meio de algo que se supõe ser um processo inconsciente de padronização – o indivíduo vai além das diferenciações obtidas pelo processo de Sensação para ver a integralidade dos fenômenos físicos”.

Intuição: Descartes (1984, p. 16), designa a intuição por ‘luz natural’ e ‘instinto intelectual’ pelos quais adquirimos conhecimentos “muito mais numerosos do que se pensa e suficientes para demonstrar inúmeras proposições”.

Racionalidade e Intuição: o

conhecimento racional tende a ser

fragmentado. O conhecimento

intuitivo, por outro lado, baseia-se

numa experiência direta, não-

intelectual, da realidade, em

decorrência de um estado ampliado

de percepção consciente. Tende a

ser sintetizador, holístico e não-

linear”.

Quando aprendemos, nossa mente lê tudo ao mesmo tempo, o que vale é o conjunto. O difícil é se abstrair e enxergar apenas um detalhe do que estamos vendo.

De aorcdoi com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa improtmatne é que a piremria e útmlia lteras

etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.

35T3 P3QU3NO T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 MO5TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 IMPR3551ON4NT35! NO COM3ÇO 35T4V4 M31O

COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO?

POD3 F1C4R B3M

ORGULHO50 D155O!

SU4 C4P4C1D4D3

M3R3C3! P4R4BÉNS!

Os quatro pilares da Os quatro pilares da

aprendizagemaprendizagem

Aprender a conhecerAprender a conhecer, combinando uma cultura geral, suficientemente vasta, com a possibilidade de trabalhar em

profundidade um pequeno número de matérias. Também significa:

aprender a aprenderaprender a aprender, para beneficiar-se das oportunidades

oferecidas pela educação ao longo de toda a vida.

Aprender a fazerAprender a fazer, a fim de adquirir, não somente

uma qualificação profissional mas, de uma maneira mais ampla, competências que tornem a

pessoa apta a enfrentar numerosas situações das diversas experiências sociais e a trabalhar

em equipe.

Aprender a viver juntos Aprender a viver juntos desenvolvendo a compreensão do

outro e a percepção das interdependências - realizar

projetos comuns e preparar-se para gerir conflitos - no respeito pelos valores do pluralismo, da compreensão mútua e da paz.

Aprender a serAprender a ser, para melhor desenvolver a sua

personalidade e estar à altura de agir com capacidade de autonomia, de

discernimento e de responsabilidade pessoal. Não negligenciar na educação nenhuma das potencialidades de cada

indivíduo. Exemplo: desenvolver a memória, o raciocínio, o sentido estético, as capacidades

físicas e aptidão para comunicar-se.

A ciência como ramo do conhecimento

Os modelos de conhecimento que o homem desenvolveu não foram sempre os mesmos. Dependem de fatores sociais, da tradição, da influência de outros grupos, da maior ou menor resistência da cultura.Exemplos a seguir:

Ocidente naAntiguidade

Predomínio do pensamento

mítico ereligioso

Tudo o que existe é obra divina submetida à vontade do criador

No Egito antigo

Geometria, arquitetura, medicina, agricultura

Tudo o que existe está associado aos

deuses e à vida após a morte

No Grécia antiga

Nasce o espírito especulativo; o pensar voltado pra si mesmo

Romperam com mundo mítico para

elaborar o saber com base na razão

“slides sociedade pós-industrial”

A razão a serviço do indivíduo e da sociedade

A partir do século XVII correm inúmeros progressos com base na ciência. Finalidade: identificar as leis que regem o homem e a Natureza. A associação de universidades e meios de comunicação passaram a disseminar conhecimentos para um número crescente de pessoas.

Foi em meio a esse movimento de idéias, no século XIX, que surgiu uma nova ciência – a Sociologia, a ciência da sociedade. Ela é resultado da necessidade de compreender as relações das pessoas entre si e da vida coletiva sob uma nova perspectiva: a realidade social.

A complexidade das relações humanas e da vida coletiva passava a contar com instrumentos da ciência social para compreender a realidade e resolver seus problemas, respondendo às necessidades urgentes de controle e intervenção.

A Sociologia criou um vocabulário próprio com conceitos que designam aspectos importantes da sociedade. Passamos a entender a realidade social na qual vivemos não como obra do acaso ou da sorte, mas como resultado de forças que são próprias da vida coletiva que a regulam.

Expressões utilizadas pelo cientista social, apropriadas pelo cidadão comum:

contexto social movimentos sociais

classes sociais estratos sociais

conflito social classes dominantes

pressão social elites

Exemplos: Dicionário de Sociologia. Dicionário de Comunicação, de Carlos Alberto Rabaça e Gustavo Guimarães Barbosa, Rio de Janeiro: Campus, 2002

Ler apostila 2, p.10 a 22

Títulos:1 – A sociologia: um conhecimento de todos

2 – O uso da sociologia nos diversos campos da atividade humana

3 – Desafios da sociologia hoje