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NORMA TCNICA
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Ttulo: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM MDIA TENSO (15 e 36,2 kV)
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DOCUMENTO NO CONTROLADO
SUMRIO
1 FINALIDADE ....................................................................................................................................... 7
2 CAMPO DE APLICAO ................................................................................................................... 7
3 RESPONSABILIDADES ..................................................................................................................... 7
4 DEFINIES ....................................................................................................................................... 8
4.1 Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL ................................................................. 8
4.2 Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT ......................................................... 8
4.3 Aterramento ........................................................................................................................... 8
4.4 Cmara de Comercializao de Energia Eltrica- CCEE .................................................. 8
4.5 Cargas Eltricas Especiais .................................................................................................. 8
4.6 Carga Instalada ..................................................................................................................... 8
4.7 Consumidor ........................................................................................................................... 8
4.7.1 Consumidor Especial .............................................................................................................. 9
4.7.2 Consumidor Livre .................................................................................................................... 9
4.7.3 Consumidor Potencialmente Livre .......................................................................................... 9
4.8 Consumidores de Mdia Tenso da CEMAR ou da CELPA ............................................. 9
4.9 Cubculos Blindados ............................................................................................................ 9
4.10 Cubculo de Medio ............................................................................................................ 9
4.11 Demanda ................................................................................................................................ 9
4.12 Demanda Contratada ............................................................................................................ 9
4.13 Distribuidora ........................................................................................................................ 10
4.14 Edificao de Uso Individual ............................................................................................. 10
4.15 Energia Eltrica Ativa ......................................................................................................... 10
4.16 Energia Eltrica Reativa ..................................................................................................... 10
4.17 Entrada de Servio ............................................................................................................. 10
4.18 Fator de Potncia ................................................................................................................ 10
4.19 Grupo A ............................................................................................................................ 10
4.20 Grupo B ............................................................................................................................ 10
4.21 Inspeo .............................................................................................................................. 10
4.22 Ligao Provisria .............................................................................................................. 11
4.23 Malha de Aterramento ........................................................................................................ 11
4.24 Ponto de Entrega ................................................................................................................ 11
4.25 Ponto de Medio ............................................................................................................... 11
4.26 Poste Auxiliar ...................................................................................................................... 11
4.27 Ramal de Entrada................................................................................................................ 11
4.28 Ramal de Ligao ............................................................................................................... 11
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4.29 Sistema de Medio ........................................................................................................... 12
4.30 Subestao .......................................................................................................................... 12
4.31 Subestao Abrigada ......................................................................................................... 12
4.32 Subestao ao Tempo ........................................................................................................ 12
4.33 Subestao compartilhada ................................................................................................ 12
4.34 Tenso de Atendimento ..................................................................................................... 12
4.35 Tenso de Fornecimento ................................................................................................... 12
4.36 Tenso Nominal .................................................................................................................. 12
4.37 Transformador de Corrente - TC ....................................................................................... 13
4.38 Transformador de Potencial - TP ...................................................................................... 13
4.39 Unidade Consumidora ....................................................................................................... 13
4.40 Vistoria ................................................................................................................................. 13
5 REFERNCIAS ................................................................................................................................. 13
6 DISPOSIES GERAIS ................................................................................................................... 14
6.1 Generalidades ..................................................................................................................... 14
6.2 Materiais e Equipamentos a Serem Utilizados ................................................................ 15
6.3 Limites de Fornecimento ................................................................................................... 16
6.4 Localizao da Medio ..................................................................................................... 18
6.5 Acesso s Instalaes Consumidoras ............................................................................. 18
6.6 Conservao do Padro de Entrada ................................................................................. 18
6.7 Entrada de Servio ............................................................................................................. 19
6.7.1 Ramal de Ligao ................................................................................................................. 19
6.7.2 Ramal de Entrada ................................................................................................................. 20
6.7.2.1 Ramal de Entrada Areo em Mdia Tenso com Cabo Nu .............................................. 20
6.7.2.2 Ramal de Entrada em Mdia e Baixa Tenso com Cabo Isolado .................................... 20
6.8 Subestao compartilhada ................................................................................................ 22
6.9 Padres Construtivos e Caractersticas Gerais das Subestaes ................................ 23
6.9.1 Subestaes ao Tempo: no Solo ou em Poste .................................................................... 24
6.9.1.1 Subestao no Solo .......................................................................................................... 24
6.9.1.2 Subestao em Poste (Area) .......................................................................................... 24
6.9.2 Subestaes Abrigadas (Cabines) ....................................................................................... 25
6.9.3 Cubculos Blindados ............................................................................................................. 29
6.10 Medio ................................................................................................................................ 30
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6.10.1 Generalidades ................................................................................................................... 30
6.10.2 Medio para Potncias at 300kVA ................................................................................ 30
6.10.3 Medio para Potncias Acima de 300kVA ...................................................................... 31
6.11 Proteo e Manobra ........................................................................................................... 31
6.11.1 Generalidades ................................................................................................................... 31
6.11.2 Proteo contra Sobrecorrentes........................................................................................ 32
6.11.3 Proteo contra Sobretenso ............................................................................................ 33
6.11.4 Proteo contra Subtenso e/ou Falta de Fase ................................................................ 33
6.11.5 Manobras ........................................................................................................................... 34
6.12 Aterramento ......................................................................................................................... 34
6.13 Gerao Prpria .................................................................................................................. 36
6.14 Fator de Potncia ................................................................................................................ 37
6.14.1 Generalidades ................................................................................................................... 37
6.14.2 Correo do Fator de Potncia ......................................................................................... 38
6.15 Determinao da Demanda ................................................................................................ 38
6.16 Fornecimento de Energia ao Sistema de Preveno e Combate a Incndio ............... 39
6.17 Exigncias relativas a materiais e equipamentos ........................................................... 39
6.17.1 Transformadores ............................................................................................................... 39
6.17.2 Disjuntores ......................................................................................................................... 41
6.17.3 Equipamentos de Medio ................................................................................................ 41
6.17.4 Barramentos ...................................................................................................................... 41
6.17.5 Materiais ............................................................................................................................ 42
7 ATENDIMENTO AO CLIENTE .......................................................................................................... 42
7.1 Obteno de Estudo de Viabilidade Tcnica ................................................................... 43
7.2 Projeto .................................................................................................................................. 44
7.2.1 Generalidades ....................................................................................................................... 44
7.2.2 Apresentao do projeto ....................................................................................................... 45
7.2.2.1 Consideraes Gerais ....................................................................................................... 45
7.2.2.2 Projeto da Extenso da Rede Interna ............................................................................... 45
7.2.2.3 Projeto da Subestao ...................................................................................................... 46
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7.2.2.4 Projeto para Aumento de Carga ........................................................................................ 47
