O caminho da família. 1981 Em 1980, o Bem- aventurado papa João Paulo II realizou o V Assembleia...

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Sombras e Luzes

O caminho da família

198

1• Em 1980, o Bem-

aventurado papa João Paulo II realizou o V Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos.

• Em 20 de novembro de 1981 entregou à Igreja a Exortação Apostólica Pós-sinodal Familiaris Consortio.

198

1• Aqui no Brasil, o

documento recebeu o nome de “A missão da família cristã no mundo de hoje”

• E é a partir desse sínodo, do título (que foi o tema do sínodo) e desse documento que faremos nossa reflexão.

A A

ssem

ble

ia d

o

Sín

od

o d

os

Bis

pos

de 1

98

0“O fruto, porém, que este Sínodo de 1980 já oferece imediatamente, encontra-se nas Proposições, aprovadas pela Assembleia. A primeira é a seguinte: «Como conhecer

a vontade de Deus na peregrinação do Povo de Deus. O sentido da fé».

Este rico tesouro de Proposições, que ao todo são 43, recebemo-lo nós agora como fruto extraordinariamente precioso

dos trabalhos do Sínodo.”(Homilia do papa João Paulo II, na santa missa no encerramento da V Assembleia Geral do

Sínodo dos Bispos, Capela Sistina, 25 de outubro de 1980, nº 4)

A A

ssem

ble

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o

Sín

od

o d

os

Bis

pos

de 1

98

0

“Tudo o que o Sínodo deste ano de 1980 estudou profundamente e comunicou nas

mencionadas Proposições leva-nos a compreender melhor a missão cristã e apostólica da família no mundo atual.”

(Homilia do papa João Paulo II, na santa missa no encerramento da V Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, Capela Sistina, 25 de outubro de 1980, nº 4)

• 4 semanas de trabalho– 26/set a 25/out/1980

• 43 proposições resultantes dos trabalhos

• 1 mensagem sinodal• 1 exortação apostólica

Sit

uaçã

o “

atu

al”

das

fam

ílias

“O sacrifício da cruz, assim como a alegria da Ressurreição, são partes da vida de cada um dos homens (e mulheres) que, peregrinos na terra, desejam seguir a

Cristo. Somente aqueles que se abrem plenamente ao mistério pascal podem aceitar as difíceis, porém amorosas,

exigências que Jesus Cristo nos impõe.”

(Mensagem da V Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos às famílias cristãs, nº 11)

Sit

uaçã

o “

atu

al”

das

fam

ílias

“Olhando o mundo atual, cremos que uma tarefa de grande importância para vós é a educativa. A vós compete formar homens

(e mulheres) livres, que possuam fina sensibilidade moral e consciência crítica, junto com o sentido de responsabilidade ordenadas para trabalhar para conseguir uma melhor condição pessoal do homem (e da mulher) e a santificação do mundo.”

(Mensagem da V Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos às famílias cristãs, nº 12)

Pala

vra

s de João P

au

lo II “Queremos agora acrescentar, como fruto

dos trabalhos, suportados durante mais de quatro semanas, que ninguém pode

praticar a caridade senão na verdade. Este princípio vale tanto para a vida de

cada família, como para a ação dos Pastores, que verdadeiramente querem

servir as famílias.”(Homilia do papa João Paulo II, na santa missa no encerramento da V Assembleia Geral do

Sínodo dos Bispos, Capela Sistina, 25 de outubro de 1980, nº 12)

Pala

vra

s de João P

au

lo II

“Portanto, o fruto desta Sessão do Sínodo está principalmente em que as tarefas da

família cristã - cujo coração, podemos dizer, é a caridade mesma - não se podem desempenhar senão em plena obediência

à verdade. (...)

Porque é a verdade que liberta; é a verdade que ordena; é a verdade que abre

o caminho à santidade e à justiça.”(Homilia do papa João Paulo II, na santa missa no encerramento da V Assembleia Geral do

Sínodo dos Bispos, Capela Sistina, 25 de outubro de 1980, nº 13)

Pon

to d

e p

art

ida

• A verdade tão referida não foi totalmente entendida e praticada.

• Há muitos problemas que observamos na família que parecem inalterados desde 1981.

Pon

to d

e p

art

ida

• Não há na vida das famílias um referencial da Verdade de Deus expressa na Bíblia, mais notadamente no Novo Testamento.

• Muitas das Verdades contrariam um modo “livre” de vida e são vistas como imposições gratuitas e atrasadas.

Pon

to d

e p

art

ida Quais as sombras

que ameaçam a família segundo o documento de 1981 e que hoje ainda continuam a destruir as famílias?

