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Parceiros levam qualificação em corte e costura a reeducandosRaquel Teixeira

Sejudh-MT

Em 2017, reeducandos do Sistema Penitenciário de Mato Grosso receberam qualificação em corte e costura por entidades parceiras dos proje tos de ressocialização realizados nas unidades prisionais, permitindo uma ocupação e uma nova perspectiva quando ganharem a liberdade. Além disso, a confec-ção dos uniformes utilizados nas unidades reduz custos, pois é necessária a aquisição apenas dos materiais e não há gasto com mão de obra.

Na penitenciária Major Eldo Sá Corrêa, em Rondonópolis, e n a c a d e i a f e m i n i n a d e Nortelândia, 35 homens e mulheres receberam a qualifica-ção por meio do Projeto Japuíra, desenvolvido pelo Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt). Em outras unidades prisionais os cursos foram ofertados pelo Senar e Senai, com parceria dos sindicatos rurais e Ministério Público.

Na penitenciária, o grupo começou fazendo um treina-mento voltado para a produção de calças e bermudas em jeans, porém, a experiência deu tão certo que os reeducandos estão recebendo um complemento voltado para camisetas de m a l h a . S e g u n d o O s m a r Rodrigues de Sousa, coordena-dor do projeto, o treinamento oferecido na Mata Grande – uma exper iênc ia inéd i ta – fo i e log iado pe la d i reção da penitenciária pela qualidade da capacitação, que atende às necessidades dos reeducandos. A qualificação durou quase

cinco meses e todo o maquinário e insumos foram cedidos pelo instituto, além dos instrutores.

Emmanuel Carlos Rodrigues Silva, assistente administrativo que, em conjunto com a servido-ra Maria Leite, do mesmo setor, tomou a iniciativa de levar o Projeto Japuíra para a Mata Grande, afirma que os reeducan-dos capacitados trabalham no Setor de Produção da unidade, que conta ainda com uma malharia que produz uniformes para outras cadeias públicas do estado, assim como a oferta de serviços a entidades públicas. “A habilidade demonstrada pelos reeducandos trouxe a possibili-dade de produção de outros itens de vestuário em parceria com empresários locais, como por exemplo, as peças de pijamas infantis que foram confecciona-das com material doado por comerciantes e depois entregues a crianças de creches locais”.

Após o curso do projeto Japuíra, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos firmou um convênio com a Secretaria de Ciência e Tecnologia que cedeu

12 máquinas ampliando a capac idade da o f ic ina da penitenciária para 17 maquinári-os.

J. S., 40 anos, é iniciante na costura, se formou no curso do projeto e vê na qualificação dentro dos muros da penitenciá-ria uma chance para melhorar sua vida quando estiver em liberdade. “Aprendi alguma coisa de costura em casa, sei fazer à mão. Agora com o curso podemos caprichar mais nas peças”.

NortelândiaO treinamento em costura

industrial também foi ofertado a m u l h e r e s c u s t o d i a d a s n a u n i d a d e p r i s i o n a l d e Nortelândia, numa parceria com o IMAmt e a prefeitura da c idade. Um grupo de dez reeducandas fez a qualificação de costura em malha. O instituto forneceu as máquinas industria-is, materiais necessários, como tecidos e linhas, e também instrutores capacitados.

De acordo com a diretora da unidade, Adriana Quinteiro, os critérios de seleção das recupe-

randas para participação no curso foram o bom comportamento e o desejo de novas perspectivas de vida. Finalizada a capacitação, elas começaram a confeccionar os uniformes para a cadeia de Barra do Bugres.

DiamantinoReeducandos da cade ia

pública foram qualificados em corte e costura, numa parceria da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, Sindicato Rural do município, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Mato G r o s s o ( S e n a r - M T ) e P romoto r i a do Min i s t é r io Público Estadual.

O curso envolveu 10 reedu-candos, em 40 horas-aula, na confecção de peças como bermudas e camisetas.

CáceresNas duas unidades prisionais

do município, homens e mulheres

reclusos receberam qualificação em corte e costura ofertada pelo S e r v i ç o N a c i o n a l d e Aprendizagem Industrial. Na cadeia masculina, o projeto “Oficina para a Liberdade” capacitou 20 presos. Eles fizeram peças do vestuário utilizado por todos os presos da unidade.

N a u n i d a d e p r i s i o n a l feminina, o projeto de ressociali-zação envolveu 20 mulheres, permitindo o desenvolvimento de uma atividade laboral e capacitando as mulheres para uma atividade que pode ser exercida quando ganharem a liberdade.

O curso foi possível com a p a r c e r i a d o C o n s e l h o d a Comunidade do município, que adquiriu tecido e linha, e com o Senai, responsável pela capaci-tação e cessão das máquinas.

Barra do Bugres - MT, 19 de janeiro de 2018noticiasdabarra@gmail.com

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