7.2.3 Anlise do Projeto ................................................................................................................. 48
7.2.4 Responsabilidades................................................................................................................ 48
7.2.5 Execuo do Projeto ............................................................................................................. 49
7.3 Solicitao de Fornecimento ............................................................................................. 49
7.3.1 Generalidades ....................................................................................................................... 49
7.3.2 Solicitao de Vistoria e Ligao .......................................................................................... 50
7.4 Solicitao de Fornecimento Provisrio .......................................................................... 51
7.4.1 Generalidades ....................................................................................................................... 51
7.4.2 Ligaes de Canteiros de Obras .......................................................................................... 52
7.4.3 Ligaes de Circos, Parques de Diverses e Similares ....................................................... 52
7.5 Prazos .................................................................................................................................. 52
7.5.1 Estudos, oramentos e projetos ........................................................................................... 53
7.5.2 Prazo de validade ................................................................................................................. 53
7.5.3 Opo do consumidor em executar a obra .......................................................................... 53
7.5.4 Execuo da obra ................................................................................................................. 53
7.5.5 Vistoria .................................................................................................................................. 53
7.5.6 Ligao de Unidade Consumidora ....................................................................................... 54
7.6 Casos Omissos ................................................................................................................... 54
8 ANEXOS ............................................................................................................................................ 55
ANEXO I CLCULO DE DEMANDA DA INSTALAO CONSUMIDORA ................................. 55
ANEXO II REQUERIMENTO DE SOLICITAO PARA ESTUDO DE VIABILIDADE TCNICA 57
ANEXO III CARTA DE APRESENTAO DE PROJETO ............................................................ 58
ANEXO IV MODELO DE MEMORIAL TCNICO DESCRITIVO SUBESTAO TRANSFORMADORA ....................................................................................................................... 59
ANEXO V MODELO DE SOLICITAO DE VISTORIA E LIGAO ......................................... 62
ANEXO VI LAUDO DE ENSAIO DE TRANSFORMADORES ...................................................... 63
ANEXO VII MODELO DE DECLARAO DE CONSUMIDOR .................................................... 64
9 TABELAS .......................................................................................................................................... 65
TABELA 1 RAMAL DE ENTRADA AREO EM CLASSE DE TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO 15 E 36,2 kV ........................................................................................................... 65
TABELA 2 DIMENSIONAMENTO DE ELOS FUSVEIS ............................................................... 65
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TABELA 3 DIMENSIONAMENTO DOS CIRCUITOS DE BAIXA TENSO CEMAR ................ 66
TABELA 3A DIMENSIONAMENTO DOS CIRCUITOS DE BAIXA TENSO CELPA .............. 67
TABELA 4 DIMENSIONAMENTO DE TRANSFORMADORES PARTICULARES ...................... 68
TABELA 5 DIMENSIONAMENTO DE BARRAMENTO DE SUBESTAES ABRIGADAS ...... 68
TABELA 6 MOTORES MONOFSICOS ....................................................................................... 69
TABELA 7 MOTORES TRIFSICOS ............................................................................................ 70
TABELA 8 FATOR DE DEMANDA DE EQUIPAMENTOS DE UTILIZAO ESPECFICA ....... 71
TABELA 9 FATORES DE DEMANDA TPICOS POR ATIVIDADE .............................................. 72
TABELA 10 FATORES DE DEMANDA DE APARELHOS DE AQUECIMENTO E ELETRODOMSTICOS EM GERAL ................................................................................................ 85
TABELA 11 FATOR DE DEMANDA DE MOTORES .................................................................... 86
TABELA 12 FATOR DE DEMANDA DE EQUIPAMENTOS ESPECIAIS ..................................... 86
TABELA 13 FATORES DE DEMANDA PARA ELEVADORES ................................................... 86
TABELA 14 ELETRODOS DE TERRA ......................................................................................... 87
TABELA 15 MTODOS DE PARTIDA DE MOTORES TRIFSICOS DE 380V .......................... 87
TABELA 16 CARGA MNIMA E FATOR DE DEMANDA PARA ILUMINAO E TOMADAS DE USO GERAL ...................................................................................................................................... 88
TABELA 17 POTNCIA DE APARELHOS ELETRODOMSTICOS ........................................... 90
TABELA 18 DISPOSITIVO DE PARTIDA DE MOTORES TRIFSICOS ..................................... 91
TABELA 19 DIMENSIONAMENTO DE FUSVEIS PARA MOTORES TRIFSICOS DE 380V ... 92
TABELA 20 ESPECIFICAO RESUMIDA DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS..................... 93
TABELA 21 DERIVAES E RELAES DE TENSES DE TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIO ................................................................................................................................. 96
TABELA 22 VALORES GARANTIDOS DE PERDAS, CORRENTES DE EXCITAO E TENSES DE CURTO-CIRCUITO PARA TRANSFORMADORES TRIFSICOS COM TENSO MXIMA DE 15 kV ............................................................................................................................ 97
TABELA 23 VALORES GARANTIDOS DE PERDAS, CORRENTES DE EXCITAO E TENSES DE CURTO CIRCUITO PARA TRANSFORMADORES TRIFSICOS COM TENSO MXIMA DE 36,2 kV ......................................................................................................................... 97
TABELA 24 VALORES GARANTIDOS DE NVEIS DE ISOLAMENTO, ESPAAMENTOS MNIMOS E RIGIDEZ DIELTRICA DO LEO MINERAL ISOLANTE ........................................... 98
TABELA 25 FATOR DE POTNCIA APROXIMADO DE EQUIPAMENTOS ............................... 98
TABELA 26 FATOR MULTIPLICADOR PARA DETERMINAO DA POTNCIA REATIVA CAPACITIVA ..................................................................................................................................... 99
10 DESENHOS ..................................................................................................................................... 100
DESENHO 1 PLANTA DE SITUAO ......................................................................................... 100
DESENHO 2 AFASTAMENTO MNIMO ENTRE CONDUTORES E EDIFICAES ................. 101
DESENHO 3 PONTO DE ENTREGA - SUBESTAO AREA EM POSTE............................. 102
DESENHO 4 PONTO DE ENTREGA - SUBESTAO EM CABINE ABRIGADA .................... 102
DESENHO 5 PONTO DE ENTREGA - SUBESTAO EM CABINE ABRIGADA COM POSTE AUXILIAR ........................................................................................................................................ 104
DESENHO 6 TRAVESSIA SUBTERRNEA / CAIXA DE PASSAGEM ..................................... 105
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DESENHO 7 SUBESTAES AO TEMPO NO SOLO............................................................... 106
DESENHO 8 BACIA DE CONTENO DE LEO ..................................................................... 107
DESENHO 9 SUBESTAO TIPO POSTE - TRANSFORMADORES AT 300 kVA ............... 108
LEGENDA DESENHO 9 .............................................................................................................. 109
DESENHO 10 CABINE MEDIO / PROTEO / TRANSFORMAO - ENTRADA AREA 110
LEGENDA DESENHO 10 ............................................................................................................ 111
DESENHO 10A CABINE MEDIO / PROTEO / TRANSFORMAO PARA TRANSFORMADOR AT 300 kVA ENTRADA AREA ............................................................. 112
DESENHO 11 CABINE MEDIO / PROTEO / TRANSFORMAO COM ENTRADA COM POSTE AUXILIAR ........................................................................................................................... 113
DESENHO 12 CABINE MEDIO / PROTEO / TRANSFORMAO COM ENTRADA SUBTERRNEA ............................................................................................................................. 114
DESENHO 13 CABINE DE MEDIO E PROTEO COM ENTRADA AREA ..................... 115
LEGENDA DESENHO 13 ............................................................................................................ 116
DESENHO 14 CABINE DE MEDIO E PROTEO COM ENTRADA COM POSTE AUXILIAR ......................................................................................................................................................... 117
DESENHO 15 CABINE DE MEDIO E PROTEO COM ENTRADA SUBTERRNEA ...... 118
LEGENDA DESENHO 15 ............................................................................................................ 119
DESENHO 16 CABINE DE MEDIO COM ENTRADA AREA .............................................. 120
LEGENDA DESENHO 16 ............................................................................................................ 121
DESENHO 17 CABINE DE MEDIO COM ENTRADA COM POSTE AUXILIAR ................... 122
DESENHO 18 CABINE DE MEDIO COM ENTRADA SUBTERRNEA ............................... 123
DESENHO 19 PORTA DO CUBCULO E PLACA DE ADVERTNCIA ..................................... 124
DESENHO 20 CAVALETE PARA INSTALAO DE TCS E TPS .......................................... 125
DESENHO 21 CAIXA DE MEDIO EM BAIXA TENSO PARA TRANSFORMADORES DE 75 A 150 kVA ....................................................................................................................................... 127
DESENHO 21A CAIXA DE MEDIO EM BAIXA TENSO PARA TRANSFORMADOR DE 225 kVA E 300 kVA ................................................................................................................................ 128
DESENHO 21B CAIXA DE MEDIO EM BAIXA TENSO PARA TRANSFORMADOR AT 45 kVA .................................................................................................................................................. 129
DESENHO 22 CAIXA DE MEDIO EM MDIA TENSO........................................................ 130
DESENHO 23 LIGAO DE UNIDADES CONSUMIDORAS RURAIS ..................................... 131
DESENHO 24 DIAGRAMA DE PROTEO COM RELS SECUNDRIOS ............................ 134
DESENHO 25 CONFIGURAO BSICA DE COMPARTILHAMENTO DE SUBESTAO .. 135
11 CONTROLE DE REVISES ........................................................................................................... 136
12 APROVAO .................................................................................................................................. 136
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1 FINALIDADE
Esta Norma Tcnica tem a finalidade de estabelecer regras e recomendaes para a elaborao e
execuo de projetos de novas instalaes, reforma e ampliao de instalaes j existentes, de
unidades consumidoras de uso individual, localizadas nas zonas urbanas e rurais, a fim de possibilitar
o fornecimento de energia eltrica em Mdia Tenso pela CEMAR e pela CELPA, nas classes de
tenso 15 e 36,2 kV, respeitando-se o que prescrevem as legislaes oficiais, as normas da ABNT e os
documentos tcnicos da CEMAR e da CELPA em vigor.
2 CAMPO DE APLICAO
Aplica-se Gerncia de Normas e Padres e as Gerncia de Expanso e Melhoria do Sistema
Eltrico, Gerncia de Planejamento do Sistema Eltrico, Gerncia de Operao do Sistema Eltrico e
Gerncia de Manuteno do Sistema Eltrico, pertencentes Diretoria de Distribuio; e as Gerncia
de Recuperao de Energia e Gerncia de Relacionamento com o Cliente, pertencentes Diretoria
Comercial, no mbito da CEMAR e da CELPA.
Tambm se aplica a todas as empresas responsveis pela elaborao de projetos e construo de
padres de entrada de consumidores cujas instalaes eltricas sero alimentadas em mdia tenso,
nas classes de tenso 15 e 36,2 kV, na rea de concesso da CEMAR e da CELPA.
3 RESPONSABILIDADES
Gerncia de Normas e Padres: Estabelecer as normas e padres tcnicos para o fornecimento
de energia eltrica em Mdia Tenso. Coordenar o processo de reviso desta norma.
Gerncia de Expanso e Melhoria do Sistema Eltrico: Realizar as atividades relacionadas
expanso e melhoria do sistema eltrico de acordo com as regras e recomendaes definidas neste
instrumento normativo.
Gerncia de Planejamento do Sistema Eltrico: Realizar as atividades relacionadas ao
planejamento do sistema eltrico de acordo com as regras e recomendaes definidas neste
instrumento normativo. Participar do processo de reviso desta norma.
