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O BOLETIM Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes
Rua Maia de Lacerda 155 — Estácio — Rio — RJ CEP: 20250-001 - Tel. (21) 2273-9398 - Ano 54 - Nº 693 — SETEMBRO/ 2015
MOMENTO DE CRISE E REFLEXÃO
Meus filhos, Este é o momento da grande transição. Vive-se, na Terra, o período anunciado de referência às grandes mudanças que se devem operar para o surgimen-to da Era Nova. Toda transição produz turbulência. Nessa turbulência, a crise emocional distende-se pelos diferentes setores da atividade humana. Ei-la na política e na conduta religiosa, na ética moral e nas expressões artísticas, nos segmentos sociais e nos comportamentos humanos, assinalando o momento grave para a reflexão. A crise, por si mesma, não tem por objetivo perturbar, mas purificar, porquanto nas raízes linguísticas, ela significa depuração, acrisolamento. Ocorre, no entanto, que no momento da crise, o indivíduo, parece perder o rumo, quando se deveria revestir com equilíbrio e coragem para o enfrentamento inevitável. Colocando-se o pensamento na direção do bem, ultrapas-sa-se o impositivo da crise e logo advém o resultado salu-tar da transformação para melhor. O Outono faz com que as árvores retenham seiva nas raízes, permitindo-se morrer, aparentemente, para rejuve-nescer ao suave calor da Primavera. Os metais submetem-se às temperaturas elevadas das fornalhas para tornarem-se utilidade; o barro desagradável converte-se, nas mãos do oleiro, em objeto de beleza. Também o ser humano, trabalhado pelo divino Oleiro, é levado às fornalhas dos sofrimentos e das crises, a fim de recuperar a rigidez para tornar-se útil a si mesmo e ao grupo social. Não estranhemos, pois, estes momentos de crise, de turbulência, de testemunho, graças ao Senhor da Vida e ao divino Amigo Jesus. (...) Trabalhai, pois, servidores da última hora, fortalecidos na fé pelo entusiasmo de servir sem cessar, confiando que o Senhor de todos nós, porque até hoje trabalha, apoia-nos, infatigavelmente, nos objetivos que abraçamos. Nossos queridos amigos, que vos anteciparam na viagem de retorno ao grande Lar, aqui conosco, saúdam-vos, desejando-vos resistência e valores morais para os enfren-tamentos libertadores. Muita paz, meus filhos. São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre.
Bezerra
(Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, em
reunião íntima, na manhã de 31 de julho de2006, na sede da CAPEMI, no Rio
de Janeiro) Fonte: FRANCO, Divaldo Pereira. EM NOME DO AMOR – A mediu-nidade com Jesus. (pelo Espírito Bezerra de Menezes), p. 115, FEB, 2012.
O mundo está olhando, agora, com mais atenção a uma tragédia que nossos irmãos em humanidade estão vivendo no Oriente Médio, em forma de um grande êxodo em dire-ção à Europa.
Que buscam eles? Férias? Ficarem ricos? Compartilhar da prosperidade dos países ricos? Não, querem apenas o direito de sobreviver, fugindo da extrema violência que a insanidade humana está desenvolvendo em uma guerra que, a exemplo de todas as outras, não tem lastro em nenhum parâmetro racional, nem no fundamentalismo apregoado para ela existir. São pessoas que deixam tudo para trás, menos a vontade
de viver e de encontrar a paz para isso.
Nós, espíritas, temos o dever humanitário de nos irmanar-
mos com essa dor e pedir ao Pai que conduza não só
esse rebanho aflito, mas também, aqueles que podem e
devem acolhê-los para lhes dar a chance de continuar com
dignidade e cidadania e também, por que não? Pedir pelos
senhores da guerra, que se encastelam em suas pequenas
razões e levam o sofrimento a tantos e tantos. Nós sabe-
mos que, muito mais que todos, esses são também os
grandes sofredores, sim, porque no emaranhado de sua
ignorância, não sabem o que fazem.
