Post on 09-Nov-2018
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 0
PROJETO EDUCATIVO
2013-2016
“Despertar para a Arte”
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 1
Índice
Índice .......................................................................................................... 1
Introdução .................................................................................................. 2
I - Definição do Contexto Educativo ........................................................... 4
1.1- Caracterização do Meio ............................................................. 4
1.2- Caracterização da Instituição ..................................................... 7
1.2.1- Identificação ................................................................. 7
1.2.2 – Enquadramento Legal ................................................. 8
1.2.3 – Infra-estruturas e Equipamentos .................................8
1.2.4 – Direção ....................................................................... 9
1.2.5 – Coordenação Pedagógica ............................................ 9
1.2.6 – Equipa Pedagógica ...................................................... 9
1.2.7 – Equipa Não Docente ................................................. 10
1.2.8 – Pessoal Técnico de Manutenção ............................... 10
1.3 – Objectivos Gerais Orientadores da Instituição ...................... 10
II – Projeto ...............................................................................................
1 – Problemática ...................................................................................... 11
2 - Tema do projeto e fundamentação ..................................................... 12
3 - Plano de Ação ..................................................................................... 15
3.1 – Objetivos ............................................................................... 15
3.2 – Prioridades ............................................................................ 15
3.3 – Estratégias e Metas de Aprendizagem ................................... 17
4 - Definições de Objetivos de ensino por ciclos e anos de escolaridade.. 49
4.1 – Ensino Pré-Escolar ................................................................. 49
4.2 – Primeiro Ciclo do Ensino Básico ............................................. 55
5 – Regulamento Interno ......................................................................... 67
6 – Disposição Final ..................................................................................
1
2
4
4
7
7
8
8
9
9
9
10
10
10
11
11
12
15
15
15
17
49
49
55
67
67
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 2
Introdução
“A configuração de um projecto, deve responder em primeira instância
e, enquanto tarefa, à necessidade sentida por um grupo.” (Carvalho, A. et all (1999, pag.
31)
Enquanto corpo docente de uma Instituição consciente, com objectivos definidos e
detentora de uma vontade própria, sabemos o quanto é importante não esquecermos
o que fomos, visualizar o que pretendemos continuar a ser, para que se torne viável a
concepção e a estruturação de um Projeto Educativo, que em simultâneo vá dar
respostas às exigências da comunidade educativa em geral, assim como às exigências
da Instituição e de cada uma das valências em particular.
O Projeto Educativo nasce de uma conceção de Escola enquanto comunidade
educativa. Assim sendo, este deve abranger a vertente de uma Escola – comunidade
organizacional, de modo a que mesma se veja como singular, devendo o mesmo ser o
elemento estruturante da sua identidade.
O Projeto Educativo vai permitir à Escola a apropriação de um certo espaço à
liberdade, afirmando-se face à comunidade, como detentora de um projeto, que lhe
irá permitir uma identidade e um reconhecimento. Deste modo, a elaboração do nosso
Projeto Educativo, ao implicar no mesmo todos os intervenientes, constitui, só por si,
um poderoso instrumento de auxílio a uma ação pedagógica lúcida, consensual e
refletida, capaz de favorecer o atingir das finalidades que uma educação naturalmente
consciente e equilibrada exigirá.
Assim sendo, o Projeto Educativo de Escola é um documento de planificação
estratégica de longo prazo, exprimindo a identidade da escola e funcionando como
ordenador da toda a vida escolar, dotando-se de coerência e de uma intencionalidade
clara.
“O projeto não é uma simples representação do futuro, mas um futuro
para fazer, um futuro a construir, uma ideia a transformar em ato.”Jean Marie
Barbier
Tendo sempre presente as necessidades e anseios das crianças que nos foram
confiadas, todos (direção, pessoal docente, assistentes operacionais) que estamos
envolvidos neste processo educativo, predispormo-nos, a cada momento, fazer o
melhor que sabemos, para que as nossas crianças possam crescer em harmonia,
vivenciando cada uma das etapas escolares.
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 3
“Um dos principais objectivos da Educação deve ser aumentar as
janelas pelas cais vemos o mundo.” Arnold Glasow
Queremos que as mesmas possam desfrutar na sua plenitude do melhor que temos e
que pretendemos proporcionar-lhes. Isto implicará, como é óbvio, termos sempre
presente as Metas Curriculares para a Educação Pré-Escolar e todos os objetivos gerais
da mesma, assim como os conteúdos para as diferentes áreas curriculares do 1º Ciclo
do Ensino Básico e os seus objetivos gerais.
É através destas diretrizes que toda a nossa direcionalidade educativa se baseia e nos
leva a estruturar a nossa intencionalidade educativa, encaminhando-nos para
tentarmos atingir os objetivos que nos levaram a elaborar este Projeto Educativo.
“(...) Chegamos? Não chegamos?
- Partimos. Vamos. Somos. in “Pelo Sonho é que vamos”, Sebastião da Gama.
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 4
I - Definição do Contexto Educativo
1.1 Caraterização do meio
Quadro 1 – História do Bairro dos Olivais
Século
Caracterização
XII
- O nome desta freguesia tem origem numa antiga lenda que fala da aparição da Virgem Maria num Tronco de uma Oliveira. No século XII, para marcar este acontecimento, foi construída nesse mesmo local uma igreja com o nome de Santa Maria dos Olivais.
XVI
- Com a construção de casas em redor da Igreja Matriz começa a estruturar-se o Olivais Velho.
- Nasce assim o primeiro núcleo urbano da freguesia – Santa Maria dos Olivais. Este núcleo é habitado principalmente por agricultores.
- Os agricultores trabalham em propriedades nos arredores, que pertencem na sua maioria a comunidades religiosas.
XVII
- O Bom clima cativa a nobreza que se instala nos Olivais.
- Multiplicam-se as casas de campo e as quintas as quais se ligavam por azinhagas.
- Dessa época apenas duas chegaram aos nossos dias – Quinta do Contador Mor e a Quinta da Fonte do Anjo.
XVIII
- O Olivais Velho torna-se uma verdadeira Aldeia.
- O terramoto destrói a igreja matriz que é reconstruída.
- A população não subsiste apenas da vida da agricultura nos campos, mas também com ofícios como o Carpinteiro, o Sapateiro e o Pedreiro.
- Perto do rio vive-se também da pesca, extração de sal e transportes fluviais.
- Existem algumas Industrias de Saboaria, Olaria e Curtumes.
XIX
- A aristocracia dá origem a uma ascendente burguesia próspera no comércio e na Indústria, extinguindo as ordens religiosas.
- Em 1852 os Olivais passou a Concelho – o maior do país com 22 freguesias
- Em 1856 assiste-se à Instalação do caminho de ferro Lisboa/Carregado.
-Instalam-se várias unidades fabris, aproveitando a proximidade, a navegabilidade do Tejo e o caminho-de-ferro. Inicia-se a Era Industrial.
- Em 1886 o Concelho dos Olivais dificilmente governável foi extinto.
- Por iniciativas dos industriais criam-se bairros de renda económica para albergar uma nova classe em ascensão – o operariado.
- Nas Primeiras décadas existe uma grande atividade Industrial atendendo ao seu carácter atrativo.
1940 – São construídas uma série de estradas novas, que ligam os
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 5
XX
Olivais ao centro de Lisboa.
1942 – É inaugurado o aeroporto da Portela. 1950 – Desaparecem as oliveiras, as quintas e as hortas terminando assim com a paisagem campestre. 1960 – O bairro é reconstruído com a finalidade social de albergar massas sociais diferenciadas. - Nasce o Vale do Silêncio com o objectivo de atenuar o efeito do cimento e proteger as habitações dos cheiros provenientes da zona industrial. - Nas últimas décadas o operário deu lugar a uma população com funções cada vez mais terciárias ligadas ao comércio e serviços. 1995 – É Inaugurado o Olivais Shopping Center. 1998 – É realizada a Expo 98 e construído o Parque das Nações, que promove Grandes transformações ao nível de infra-estruturas, equipamentos e transportes. (Metro dos Olivais, novos eixos (CRIL e Ponte Vasco da Gama) melhoramentos nas principais vias rodoviárias (Av. Marechal Gomes da Costa, Av. Infante D. Henrique e Av. Estados Unidos da América).
Nos dias de hoje já existem alguns equipamentos de grande interesse, alguns com
variadas funções e com uma área de influência que vai para lá dos limites da Freguesia
dos Olivais.
Destacam-se como centros de interesse da freguesia:
Quadro 2 – Centros de Interesse na Freguesia dos Olivais
Atividades Culturais
Biblioteca Municipal dos Olivais com serviço de Bedeteca
Quinta Pedagógica
ADCEO
Oceanário de Lisboa
Espaços Verdes Vale do Silêncio
Parques Infantis
Serviços
Cabeleireiros Cafés e Pastelarias
Mercearias Mercado dos Olivais
Spacio Shopping PSP
Polícia de Segurança Pública 2ª Divisão – Olivais Rua Cidade de Nampula lote 148 – Cv 1800 Lisboa
Esquadra da Polícia de Segurança Pública – Olivais Morada: Av. Cidade Lourenço Marques, Praceta A
1800-Lisboa Tel.: 218512034 / 218519263 / 218532031
Secção de Achados: 218535403
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 6
Serviços
Bombeiros Regimento dos Sapadores Bombeiros – Encarnação
Morada: Cruzamento da Av. de Berlim com a Av. Cidade do Porto . 1800 Lisboa Tel.: 218511123 Emergência: 213906060
Escolas ATL C.R.S.S Olivais Norte
Tel. 21 851 7319 (localizado na escola nº 175)
Rua General Silva Freire, 33 R/c – 1800 Lisboa
ATL Olimpadó – Pastoral dos Ciganos Tel. 218537994
Largo Ramada Curlo, 5 – Loja B – 1800 Lisboa Cerci dos Olivais
Tel.: 218530549 Rua Cidade da Beira, lote 2 Fundação Aga Khan
Jardim Infantil Tel. 218533539
Rua Cidade de Moçâmedes – 1800 Lisboa Escola nº 25
Jardim de Infância nº 1 + 1º Ciclo Tel.: 218512965 / 218518800 Rua Vila Catió – 1800 Lisboa
Escola nº 36 Jardim de Infância nº3 + 1º Ciclo
Calçadinha dos Olivais – 1800 Lisboa Tel:218532512 / 218522789
Escola nº 55 Jardim de Infância nº2 + 1º Ciclo
Rua Padre Joaquim Alves Correia – 1800 Lisboa Tel:218535477
Escola nº 113 Jardim de Infância nº6 + 1º Ciclo
Rua das Escolas – 1800 Lisboa Tel:218519867 / 218521408
Escola nº 159 Jardim de Infância nº7 + 1º Ciclo
Rua Cidade de Nampula– 1800 Lisboa Tel:218514924 / 218522922 fax : 218514924
Escola nº 175 1º Ciclo
Rua General Silva Freire – 1800 Lisboa Tel:218517319
Escola nº 181 Jardim de Infância nº4 + 1º Ciclo
Rua Cidade de Vila Cabral– 1800 Lisboa Tel:21851 3613
Escola nº 183 Jardim de Infância nº5 + 1º Ciclo
Rua Almada Negreiros– 1800 Lisboa Tel:218535905
Escola do 2º e 3º Ciclos de Fernando Pessoa Rua Cidade de Carmona – 1800 Lisboa
Tel.: 218515088 Fax: 218510188
Escola de Comércio de Lisboa Rua Vice Almirante Augusto de Castro Guedes
Quinta do Morgado (frente ao Ralis) Tel.: 218540240 Fax: 218534843
www.escolacomerciolisboa.pt
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 7
Serviços
E-mail: geral@escolacomerciolisboa.pt
Escola Secundária de Eça de Queirós (Nº 1 Viveiros) Rua Cidade de Benguela – 1800 Lisboa
Tel.: 218540710 fax: 218540713/8
Escola Preparatória e Secundária dos Olivais Rua Cidade da Praia – 1800 Lisboa Tel.: 218540520 fax: 218540523
www.eps-olivais.rcts.pt
Escola Secundária dos olivais nº 3 Piscinas Rua Capitão Santiago de Carvalho – 1800 lisboa
Tel.: 218517080 fax 218515939 www.esec-olivais-n3.rcts.pt
Escola Secundária Professor Herculano de Carvalho Av. Dr. Francisco Luís Gomes – 1800 Lisboa
Tel: 218514837 / 218519934/57 Fax: 218534193 www.esec-prof-herculano-carvalho.rcts.pt
Jardim Infantil Paniolli Pastoral dos Ciganos
Tel. 21 853 50 48 Av. Dr. Alfredo Bensaúde - 1800 Lisboa
Externato São Miguel Arcanjo Jardim de Infância + 1º Ciclo
Av. Dr. Alfredo Bensaúde – 1800 Lisboa Tel: 218517834 Fax: 218512282 Externato Marcelino Champagnat
Jardim de Infância + 1º Ciclo Quinta da Vila Formosa – 1800 Lisboa
Tel: 218540190 Fax: 218540195 Fundação Cardeal Cerejeira
Rua Cidade Nova Lisboa – 1800 Lisboa Tel: 218510494
ATL – Igreja Nª Sª Conceição Tel: 218532725
Praceta Lourenço Marques, 6 – 1800 Lisboa Santa casa da Misericórdia
Jardim Infantil Tel: 21 8534272
Quinta das Laranjeiras – 1800 Lisboa ATL Tiroliro
Tel: 218521294 Rua Cidade Porto Alexandre, 1 – 1800 Lisboa
1.2- Caracterização da Instituição
1.2.1 - Identificação
Designação - “O Bosque” - Jardim Escola.
Localização - Rua Cidade Benguela 257. Loja. 1800-073 Lisboa
Telefone e Fax: 21 853 49 53 Telm: 912546958
Horário de Funcionamento - De 2ª a 6ª Feira, das 7H30 às 19H30
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 8
1.2.2 – Enquadramento Legal
Dependência - Instituição de Ensino Particular e Cooperativo, com paralelismo
pedagógico e alvará definitivo.
Valências - Jardim de Infância -102 crianças
1º Ciclo do Ensino Básico - 100 crianças
1.2.3 – Infra-estruturas e Equipamentos
Infra-estruturas:
Quadro 3 – Infra-estruturas do “O Bosque” – Jardim Escola
Edifício e Espaços
Conceção - 2 blocos de piso térreo
Exterior - 2 Recreios exteriores
Limites do domínio da Instituição – Gradeamento
Espaços de circulação - Corredores
Estrutura Física
1º Bloco
1 Secretaria / Sala de Direção e do Corpo Docente
1 Cozinha
1 WC
2 Recreios exteriores
4 Salas de atividades
4 WC para crianças
2º Bloco
1 Refeitório
2 Salas de aulas para o 1º Ciclo
2 WC para as crianças
1 Ginásio
1 Sala Polivalente
Em cada Sala de Atividades:
Áreas envidraçadas amplas para permitir a entrada de luz natural;
Luz artificial;
Acessos independentes aos WC das crianças;
Portas independentes de acesso ao corredor principal e ao Recreio exterior.
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 9
Equipamentos :
Quadro 4 – Equipamentos do “O Bosque” – Jardim Escola
Salas
Armários;
Bengaleiros;
Mesas e Cadeiras suficientes para 25 crianças e adequadas
a cada faixa etária;
Leitor de Cd´s;
Materiais didácticos e pedagógicos;
Computadores Magalhães (Sala dos 5 anos).
