Post on 07-Apr-2016
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Confira os principais fatos que mar-caram a Força Aérea em 2014. Du-rante o ano, a FAB realizou diversas operações, além de ter confirmado a compra de novas aeronaves que vão fazer parte do futuro da instituição. Págs. 8 e 9
Mais de mil militares se formaram em cinco escolas da Força Aérea Bra-sileira. São novos Sargentos, Aspi-rantes e Tenentes que vão atuar em Unidades de todo o País. Militares de outros países também concluíram cursos na FAB. Pág. 7
Conheça quatro histórias de militares da FAB baseadas em valores como profissionalismo, dedicação, coragem e disciplina. São experiências de vida de pessoas que, por meio de suas ativida-des, têm como missão ajudar a popula-ção. Uma delas pode ser a sua. Pág. 13
Formação Retrospectiva 2014 Valores da FAB
Esquadrão Falcão se especializa em emprego de armamentoPág. 5
ISSN 1518-8558www.fab.mil.br Ano XXXVIII Nº 01 Janeiro, 2015
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PENSANDO EM INTELIGÊNCIA
CARTA AO LEITOR
Impressão e Acabamento:
Log & Print Gráfi ca e Logísti ca S.A
Expediente
Caro leitor, imagine a se-guinte situação: você, ao aces-sar sua conta no Facebook, percebe a existência de vários comentários “supostamente seus” postados sem seu co-nhecimento. Além disso, de-pois de recuperar sua senha, consegue acessar sua conta de e-mail e constata que recebeu mensagens confi rmando com-pras que você não realizou.
Verdade ou fi cção?Bem, para um repórter
da revista “Wired” (espe-cializada em tecnologia da informação) a ficção tornou--se verdade. Em matéria pu-blicada na Folha de São Pau-lo, no dia 14 de agosto de 2012, foi divulgado que gra-ças às informações que cir-culam na Internet e devido a falhas de prestadoras de serviços on-line em proteger dados dos clientes, um ha-cker conseguiu apropriar-se
da identidade do repórter, sem violar qualquer sistema.
O mais interessante é que o criminoso não preci-sou, em nenhum momento, fazer uso de programas espi-ões, roubar senhas ou uti lizar profundos conhecimentos de informáti ca. Ele uti lizou ha-bilmente técnicas de Enge-nharia Social e informações descuidadamente publicadas na internet pela víti ma.
O hacker, de posse de al-guns dados pessoais, entrou em contato telefônico com uma empresa e conseguiu obter os quatro últi mos dí-gitos do cartão de crédito do repórter. Conhecendo esses números, entrou em contato com uma segunda empresa que permitiu, após cruzar informações como endereço de e-mail, nome completo e data de nascimento da víti -ma, que fosse gerada uma
nova senha de acesso aos serviços dessa empresa. A parti r dai, fi cou fácil agir.
A praticidade de poder resolver problemas da vida cotidiana por meio da internet atrai mais usuários a cada dia. Po-rém, com as facilidades
surgem vulnerabilidades.
Fazendo-se passar pela ví-ti ma, o criminoso efetuou com-pras, postou fotos e comentá-rios nas redes sociais, além de ter apagado o conteúdo de equipamentos portáteis do ci-tado repórter, que eram sincro-nizados automati camente com um serviço de armazenamento de dados na web.
A prati cidade de poder re-solver problemas da vida co-tidiana por meio da internet atrai mais usuários a cada dia. Porém, com as facilidades sur-
gem vulnerabilidades. A mais comum é a de possuir todos os serviços baseados em uma só conta de acesso, em um só ca-dastro. Um bom exemplo con-siste na série de serviços que podem ser acessados uti lizan-do as credências do Facebook ou do Gmail. Caso esses dados sejam obti dos, a segurança es-tará totalmente comprometi -da. Quando o usuário perceber essa fragilidade, pode ser tarde demais para reagir.
Portanto, utilize com cuidado as redes sociais. Co-munique-se com seus ami-gos, mas não exponha de-talhes de sua vida privada. Quando for acessar um novo serviço na rede mundial de computadores, crie um novo cadastro, um novo usuário e uma nova senha para evitar que seja a próxima vítima.(Centro de Inteligência da Aeronáutica)
A Força Aérea Brasileira vive uma constante prepa-ração do seu efetivo. Esta edição do NOTAER traz para você o aprimoramento do Esquadrão Falcão que, pela primeira vez, empregou ar-mamentos laterais no H-36 Caracal. O Esquadrão capa-citou os tripulantes para mis-sões de resgate em combate e, também, realizou o trei-namento de navegação com quatro tanques auxiliares, proporcionando uma maior autonomia às aeronaves.
No campo administrati -vo, para dar maior transpa-rência nos critérios de ha-
bilitação de empresas que parti cipam de processos de licitações e contratos, des-de o dia primeiro de janei-ro, passou a valer uma nova Instrução de Comando da Aeronáuti ca. A ICA 12-23 re-gulamenta as ati vidades rela-cionadas à fi scalização e ao recebimento de bens e ser-viços, bem como a aplicação de sanções administrativas aos licitantes e fornecedores.