Isso nos remete ao amado Jesus que, de sua cruz martiri-
zante, elevou seu pensamento a Deus e pediu pelos seus
algozes, justificando esse pedido pelo fato deles serem
ignorantes e não poderem avaliar seus atos naquele mo-
mento.
Sejamos, portanto, fieis aprendizes, mostremos, pela soli-dariedade e generosidade, nosso pensamento de amor a todos os atores desse tão doloroso drama. Sejamos por Jesus.
“Quanto maior o estado de consciência do indivíduo, maior será sua capacidade de perceber a vida, que não se limita apenas aos fragmentos da realidade, mas sim à realidade plena. ”
Hamed Espelho d’Água, p. 62
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Expediente O Boletim
Desde agosto de 1957
Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes
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CEP 20250-001 Tel. (21) 2273-9398
Endereço eletrônico: www.bezerramenezes.org.br
Email: diretoria@bezerramenezes.org.br
Elaboração e Editoração: Equipe da Área de Divulgação do CEBM
Revisão: Lucia Maria Alba da Silva
Periodicidade: Mensal
Tiragem: 100 exemplares
* * * * * * * *
CONSELHO DIRETOR DO CEBM
Área Administrativa:
Lydia Alba da Silva
Área Financeira:
Luiz Raimundo Silva Arruda
Área de Assuntos Doutri-nários:
Lydia Alba da Silva
Área de Comunicação So-cial Espírita
Cybele Silva Gomes
Área de Evangelização Es-pírita Infantojuvenil e Famí-lia:
Lucia Maria Alba da Silva
Área de Assistência e Promoção Social Espírita:
Marcia Antonio Frota Cor-reia
RÁDIO RIO DE JANEIRO - 1400 AM
Internet: www.radioriodejaneiro.am.br
Coopere, depositando qualquer valor dentro da sua possibilidade na conta corrente 10.000-5, agência 1699-3, do Banco Bradesco (nº do banco: 237), em nome da Fundação Cristã - Espírita Cultural Paulo de Tarso (FUNTARSO),
Informações pelos telefones: (21) 3386-1400 (das 06 às 18h) – (21) 2478-1400 (24 horas) ou pelo site.
A Rádio Rio de Janeiro, 1400 AM, transmitindo do Brasil para o mun-do, é um dos meios pelos quais a FUNTARSO, sua operadora, propicia a aplicação de sua missão.
O Centro Espírita Bezerra de Menezes foi fundado por Emygdio da Graça, em 12 de setembro de 1912, por orientação espiritual de Bezerra de Menezes. Sua primeira sede foi uma casa na rua Souza Gomes, em Cascadura, tendo sido transferida poucos anos depois, para a antiga rua Colina, hoje Quintino do Vale, nº 35, no Estácio. Na década de 20, foram adquiridas duas casas na Rua Maia de Lacerda, que foram posteriormente demolidas a fim de ser erguido o prédio que hoje tem o nº 155.
AS MURALHAS Poesia de Nelson Brito
Música de Celina Antonio
Caminhante, tu que passas, Como passa tanta gente, Descuidado e indiferente Das coisas que tem valor, Um instante! Firma a vista! Repara as nossas muralhas Formadas pelas migalhas De luz vindas do Senhor!
Um templo, um vaso divino De cerâmica estupenda, Em permanente oferenda Estende mãos fraternais, E Bezerra, o bom oleiro, A modelar não descansa As muralhas da esperança, Das bênçãos, do amor, da paz.
Adentra as rijas muralhas Vem conosco e hás de ver O amor tornar-se um dever No humilde pouso de luz. E quem chegar combalido, Qual ave longe do ninho, Receberá com carinho As palavras de Jesus.
103 ANOS - A nossa Casa vem cumprindo a sua trajetória de lutas e
glórias, oferecendo aos aprendizes do Evangelho Redivivo as eternas lições do "amai-vos e instruí-vos", sempre sob o amparo de Jesus e de nosso vene-rável Patrono Bezerra de Menezes.
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LEMBRETE FRATERNO
CREDO é uma palavra de origem latina, que está relaci-
onada com o ato de crer, acreditar.
