Novo programa Novilho Precoce no MS e estratégias de produção · Produção de bezerros de...

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Novo programa Novilho Precoce no MS e estratégias de producao

Rodrigo da Costa GomesPesquisador A – Nutrição AnimalEmbrapa Gado de Corte

22/09/2016REPRONUTRI 2016

Hotel DeVille – Campo Grande, MS

Produção de bezerros de qualidade

Explorar genética para melhor acabamento

Apoiar iniciativas públicas e

privadas de valorização

Sistemas de cria, recria e engorda mais eficientes

Cronologia dentária aproximada do bovino

T0 ou J0<20 meses

T2 ou J2~24 meses

J4>30-36 meses

Ausente Escassa Mediana Uniforme Excessiva<1 mm 1, 2 e 3 mm 3, 4, 5 e 6 mm 6, 7, 8, 9 e 10 mm > 10 mm

1 2- 2 2+ 3- 3 3+ 4- 4 4+ 5

Rocha, C.E. - adaptado

ESCORES DE ACABAMENTO

Exigência

R$BOI BALCÃO

R$NOVILHO PRECOCE

BONUSSEPAF (ICMS)

BONUSINDÚSTRIA R$/@

Avaliação de carcaça

Valorização

Programas/Iniciativas de valorização

PROAPE-Precoce -Antigo

PROAPE-Precoce - Antigo

• Resolução SERC/SEPROTUR n.33 de 16/06/03

• Machos: > 225 kg / Fêmeas: >180 kg

Sexo Dentes definitivos Gordura Incentivo

MC, MI, F 0 2,3,4 67%

MC, MI, F 2 2,3,4 50%

MC, F 4 2,3,4 33%

PROAPE-Precoce - Antigo• Resolução SERC/SEPROTUR n.33 de 16/06/03

QualidadePercentual bonus

(%)

Peso Valor de venda

INCENTIVO BRUTO

R$

TAXA DE COORDENAÇÃO (10%)

INCENTIVO LÍQUIDOR$

ICMS

devido

ICMS

PROAPE-Precoce - Antigo

MC/J4/Acab. 2 33%

520 kg/18,4@ R$2.627,4

R$4,34

R$39,01R$2,12/@

R$131,37

ICMS

PROAPE-Precoce - Antigo

MC/J0/Acab. 2 67%

520 kg/18,4@ R$2.627,4

R$8,08

R$79,22R$4,31/@

R$131,37

ICMS

y = 932846x + 1E+07R² = 0,9016

y = 49948x + 3E+06R² = 0,4381

0

5

10

15

20

25

30

35

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Bo

vin

os

abat

ido

s (M

ilhõ

es

cab

eça

s)

Brasil Mato Grosso do Sul

FIGURA . Abates anuais de bovinos no Brasil e em mato Grosso do Sul durante o período de 1997 a 2015. Fonte SIDRA-IBGE.

Fase 1. Conhecendo a matéria-prima no Brasil e no MS1.1. Quanto é abatido?

Relatório Pacto Sinal Verde (Feijó et al., 2016)

y = 0,0638x - 0,1174R² = 0,6969

-80%

-60%

-40%

-20%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

140%

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Diferença entre as proporções de bovinos jovens abatidosLinear (Diferença entre as proporções de bovinos jovens abatidos)

FIGURA . Comparativo entre a proporção de bovinos jovens abatidos no Estado de Mato Grosso do Sul com aqueles abatidos no Brasil durante o período de 1997 a 2015. Fonte SIDRA-IBGE.

1.4.Diferença no abate de animais jovens

Relatório Pacto Sinal Verde (Feijó et al., 2016)

Mato Grosso do Sul

Brasil

FIGURA. Aplicação da metodologia do Farol da Qualidade em abates realizados no ano de 2014 em diferentes plantas frigoríficas no Brasil e em Mato Grosso do Sul.

1.5.Aplicando o Farol da Qualidade

Relatório Pacto Sinal Verde (Feijó et al., 2016)

PROAPE-Precoce -Novo

PROAPE-Precoce - Novo

• 05/11/15 - Decreto 14.304 – Instituição de GT

• 18/11/15 – Decreto 5.617 – representantes GT

• TRABALHOS: NOVEMBRO A JANEIRO

• 29/07/16 – Decreto 14.526 – Reestruturação

• 30/08/16 – Resolução 069 - Operacionalização

GT - PROAPE-Precoce - Decreto 14.304 5/11/15

• SEPAF

• SEFAZ

• FAMASUL

• SICADEMS

• CNPGC

• ACRISSUL

• SFA-MS

• ASPNP

Reformulação

Boas práticas

agropecuárias

Sustentabilidade

Qualidade de carcaça

Gestão sanitária

Objetivos:1 - estimular os produtores a adotarem modernas técnicas2 - produção de animais de qualidade de carcaça superior3 - utilizando-se de boas práticas agropecuárias/sustentabilidade4 - avanços na gestão sanitária individual