Gerncia de Operao do Sistema Eltrico: Realizar as atividades relacionadas operao do
sistema eltrico de acordo com as regras e recomendaes definidas neste instrumento normativo.
Participar do processo de reviso desta norma.
Gerncia de Manuteno do Sistema Eltrico: Realizar as atividades relacionadas
manuteno do sistema eltrico de acordo com as regras e recomendaes definidas neste
instrumento normativo. Participar do processo de reviso desta norma.
Gerncia de Recuperao de Energia: Realizar as atividades relacionadas recuperao de
energia de acordo com as regras e recomendaes definidas neste instrumento normativo. Participar
do processo de reviso desta norma.
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Gerncia de Relacionamento com o Cliente: Realizar as atividades de relacionamento com o
cliente de acordo com as regras e recomendaes definidas neste instrumento normativo, divulgando
as mesmas ao cliente. Participar do processo de reviso desta norma.
Projetistas e Construtoras que realizam servios na rea de concesso da CEMAR e da
CELPA: Realizar suas atividades de acordo com as regras e recomendaes definidas neste
instrumento normativo.
4 DEFINIES
4.1 Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL
Autarquia criada pela Lei 9.427 de 26/12/1996 com a finalidade de regular e fiscalizar a
produo, transmisso, distribuio e comercializao de energia eltrica, de acordo com a legislao
e em conformidade com as diretrizes e as polticas do governo federal.
4.2 Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT
Associao privada sem fins lucrativos responsvel pela elaborao das normas tcnicas no
Brasil.
4.3 Aterramento
Ligao terra de todas as partes metlicas no energizadas de uma instalao, incluindo o
neutro da rede e da referida instalao.
4.4 Cmara de Comercializao de Energia Eltrica- CCEE
Associao civil, regulamentada pelo Decreto n 5.177 de 12 de agosto de 2004, integrada pelos
agentes das categorias de Gerao, Distribuio e Comercializao, que viabiliza as operaes de
compra e venda de energia eltrica, registrando e administrando contratos firmados entre geradores,
comercializadores, distribuidores e consumidores livres.
4.5 Cargas Eltricas Especiais
Aparelhos eltricos, cujo regime de funcionamento possa causar perturbaes ao suprimento
normal de energia dos demais Consumidores tais como: motores, mquinas de solda, aparelhos de
raios-x; etc.
4.6 Carga Instalada
Soma das potncias nominais dos equipamentos eltricos instalados na unidade consumidora,
em condies de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).
4.7 Consumidor
Pessoa fsica ou jurdica, de direito pblico ou privado, legalmente representada, que solicitar
CEMAR ou CELPA o fornecimento de energia eltrica ou o uso do sistema eltrico, assumindo as
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obrigaes decorrentes deste atendimento (s) sua(s) unidade(s) consumidora(s), segundo disposto
nas normas e nos contratos, sendo:
4.7.1 Consumidor Especial
Agente da CCEE, da categoria de comercializao, que adquire energia eltrica proveniente de
empreendimentos de gerao enquadrados no 5 do art. 26 da Lei no 9.427, de 26 de dezembro de
1996, para unidade consumidora ou unidades consumidoras reunidas por comunho de interesses de
fato ou de direito cuja carga seja maior ou igual a 500 kW e que no satisfaam, individualmente, os
requisitos dispostos nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995.
4.7.2 Consumidor Livre
Agente da CCEE, da categoria de comercializao, que adquire energia eltrica no ambiente
de contratao livre para unidades consumidoras que satisfaam, individualmente, os requisitos
dispostos nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 1995.
4.7.3 Consumidor Potencialmente Livre
Pessoa jurdica cujas unidades consumidoras satisfazem, individualmente, os requisitos
dispostos nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 1995, porm no adquirem energia eltrica no ambiente
de contratao livre.
4.8 Consumidores de Mdia Tenso da CEMAR ou da CELPA
Consumidores ligados ao sistema de energia eltrica da CEMAR ou da CELPA atendidos com
tenso de fornecimento de 13,8 kV ou 34,5 kV, faturados pelo Grupo A, Subgrupos A4 (13,8 kV) e
A3a (34,5 kV) ou faturados com tarifa do Grupo B.
4.9 Cubculos Blindados
So consideradas conjuntos blindados, as instalaes em que os equipamentos so abrigados
em cubculos metlicos, individualizados ou no.
4.10 Cubculo de Medio
Painel destinado instalao dos equipamentos de medio de energia eltrica.
4.11 Demanda
Mdia das potncias eltricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema eltrico pela parcela da
carga instalada em operao na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado,
expressas em quilowatts (kW) e quilovolt-ampre-reativo (kVAr), respectivamente.
4.12 Demanda Contratada
Demanda de potncia ativa a ser obrigatria e continuamente disponibilizada pela distribuidora,
no ponto de entrega, conforme valor e perodo de vigncia fixados em contrato, e que deve ser
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integralmente paga, seja ou no utilizada durante o perodo de faturamento, expressa em
quilowatts (kW).
4.13 Distribuidora
Agente titular de concesso ou permisso federal para prestar o servio pblico de distribuio
de energia eltrica.
4.14 Edificao de Uso Individual
Todo e qualquer imvel, reconhecido pelos poderes pblicos, constituindo uma Unidade
Consumidora.
4.15 Energia Eltrica Ativa
Aquela que pode ser convertida em outra forma de energia, expressa em quilowatts-hora (kWh).
4.16 Energia Eltrica Reativa
Aquela que circula entre os diversos campos eltricos e magnticos de um sistema de corrente
alternada, sem produzir trabalho, expressa em quilovolt-ampre-reativo-hora (kVArh).
4.17 Entrada de Servio
o conjunto de equipamentos, condutores e acessrios instalados a partir do ponto de conexo
na rede da CEMAR ou da CELPA at a medio. constituda pelo ramal de ligao e ramal de
entrada.
4.18 Fator de Potncia
Razo entre a energia eltrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias
eltricas ativa e reativa, consumidas num mesmo perodo especificado.
4.19 Grupo A
Grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tenso igual ou superior
a 2,3 kV, ou atendidas a partir de sistema subterrneo de distribuio em baixa tenso, caracterizado
pela tarifa binmia.
4.20 Grupo B
Grupamento composto de Unidades Consumidoras com fornecimento em tenso inferior a 2,3
kV, caracterizado pela tarifa monmia.
4.21 Inspeo
Fiscalizao da unidade consumidora, posteriormente ligao, com vistas a verificar sua
adequao aos padres tcnicos e de segurana da CEMAR e da CELPA, o funcionamento do sistema
de medio e a confirmao dos dados cadastrais.
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4.22 Ligao Provisria
aquela cujo fornecimento acontece em carter provisrio, em unidades consumidoras de
carter no permanente localizadas na rea de concesso da CEMAR e da CELPA, sendo o
atendimento condicionado a solicitao expressa do interessado e disponibilidade de energia eltrica.
Podem ser classificadas como ligaes provisrias: festividades, circos, parques de diverses,
exposies, obras ou similares.
4.23 Malha de Aterramento
constituda de eletrodos de aterramento interligados por condutores nus, enterrados no solo.
4.24 Ponto de Entrega
Ponto de conexo do sistema eltrico da CEMAR ou da CELPA com as instalaes eltricas da
Unidade Consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento.
No caso de ramais de ligao subterrneos derivando de rede subterrnea, o ponto de entrega
est situado na caixa de inspeo construda junto ao limite de propriedade. representado pela
conexo entre os condutores do ramal de entrada e de ligao subterrneos. (era nota na reviso 4)
Ramais de ligao subterrneos s se aplicam a Unidades Consumidoras situadas em reas
tombadas pelo Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional-IPHAN (DESENHO 4 PONTO DE
ENTREGA - SUBESTAO EM CABINE ABRIGADA).
4.25 Ponto de Medio
Local de instalao do cubculo de medio que acomoda o equipamento de medio (medidor)
e seus acessrios.
4.26 Poste Auxiliar
Poste situado na Unidade Consumidora com a finalidade de fixar, elevar e/ou desviar o ramal de
ligao e o ramal de entrada.
4.27 Ramal de Entrada
Conjunto de condutores e acessrios instalados pelo consumidor entre o ponto de entrega e a
medio ou a proteo de suas instalaes.
4.28 Ramal de Ligao
Conjunto de condutores e acessrios instalados entre o ponto de derivao da rede da CEMAR
ou da CELPA e o ponto de entrega.
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4.29 Sistema de Medio
Conjunto de equipamentos, condutores, acessrios e chaves que efetivamente participam da
realizao da medio de faturamento.
4.30 Subestao
Parte de uma instalao eltrica, concentrada numa rea definida, constituda de um conjunto de
equipamentos (transformao, proteo, equipamentos de manobras, controle, medio e proteo,
entre outros equipamentos) necessrios para receber o fornecimento em tenso 15 kV e 36,2 kV,
podendo ser ao tempo ou abrigada.
4.31 Subestao Abrigada
Subestao cujos equipamentos so instalados inteiramente abrigados das intempries, situados
em edificaes.
4.32 Subestao ao Tempo
Subestao cujos equipamentos so instalados ao ar livre, sujeitos ao das intempries.