Já na época de Moisés, no período crítico do Êxodo
hebreu de volta a Canaã, o grande legislador percebeu
a importância de estabelecer um parâmetro para que o
povo tivesse um rumo em sua crença na unidade de
Jeová ao mesmo tempo em que se fazia necessário um
código de conduta que fosse indiscutível e soberano.
Surgiram, então os Dez Mandamentos da Lei de Deus.
A qualidade desse código é tão perfeita, que até hoje é
citado como guia para o comportamento humano, inde-
pendente da confissão religiosa de cada um.
Os Dez Mandamentos constituíram um importante
CREDO, visto que ali estavam definidos os critérios em
que Moisés acreditava e que esperava seriam seguidos
pelo povo hebreu em sua peregrinação.
A permanente necessidade de busca pela unidade da
crença, e do comportamento, levou as lideranças cristãs
a promulgarem em diferentes épocas da história do
cristianismo, textos que buscavam, na visão dessas
lideranças, organizar e aperfeiçoar os valores ensinados
por Jesus. Nesse mister, a baixa Idade Média foi um
período rico onde Concílios importantes como os de
Nicéia e Constantinopla, foram definitivos no estabele-
cimento de um Credo Cristão que representasse o pen-
samento único do cristianismo. É claro que houveram
varias tentativas de alterações, inserções, nos textos
desse Credo, principalmente no período dos Pais da
Igreja e daqueles que defenderam os valores cristãos
como Tomás de Aquino e Agostinho, sem esquecer os
fundamentos de Marcelo de Ancyra, Atanásio de Ale-
xandria e Justino Mártir.
Mas a essência do Credo aprovado em Nicéia e com
redação final em Constantinopla, é a mesma até hoje,
sendo rezado nas missas católicas.
Sempre a natureza humana querendo influenciar naquilo
que já era pétreo pela natureza divina.
Assim, pois, ao longo dos séculos, a necessidade de se
divulgar textos que esclarecessem os critérios que nor-
teavam uma determinada corrente de pensamento,
estendeu a promulgação de credos além das fronteiras
religiosas, passando por correntes filosóficas, partidos
políticos e até mesmo empresas.
Quando Kardec codificou o Espiritismo, logo percebeu a importância de preparar um Credo que orientasse os novos profitentes espíritas nos caminhos orientados pelos Espíritos.
(Contínua)
Pense nisso! “Tudo, na superfície da vida, é transformação permanente, mas por
dentro dela vige o amor invariável.”
Pensemos nisso!
Fonte: XAVIER, Francisco Cândido. SEMENTES DO EVANGELHO – AMOR. (pelo Espírito Emmanuel), p 83., FEB, 1ª Edição, 2014.
RReefflleexxõõeess ssoobbrree oo CCrreeddoo EEssppíírriittaa ((II))
Assaruhy Franco de Moraes
“A imaginação é poderosa. É com ela que você chega a conclusões, desperta
o poder da vontade, realiza obras e semeia certezas e alegrias no seu interior.
Em quem não imagina suficientemente o que quer, a força de vontade não se estabelece. Mas, quem imagina consegue pô-la em prática.
A imaginação é o arco de onde sai a seta da von-tade.
Desse arco saem outras setas como a do esclare-cimento, a do prazer de viver, a da concórdia, a da paz, a da esperança, a da saúde e de tudo o mais que lhe favorece.
A vitória na vida nasce de uma boa imaginação.”