Atual

3%

50%

47%

Meta

Avanço em qualidade de carcaça

Feijó t al. (2016)

março/2016

2Produto (animal)

3Padronização

(uniformização)

1Processo

(estabelecimento)

Tipo

1 a 6

LoteClassificação

Simples

Intermediário

Avançado

Figura 1: Esquema e critérios de avaliação do programa (EMBRAPA,2015)

Ótimo

Muito bom

Bom

1 – Processo produtivoCritérios/Objetivos

I – Identificação Animal

- Uso de ferramentas para gestão sanitária

II – Boas Práticas Agropecuárias

- Aplicação de boas práticas

III - Sustentabilidade

– Práticas de baixo carbono

IV – Associativismo

- produção comercial sistematizada

1 – Processo produtivoCritérios

Classificação

Critério

IIdentificação

IIBoas práticas

IIISustentab./Baixo C

IVAssociativismo

SuperiorBrinco ou

similarBPA ou similar

- 10% ILP, ILP, IPF, fertirrig.

ou- 50% abates

confinamento ou semi

Associado

Básico Não possui Não possui Não possui Não possui

1 – Processo produtivoClassificação

Estabelecimento

Simples Intermediário Avançado

Nº de critérios em

que é superior 0 ou 1 2 3 ou 4

2 - Produto

Tipo Sexo Maturidade Acabamento @s

1 M, C, F 0 3, 4 12/15

2 M, C, F 2 3, 4 12/15

3 C, F 4 3, 4 12/15

4 M, C, F 0 2 12/15

5 M, C, F 2 2 12/15

6 C, F 4 2 12/15

7 – desclassif. M, C, F 0 a A 1 a 5 -

3 – Padronização do lote

Lote Faixas Contribuição

Bom 60% a 70% 15%

Muito bom 70% a 80% 10%

Ótimo 80% a 100% 5%

PROAPE-Precoce - Antigo

QualidadePercentual bonus

(%)

Peso Valor de venda

INCENTIVO BRUTO

R$

TAXA DE COORDENAÇÃO (10%)

INCENTIVO LÍQUIDOR$

ICMS

devido

ICMS

PROAPE-Precoce - Novo

Qualidade - Animal

Processo

Peso Valor de venda

INCENTIVO BRUTO (R$)

TAXA DE COORDENAÇÃO (5 a 15%)

INCENTIVO LÍQUIDOR$

ICMS

devido

Padronização

Percentual bonus (%)

ICMS

PROAPE-Precoce - Novo

Qualidade - Animal

Processo

Peso Valor de venda

INCENTIVO BRUTO (R$)

TAXA DE COORDENAÇÃO (5 a 15%)

INCENTIVO LÍQUIDOR$

ICMS

devido

Padronização

Percentual bonus (%)

ICMS

PROAPE-Precoce - Novo

MC/J0/Acab. 3

Avançado67%

520 kg/18,4@ R$2.627,4

R$8,08

R$79,22R$4,31/@

R$131,37

ICMS

Padronização 75%

Percentuais

Sexo Maturidade Acabamento Avançado, % Intermediário, % Simples, %

M, C, F 0 3, 4 67 64 61

M, C, F 2 3, 4 62 59 56

C, F 4 3, 4 48 45 42

M, C, F 0 2 62 59 56

M, C, F 2 2 39 36 33

C, F 4 2 22 19 16

Resolução n.69 30/08/16

Correa et al. (2006)

Abate Sistema 1 Sistema 2 Sistema 3 Sistema 4 Sistema 5 Sistema 6

Peso 490 kg 480 kg 480 kg 480 kg 480 kg 464 kg

Idade 48 m 43 m 36 m 31 m 23 m 13 m

Custos 100% 255% 277% 277% 323% 390%

Lucro 100% 151% 91% 282% 398% 277%

@/há 2,3 5,27 5,27 6,0 6,87 7,6

Produtividade/Lucratividade

Novilho precoce

Pflanzer Jr. (2008)

Qualidade

Rendimento de Carcaça

y = 0,9215x + 48,147R² = 0,9619

y = 0,475x + 52,215R² = 0,9859

48,0

49,0

50,0

51,0

52,0

53,0

54,0

55,0

0 1 2 3 4 5

Re

nd

ime

no

de

car

caça

, %

Escore de acabamento de carcaça

FÊMEA

MACHO

ASPNP

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

14 meses 25 meses 36 meses 49 meses 61 meses 72 meses

CO

2 e

q(t

/ha)

Época de avaliação

CO2 eq (t/ha)

Trat. 1

Trat. 2

ILPF14x2 = 357 árv./ha

ILPF22X2 = 227 árv./ha

8 bov./ano

5 bov./ano

Neutralização da emissão de metano nos sistemas de ILPF da

Embrapa Gado de Corte

Fonte: Adaptado de Ferreira et al. (2015).

