Post on 08-Jun-2015
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NEUROBIOLOGIA APLICADA À NEUROPSICOLOGIA
Estudo Dirigido
Neurociência(s)
Molecular (Neuroquímica ou Neurobiologia Molecular)
Celular (Neurocitologia ou Neurobiologia Celular)
Sistêmica Neuroanatomia (Neurohistologia) Neurofisiologia
Comportamental (Psicofisiologia ou Psicobiologia)
Cognitiva (Neuropsicologia)
Sistema Nervoso
Central Encéfalo e Medula
Espinhal Periférico
Nervos (fibras nervosas envoltas em tecido conjuntivo)
Gânglios (aglomeração periférica de pericários)
Nervos
31 pares Órgãos Sensoriais
periféricos Reflexos somáticos ou
viscerais Processados na
substância cinzenta da medula, ou em gânglios viscerais
12 pares Informações sensitivas
da cabeça e do pescoço Impulsos efetuadores
desta região Núcleos no tronco
cerebral Processamento no TC e
no encéfalo
Espinhais Cranianos
Nervos
Espinhais Cranianos
Gânglios
Próximos à coluna vertebral ou na face
Conduzem impulsos nervosos de Receptores Sensoriais para o SNC
Viscerais Sensações
interoceptivas Próximos à coluna
vertebral
Sensitivos Viscerais
Tecido Nervoso
Neurônios Neuroglia
Tecido Nervoso
Neurônios Neuroglia
Especialização: Excitabilidade Condutibilidade Secreção
Especialização: Sustentação Nutrição Defesa Reparação Migração neuronal
durante a neurogênese embrionária
Neurônios
Neuroglia
Astrócitos Suporte estrutural Reparação e
Cicatrização Barreira
hematoencefálica Regulação do
fluxo sangüíneo
Neuroglia
Microgliócitos Originários da MO Macrófagos
cerebrais Fagocitose de
microorganismos Remoção de
detritos degenerativos de neurônios e axônios
Oligodendrócitos Bainha de Mielina
(funções complexas do SN)
Mielinização – etapas do desenvolvimento
Células de Schwann Bainha de Mielina
no SNP
Neuroglia
Células Ependimárias Revestimento dos ventrículos cerebrais Produção do LCR (Líquor) – flui pelo SV e
ESA, drenado por VSC Proteção mecânica Troca de substâncias com o Tecido Nervoso
Sistema Nervoso Periférico
Aferências
•Auditivas•Visuais•Gustativas •Olfativas•Tácteis•Térmicas•Nociceptivas•Proprioceptivas•Interoceptivas
Sistema Nervoso Periférico
Eferências
•Musculatura•Estriada•Lisa•Sistema Endócrino
OntogêneseNeurogênese
Migração Neuronal
Diferenciação
Maturação
Sinaptogênese
Etapas da Ontogênese do SN Formação do Tubo
Neural Neurogênese Gliogênese
Migração
Etapas da Ontogênese do SN Diferenciação e
Maturação Especialização
Produção de neurotransmissores
Crescimento e ramificação de dendritos
Extensão precisa dos axônios
Mensagens químicas de células gliais especializadas
Etapas da Ontogênese do SN Sinaptogênese
Apoptose
Etapas da Ontogênese do SN Mielogênese
Oligodendrócitos no SNC Células de Schwann no SNP
Migração das células da crista neural Origem do SNP
Transformações e diferenciação das vesículas encefálicas
Etapas da Ontogênese do SN
Influências sobre a expressão gênica•Deficiências nutricionais
•Ingestão de drogas
•Exposição a vírus
Características diferentes das típicas da espécie•Comportamentos diferentes
Neuroplasticidade
Transformações nas funções e formas das células nervosas, em resposta à ação do ambiente externo
Reorganização do SN Base dos processos de Memória e
Aprendizagem Reabilitação em caso de perda estrutural
e/ou funcional por lesão Maior durante o desenvolvimento Diminui, sem se extinguir, na vida adulta
Neuroplasticidade
Períodos Receptivos (ou críticos)• Neuroplasticidade maior em certas áreas, facilitando a aquisição
de comportamentos relacionados
Tipos de Plasticidade
Plasticidade Axônica Regenerativa Recrescimento dos axônios após lesão;
Transsecção do nervo periférico Degeneração do coto distal Macrófagos da corrente sangüínea Células de Schwann
Fabrico de nova mielina Síntese de moléculas que compõem a matrix extra-