Lourival Lopes Sabedoria Todo Dia, p. 223
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NO MUNDO DO ESPERANTO
“La paco de Jesuo estu en la koroj de niaj karaj gefratoj”
VANTAGENS DO APRENDIZADO DO ESPERANTO
Só um esperantista consegue, em qualquer parte do mundo, alcançar a precisão do pensamento de seu interlocutor, qualquer que seja sua nacionalidade. Isso quase nunca é possível, utilizando-se idiomas naturais, que se formam, crescem, modificam-se de acordo com as circunstâncias bio-sócio econômicas de cada região. Os idiomas naturais só são perfeitamente dominados pelos que os falam desde o berço ou que vivem onde eles são falados durante muitos anos. O aprendizado de línguas estrangeiras requer muito tempo de dedicação. Há níveis diferentes de aprendi-zado: apenas conhecer, compreender, ler corretamente e conversar mais ou menos fluentemente. Muitos anos são dedicados ao estudo de línguas estrangeiras e, na maioria dos casos, não se chega ao nível de conversa com fluência, a menos que se viaje para onde se fala a língua. Elaborado a partir de línguas modernas, o esperan-to também exige muita leitura, prática de conversação, mas, sem dúvida alguma, é de mais fácil aprendizado do que qualquer outra língua; seu alfabeto é fonético, tendo uma só letra para cada som, é de fácil pronúncia; sua gramática é regular, compondo-se de 16 regras fundamentais; seu vocabulário é conciso e intuitivo, composto de raízes flexionáveis por afixos; não possui conjugações verbais, é uma obra prima de lógica e simplicidade. Quem fala esperanto encontra muitas facilidades em suas viagens internacionais. Comunicando-se antes da viagem com os esperantistas das cidades a serem visitadas, o viajante receberá toda ajuda possí-vel de pessoas que, embora de outros países, não são estranhas, pois falam um mesmo idioma comum e neutro. As organizações internacionais são obrigadas a utilizar simultaneamente várias línguas, demandando para isso grande número de intérpretes. Em suas relações internacionais a escolha dos idiomas utiliza-dos decorre sempre do poderio econômico. Concebido para funcionar como a segunda língua de cada povo, o esperanto é politicamente neutro, não pertence a ninguém, mas pertence a todos, não privile-gia um povo em detrimento de outro. Um povo real-mente soberano deveria rejeitar a utilização obrigatória de outra língua que não a sua. Há dicionários e gramáticas de esperanto em deze-nas de idiomas e grande número de obras editadas originalmente escritas em esperanto ou traduzidas da literatura universal. O movimento esperantista no Brasil está a cargo da Liga Brasileira de Esperanto, situada em Brasília. A Liga foi fundada em 21 de julho de 1907 e reconhecida como de utilidade pública pelo Decreto nº 4 356 de 26/10/1921. Mundialmente, o esperanto é representado e divul-gado pela Associação Universal de Esperanto (UEA), sediada em Amsterdam, Holanda. A UEA promove congressos anuais e mantém a Academia Esperantista que se incumbe da atualização do idioma. A Doutrina Espírita apoia o esperanto e tem papel importante em sua divulgação por causa dos ideais de paz e fraternidade que ambos propagam.
TRAÇOS BIOGRÁFICOS
Já temos asseverado várias vezes que o verdadeiro artista é uma criatura de delicada sensibilidade e que, portanto, mais do que qualquer outra se apercebe das maravilhas da Natureza, maravilhas essas de que os homens em geral não se dão conta. O verdadeiro artista, pela sua sensibilidade muito apurada, está mais que ninguém capacitado de, pela vidência e pela audiência, penetrar nas esferas espirituais e de lá receber inspirações majestosas, seja no que tange à música, ao romance, à pintura, seja a todos os ramos do conhecimento humano, para depois, através dos imperfeitos meios de que ele dispõe aqui na Terra, dar-nos uma cópia bastante afastada do original, mas mesmo assim suficientemente expressiva para despertar entusiasmo e admiração entre os humanos!
O artista genial torna-se um angustiado, um irritado e revol-tado, pela impossibilidade em que se encontra de reproduzir, com fidelidade, o que lhe foi dado contemplar e ouvir, graças ao seu psiquismo.
William Blake foi um artista genial como pintor, gravador e poeta inglês. Nasceu em Londres, em 28 de novembro de 1757, desencarnando em 12 de agosto de 1827, com 70 anos de idade.