Confi ra, numa reportagem especial, os fatos que foram destaques na Força Aérea Bra-sileira em 2014. A gente mos-tra desde as principais opera-ções realizadas, a atuação da
FAB na Copa do Mundo, a re-estruturação do novo Coman-do de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA) até a aquisição de novas aeronaves.
É a Força Aérea trabalhando hoje para construir o futuro.
Boa Leitura!Brig Ar Pedro Luís Farcic
Chefe do Cecomsaer
Construindo o futuro
PROTEJA A SUA IDENTIDADE NO MUNDO VIRTUAL
O jornal NOTAER é uma publicação mensal do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER) direcionado ao público interno.
Chefe do CECOMSAER: Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic
Chefe da Divisão de Comunicação Inte-grada: Coronel Aviador Max Luiz da Silva Barreto
Chefe da Subdivisão de Produção e Divulgação: Coronel Aviador André Luís Ferreira Grandis
Chefe da Seção de Divulgação: Major Aviador Bruno Pedra
Chefe da Seção de Produção: Major Aviador Bruno Perrut Gomes Garcez dos Reis
Chefe da Agência Força Aérea: Tenente Jornalista Humberto Leite
Editor: Tenente Jornalista João Elias (Re-gistro Profi ssional nº 8933 / RS)
Repórteres: Ten JOR Humberto Leite, Ten REP Jéssica Martins, Ten JOR Iris Vasconcelos e Asp JOR Cynthia Fernandes.
Colaboradores: textos enviados ao CECOMSAER via Sistema Kataná.
Diagramação e Arte: Ten FOT José Mau-ricio Brum de Mello, Sargento Emerson Guilherme Rocha Linares, Sargento Santiago Moraes Moreira, Sargento Marcella Cristi na Mendonça dos Santos e Cabo Pedro Henrique Sousa Bezerra.
Estão autorizadas transcrições integrais ou parciais das matérias, desde que mencio-nada a fonte.
Comentários e sugestões de pauta so-bre aviação militar devem ser enviados para: redacao@fab.mil.brEsplanada dos Ministérios - Bloco “M” 7º andar CEP - 70045-900 / Brasília - DF
Nota: Esta edição do jornal é somente digital.
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Renovação nas Organizações Militares
Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti SaitoComandante da Aeronáutica
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3Janeiro - 2015
PALAVRAS DO COMANDANTE
É época de renovação. Em todo o País, em diversas unidades ocorrem passa-gens de comando, momen-tos tão necessários à nossa organização. É hora de ava-liar os objetivos da nossa unidade, verificar como estamos realizando nossas ações e, sob a liderança de uma mente renovada, ado-tar novas soluções.
Uma troca de comando, evidentemente, não deve ser uma infl exão, e, sim, uma conti nuidade com melhorias. Cabe aos sucessores apren-derem com as lições dos su-cedidos e, também, entender o desafi o do futuro como um aprofundamento do trabalho.
Estar na posição de co-mandante, de fato, não é comum a todos os milita-res da FAB. Na realidade, é só uma minoria. E, mesmo estes, levam anos até a pri-meira oportunidade.
Nesse caso, cabe a todos nós atuarmos como parcei-ros dos novos chefes, dire-tores e comandantes. Pode-mos, cada um em seu nível, mostrar os melhores cami-nhos e não deixar de pres-tar o melhor assessoramen-to. Mais que subordinados, somos colaboradores com o foco na mesma missão.
É hora de renovar, mas de olho nos mesmos princí-pios e valores.
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4 Janeiro - 2015
ANIVERSÁRIO
Primeiro Grupo de Transporte de Tropa 1º GTT22/01 - 57 anos
Segundo Esquadrão do Sexto Grupo de Aviação 2º/6º GAv18/01 - 16 anos
Segundo Serviço Regional de Investi gação e Preven-ção de Acidentes Aeronáu-ti cos - SERIPA II05/01 - 8 anos
Prefeitura de Aeronáuti ca de AnápolisPAAN19/01 - 41 anos
Núcleo da Base Aérea de Santos - NUBAST
11/01 - 90 anos
Grupamento de Apoio do Rio de JaneiroGAP-RJ23/01 - 34 anos
Séti mo Serviço Regional de Investi gação e Prevenção de Acidentes Aeronáuti cos SERIPA VII22/01 - 8 anos
Hospital de Força Aérea do GaleãoHFAG20/01 - 34 anos
Diretoria de Tecnologia da Informação da Aero-náutica - DTI20/01 - 5 anos
Gabinete do Comandante da Aeronáuti caGABAER20/01 - 74 anos
Hospital de Aeronáuti ca de BelémHABE12/01 - 71 anos
Consultoria Jurídica Ad-junta do Comando da Aeronáuti ca - COJAER20/01 - 74 anos
Primeiro Grupo de Defe-sa Anti aérea 1º GDAAE12/01 - 3 anos
Base Aérea de Boa Vista BABV
01/01 - 30 anos
Quer ver sua unidade no NOTAER? Mande sua notí cia pelo sistema Kataná. Não tem a senha? O Ofi cial de comunicação pode se cadastrar pelo e-mail: web.dpd@cecomsaer.aer.mil.br
Estão abertas do dia 8 ao dia 20 de janeiro as inscrições para o Curso de Formação de Sargentos da Aero-náuti ca, com 36 vagas para a especia-lidade de Controle de Tráfego Aéreo. Para parti cipar, o candidato não pode ter menos de 17 anos e nem comple-tar 25 anos de idade até 31 de de-zembro de 2015. Outras informações no site: www.eear.aer.mil.br
Pela primeira vez um atleta da Força Aérea recebeu o Prêmio Bra-sil Olímpico, instituído pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). Bruno da Silveira Mendonça foi escolhido o melhor atleta de 2014 na modali-dade Hóquei Sobre Grama. Ele é Sargento do quadro de Taifeiros e trabalha no Centro de Instrução Es-pecializada da Aeronáutica (CIEAR).