Material utilizado por todas as salas
Livros da biblioteca escolar Plasma Leitor de DVD
Existe equipamento adquirido e adaptado consoante as necessidades e circunstâncias.
1.2.4 – Direção Pedagógica
Direção Pedagógica
Designação Quantidade
Diretor Pedagógico
1
1.2.5 – Coordenação Pedagógica
Coordenação Pedagógica
Designação Quantidade
Coordenador do Ensino Pré-Escolar 1
Coordenador do 1º Ciclo do Ensino Básico 1
Nota: Os Coordenadores acumulam estas funções às suas funções de docente.
1.2.6 – Equipa Pedagógica
Corpo Docente
Designação Quantidade
Educador de Infância 2
Professor do 1º Ciclo do Ensino Básico 2
Professor de Expressão e Educação Musical 1
Professor de Expressão e Educação Físico-Motora 1
Professor de Língua Inglesa 1
Professor de Apoio Escolar 1
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 10
1.2.7 – Equipa Não Docente
Pessoal Auxiliar
Designação Quantidade
Auxiliares de Acção Educativa
5
1.2.8 – Pessoal Técnico de Manutenção
Pessoal Técnico de Manutenção
Designação Quantidade
Coordenadora dos Serviços de Apoio 1
Secretaria 1
Cozinha 2
Limpeza 2
1.3 – Objectivos Gerais Orientadores da Instituição
“O Bosque” Jardim Escola é designado como uma Instituição de Ensino Particular e
Cooperativo, com Regulamento Interno definido.
Nesta instituição tem-se plena consciência que, independentemente da importância
intrínseca da sua existência, se deverá impor qualidade em todos os serviços a prestar.
Tendo em conta a primordial importância da educação Pré-Escolar como primeira
etapa no processo de educação ao longo da vida, será nossa preocupação criar
condições necessárias para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o
sucesso das aprendizagens. No que se refere ao Primeiro Ciclo do Ensino Básico, temos
como prioridade a existência de uma escolaridade obrigatória, mas que deverá visar o
interesse das crianças que o frequentam, para que seja um acesso com sucesso.
É claro que a nossa preocupação incidirá sobre todas as crianças sem excepção.
Partindo do meio familiar e das culturas em que as nossas crianças estão integradas e
são oriundas, vamos procurar uma articulação através de uma pedagogia estruturada
com base nos objectivos gerais da Educação Pré-Escolar e do Primeiro Ciclo do Ensino
Básico, para que esta se possa tornar mediadora entre as culturas de origem das
crianças e a cultura de que se terão de apropriar visando uma aprendizagem com
sucesso.
Devemos daí salientar a importância dada à relação com as famílias e com o meio
social em que a criança vive.
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 11
Embora sejamos uma Instituição Particular, as nossas crianças provêm de diferentes
grupos sociais e culturais.
Queremos apostar na inserção da criança, no respeito pela pluralidade das culturas,
favorecendo uma progressiva consciência dos seus papéis como membros da
sociedade. De facto, todas têm direito à sua própria diferença.
Assim, gostaríamos de proporcionar “à priori”, através de estratégias pedagógicas
baseadas num planeamento pedagógico, condições de bem-estar e segurança, indo ao
encontro das necessidades das faixas etárias das crianças a que se destina.
Como fez o Principezinho, em Saint - Exupéry, cuidaremos das nossas crianças como
ele cuidou da sua Rosa. É isso que tornará as nossas crianças tão especiais.
São objetivos da Instituição os seguintes:
Um lugar aberto a todos os níveis sociais e que programa a sua ação em ordem
à promoção, ao desenvolvimento integral e à cidadania da criança, numa
atitude de profundo respeito por ela;
Um lugar que estimula o convívio entre as crianças, ensinando as regras da
vivência em grupo e o respeito mútuo, como forma de integração social;
Uma Instituição que colabora com as famílias na resolução de problemas de
carácter social e outros;
Uma Instituição que prepara a criança para a integração no Ensino Básico e
etapas educativas subsequentes;
Uma Instituição onde se desenvolve a auto-estima, com vista a ajudar as
crianças a se tornarem membros ativos na escola e na sociedade;
Uma Instituição onde se incentiva as várias formas de expressão, geradoras de
uma dinâmica promotora de valores e de confiança, que conduzem ao seu
sucesso pessoal e educativo.
Sabemos que o trabalho de equipa é crucial e fundamental, pois permite agir, reflectir
e traçar um plano de ação sobre a melhor forma de organizar a temática, os recursos e
o tempo da intervenção a realizar, indo esta ao encontro das necessidades das
crianças.
Deste modo pretende-se:
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 12
Estimular atitudes de cooperação e confiança entre equipas;
Organizar tempos de reflexão sobre ações tomadas em todos os grupos
profissionais.
II – Projeto
1 - Problemática
Não implica talento, nem inteligência, nem a suplantação dos demais, centrando-se
antes na formação de ideias originais através da descoberta e da exploração. Fala-se
da criatividade, presente em todas as áreas da vida e passível de ser estimulada ou
(re)aprendida, se se preferir, diariamente.
Convém não esquecer que a criatividade poderá ser determinante no futuro
profissional dos alunos, não só em termos de empreendedorismo como de resolução
de problemas ou mesmo de competição.
Estimular o pensamento criativo e a criatividade deve iniciar-se logo desde o início do
percurso escolar das crianças.
Contudo, estimular a criatividade passa, antes de mais, pela liberdade de expressão,
por isso o ambiente na sala tem de o permitir, assim como alguns erros, pois, como
disse James Joyce, “os erros são os portais da descoberta”. A confiança no seu trabalho
é então outro dos aspetos essenciais, daí a necessidade de dar responsabilidade aos
alunos.
Nalguns casos, o estímulo da criatividade na sala de aula poderá passar pela sua
desconstrução prévia. Por outras palavras, poderá implicar falar-se sobre algumas
pessoas criativas famosas, analisando a sua biografia ou a forma como chegaram a
determinada invenção. Mas muitas outras atitudes servirão para promover a
criatividade na sala de aula. O importante é procurar centrar-se mais no processo do
que propriamente no resultado final.
2 – Tema do projeto e fundamentação
A educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico e da
perceção estética, que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar sentido à
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 13
experiência humana: o aluno desenvolve a sua sensibilidade, perceção e imaginação,
tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação de apreciar e conhecer as formas
produzidas por ele e pelos colegas, pela natureza e nas diferentes culturas (PCN, 1997,
p. 15).
É partindo deste ponto que “O Bosque” – Jardim Escola decidiu desenvolver para o
próximo triénio 2013-2016 o Projeto “Despertar para a Arte”.
A área das Expressões são, do ponto de vista conceptual, uma área educativa de
natureza interdisciplinar, pelo que adquire um significado absolutamente necessário
na definição e consolidação dos conhecimentos dos alunos.
A construção de uma perceção visual, consciente e crítica, é fundamental e transversal
a todo o ser humano enquanto produtor e consumidor de bens culturais. Esta
competência processa-se pelo ensino e pela aprendizagem em contexto,
experimentado fundamentalmente na escola. A sociedade requer e patrocina aos
cidadãos adultos expressões diversificadas, reflexo da mediatização e massificação da
arte e da tecnologia, enquanto disciplina ou modo de vida contemporâneo. A
educação de um saber, o desenvolvimento de competências e a aquisição de
conteúdos do «mundo visual» são, por isso, prioridades do sistema educativo, num
caminho comum para a aquisição de conhecimento.
Aos professores e educadores é atribuída a seleção e adequação dos conteúdos
artísticos e tecnológicos, próprios de um contexto social, sempre com a
responsabilidade de um ensino plural e criativo.
O desenvolvimento do pensamento crítico requer, pois, um ambiente emocional
estruturante, de implicação e motivação dos sujeitos, sendo que os processos
operatórios cognitivos a mobilizar serão: a observação, a sensibilidade, a imaginação, a
perceção, a memória e as capacidades de análise, de síntese e de expressão. Assim, a
teorização da obra de arte, a leitura e significação de manifestações artísticas e a
exteriorização de emoções ou ideais fazem parte do processo de ensino e de
aprendizagem das Expressões.
Não esquecer ainda que a Educação Pré-Escolar, de entre os seus objetivos, constitui:
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 14
Estimular o desenvolvimento global de cada criança, no respeito pelas suas
características individuais, incutindo comportamentos que favoreçam
aprendizagens significativas e diversificadas;
Desenvolver a expressão e a comunicação através da utilização de linguagens
múltiplas como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de
compreensão do mundo;
Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;
Adaptado da Lei n.º 5/97, de 10 de fevereiro (Lei Quadro da Educação Pré-Escolar)
A educação estética, partindo do contexto educativo da educação pré-escolar, estará,
portanto, presente no contacto com diferentes formas de expressão artísticas que
serão meios de educação da sensibilidade. O contacto com o meio envolvente, com a
natureza e com a cultura, permitirão às crianças apreciar a beleza em diferentes
contextos e situações. A educação estética enquanto fruição da natureza e da cultura,
relaciona-se com a área de Expressão e Comunicação e também com o Conhecimento
do Mundo.
Mas também a Educação Artística no 1º Ciclo desenvolve-se em quatro grandes áreas
(Expressão Plástica e Educação Visual; Expressão e Educação Musical; Expressão
Dramática/Teatro; e Dança).
São objetivos do ensino básico, de entre a totalidade, explícitos nos artigos 7.º e 8.º da
Lei n.º 46/86 — Lei de Bases do Sistema Educativo:
- Assegurar uma formação geral comum a todos os portugueses que lhes garanta a
descoberta e o desenvolvimento dos seus interesses e aptidões, capacidade de
raciocínio, memória, espírito crítico, criatividade, sentido moral e sensibilidade
estética, promovendo a realização individual em harmonia com os valores da
solidariedade social.
- Proporcionar o desenvolvimento físico e motor, valorizar atividades manuais e
promover a educação artística, de modo a sensibilizar para as diversas formas de
expressão estética, detetando e estimulando aptidões nesses domínios.
- Favorecer, no respeito pelas fases específicas de desenvolvimento dos alunos, uma
construção pessoal assente nos valores da iniciativa, da criatividade e da persistência.
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 15
- Fomentar o conhecimento dos elementos essenciais da expressão visual e musical e
as regras da sua organização.
- Contribuir para o desenvolvimento da sensibilidade estética.
- Fomentar o desenvolvimento de aptidões técnicas e manuais na solução de
problemas práticos e/ou na produção de obras úteis/estéticas.
3 – Plano de ação
3.1 - Objetivos
Promover o desenvolvimento físico, emocional, intelectual e social das
crianças;
Estabelecer uma ponte íntegra e facilitadora, de forma a amenizar a
comunicação e interação entre os pais e a escola;
Proporcionar às crianças a oportunidade de alargar os seus horizontes culturais,
sociais e emocionais;
Promover a autonomia, a responsabilidade e a importância de trabalho de
equipa;
Integrar a família, de modo a que esta tenha um papel ativo e responsável na
educação da criança, participando nos projetos e atividades desenvolvidas;
Desenvolver as suas capacidades de expressão e comunicação, assim como, a
imaginação criativa;
Comunicar e expressar pensamentos e sentimentos por meio das diferentes
artes: música, dança, pintura, escultura, teatro, literatura, cinema, fotografia,
banda desenhada, etc;
Ampliar o conhecimento do mundo que possuem, manipulando diferentes
objetos e materiais, explorando as suas características;
Incentivar e incutir nas crianças o espírito de solidariedade.
3.2 – Prioridades
A apresentação das metas para as “Expressões” baseia-se nas Orientações Curriculares
para a Educação Pré-Escolar integrando, as Expressões Motora, Plástica, Musical e
Dramática que surge, como se explica na introdução própria, com a designação de
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 16
Expressão Dramática/Teatro. Acrescenta-se ainda a Dança, que surge nas Orientações
Curriculares na intersecção das Expressões Musical e Motora e que, como todas as
outras formas de Expressão, deve ser vista numa perspetiva integrada.
No entanto, e na intenção de facilitar a continuidade com os ciclos seguintes, as
Expressões ditas “artísticas” – Plástica, Musical, Dramática/Teatro e Dança - estão
estruturadas de acordo com os mesmos quatro domínios em que assenta o
desenvolvimento das competências em “Literacia nas Artes” no Ensino Básico:
1. Apropriação das linguagens elementares das artes;
2. Desenvolvimento da capacidade de expressão e comunicação;
3. Desenvolvimento da criatividade;
4. Compreensão das artes no contexto.
Com estes domínios cruzam-se três sub-domínios, que os complementam e
especificam:
1. Experimentação e Criação
2. Fruição e Análise
3. Pesquisa.
No 1.º Ciclo, as quatro áreas (Expressão e Educação Plástica; Expressão e Educação
Musical; Expressão Dramática/Teatro; e Dança) mantém a especificidade própria, mas
organizam-se de forma integrada sob a designação genérica de Expressões Artísticas,
sendo da responsabilidade do professor generalista. Pretende-se, assim, garantir a
articulação horizontal interdisciplinar que caracteriza o currículo deste nível de ensino,
assegurando, em simultâneo, a articulação vertical quer com a Educação Pré-Escolar,
quer com os subsequentes ciclos do Ensino Básico. Para esta articulação sequencial
pode contribuir, ainda, a coadjuvação de professores especialistas das diferentes áreas
artísticas.
Tal como na Educação Pré-escolar e nos 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico, as metas
finais do 1.º ciclo das diferentes expressões artísticas foram organizadas em domínios
comuns, que decorrem dos eixos organizadores das competências definidos no
Currículo Nacional. De acordo com esses eixos/domínios, surgem enunciados os
subdomínios específicos para cada uma das expressões artísticas, os quais se mantêm
nos restantes ciclos do Ensino Básico.
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 17
3.3 – Estratégias e Metas de Aprendizagem
EXPRESSÃO MUSICAL
A prática do canto constitui a base da expressão e educação musical. É uma atividade
de síntese na qual se vivem momentos de profunda riqueza e bem-estar, sendo a voz o
instrumento primeiro que as crianças vão explorando.
Através do corpo em movimento, de uma forma espontânea ou nos jogos de roda e
nas danças — formas mais organizadas do movimento — as crianças desenvolvem
potencialidades musicais múltiplas.
Os instrumentos, entendidos como prolongamento do corpo, são o complemento
necessário para o enriquecimento dos meios de que a criança se pode servir nas suas
experiências, permitindo, ainda, conhecer os segredos da produção sonora. A
experimentação e domínio progressivo das possibilidades do corpo e da voz deverão
ser feitos através de atividades lúdicas, proporcionando o enriquecimento das
vivências sonoro-musicais das crianças.
A participação em projetos pessoais ou de grupo permitirá à criança desenvolver, de
forma pessoal, as suas capacidades expressivas e criativas. A audição ao vivo ou de
gravação, o contacto com as atividades musicais existentes na região e a constituição
de um reportório de canções do património regional e nacional, são referências
culturais que a escola deve proporcionar.
Jogos de Exploração
Voz, corpo e instrumentos são os recursos a desenvolver através de jogos de
exploração. Estes devem partir das vivências sonoro-musicais visando o seu domínio,
com forte acentuação em atividades lúdicas, por forma a evitar situações de puro
exercício que afastam as crianças.
