Métodos de imagem - Cedav · Histerosalpingografia Preparo: Não precisa de jejum, pode...

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  • Métodos de imagemWWW.cedav.com.br

    área acadêmica 5 período

    áreaacademica@cedav.com.br •Dr. Ricardo Ferreira

    –Mestre em radiologia UFTP –Prof. Ass. Radiologia FEPAR–Prof. Ass. Anatomia FEPAR–Diretor Centro do Diagnostico Água Verde–Md radiologista do serviço de TC do Hosp. IPO–Md radiologista do Hospital Costantini

  • Homem 60 anos com cansaço e falta de ar

  • Métodos de imagem em medicinaDiagnostico por imagem

    RadiologiaUltrassonografiaTomografia ComputadorizadaRessonância MagnéticaMedicina NuclearDensitometria Óssea

    Radiologia Tomografia Ressonância MamografiaUltrassonografia Densitometria óssea

  • O que você vê?

  • Nosso roteiro para introdução a diagnostico por imagem

    Física pratica relacionada aos exames de imagem (como funciona)Tipos de exame por imagem (para que servem)Como solicitar um exame de imagem (escolher o exame adequado )Como interpretar um laudo (entender o relatório do resultado)Rever a anatomia (relacionada a patologia)Exposição a radiação ionizante (o que significa e contraindicações) Situações clinicas X exames de imagem (explicar ao paciente o exame)

  • Métodos de imagemRadiografia, US, TC, RM, DMO e Mamografia

  • Tipos de exame por imagem• Radiografias simples (ossos/articulações, com stress, pulmão e abdome (RX).• Radiografias contrastadas (esôfago, estomago e duodeno SEED, clister opaco, urografia

    excretora, uretrocistografia, histerosalpingografia, ductografia e fistulografia).• Ultrassonografia (ecografia) abdome/pelve, pelve transvaginal, musculoesquelético,

    glândulas salivares, partes moles, próstata, próstata transretal, bolsa escrotal e peniano, ocular ,transfontanela e ELASTOGRAFIA

    • US com Doppler arterial venoso e transcraniano (Doppler).• Ecocardiografia transtoracica e transesofagica. • Angiografia por cateter (coronária, aórtica, renal..., colocação de endoprotese, molas,

    embolização e quimioterapia).• Tomografia Computadorizada (TC) crânio, orbitas, ouvidos, seios da face, ossos da face,

    coluna, pescoço, tórax, abdome/pelve, musculoesquelético e artrotomografia. • Angiografia por TC (ANGIOTC ARTERIAL) coronária, carótidas e vertebrais, aorta...

    (ANGIOTC VENOSO) seios cranianos, jugulares, veias cava, porta e ilíacas.• Ressonância Magnética de crânio (RM) encéfalo, orbitas, ouvidos internos, face, pescoço,

    coluna, cardíaca, abdome/pelve, próstata, musculoesquelética, medidas de deposito de ferro no fígado e enteroRM.

    • Espectrospia por RM cerebral mais usada• Angiografia arterial por RM (ARM) cerebral, carótidas e vertebrais, aorta, mmss e mmii. • AngioRM venosa dos seios durais, jugulares e veias cava e porta.• Densitometria óssea coluna e colo femoral

  • RADIOLOGIA (física)(espectro eletromagnético)

    • Raios X:• É uma forma de radiação eletromagnética parecida com a luz visível,

    más com menor comprimento de onda.

    • Ondas eletromagnéticas: • Eletricidade, onda de rádio, onda sonora, microondas, ultra-som, luz

    visível (440 a 700nm), raios-X (1/10.000 do comprimento de onda da luz visível), raios gama e raios cósmicos.

  • Raios X (como funciona)

  • Radiologia (Proteção radiológica)

    • OS RAIOS X SERÃO PERIGOSOS SE VOCE FOR DESCUIDADO.

    • Dosimetria das radiações:• O efeito biológico depende da dose absorvida, tipo de energia

    e tecido exposto.

  • Radiologia (Proteção radiológica)unidades de medidas de radiação

    • Eletronvolt:– Mede a energia da radiação

    • Röentgen: – Mede a intensidade da radiação

    • Gray: – Mede a dose absorvida

    • Sievert: – Relação entre a dose e o efeito biológico

  • Radiologia (Proteção radiológica)

    Efeitos da radiação:Genéticos sobre o DNASomáticos sobre amino ácidos e ptnsImediatos e tardios

    The Health Physics Society states that adverse effects have not been reliably demonstrated below 100mSv: (5000 Rx tórax ou 50 TC de crânio)

    International Commission on Radiological ProtectionInformation abstracted from

    ICRP Publication 87

    Radio sensibilidade:++++ Eritroblastos, cels das criptas intestinais, cels basais da epiderme+++ Mielócitos e espermatócitos++ Cels hepáticas, renais, pancreáticas e da tireóide+ Neurônios e cels musculares

  • Radiologia (equipamentos)

  • RADIOLOGIAExames radiográficos

    • Deve ser o primeiro exame nas patologias ortopédicas e no tórax.• Mostra bem osso, relações articulares e calcificações em partes

    moles• A qualidade da radiografia é de extrema importância

    Radiografia digital:Direta e indiretaPACS

  • Radiologia (Incidências radiográficas)• AP, PA • Perfil (direito e esquerdo)• Oblíqua (anterior e posterior)• Inclinação (cranial e caudal)• Decúbito (dorsal, ventral e

    ortostase)• Flexão e extensão

    AP

    Perfil

  • Incidências radiográficas (exemplo)RADIOGRAFIA SEIOS DA FACE

    Towne Hirtz Frontonasal

    Decúbito dorsal Ortostase

  • Como analisar uma radiografiade uma articulação (exemplo)

    • A- alinhamento• B- osso• C- cartilagem• S- tecido mole

  • Analise radiográficade uma lesão óssea

    • Contorno ou forma da lesão • Anomalia de densidade• Localização da lesão local e no esqueleto• Padrão arquitetural• Cortical e periósteo• Matriz• Partes moles• Exames anteriores

  • Desalinhamento articularcausas (exemplo)

    • Artrose • Artrites • Trauma • Deformidades congênitas• Neuropatia

  • Desalinhamento articular por trauma

  • Desalinhamento articularhálux valgo (joanete)

  • Desalinhamento articular com destruição óssea artrite (paciente diabético)

  • Desalinhamento articularsequela de Legg-Phertes

  • Desalinhamento articularLesão ligamentar

  • Lesões ósseas escleróticas (clara)

    • Causas:– Vascular – Neoplasia– Drogas– Inflamatória – Idiopática– Autoimune– Congênita – Trauma – Endócrina / metabólica

  • Anomalia de densidade

    • Aumento de densidade (esclerose óssea):– Doença degenerativa– Doença congênita – Alterações metabólicas– Intoxicação – Doença hematopoiética– Neoplasia – Doença idiopática

  • Anomalia de densidadeAumento de densidade: osteopetrose

  • Lesões ósseas líticas (escura)

    • Causas:– Vascular – Neoplasia– Drogas– Inflamatória – Idiopática– Congênita – Trauma – Endócrina / metabólica

  • Lesão lítica baixa x alta agressividade (destruição)

  • Anomalia de densidadelesão mista (blastica e lítica):

    osteomielite crônica

  • Radiologiaexames com stress articular

    (tornozelo e joelho)

    TELOS

  • Lesão ligamentar no tornozelo Lig. talofibular anterior

    • Radiografias com “stress” para tornozelo.

  • Lesão ligamentar no tornozeloLig. fibulocalcaneo

  • Lesão ligamentar no joelhoLig. cruzados e colaterais

  • Exames com contraste venoso, intra-articular e em cavidades (iodado) iônicos e não iônicos

  • Urografia excretoraCerca de 5 litros de sangue são bombeados pelo coração a cada minuto, cerca de 1.200 ml, deste

    volume flui, pelos rins. Os glomérulos, são formados por pequenos

    enovelados de capilares. A cápsula de Bowman envolve os capilares glomerulares e acumula o filtrado sanguíneo.