Estreou com uma coleção de pinturas, todas de caráter ori-ginal, às quais juntou um texto em versos, que dizia o seguinte: “Cantos de inocência e de experiência. ”
Aos poucos sua mediunidade se foi desabrochando, tornan-do-se então um vidente extraordinário. Suas produções passa-ram a experimentar a influência direta dos nossos irmãos desen-carnados. Dessas obras, sob influência mediúnica, citaremos apenas, As Portas do Paraíso”, obra composta de dezesseis
estampas e pequenas outras, pintadas aliás com cores brilhan-tes, por um processo que jamais se tornou conhecido, processo esse que William Blake afirmava haver-lhe sido revelado pelo Espírito de seu genitor.
Precisamos chamar a atenção de nossos leitores para o fato de que William Blake nasceu e desencarnou numa época em que ainda não havia sido codificada a Doutrina Espírita, pois como se sabe ela surgiu em 1857! Outra revelação de Blake é a seguinte: “Afirmo ter escrito minhas poesias sob a direção do Espírito Milton, como declaro, outrossim, que todas as minhas obras foram inspiradas pelos que já vivem no plano espiritual. ”
Fonte: SOARES, Sylvio Brito. GRANDES VULTOS DA HUMANIDADE E O ESPIRITISMO, p. 255, FEB, 3ª Edição, 1992.
“O amor que estejamos acrescentando à obrigação que nos cabe cumprir é sempre plantação de felicidade para nós mes-mos. ”
Emmanuel
Fonte: XAVIER, Francisco Cândido. SEMENTES DO EVANGELHO – AMOR.
(pelo Espírito Emmanuel), FEB, 2014. p 39
WILLIAM BLAKE
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GRANDE PÁTRIA
Um novo mundo além da sepultura Dadivoso e sublime se revela, Amenizando a fúria da procela Que o mundo inteiro envolve em desventura. É a paz cristã que volta e se desvela Na redenção da humana criatura, Restaurando a verdade que se apura Na crença viva, promissora e bela. Filhos do meu Brasil, enquanto a guerra Semeia o lodo e sangue em toda a Terra, Buscai com Cristo a inspiração de cima! ... Grande Pátria da Nova Humanidade, Sereis o Povo da Nova Fraternidade, No milênio de luz que se aproxima.
Pedro D’Alcântara Fonte: XAVIER, Francisco Cândido. VERDADE E AMOR.
(Espíritos Diversos), p.95, 1ª Edição, FEB, 2014.
“Sempre que te chamarem, atende;
sempre que te pedirem, dá; sempre que tirarem, cede; sempre que te falarem, ouve; sempre que te perguntarem, responde; sempre que te ofenderem, perdoa; sempre que te caluniarem, faz o bem; sempre que te ferirem, balsamiza; sempre que te magoarem, esquece; sempre que te pisarem, humilha-te; sempre que te louvarem, fecha os ouvidos. A estrada é árdua e difícil: o bem é pago com a consolação íntima de havê-lo praticado, e a ajuda aos outros é o maior auxílio a ti mesmo.”
C. Torres Pastorino Sugestões Oportunas, p. 78
“ Diz-se vulgarmente que a fé não se prescreve, donde resulta alegar
muita gente que não lhe cabe a culpa de não ter fé. Sem dúvida, a fé não se prescreve, nem, o que ainda é mais certo, se impõe. Não; ela se adquire e ninguém há que esteja impedido de possuí-la, mesmo entre os mais refratários. Falamos das verdades espirituais básicas e não de tal ou qual crença particular. Não é à fé que compete procurá-los; a eles é que cumpre ir-lhe ao encontroe, se a buscarem sinceramente, não deixarão de achá-la. Tende, pois, como certo que os que dizem: “Nada de melhor desejamos do que crer, mas não o podemos, apenas de lábios o dizem e não do íntimo, porquanto ao dizerem isso, tapam os ouvidos. As provas, no entanto, chovem-lhes ao derredor; por que fogem de observá-las? Da parte de uns, há descaso; da de outros, o temos de serem forçados a mudar de hábitos; da parte da maioria, há o orgulho, negando-se a reconhecer a existência de uma força superior, porque teria de curvar-se diante dela.”