O desenvolvimento da musicalidade é um processo gradual, dependente do domínio
de capacidades instrumentais, da linguagem adequada, do gosto pela exploração, da
capacidade de escutar.
Os jogos de exploração para cada uma das rubricas indicadas vão assim ganhando
complexidade por forma a responder ao desenvolvimento das capacidades musicais
referidas.
Há que atender à singularidade musical de cada criança, dando-lhe oportunidade de
desenvolver, à sua maneira, as propostas e projetos próprios e do professor.
Voz, corpo e instrumentos formam um todo, sendo a criança solicitada a utilizá-los de
forma integrada, harmoniosa e criativa.
Voz
Instrumento primordial, é, na criança, um modo natural de se expressar e comunicar,
marcado pela vivência familiar e pela cultura.
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 18
A entoação, a extensão vocal, o timbre, a expressão, a capacidade de inventar e
reproduzir melodias, com e sem texto, a aquisição de um reportório de canções, rimas
e lengalengas, são partes constituintes de um modo pessoal de utilizar a voz.
A dificuldade ou menor interesse da criança por uma ou mais das partes referidas não
deve ser entendida como uma menor musicalidade, devendo o docente procurar
ajudar a criança a ultrapassar essas dificuldades ou falta de interesse.
As situações musicais vivenciadas pela criança na escola são a melhor forma de
proporcionar o desenvolvimento dos aspetos essenciais da voz, a par com o seu
desenvolvimento global.
Corpo
Sentir, no corpo em movimento, o som e a música é, na criança, uma forma
privilegiada e natural de expressar e comunicar cineticamente o que ouve.
Todos os matizes sonoros podem assim ser vivenciados, sendo, para a maioria das
crianças, a melhor forma de sentir e conhecer a música.
O movimento, a dança, a percussão corporal são meios de que o docente dispõe para,
com pleno agrado das crianças, desenvolver a sua musicalidade.
Instrumentos
As qualidades sonoras de materiais e objetos são ponto de partida para jogos de
exploração em que a criança seleciona, experimenta e utiliza o som.
Ao juntar diferentes elementos, introduzindo-lhes modificações, inicia a construção de
fontes sonoras elementares, de sua iniciativa ou por sugestão do docente.
Os brinquedos musicais regionais da tradição popular portuguesa merecem especial
referência por poderem ser integrados nos instrumentos musicais elementares.
Nos instrumentos musicais não construídos pelas crianças, estão incluídos os
instrumentos musicais didáticos e também alguns brinquedos musicais generalizados
no País, passíveis de uma utilização de grande interesse educativo. Casos haverá em
que as crianças possuem ou têm acesso a instrumentos musicais, que podem trazer e
tocar na escola.
Experimentação, desenvolvimento e criação musical
Sendo os jogos de exploração a base do desenvolvimento das capacidades musicais,
devem ser gradualmente complementados por propostas visando o domínio de
aspetos essenciais à vivência musical da criança na escola:
— desenvolvimento auditivo;
— expressão e criação musical;
— representação do som.
DESENVOLVIMENTO AUDITIVO
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 19
Aprender a escutar, dar nome ao que se ouve, relacionar e organizar sons e
experiências realizadas, são capacidades essenciais à formação musical da criança.
Os jogos de exploração e vivências musicais são pontos de partida para a aquisição de
conceitos que enriquecem a linguagem e pensamento musical.
EXPRESSÃO E CRIAÇÃO MUSICAL
As atividades musicais a desenvolver devem atender à necessidade de a criança
participar em projetos que façam apelo às suas capacidades expressivas e criativas.
Pretende-se também que a criança seja capaz, por si só ou em grupo, de desenvolver
projetos próprios, contando com a ajuda do docente na escolha e domínio dos meios
utilizados.
REPRESENTAÇÃO DO SOM
A representação gráfica do som faz parte de um percurso que se inicia pelo registo do
gesto livre, ganha gradualmente concisão e poder comunicativo, organizando-se em
conjuntos de sinais e símbolos.
A utilização de símbolos de leitura e escrita musical e o domínio de géstica adequada,
decorrentes da prática musical contemporânea deve, quando possível, ser integrada.
Pré-escolar
Domínio: Expressão Musical - Desenvolvimento da Capacidade de Exp. e Comunicação
Subdomínio: Interpretação e Comunicação
Meta Final 24) No final da educação pré-escolar, a criança utiliza a voz falada segundo
diversas possibilidades expressivas relacionadas com a altura (agudo, grave), a
intensidade (forte e fraco) e o ritmo da palavra (texto ritmado).
Meta Final 25) No final da educação pré-escolar, a criança reproduz motivos rítmicos
em métrica binária e ternária, em simultâneo com um modelo dado e em eco,
utilizando a voz, o corpo e instrumentos de percussão.
Meta Final 26) No final da educação pré-escolar, a criança reproduz motivos melódicos
sem texto (onomatopeias e sílabas neutras) e com texto, associados a canções.
Meta Final 27) No final da educação pré-escolar, a criança canta canções utilizando a
memória, com controlo progressivo da melodia, da estrutura rítmica (pulsação e
acentuação) e da respiração.
Meta Final 28) No final da educação pré-escolar, a criança interpreta canções de
carácter diferente (de acordo com o texto, o ritmo ou a melodia) e em estilos diversos,
controlando elementos expressivos de intensidade e de andamento (rápido, lento, em
accelerando e em rallentando).
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 20
Meta Final 29) No final da educação pré-escolar, a criança utiliza percussão corporal e
instrumentos musicais diversos para marcar a pulsação, a divisão e a acentuação do
primeiro tempo do compasso (métricas binária e ternária) de canções e de obras
musicais gravadas.
Meta Final 30) No final da educação pré-escolar, a criança toca pequenos ostinatos
rítmicos com diferentes combinações de sons curtos e longos (padrões rítmicos) em
simultâneo com música gravada e como acompanhamento de canções, utilizando o
corpo e instrumentos de percussão.
Meta Final 31) No final da educação pré-escolar, a criança sincroniza o movimento do
corpo com a intensidade (dinâmicas forte e fraco) de uma canção ou obra musical
gravada e adapta-se a mudanças de intensidade de forma súbita ou progressiva
(dinâmicas em crescendo e em diminuendo).
Meta Final 32) No final da educação pré-escolar, a criança sincroniza o movimento do
corpo com a pulsação regular (andamentos médio, rápido e lento) e a acentuação de
compasso de uma canção ou obra musical gravada e adapta-se a mudanças de
pulsação de forma súbita ou progressiva (andamentos em accelerando e rallentando).
Domínio: Expressão Musical - Desenvolvimento da Criatividade
Subdomínio: Criação e Experimentação
Meta Final 33) No final da educação pré-escolar, a criança explora as potencialidades
de timbre, intensidade, altura (agudo, grave, subida e descida) e duração (sons
longos e curtos) da voz, de objetos sonoros e de instrumentos musicais.
Meta Final 34) No final da educação pré-escolar, a criança improvisa ambientes
sonoros para rimas, canções, partituras gráficas e sequências de movimento,
selecionando e organizando fontes sonoras diversificadas (corpo, voz, objetos
sonoros e instrumentos de percussão).
Meta Final 35) No final da educação pré-escolar, a criança decide sobre a
interpretação de uma canção no que se refere a questões de carácter, de estrutura
formal, de intensidade e de andamento.
Meta Final 36) No final da educação pré-escolar, a criança realiza ações motoras
diferenciadas (andar, saltitar, correr, balançar, rodopiar...) e mobiliza diferentes
qualidades de movimento como forma de reação ao carácter, ao ritmo (pulsação,
andamento, métricas binária e ternária), à intensidade e à organização formal
(secções AB, ABA) de uma canção ou de obras musicais gravadas.
Domínio: Expressão Musical - Apropriação da Linguagem Elementar da Música
Subdomínio: Perceção Sonora e Musical
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 21
Meta Final 37) No final da educação pré-escolar, a criança reconhece auditivamente
sons vocais e corporais, sons do meio ambiente próximo (isolados e simultâneos),
sons da natureza e sons instrumentais.
Meta Final 38) No final da educação pré-escolar, a criança comenta a música que
ouve ou a música que interpreta utilizando vocabulário musical.
Meta Final 39) No final da educação pré-escolar, a criança utiliza grafismos não
convencionais para identificar, ler ou registar sequências de intensidade, movimentos
sonoros e sequências de sons curtos e longos.
Domínio: Expressão Musical - Compreensão das Artes no Contexto
Subdomínio: Culturas Musicais nos Contextos
Meta Final 40) No final da educação pré-escolar, a criança utiliza e reconhece
auditivamente um repertório diversificado de canções e de música gravada de
diferentes géneros, estilos e culturas, presente em atividades do quotidiano.
Meta Final 41) No final da educação pré-escolar, a criança recolhe e organiza
informação sobre práticas musicais de diferentes culturas e comunica os
resultados dos seus trabalhos de projeto.
1º Ciclo
Domínio: Expressão Musical - Desenvolvimento da Capacidade de Exp. e Com.
Subdomínio: Interpretação e Comunicação
Meta Final 6) O aluno canta sozinho e em grupo, com intencionalidade expressiva,
canções de diferentes formas, géneros e estilos, em métrica binária e ternária,
utilizando a memória.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
O aluno reproduz vocalmente motivos e frases melódicas de uma canção mediante um
modelo (agudo e grave; subida, descida e permanência).
O aluno reproduz vocalmente melodias e ritmos com diferentes intensidades mediante
um modelo (intensidades forte, fraca e média).
O aluno reproduz vocalmente melodias e ritmos com diferentes andamentos mediante
um modelo (pulsação lenta, rápida e média).
O aluno interpreta uma canção controlando vocalmente mudanças súbitas de
andamento e de intensidade.
O aluno interpreta uma canção respeitando a sua estrutura rítmica.
O aluno participa, cantando, em manifestações artísticas públicas.
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 22
Metas intermédias até ao 4.º Ano
O aluno canta controlando a emissão vocal em termos de afinação e respiração.
O aluno controla vocalmente a mudança progressiva da intensidade de uma canção
(dinâmicas em crescendo e em diminuendo).
O aluno controla vocalmente a mudança progressiva de andamento de uma canção
(pulsação em accelerando e em rallentando).
O aluno decide sobre o andamento e a dinâmica na interpretação de uma canção.
O aluno interpreta canções em cânone e canções com secções em coro e em solo.
O aluno articula corretamente o texto de uma canção (acentuação silábica, fraseado).
O aluno interpreta peças vocais integradas em manifestações de movimento, dança
e/ou teatro.
Meta Final 7) O aluno toca sozinho e em grupo, peças de diferentes formas, géneros,
estilos e culturas, utilizando técnicas diferenciadas de acordo com a tipologia musical,
em instrumentos não convencionais e convencionais na interpretação de música
instrumental ou vocal acompanhada.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
O aluno marca o primeiro tempo do compasso, a pulsação e a divisão do tempo, em
métrica binária e ternária.
O aluno reproduz padrões rítmicos mediante um modelo, utilizando percussão
corporal e instrumentos.
O aluno realiza ostinatos com percussão corporal e com instrumentos não
convencionais e convencionais, mantendo a pulsação.
O aluno interpreta frases rítmicas em diferentes andamentos e dinâmicas, com
mudanças súbitas e progressivas, em percussão corporal.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
O aluno interpreta frases rítmicas em diferentes andamentos e dinâmicas, com
mudanças súbitas e progressivas, em instrumentos não convencionais e convencionais.
O aluno sincroniza-se ritmicamente com o grande grupo na interpretação de uma peça
com duas ou mais partes.
O aluno decide sobre o andamento e a dinâmica na interpretação de uma peça
instrumental.
O aluno interpreta peças instrumentais para acompanhar canções.
O aluno executa publicamente peças instrumentais integradas em manifestações de
movimento, dança e/ou teatro.
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 23
Meta Final 8) O aluno analisa e comenta audições de música gravada e ao vivo de
acordo com os conceitos adquiridos e códigos que conhece, utilizando vocabulário
apropriado.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
O aluno identifica e nomeia as componentes dinâmicas forte, piano e mezzo-forte.
O aluno identifica e nomeia os andamentos lento, presto e moderato.
O aluno identifica a estrutura formal de uma canção e/ou de uma peça instrumental
(introdução e coda, refrão, secções das formas AA, AB e ABA).
Metas intermédias até ao 4.º Ano
O aluno identifica, nomeia e descreve dinâmicas em crescendo e em diminuendo.
O aluno identifica, nomeia e descreve alterações de andamento (accelerando e
rallentando).
O aluno reconhece frases rítmicas e/ou melódicas repetitivas e contrastantes, em
pergunta e resposta.
O aluno identifica a estrutura formal de uma canção e/ou de uma peça instrumental
(cânone, rondó).
Domínio: Expressão Musical - Desenvolvimento da Criatividade
Subdomínio: Criação e Experimentação
Meta Final 9) O aluno improvisa e compõe acompanhamentos e pequenas peças
musicais, utilizando a voz, o corpo e instrumentos não convencionais e
convencionais.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
O aluno utiliza diferentes fontes sonoras para explorar elementos básicos da música.
O aluno improvisa ritmos com percussão corporal, com instrumentos não
convencionais e convencionais, em coletivo e individualmente.
O aluno seleciona timbres para a realização de acompanhamento rítmico de uma
canção ou música gravada.
O aluno improvisa melodias, utilizando a voz e instrumentos convencionais.
O aluno grava as suas improvisações para análise.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
O aluno modifica intencionalmente materiais e objetos para obter efeitos sonoros
diversos.
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 24
O aluno utiliza elementos básicos da música em criações próprias, coletivas ou
individuais.
O aluno cria e organiza ostinatos rítmicos para acompanhamento de uma canção ou
música gravada.
O aluno improvisa em pergunta e resposta, em grande grupo e a solo, utilizando a voz
e instrumentos de percussão.
O aluno cria frases e secções rítmicas, organizando-as em peças corporais ou
instrumentais.
O aluno improvisa e cria pequenas peças segundo várias estruturas de organização
musical (AA, AB, ABA, rondó).
O aluno grava as suas criações musicais para avaliação e aperfeiçoamento.
Meta Final 10) O aluno expressa ideias sonoras utilizando recursos técnico-artísticos
elementares, tendo em conta diversos estímulos e/ou intenções.
´Metas intermédias até ao 2.º Ano
O aluno explora as potencialidades expressivas da voz e de diferentes materiais
sonoros.
O aluno improvisa em coletivo e individualmente sequências sonoras para sequências
de movimento.
O aluno improvisa em coletivo e individualmente ambientes sonoros para histórias.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
O aluno seleciona materiais sonoros e organiza ideias musicais para criar texturas e
ambientes sonoros associados a movimento, danças e histórias.
Meta Final 11) O aluno cria códigos para registo gráfico de criações musicais.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
O aluno inventa diferentes grafismos não convencionais para representar dinâmicas,
timbres, alturas, durações e formas musicais.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
O aluno cria símbolos gráficos não convencionais para representação de sequências e
texturas sonoras vocais, corporais e instrumentais.
Domínio: Expressão Musical - Apropriação da Linguagem Elementar da Música
Subdomínio: Perceção Sonora e Musical
Meta Final 12) O aluno identifica, analisa e descreve características rítmicas,
melódicas, tímbricas e formais da música.
