Post on 11-Nov-2018
� Necessidades de normalização
� Normalização e Certificação
Organismos de Normalização� Organismos de Normalização
� Normas de DT
� Formatos de Papel
� Traços e linhas de DT
� Qualidade Gráfica dos traços
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Normalização e CertificaçãoNormalização e Certificação
� O objectivo da normalização é o estabelecimento de
soluções, por consenso das partes interessadas, de
utilização comum e repetida, para problemas reais ou
potenciais, tendo em vista a obtenção de uma optimização
de processos e resultados.de processos e resultados.
� Podemos definir "Norma" como sendo um conjunto de
regras, directrizes ou características, estabelecidas por
consenso e aprovadas por um Organismo de Normalização
reconhecido, aplicáveis numa actividade ou seus
resultados (produtos e/ou serviços).
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Normalização e CertificaçãoNormalização e Certificação
� Entende-se por "Acreditação" o procedimento através do
qual, o Organismo Nacional de Acreditação reconhece a
competência técnica a uma entidade para executar
actividades específicas de avaliação da conformidade e
passar o respectivo certificado.passar o respectivo certificado.
� A "Certificação da Conformidade", é um documento,
emitido de acordo com regras de um sistema de
certificação, que garante que um produto, processo ou
serviço, devidamente identificado, está em conformidade
com uma norma ou outro documento normativo
específico aplicável.
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Organismos de NormalizaçãoOrganismos de Normalização
São Organismos de Normalização Globais:
� ANSI – The American National Standards Institute: Catálogo
electrónico.
BSI Group - British Standards. � BSI Group - British Standards.
� NIST - National Institute of Standards and Technology.
� OASIS – Organization for the Advancement of Structured
Information Standards.
� ISO – International Organization for Standardization - Catálogo
electrónico.
� WSSN - World Standards Services Network.
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Sistema Português da Qualidade (SPQ)Sistema Português da Qualidade (SPQ)
� O "Sistema Português da Qualidade", é a estrutura que
engloba e integra as entidades que congregam esforços
para a dinamização da Qualidade em Portugal,para a dinamização da Qualidade em Portugal,
coordenando três subsistemas: Normalização,
Qualificação e Metrologia. O Organismo Nacional de
Normalização (ONN) é, em Portugal, o Instituto
Português da Qualidade (IPQ)
18-03-2013
docente: dr Artur S. S. Senhor6
Normas PortuguesasNormas Portuguesas
◦ As "Normas Portuguesas" são, regra geral, elaboradas
por Comissões Técnicas Portuguesas de Normalização
(CT) – órgãos técnicos que têm por finalidade a
elaboração de normas e a emissão de parecereselaboração de normas e a emissão de pareceres
normativos em domínios específicos.
◦ Por definição, as NP são, em princípio, voluntárias, salvo
quando exista um diploma legal que converta em
normas de cumprimento obrigatório
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Sistema Português da Qualidade (SPQ)Sistema Português da Qualidade (SPQ)
� São consideradas Normas Portuguesas as:◦ NP (Normas Portuguesas).
◦ NP EN (Aplicações Ferroviárias).
◦ NP EN ISO (Sistemas de Gestão da Qualidade).
◦ NP HD (Sistemas de Designação de Cabos).
◦ NP ENV (Sistemas de Tubagens).◦ NP ENV (Sistemas de Tubagens).
◦ NP ISO (Desenhos Técnicos, Especificações Técnicas, Linhas de Orientação
para a Gestão da Qualidade/Configuração).
◦ NP IEC e NP ISO/IEC (Avaliação de Conformidade).
� Também são consideradas "Normas Portuguesas" todas as
EN, EN ISO, EN ISO/IEC (Gestão da Qualidade de
Laboratórios), por via de adopção.
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Formatos de PapelFormatos de Papel
� O formato básico do papel, designado por A0 (A zero), é o retângulo de 841mm e 1.189mm, tendo a área de 1m2.
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MargensMargens
Segundo as normas em vigor, cada tamanho de folha possui
determinadas dimensões para suas margens, conforme
tabela a seguir.
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LEGENDAS LEGENDAS
� As legendas ou rótulos identificam os desenhos.