MUSAL lança livro sobre o Rio de Janeiro Atleta da FAB recebe
Prêmio Brasil Olímpico
Jovens nascidos em 1997 devem se apresentar à Junta de Serviço Militar (JSM) municipal mais próxima da sua residência. O prazo para o alistamento militar começou no dia 2 de janeiro e vai até 30 de junho de 2015. É neces-sário levar os seguintes documentos: certi dão de nascimento ou equivalente (carteira de identi dade, de habilitação ou de trabalho), comprovante de re-sidência e duas fotos 3x4 recentes. O alistamento é obrigatório.
O Museu Aeroespacial (MUSAL) lançou, em dezembro, o livro “O Rio pelo Alto”, contendo fotos aéreas das décadas de 30 e 40 do Rio de Janeiro. A publicação da Editora ID é em co-memoração ao aniversário da cidade que, em 2015, completa 450 anos. As fotos pertencem ao acervo do MUSAL e foram ti radas pelos ofi ciais e alunos das anti gas Escolas de Aviação Militar, formadas pela Aviação Naval e do Exér-cito, além da Escola de Aeronáuti ca.
Serviço Militar Concurso para Controlador de Tráfego Aéreo
OPERACIONAL
5Janeiro - 2015
Esquadrão Falcão emprega armamento pela primeira vez no H-36
O E s q u a d r ã o Fa l c ã o (1°/8° GAV) parti cipou
no início de dezembro de uma operação inédita. Pela primeira vez, a unidade se-diada em Belém empregou armamento utilizando o helicóptero H-36 Caracal. A operação denominada He-licóptero TL (Tiro Lateral) foi realizada no Campo de Provas Brigadeiro Velloso (CPBV), no Sul do Pará e, du-rante 20 dias, envolveu 33
militares e dois helicópteros.O Esquadrão realizou o
treinamento de ti ro lateral com a metralhadora 7.62 mm. O objeti vo principal foi preparar os pilotos e tripu-lantes para missões de Res-gate em Combate, também conhecidas como CSAR.
“Essa operação marcou a história da unidade, pois adquirimos a plena opera-cionalidade na missão CSAR com o uso do armamento
lateral nos H-36. Além dis-so, o Esquadrão treinou sua mobilidade”, ressaltou o Co-mandante do Falcão, Tenen-te-Coronel Aviador Alvaro Marcelo Alexandre Freixo.
O exercício demonstrou uma capacidade maior do Esquadrão de se deslocar com duas aeronaves em mis-sões, uti lizando pouco apoio logístico. Essa situação é bem próxima do que ocorre-ria em um acionamento real
de emprego em combate.Outra novidade foi a
realização do treinamento de NOE (Nap Of Earth), na-vegação utilizando o terre-no para a proteção contra o inimigo, o que permite uma maior sobrevida das aeronaves e tripulações num cenário de combate. Preparação da aeronave
No início de cada missão de emprego armado, Espe-cialistas em Material Bélico
equipavam a aeronave para o emprego.
“Nesta operação foi uti -lizado, pela primeira vez no estande do CPBV, o novo sistema de contagem de ti ro que permiti u gerar, de forma mais precisa, estatí sti cas de disparos asserti vos em rela-ção aos disparos efetuados”, afi rmou o Tenente Especia-lista Jailson Da Silva Neves sobre a forma de medir a efi ciência dos militares.
Além de todos os aspectos inéditos, a operação teve mais um diferencial. As aeronaves navegaram com quatro tan-ques extras de combustí vel de Belém com desti no ao CPBV.
O objeti vo foi realizar o trans-porte estratégico do H-36 para avaliar a operacionalidade do helicóptero em longas distân-cias. Com os tanques extras foi possível chegar ao desti no fi -
nal sem necessidade de pouso para o reabastecimento.
“O primeiro traslado estra-tégico do H-36 foi um sucesso. Com parti cipação do Insti tuto de Pesquisa e Ensaios em Voo
Esquadrão aumenta autonomia do helicóptero
(IPEV) foi ampliado operacio-nalmente o desempenho da aeronave em longas distân-cias. Dentro do limite do peso e centro de gravidade, foi re-alizado um grande circuito
de navegação, malas, equipa-mentos, kits padrão da aero-nave e quatro tanques de tras-lado (ferry tanks)”, destacou o Capitão Marcelo de Almeida Cândido da Silva.