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 25
Metas intermédias até ao 2.º Ano
O aluno reconhece e identifica auditivamente características rítmicas, melódicas,
tímbricas e formais da música.
O aluno associa vocabulário musical a fenómenos sonoros vivenciados.
O aluno identifica visual e auditivamente instrumentos musicais diversificados.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
O aluno analisa e descreve verbalmente características rítmicas, melódicas, tímbricas e
formais da música, utilizando vocabulário musical específico.
O aluno caracteriza diferentes tipos de instrumentos musicais.
O aluno reconhece e nomeia especificidades musicais em obras gravadas de diferentes
géneros, estilos e culturas.
Meta Final 13) O aluno utiliza notação não convencional para ler e expressar ideias
musicais.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
O aluno utiliza diferentes grafismos não convencionais para representar dinâmicas,
timbres, alturas, durações e formas musicais.
O aluno lê simbologia não convencional representativa de sequências e texturas
sonoras vocais, corporais e instrumentais.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
O aluno lê e interpreta partituras vocais e instrumentais em notação não convencional.
O aluno regista ostinatos e frases rítmicas com grafismos não convencionais.
O aluno regista com simbologia não convencional pequenas composições vocais,
corporais e instrumentais.
Domínio: Expressão Musical - Compreensão das Artes no Contexto
Subdomínio: Culturas Musicais nos Contextos
Meta Final 14) O aluno reconhece e valoriza a música como construção social,
como património e como fator de identidade social e cultural.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
O aluno reconhece a música como parte do quotidiano.
O aluno reconhece a diversidade do panorama musical de tradição oral.
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 26
O aluno identifica auditivamente canções de diferentes géneros, estilos e culturas
musicais.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
O aluno identifica diferentes estilos e géneros musicais e os contextos socioculturais
onde se inserem.
O aluno reconhece as diferentes relações entre a música e outras artes e áreas de
conhecimento.
O aluno recolhe e organiza informação sobre repertórios e práticas musicais de
diferentes culturas (no espaço geográfico) e comunica, oralmente e por escrito, os
resultados das suas pesquisas.
EXPRESSÃO DRAMÁTICA / TEATRO
As atividades de exploração do corpo, da voz, do espaço, de objetos, são momentos de
enriquecimento das experiências que as crianças, espontaneamente, fazem nos seus
jogos.
A exploração de situações imaginárias, a partir de temas sugeridos pelos alunos ou
propostos pelo docente, dará oportunidade a que a criança, pela vivência de diferentes
papéis, se reconheça melhor e entenda melhor o outro.
Os jogos dramáticos permitirão que os alunos desenvolvam progressivamente as
possibilidades expressivas do corpo — unindo a intencionalidade do gesto e/ou a
palavra, à expressão, de um sentimento, ideia ou emoção. Nos jogos dramáticos as
crianças desenvolvem ações ligadas a uma história ou a uma personagem que as
colocam perante problemas a resolver: problemas de observação, de equilíbrio, de
controlo emocional, de afirmação individual, de integração no grupo, de
desenvolvimento de uma ideia, de progressão na ação.
Será de evitar a memorização de textos desajustados ao seu nível etário, a excessiva
repetição e ensaio em função de representações ou o desenvolvimento de gestos e
posturas estereotipadas. Pretende-se, fundamentalmente, que as crianças
experimentem, através de diferentes meios, expressar a sua sensibilidade e
desenvolver o seu imaginário.
JOGOS DE EXPLORAÇÃO
As crianças utilizam naturalmente a linguagem dramática nos seus jogos espontâneos.
As atividades de exploração irão permitir que desenvolvam, de forma pessoal, as suas
possibilidades expressivas utilizando o corpo, a voz e o espaço e os objetos.
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 27
As propostas do docente, partindo de temas ligados a vivências infantis, não deverão
ter o carácter de exercícios mas o de atividades lúdicas que visem enriquecer a
capacidade da criança se expressar e comunicar.
As atividades propostas ao grupo de crianças devem ser, preferencialmente, para
exploração individual. As crianças, embora sejam solicitadas a experimentar, de uma
forma mais específica, diferentes possibilidades de utilizar o corpo, a voz e o espaço,
irão realizá-las de forma global e integrada.
CORPO
A variedade e a riqueza de sugestões, a nível do imaginário, devem ser características
das situações propostas para explorar as possibilidades expressivas do corpo.
Através de jogos de imaginação, todos do agrado das crianças, deverão ser vivenciadas
diferentes formas e atitudes corporais assim como maneiras pessoais de desenvolver
um movimento.
VOZ
Explorar as diferentes possibilidades da voz, fazendo variar a emissão sonora e,
progressivamente, ir aliando ao som gestos e movimentos, é desenvolver fatores
sempre presentes num jogo dramático.
Os temas propostos deverão estar adequados à idade e experiência das crianças de
modo a adquirirem maior confiança e acuidade na utilização da voz como instrumento
essencial à expressão e comunicação.
ESPAÇO
Para adquirir, progressivamente, o domínio do espaço, a criança precisa de utilizar,
adaptar e recriar.
A partir de uma história ou de uma personagem, os jogos de orientação no espaço,
utilizando diferentes níveis e direções, permitem explorar diferentes maneiras de se
deslocar e utilizar o espaço circundante.
OBJECTOS
A utilização e a transformação imaginária de um objeto são estímulos à capacidade de
recriar ou inventar personagens e de desenvolver situações. Na sala de aula deve
existir material diversificado para as crianças utilizarem livremente nas histórias que
vão inventando.
JOGOS DRAMÁTICOS
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 28
Os jogos de exploração devem ser progressivamente complementados por propostas
que contribuam para o desenvolvimento da capacidade de relação e comunicação com
os outros.
No desenrolar das propostas ou projetos desenvolvidos em pequenos grupos, deve
haver espaço para a improvisação.
A existência de uma caixa de adereços, a manipulação de objetos e de fantoches e a
utilização de máscaras estimulam a caracterização de personagens e enriquecem as
histórias que as crianças vão construindo.
As crianças gostam de apresentar as suas criações aos companheiros e aos pais. Estes
momentos de partilha são, também, um enriquecimento da experiência pessoal e do
grupo, desde que mantenham o carácter de jogo lúdico e não se transformem em
representações estereotipadas.
LINGUAGEM NÃO VERBAL
Num jogo dramático estão sempre presentes os sinais exteriores do corpo no espaço,
através da mímica, dos gestos, das atitudes, dos movimentos e da utilização de
objetos.
As crianças, em interação, irão explorando a dimensão não-verbal em improvisações
que poderão partir de histórias, contos ou situações dramatizadas.
LINGUAGEM VERBAL
Em atividades coletivas ou de pequeno grupo, as crianças vão-se sensibilizando à
utilização de sons, de silêncios e de palavras.
O docente e as crianças poderão propor improvisações a partir de palavras, imagens,
objetos ou de um tema.
LINGUAGEM VERBAL E GESTUAL
A utilização simultânea da dimensão verbal e gestual ganha, aqui, o seu pleno
significado. Em interação, as crianças irão desenvolvendo pequenas improvisações
explorando, globalmente, as suas possibilidades expressivas e utilizando-as para
comunicar.
Pré-escolar
Domínio: Exp. Dramática / Teatro - Desenvolvimento da Capacidade de Exp. e Com.
Subdomínio: Experimentação e Criação / Fruição e Análise
Meta Final 10) No final da educação pré-escolar, a criança interage com outros em
atividades de faz-de-conta, espontâneas ou sugeridas, recorrendo também à
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 29
utilização de formas animadas (marionetas, sombras…) como facilitadoras e/ou
intermediárias em situações de comunicação verbal e não verbal.
Meta Final 11) No final da educação pré-escolar, a criança exprime de forma
pessoal, corporalmente e/ou vocalmente, estados de espírito (alegre, triste,
zangado…), movimentos da natureza (chuva, vento, ondas do mar…), ações
(cantar, correr, saltar…) e situações do quotidiano (levantar-se, lavar-se, tomar o
pequeno-almoço, brincar…).
Meta Final 12) No final da educação pré-escolar, a criança exprime opiniões
pessoais, em situações de experimentação/criação e de fruição.
Domínio: Exp. Dramática/Teatro - Desenvolvimento da Criatividade
Subdomínio: Experimentação e Criação / Fruição e Análise
Meta Final 13) No final da educação pré-escolar, a criança utiliza e recria o espaço
e os objetos, atribuindo-lhes significados múltiplos em atividades “livres”,
situações imaginárias e de recriação de experiências do quotidiano.
Meta Final 14) No final da educação pré-escolar, a criança inventa e experimenta
personagens e situações de faz-de-conta ou de representação, por iniciativa
própria e/ou a partir de diferentes estímulos, diversificando as formas de
concretização.
Meta Final 15) No final da educação pré-escolar, a criança expõe e discute ideias e
propõe soluções para desafios criativos, em contexto de faz-de-conta ou de
representação.
Meta Final 16) No final da educação pré-escolar, a criança participa no
planeamento (inventariação de tarefas e materiais…), no desenvolvimento
(assunção de funções, que não se restringem à representação em cena) e na
avaliação de projetos de teatro.
Domínio: Exp. Dramática/Teatro - Compreensão das Artes no Contexto
Subdomínio: Experimentação e Criação / Fruição e Análise
Meta Final 17) No final da educação pré-escolar, a criança reconhece o teatro
como prática artística presencial e integradora de outras práticas e áreas de
conhecimento (música, artes plásticas, multimédia, luz, histórias…).
Meta Final 18) No final da educação pré-escolar, a criança comenta os espetáculos
a que assiste, recorrendo a vocabulário adequado e específico e expressando uma
interpretação pessoal.
Meta Final 19) No final da educação pré-escolar, a criança pesquisa informação
sobre teatro e comunica os seus resultados.
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 30
Domínio: Exp. Dramática/Teatro- Aprop. da Linguagem Elementar da Exp. Dramática
Subdomínio: Experimentação e Criação / Fruição e Análise
Meta Final 20) No final da educação pré-escolar, a criança participa em práticas de
faz-de-conta, espontâneas e estruturadas, e de representação, distinguindo e
nomeando diferentes técnicas de representação: teatro de ator e teatro de
formas animadas (teatro de sombras; teatro de objetos; teatro de marionetas –
luva, dedo, varas, fios…).
Meta Final 21) No final da educação pré-escolar, a criança nomeia diferentes
funções convencionais do processo de criação teatral: entre outros, autor do
texto, encenador e ator/ atriz.
Meta Final 22) No final da educação pré-escolar, a criança reconhece a utilização
do espaço com finalidade cénica, experimenta objetos como adereços (de cena e
de guarda-roupa) e explora recursos técnicos diversificados, específicos e/ou
improvisados.
Meta Final 23) No final da educação pré-escolar, a criança conta, reconta, inventa
e recria histórias e diálogos, oralmente ou desempenhando “papéis”, e elabora
guiões cénicos, com recurso a diversificados tipos de registo (ilustração,
simbologia inventada, registo escrito pelo adulto…).
1º Ciclo
Domínio: Exp Dramática / Teatro - Desenvolvimento da Capacidade de Exp. e Com.
Subdomínio: Experimentação e Criação/ Fruição e Análise / Pesquisa
Meta Final 1) O aluno explora as suas potencialidades expressivas e comunicativas
em situações de prática e avaliação de atividades dramáticas e projetos de teatro.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
O aluno explora as possibilidades motoras e expressivas do corpo em diferentes
atividades (de movimento livre ou orientado, execução/reprodução gestual, mímica,
criação de personagens…).
O aluno explora as possibilidades expressivas da voz (timbre, intensidade, altura,
duração, entoação…), adequando o seu uso a diferentes contextos e situações de
comunicação.
O aluno exprime e justifica opiniões pessoais, em situações de
experimentação/criação, de fruição e de pesquisa.
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 31
Metas intermédias até ao 4.º Ano
O aluno explora e comenta as possibilidades motoras e expressivas do corpo em
diferentes atividades (de movimento livre ou orientado, reprodução, mímica, criação
de personagens…), reconhecendo-o como instrumento que comunica.
O aluno lê e comunica oralmente, tendo em atenção o controlo da respiração e
aspetos da técnica vocal (articulação, projeção…) e adequando as possibilidades
expressivas da voz a diferentes contextos e situações de comunicação.
O aluno exprime e justifica opiniões pessoais e comunica informação específica e
relevante, em situações de experimentação/criação, de fruição e de pesquisa.
Domínio: Exp Dramática/Teatro - Desenvolvimento da Criatividade
Subdomínio: Experimentação e Criação/ Fruição e Análise / Pesquisa
Meta Final 2) O aluno integra os conhecimentos adquiridos em novas formas de
apreciação de atividades dramáticas e espetáculos de teatro, bem como em
soluções originais, diversificadas e alternativas para os desafios criativos.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
O aluno explora (diferentes níveis e direções, características específicas…) e recria o
espaço e os objetos, com função real ou imaginária, e inventa, recria, constrói e
manipula adereços e formas animadas.
O aluno constrói textos dramáticos e/ou guiões cénicos, inventando e/ou compondo
histórias a partir de diferentes estímulos (jogos, improvisações, imagens sequenciadas,
outras histórias, músicas…) e registando por meio de iconografia e/ou texto.
O aluno cria, explora e apresenta personagens, em situações distintas e com diferentes
finalidades.
O aluno improvisa e cria pequenas cenas a partir de dados reais ou fictícios, sozinho e
em grupo, em processos espontâneos e preparados.
O aluno participa na conceção, no planeamento, na operacionalização e na avaliação
de projetos de teatro.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
O aluno explora e recria o espaço com recurso a elementos plásticos e tecnológicos
produtores de signos (formas, imagens, luz, som…) e inventa, recria, constrói e
manipula objetos (adereços, formas animadas…), experimentando intencionalmente
diferentes materiais e técnicas (recurso a partes articuladas; variação de cor, forma e
volume…) para obter efeitos distintos.
O aluno exercita a escrita dramática criativa, espontaneamente ou por sugestão de
outrem, explorando vários processos de criação (escrita direta; decorrente de trabalho
cénico; a partir de textos não dramáticos…).
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 32
O aluno cria, explora, apresenta e analisa personagens, em situações distintas e com
diferentes finalidades.
O aluno improvisa e cria pequenas cenas a partir de dados reais ou fictícios, sozinho e
em grupo, em processos espontâneos e preparados, antecipando e explorando
intencionalmente formas de “entrada”, de progressão na ação e de “saída”.
O aluno idealiza, planifica, operacionaliza e avalia projetos de teatro, experimentando
criativamente diferentes funções, com orientação do adulto e/ou autonomamente.
Domínio: Exp Dramática/Teatro- Aprop. da Linguagem Elementar da Exp. Dramática
Subdomínio: Experimentação e Criação / Fruição e Análise / Pesquisa
Meta Final 3) O aluno adquire e aplica a linguagem elementar do teatro para
nomear e analisar atividades, técnicas e funções desta arte performativa, em
situações de criação, de fruição e de estudo.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
O aluno participa em práticas de jogo dramático, improvisação e representação.
O aluno experimenta e nomeia, em atividades dramáticas e projetos de teatro,
diferentes técnicas de representação: teatro com atores em cena, teatro de formas
animadas (teatro de sombras; teatro de objetos; máscara; teatro de marionetas – luva,
dedo, varas, fios…) e técnicas mistas.