4.33 Subestao compartilhada
Instalao eltrica atravs da qual efetivado o fornecimento de energia eltrica em mdia
tenso, com funes de manobra, medio e proteo. empregada nos casos em que mais de uma
unidade consumidora de mdia tenso ocupe a mesma estrutura civil em ambientes diferentes e
fisicamente segregados sem comunicao eltrica entre eles. caracterizada por uma entrada de MT
nica, com os conjuntos de manobra, medio e proteo ocupando o mesmo local fsico, devendo
ocorrer nos termos da Seo VII, Art. 16, e da Seo VIII, Art. 19, pargrafo 6, da Resoluo Normativa
N 414/2010 da ANEEL,
4.34 Tenso de Atendimento
Valor eficaz de tenso no ponto de entrega ou de conexo, obtido por meio de medio, podendo
ser classificada em adequada, precria ou crtica, de acordo com a leitura efetuada, expressa em
volts(V) ou quilovolts (kV).
4.35 Tenso de Fornecimento
Tenso fixada pela CEMAR e pela CELPA para fornecimento de energia eltrica dentro dos
limites definidos pelo poder concedente, expresso em volts(V) ou quilovolts (kV).
4.36 Tenso Nominal
Valor eficaz da tenso de linha pela qual o sistema designado, expresso em volts(V) ou
quilovolts (kV).
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4.37 Transformador de Corrente - TC
um transformador para instrumento cujo enrolamento primrio ligado em srie em um circuito
eltrico e cujo enrolamento secundrio se destina a alimentar bobinas de corrente de instrumentos
eltricos de medio, controle e proteo.
4.38 Transformador de Potencial - TP
um transformador para instrumento cujo enrolamento primrio ligado em paralelo (derivao)
em um circuito eltrico e cujo enrolamento secundrio se destina a alimentar bobinas de potencial de
instrumentos eltricos de medio, controle e proteo.
4.39 Unidade Consumidora
Conjunto composto por instalaes, ramal de entrada, equipamentos eltricos, condutores e
acessrios, includa a subestao, quando do fornecimento em mdia tenso, caracterizado pelo
recebimento de energia eltrica em apenas um ponto de entrega, com medio individualizada,
correspondente a um nico consumidor e localizado em uma mesma propriedade ou em propriedades
contguas.
4.40 Vistoria
Procedimento realizado pela CEMAR ou pela CELPA na unidade consumidora, previamente
ligao, com a finalidade de verificar sua adequao aos padres tcnicos e de segurana da
CEMAR/CELPA.
5 REFERNCIAS
[1] ANEEL (2010), Resoluo Normativa N 414 Estabelece as Condies Gerais de Fornecimento
de Energia Eltrica de forma atualizada e consolidada;
[2] NBR 5410:2008 Instalaes eltricas de baixa tenso;
[3] NBR 5440:2011 Transformadores para redes areas de distribuio - Requisitos;
[4] NBR 12693:2010 Sistemas de proteo por extintores de incndio;
[5] NBR 13434-1:2004 Sinalizao de segurana contra incndio e pnico - Parte 1: Princpios de
projeto;
[6] NBR 13434-2:2004 Sinalizao de segurana contra incndio e pnico - Parte 2: Smbolos e
suas formas, dimenses e cores;
[7] NBR 13434-3:2005 Sinalizao de segurana contra incndio e pnico - Parte 3: Requisitos e
mtodos de ensaio;
[8] NBR 13570:1996 Instalaes eltricas em locais de afluncia de pblico - Requisitos
especficos;
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[9] NBR 14039:2005 Instalaes eltricas de mdia tenso de 1,0 kV a 36,2 kV;
[10] NBR 14100:1998 Proteo contra incndio - Smbolos grficos para projeto;
[11] NBR 14165:1998 Via frrea - Travessia eltrica - Requisitos;
[12] NBR 15688:2010 Redes de distribuio area de energia eltrica com condutores nus;
[13] NR 10:2004 - Segurana em Instalaes e Servios em Eletricidade, do Ministrio do Trabalho e
Emprego;
[14] NT.15.001 Fornecimento de Energia Eltrica em Baixa Tenso CEMAR e CELPA;
[15] NT.15.004 Fornecimento de Energia Eltrica Mltiplas Unidades Consumidoras CEMAR e
CELPA;
[16] NT.15.008 Padronizao de Materiais e Equipamentos por Tipo de Ambiente CEMAR e
CELPA.
6 DISPOSIES GERAIS
6.1 Generalidades
a) Esta Norma aplica-se s instalaes novas e as reformas ou ampliaes das subestaes j
existentes, ainda que provisrias, quer sejam pblicas ou particulares, localizadas nas reas de
concesso da CEMAR e da CELPA;
b) O fornecimento de energia eltrica s Edificaes de Mltiplas Unidades Consumidoras ser
tratado na norma NT.31.004 - FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA A MLTIPLAS UNIDADES
CONSUMIDORAS, especfica, na sua ltima verso;
c) As prescries desta Norma, no implicam no direito do Consumidor em imputar CEMAR e
CELPA quaisquer responsabilidades com relao qualidade de materiais ou equipamentos por ele
adquiridos, e desempenho dos mesmos, incluindo os riscos e danos de propriedade ou segurana de
terceiros, decorrentes do uso de tais equipamentos ou materiais que no atendam aos requisitos de
segurana, qualidade e conformidade tcnica;
d) Qualquer aumento ou reduo da carga instalada em transformao dever ser precedido da
aprovao do projeto eltrico pela CEMAR ou pela CELPA, sem o qual a Unidade Consumidora estar
sujeita s sanes legais, previstas pela lei, por operar irregularmente;
e) No ser permitido:
Medio nica para mais de um Consumidor;
Consumidor com mais de um ponto de fornecimento de energia eltrica no mesmo espao
fsico, salvo em casos especiais, para os quais a CEMAR ou a CELPA proceder a estudos;
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Cruzamento dos condutores do ramal de ligao ou ramal de entrada sobre reas construdas
ou imveis de terceiros;
Extenso da instalao eltrica de um Consumidor alm de seus limites de propriedade ou a
propriedade de terceiros, mesmo que o fornecimento seja gratuito;
A utilizao dos secundrios dos transformadores do conjunto de medio para acionamento
de dispositivos de proteo ou para outra finalidade qualquer;
Acesso s redes de distribuio de energia eltrica da CEMAR e da CELPA, em qualquer
situao.
f) Exigncias Tcnicas e Legais:
As instalaes eltricas devero obedecer s normas tcnicas brasileiras e se enquadrarem
nos padres da CEMAR e da CELPA;
A ligao de qualquer instalao nova dever somente ser efetuada depois de cumpridas as
exigncias tcnicas e legais estabelecidas pela CEMAR e pela CELPA;
Depois de atendida a solicitao de ligao, e durante o perodo em que a Unidade
Consumidora permanecer ligada, somente os funcionrios da CEMAR e da CELPA tero acesso
aos equipamentos de medio, sendo vetado ao Consumidor, sob qualquer pretexto a violao
dos lacres dos medidores, caixas e cubculos e modificaes dos ajustes da proteo geral;
Constatado o rompimento ou violao de selos e/ou lacres instalados pela CEMAR ou pela
CELPA, com alteraes nas caractersticas da instalao de entrada de energia originariamente
aprovadas, mesmo no provocando reduo no faturamento, poder ser cobrado o custo
administrativo de inspeo conforme valores estabelecidos em resoluo especifica cuja atual a
Resoluo ANEEL n 1.595/2013 de 27/08/2013 para a CEMAR e Resoluo ANEEL n 1.578, de
06/08/2013 para a CELPA.
g) Orientao Tcnica
Os rgos tcnicos da CEMAR e da CELPA esto disposio dos interessados para prestar
quaisquer esclarecimentos de ordem tcnica, julgados necessrios para o fornecimento de energia
eltrica.
6.2 Materiais e Equipamentos a Serem Utilizados
a) Os materiais e equipamentos a serem utilizados pelas unidades consumidoras atendidas em
mdia tenso (MT), impreterivelmente, devem estar em conformidade, no mnimo com as prescries
descritas na norma da CEMAR e da CELPA NT.31.008 Padronizao de Materiais e Equipamentos
por Tipo de Ambiente, na reviso em vigncia;
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b) Os transformadores adquiridos pelas unidades consumidoras, devem estar conforme a
especificao tcnica ET.31.001, em sua reviso 4 ou posterior, ter comutador externo. Para
transformadores at 300kVA e/ou com medio na baixa tenso deve ser apresentado laudo tcnico,
conforme ANEXO VI LAUDO DE ENSAIO DE TRANSFORMADORES, emitido por fabricante
cadastrado na CEMAR e na CELPA ou por laboratrios oficiais, incluindo Universidades.