ONDE VIEMOS PARAR?A Missão da Família Cristã no Mundo

Som

bra

s

• Usaremos a primeira parte do documento Familiaris Consortio - A Missão da Família Cristã no Mundo de Hoje (do nº 4 ao nº 10)

O d

isce

rnim

ento

evan

gélic

o“O discernimento realizado pela Igreja torna-se oferta para orientação que salvaguarde e realize a inteira verdade e a plena dignidade do matrimônio e da família.

Este discernimento atinge-se pelo sentido da fé , dom que o Espírito Santo concede a todos os fiéis.”

O d

isce

rnim

ento

evan

gélic

o

“A Igreja, portanto, não realiza o

discernimento evangélico próprio

só por meio dos pastores, os quais

ensinam em nome e com o poder de

Cristo, mas também por meio dos leigos”

O d

isce

rnim

ento

even

gélic

o“Os leigos, em razão

da sua vocação particular, têm o

dever específico de interpretar à luz de

Cristo a história deste mundo, enquanto são

chamados a iluminar e dirigir as realidades temporais segundo o

desígnio de Deus Criador e Redentor.”

O d

isce

rnim

ento

evan

gélic

o

Problemas:• Ausência da fé.• Falta de

conhecimento / proximidade com a Palavra de Deus.

• Falta de entrega e de disponibilidade.

A s

itu

açã

o d

a f

am

ília

“A situação em que se encontra a família

apresenta aspectos positivos e aspectos

negativos: sinal, naqueles, da salvação de Cristo operante no mundo; sinal, nestes,

da recusa que o homem faz ao amor

de Deus.”

O in

flu

xo d

a s

ituaçã

o n

a

con

sciê

nci

a d

os

fiéis

1. A difusão do divórcio e do recurso a uma nova união por parte dos mesmos fiéis;

2. A aceitação do matrimônio meramente civil, em contradição com a vocação dos batizados «a casarem-se no Senhor»;

O in

flu

xo d

a s

ituaçã

o n

a

con

sciê

nci

a d

os

fiéis

3. A celebração do sacramento do matrimônio sem uma fé viva, mas por outros motivos;

4. A recusa das normas morais que guiam e promovem o exercício humano e cristão da sexualidade no matrimônio.

Au

sên

cia d

e s

ab

ed

ori

a“«Mais do que os

séculos passados, o nosso tempo precisa de uma tal sabedoria,

para que se humanizem as novas

descobertas dos homens. Está

ameaçado, com efeito, o destino do

mundo, se não surgirem homens

cheios de sabedoria»”

Gra

dualid

ade e

convers

ão“Todos devemos opor-

nos com uma conversão da mente e do coração, seguindo a Cristo Crucificado,

no dizer não ao próprio egoísmo, à injustiça originada

pelo pecado - profundamente

penetrado também nas estruturas do mundo de hoje”

Incu

ltu

ração

“É mediante a «inculturação» que se

caminha para a reconstituição plena

da aliança com a Sabedoria de Deus,

que é o próprio Cristo.”

Praticamente nada mudou nos últimos 32 anos de existência do documento A Missão do Família Cristã no

mundo de hoje.

MISSÃO DA FAMÍLIA!Tendo visto as sombras, vejamos agora as LUZES

5 r

esp

onsa

bili

dades

da

fam

ília

1. Educar para a afetividade

2. Educar para o relacionamento

3. Educar para uma sexualidade sadia e cristã

4. Educar para o amor

5. Educar para a fé

EDUCAR PARA A AFETIVIDADE

Dese

nvolv

imento

da A

feti

vid

ad

e

30

• O afeto intra-útero:– Da mãe– Do pai– Dos parentes e

amigos mais próximos

• Toque no ventre;• Conversa

Dese

nvolv

imento

da A

feti

vid

ad

e

• Bebês:– Atenção, repetição,

contato físico, estímulos sensoriais, brincadeiras...

– Contato bastante estreito com os pais, familiares e outras crianças.

31

Dese

nvolv

imento

da A

feti

vid

ad

e

32

• Filhos maiores:–Amizade–Atenção

– Interação– Interesse não

opressivo–Participação

Dese

nvolv

imento

da A

feti

vid

ad

e

33

Convívio social

Convívio familiar

Dese

nvolv

imento

da A

feti

vid

ad

e

34

EDUCAR PARA O RELACIONAMENTO

Ed

uca

r p

ara

os

rela

cionam

ento

s

Níveis do relacionamento:• Eu e Deus• Eu comigo mesmo• Eu e minha família• Eu e sociedade• Eu e a pessoa

amada

EDUCAR PARA UMA SEXUALIDADE SADIA E

CRISTÃ

É O CONJUNTO

O que é sexualidade?