O aluno experimenta e nomeia diferentes funções/tarefas convencionais no processo
de criação teatral: texto dramático/dramaturgo, encenação/encenador,
representação/ator-atriz, figurino/figurinista, cenografia/cenógrafo…).
Metas intermédias até ao 4.º Ano
O aluno distingue, pela experimentação e pela reflexão, jogo dramático, improvisação
e representação.
O aluno nomeia e mobiliza, intencionalmente, em atividades dramáticas e projetos de
teatro, diferentes técnicas de representação: teatro de ator, teatro de formas
animadas (teatro de sombras; teatro de objetos; máscara, teatro de marionetas – luva,
dedo, varas, fios…) e técnicas mistas.
O aluno experimenta, nomeia e descreve diferentes funções/tarefas convencionais no
processo de criação teatral (texto dramático/dramaturgo, encenação/encenador,
representação/ator-atriz, figurino/figurinista, cenografia/cenógrafo…).
Meta Final 4) O aluno adquire e aplica a linguagem elementar do teatro para
nomear e analisar componentes da construção performativa, em situações de
criação, de fruição e de estudo.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 33
O aluno experimenta diferentes modalidades de espaço cénico (uma frente, várias
frentes, em arena…), envolvendo recursos técnicos específicos (projetores de luz, mesa
de som…) e/ou dispositivos alternativos (lanternas/retroprojetor, leitor de CD…).
O aluno utiliza, em atividades dramáticas e projetos de teatro, objetos com diferentes
funções (indutores, adereços e formas animadas).
O aluno distingue o texto dramático de outros tipos de texto, tendo em conta a
mancha gráfica, a estrutura (monólogo ou diálogo) e a dispensabilidade do narrador.
O aluno cria, apresenta e comenta personagens, espontaneamente ou por sugestão de
outrem, com recurso a diferentes indutores (história, espaço, objeto, personagem,
música…).
Metas intermédias até ao 4.º Ano
O aluno reconhece e implanta, nas suas criações, diferentes modalidades de espaço
cénico (uma frente, várias frentes, em arena…), envolvendo recursos técnicos
específicos (projetores de luz, mesa de som…) e/ou dispositivos alternativos
(lanternas/retroprojetor, leitor de CD…).
O aluno utiliza, em atividades dramáticas e projetos de teatro, objetos com diferentes
funções (indutores, adereços e formas animadas), distinguindo-as e nomeando-as.
O aluno reconhece especificidades formais do texto dramático convencional (estrutura
– monólogo ou diálogo; segmentação – cenas, atos, quadros…; componentes textuais
– falas e didascálias), em produções próprias ou de outrem.
O aluno cria, apresenta e analisa personagens, com recurso a diferentes indutores
e/ou materiais pesquisados e organizados (bilhete de identidade da personagem,
álbum fotográfico da personagem…).
Domínio: Exp Dramática/Teatro - Compreensão das Artes no Contexto
Subdomínio: Experimentação e Criação/ Fruição e Análise / Pesquisa
Meta Final 5) O aluno reconhece e analisa práticas teatrais de diferentes estilos,
géneros e origens culturais, com as quais contacta em contextos diversificados
(grande sala, sala-estúdio, rua…) e com recurso a vários suportes (bibliográfico,
audiovisual, multimédia, digital…).
Metas intermédias até ao 2.º Ano
O aluno reconhece o teatro como prática artística presencial, identificando diferentes
estilos (teatro de palco, teatro de “proximidade”, teatro de rua, café-teatro…), funções
de conceção e realização do espetáculo e recursos físicos e materiais que o teatro
mobiliza.
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 34
O aluno identifica elementos e técnicas de outras artes e áreas de conhecimento
(textos de vários tipos, música e outras sonoridades, luz, coreografia, criação
plástica…) utilizados no teatro.
O aluno analisa os espetáculos a que assiste, recorrendo a vocabulário adequado e
específico e expressando uma opinião pessoal.
O aluno pesquisa e organiza, em vários suportes, informação sobre teatro e comunica
os seus resultados.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
O aluno identifica diferentes estilos e géneros convencionais de teatro (comédia,
drama…), funções de conceção e realização do espetáculo e recursos físicos e materiais
que o teatro mobiliza.
O aluno reconhece a dimensão multidisciplinar do teatro, identificando relações entre
este e outras artes e áreas de conhecimento.
O aluno analisa os espetáculos a que assiste, recorrendo a vocabulário adequado e
específico e articulando o conhecimento de aspetos contextuais (relativos ao texto, à
montagem, ao momento da apresentação…) com uma interpretação pessoal.
O aluno pesquisa e organiza, em vários suportes, informação sobre reportórios (textos
dramáticos de autor, contos tradicionais…), criadores e práticas teatrais de diferentes
culturas e comunica, oralmente e por escrito, os seus resultados.
EXPRESSÃO PLÁSTICA
A manipulação e experiência com os materiais, com as formas e com as cores
permitem que, a partir de descobertas sensoriais, as crianças desenvolvam formas
pessoais de expressar o seu mundo interior e de representar a realidade.
A exploração livre dos meios de expressão gráfica e plástica não só contribui para
despertar a imaginação e a criatividade dos alunos, como lhes possibilita o
desenvolvimento da destreza manual e a descoberta e organização progressiva de
volumes e superfícies.
A possibilidade de a criança se exprimir de forma pessoal e o prazer que manifesta nas
múltiplas experiências que vai realizando, são mais importantes do que as apreciações
feitas segundo moldes estereotipados ou de representação realista.
Apesar da sala de aula ser o local privilegiado para a vivência das atividades de
expressão plástica, o contacto com a natureza, o conhecimento da região, as visitas a
exposições e a artesãos locais, são outras tantas oportunidades de enriquecer e alargar
a experiência dos alunos e desenvolver a sua sensibilidade estética.
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 35
DESCOBERTA E ORGANIZAÇÃO PROGRESSIVA DE VOLUMES
MODELAGEM E ESCULTURA
As atividades de manipulação e exploração de diferentes materiais moldáveis deverão
ser praticadas, com frequência, pelas crianças.
Amassar, separar, esticar, alisar, proporcionam explorações sensoriais importantes, a
libertação das tensões e o desenvolvimento da motricidade fina.
O prazer de ir dominando a plasticidade e a resistência dos materiais leva,
progressivamente, os alunos a utilizá-los de forma pessoal, envolvendo-se numa
atividade criadora.
CONSTRUÇÕES
As crianças necessitam de explorar, sensorialmente, diferentes materiais e objetos,
procurando, livremente, maneiras de os agrupar, ligar, sobrepor…
Fazer construções permite a exploração da tridimensionalidade, ajuda a desenvolver a
destreza manual e constitui um desafio à capacidade de transformação e criação de
novos objetos. O carácter lúdico, geralmente associado a estas atividades, garante o
gosto e o empenho dos alunos na resolução de problemas com que são confrontados.
DESCOBERTA E ORGANIZAÇÃO PROGRESSIVA DE SUPERFÍCIES
DESENHO
O desenho infantil é uma atividade espontânea. O prazer proporcionado pelo
desenrolar do traço é um jogo pessoal que suscita a representação de sensações,
experiências e vivências.
Sendo uma das atividades fundamentais de expressão deve ocorrer com bastante
frequência e de uma forma livre, permitindo que a criança desenvolva a sua
singularidade expressiva.
Os suportes utilizados não deverão ser de dimensão muito reduzida (inferior a A4),
sendo desejável que as crianças escolham os materiais e cores que melhor se adequam
à sua sensibilidade.
A pouco e pouco, através da introdução de diferentes materiais/suportes e de
atividades sugeridas, nomeadamente ligadas a experiências ocorridas noutras áreas, as
crianças poderão aprofundar as suas capacidades de expressão e representação
gráficas.
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 36
PINTURA
Pintar exige um clima de disponibilidade e de liberdade. O docente deverá ir
observando, sem interferir nos aspetos expressivos, como as crianças utilizam o
espaço da pintura: como pegam no pincel, preenchem superfícies, como usam a cor e
também aperceber-se do ambiente gerado e do tipo de solicitações que lhe fazem.
Inicialmente os suportes a utilizar na pintura deverão ser de cor neutra, de dimensão
não inferior a A3 e ligeiramente absorventes. Variar o tamanho, a espessura, a textura
e a cor do suporte base, são também experiências que o docente deve proporcionar.
À medida que as crianças vão demonstrando mais iniciativa, o docente pode, então,
sugerir outras experiências que permitirão aprofundar a capacidade dos alunos se
exprimirem, de forma pessoal, através da pintura.
A organização, conservação e partilha do material de pintura contribuem, ainda, para
as aprendizagens básicas da vida de grupo.
EXPLORAÇÃO DE TÉCNICAS DIVERSAS DE EXPRESSÃO
As crianças deverão, ainda, desenvolver as suas capacidades expressivas através da
utilização de diferentes materiais e técnicas, alargando o campo de experiências e o
domínio de outras linguagens expressivas.
Salvaguardando sempre o respeito pela expressividade plástica das crianças, essas
atividades poderão partir das solicitações e interesses dos alunos ou de propostas do
docente. Estarão normalmente associadas à concretização de projetos individuais ou
de grupo e, com frequência, ligados a trabalhos desenvolvidos noutras áreas.
Exemplos:
RECORTE, COLAGEM, DOBRAGEM
IMPRESSÃO
TECELAGEM E COSTURA
FOTOGRAFIA, TRANSPARÊNCIAS E MEIOS AUDIO-VISUAIS
CARTAZES
Pré-escolar
Domínio: Exp. Plástica - Desenvolvimento da Capacidade de Expressão e Com.
Subdomínio: Produção e Criação
Meta Final 1) No final da educação pré-escolar, a criança representa vivências
individuais, temas, histórias, paisagens entre outros, através de vários meios de
expressão (pintura, desenho, colagem, modelagem, entre outros meios
expressivos).
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 37
Meta Final 2) No final da educação pré-escolar, a criança experimenta criar
objetos, cenas reais ou imaginadas, em formato tridimensional, utilizando
materiais de diferentes texturas, formas e volumes, recorrendo ainda, quando
possível, a software educativo.
Domínio: Exp. Plástica - Compreensão das Artes no Contexto
Subdomínio: Fruição e Contemplação
Meta Final 3) No final da educação pré-escolar, a criança descreve o que vê em
diferentes formas visuais (e.g. obra de arte, objetos, natureza) através do
contacto com diferentes modalidades expressivas (pintura, escultura, fotografia,
banda desenhada, entre outras) e em diferentes contextos: físico (museus,
catálogos, monumentos, galerias e outros centros de cultura) e digital (Internet,
CD-ROM).
Domínio: Exp. Plástica - Apropriação da Linguagem Elementar das Artes
Subdomínio: Fruição e Contemplação / Produção e Criação
Meta Final 4) No final da educação pré-escolar, a criança identifica alguns
elementos da Comunicação Visual na observação de formas visuais (obras de arte,
natureza, e outros objetos culturais) e utiliza-os nas suas composições plásticas,
e.g. cor (cores primárias e secundárias, mistura de cores); textura (mole, rugoso),
formas geométricas (quadrado, retângulo, triângulo, circulo), linhas (retas, curvas,
zigzag).
Meta Final 5) No final da educação pré-escolar, a criança produz composições
plásticas a partir de temas reais ou imaginados, utilizando os elementos da
comunicação visual em conjunto ou de per si.
Meta Final 6) No final da educação pré-escolar, a criança compara formas
diversificadas de representação da figura humana (proporção natural e a
desproporção) em diferentes contextos: Museus, Centros de Arte; e em diferentes
suportes: físico (catálogos, reproduções de obras de arte, ou de outras imagens);
digital (Internet, CD-ROM).
Meta Final 7) No final da educação pré-escolar, a criança produz plasticamente, de
um modo livre ou mediado, a representação da figura humana integrada em
cenas do quotidiano, histórias inventadas ou sugeridas, utilizando diferentes
modos de expressão: desenho, pintura, colagem e/ ou em suportes digitais.
Domínio: Exp. Plástica - Desenvolvimento da Criatividade
Subdomínio: Reflexão e Interpretação
Meta Final 8) No final da educação pré-escolar, a criança emite juízos sobre os
seus trabalhos e sobre as formas visuais (obras de arte, natureza, objetos),
indicando alguns critérios da sua avaliação.
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 38
Meta Final 9) No final da educação pré-escolar, a criança utiliza, de forma
autónoma, diferentes materiais e meios de expressão (e.g. pintura, colagem,
desenho, entre outros) para recrear vivências individuais, temas, histórias, entre
outros.
1º Ciclo
Domínio: Expressão Plástica - Compreensão das Artes no Contexto
Subdomínio: Comunicação Visual
Meta Final 24) O aluno é capaz de ler e analisar diferentes formas visuais (e.g.
natureza, obra de arte, arquitetura, design, objetos do quotidiano, entre outras)
através do contacto com diferentes modalidades expressivas (pintura, escultura,
fotografia, cartaz, banda desenhada, entre outros) em diferentes contextos: físico
(museus, catálogos, monumentos, galerias e outros centros de cultura) e digital
(Internet, CDROM).
Metas intermédias até ao 2.º Ano
O aluno contacta com as diferentes instituições de cultura e com diferentes formas
visuais.
O aluno pesquisa, em vários suportes, as diferentes manifestações culturais
(património artístico) nacional, tomando contacto com as diferenças culturais.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
O aluno reconhece a importância de contactar com as diferentes instituições de
cultura e com diferentes formas visuais.
O aluno analisa as imagens utilizando um vocabulário adequado e específico (linha,
cor, ritmo, textura,…), articulando-o com as suas vivências e com o contexto das
formas visuais/imagens.
Domínio: Expressão Plástica - Apropriação da Linguagem Elementar das Artes
Subdomínio: Comunicação Visual e Elementos da Forma
Meta Final 25) O aluno adquire e aplica a linguagem elementar das artes visuais
para identificar e analisar, com um vocabulário específico e adequado, conceitos,
contextos e técnicas em obras artísticas e noutras narrativas visuais, em situações
de observação e/ou da sua criação plástica.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
O aluno nomeia os elementos visuais (cor, linha, forma, textura) na observação de
imagens da natureza, da obra de arte (pintura, escultura, desenho, banda desenhada,
fotografia, entre outras).
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 39
O aluno identifica os elementos visuais (cor, linha, forma, textura) em imagens da
natureza (paisagens), na obra de arte (antiga, moderna e contemporânea) e noutros
objetos culturais.
O aluno utiliza, nas suas composições plásticas, os elementos visuais a partir de temas
(e.g. cidade, paisagens, entre outras) e histórias construídas por ele ou sugeridas.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
O aluno nomeia os elementos visuais (cor, linha, forma, textura, plano, luz, volume) na
observação de imagens da natureza, das obras de arte antiga, moderna e
contemporânea (pintura, escultura, desenho, banda desenhada, fotografia, entre
outras), integrando-os nos temas e nos contextos.
O aluno utiliza, intencionalmente, nas suas composições plásticas os elementos visuais
a partir de conceitos (ritmo, movimento..), temas/narrativas.
Meta Final 26) O aluno identifica a representação da figura humana (proporção
natural e a desproporção) em diversos suportes: físico (museus e outros centros
de arte, catálogos,...) e digital (Internet, CDROM,...), compreendendo a
intencionalidade do efeito da deformação como meio expressivo.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
O aluno refere, em diferentes modos expressivos de representação da figura humana,
as características dos corpos representados, destacando alguns dos seus atributos
(alto/baixo; gordo/magro; claro/escuro; contorno fino/contorno grosso).