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ACONTECEPASSAGEM DE COMANDO
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Elaborar um diagnóstico organizacional de unida-
des da Força Aérea Brasilei-ra (FAB) é uma das funções
IPA realiza diagnósticos das unidades militaresdo Instituto de Psicologia da Aeronáutica (IPA). O objeti-vo é estudar o ambiente da organização para tornar o
serviço mais eficiente e me-lhorar a qualidade de vida dos militares.
O diagnósti co é feito sob demanda do comandante da Unidade ao Insti tuto e a maio-ria das Organizações Militares visitadas são os Esquadrões Aéreos. “A operação segura das aeronaves depende mui-to dos aspectos cognitivos e emocionais do piloto e toda sua equipe. Então, a psicologia tem a possibilidade de estudar isso no senti do de minimizar os acidentes aeronáuti cos e pro-porcionar uma operação segu-ra”, afi rma a Tenente Psicóloga Luciana Coelho.
O tempo de permanên-cia do grupo de psicólogos
varia de uma semana a dez dias. Durante esse período são realizadas entrevistas, aplicados questionários, e os militares participam de dinâmicas de grupo. Ao fi-nal, um documento com re-comendações é desenvolvi-do pelo IPA.
Além da diagnose orga-nizacional, o IPA realiza aná-lise do trabalho, elaboração de perfis ocupacionais, par-ticipação em programas de instrução (treinamento e palestras), orientação voca-cional, avaliação de desem-penho e o programa de pre-paração para a reserva.
“A importância do IPA reside na possibilidade de
ouvir o ser humano, com-preendê-lo melhor e ali-nhar a sua dinâmica natural de funcionamento à missão da Força Aérea, através do conhecimento dos seus pro-cessos mentais”, ressalta o Comandante do IPA, Coro-nel Othelo Silveira do Nas-cimento Junior.Seleção
O IPA conta com cerca de 20 psicólogos no efeti vo, além de mais de 120 psicólogos, que compõe o Sistema de Psicolo-gia da Aeronáuti ca, espalhados pelas unidades em todo o Bra-sil. O trabalho que tem a maior demanda é a aplicação do exa-me de apti dão psicológica nos concursos de admissão da FAB. O IPA desenvolve documento com recomendações para a Unidade
6 Janeiro - 2015
Novo diretor assume a DIRINT
O Major-Brigadeiro Inten-dente Vilmar Gargalho-
ne Corrêa é o novo diretor da Diretoria de Intendência da Aeronáutica (DIRINT). O Oficial-General substituiu o Major-Brigadeiro Intendente Manoel José Manhães Ferrei-ra, que se despediu do serviço ati vo após 41 anos de carreira dedicados à FAB. A solenidade de passagem de comando foi realizada no dia 19/12.
Veja a seguir as mundanças de comando em Organizações Militares de todo o país
Quinto Esquadrão de Transporte Aéreo (5º ETA) - O Tenente-Coronel Aviador Leonardo Guedes passou o cargo para o Tenente-Coronel Aviador Washington de Souza.
Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) - O Coronel Engenheiro César Demétrio Santos foi substi tuído pelo Coronel Aviador Claudio Olany Alencar de Oliveira.
Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Fortaleza (DTCEA-FZ) – O Tenente-Coronel Aviador Sérgio Roberto Rodrigues Silva passou o comando para o Major Aviador Charlon Goes Cunha.
Quinto Esquadrão do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (5º/1º GCC) - O Major Aviador João Spencer Ferreira da Costa Junior foi substituído pelo Major Aviador Regilânio Isaías Aguiar de Melo.
“O desafio da intendên-cia é melhorar o seu atendi-mento, fornecendo alimen-tação e fardamento ainda melhores; fortalecer o nosso sistema de intendência ope-racional e, principalmente, fazer um atendimento mais firme na assistência social para que todos tenham as suas necessidades básicas atendidas”, ressalta o novo diretor.
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7Janeiro - 2015
FORMAÇÃO
A Academia da Força Aérea (AFA) formou 194 novos Aspi-rantes-a-Oficial, sendo: 119 Avia-dores, 47 Intendentes e 26 Infan-tes. Do total, quatro são mulheres aviadoras e 23, intendentes. Já a Escola de Especialistas de Ae-ronáutica (EEAR) formou 643 novos Sargentos de 28 especia-lidades, além de dois militares do Paraguai e um do Peru.
No Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR) foram formados 189 novos Segundos Tenentes do Curso de Formação de Oficiais Especialistas (CFOE) e do Está-gio de Adaptação ao Oficialato (EAOF).
A Escola Preparatória de Ca-detes do Ar (EPCAR) formou 180 alunos em Barbacena (MG), en-cerrando o ciclo de três anos de estudo. E no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) 107 novos engenheiros concluíram o curso.