6.3 Limites de Fornecimento
O fornecimento de energia eltrica deve ser feito em Mdia Tenso, nas classes de tenso 15 kV
ou 36,2 kV, sem prejuzo do disposto no artigo 12 da resoluo n 414/2010 da ANEEL, quando:
a) A Carga instalada da Unidade Consumidora for superior a 75 kW e a demanda contratada ou
estimada pelo interessado, para fornecimento, for igual ou inferior a 2500 kW, ou;
b) A Unidade Consumidora, conforme Art. 13 da Resoluo 414 da ANEEL, tiver equipamento que
pelas suas caractersticas de funcionamento ou potncia, possa prejudicar a qualidade de fornecimento
a outros consumidores, dentre estes equipamentos esto:
Motor monofsico alimentado em 220 V com potncia superior a 3 CV ou alimentado em 380 V
com potncia superior a 5 CV;
Motor de induo trifsico alimentado em 380 V com potncia superior a 30 CV ou alimentado
em 220 V com potncia superior a 20 CV;
Mquina de solda, tipo motor gerador, com potncia superior a 30 CV;
Mquina de solda a transformador alimentada em 380 V, bifsica ou trifsica, ligao V-V
invertida (delta aberto delta-aberto invertido) com potncia superior a 15 kVA;
Mquina de solda trifsica a transformador com ponte retificadora, com potncia superior a 30
kVA;
Mquina de solda a transformador alimentada em 380 V, duas fases, com potncia superior a
8,7 kVA;
Mquina de solda alimentada em 220 V, com potncia superior a 5 kVA;
Aparelho trifsico no resistivo com potncia individual superior a 20 kVA em 380 V ou 15 kVA
em 220V;
Aparelho com potencia individual superior a 10 kW em 380 V, bifsico;
Aparelho de Raios X trifsico ou outros aparelhos hospitalares com potncia superior a 20 kVA;
Aparelho de Raios-X com potencia superior a 4 kVA, em 380 V, bifsico;
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Bate-estaca, elevador de carga, betoneira, grua ou equipamento similar, ou equipamentos que
possuam cargas pulsantes, que estejam localizados em canteiros de obra e cuja potncia
individual ultrapasse a 10 CV.
No se restringem somente aos equipamentos mencionadas na lista acima. Todos os
equipamentos que possam prejudicar a qualidade de fornecimento no sistema de baixa tenso sero
objeto de anlise da CEMAR e da CELPA para definio da tenso de fornecimento, incluindo os
equipamentos acima citados.
c) Quando a carga instalada na unidade consumidora for superior a 75 kW e a demanda a ser
contrada pelo interessado, para fornecimento, for igual ou inferior a 2500 kW, a tenso de fornecimento
deve ser em 13,8 kV (tenso primria de distribuio inferior a 69 kV), conforme artigo 12 da resoluo
n 414/2010 da ANEEL;
d) Quando a demanda a ser contrada pelo interessado, para fornecimento, for superior 2500 kW, a
tenso de fornecimento deve ser em 69 kV (tenso primria de distribuio igual ou superior a 69 kV),
conforme artigo 12 da resoluo n 414/2010 da ANEEL;
e) Conforme artigo 13 da resoluo n 414 da ANEEL, a CEMAR ou a CELPA podero estabelecer
tenso primria de fornecimento, sem observar os critrios do artigo 12 (ver itens c e d acima citados),
quando:
A unidade consumidora tiver equipamento que, pelas suas caractersticas de funcionamento
ou potncia, possa prejudicar a qualidade de fornecimento a outros consumidores;
Houver convenincia tcnica e econmica para o subsistema eltrico da distribuidora, desde
que haja anuncia do interessado.
f) O interessado pode optar por tenso diferente das estabelecidas no artigo 12 da resoluo n 414
da ANEEL, desde qua haja viabilidade tcnica do subsistema eltrico, sendo de sua responsabilidade
os investimentos adicionais necessrios ao atendimento.
Notas:
1. O fornecimento de energia eltrica unidade consumidora com demanda contratada ou estimado
pelo consumidor, superior a 2500kW, ser tratado na NT.31.003.04 - Fornecimento de Energia Eltrica em
Alta Tenso (72,5 e 145kV), especfica, na sua ltima verso;
2. Os aparelhos de solda eltrica tipo motor-gerador, obedecero s prescries relativas a motores em
geral;
3. Em uma unidade consumidora que possua mais de 01 (um) motor em suas instalaes, deve-se
evitar, o mximo possvel, partida simultnea entre os mesmos;
4. A unidade consumidora que est enquadrada no atendimento em mdia baixa tenso, deve ser
atendida nos nveis de tenso de 380/220V ou 220/127V, caso o cliente solicite atendimento em mdia
tenso (15kV ou 36,2kV) com transformador particular trifsico em poste ser aplicado o ART. 13 da
Resoluo ANEEL 414/2010: 1 O interessado pode optar por tenso diferente das estabelecidas no
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art.12, desde que haja viabilidade tcnica do subsistema eltrico, sendo de sua responsabilidade os
investimentos adicionais necessrios ao atendimento. (Redao dada pela Resoluo Normativa ANEEL
n 479, de 03.04.2012). Neste caso dever solicitar formalmente a mudana de tenso de fornecimento
(conforme ANEXO VII MODELO DE DECLARAO DE CONSUMIDOR), a medio ser em baixa tenso e
a unidade consumidora assumir todos os custos referentes mudana de padro de tenso de
atendimento (de BT para MT), como exemplo destes custos: ramal de ligao em mdia tenso, ligao em
linha viva, e outros;
6.4 Localizao da Medio
A medio de Unidades Consumidoras alimentadas em Mdia Tenso (MT) dever ser localizada
junto ao alinhamento da propriedade particular com a via pblica, porm dentro da propriedade
particular, salvo recuo estabelecido por posturas governamentais.
Em Unidades Consumidoras situadas em zonas rurais, onde no for possvel a localizao da
medio no limite da via pblica, a mesma dever obedecer disposio apresentada no DESENHO 23
LIGAO DE UNIDADES CONSUMIDORAS RURAIS.
6.5 Acesso s Instalaes Consumidoras
a) O Consumidor deve assegurar o livre acesso dos funcionrios da CEMAR e da CELPA aos
equipamentos de medio, apenas o pessoal da CEMAR e da CELPA deve ter acesso aos
equipamentos de medio que, sempre, devem ser de propriedade da CEMAR e da CELPA, e incluem
medidores, transformadores de corrente e de potencial, e dispositivos complementares;
b) O Consumidor deve sempre propiciar as condies para que, sem impedimentos, atrasos ou
transtornos, e a qualquer poca, o pessoal autorizado da CEMAR e da CELPA tenha acesso s
instalaes de sua propriedade; bem como dever fornecer, em qualquer tempo, os dados e as
informaes solicitadas, referentes ao funcionamento dos equipamentos e instalaes ligados rede
eltrica da CEMAR ou da CELPA.
6.6 Conservao do Padro de Entrada
a) O Consumidor deve manter em bom estado de conservao os equipamentos de medio da
CEMAR ou da CELPA instalados no Padro de Entrada da edificao e responder pelos eventuais
danos a eles causados por sua ao ou omisso;
b) O local do Padro de Entrada, bem como o acesso ao mesmo, devem ser mantidos limpos e
desimpedidos pelo Consumidor, no intuito de agilizar a leitura do medidor e a vistoria/inspeo das
instalaes pela CEMAR ou pela CELPA.
c) A falta de execuo pelo Consumidor de correes indicadas pela CEMAR ou CELPA quando da
constatao de deficincia no emergencial na unidade consumidora, em especial no padro de
entrada ou o impedimento de acesso para fins de leitura, substituio do medidor e inspees faculta a
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suspenso do fornecimento de energia trs dias aps notificao unidade consumidora, conforme
artigos 171 e 173 da REN n 414.
6.7 Entrada de Servio
6.7.1 Ramal de Ligao
a) O ramal de ligao areo instalado e mantido pela CEMAR ou pela CELPA;
b) Os condutores do ramal de ligao sero nus, de cobre ou de alumnio. Em reas poludas os
condutores, obrigatoriamente, devero ser de cobre;
c) A bitola mnima dever ser de 25 mm para condutor de cobre e 2 AWG CA para condutor de
alumnio;
d) Em condies normais, o vo livre do ramal de ligao no dever exceder a 40 metros;
e) O ramal de ligao no dever ser acessvel de janelas, sacadas, escadas, reas adjacentes, etc,
devendo seu condutor distar, horizontalmente, no mnimo, ao que orienta o DESENHO 2
AFASTAMENTO MNIMO ENTRE CONDUTORES E EDIFICAES para cada situao;
f) Os condutores do ramal de ligao devero ser instalados de forma a permitir as seguintes
distncias mnimas em relao ao solo (a 50 graus Celsius), medidas na vertical, observadas as
exigncias dos poderes pblicos, para travessias sobre:
Natureza do logradouro
Tenso U (kV)
Circuitos de comunicao e cabos aterrados
U 1 kV 1 kV < U 36,2 kV
Afastamento Mnimo (mm)
Vias exclusivas de pedestre em reas rurais 3.000 4.500 5.500
Vias exclusivas de pedestre em reas urbanas 3.000 3.500 5.500
Locais acessveis ao trnsito de veculos em reas rurais
4.500 4.500 6.000
Locais acessveis ao trnsito de mquinas e equipamentos agrcolas em reas rurais
6.000 6.000 6.000
Ruas e avenidas 5.000 5.500 6.000
Entradas de prdios e demais locais de uso restrito a veculos
4.500 4.500 6.000
Rodovias 7.000 7.000 7.000
Ferrovias no eletrificadas e no eletrificveis 6.000 6.000 9.000
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Nota:
5. De acordo com a NBR 14165, em ferrovias eletrificadas ou eletrificveis, a distncia mnima do
condutor ao boleto dos trilhos deve ser de 12 metros para tenses at 36,2kV;
g) No sero admitidas emendas nos condutores do ramal de ligao, somente por ocasio de
manuteno e quando absolutamente necessrio, as emendas podero ser feitas, desde que os
condutores no estejam submetidos a esforos mecnicos.