� As legendas incluem sempre um número que
identifica a folha e incluem normalmente áreas
que permitem marcações adicionais. A Norma que permitem marcações adicionais. A Norma
Portuguesa NP-204 (1968) estabelece os tipos de
legenda que devem ser adoptados em cada tipo de
desenho, os campos que devem ser contemplados
assim como as suas dimensões e as espessuras
dos traços a utilizar
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LEGENDAS LEGENDAS
◦ Contém a informação relativa ao desenho, como a
identificação dos projectistas/desenhadores, da empresa
proprietária do desenho, nome do projecto, entre outros.
◦ Localização da legenda
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CONTEÚDO DA LEGENDACONTEÚDO DA LEGENDA
�Zona de identificação e Zona de informação
adicional.
• Zona de identificação (preenchimento obrigatório)
a. Número de registo ou de identificação do
desenhodesenho
b. Título do desenho
c. Nome da empresa proprietária do desenho (ou
abreviatura ou logotipo)
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LEGENDAS LEGENDAS
� Zona de informação adicional (não obrigatória)◦ Informação técnica. – Nesta area, aparecem
representado ou descritos algunas especificacoes
tecnicas relativas ao desenho como a descricao do
material, a testura e os modelos de acabamento..
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LEGENDAS LEGENDAS
1. Designacao ou titulo do desenho; 2. Indicacao complementar do titulo; 3. Data e assinatura dos executantes; 4. Companhia que executou; 5. Numero de registo do desenho; 6. Simblos indicadores de alteracao ou edicoes; 7. Substitui ...; 8. Substituido por...; 9. Escalas adoptadas; 10. Tolerancia para as cotas; 11. Observacoes especiais
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� a – Nome do estudante
� b – Numero do estudante
� c – Data da realizacao
� d – Instutuicao
� e – Titulo do trabalho
� f – Numero do trabalho
� g – Classificacao
� h - Assinatura
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Configuração da folhaConfiguração da folha
Usualmente a região acima da legenda é reservada para
marcas de revisão, para observações, convenções e
carimbos de aprovação de órgãos públicos
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Posição de leituraPosição de leitura
� Como regra geral na representação e leitura de desenhos
deve se observar que os mesmos possam ser lidos da base
da folha de desenho ou de sua direita. As posições inversas
a estas (leitura de cima para baixo ou da esquerda para a
direita) são consideradas “de cabeça para baixo”.
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Material de Material de DesenhoDesenho
Superfície de Desenho
A qualidade das superfícies de desenho é normalmente
medida pela sua gramagem (isto é, peso por metro
quadrado) apresentando-se sob 2 formas:quadrado) apresentando-se sob 2 formas:◦ em rolo ou peça (90 ou 125cm de largura)
◦ em folhas com formatos normalizados
◦ podendo ser de diversos tipos:
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� Papel opaco - pouco utilizado em desenhos definitivos
pela dificuldade que coloca na reprodução de grandes
formatos.
� Papel translúcido (papel vegetal) – utilizado para
desenhos definitivos pela facilidade de reprodução.desenhos definitivos pela facilidade de reprodução.
� Tela – mais resistente e menos sujeito às variações de
humidade e de temperatura que o papel vegetal caiu
actualmente em desuso pelo seu preço elevado.
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� Plástico – utilizado em desenhos definitivos; fácil
reprodução (transparente); resistente e ainda menos
sujeito às variações de humidade e de temperatura que a
tela ocupou o lugar que esta desempenhava há uns anos
atrás; é ainda consideravelmente mais caro que o papel
vegetal.vegetal.
� Papéis especiais – opacos ou translúcidos têm
normalmente um aspecto acetinado devido à baixa
rugosidade para melhor desempenho na utilização com
traçadores de gráficos (plotters).
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Instrumentos de desenhoInstrumentos de desenho
� Pranchetas (mesas para desenho) – construídas com
tampo de madeira macia e revestidas com plástico
apropriado, comummente verde, por produzir excelente
efeito para o descanso dos olhos.efeito para o descanso dos olhos.
� Régua paralela – instrumento adaptável à prancheta,
funcionando através de um sistema de roldanas.