Mais de mil militares se formam na FAB
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8 Janeiro - 2015
Gripen NG
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OperacionalFAB aumenta capacidade operacional em 2014
O ano de 2014 foi um ano essencialmente operacional para a Força Aérea Brasileira (FAB). Com a realização no Brasil da Copa do Mundo, a FAB pôs em práti ca um plano especial de Defesa e Controle do espaço aéreo e de recep-ção de Delegações e Autoridades.
A Defesa Aérea ganhou ainda dois reforços: a reestrutura-ção do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDA-BRA) e a assinatura do contrato dos caças Gripen NG.
Além disso, a FAB também aumentou a capacidade de combate com a realização de exercícios operacionais de diversas aviações e lançou, pela primeira vez, os mísseis Phyton 4. Veja a seguir os principais fatos que marcaram a Força Aérea em 2014:
Transportex: em agosto, a FAB validou novas técnicas da aviação de transporte, como a altura dos lançamentos e os horários de lançamento, que se tornaram mais fl exíveis.
Caramuru III: em julho, a FAB homologou o lançamento noturno dos mísseis IGLA-S pelos dois Grupos de Defesa Antiaérea. Com isso, a artilharia antiaérea ampliou as possibilidades de defesa contra os vetores aéreos.
CSAR: Em setembro, o exercício de Busca e Salvamento em Combate (CSAR) empregou óculos de visão noturna (NVG), aumentando a capacidade de atuação.
Salitre: o exercício, realizado em setembro no Chile, treinou pilotos de caça em missões de defesa aérea em um contexto de coalizão internacional.
A partir de 2019, começam a ser entregues os aviões Gripen NG, o novo caça do Brasil. Em outubro, foi assinado o contrato para a aquisição de 36 aeronaves com a empresa sueca SAAB.
Em outubro, foi apresentado o KC-390, novo avião de carga da FAB. A primeira unidade deve ser entregue em 2016 e a aeronave vai mudar os destinos da Aviação de Transporte no País.
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9Janeiro - 2015
AH-2 e P-3 AM
Foguetes e mísseis
Em julho, foi entregue a última aeronave de patrulha P-3AM, que atua em missões de busca e salvamento, reconhecimento eletrônico, patrulha marítima, entre outras. Já em dezembro, a FAB completou a frota de 12 aeronaves do AH-2 Sabre.
A atuação da FAB na Copa do Mundo contou com a participação de mais de oito mil militares e civis, além de 77 aviões. Ao total, ocorreram 64 ativações de áreas de controle do espaço aéreo e foram realizadas 114 atividades de reconhecimento e vigilância aérea. Os aeroportos bateram recordes de pousos e decolagens: somente no dia seguinte à fi nal da Copa, os aeroportos do Rio de Janeiro realizaram 1.731 movimentos aéreos. A FAB realizou, também, 279 ações de receptivos.
Em abril, a FAB incorporou 149 atletas de alto rendimento para representar a instituição em competições esportivas nacionais e internacionais. Já em outubro, foi criado um novo quadro de sargentos temporários que atuam em áreas de apoio.
Em setembro, ao FAB lançou, com sucesso, o primeiro foguete brasileiro com combustível líquido, que permite maior capacidade de carga e precisão de inserção em órbitra. Já em novembro, foram realizados lançamentos de mísseis reais, entre eles, o Python-4.
Centralizar as ações, operações e exercícios da FAB. Essa é a função do novo Centro Conjunto de Operações Aéreas (CCOA), no Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA). Localizado em Brasília (DF), o CCOA substitui a necessidade de criação de uma Célula de Operações Aéreas a cada grande movimento de aeronaves. Agora, o novo COMDABRA conduz todas as operações, como transporte de tropa, busca e salvamento, reconhecimento e uso de aeronaves não tripuladas.
Novos quadros de Sargento
Novo COMDABRA
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10 Janeiro - 2015
AÇÕES
BACG realiza exercício operacionalEsquadrão Poti capacita pilotos de AH-2 SabreBalizamento noturno
para helicópteros, primeiros socorros, preparo de alimen-to para a tropa, montagem de barracas de campanha, combate a incêndio e manu-seio de armamento. Essas fo-ram algumas das instruções recebidas pelo efetivo da Base Aérea de Campo Gran-de (BACG) durante o Exercí-cio Operacional da Unidade.
O acionamento ocorreu na madrugada de segunda--feira (8/12) e colocou to-dos os sistemas da Base em pronti dão. No escuro, simu-lando a defesa das instala-ções de ataques aéreos, os
O Esquadrão Poti (2°/8° GAV) iniciou em dezembro a formação de novos primei-ros pilotos para helicópteros AH-2 Sabre. Nesses helicóp-teros, operam dois tripulan-tes: um responsável pelo sis-tema de armas e outro, pela pilotagem. É a primeira vez que o Esquadrão inicia esse processo de formação com aviadores oriundos do Es-quadrão Gavião (1°/11°GAV), unidade de formação básica na Aviação de Asas Rotati vas.