6.7.2 Ramal de Entrada
Ser sempre dimensionado e instalado pelo interessado, com condutores e acessrios de sua
propriedade. O ramal de entrada poder ter as seguintes configuraes:
RAMAL DE ENTRADA OPO 1 OPO 2 OPO 3
Mdia Tenso Trecho Nu
(Cabo Nu)
Trecho Misto
(Cabo Nu e Cabo Isolado)
Trecho Isolado
(Cabo Isolado)
Baixa Tenso Trecho Isolado
(Cabo Isolado) - -
Nota:
6. O ramal de entrada da Opo 3 s se aplica a Unidades Consumidoras situadas em reas tombadas
pelo Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional - IPHAN, onde a CEMAR/CELPA tambm possui
rede subterrnea;
6.7.2.1 Ramal de Entrada Areo em Mdia Tenso com Cabo Nu
a) Os condutores e acessrios para o ramal de entrada areo em mdia tenso devem ser
dimensionados de acordo com o DESENHO 2 AFASTAMENTO MNIMO ENTRE CONDUTORES E
EDIFICAES e baseados nos clculos de demanda;
b) O ramal de entrada dever ser instalado conforme as caractersticas construtivas indicadas no
DESENHO 9 SUBESTAO TIPO POSTE - TRANSFORMADORES AT 300 kVA.
6.7.2.2 Ramal de Entrada em Mdia e Baixa Tenso com Cabo Isolado
a) Os condutores do ramal de entrada devero ser de cobre, singelos, com tenso de isolamento de
0,6/1kV para 380/220 V e 220/127V, 12/20 kV para 13,8 kV e 20/35 kV para 34,5 kV, prprios para
instalao em locais no abrigados e sujeitos a umidade. Devero ter isolao em XLPE 90 ou EPR
90 ou HEPR 90, ou equivalente em capacidade de conduo de corrente alternada em servio
contnuo;
b) A bitola do condutor do ramal de entrada dever ser dimensionada em funo da corrente
nominal, da corrente de curto circuito (10 kA) e das caractersticas da proteo a ser utilizada. A bitola
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mnima do condutor aceitvel ser em funo do tipo de condutor empregado (Ver TABELA 3
DIMENSIONAMENTO DOS CIRCUITOS DE BAIXA TENSO);
c) O ramal de entrada dever ser dimensionado conforme as caractersticas indicadas nas tabelas:
TABELA 1 RAMAL DE ENTRADA AREO EM CLASSE DE TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO
15 E 36,2 kV, TABELA 8 FATOR DE DEMANDA DE EQUIPAMENTOS DE UTILIZAO
ESPECFICA, TABELA 9 FATORES DE DEMANDA TPICOS POR ATIVIDADE, TABELA 11
FATOR DE DEMANDA DE MOTORES, TABELA 12 FATOR DE DEMANDA DE EQUIPAMENTOS
ESPECIAIS, TABELA 16 CARGA MNIMA E FATOR DE DEMANDA PARA ILUMINAO E
TOMADAS DE USO GERAL;
d) Somente nos casos de manuteno, sero permitidas emendas nos condutores, as quais devero
localizar-se em caixas de passagem;
e) Para o ramal de entrada em mdia tenso dever ser previsto um condutor de reserva, para os
casos de avaria em um dos condutores de alimentao;
f) No interior de subestaes abrigadas, os condutores do ramal de entrada devero ser fixados com
suportes (Vide DESENHO 13 CABINE MEDIO / PROTEO / TRANSFORMAO COM
ENTRADA COM POSTE AUXILIAR, DESENHO 14 CABINE MEDIO / PROTEO /
TRANSFORMAO COM ENTRADA SUBTERRNEA, DESENHO 17 CABINE DE MEDIO E
PROTEO COM ENTRADA COM POSTE AUXILIAR, DESENHO 18 CABINE DE MEDIO E
PROTEO COM ENTRADA SUBTERRNEA, DESENHO 17 CABINE DE MEDIO COM
ENTRADA COM POSTE AUXILIAR e DESENHO 21 CABINE DE MEDIO COM ENTRADA
SUBTERRNEA);
g) Dever ser prevista para os condutores, uma reserva instalada mnima de 2 metros no interior das
caixas de passagem situadas no ponto de derivao da rede, prximo subestao abrigada;
h) Os condutores devero ser protegidos ao longo de paredes, postes, etc., por meio de eletrodutos
rgidos metlicos com zincagem por imerso a quente. No poste da derivao a altura mnima dever
ser de 5 metros. Os eletrodutos devero ter dimetro interno mnimo de 100 mm;
Notas:
7. Todos os condutores deveram ser instalados em um nico eletroduto rgido metlico por medidas de
segurana;
8. Devero ser atendidas as recomendaes da ABNT de Taxa de Ocupao do Eletroduto (40% da
rea);
i) Na aplicao dos cabos, dever ser observado o raio de curvatura recomendado pelo fabricante.
Curvas maiores do que 45, somente devero ser realizadas dentro de caixas de passagem com
dimenses mnimas de 0,80 x 0,80 x 0,80 metros, com uma camada de brita de 0,10 metros no fundo
da mesma (DESENHO 6 TRAVESSIA SUBTERRNEA / CAIXA DE PASSAGEM);
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j) Nos trechos subterrneos, os condutores devero ser:
Instalados a uma profundidade de 0,50 metros, em dutos de Polietileno de Alta-Densidade -
PEAD corrugados;
Identificados e protegidos para que no sejam danificados por ocasio de escavaes e
passagem de carga sobre a superfcie do terreno.
Nota:
9. Os dutos devem apresentar o fundo em desnvel de modo a permitir o escoamento de gua para as
caixas de passagem contguas;
6.8 Subestao compartilhada
Para compartilhamento de substao as unidades consumidoras devem estar localizadas em uma
mesma propriedade ou em propriedades contiguas, sendo vedada a utilizao de vias publicas, de
passagem area ou subterrnea e de propriedades de terceiros no envolvido no compartilhamento.
Deve existir um acordo prvio entre os consumidores participantes do compartilhamento.
O compartilhamento sera avaliado desde que haja convenincia tcnica e econmica para o
sistem eltrico da CELPA ou da CEMAR.
O compartilhamento com cliente do Grupo B se dar somente em locais que no exista rede de
baixa tenso e a operao e manuteno seguiro os critrios do cliente do Grupo A e a avaliao da
SE ser realizada inclusive quanto ao nvel de tenso de fornecimento no lado de baixa.Critrios de
Compartilhamento de Subestao
No compartilhamento de subestao entre consumidores do Grupo A e a CEMAR ou a CELPA,
para que estas atendam clientes do Grupo A ou B, deve atender os seguintes requisitos:
a) As unidades consumidoras devero ter CNPJ ou CPF diferentes e atividades independentes;
b) O atendimento a mais de uma unidade consumidora, de um mesmo consumidor, no mesmo local,
condicionar-se- observncia de requisitos tcnicos e de segurana previstos nas normas e/ou
padres da CEMAR e da CELPA;
c) Poder ser efetuado fornecimento a mais de uma unidade consumidora do Grupo A, por meio de
subestao transformadora compartilhada, desde que pactuados e atendidos os requisitos tcnicos da
CEMAR e da CELPA e dos consumidores;
d) No ser permitida a adeso de outras unidades consumidoras, alm daquelas inicialmente
pactuadas, salvo mediante acordo entre os consumidores participantes do compartilhamento e a
CEMAR ou a CELPA;
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e) Para compartilhamento de subestao, deve ser apresentado projeto. A subestao compartilhada
dever constar de apenas um projeto eltrico e ter somente um responsvel tcnico pelo projeto e pela
sua execuo.
f) Os investimentos necessrios, projeto, construo, manuteno e operao sejam de
responsabilidade dos interessados, de acordo com o que determina a legislao em vigor;
g) O disjuntor deve ser instalado na Caixa de Entrada de Distribuio (CED), antes do barramento, e
ter dispositivo com acionamento externo. Aps o barramento, deve ser instalada uma chave
seccionadora com operao sob carga e dispositivo de acionamento interno a CED, para cada medio
indireta. Para os casos de medio direta no necessrio a chave seccionadora, conforme mostra o
DESENHO 25 CONFIGURAO BSICA DE COMPARTILHAMENTO DE SUBESTAO que
mostra a configurao bsica para compartilhamento de subestao;
h) A CED uma caixa metlica com dispositivo para lacre, destinada a receber o ramal de entrada e
as protees, podendo ainda conter o barramento e os transformadores de corrente para medio.
i) Alm do disjuntor geral e das chaves seccionadoras referidos na alnea g, cada medio deve
possuir seu respectivo disjuntor;
j) No caso de subestao compartilhada cada unidade consumidora ter a sua medio e proteo
separadamente;
k) A CEMAR ou a CELPA dever ser consultada previamente nos casos de compartilhamentos no
previstos nesta norma tcnica.
l) Em caso de compartilhamento de subestaes, deve ser apresentado o detalhamento das
medies.