38

Características

• Físicas (cor de pele, cabelos, etc.)

• Mentais• Psíquicas• Espirituais

Comportamento

• O que e como se veste

• O que e como se alimenta

• De quais grupos participa

• Em que e onde trabalha

• Etc.

Expressão

• Corporal (gestos, poses, etc.)

• Atitudes (reações premeditadas ou expontâneas)

Racional

• Ideias• Ideologias• Pensamentos

Próprios em cada cultura Não relativizáveis

Sexualidade: o que é?

39

Há ambientes em que exercitamos nossa sexualidade

SOCIAL FAMILIAR ÍNTIMO

Sexualidade: o que é?

40

Há 4 níveis de relacionamento na sexualidade:

Físico(atração dos corpos)

Pessoal(que “enxerga” o outro

e seus valores)

Erótico(psíquico – com ou sem posse sexual)

Caritativo(Fé – Deus está no

outro)

42

Feminilidade e masculinidade são

dons complementares

a sexualidade humana é parte integrante da capacidade concreta de amor que Deus inscreveu no homem e na mulher.

O que é sexualidade?

O q

ue é

sexu

alid

ad

e?

« A sexualidade é uma componente

fundamental da personalidade, um

modo de ser, de se manifestar, de

comunicar com os outros, de sentir, de

expressar e de viver o amor humano »

(cf SHVS, nº 10)

43

EDUCAR PARA O AMOR

Não é romantismo.AMOR

Entrega total do

ser completo,

corpo e alma.

Ágape

Beleza do amor

conjugal, que vai do

namoro sem posse ao amor de

entrega total dos corpos

Eros

Amizade

Fraternidade

Solidariedade

Philo

Opção consciente e racional, Motivada pelo sentimento,

Decidida a partir da experiência e da própria história de vida,

À luz da crença, Feita de maneira livre.

AMOR

O amor verdadeiro

Quais são os frutos do amor?

conjugalidade = conjugar = ajustar corretamente= combinar

EDUCAR PARA A FÉ

• EU E DEUS• EU E O PRÓXIMO

52

Cre

ioS

ímb

olo

dos

Ap

óst

olo

s

1. Creio em Deus Pai todo-poderoso,

2. Criador do céu e da terra;

53

Cre

ioS

ímb

olo

dos

Ap

óst

olo

s

3. E em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor;

4. que foi concebido pelo poder do Espírito Santo;

5. Nasceu da Virgem Maria;

54

Cre

ioS

ímb

olo

dos

Ap

óst

olo

s 5. Padeceu sob Pôncio Pilatos,

6. foi crucificado, morto e sepultado;

7. desceu à mansão dos mortos;

8. ressuscitou ao terceiro dia;

55

Cre

ioS

ímb

olo

dos

Ap

óst

olo

s 9. subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,

10.donde há de vir a julgar os vivos e os mortos;

56

Cre

ioS

ímb

olo

dos

Ap

óst

olo

s

11. creio no Espírito Santo,

12. na Santa Igreja Católica,

13. na comunhão dos Santos,

14. na remissão dos pecados,

15. na ressurreição da carne

16. na vida eterna.

CONCLUINDO

“O futuro da humanidade passa pela

família!”

“É, pois, indispensável e urgente que cada homem

de boa vontade se empenhe em salvar e

promover os valores e as exigências da família.”

58

“Amar a família significa estimar os seus valores

e possibilidades, promovendo-os sempre. Amar a família significa descobrir os perigos e

os males que a ameaçam, para poder

superá-los.”

59

Tornando-se pais, os esposos recebem de Deus o dom de uma nova responsabilidade.

O seu amor paternal é chamado a tornar-se para os

filhos o sinal visível do próprio amor de Deus, «do

qual deriva toda a paternidade no céu e na

terra» (FC 14)

60

“É necessário que as famílias de nosso tempo

tomem novamente altura! É necessário que sigam a Cristo.”

61

4 m

eta

s fu

nd

am

enta

is p

ara

a

Fam

ília

1. Viver, crescer e aperfeiçoar-se como comunidade de pessoas. (Social)

2. Ser “santuário da vida” servidora da vida, já que o direito à vida é a base de todos os direitos humanos. (Assistencial)

3. “Ser célula primeira e vital da sociedade”: por natureza e vocação, a família é chamada a ser promotora do desenvolvimento. (Político)

4. “Ser Igreja doméstica” (Espiritual)62

63

Deus ama as famílias. Nós devemos amar e lutar pelas nossas famílias.

Obrigado a todos!

Deus os abençoe e guarde e os mantenha firmes na fé e na luta pelo resgate

das famílias!

André e Ritinha

andrekaw@uol.com.br

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