No AH-2 Sabre, o pri-meiro piloto senta na ca-bine traseira. Antes de assumir a função, eles fa-zem voo na nacele (com-
militares começaram as ati vi-dades que duraram cerca de 20 horas ininterruptas. Entre as instruções, os militares fi zeram remoção de feridos, manusearam motosserras e geradores e dirigiram cami-nhões e empilhadeiras. Além disso, foi realizado o exercí-cio de AVOT, onde a percep-ção da audição, da visão, do olfato e do tato do efeti vo foi colocada à prova.
“Esse exercício trouxe novos conhecimentos que podem me ajudar não só na Força Aérea, mas em minha vida pessoal também”, revela a Sargento Natália Carvalho.
partimento da aeronave) dianteira, onde aprendem a operar os equipamentos da aeronave e os armamentos, além da pilotagem.
“Foi um grande desafi o me adaptar ao novo posto de pilotagem. Antes, no Es-quilo, voávamos uma má-
CLBI lança foguete de treinamentoO Centro de Lançamento
da Barreira do Inferno (CLBI) lançou, com sucesso, um Fo-guete de Treinamento Básico (FTB) de 3 metros e 70kg. O FTB pode ser usado em estu-dos sobre a atmosfera e seu principal objeti vo é manter a operacionalidade do CLBI. O lançamento ocorreu durante a 12ª Jornada Espacial, que reuniu 43 alunos e 36 pro-fessores de ensino médio, representando 19 estados
Militares se preparam para atuar nas Olimpíadas de 2016
O curso de Defesa Bioló-gica, Química, Radiológica e Nuclear (DBQRN), realizado pelo Instituto de Medicina Aeroespacial (IMAE), prepa-rou equipes da FAB, da Ma-rinha e do Exército para atu-ar nas Olimpíadas de 2016.
As tripulações do heli-cóptero H-34 Super Puma, do C-130 Hércules, além das equipes de pronta resposta dos grupos de controle e mé-
dico do Hospital de Aeronáu-ti ca do Galeão (HFAG) e do IMAE parti ciparam do curso. Eles receberam treinamento para identi fi car os níveis de ameaça, conhecer métodos de proteção e descontami-nação, além do transporte de víti mas de maneira segu-ra, de acordo com as regras internacionais preconizadas pela Organização do Tratado do Atlânti co Norte (OTAN).
quina bem mais simples. Agora passamos a voar uma aeronave de grande porte, mais complexa e que exige mais preparo do piloto, que passa a operar uma verdadeira plataforma de armas”, disse o Tenente Aviador Giovani Bassanesi.
brasileiros, além do Dis-trito Federal, que foram vencedores da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáuti ca (OBAA). Os participantes, também, construíram e lançaram fo-guetes de garrafa PET, além de um balão meteorológi-co, que transporta, a gran-des altitudes, uma sonda responsável por medir tem-peratura, umidade do ar e pressão atmosférica.
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11Janeiro - 2015
Na aviação geral, as ocor-rências relati vas a problemas com pneus são frequentes e o alerta vale também para a aviação militar. Dados extraí-dos de relatórios de ocorrên-cias aeronáuticas mostram que as falhas relacionadas a pneus não se relacionam a problemas técnicos do com-ponente – fabricado com alta tecnologia – mas ao descuido com a calibragem correta.
Os pneus aeronáuticos são fabricados para suportar altas cargas e temperatu-ras, além de extremas ace-lerações em curto espaço de tempo. Mesmo sendo item importante para o sucesso
das operações, não se co-nhece outro componente tão esquecido nas inspeções de pré-voo como o pneu.
A inspeção de pré-voo nos
pneus é abrangente, contudo a calibração é o item princi-pal. O nível de deformação de um pneu ao tocar a pista
será crescente à medida que ele perde sua calibração. As consequências dessa falta de calibragem será mais crí-ti ca durante a decolagem do
que durante o táxi, ou seja, a falha poderá ocorrer no mo-mento de maior necessidade da tripulação. Já os efeitos no
PENSANDO EM SEGURANÇA DE VOO
Por que calibrar os pneus antes do voo?pouso são difi culdade de fre-nagem, estouro, tendo como resultado a saída de pista (runway excursion).
Evita-se um acidente ou incidente aeronáutico com a simples ação de calibrar um pneu, de acordo com as instru-ções do manual da aeronave e das recomendações emiti das pelo fabricante do equipamen-to. Estas são dicas simples, divulgadas pelos fabricantes de pneus aeronáuticos, que evitarão situações de risco des-necessárias: faça a calibração com os pneus frios; mantenha o manômetro aferido; calibre o pneu para piores condições de uso; verifi que o pneu quan-
to ao uso e danos; monitore a perda de pressão (perda maior que 5% em 24 horas é inacei-tável); mantenha o pneu limpo e longe de óleo ou graxa e não pouse com os freios acionados.
Durante o procedimento de calibragem, além de ou-tras medidas de segurança, é recomendável usar gaiola de proteção móvel, ou seja, uma armação de metal ancorada no chão ou na parede, que protege o mecânico contra danos causados pelo pneu ou cubo de roda no caso de explosão. (Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Ae-ronáuti cos)
“Evita-se um acidente ou incidente aeronáutico com a simples ação de calibrar um pneu de acordo com as instruções do manual da aeronave e das recomendações emitidas pelo fa-bricante”.