6.9 Padres Construtivos e Caractersticas Gerais das Subestaes
a) As subestaes devero ser construdas com base nos padres construtivos apresentados nesta
Norma, localizadas em condies normais no alinhamento do terreno de forma a permitir o fcil acesso
de pessoas, veculos, materiais e equipamentos para operao e manuteno, e possuir adequadas
dimenses, ventilao e iluminao natural ou artificial compatvel com a sua operao e manuteno;
b) Os circuitos de comando e de iluminao das subestaes abrigadas podero ser alimentados
atravs dos secundrios do transformador de potncia instalado na subestao abrigada (ou at a 300
metros de distncia). Outra maneira seria a partir de transformador especfico para esta funo;
c) As subestaes devero possuir sistema de drenagem adequado a fim de evitar o acmulo de
guas pluviais;
d) As subestaes que contenham lquido isolante com volume superior a 100 litros devem ser
providas de tanque de conteno, conforme DESENHO 8 BACIA DE CONTENO DE LEO.
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Podero ser construdas caixas de captao de leo individuais para cada transformador existente na
instalao, com capacidade mnima igual ao volume de leo do transformador a que se destina, ou
ainda, uma nica caixa para todos os transformadores. Neste caso, a capacidade da caixa de captao
de leo, dever ser compatvel com o volume de leo do maior dos transformadores. A bacia de
conteno de leo deve ser construda para as subestaes ao tempo no solo e abrigada que utilizam
transformadores com leo isolante com volume de leo superior a 100 litros;
e) Os padres construtivos mostrados nos desenhos desta norma, aplicam-se aos sistemas de 13,8
kV, porm podero ser utilizados para os sistemas de 34,5 kV, desde que sejam respeitados os
afastamentos/distncias mnimas (entre condutores, para edificaes, altura dos condutores e etc)
estabelecidos por normas tcnicas e a classe de tenso de isolamento para sistemas de 34,5 kV;
f) Quanto a forma construtiva as subestaes podem ser abrigadas ou ao tempo.
6.9.1 Subestaes ao Tempo: no Solo ou em Poste
6.9.1.1 Subestao no Solo (Conforme DESENHO 7 SUBESTAES AO TEMPO NO SOLO)
a) Os portes de acesso das subestaes devero ser metlicos, com dobradias e abrir para fora;
b) Nos portes de acesso e nas cercas de proteo, devero ser afixadas placas com a indicao:
PERIGO DE MORTE - ALTA TENSO. Em instalaes com gerao prpria, os portes de acesso
devero ter, tambm, placas com os dizeres: CUIDADO - GERAO PRPRIA;
c) Colocar uma camada mnima de 0,10 metros de pedra britada n. 2, dentro da rea demarcada
pela cerca, caso o piso no seja inteiramente concretado;
d) Deve ser delimitado um espao ao redor dos transformadores, por meio de cerca com tela de
arame zincado 12 BWG e malha de 50 mm ou muro de proteo. No caso de cubculo blindado,
sempre que possvel, deve ser instalada cerca ou muro;
e) O padro construtivo mostrado no DESENHO 7 SUBESTAO AO TEMPO NO SOLO aplica-
se para os sistemas de 13,8 kV, porm poder ser utilizado para os sistemas de 34,5 kV, desde que
sejam respeitados os afastamentos/distncias mnimas (entre condutores, para edificaes, altura dos
condutores e etc) estabelecidos por normas tcnicas e a classe de tenso de isolamento para sistemas
de 34,5 kV.
6.9.1.2 Subestao em Poste (Area)
a) A subestao obrigatoriamente deve ser provida, para efeito de medio e inspeo de recuo de
no mximo 1,2 metros e acesso a medio conforme DESENHO 9 SUBESTAO TIPO POSTE -
TRANSFORMADORES AT 300 kVA. O poste, transformador e o conjunto de medio podero ser
instalados exatamente no limite da via pblica (permanecendo dentro da propriedade do cliente),
reduzindo ao mximo a profundidade do recuo sem que os componentes da subestao penetrem na
via pblica;
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b) Para todos os clculos deve ser considerada como corrente nominal aquela relativa demanda
provvel (em kW, ou em kVA, considerando fator de potncia 0,92), ou seja, a demanda calculada, ver
ANEXO I CLCULO DE DEMANDA DA INSTALAO CONSUMIDORA. A demanda mnima e
mxima a ser contratada quando da utilizao de Subestao ao tempo em poste preferencialmente
ser conforme a tabela abaixo:
Transformador (kVA) Demanda a ser contratada (kW)
Mnima Mxima
75 30 75
112,5 56 112
150 75 150
225 112 225
300 150 300
Nota:
10. A massa total do transformador para poste no deve ultrapassar 1500 kg e deve estar dentro dos
limites de segurana para o momento fletor do poste;
c) O padro construtivo mostrado no DESENHO 9 SUBESTAO TIPO POSTE
TRANSFORMADORES AT 300 kVA aplica-se para os sistemas de 13,8 kV, porm, poder ser
utilizado para os sistemas de 34,5 kV, desde que sejam respeitados os afastamentos/distncias
mnimas (entre condutores, para edificaes, altura dos condutores e etc) estabelecidos por normas
tcnicas e a classe de tenso de isolamento para sistemas de 34,5 kV.
6.9.2 Subestaes Abrigadas (Cabines)
a) As subestaes abrigadas so aquelas nas quais os seus componentes esto ao abrigo de
intempries. Os equipamentos devem ser instalados em compartimento ou edificao tipo cabine, para
qualquer potncia de transformao at o limite previsto por esta Norma;
b) A cabine deve ser construda em alvenaria ou concreto armado, apresentar caractersticas
definitivas de construo e ser de materiais no inflamveis, oferecendo condies de bem estar e
segurana aos operadores;
c) A rea ocupada pela subestao no deve ser inundvel e deve conter dreno para escoamento de
gua e leo nos casos exigveis;
d) Se a atividade da Unidade Consumidora for caracterizada por grande fluxo de pessoas, tais como
lojas, cinemas, bancos, restaurantes, estdios, clubes, supermercados e outros, a subestao dever
ser construda observando-se os aspectos de segurana contra incndio e exploso, sinalizao e
iluminao e de emergncia descritos nas NBRs 12693, 13434, 14039, 14100, em suas ltimas
verses;
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e) As subestaes devero possuir abertura de ventilao conforme indicado nos desenhos
construtivos. O compartimento de cada transformador dever possuir janelas para ventilao com
caractersticas conforme DESENHO 10 CABINE MEDIO / PROTEO / TRANSFORMAO
ENTRADA AREA, DESENHO 13 CABINE MEDIO / PROTEO / TRANSFORMAO COM
ENTRADA COM POSTE AUXILIAR e DESENHO 14 CABINE MEDIO / PROTEO /
TRANSFORMAO COM ENTRADA SUBTERRNEA;
f) As aberturas para ventilao devem ser construdas, no mnimo 20cm acima do nvel do solo,
em forma de chicana e protegidas externamente por tela metlica resistente com malha de abertura
mnima de 5 mm e mxima de 13 mm;
g) As subestaes devero possuir sistemas de iluminao natural e artificial. No caso de iluminao
artificial os pontos de luz devero ser distribudos de maneira a garantir um iluminamento mdio de 60
lux no interior da subestao.
h) As janelas e vidraas utilizadas para prover a iluminao natural devero ser fixas e protegidas por
telas metlicas, resistentes com malhas de no mximo 13 mm As telas podero ser dispensadas nos
casos de utilizao de vidro aramado;
Nota:
11. A subestao deve ser provida de iluminao de emergncia eficiente, com autonomia mnima de 02
(duas) horas, para o caso de falta de energia eltrica;
i) As portas das subestaes devero ser metlicas ou inteiramente revestida de chapa metlica,
com duas folhas abrindo para fora e com dimenses mnimas de 2,10 x 0,80 metros por folha, ou de
acordo com a maior medida de equipamento. Dever possuir cadeado ou fechadura, dotada de chave
mestra, e ter afixadas placas com a indicao: PERIGO DE MORTE ALTA TENSO (veja
DESENHO 19 PORTA DO CUBCULO E PLACA DE ADVERTNCIA), bem como nas grades de
proteo do interior da subestao, no sendo permitido o uso de adesivo;
j) Em instalaes com gerao prpria, as portas devero ter, tambm, placas com os dizeres:
CUIDADO - GERAO PRPRIA;
k) Para separar as reas de circulao das reas com pontos energizados em Mdia Tenso,
devem-se colocar telas de proteo com malha mxima de 25 mm de arame de ao zincado 12 BWG.