O aluno identifica as diferenças e semelhanças entre imagens que representem a
figura humana, nas quais seja saliente a proporção natural e a desproporção.
O aluno utiliza vários modos expressivos e/ou técnicas nas composições plásticas (o
desenho, a fotografia, a pintura, a colagem, Software educativo) e vários materiais
(lápis de carvão, pastel de óleo ou seco, tintas, entre outras) para a representação da
figura humana em ambientes imaginados ou sugeridos.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
O aluno justifica diferenças e semelhanças entre imagens que representem a figura
humana, nas quais seja saliente a proporção natural e a desproporção.
O aluno representa plasticamente, retratos e auto retratos, através de meios
expressivos diferenciados (pintura, colagem, entre outros), utilizando modos de
representação de acordo com as proporções naturais e a deformação enquanto
elemento estético.
Meta Final 27) O aluno descreve a cor em situações do mundo que nos rodeia
(natureza, obras de arte, arquitetura, design, objetos do quotidiano, entre outros
objetos culturais) e explicita a sua importância na aparência visual dos objetos.
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 40
Metas intermédias até ao 2.º Ano
O aluno nomeia as cores em narrativas visuais e algumas das suas características
(claro/escuro; frias/quentes), integrando-as no tema ou na situação que a imagem
representa ou “parece” representar.
O aluno identifica as cores primárias, através do círculo cromático, de jogos e de
experiências com a mistura de cores, e reconhece que a partir destas se podem formar
outras cores (secundárias).
O aluno cria composições plásticas com manchas livres de cor, utilizando a pintura
(tintas, pastel de óleo ou seco, colagem, técnica mista).
O aluno representa plasticamente objetos, situações, ilustrações de histórias e temas,
através da pintura (tintas, pastel de óleo ou seco, colagem, técnica mista e os meios
digitais).
Metas intermédias até ao 4.º Ano
O aluno identifica, em narrativas visuais cujo elemento predominante é a cor, as
qualidades da cor (quente/fria; primária/secundária; tonalidade: claro/escuro),
integrando-as no tema ou na situação que a imagem representa ou “parece”
representar.
O aluno representa plasticamente objetos, situações, ilustrações de histórias e temas,
através da pintura (tintas, pastel de óleo ou seco, colagem, técnica mista e meios
digitais), evidenciando que a cor vale por si e que não é necessário representar
“fielmente os elementos observados”.
Meta Final 28) O aluno reconhece o valor expressivo da linha, num contexto
figurativo ou abstrato, recorrendo ao património natural (natureza e cenas do
quotidiano) e ao património artístico (monumentos e museus), em suportes
físicos e/ou digitais.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
O aluno identifica os vários tipos de linhas (abertas, fechadas, verticais, horizontais,
curvas, retas, ziguezague) na natureza, nos objetos do quotidiano, nas diferentes
manifestações artísticas (arquitetura, design, obra de arte, entre outras).
O aluno cria composições plásticas a partir de linhas de espessuras, cores e materiais
diferentes, utilizando o desenho e/ou a pintura ou através de outros meios (digitais).
Metas intermédias até ao 4.º Ano
O aluno reconhece os efeitos de volume e de espaço que os diferentes tipos de linha
produzem, através de jogos de ilusão ótica, disponíveis em imagens e material
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 41
didático/educativo (livros de arte para crianças, propostas lúdicas em CDROM e nos
sítios Web de museus e outros centros de cultura).
O aluno discrimina e regista, através de fotografia e desenho, os vários tipos de linhas
que estão disponíveis na natureza, nos objetos do quotidiano e nas diferentes
manifestações artísticas (arquitetura, design, obra de arte, entre outras).
Meta Final 29) O aluno reconhece e relaciona as diferentes formas dos objetos no
património natural (natureza, objetos do quotidiano) e no património artístico
(pintura, escultura, arquitetura, entre outros), compreendendo a diferença entre
valor utilitário e estético das formas.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
O aluno enumera na natureza, no seu quotidiano e nas obras de arte (pintura,
escultura, desenho, mobiles, Land Art, Instalação), as várias formas geométricas,
identificando algumas das suas características (cheia, vazia, pesada, leve, fechada,
aberta).
O aluno cria composições plásticas/visuais, bi e tridimensionais, através de
modalidades expressivas diversas (pintura, desenho, colagem, maquetas, mobiles,
"assemblages", técnicas mistas) e com outros meios (digitais).
Metas intermédias até ao 4.º Ano
O aluno identifica o ritmo e o movimento das formas na natureza e em imagens (obra
de arte e outras narrativas visuais), integrando na sua observação o contexto das
imagens e vivências individuais.
O aluno cria composições plásticas visuais, bi e tridimensionais, através de
modalidades expressivas diversas - pintura, Instalação Land Art, desenho, colagem,
maquetas, mobiles, Assemblages, técnicas mistas e meios digitais.
O aluno relaciona os objetos com as formas que eles representam na observação de
imagens (obra de arte e outras narrativas visuais).
Meta Final 30) O aluno reconhece as diferentes texturas nos elementos/objetos
do património natural (natureza, objetos do quotidiano) e no património artístico
(pintura, escultura, arquitetura, entre outras).
Metas intermédias até ao 2.º Ano
O aluno nomeia as diferentes texturas (rugosa, macia, mole, áspera, dura, brilhante…)
na natureza e em diferentes narrativas visuais.
O aluno regista, através de fotografia e/ou desenho, as texturas dos objetos e/ou dos
elementos observados a partir da natureza e do seu quotidiano.
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 42
O aluno utiliza diferentes técnicas na composição plástica (o desenho, a fotografia, a
pintura, a colagem, técnicas mistas) e vários materiais (lápis de carvão, pastel de óleo
ou seco, tintas, entre outras, papéis, tecidos, areia, plástico, entre outros), enfatizando
a textura em ambientes imaginados ou sugeridos.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
O aluno identifica e nomeia as diferentes texturas (rugosa, macia, mole, áspera, dura,
brilhante…) na natureza e em diferentes narrativas visuais.
O aluno seleciona e regista, através de fotografia e/ou desenho, as texturas dos
objetos e/ou dos elementos observados a partir da natureza e do quotidiano.
O aluno enumera as diferenças e semelhanças entre obras de arte, nas quais seja
visível a textura como elemento predominante.
O aluno utiliza diferentes técnicas na composição plástica (o desenho, a fotografia, a
pintura, a colagem, técnica mista) e vários materiais (lápis de carvão, pastel de óleo ou
seco, tintas, papéis, tecidos, areia, plástico, entre outros), enfatizando as diferentes
texturas em ambientes imaginados ou sugeridos.
Domínio: Expressão Plástica - Desenvolvimento da Capacidade de Exp. e Comunicação
Subdomínio: Comunicação Visual
Meta Final 31) O aluno manifesta capacidades expressivas e comunicativas nas
suas produções plásticas, assim como na observação das diferentes formas
visuais.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
O aluno integra, nas suas produções plásticas, várias técnicas de expressão (pintura,
desenho, colagem, técnica mista).
O aluno experimenta as possibilidades expressivas dos materiais, adequando o seu uso
a diferentes contextos e situações.
O aluno exprime e justifica as suas opiniões sobre as diferentes formas visuais.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
O aluno integra, nas suas produções plásticas, os elementos e códigos da comunicação
visual, assim como várias técnicas de expressão (pintura, desenho, colagem técnica
mista, assemblage, entre outros).
O aluno experimenta as possibilidades expressivas dos materiais e das diferentes
técnicas, adequando o seu uso a diferentes contextos e situações.
O aluno exprime e justifica opiniões pessoais, comunicando informação específica e
relevante, em situações de experimentação-criação e de fruição-contemplação.
Domínio: Expressão Plástica - Desenvolvimento da Criatividade
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 43
Subdomínio: Comunicação Visual e Elementos da Forma
Meta Final 32) O aluno transforma os conhecimentos adquiridos em novos modos
de apreciação das formas visuais (obra de arte, natureza, entre outros objetos
culturais) e em novos modos de representação.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
O aluno integra, na observação das formas visuais, os conhecimentos apreendidos.
O aluno aplica nas suas produções plásticas, de um modo espontâneo, os
conhecimentos adquiridos.
O aluno seleciona materiais ajustados às suas representações plásticas.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
O aluno emite juízos de apreciação sobre as formas visuais, justificando as suas
opiniões.
O aluno seleciona técnicas e materiais ajustados à intenção expressiva das suas
representações plásticas.
O aluno inventa soluções para resolver problemas que possam surgir no processo de
produção plástica.
DANÇA
A dança não realça apenas o seu fascínio apenas como arte, beleza e cultura,
mas na também na sua ação pedagógica, trazendo grande contribuições para o
desenvolvimento da criança.
A dança, desde os tempos mais primitivos tem vindo a apresentar-se como
necessidade e característica humana. Independentes da cultura, ritmos, gestos
todos dançam. As festas e os motivos podem ser diferentes, mas a essência é a
mesma. Desta forma, quanto mais cedo se dedicar a este domínio, maior será o
investimento na formação de pessoas mais conscientes da perceção de seu eu
e consequentemente da própria vida.
A dança é uma atividade onde as crianças têm a possibilidade de aprender,
pelas experiências do próprio corpo, a agirem livremente no espaço onde se
deslocam e de expressar sentimentos e pensamentos através de formas
diferentes de comunicação corporal.
Pode ser uma atividade coletiva e lúdica, sendo utilizada como um instrumento
de facilitação nos relacionamentos interpessoais, no desenvolvimento da auto-
estima, da autoconfiança e do senso de responsabilidade. Também
proporciona benefícios físicos como: o aumento da resistência corporal,
estética, postura e flexibilidade; além de contribuir para o equilíbrio emocional
dentro de um desenvolvimento do individuo como um todo.
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 44
A integração desta atividade artística dentro do currículo escolar, tem como
objetivo beneficiar a valorização e apreciação das criações das crianças e dos
colegas participantes. Assim sendo a dança no seu carater educativo e
formativo, pode oferecer o sentido da responsabilidade e construção da
disciplina através de reforços de autocontrolo e de comportamentos
socialmente aceitáveis.
Considerando a (…) dança, então não é adorno na educação, mas um meio
paralelo a outros domínios, que formam em conjunto a educação do homem.
Integrando-a nas escolas (…) reencontraríamos um novo homem com menos
medos e com perceção do seu corpo como meio expressivo. ( Fux,1983,p.40)
As competências específicas deste domínio organizam-se por vários elementos,
sendo estes:
- Entender e vivenciar o corpo;
- Conhecer o espaço e as suas direções;
- Experimentar a energia e as qualidades do movimento;
- Estabelecer relação com os outros, objetos e ambientes.
Como já anteriormente referenciado, a promoção e a criação de hábitos, desde
cedo, para uma “cultura coreográfica”passa essencialmente pelo contacto e
frequência a espectáculos, com vista ao desenvolvimento da apreciação
estética e da capacidade crítica face a um obra.
Para que estas competências sejam efetivamente desenvolvidas é necessário
ser proporcionado ao aluno as seguintes atividades:
- Idas ao teatro;
- Visitas de bailarinos à escola;
- Visionamento de vídeos de dança de vário estilos e origens culturais;
- Criação e construção de pequenos espetáculos;
- Oportunidade de trabalhar a dança estabelecendo relações com as outras
áreas curriculares.
Pré-Escolar
Domínio: Dança - Desenvolvimento da Capacidade de Expressão e Comunicação
Subdomínio: Comunicação e Interpretação
Meta Final 42) No final da educação pré-escolar, a criança experimenta
movimentos locomotores e não locomotores básicos e movimenta-se e expressa-
se de forma coordenada, utilizando o corpo no espaço, no tempo e com
diferentes dinâmicas.
Meta Final 43) No final da educação pré-escolar, a criança sincroniza-se com o
ritmo da marcha/corrida e com estruturas rítmicas simples.
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 45
Meta Final 44) No final da educação pré-escolar, a criança comunica através do
movimento expressivo, vivências individuais, ideias, temas, histórias e mensagens
do quotidiano.
Domínio: Dança - Desenvolvimento da Criatividade
Subdomínio: Produção e Criação
Meta Final 45) No final da educação pré-escolar, a criança cria e recria
movimentos simples locomotores (ações), não locomotores (inações) a partir de
estruturas rítmicas básicas.
Meta Final 46) No final da educação pré-escolar, a criança utiliza de diferentes
modos os vários segmentos do corpo em resposta aos estímulos fornecidos por
um adulto (mexer a cabeça, o pé, a mão, os dedos e o tronco).
Meta Final 47) No final da educação pré-escolar, a criança responde com uma
série de movimentos a estímulos que correspondem a ações (explodir, rastejar,
rebolar, balancear, girar, deslizar).
Meta Final 48) No final da educação pré-escolar, a criança imita de formas
variadas objetos, animais bem como situações comuns da vida real.
Domínio: Dança - Apropriação da Linguagem Elementar da Dança
Subdomínio: Conhecimento e Vivência da Dança
Meta Final 49) No final da educação pré-escolar, a criança identifica movimentos
básicos locomotores (andar, correr, saltitar, saltar, rodopiar) e não-locomotores
(alongar, encolher, puxar, empurrar, tremer, torcer).
Meta Final 50) No final da educação pré-escolar, a criança conhece, e interpreta
com o corpo, trajetórias curvas e retilíneas; movimentos no plano horizontal e
vertical e de grande e pequena amplitude; estruturas temporais lentas e rápidas e
estruturas dinâmicas fortes e fracas.
Meta Final 51) No final da educação pré-escolar, a criança produz composições
rítmicas a partir de temas reais ou imaginados, utilizando os elementos da
comunicação expressiva individualmente ou em conjunto.
Domínio: Dança - Compreensão das Artes no Contexto
Subdomínio: Fruição e Contemplação
Meta Final 52) No final da educação pré-escolar, a criança aprecia e comenta
peças de dança do património artístico que lhe são mostradas através dos meios
audiovisuais ou em espetáculos ao vivo.
Meta Final 53) No final da educação pré-escolar, a criança descreve formas de
movimento relacionadas com experiências diárias, animais, personagens.
Meta Final 54) No final da educação pré-escolar, a criança participa em danças de
grupo e comenta e discute com os colegas essas experiências artísticas.
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 46
1º Ciclo
Domínio: Dança - Desenvolvimento da Capacidade de Expressão e Comunicação
Subdomínio: Expressão - Comunicação
Meta Final 15) O aluno expressa de forma não-verbal diversas temáticas da
realidade envolvente, utilizando de modo eficaz o potencial comunicativo do
corpo.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
O aluno utiliza o corpo de acordo com os modelos técnicos estipulados.
O aluno comunica as temáticas da dança através de desempenhos motores e
expressivos adequados às mensagens.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
O aluno interpreta o seu papel coreográfico de acordo com as temáticas e
personagens.
O aluno desempenha o seu papel coreográfico em consonância com os contextos e os
materiais da intervenção performativa.
Subdomínio: Partilha - Interação
Meta Final 16) O aluno, individualmente e em grupo, apresenta, interage e
partilha com as audiências peças de dança e pequenos estudos coreográficos de
diferentes formas, géneros, estilos e culturas.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
O aluno reconhece os efeitos e o valor do desempenho artístico e interage com os
colegas e professor sobre as experiências de dança.