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� Tecnígrafo – instrumento adaptável à prancheta
reunindo, num só mecanismo, esquadro, transferidor,
régua paralela e escala.
� Régua “T” – utilizada sobre a prancheta para traçado de
linhas horizontais ou em ângulo, servindo ainda como
base para manuseio dos esquadros.base para manuseio dos esquadros.
� Esquadros – utilizados para traçar linhas, normalmente
fornecidos em pares (um de 30º/60º e um de 45º).
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� Transferidor – instrumento destinado a medir ângulos.
Normalmente são fabricados modelos de 180º e 360º.
� Escalímetro – utilizada unicamente para medir, não para
traçar.
� Compasso – utilizado para o traçado de circunferências,
possuindo vários modelos (cada qual com a sua função), possuindo vários modelos (cada qual com a sua função),
alguns possuindo acessórios como tira-linhas e alongador
para círculos maiores.
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� Curva francesa – gabarito destinado ao traçado de curvas
irregulares.
� Lápis ou lapiseira – actualmente as mais utilizadas são as
lapiseiras com grafite de 0,5mm e 0,7mm de diâmetro.
� Materiais Complementares: Flanela, escova para limpeza, fita adesiva, borrachaFlanela, escova para limpeza, fita adesiva, borracha
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Traços e linhas de DTTraços e linhas de DT
� As espessuras e tipos de traço que devem ser aplicadas
num desenho técnico encontram-se definidas na norma
NP-62.
� A norma fixa grupos de traços, cada um composto por 5
tipos de traço:tipos de traço:
◦ Contínuo grosso
◦ Interrompido
◦ Traço-ponto médio
◦ Traço-ponto fino
◦ Traço contínuo fino
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ASPECTOS GERAIS DO DESENHO TÉCNICO ASPECTOS GERAIS DO DESENHO TÉCNICO
� Precedências� Quando no traçado de projecções há sobreposição de
linhas de diferentes tipos (e portanto de distinto
significado) apenas uma delas pode ser representada.
� Deverá prevalecer o critério das precedências ou seja
deverá ser representado o traço que corresponde à
informação de maior importância na definição do
desenho.
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Aspectos gerais do desenho técnico Aspectos gerais do desenho técnico
� Regras de precedência de linhas:
� Arestas e linhas de contorno visíveis (Tipo A).
� Arestas e linhas de contorno invisíveis (Tipo E ou F).
� Planos de corte (Tipo H).
� Linhas de eixo e de simetria (Tipo G)
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� Linhas de eixo e de simetria (Tipo G)
� Linha decentróides(Tipo K).
� Linha de chamada de cotas (Tipo B).
Aspectos gerais do desenho técnico Aspectos gerais do desenho técnico
� Intersecções de linhas
◦ Exemplos de critérios que devem ser seguidos em
relação a alguns casos mais frequentes para uma
correcta definição de arestas ocultas.
◦ Regra geral, o traço interrompido deverá iniciar e
finalizar com um segmento e não com um espaço
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Aspectos gerais do desenho técnico Aspectos gerais do desenho técnico
� Representação de centros e eixos
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Aspectos gerais do desenho técnico Aspectos gerais do desenho técnico
� No cruzamento de duas ou mais arestas ocultas a
intersecção deverá ser definida com os segmentos
curtos, desde que esse ponto corresponda a extremo
de alguma das arestas
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Aspectos gerais do desenho técnico Aspectos gerais do desenho técnico
� Quando uma linha interrompida intersecta uma linha
visível ou invisível a intersecção deverá ser realizada
através do espaço do traço interrompido
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Aspectos gerais do desenho técnicoAspectos gerais do desenho técnico
Coinsidencia de aresta
oculta com o eixo - Deve
ser traçada a aresta
Deve ser traçada a aresta ou
contorno visível quando
sobreposta a uma aresta oculta
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Aspectos gerais do desenho técnico Aspectos gerais do desenho técnico
� Nas situações de sobreposição de aresta visível ou oculta
com uma linha de eixo, esta deverá ser traçada mas
apenas, no prolongamento das arestas excedendo a
projecção da peça. Neste caso deverá ser claramente
notada a diferença de espessura dos tipos de traço.
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