Tais telas devem ser instaladas a uma altura mxima de 0,10 metros em relao ao piso da cabine e
ter a altura mnima de 2,00 metros. As grades de proteo das subestaes devero ser construdas
conforme o DESENHO 13 CABINE MEDIO / PROTEO / TRANSFORMAO COM ENTRADA
COM POSTE AUXILIAR ao DESENHO 21 CABINE DE MEDIO COM ENTRADA SUBTERRNEA;
l) No cubculo de medio esta tela dever ir at o teto, com porta de acesso tambm telada nas
dimenses de 2,10 x 0,80 metros. A porta de acesso ao cubculo de medio dever possuir cadeado
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ou fechadura tipo mestra e dispositivo para lacre localizado a 1,60 metros do piso da subestao e
dever abrir para fora do compartimento;
m) As subestaes devero ser providas com bacia de conteno de leo conforme DESENHO 8
BACIA DE CONTENO DE LEO. Podero ser construdas caixas de captao de leo individuais
para cada transformador e/ou gerador existente na instalao, com capacidade mnima igual ao volume
de leo do transformador a que se destina, ou ainda, uma nica caixa para todos os transformadores.
Neste caso, a capacidade da caixa de captao de leo, dever ser compatvel com o volume de leo
do maior transformador;
n) O piso da subestao dever apresentar dreno, com declividade de 2% (dois por cento), para
escoamento de qualquer lquido e/ou vazamento de leo do transformador. A inclinao dever ser
orientada para um ralo, de tamanho mnimo de 100 mm, conectado bacia de conteno de leo, este
o sistema de drenagem dos compartimentos dos transformadores;
o) Ser obrigatria a instalao de proteo contra incndio, constante de extintor de incndio - 12
kg, instalado do lado de fora da subestao, junto porta e com proteo contra intempries, e ser
adequado para uso em eletricidade (CO2 ou p qumico);
p) As subestaes abrigadas devem ter rea livre interna mnima de 4,00 x 3,00 metros. A altura do
encabeamento deve ser tal que permita uma distncia mnima de 6,00 metros entre os condutores no
seu ponto de flecha mxima e o solo;
q) Os corredores e os locais de acesso devem ter dimenses suficientes para que haja um espao
livre mnimo de circulao de 0,70 metros, com todas as portas abertas na pior condio (abertura em
90) ou equipamentos extrados em manuteno, e no entorno de equipamentos deve haver um
espao mnimo de 0,50 metros;
r) Havendo equipamentos de manobra, deve ser mantido o espao livre em frente aos volantes e
alavancas, em nenhuma hiptese esse espao livre pode ser utilizado para outras finalidades.
Notas:
12. Para subestaes de entrada subterrnea, aplicvel apenas para Unidades Consumidoras situadas
em reas tombadas pelo Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional - IPHAN, o p direito mnimo
deve ser de 3,0 metros;
13. A altura do p direito mnima e o projetista deve verificar a facilidade para a operao da chave a ser
instalada. O p direito mnimo deve ser de 3,0 metros;
14. Para as dimenses internas mninas das cabines de medio, medio/proteo e medio/
proteo/transformao, ver os desenhos em anexo nesta norma;
s) As paredes, o teto e o piso das subestaes devero ser construdos com materiais
incombustveis, as paredes internas e externas devero ter espessuras mnimas de 100 e 200 mm
respectivamente;
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t) A subestao no dever estar situada em lugares sujeitos a inundao. Dever existir
impermeabilidade total contra infiltrao de gua no prdio da subestao;
u) No podero passar pela subestao tubulaes expostas de gua, esgotos, gs, vapor, etc;
v) Os equipamentos de proteo a serem utilizados pelos trabalhadores devem ser no mnimo, os
exigidos pela NR 10.
w) A rea definida para a instalao da subestao deve ser exclusiva para os equipamentos da
mesma, no sendo permitido, dentro dos limites desta rea, a utilizao de tubulaes de gua e
esgoto, tubulaes de lquidos inflamveis ou no, tubulaes de gs e ar comprimido e etc, apenas as
tubulaes, devidamente projetadas e aprovadas, destinadas ao sistema de proteo e combate a
incndio da subestao sero permitidas na rea da subestao.
x) A critrio exclusivo da CEMAR e da CELPA, aps anlise tcnica (aspectos tcnicos e de
segurana), podero ser aprovados projetos de subestaes abrigadas instaladas no primeiro
piso/andar (um nvel acima do trreo) de edificaes comerciais, apenas na eventual indisponibilidade
de local apropriado no nvel trreo, desde que sejam atendidos os seguintes critrios:
O transformador dever ser a seco, com potncia menor ou igual a 300kVA;
O local definido deve ser apropriado para a instalao da subestao, levando em
considerao rea disponvel, dimenses, segurana do local, espao para movimentao, peso
dos equipamentos (transformador, cubculos, chaves, suportes e etc) por m2 de aproximadamente
1500 kg, a entrada e sada dos cabos e a restrio de pessoas no autorizadas, de
responsabilidade do consumidor, de seus projetistas e construtores assegurar que e estrutura
apropriada para suportar a carga (kg/m2) solicitada pelos equipamentos, sem risco que
comprometimento estrutural da instalao;
Acesso para manuteno, retirada e entrada de equipamentos e materiais;
A medio dever ser em mdia tenso (MT);
A CEMAR e a CELPA devero ter total facilidade de acesso s instalaes e ao sistema de
medio;
Sejam atendidas as recomendaes de segurana da norma NR-10 e todos os critrios de
proteo e combate a incndio;
Podero ser utilizados disjuntores PVO (pequeno volume de leo) com lquido no inflamvel e
volume de lquido por plo inferior a 1 litro.
y) Os padres construtivos mostrados nos DESENHOS 10 a 18, aplicam-se aos sistemas de 13,8
kV, porm podero ser utilizados para os sistemas de 34,5 kV, desde que sejam respeitados os
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afastamentos/distncias mnimas (entre condutores, para edificaes, altura dos condutores e etc)
estabelecidos por normas tcnicas e a classe de tenso de isolamento para sistemas de 34,5 kV.
6.9.3 Cubculos Blindados
a) Os materiais de blindagens, estruturas e bases, devem ser tratados contra corroso;
b) Ao redor dos cubculos blindados, deve ser mantido espao livre suficiente para facilitar a
operao, manuteno e remoo dos equipamentos. Este espao deve ser de no mnimo 1 metro;
c) Dimensionamento dos TPs e TCs, respeitando as distncias mnimas para a parede frontal o
lateral;
d) O local de instalao do conjunto blindado deve ter aberturas com dimenses suficientes para
iluminao e ventilao natural adequada;
e) No podem ser utilizados equipamentos com lquidos isolantes inflamveis, em cubculos
blindados. E estes devem ser instalados em recinto isolado por paredes de alvenaria;
f) A disposio dos equipamentos deve, obrigatoriamente, obedecer aos diagramas unifilares
adotados por padres da CEMAR e da CELPA (Vide DESENHO 7 SUBESTAES AO TEMPO NO
SOLO);
g) As caractersticas tcnicas exigidas para os equipamentos so as mesmas estabelecidas para
subestaes abrigadas;
h) O cubculo blindado deve ser sempre instalado sobre base de concreto;
i) Os cubculos, quando instalados em locais de manobra de veculos, devem ser protegidos
mecanicamente contra eventuais colises;
j) A espessura mnima de chapa de ao utilizada deve ser 12 USG (2,6 mm);
k) Todas as partes metlicas do cubculo blindado, bem como suportes e carcaas dos
equipamentos, devem ser interligados e devidamente aterrados;
l) A pintura dos barramentos deve obedecer codificao da CEMAR e da CELPA (Vide item 6.16.4
Barramentos);
m) Todos os cubculos blindados devem possuir paredes ou telas internas de proteo devidamente
aterradas;
n) necessria, para aprovao do conjunto blindado, a apresentao de detalhes de montagem,
com compartimento de medio com largura mnima de 750 mm, cortes com dimenses fsicas das
vistas frontal, lateral e superior, especificaes dos materiais e acabamento, catlogo do fabricante e
relatrios de ensaios de tipo e rotina, conforme NBR IEC 62271-200;
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o) A porta de acesso ao compartimento dos equipamentos deve possuir cadeado ou fechadura tipo
mestra e dispositivo tipo lacre para os TCs e TPs de no mnimo dois pontos, para os TCs e TPs;
p) A caixa de medio deve ser parte integrante do cubculo blindado, onde seu visor deve ser em
vidro transparente, conforme DESENHO 7 SUBESTAES AO TEMPO NO SOLO.
6.10 Medio
6.10.1 Generalidades
a) A medio nica e individual para cada Unidade de Consumo e devem ser obedecidos os tipos
de medio estabelecidos nesta Norma;
b) A medio em mais de um ponto poder ser viabilizada se as condies mnimas apresentadas no
DESENHO 23 LIGAO DE UNIDADES CONSUMIDORAS RURAIS forem cumpridas;
c) O tipo de medio a ser empregado, ser definido em funo da tarifa aplicvel e das
caractersticas do atendimento;
d) Os medidores e equipamentos para medio na baixa ou mdia tenso sero fornecidos e
instalados pela CEMAR ou pela CELPA.
6.10.2 Medio para Potncias at 300kVA
a) Em Unidades Consumidoras com apenas uma unidade de transformao em subestao ao
tempo em poste, com transformador de potncia at 300 kVA a medio deve ser preferencialmente
feita em baixa tenso;
b) Quando a medio for em baixa tenso, a caixa de medio dever ser instalada conforme
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