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A parti r do dia 1º de janeiro, novas regras passaram a
valer no âmbito do Comando da Aeronáuti ca (COMAER) no que diz respeito a licitações e contratos. Um conjunto de normas, previstas nas Porta-rias 1.525 e 1.526, dá maior transparência aos critérios de
Comando da Aeronáutica determina novas normas para licitações e contratos
habilitação e qualifi cação das empresas parti cipantes.
O objeti vo é evitar contra-tações de empresas inidôneas e inibir a ocorrência de irregu-laridades nos certames licita-tórios. Os contratos assinados pela FAB incluem a compra de combustí vel, peças, armamen-
tos e aeronaves, entre outros. A partir de agora, uma
nova Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA 12-23) regula as ati vidades relaciona-das à fi scalização e ao recebi-mento de bens e de serviços, bem como a aplicação de san-ções administrati vas aos lici-tantes e aos fornecedores de bens e de serviços. Na nova ICA estão todas as punições que o fornecedor pode sofrer e elas variam desde advertên-cia até declaração de idonei-dade. Uma empresa que não cumprir prazos e/ou fraudar documentos pode ser punida ou impedida de parti cipar de processos por até cinco anos.
Além disso, foi criado o Cadastro Técnico de Fornece-dores (CADTEC), no qual vai constar a relação dos interes-
sados em compor a base de dados do Comando da Aero-náuti ca. Na práti ca, caso uma empresa tenha problemas no fornecimento de um produto com alguma unidade da FAB no país, essa informação vai estar no sistema e isso vai evi-tar que outra organização con-trate essa mesma empresa. Constarão ainda informações como o desempenho do for-necedor, as irregularidades apresentadas e as sanções aplicadas. E isso vai benefi ciar as empresas que são idôneas, pois elas vão ganhar um selo, que poderá ser uti lizado como atestado de qualidade.
Paralelamente ao CA-DTEC, vai funcionar também o Sistema de Informações Estratégicas de Economia e Finanças (SIEFA), que vai per-
miti r o cruzamento de infor-mações em bancos de dados de outras unidades do Gover-no Federal, como a Controla-doria Geral da União (CGU). Essas informações podem ajudar na investi gação de ir-regularidades, como forma-ção de cartel nas licitações.
As alterações foram con-solidadas no projeto que recebeu o nome de Salva-guardas da Despesa Pública, idealizado pelo Secretário de Economia e Finanças, o Tenente-Brigadeiro do Ar An-tonio Franciscangelis Neto. Quem assumiu a coordenação do projeto foi o Coronel Max-neif Cabral Mendes de Castro. “A FAB ganha em transparên-cia e efi cácia na realização de processos e contratações”, conclui o Ofi cial Superior. Uma nova ICA regula as atividades relacionadas a bens e serviços
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12 Janeiro - 2015
Planejar as verbas e des-pesas do Comando da
Aeronáutica (COMAER). O assunto é conhecido, mas, pela primeira vez, foi deba-tido num evento específico entre as Organizações Mili-tares (OM). A 1ª Jornada de Planejamento e Orçamento da Aeronáutica (JPLORAER) foi organizada pelo Esta-do-Maior da Aeronáutica (EMAER) e reuniu represen-tantes da área de contabili-dade e finanças de diversas unidades do país.
Entre os temas aborda-dos na Jornada estão: Pla-nejamento no âmbito do COMAER, Planejamento Plu-rianual da Aeronáuti ca, Or-çamento Anual, Gestão do
Orçamento, Gestão Estraté-gica, Acompanhamento dos Projetos Estratégicos e Con-trole Orçamentário.
Mais de 100 pessoas, en-tre civis e militares, parti cipa-ram da Jornada, com objeti vo de conhecer sobre a nova ges-tão orçamentária. Uma das propostas é estar atento à le-gislação das normas ligadas ao tema, assim como à defi nição de prioridades e metas no or-çamento de cada OM.
NovidadesUma das novidades
apresentadas durante os dois dias de Jornada foi o Sistema de Planejamento Insti tucional da Aeronáuti ca (SISPLAER), uma ferramenta que integra todos os plane-
jamentos da Força Aérea e deve ser implantada ainda este ano. “O sistema vai dar uma melhor dinâmica com o controle efeti vo de todo o
planejamento. Ele possui um mecanismo que nos permite controlar todas as ações que estão sendo desenvolvidas simultaneamente para que
EMAER realiza Jornada de Planejamento e Orçamento
seja feito um perfi l de gestão efi ciente”, esclareceu o Che-fe da 6ª Subchefi a do EMA-ER, Brigadeiro do Ar Antônio Carlos Alves Couti nho.