(Do livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, cap. XIX: item 7, de Allan
Kardec.)
ESTUDAR KARDEC CONHECER KARDEC
PARA ENTENDER JESUS
(Bezerra de Menezes)
EVANGELHO NO LAR E NO CORAÇÃO... PAZ NA HUMANIDADE
Allan Kardec escla-rece: “A fé transporta montanhas”
O Evangelho no Lar é um roteiro simples de oração
familiar, com o objetivo primordial de
espiritualização do ambiente caseiro. Além de proporcionar a evangelização de cada parti-
cipante, atrai para o domicílio a presença de bons
Espíritos e do próprio Jesus. É um momento de recolhimento,
aprendizado e oração, para harmonizar nos-
sa casa e a todos a quem dirigirmos nossas preces.
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A pergunta do apóstolo exprime a atitude de muitos corações nos templos religiosos.
Consagra-se o homem a determinado círculo de fé e clama, de imediato: “Que receberei? ” A resposta, porém, se derrama silenciosa, através da própria vida. Que recebe o grão maduro, após a colheita? O triturador que o ajuda a purificar-se? Que prêmio se reserva à farinha alva e nobre? O fermento que a transforma para a utilidade geral. Que privilégio caracteriza o pão, depois do forno? A graça de servir. Não se formam cristãos para adornos vivos do mundo e sim para a ação regeneradora e santificante da existência. Outrora, os servidores da realeza humana recebiam o espólio dos vencidos e, com eles, se rodeavam de gratificações de natureza física, com as quais abreviavam a própria morte. Em Cristo, contudo, o quadro é diverso. Vencemos, em companhia dele, para nos fazermos irmãos de quantos nos partilham a experiência, guardando a obrigação de ampará-los e ser-lhes úteis. Simão Pedro, que desejou saber qual lhe seria a recompensa pela adesão à Boa Nova, viu, de perto, a necessidade da renuncia. Quanto mais se lhe acendrou a fé, maiores testemunhos de amor à Humanidade lhe foram requeridos. Quanto mais conhecimento adquiriu, a mais ampla caridade foi constrangido até o sacrifício extremo. Se deixaste, pois, por devoção a Jesus, os laços que te prendiam às zonas inferiores da vida, recorda que, por felicidade tua, recebeste do Céu a honra de ajudar, a prerrogativa de entender, a glória de servir. Emmanuel
ESPÍRITAS PELA SEGUNDA VEZ (...)
Os princípios espíritas, a pouco e pouco, automatizar-se-ão no cosmo da mente, através de reflexos morais condicionados pela criatu-ra, assentados no sentimento intuitivo da existência de Deus e no pressentimento da sobrevivência após a morte que todos carregam no imo do ser. Daí nasce o valor inapreciável da leitura, da meditação e da troca de ideias sobre as verdades que o Espiritismo encerra e a sua con-sequente realização no dia a dia terrestre. Estudar e exercer as obrigações de caráter espírita é construir para sempre, armazenar para o futuro, libertar-se de instintos e paixões inferiores, rasgar e ampliar horizontes e perspectivas que enriqueçam as ideias inatas, destinadas a se desdobrarem quais roteiros de luz, na época da meninice e da puberdade, nas existências próximas. (...) A Terra recepciona atualmente a quinta geração de profitentes do Espiritismo, composta de número maior de criaturas que receberão a responsabilidade espírita pela segunda vez. Esse evento, de suma importância na Espiritualidade, reclama vigilante dedicação dos pais, mais viva perseverança dos médiuns, mais acentuada abnegação dos evangelizadores da infância, maior compreensão de todos. Um exemplo de alguém, uma página isolada, um livro que se dá, um fato esclarecedor, uma opinião persuasiva, uma contribuição es-pontânea, erigir-se-ão, muita vez, por recurso mais ativo na excitação dessas mentes para a verdade, catalisando- lhes as reações de reminiscências adormecidas, que ressoarão à guisa de clarins na acústica da alma. Amigo, Espiritismo é a nossa Causa Comum. Auxilia os novos-velhos mergulhadores da carne, divide com eles os valores espirituais que possuis. Oferece-lhes a certeza de tua convicção, a alegria de tua esperança, a caridade de tua ação. Se eles descem à tua procura, é indispensável recordes que esses companheiros reencarnantes contigo e o teu coração junto deles “serão conhecidos”, na Vida Maior, “por muito se amarem”.