celular, direcionando o cone de crescimento para a direção correta (lamictina, fibronectina, etc. grande adesividade)
Regeneração difícil se a lesão do nervo é completa e distante dos alvos do Cone de Crescimento do Coto Proximal
Regeneração Axônica Central Provoca a morte da maioria dos
neurônios atingidos Reações regenerativas dos
sobreviventes ineficazes para guiar os cones de crescimento aos alvos a serem reinervados
Os oligodendrócitos produzem proteínas inibidoras do crescimento axonal
Plasticidade Sináptica
Aplysia Californica Habituação Sensibilização Condicionamento Clássico Mecanismo celular simples
para a memória de curta duração – Universal no sistema nervoso
LTP (horas ou dias) – em neurônios especializados de estruturas relacionadas à memória (hipocampo, regiões do neocórtex)
Plasticidade Sináptica
LTD – Cerebelo• Memória dos atos motores
aprendidos
Plasticidade Dendrítica
Em adultos, restringe-se às espinhas dendríticas Regiões fundamentais para o
estabelecimento e a consolidação da memória
Sinapse perfurada – uma junção de alta eficiência de transmissão – A unidade estrutural da memória de longo prazo (ainda em investigação)
Plasticidade Somática
O dogma da não-proliferação dos neurônios adultos
Epitélios sensoriais em atividade proliferativa Mucosa olfatória Membrana basilar (epitélio auditivo no ouvido interno) Membrana otolítica (sentido do equilíbrio corporal)
Ilhas proliferativas em Regiões dentro do encéfalo Em torno dos ventrículos laterais
Neurônios para o hipocampo e outras regiões telencefálicas Função desconhecida
Plasticidade maléfica e benéfica Experiências com hamsters: Plasticidade
mal-adaptativa Plasticidade benéfica: Os gatos cegos
Audição Percepção somestésica com as vibrissas Aumento das áreas corticais dedicadas à
localização espacial Estimulação das áreas visuais através de
sons e leitura em braile em humanos
Mecanismos da plasticidade adaptativa
Ainda não desvendados por completo1) Entrada em atividade de circuitos
silenciosos preexistentes2) Estabilização de conexões transitórias,
que desapareceriam em condições normais
3) Brotamento colateral de axônios vizinhos às regiões lesadas ou inativas
4) Diferentes combinações dessas possibilidades
Medula Espinhal
Arco Reflexo (patelar) Lesões: Motricidade e Sensibilidade Reflexo de Micção Media o controle e a sensibilidade
visceral, informações integradas no SCN, na própria medula ou TE
Porção eferente motora do SNV: SNA
Sistema Nervoso Autônomo
Simpático• Lutar ou fugir• Gasto energético• Taquicardia• Aumento da freq. Respiratória• Midríase pupilar• Palidez cutânea• Sudorese• Aumento de influxo sangüíneo para os músculos
Parassimpático• Situação de repouso• Relaxamento Muscular• Diminuição de FC e FR• Aumento do peristaltismo
A mente no controle
Reflexos viscerais são integrados sem a participação do cérebro
Funções viscerais influenciadas pela atividade do hipotálamo, de áreas límbicas, da ínsula e de áreas do córtex cerebral
Fibras eferentes diretas ou indiretas
Pensamentos, emoções, idéias influenciando a nossa fisiologia
Tronco encefálico
Dele partem 10 dos 12 pares de nervos cranianos
Vias eferentes de outras áreas do SNC
Substantia nigra – neurônios dopaminérgicos – via motora para regulação dos movimentos
Região integradora de reflexos somáticos e viscerais da região da cabeça (ref. Pupilares, de piscar, mandibular, mov. Dos olhos e lacrimal
Via de passagem para tratos motores e sensitivos
Formação reticular
Contida pelo TE, estrutura complexa em sua parte central
Conexões em todas as áreas do SNC
Regulação do estado de vigília e grau de responsividade
Desencadeamento do sono
Controle do tônus postural
Modulação da atividade cortical
Movimentos oculares
Funções endócrinas e viscerais
Formação reticular
Sono paradoxal e de ondas lentas Condições