O aluno interage com as audiências, recebendo e aceitando as críticas.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
O aluno apresenta e partilha com as audiências habilidades básicas de comunicação e
intervenção performativa.
O aluno relaciona a apresentação de diferentes obras de dança com o património
natural e artístico, compreendendo a diferença entre os aspetos funcional e o estético.
Subdomínio: Interpretação e Comunicação
Meta Final 17) O aluno interpreta temas, ideias, emoções e sentimentos,
mobilizando o vocabulário específico da dança.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 47
O aluno interpreta sequências de dança, movimentando-se de forma coordenada e
apropriada à temática.
O aluno participa através da dança em manifestações artísticas públicas, ultrapassando
as inibições face ao público.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
O aluno interage com os colegas no sentido de procurar o sucesso pessoal e o do
grupo na apresentação da performance.
O aluno demonstra habilidade motora, expressividade, atitude e presença em cena.
Domínio: Dança - Desenvolvimento da Criatividade
Subdomínio: Criação - Experimentação
Meta Final 18) O aluno, individualmente ou em grupo, explora, inventa, improvisa
e compõe sequências lógicas de movimentos a partir de modelos apresentados
sobre as várias formas e estilos de dança.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
O aluno explora, cria e recria movimentos a partir de temáticas.
O aluno inventa movimentos, de forma individual ou em grupo, de acordo com os
estímulos solicitados pelo professor: corpo (alguns segmentos corporais), espaço
(planos vertical/horizontal, níveis superior/inferior, direções frente/trás) e ritmo
(acentos fortes/fracos e durações longas/curtas).
Metas intermédias até ao 4.º Ano
O aluno cria e recria sequências e pequenas danças a partir de movimentos, formas
espaciais e estruturas rítmicas.
O aluno inventa, de forma individual ou em grupo, vários movimentos de acordo com
as ações, os temas solicitados pelo professor: corpo (diferentes segmentos corporais),
espaciais (vários planos, níveis e direções) e ritmo (acentos fortes/fracos e durações
longas/curtas).
Meta Final 19) O aluno cria formas corporais e estruturas rítmicas, de modo a
possibilitar a interpretação de movimentos originais.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
O aluno inventa diferentes grafismos não convencionais para representar a duração e
acentuação do movimento.
O aluno interpreta a escrita simbólica com batimentos de mãos e de pés.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 48
O aluno cria símbolos gráficos não convencionais para representação das estruturas
rítmicas (dinâmica e duração) de algumas sequências de dança.
O aluno lê e interpreta simbologia não convencional representativa de sequências de
dança.
Subdomínio: Relação - Interação
Meta Final 20) O aluno contribui para a construção de sequências de dança com
base em regras de improvisação/composição e de acordo com alguns modelos de
intervenção coreográfica.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
O aluno constrói frases e sequências de movimento a partir de os modelos
apresentados pelo professor.
O aluno participa na organização e reorganização das peças do “puzzle” coreográfico
de acordo com regras de improvisação.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
O aluno improvisa e colabora na composição de sequências dançadas de acordo com
um tema específico.
O aluno inventa soluções para os problemas propostos no processo de
conceção/produção de sequências e formas de dança.
Domínio: Dança - Apropriação da Linguagem Elementar da Dança
Subdomínio: Conhecimento e Vivência da Dança
Meta Final 21) O aluno pratica, identifica e contextualiza diferentes formas de
dança e sua terminologia básica.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
O aluno pratica e reconhece os conceitos básicos e a terminologia relacionada com
algumas formas ou estilos de dança.
O aluno identifica estilos de dança em diversas manifestações do património artístico.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
O aluno pratica, compreende e aceita formas de dança de diferentes patrimónios
culturais.
O aluno reconhece e contextualiza conceitos fundamentais da apresentação cénica
(palco, espetáculo, público).
Subdomínio: Conhecimento de Materiais Coreográficos
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 49
Meta Final 22) O aluno apropria-se dos materiais espaciais (foco, planos, níveis,
direções, volumes) e os temporais (duração e intensidade) para interpretar
sequências de dança.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
O aluno reconhece e interpreta diferentes formas de evoluir no espaço (trajetórias
curvas e retilíneas) e diferentes direções (frente, trás, cima, baixo, lado esquerdo e
direito), planos (vertical, horizontal), níveis (superior, médio e inferior) e volumes
(grande, pequena e média amplitude).
O aluno identifica e interpreta estruturas rítmicas com diferentes elementos do tempo
(longo, curto) e da dinâmica (forte, fraca).
Metas intermédias até ao 4.º Ano
O aluno reconhece e utiliza nas sequências de dança diferentes formas de evoluir no
espaço e no tempo.
O aluno reconhece e utiliza em pequenas coreografias várias estruturas rítmicas e
diversos materiais coreográficos.
Domínio: Dança - Compreensão das Artes no Contexto
Subdomínio: Apreciação - Fruição
Meta Final 23) O aluno observa, analisa e comenta peças de dança em diferentes
contextos.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
O aluno emite apreciações e críticas sobre as apresentações de dança, de acordo com
os conhecimentos adquiridos
O aluno aprecia os trabalhos de dança, explicitando os aspetos mais significativos.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
O aluno exprime critérios de apreciação perante às obras de arte.
O aluno avalia o seu trabalho e dos colegas emitindo críticas fundamentadas.
4 - Definição de objetivos de ensino por ciclos e anos de escolaridade
4.1 – Ensino Pré – Escolar
Ao longo do ano o educador irá desenvolver situações pedagógicas tendo em conta as
metas de aprendizagem definidas pelo ministério da educação.
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 50
Tentará ao máximo interligar todas as expressões pois não podem ser vistas de forma
totalmente independente uma vez que se completam mutuamente tal como está
definido nas orientações curriculares.
Assim sendo, ficam definidas algumas estratégias que serão utilizadas por cada
educador para cada uma das expressões de acordo com as metas de aprendizagens e
as temáticas/conteúdos:
Expressão Plástica
Metas de
Aprendizagem
(Domínios)
Temáticas/Conteúdos
Estratégias
Desenvolvimento
da capacidade de
expressão e
comunicação
(produção e
criação) (1 e 2);
Compreensão
das artes no
contexto (fruição
e contemplação)
(3);
Apropriação de
linguagem
elementar das
artes (Fruição e
Representação e
Comunicação
Qualidade dos materiais
Diversidade e
acessibilidade dos
materiais
Expressão tridimensional
Recriação de momentos de uma
atividade, aspetos de um passeio
ou de uma história;
Interação durante as atividades;
Realização de trabalhos individuais
e em grupo;
Disposição ordenada, diversidade,
acessibilidade dos materiais e o
conhecimento de regras na
utilização dos materiais que
permitam outras formas de
exploração;
Disposição de várias cores para
diferentes formas de combinação;
Utilização de materiais de
diferentes texturas, vários tipos de
papel e pano, lãs, linhas, cordel,
aparas de madeira, algodão,
elementos da Natureza e outros;
Realização tridimensional -
modelagem e recurso a materiais
de desperdício;
Exploração de materiais que
ocupam um espaço bi- ou
tridimensional com texturas,
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 51
contemplação/
produção e
criação) (4 a 7);
-
Desenvolvimento
da criatividade
(reflexão e
interpretação) (8
e 9)
Acesso à arte e à cultura
dimensões, volumes e formas
diferentes;
Diversificação de situações que
proporcionem o contacto com
diferentes formas de manifestação
artística;
Ligação com a pintura, a escultura
e outros, que constituem
momentos privilegiados de acesso
à arte e cultura;
Exploração espontânea/orientada
e descoberta de diferentes
possibilidades, materiais
instrumentos e técnicas de
expressão plástica.
Expressão Dramática
Metas de
Aprendizagem
(Domínios)
Temáticas
/Conteúdos
Estratégias
- Desenvolvimento
da capacidade de
expressão e
comunicação
(produção e criação)
(1 e 2);
- Desenvolvimento
da expressão
dramática/teatro
( desenvolvimento
da criatividade) ( 13
a 16)
- Compreensão das
Jogo Simbólico
Evolução do
Jogo
Simbólico
Tomada de consciência das suas reações e
do seu poder sobre a realidade, criando
situações de comunicação verbal e não
verbal.
Promoção do jogo simbólico como uma atividade espontânea que terá lugar no jardim de infância, em interação com os outros e apoiada pelos recursos existentes. Recriação de experiências da vida quotidiana e de situações imaginárias; Utilização dos objetos livremente, atribuindo-lhes significados múltiplos. Descoberta de si e do outro, de afirmação de si próprio na relação com o(s) outro(s); Emergência de situações de expressão e comunicação que incluem diferentes formas de mimar e dramatizar vivências e experiências das crianças.
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 52
artes no contexto (
experimentação e
criação / fruição e
análise) ( 17 a 19)
- Apropriação de
linguagem
elementar da
expressão dramática
(experimentação e
criação/fruição e
análise) ( 20 a 23)
Jogo dramático
Fantoches
Sombras
Chinesas
Expressão, através do corpo/voz, de situações da vida quotidiana – levantar-se, vestir-se, viajar, movimentos – vento, crescer; sentimentos ou atitudes – estar triste, alegre, cansado…; Criação de novas situações de comunicação, novos “papéis” e a sua caracterização; Diálogo com as crianças sobre qual o material necessário, como o adaptar e transformar e o que acrescentar para corresponder aos interesses e necessidades do grupo. Possibilidade de chegar a dramatizações mais complexas que implicam um encadeamento de ações, em que as crianças desempenham diferentes papéis; Dramatização de histórias conhecidas ou inventadas que constituam ocasiões de desenvolvimento da imaginação e da linguagem verbal e não verbal. Utilização de fantoches, de vários tipos e formas, que facilitem a expressão e a comunicação através de “um outro”. Utilização de “sombras chinesas” que constituam outro suporte para atividades de dramatização; Projeção do corpo ou das mãos; Criação de formas mais elaboradas que exijam o apoio do educador para construir silhuetas que as crianças poderão utilizar.
EXPRESSÃO MOTORA
Dança
Metas de Aprendizagem
(Domínios)
Temáticas/
Conteúdos
Estratégias
- Desenvolvimento da
capacidade de expressão
e comunicação (42 a 44);
- Desenvolvimento da
criatividade (produção e
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 53
criação) (45 a 48);
- Apropriação da
linguagem elementar da
dança (conhecimento e
vivência da dança) (49 a
51);
- Compreensão das artes
no contexto (fruição e
contemplação) (52 a 54)
Dançar. - Experimentação da forma como as
crianças sentem a música, criam
formas de movimentos ou aprendem a
movimentar-se, seguindo a música.
- Promoção do trabalho de grupo que
se organiza com uma finalidade
comum.
Motricidade
- Deslocamentos e
equilíbrios (55);
- Perícia e Manipulação
(56);
Motricidade
global
- Diversificação de formas de utilizar e de sentir o corpo – trepar, correr e outras formas de locomoção, bem como deslizar, baloiçar, rodopiar, saltar a pé juntos ou num só pé, etc; - Situações de aprendizagem em que há um controlo voluntário do movimento – iniciar, parar, seguir vários ritmos e várias direções; - Inibição do movimento, ou seja, a capacidade de estar quieto e de se relaxar (…); - Exploração de diferentes formas de movimento; - Tomada de consciência do corpo em relação ao exterior – esquerda, direita, em cima, em baixo, etc. - Manipulação de diversos objetos; - Enriquecimento de ocasiões em que as crianças possam receber e projetar objetos – atirar e apanhar bolas ou outros materiais de arremesso, utilizando as mãos ou os pés; - Diversificação e enriquecimento das oportunidades de expressão motora que permitam às crianças tirarem partido das situações, espaços e materiais. - Utilização de jogos de movimento com regras progressivamente mais complexas potenciando ocasiões de controlo motor e de socialização, de compreensão e
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 54
- Jogos (57)
Jogos de
movimento.
aceitação das regras e de alargamento da linguagem. - Aprendizagem de como utilizar melhor o seu corpo e ir progressivamente interiorizando a sua imagem; - Tomada de consciência de condições essenciais para uma vida saudável.
EXPRESSÃO MUSICAL
Metas de Aprendizagem
(Domínios)
Temáticas/
Conteúdos
Estratégias
- Desenvolvimento da
capacidade de expressão e
comunicação/
interpretação/ comunicação
(24 a 32);
- Desenvolvimento da
criatividade (criação e
experimentação) (33 a 36);
- Apropriação de linguagem
Escutar
Cantar
- Audição e identificação do fundo sonoro que nos rodeia. Saber fazer silêncio para poder escutar e identificar esses sons; - Exploração das características dos sons. Favorecimento de momentos em que a criança possa escutar, identificar e reproduzir sons e ruídos da natureza – água a correr, vento, “vozes” dos animais, etc. – e da vida corrente como o tic-tac do relógio, a campainha do telefone ou motor do automóvel, etc; - Diversificação de aspetos que caracterizam os sons: intensidade (fortes e fracos), altura (graves e agudos), timbre (modo de produção), duração (sons longos e curtos), chegando depois à audição interior, ou seja, a capacidade de reproduzir mentalmente fragmentos sonoros. - Produção de diferentes formas de ritmo; - Compreensão do sentido do que se diz; Utilização das rimas para discriminar os sons; Exploração do caráter lúdico das palavras; Criação de variações da letra original; Exploração de sons e ritmos, que a criança produz e explora espontaneamente e que vai
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 55
elementar da música
(perceção sonora e musical)
(37 a 39);
- Compreensão das artes no
contexto (culturas musicais
nos contextos) (40 a 41)
Tocar
aprendendo a identificar e a produzir; Acompanhamento musical do canto e da dança; Enriquecimento e diversificação da expressão musical; Construção de instrumentos de percussão simples pelas crianças; Utilização de instrumentos musicais mais complexos e com outras possibilidades – triângulos, pandeiretas, xilofones, etc. Utilização de um gravador que permita registar e reproduzir vários tipos de sons e músicas; Alargamento da sua cultura musical, desenvolvendo a sensibilidade estética neste domínio.