Carlos Lomba
Fonte: VIEIRA, Waldo. SEAREIROS DE VOLTA. (Autores Diversos), p. 77, FEB, 5.ed. 1993
SÁBADOS (de 15h às 17h)
• Grupos de infância a partir de 2 anos
• Grupo de jovens • Grupo de pais e responsáveis
CEBM – EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA
INFANTOJUVENIL E FAMÍLIA
A RETRIBUIÇÃO
Você está convidado a conhecer as atividades do APSE/CEBM.
Reuniões mensais – 4º sábado, de 8h às 12h
Fonte: XAVIER, Francisco Cândido. FONTE VIVA. (Pelo Espírito Emmanu-
el), FEB, 35, ed. Cap. 22
“Pedro disse-lhe: e nós que deixamos tudo e te seguimos, que receberemos? ” – Mateus, 19:27
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L E I A E M E D I T E
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No Mês de Setembro: Obras de
ANDRÉ LUIZ
Adquira. Presenteie.
Contribua para a banca de livros usados oferecendo
obras em bom estado.
Senhor Jesus! Esta é a casa em que nos honorificas a confiança, permitindo-nos cooperar contigo no serviço aos semelhantes, em favor de nós mesmos. Faze-nos sentir que nos concedes aqui um educandário da alma, em função de nosso próprio burilamento para a imortalidade vitoriosa. Ilumina-nos o entendimento, a fim de que possamos discernir os teus desígnios de nossos desejos. Ensina-nos a receber todos aqueles que nos batam às portas, na condição de mensageiros da tua bondade, ca-pazes de instruir-nos no amor que nos legaste. Ajuda-nos, para que venhamos a ser bálsamo aos que sofrem, escora aos que esmorecem, coragem aos abati-dos e paz aos que jazem no desespero. Nos dias obscuros ou intranquilos, quando as nossas imperfeições nãos nos consintam perceber-te as diretrizes, sê, por misericórdia, a luz que nos oriente em rumo certo. Nas horas de incerteza ou perturbação, sê o equilíbrio que nos reajuste sentimentos e raciocínios. Induze-nos a reconhecer que os mais fortes de nós, somos o amparo dos mais fracos; os mais cultos, o auxílio dos menos cultos; os sãos, o socorro devido aos doentes e que todos quantos já puderam entesourar as luzes do caráter cristão devem ser, diante de. Ti, o amparo de quantos ainda não conseguem apresentar o padrão de vida espiritual elevado e nobre tanto quanto desejam. Senhor! Abençoa-nos e que, junto ao benemérito patrono deste lar da paz e da bênção, possamos nós também aprender a servir-te, servindo o próximo, hoje e sempre. Assim seja.
Emmanuel
Fonte: XAVIER, Francisco Cândido. EDUCANDÁRIO DE LUZ. (Autores Diversos), p. 66, IDEAL, 1988.
EM ORAÇÃO
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NOVOS SÓCIOS CONVITE
Prezado Confrade. Nossa Instituição depende de seu Quadro Social para
a consecução de suas finalidades. Se você frequenta nossa Casa há algum tempo e sente vontade de unir-se à nossa família, procure-nos.
“AJUDAR É HONRA QUE NOS COMPETE. ”
Continuamos a contar com você em 2015.