Monteiro (2007)

0,1

0,15

0,2

0,25

0,3

0,35

0,4

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

kg

CH

4/k

g p

eso

gan

ho

Suplemento, g/kg peso vivo

Monteiro (2007)

Medeiros et al. (2014)

Dias et al. (2016)

Estratégias

Cria - Importância de um bom bezerro

• Peso à desmama (Vieira et al.,

2005)

Desmama(kg)

Fim recria(kg)

Categoria

140 271 J4

187 362 T2-J2-J4

219 425 T0-T2-J2

100111

127

0

50

100

150

150 kg 180 kg 220 kg

Margem bruta/ha

• Efeito do peso à desmama sobre a economicidade (Cezar &

Euclides Filho, 1996)

Recria e engorda

0

200

400

600

800

0 3 8 13 15 20 24 27 28 32

Pe

so v

ivo

(kg

)

Idade (meses)

15 m

24conf

24pasto

32pasto

Suplementação PV final

recriaLucro (%)

Seca Águas

Proteico 1g/kg PV Sal mineral 342 107

Proteico 1g/kg PV Prot. Energ. 3g/kg PV 393 118

Energético 5g/kg PV Sal mineral 356 100Energético 5g/kg PV Prot. Energ. 3g/kg PV 412 113

(Silva et al., 2015)

0,6

1,03

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

Proteinado Concentrado

Ganho de peso (kg/dia)

Recria - potencializar

0,000

0,100

0,200

0,300

0,400

0,500

0,600

0,700

0,800

Primavera Verão Outono

0,780 0,8000,655

Águas (kg/dia)

• (Alvarenga., 2015)

356

583

417

350

661

421

0

100

200

300

400

500

600

700

Seca 2013 Águas2013/2014

Seca 2014

Gan

ho

méd

io d

iári

o (

g d

ia-1

)

Sem VM

Com VM

(Altrak et al., 2016)

Gomes et al. (2013)

ItemSuplemento

PR PE

Rendimento de carcaça, % 51,3 52,4*

Acabamento, pontos 2,81 2,98

Espessura de gordura, mm 3,86 4,21

J0 + acabamento 3 e 4, % 46 68

J0 + acab. 3 e 4, >15@, % 0 18

Terminação- Energia

275

393

280

404

200,0

250,0

300,0

350,0

400,0

450,0

Peso inicial,kg

Peso final, kg

kgProteico vs Proteico-energético

V+Peso

V+Energia

Gomes et al. (dados não publicados)

Resultados da pesquisa recente sobre qualidade da carne – Gelson Feijó

95,2%

4,8%

Farol Nelore CCN

1º Estudo de caso CCN

Novilhos Nelore castrados (2, 4 e 6 dentes)

Local: Faz. Boa Aguada – Grupo Mutum, Ribas do Rio Pardo, MS

Suplementação energética – 0,5% PV

66% de milho + 33% núcleo mineral

22% PB + monensina

Abate: 19/05/2016 – JBS Planta 1 – Campo Grande, MS

PV = 514,0EGS = 6,98

Rendimento = 53,4%

Genética - Acabamento de carcaça BRAFORD

*ns *ns

*ns

-1,5

-1

-0,5

0

0,5

1

1,5

EGSU

S, m

m

Gordura subcutânea

4

6

8

10

12

P8-inicio P8-fim

P8

, mm CANCHIM

Favero et al. (2016)

Bonin (2008)

0,85

2,162,81

6,78

1,05

2,39

3,32

6,48

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

14 20 22 25

EGS

(mm

)

Idade (meses)

Cirúrgico ImunocastraçãoFavero et al. (2016)

Imunocastração

Abordagem – peso ganho castrado

Peso ganhocastrado

Ganho diário Dias castrado Protocolo

120 kg 1.500 g/dia 80 d Curto

120 kg 1.000 g/dia 120 d Médio

120 kg 750 g/dia 160 d Longo

120 kg 375 g/dia 400 d Cirúrgico???

Apartação para abate

2%

46%52%

Ultrassom x Abate

SUPER SUB OK Bonin (dados não publicados)

Boi 18@Ac2 -> Ac3R$26,7

Apartar 40 de 10018@ T2NC -> ÓtimoTécnico: R$1200Receita: R$1600

Obrigado

rodrigo.gomes@embrapa.br