4.2 – Primeiro Ciclo do Ensino Básico
EXPRESSÃO E EDUCAÇÃO MUSICAL
VOZ
_______________________________________________ 1 2 3 4
• Dizer rimas e lengalengas * * * *
• Entoar rimas e lengalengas * * * *
• Cantar canções * * * *
• Reproduzir pequenas melodias * * * *
• Experimentar sons vocais (todos os que
a criança é capaz de produzir) * * * *
CORPO
_______________________________________________ 1 2 3 4
• Experimentar percussão corporal, batimentos,
palmas,… * * * *
• Acompanhar canções com gestos e percussão
corporal * * * *
• Movimentar-se livremente a partir de:
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 56
• sons vocais e instrumentais * * * *
• melodias e canções * * * *
• gravações * * * *
• Associar movimentos a:
• pulsação, andamento, dinâmica * * * *
• acentuação, divisão binária/ternária, dinâmica * * * *
• Fazer variações bruscas de andamento (rápido,
lento) e intensidade (forte, fraco) * * * *
• Fazer variações graduais de andamento
(«acelerando», «retardando») e de intensidade * * * *
(aumentar, diminuir)
• Participar em coreografias elementares inventando
e reproduzindo gestos movimentos, passos * * * *
INSTRUMENTOS
_______________________________________________ 1 2 3 4
• Experimentar as potencialidades sonoras de
materiais e objetos * * * *
• Construir fontes sonoras elementares introduzindo
modificações em materiais e objetos * * *
• Construir instrumentos musicais elementares
seguindo indicações ordenadas de construção * *
• Utilizar instrumentos musicais * * * *
DESENVOLVIMENTO AUDITIVO
_______________________________________________ 1 2 3 4
• Identificar sons isolados:
do meio próximo * * * *
da natureza * * * *
• Identificar ambientes/texturas sonoras:
do meio próximo * * * *
da natureza * * * *
• Identificar e marcar a pulsação e/ou ritmo de:
lengalengas, canções, melodias e danças,
utilizando percussão corporal, instrumentos, * * * *
voz, movimento
• Reconhecer ritmos e ciclos:
da vida (pulsação, respiração,…) * *
da natureza (noite-dia, estações do ano,…) * *
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 57
de máquinas e objetos * *
de formas musicais (AA, AB, ABA,…) * *
• Reproduzir com a voz ou com instrumentos:
sons isolados, motivos, frases, escalas,
agregados sonoros, canções e melodias * * * *
(cantadas ou tocadas, ao vivo ou de gravação)
• Organizar, relacionar e classificar conjuntos
de sons segundo:
timbre * * *
duração * * *
intensidade * * *
altura * * *
localização * * *
• Dialogar sobre:
meio ambiente sonoro * * * *
audições musicais * *
produções próprias e do grupo * * * *
encontros com músicos * * * *
sonoplastia nos meios de comunicação com
que tem contacto (rádio, televisão, cinema, *
teatro,…)
EXPRESSÃO E CRIAÇÃO MUSICAL
_______________________________________________ 1 2 3 4
• Utilizar diferentes maneiras de produzir sons:
com a voz * * *
com percussão corporal * * *
com objetos * * *
com instrumentos musicais * *
com aparelhos eletro-acústicos *
• Inventar texturas/ambientes sonoros * *
• Utilizar texturas/ambientes sonoros em:
canções * * *
danças * * *
histórias * *
dramatizações * *
gravações * *
• Adaptar:
textos para melodias * * *
melodia para textos * *
textos para canções * *
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 58
• Utilizar o gravador para registar produções
próprias e do grupo * *
• Organizar sequências de movimentos
(coreografias elementares) para sequências * *
sonoras
• Organizar sequências sonoras para
sequências de movimentos * *
• Participar em danças de roda, de fila,…,
tradicionais, infantis * * * *
• Participar em danças do reportório regional
e popularizadas * *
REPRESENTAÇÃO DO SOM
_______________________________________________ 1 2 3 4
• Inventar/utilizar gestos, sinais e palavras para
expressar/comunicar:
timbre * * *
intensidade * * *
duração * * *
altura * * *
pulsação * * *
andamento * *
dinâmica * * *
• Inventar/utilizar códigos para representar
o som da voz, corpo e instrumentos * * *
• Inventar/utilizar códigos para representar
sequências e texturas sonoras * *
• Utilizar vocabulário adequado a situações
sonoro/musicais vivenciadas * * *
• Identificar e utilizar gradualmente/dois
símbolos de leitura e escrita musical * *
• Contactar com várias formas de representação
sonoro/musical:
em partituras adequadas ao seu nível etário * *
em publicações musicais * *
nos encontros com músicos * *
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 59
EXPRESSÃO E EDUCAÇÃO DRAMÁTICA
CORPO
_______________________________________________ 1 2 3 4
• Movimentar-se de forma livre e pessoal:
sozinho * * * *
aos pares * * * *
• Explorar as atitudes de:
imobilidade-mobilidade, contração-
-descontração, tensão-relaxamento * * * *
• Explorar a respiração torácica e abdominal * * * *
• Explorar o movimento global do seu corpo
da menor à maior amplitude * * * *
• Explorar os movimentos segmentares do corpo * * * *
• Explorar as diferentes possibilidades expressivas,
imaginando-se com outras características
corporais:
diferentes atitudes corporais * *
diferentes ritmos corporais * *
diferentes formas * *
diferentes fatores de movimento
(firme/suave; súbito/sustentado; * *
direto/flexível; controlado/livre)
VOZ
_______________________________________________ 1 2 3 4
• Experimentar maneiras diferentes de produzir sons * * * *
• Explorar sons orgânicos ligados a ações
quotidianas * * * *
• Reproduzir sons do meio ambiente * * * *
• Aliar a emissão sonora a gestos/movimentos * * * *
• Explorar a emissão sonora fazendo variar:
a forma de respirar * *
a altura do som * *
o volume da voz * *
a velocidade * *
a entoação * *
• Explorar diferentes maneiras de dizer
vocábulos (dicção) * *
• Explorar os efeitos de alternância,
silêncio-emissão sonora * *
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 60
ESPAÇO
_______________________________________________ 1 2 3 4
• Explorar o espaço circundante * * * *
• Adaptar a diferentes espaços os movimentos
e a voz * *
• Explorar deslocações simples seguindo
trajetos diversos * * * *
• Explorar diferentes formas de se deslocar:
de diferentes seres (reais ou imaginados) * * * *
em locais com diferentes características * * * *
• Orientar-se no espaço a partir de referências
visuais, auditivas, tácteis * * * *
• Deslocar-se em coordenação com um par * * * *
• Explorar diferentes níveis (baixo, médio, alto) * * * *
• Explorar mudanças de nível:
individualmente * * *
aos pares * * *
em pequenos grupos * *
OBJETOS
_______________________________________________ 1 2 3 4
• Explorar as qualidades físicas dos objetos * * * *
• Explorar as relações possíveis do corpo
com os objetos * * * *
• Deslocar-se com o apoio de um objeto:
individualmente * * * *
em coordenação com um par * * * *
• Explorar as transformações de objetos:
imaginando-os com outras características * * * *
utilizando-os em ações * * * *
• Utilizar objetos dando-lhes atributos
imaginados em situações de interação:
a dois * * *
em pequeno grupo * * *
• Utilizar máscaras, fantoches * * * *
• Inventar e utilizar máscaras, fantoches,
marionetas * *
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 61
LINGUAGEM NÃO VERBAL
_______________________________________________ 1 2 3 4
• Utilizar espontaneamente, atitudes, gestos,
movimentos * * * *
• Reagir espontaneamente, por gestos/
/movimentos a:
sons * * * *
palavras * * * *
ilustrações * * * *
atitudes, gestos * * * *
• Reproduzir movimentos:
em espelho * * *
por contraste * *
• Improvisar individualmente atitudes, gestos,
movimentos a partir de diferentes estímulos:
sonoros ou verbais * * * *
um objeto real ou imaginado * * * *
um tema * * * *
• Mimar, a dois ou em pequenos grupos,
atitudes, gestos, movimentos ligados a:
uma ação isolada * *
uma sequência de atos (situações recriadas
ou imaginadas) * *
LINGUAGEM VERBAL
_______________________________________________ 1 2 3 4
• Participar na elaboração oral de uma história * * * *
• Improvisar um diálogo ou uma pequena história:
a dois * * * *
em pequeno grupo * *
a partir de:
uma ilustração * * * *
uma série de imagens * * *
um som * * *
uma sequência sonora * *
um objeto * * *
um tema * *
• Participar em jogos de associação de
palavras por:
afinidades sonoras * *
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 62
afinidades semânticas * *
• Experimentar diferentes maneiras de dizer
um texto:
lendo * *
recitando * *
• Inventar novas linguagens sonoras ou
onomatopaicas * *
LINGUAGEM VERBAL E GESTUAL
_______________________________________________ 1 2 3 4
• Improvisar palavras, sons, atitudes, gestos e
movimentos ligados a uma ação precisa:
em interação com o outro * * * *
em pequeno grupo * *
• Improvisar palavras, sons, atitudes, gestos e
movimentos, constituindo sequências de
ações — situações recriadas ou imaginadas,
a partir de:
objetos * * *
um local * * *
uma ação * * *
personagens * * *
um tema * *
• Improvisar situações usando diferentes tipos
de máscaras * * *
• Utilizar diversos tipos de sombras (chinesas,…) * * *
• Inventar, construir e utilizar adereços e
cenários * *
• Elaborar, previamente, em grupo, os vários
momentos do desenvolvimento de uma * *
situação
EXPRESSÃO E EDUCAÇÃO PLÁSTICA
MODELAGEM E ESCULTURA
_______________________________________________
1 2 3 4
• Explorar e tirar partido da resistência e plasticidade:
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 63
terra, areia * * * *
barro * * * *
massa de cores * *
pasta de madeira * *
pasta de papel * *
• Modelar usando apenas as mãos * * * *
• Modelar usando utensílios * *
• Esculpir em barras de sabão, em cortiça,
em cascas de árvore macias * *
CONSTRUÇÕES
_______________________________________________ 1 2 3 4
• Fazer e desmanchar construções * *
• Ligar/colar elementos para uma construção * * *
• Atar/agrafar/pregar elementos para uma
construção * *
• Desmontar e montar objetos * * *
• Inventar novos objetos utilizando materiais
ou objetos recuperados * * * *
• Construir:
brinquedos * * * *
jogos * * * *
máscaras * * * *
adereços * * * *
fantoches
instrumentos musicais elementares * *
• Fazer construções a partir de representação
no plano (aldeias, maquetas) * * *
• Adaptar e recriar espaços utilizando materiais
ou objetos de grandes dimensões (cabanas, * *
casas de bonecas,…)
DESENHO DE EXPRESSÃO LIVRE
_______________________________________________ 1 2 3 4
• Desenhar na areia, em terra molhada * * * *
• Desenhar no chão do recreio * * * *
• Desenhar no quadro da sala * * * *
• Explorar as possibilidades técnicas de:
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 64
dedos, paus, giz, lápis de cor, lápis de grafite,
carvão, lápis de cera, feltros, tintas, pincéis,… * * * *
Utilizando suportes de:
diferentes tamanhos * * * *
diferentes espessuras * * * *
diferentes texturas * * * *
diferentes cores * * * *
ATIVIDADES GRÁFICAS SUGERIDAS
_______________________________________________ 1 2 3 4
• Desenhar jogos no recreio * * *
• Ilustrar de forma pessoal * * * *
• Inventar sequências de imagens com ou sem
palavras * *
• Criar frisos de cores preenchendo quadrículas * * * *
• Desenhar plantas e mapas * *
• Contornar objetos, formas, pessoas * * * *
• Utilizar livremente a régua, o esquadro
e o compasso * *
• Desenhar em superfícies não planas * *
• Desenhar sobre um suporte previamente
preparado (com anilinas, tinta de escrever,…) * * * *
PINTURA DE EXPRESSÃO LIVRE
_______________________________________________ 1 2 3 4
• Pintar livremente em suportes neutros * * * *
• Pintar livremente, em grupo, sobre papel de
cenário de grandes dimensões * *
• Explorar as possibilidades técnicas de:
mão, esponjas, trinchas, pincéis, rolos,
com pigmentos naturais, guache, aguarela, * * * *
anilinas, tintas de água…
ATIVIDADES DE PINTURA SUGERIDA
_______________________________________________ 1 2 3 4
• Fazer digitinta *
• Fazer experiências de mistura de cores * * *
• Pintar superfícies e, por descoloração, desenhar * * *
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 65
• Fazer jogos de simetria dobrando uma
superfície pintada * * *
• Fazer pintura soprada * * *
• Fazer pintura lavada * * *
• Pintar utilizando dois materiais diferentes
(guache e cola, guache e tinta da china,…) * * *
• Pintar cenários, adereços, construções * * *
• Pintar em superfícies não planas * *
RECORTE, COLAGEM, DOBRAGEM
_______________________________________________ 1 2 3 4
• Explorar as possibilidades de diferentes
materiais:
elementos naturais, lãs, cortiça, tecidos,
objetos recuperados, jornal, papel colorido,
ilustrações… rasgando, desfiando, * * * *
recortando, amassando,dobrando…
procurando formas, cores, texturas,
espessuras… * * * *
• Fazer composições colando:
diferentes materiais rasgados, desfiados * *
diferentes materiais cortados * * *
diferentes materiais recortados * *
• Fazer composições colando mosaicos de papel *
• Fazer dobragens * * * *
• Explorar a terceira dimensão, a partir da
superfície (destacando figuras e pondo-as * *
de pé, abrindo portas…)
IMPRESSÃO
_______________________________________________ 1 2 3 4
• Estampar a mão, o pé,… *
• Estampar elementos naturais * * * *
• Fazer monotipias * * * *
• Fazer estampagem de água e tinta oleosa * * *
• Estampar utilizando moldes — positivo e
negativo — feitos em cartão, plástico,… * * *
• Imprimir com carimbos (feitos em vegetais,
cortiça,…) * * * *
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 66
• Imprimir utilizando o limógrafo * * *
FOTOGRAFIA, TRANSPARÊNCIAS E MEIOS AUDIO-VISUAIS
_______________________________________________ 1 2 3 4
• Utilizar a máquina fotográfica para a recolha
de imagens * *
• Construir transparências e diapositivos * *
• Construir sequências de imagens * *
• Associar às imagens, sons (montagens
audio-visuais simples) *
CARTAZES
_______________________________________________ 1 2 3 4
• Fazer composições com fim comunicativo
(usando a imagem, a palavra, a imagem
e a palavra):
recortando e colando elementos * * *
desenhando e escrevendo * *
imprimindo e estampando * *
“O Bosque” - Jardim-Escola
Projeto Educativo 2013/2016 “Despertar para a Arte” 67
5 - Regulamento Interno
Existe neste Jardim Escola um Regulamento Interno, com as diferentes informações
acerca do funcionamento da Instituição, sendo um dos documentos que
operacionaliza este Projecto Educativo.
6 - Disposição Final
A avaliação do projecto educativo é uma atividade mediante a qual, em função de
determinados critérios, se obtêm informações pertinentes acerca de um fenómeno,
situação, objeto ou pessoa, se emite um juízo e se adota uma série de correções
relativas ao mesmo.
Divulgação do Projeto Educativo
Depois de elaborado com a participação de toda a comunidade escolar e após a
aprovação da direção da escola, o projecto educativo será divulgado a toda a
comunidade assim como à DGEstE/DSRLVT, com o intuito de serem elaboradas todas
as propostas de alteração consideradas necessárias.
Revisão do Projeto Educativo
Tendo em conta as contribuições surgidas para a revisão e alteração deste documento
nuclear, compete ao Conselho Pedagógico proceder à sua revisão e alteração, no final
de cada ano letivo, e submetê-lo à aprovação na direção da escola.
Orientação para a fase seguinte do Projeto Educativo
É fundamental que se constitua a fase seguinte de continuidade do projecto a partir da
avaliação final, e que esta seja em simultâneo o diagnóstico de um novo ciclo.
Avaliação
No nosso Jardim Escola vai existir uma avaliação:
. Mensal
O Corpo Docente reunirá com os seguintes objetivos:
Balanço das atividades e planeamento das seguintes;
Partilha de problemas e ideias;
Assuntos gerais relacionados com a dinâmica do Jardim Escola.
. Anual
Avaliação do Projeto Educativo com base nos objetivos gerais traçados
no início do Ano letivo;
Avaliação dos Projetos Curriculares de Turma.