A jornada apresentou as novidades sobre a gestão orçamentária
VALORES DA FAB
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13Janeiro - 2015
Valores da FAB:construindo um futuro melhor
Durante um mês, a Força Aérea Brasileira percorreu várias regiões do País para mostrar o trabalho de militares que têm como principal missão ajudar a população. São profi ssionais que transportam órgãos para salvar vidas, resgatam víti mas de ca-tástrofes e atuam para que as aeronaves não tenham nenhum problema no cumprimento da missão.
As histórias são baseadas em valores como profi ssionalismo, dedicação, coragem e disciplina. “São exemplos de pessoas que construíram na FAB não somente suas carreiras, mas um modelo de vida em que ajudam a população por meio de seus trabalhos”, ressalta o responsável pela produção dos programas, Tenente Saulo Vargas. Essas histórias fazem parte da segunda temporada do programa Valores da FAB e foram divulgadas no mês passa-do pela FAB TV. Para assisti r, basta acessar o endereço eletrônico www.fab.mil.br/fabtv ou o canal de vídeos da FAB no youtube.
O Tenente Lucas Braga nasceu na cidade de Guarapa-ri, interior do Espírito Santo. In-tegrante de uma família de 12 irmãos, desde criança ajudava o pai nas lavouras e na criação de vacas, mas seu sonho sem-pre foi ser aviador. Ele tentou três vezes até conseguir entrar na Escola Preparatória de Ca-detes do Ar (EPCAR), em Bar-bacena (MG). Depois, cursou a Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP).
O Tenente Felipe Do-mingues Lessa sempre admirou os paraquedistas e, por isso, mesmo depois de se formar em medici-na, decidiu entrar para a Força Aérea. Atualmente, com 35 anos de idade, ele é paraquedista e o único médico do Esquadrão Ae-roterrestre de Salvamen-to (EAS), mais conhecido como PARA-SAR, onde tra-balha há dez anos. Entre as missões que marcaram a sua vida estão o traba-lho de busca e resgate das
O Sargento Evaldo Ben-to Salvador Silva nasceu no município de Santos Du-mont, interior de Minas Ge-rais, e sempre foi fascinado pela aviação. Ele se formou na Escola de Especialista de Aeronáuti ca (EEAR) em Me-cânica de Aeronaves e, hoje em dia, atua no Esquadrão Falcão (1º/8º GAV), na cida-de de Belém (PA).
Há mais de 19 anos na Força Aérea, o Sargento Bento já foi mecânico da ae-
víti mas do acidente com a aeronave Gol em 2006 no Sul do Pará e o socorro à população atingida pelas enchentes em 2008, no Estado de Santa Catarina. “Não há nada no mundo que me faça esquecer as experiências que eu tive de poder ajudar as pesso-as com meu trabalho no PARA-SAR”, ressalta. Além disso, o Tenente Lessa também integra a Ordem dos Pastores, grau máximo na progressão operacional do Esquadrão.
ronave T-27 Tucano e do he-licóptero H-1H. Atualmente, ele trabalha como mecânico do H-36 Caracal, uma das mais modernas aeronaves da FAB.
O Sargento é considera-
O Suboficial Tony Jean Costa Marti ns ti nha dezesse-te anos quando ocorreu uma grande enchente que ati ngiu
Ao se tornar aviador, teve a oportunidade de trabalhar em um Esquadrão de Transporte
o município de Itajaí, em San-ta Catarina. Foi nessa situa-ção que ele conheceu de per-to a atuação das aeronaves
Aéreo (ETA), em que faz trans-porte de órgãos para trans-plantes, entre outras missões.
da FAB no auxílio às famílias desabrigadas pelas chuvas e decidiu se tornar militar. Ele fez o primeiro concurso para a Escola de Especialistas de Aeronáuti ca (EEAR), mas não passou. Nem desisti u. Na se-gunda vez, ele foi aprovado e começou a realização de um sonho. Desde 1985, então, o Subofi cial Tony passou a fa-zer parte do Esquadrão Pan-tera (5°/8° GAV) , onde per-manece até hoje, realizando diversas missões de ajuda humanitária.
Disciplina: vontade de ajudar o próximo
Profissionalismo: realização de missões humanitárias
Dedicação: trabalho a serviço da FAB
Coragem: missão de salvar vidas
do por todos os seus cole-gas um exemplo de dedica-ção e comprometimento. “A FAB é uma parte impor-tante da minha vida”, resu-me o especialista.
14 Janeiro - 2015
SAÚDEMÍDIAS DA FAB
Veja os destaques publicados em nossas mídias sociais:
A #imagemdodia foi um dos destaques do facebook. A foto mostra um militar em exercício de campanha, em um momento de reflexão. Em todo o mês, foram postadas 88 publicações.
Entre 39 publicações do nosso Instagram, uma imagem em um A-29 foi um dos destaques. A postagem faz uma chamada para o concurso da AFA, que tem inscrições previstas para me-ados de abril.
A imagem que apresenta a edição de dezembro do Cone-xão FAB foi um dos destaques do nosso canal no Youtube.
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SIMO
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15Janeiro - 2015
ENTRETENIMENTO
Jogo dos sete erros
Confira o resultado da edição anterior:Encontre abaixo algumas dos valores da FAB: