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- SESSÃO DE DEBATE25 de Novembro de 2010
MIGUEL AZEVEDO COUTINHO
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NAVEGABILIDADEDO RIO TEJO
Miguel de Azevedo CoutinhoProf. Associado c/ AgregaçãoDep. Engenharia Civil e ArquitecturaInstituto S uperior Técnico
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Enquadramento e AntecedentesRio suporte da Via NavegávelEstabelecimento Via NavegávelCaracterís ticas do CanalExploração da Via NavegávelAlgumas ReferênciasConclusão e Debate
NAVEGABILIDADEDO RIO TEJO
Índice da Apresentação
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QUE NAVEGABILIDADEPARA O RIO TEJO ?
NAVEGABILIDADE DO RIO TEJOEnquadramento e Antecedentes
Advertência:- Prazo muito limitado;- Incontestável adesão a uma navegação ambientalmente aceitável.
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QUE NAVEGABILIDADEPARA O RIO TEJO ?
NAVEGABILIDADE DO RIO TEJOEnquadramento e Antecedentes
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QUE NAVEGABILIDADEPARA O RIO TEJO ?
NAVEGABILIDADE DO RIO TEJOEnquadramento e Antecedentes
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QUE NAVEGABILIDADEPARA O RIO TEJO ?
NAVEGABILIDADE DO RIO TEJOEnquadramento e Antecedentes
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QUE NAVEGABILIDADEPARA O RIO TEJO ?
NAVEGABILIDADE DO RIO TEJOEnquadramento e Antecedentes
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barco rabelo
rio Douro
QUE NAVEGABILIDADEPARA O RIO TEJO ?
NAVEGABILIDADE DO RIO TEJOEnquadramento e Antecedentes
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barco moliceirofragata do Tejo
rio Dourorio Vouga
rio TejoEmbarcações / Actividades
tradicionais ?
QUE NAVEGABILIDADEPARA O RIO TEJO ?
NAVEGABILIDADE DO RIO TEJOEnquadramento e Antecedentes
Condições específicas de cada meio
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embarcação fluvial Europeia
Navegação no século XXI !
QUE NAVEGABILIDADEPARA O RIO TEJO ?
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Rio Tejo - um rio para toda a navegação !
QUE NAVEGABILIDADEPARA O RIO TEJO ?
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Rio Tejo - identidade e capacidades próprias ,
indutor de desenvolvimentodo território !
QUE NAVEGABILIDADEPARA O RIO TEJO ?
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Força - pelas caracterís ticas fís icas e pela capacidade de se estabelecer a navegação.Mís tica - pela atracção que a
navegação provoca.13
A “Força” e a “Mís tica”da Navegabilidade !
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Navegação – o mais antigomodo de transporte !
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Navegação (meio de transporte) - é o movimento embarcações, pessoas e mercadorias entre localidades, em meio aquático, em rota condicionada, via ou canal de navegação – hidrovia (waterway).
Navegabilidade - traduz-se pelo conjunto de condições ou facilidades que permitem o estabelecimento e a exploração da navegação.
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O Rio Tejo e o seu Território
Identificação do território associado ao rio com a
bacia hidrográfica !
Importante dimensão do Hinterland do rio e de Portos que se venham a
estabelecer !
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Antecedentes da Navegabilidade e Navegação Fluvial em Portugal
Navegação Fluvial em Portugal, em 1908 (Ribeiro, O., 1977)
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Navegação Fluvial em Portugal
Rio Desenvolvimento em Portugal
(km)
Parcela Navegável
(km)
Limite da Navegação
Minho 75 45 Monção
Lima 65 40 Ponte da Barca
Cávado 118 6 Barca do Lago
Ave 85 2 Vila do Conde
Douro 322 200 Barca d'Alva
Vouga 136 150 Pessegueiro
Mondego 220 85 foz do rio Dão
Tejo 275 212 Vila Velha de Ródão
Sado 175 70 Porto de Rei
Mira 130 30 Odemira
Arade 75 12 Silves
Guadiana 260 72 Mértola
(adaptado de Telles, A. S., cap. II de Júdice, A. T., 1908)
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"Como as altitudes de 0 a 50 metros acompanham parte do percurso dos rios , a navegabilidade d'es tes no território português é um caracter que merece ser indicado. Nos rios Douro, Tejo e Guadiana, esse caracter dá, do ponto de vis ta commercial uma manifes ta superioridade ao nosso território.“
(Telles , A.S ., pág.10, cap. II de Júdice, A.T., 1908)
Navegação Fluvial em Portugal
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Principais Cursos de Água Navegáveis – c.1970 (Gonçalves , A., 1973)
Navegação Fluvial em Portugal
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Rio Douro. Es tabelecimentoda Navegação.Relatório Preliminar.Memória Geral(H idrotécnica P ortuguesa, 1975)
Projecto para o transporte do minério de Moncorvo
Navegação Fluvial no rio Douro
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Rio Douro. Es tabelecimentoda Navegação.Relatório Preliminar.Memória Geral(H idrotécnica P ortuguesa, 1975)
Projecto para o transporte do minério de Moncorvo
Q uadro com dim ens esõ
Eclusa Tipo no rio Douro
Navegação Fluvial no rio Douro
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Rio Douro. Es tabelecimentoda Navegação.Relatório Preliminar.Memória Geral(H idrotécnica P ortuguesa, 1975)
Projecto para o transporte do minério de Moncorvo
Estudos de FrotaNavegação Fluvial no rio Douro
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NAVEGABILIDADE DO RIO TEJOEnquadramento e Antecedentes
F rota F luvial
Dimensões: com prim ento 75,0– m
boca 11,4– m
calado – 3,0 m capacidade
2.350 dw t≈
Embarcação fluvio-marítima, Lass Uranus, no rio Douro
Navegação Fluvial no rio Douro
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Navegação Fluvial na Europa
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Navegação Fluvial na Europa
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C lassificação
da F rota F luvial
Clas. Tipo Comp.(m)
Larg.(m)
Calado(m)
T. ar(m)
Capac.(dwt)
0 E. recreio - - - - -
I Péniche 38,50 5,05 1,8 - 2,2 4 250 – 400(Freycinet)
II Campinois 50-55 6,6 2,5 4 - 5 400 - 650
III G. Koenigs 67-80 8,2 2,5 4 - 5 650 - 1000
IV J. Welker 80-85 9,5 2,5 5,25 - 7 1000 - 1500
Va G. Rhénan 95-110 11,4 2,5 - 4,5 5,25 - 7 1500 - 3000
Vb G. Rhénan 172-185 11,4 2,5 - 4,5 9,1 3200(2x1)
VIa F. emp. 95-110 22,8 2,5 - 4,5 7 - 9,1 3200 – 6000(1x2)
VIb F. emp. 185-195 22,8 2,5 - 4,5 7 - 9,1 6400 – 12000(2x2)
VIc F. emp. 193-200 34,2 2,5 - 4,5 9,1 9600 – 18000(2x3)
VIIb F. emp. 195-285 34,2 2,5 - 4,5 9,1 14500 – 27000(3x3)
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Navegação Fluvial em França
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NAVEGABILIDADE DO RIO TEJOEnquadramento e Antecedentes
Navegação norio Danúbio
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País Parcela do tráfego total interior(%)
Holanda 46Bangladesh 32E. U. A. 14China 9
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S is tema de transportes em meio aquático interior (continental)
“Inland navigation”
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S is tema de transportes em meio aquático interior (continental)
“Inland navigation”
NAVEGABILIDADE DO RIO TEJOEnquadramento e Antecedentes
País Extensão das vias navegáveis(km)
França 8501Alemanha 7339Holanda 5046Bélgica 1540Áustria 351Luxemburgo 37
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NAVEGABILIDADE DO RIO TEJOEnquadramento e Antecedentes
M otivaç esõ para o estabelecim ento da N avegabilidade no rio T ejo Enquadramento legis lativo:- cursos de água flutuáveis e navegáveis .- acordos luso-espanhóis , .…
Missão e responsabilidade da ARH Tejo:- valorização de recursos (paisagem incluída).- necess idade de ordenamento do rio, usos e
actividades .- protecção do Domínio Hídrico (público e privado).- inevitabilidade da ocupação e uso do leito e da
navegação (recreio, pesca, e tracção de x agregados).
- projectos em curso.- parcerias com Municípios .- ...
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NAVEGABILIDADE DO RIO TEJOEnquadramento e Antecedentes
M otivaç esõ para o estabelecim ento da N avegabilidade no rio T ejo Exemplo de projectos em curso :
- Es tudo de caracterização, diagnóstico e consolidação das margens do rio Tejo de Belver a Vila Franca de Xira.
- Projecto e intervenção ao nível do reforço estrutural e da fruição dos diques do rio Tejo.
- Protocolos com Câmaras Municípais (vigilância e arranjos paisaj sticos). í
- Levantamento “LIDAR” do leito principal do rio Tejo. - Hidrodinâmica fluvial do rio Tejo (projecto a lançar) .- ...
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NAVEGABILIDADE DO RIO TEJOEnquadramento e Antecedentes
M otivaç esõ para o estabelecim ento da N avegabilidade no rio T ejo Identificação de Linhas Estratégicas para a valorização
integrada do território abrangido pela ARH Tejo:- Análise de potencialidades para o es tabelecimento da
Navegação.- Delimitação do hinterland da Via Navegável.- Inventariação de tráfego a captar para a Navegação.- Exploração de capacidades e s inergias Intermodais .- Análise de maiores valias e valor acrescentado com
sectores económicos a operar no rio e zonas adjacentes . eg. Actividades Agrícolas e Produção de Energia.
- Valorização turís tica e de recreio, focado no rio Tejo.- Fruição do ambiente e paisagem ribeirinhos.
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NAVEGABILIDADE DO RIO TEJOEnquadramento e Antecedentes
S altos qualitativos no estabelecim ento da N avegabilidade no rio T ejo Faseamento do es tabelecimento da Navegação:- navegação informal - local não regulada -
- condições mínimas;- ressalva de responsabilidades .
- navegação consolidada - geral e regulamentada -(n veis faseados)í
- class ificação da via;- convenções internacionais ;- infraestruturação (via e equipamentos)- acess ibilidades e intermodalidade;- operação,controlo, segurança, manutenção e
fiscalização.
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Navegação – o mais económico e ambientalmente aceitável
modo de transporte !
Formação “empurrada” de 4.400t substitui:
110 vagões de 40t
ou220 camiões de
20t
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Navegação – o mais económico e ambientalmente aceitável
modo de transporte !Sistema Distância
por 5lt e ton.(km)
Consumopor 100km e ton.
(lt)
Custo(França, 2008)por km e ton.
(€)
Navegação Fluvial 500 1,0 0,01 a 0,03Ferroviário 330 1,5 0,06Rodoviário 100 5,0 0,27Aéreo 7 70
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Espaço interfluvial
Rede de drenagem
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Riosuporte da Via Navegável
Sistema fluvial
Processos fluviaisOcorrência da água HidrologiaMovimento da água Hidráulica
Espaço fluvial -- Bacia hidrográfica
(unidade de referência) Geomorfologia
NAVEGABILIDADE DO RIO TEJORio suporte da Via Navegável
Rio navegávelDensidade da rede de
drenagem navegável< 0,001 a 0,005 km.km-2
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NAVEGABILIDADE DO RIO TEJORio suporte da Via Navegável
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SISTEMAS FLUVIAIS(escalas de intervenção)
Sistema fluvial ou Região hidrográfica
( > ≈ 20 000 km2)Bacia hidrográfica principal
( 200 a 20 000 km2)bacia hidrográfica afluente ( 20 a 200 km2)
sub-bacia hidrográfica ( 2 a 20 km2)bacia colectora
( 0,1 a 2 km2)local de intervenção
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SISTEMAS FLUVIAIS(escalas de intervenção)
Grandes Rios -
- pequenas linhas de água
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SISTEMAS FLUVIAIS(escalas de intervenção)
Grandes Rios -
- Sistemas complexos
AS GRANDES BACIAS HIDROGRÁFICAS SÃO SISTEMAS COMPLEXOS
LIMITE DA BACIA
LIMITE DA
BACIA
ÁGUA SUBTERRÂNEA
NÍVEL FREÁTICO
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SISTEMAS FLUVIAIS(escalas de intervenção)
Zonas dos Sistemas Fluviais - - Processos e comportamento fluvial
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NAVEGABILIDADE DO RIO TEJORio suporte da Via Navegável
declive da rede de drenagem navegável
< 0,001 a 0,002
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SISTEMAS FLUVIAIS(escalas de intervenção)
TERRITÓRIOElementos estruturais à escala do corredor fluvial:
- tecido urbano;- corredor fluvial;- canal (corredor do leito);- ilhas (vegetação emersa);- corredor rodoviário.
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SISTEMAS FLUVIAIS(escalas de intervenção)
CURSO DE ÁGUAElementos estruturais à escala do curso de água :
- margens do leito;- baixio;- talvegue;- padrão de drenagem;- depósitos aluviais.
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NAVEGABILIDADE DO RIO TEJORio suporte da Via Navegável
(ordem de grandeza da largura do leito ≈ 102 m)
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SISTEMAS FLUVIAIS
CORREDORESFLUVIAIS
Elementos estruturais dos corredores fluviais:
- canal (do curso de água);- planície aluvionar;- zona de transição (franjas
de ligação à encosta). 44
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SISTEMAS FLUVIAIS
CANAIS ALUVIONARES
- rectilíneos
- meandrizados
- entrelaçados
- anastomozados
(estabilidade do canal)45
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SISTEMAS FLUVIAIS
CORREDORESFLUVIAIS
Funções ambientais dos corredores fluviais:
- drenagem / filtro;- microclima e fluxos de ar;- contínuos faunísticos e de
vegetação;- habitats.
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SISTEMAS FLUVIAIS
CORREDORESFLUVIAIS
Funções ecológicas dos corredores fluviais:
- habitat;- barreira;- leito / canal;- filtro;- fonte;- poço. 47
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SISTEMAS FLUVIAIS
CORREDORESFLUVIAIS
Conceito do “Continuo fluvial”:
- drenagem / filtro- microclima e fluxos de ar;- contínuos faunísticos e de
vegetação;- habitats.
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NAVEGABILIDADE DO RIO TEJORio suporte da Via Navegável
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SISTEMAS FLUVIAIS
GEOMETRIA DE MEANDROS
- comprimento (de onda)- amplitude- desenvolvimento- largura média do leito- raio de curvatura- ângulo (ao centro)
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NAVEGABILIDADE DO RIO TEJORio suporte da Via Navegável
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P ressupostos para o E stabelecim ento
da N avegação
NAVEGABILIDADE DO RIO TEJOEstabelecimento da Via Navegável
Frota
Via Navegável
S is tema de Transportes
Exploração da Navegação
RegulamentosRoteirosCartasBalizagem
…
Navegação:- corrente livre- canalização
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S ectores de N avegação T rechos hom ogéneos biefs – “ ”
Zona do Porto de Lisboa:
(marés)Estuário exterior – Porto de LisboaEstuário interior – Póvoa de S t. Iria a
Vila Franca de Xira
Zona de trans ição:
(marés e caudais fluviais )
Estuário-fluvial – Vila Franca de Xira a Muge
Zona fluvial:(caudais fluviais )
Rio – Muge a S antarém (Alpiarça)– S antarém (Alpiarça) a
Barquinha (Arripiado)– Barquinha (Arripiado) a
Abrantes– Abrantes a Belver– Belver a Fratel– Fratel a Vila Velha de Ródão
(ou Cedilhe)
NAVEGABILIDADE DO RIO TEJOEstabelecimento da Via Navegável
Nota:- a navegação para
montante de Abrantes implica a ultrapassagem do desníval das barragens.