PROGRAMAS ESPÍRITAS NA TV E NA INTERNET
DESPERTAR ESPÍRITA – Lar Fabiano de Cristo
CNT – em rede nacional: domingo / 8h às 8h30 NET – Rio – canal 6 – Quarta/ 20h30 às 21h30 Quinta-feira: 13h30 às
14h30
ALVORADA ESPÍRITA 24 horas de programação com palestras e programas de TV
www.tvalvoradaespirita.com.br
TV MUNDO MAIOR Emissora da Fundação Espírita André Luiz – www.tvmundomaior.com.br
Programa TRANSIÇÃO- a visão espírita para um novo tempo
Rede TV– domingos às 16h15 – www.programatransicaotv.br
NET – canal 20
TVCEI - www.tvcei.com TVCEERJ - http://ceerj.tv/tv
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REUNIÕES PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL, SEGUIDAS DE PASSES E ÁGUA MAGNETIZADA.
PROGRAMAÇÃO – SETEMBRO 2015 TERÇA-FEIRA
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO — O LIVRO DOS ESPÍRITOS
DIA HORA TEMAS
01 15h Preces por aquele mesmo que ora. EV – Cap. 28- Título II: 11 a 41 Welles Costa
08 15h O Livro dos Espíritos Introdução: XIV a XVII Inês Gripp
15 15h Prece por outrem EV – Cap. 28- Título III:42 a 58 Zaira Machado de Andrade
22 15h Não vim destruir a Lei: Moisés, o Cristo e o Espiritismo EV – Cap. 1: 1 a 7 Wilta Correia da Silva
29 15h Nosso destino: Da vontade de Deus e da Lei de Deus Manoel Messias Macedo
QUINTA-FEIRA
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO — O LIVRO DOS ESPÍRITOS
DIA HORA TEMAS EXPOSITORES
03 19h Simplicidade e pureza de coração EV – Cap. 8: 1 a 4; 18 e 19 Zita Flora de Almeida
10 19h Pecado por pensamento. Verdadeira pureza EV – Cap. 8: 5 a 10 Otávio da Costa Fernandes
17 19h Felicidade e infelicidade relativas LE – questões 920 a 933 Telma Brilhante de Albuquerque
24 19h Perda de entes queridos. Decepções. Ingratidões LE – questões 934 a 938 Maria Olegária Cosa
DOMINGO
DIA HORA TEMAS EXPOSITORES
06 10h O Credo Espírita Assaruhy Franco de Moraes
13 10h Necessidade da vigilância Maria Teresa Nunes
20 10h Reuniões públicas: o que você espera? Denise de Fátima Duarte Xavier
27 10h Observai os pássaros no céu. Carlos Alberto Mendonça
ATIVIDADES NO CEBM
SEGUNDA-FEIRA 18h50min às 20h15min 18h30min às 20h
—
Reunião de Estudo e Educação da Mediunidade (Privativa) Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa)
TERÇA-FEIRA
13h45min às 15h 14h30min às 15h 15h às 16h30min 16h30min às 18h
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Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa) Diálogo Fraterno Reunião de Estudos Doutrinários (Pública) Grupo de Estudo: O Livro dos Espíritos
QUARTA-FEIRA
8h às 8h30min 8h30min às 9h 19h às 20h30min 19h às 20h30min 19h às 20h30min
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Encontro para Oração Diálogo Fraterno Grupo de Estudo - Introdução à Doutrina Espírita Grupo de Estudos Básicos da Mediunidade Grupo de Estudo do Evangelho
QUINTA-FEIRA
18h30min às 19h 18h45min às 20h 19h às 20h30min
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Diálogo Fraterno Reunião de Atendimento Espiritual Direto (Privativa) Reunião de Estudos Doutrinários (Pública)
SEXTA-FEIRA
18h45min às 20h — — —
Reunião de Atendimento Espiritual à distância (Privativa)
SÁBADO
8h às 12h 15h às 17h 17h30min às 19h30min
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Atividade do APSE (4º Sábado) Evangelização Espírita Infantojuvenil e Família Grupo de Estudos Espíritas
DOMINGO
9h30min às 10h 10h às 11h30min 13h45min às 16h30min 9h às 13h30min
Diálogo Fraterno Reunião de Estudos Doutrinários (pública) Caravana - Visita ao Instituto Miguel Pedro (mensal - no 3º domingo) Caravana - Visita ao Centro Espírita Filhos de Deus (mensal - no último domingo)