eletrofisiológicas, bioquímicas e moleculares importantes para os mecanismos de memória e aprendizagem
Atividade cardiovascular
Atividade respiratória
Mecanismo de vômito
Libaração de hormônios a partir do hipotálamo e da hipófise
Motricidade
Formação reticular
Regulação das emoções (conexões com áreas límbicas)
Regulação do humor, da agressividade, da impulsividade, da ansiedade, dos mecanismos de recompensa e prazer, processos de atenção e memória (Conexões com o CPF)
Cerebelo
Córtex cerebelar Corpo medular
Fibras aferentes e eferentes Controle do equilíbrio Manutenção do tônus e
postura Controle da coordenação
motora fina Aspectos da cognição Uso de informações
proprioceptivas Posição das articulações Movimentos Postura
Cerebelo
Ação Ipsilateral Indireta (TE regiões motoras do Cc)
Conexões via tálamo com: Córtices pré-frontal,
dorso-lateral, frontal medial;
Áreas parietal e temporal superior
Porção anterior do giro do cíngulo
Aferência do TE analogamente às conexões com o córtex
Lesões: Marcha atáxica Incoordenação
de movimentos Tremores Hipotonia
Campo aberto de investigação: O papel na
cognição
O parafuso do centro
Hipotálamo
Hipotálamo
Situado na parede do terceiro ventrículo cerebral
Ligação direta com a glândula hipófise
Estados motivacionais Ajustes corporais e
comportamentos Sobrevivência da
espécie Homeostase Busca do prazer
Regulação da ingestão de alimentos, água e sais
Comportamento sexual Sono Regulação da
temperatura corporal Atividade do SN visceral Respostas imunológicas Função hormonal Comportamento
emocional
Hipotálamo
Receptores localizados nas vísceras
Informações químicas de substâncias circulantes Hormônios e
citocinas produzidas pelo Sistema Imunológico
Ativação do SNA, SN entérico e SN endócrino (via conexões com a hipófise)
Aticação de regiões corticais e outras áreas límbicas Comportamento
motiovador Água, alimentos, busca
de locais aquecidos, atos sexuais e outros
Hipotálamo
Lesões(Dependendo da localização) Obesidade Distúrbios
Hormonais Alteração de
controle de temperatura
Diminuição da motivação
Oscilação do humor
Principal centro regulador da atividade visceral
Estimulação: Alterações de
freqüência cardíaca e respiratória
Vasodilatação Sudorese Modulação das
respostas imunológicas Reg. Da atividade dos
macrófagos e linfócitos
Hipotálamo
Nele, ocorre a integração de sistemas reguladores do organismo: Nervoso Endócrino Imunológico
Núcleo supra-ótico e ventricular do hipotálamo produzem: Oxitocina Vasopressina
Agindo sobre o útero e os rins (regulação da diurese)
Hipotálamo
Regulação da Adeno-Hipófise
Através da leitura de sinais hormonais, participa da regulação de muitas atividades corticais, através de eferência a estas áreas: Aspectos cognitivos e
emocionais do comportamento
Participa do controle dos ritmos circadianos Temperatura corporal Níveis de hormônios e
eletrólitos Atividade enzimática Níveis de responsividade
e atenção Sono
Informações recebidas pelo núcleo supraquiasmático diretamente da retina
Hipotálamo
Manifestações periféricas das emoções Alterações da freq.
Cardíaca e respiratória
Salivação Sudorese Peristaltismo
intestinal Expressão motora
Conexão entre áreas límbicas e corticais Aferência do complexo
amigdalóide, região septal, hipocampo
Eferência direta para a área pré-frontal
Interação indireta com áreas temporais e parietais envolvidas com o processamento sensorial através do complexo amigdalóide
Atividade Hipotalâmica
Comportamentro cognitivo e emocional
Respostas viscerais
Respostas Endócrinas
Respostas Imunológicas
Respostas motoras
Outras estruturas
Cenas do próximo capítulo
O Relé do cérebro
Tálamo, Subtálamo, Epitálamo
Núcleos da base, sistema límbico e córtex cerebral
Telencéfalo
Sistema Límbico
Feeding, Fleeing, Fighting and Sexual Behavior