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C ondicionantes à N avegação
Morfologia do rio / Regime hidráulico
Obstáculos – Eclusas (outros meios de
transpos ição)Navegação – Frotas, Tráfegos e PortosMedidas de intervençãoe Custos
Definição daVia Navegável(infraestrutura)
Planeamento e Projecto da
Via Navegável
NAVEGABILIDADE DO RIO TEJOEstabelecimento da Via Navegável
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M orfologia do rio / R egim e hidráulico
Fixação e consolidação do talvegue
Orientação do escoamento e protecção de margens
Obtenção larguras do rasto e alturas de água
Estabelecimento do
Canal Navegável
NAVEGABILIDADE DO RIO TEJOEstabelecimento da Via Navegável
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G eom etria do C anal N avegável
Interacção ente o escoamento fluvial e o movimento da embarcação
NAVEGABILIDADE DO RIO TEJOEstabelecimento da Via Navegável
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G eom etria do C anal N avegável
Interacção ente o escoamento fluvial e o movimento da embarcação
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G eom etria do C anal N avegável Tirantes de Água e Tirantes de Ar.
Flutuações de níveis com marés e caudais fluviais
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D im ensionam ento do C anal N avegável
NAVEGABILIDADE DO RIO TEJOCaracterís ticas do Canal
Traçado em planta e secção transversal.A linham entos rectos
C oncordâncias circulares com sobrelarguras.
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A poios e A judas à N avegação
NAVEGABILIDADE DO RIO TEJOExploração da Via Navegável
• Apoio às infraestruturas, obras e manutenção da via
Entidade Gestora da Navegação
Códigos e Regulamentos da
Via Navegável
(S istem a da V ia N avegável !)
• S is tema de balizagem, cartografia de fundos (leito) e regulamento da navegação
• Controlo e fiscalização do tráfego
• S is temas de ajudas à navegação, comunicações e segurança
• Profiss ionalização e carreiras. Formação de pessoal
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S inali ação ez bali agemzda V ia N avegável
NAVEGABILIDADE DO RIO TEJOExploração da Via Navegável
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G uia tur stico e í roteiro do C anal du M idi - G aronne
NAVEGABILIDADE DO RIO TEJOExploração da Via Navegável
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P lano inclinado
NAVEGABILIDADE DO RIO TEJOEstruturas e Equipamentos Especiais
Rampa de elevação de S aint-Louis / Arzviller.C anal da A lsácia(substituiu 17 eclusas) E levação - 44,5 m
C aldeira - 41,5 5,5 3,2 m C ap.x x
em b. - ≤ 500 dw t
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E levador de E m barcaç es õ
NAVEGABILIDADE DO RIO TEJOEstruturas e Equipamentos Especiais
Elevador de Niderfinow.
O rder- H avel- K anal
E levação - 35,0 m
C aldeira - 85,0 12,0 2,5 m C ap.x x
em b. - ≤ 1850 dw t
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E levador de E m barcaç es õ
NAVEGABILIDADE DO RIO TEJOEstruturas e Equipamentos Especiais
Novo elevadorde Niderfinow.
O rder- H avel- K anal
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E levador de E m barcaç es õ
NAVEGABILIDADE DO RIO TEJOEstruturas e Equipamentos Especiais
Elevador de S trèpy-Bracquegnies.
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E levador de E m barcaç es õ
NAVEGABILIDADE DO RIO TEJOEstruturas e Equipamentos Especiais
Roda de Falkirk.
E levação - 24,0 m
C aldeira - 20,0 7,5 2,0 m C ap.x x
em b. - ≤ 200 dw t
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NAVEGABILIDADE DO RIO TEJOAlgumas Referências
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NAVEGABILIDADE DO RIO TEJOConclusão e Debate
Rio Tejo - um rio para toda
a navegação !
A Navegação no rio Tejo é
tecnicamente viável !