    O filtrado circula por um sistema tubular com diversos segmentos: Túbulo Contornado Proximal, Alça de Henle, Túbulo Contornado Distal e Ducto Coletor.

    Enquanto o filtrado flui através dos túbulos, diversas substâncias são reabsorvidas pela parede tubular,

    enquanto outras são excretadas.

  • Preparo intestinal• Dimeticone ou Simeticone 3 drágeas após as refeições 72 e 48 horas antes

    do exame.• Loratadina 10 mg antes do jantar• Dieta liquida na véspera do exame• Clister a noite antes do exame• Jejum

    UROGRAFIA EXCRETORA

    Indicações formais:HematúriaLitíase

  • Urografia excretora Rotina padrão

    • Radiografia do abdome• Injeção do contraste iodado endovenoso• Radiografia localizada dos rins 1 min. • Radiografia localizada dos rins 5 min.• Radiografia localizada dos rins 10 min.• Radiografia panorâmica 15 min.• Radiografia localizada da pelve com a bexiga cheia• Radiografia localizada da pelve pós miccional• Tempo total de exame cerca de 45 min

  • Urografia excretora

  • Contraste injetado por orifícios

    • Tipos:– Contraste baritado (sulfato de bário) via oral ou retal– Contraste iodado (iodo/meglumina ou outro) via oral,

    uretral, canalículos glandulares, colo uterino e fistulas.

  • Exames radiográficos com contraste injetado externamente

    n Uretrocistografia (feminina e masculina)n Sialografia (glândulas salivares)n Dacriocistografia (glândula lacrimal)n Mielografia (saco dural)n Fistulografia (orifícios na pele)n Colangiografia (vias biliares)n Seriografia (esôfago, estomago e duodeno)n Clister opaco (reto e cólon)n Histerosalpingografia (cavidade endometrial)

  • Contraste injetado por orifíciosUretrocistografia retrograda

  • Contraste injetado por orifícios Uretrocistografia retrograda

  • Contraste injetado por orifícios Histerosalpingografia

    Preparo: Não precisa de jejum, pode alimentar-se normalmente; Uma hora antes do exame, a paciente deverá tomar um comprimido de Buscopan simples; Paciente não pode estar grávida, com suspeita de gravidez ou atraso menstrual - caso haja suspeita, trazer exame BHCG negativo - recente de um há dois dias.

    Obs: preparo intestinal poderá ser necessário em pacientes com constipação.

  • Contraste injetado por orifícios Histerosalpingografia

    • Indicação: – Ver permeabilidade tubaria– Estudar a cavidade uterina

  • Contraste injetado por orifícios Histerosalpingografia

    • Trompas uterinas– 10 cm– Istmo, infundíbulo e fimbria

  • Contraste injetado por orifícios colangiografia por cateter (pós operatório)

  • Contraste injetado por orificiosSeriografia esofago, estomago e duodeno

    Transito delgadoClister opaco

  • Preparo intestinalSeriografia esofago, estomago e duodeno

    Transito delgado

    • PREPARO ADULTO:Na véspera do dia do exame jantar cedo, alimentos leves, não gordurosos e em pequeno volume.Jejum completo de oito (8) horas antes do exame.Não fumar, nem mascar gomas, esses hábitos contribuem para aumentar a secreção gástrica e a deglutição de ar.O paciente deve vir acompanhado e/ou trazer revista ou livro para se ocupar durante a espera.

    PREPARO PEDIÁTRICO:A criança deve vir com bastante fome para poder deglutir o contraste.

    Recém – nascidos:De 2 a 3 h de jejum.

    1 mês a 6 meses:De 3 a 4 h de jejum.

    6 meses a 2 anos:De 4 a 5 h de jejum.

    2 a 13 anos:De 6 a 8h de jejum.

  • Seriografia esôfago, estomago e duodeno (SEED)Indicações do exame

  • Seriografia esôfago, estomago e duodeno (SEED)

    A endoscopia é o exame de escolha para as doenças do TGI, pois informa sobre a morfologia e permite fazer biópsias.

    A SEED pode informar sobre a motilidade, distensibilidade e anatomia do TGI.

    Assim os métodos são complementares e não excludentes no diagnóstico e na avaliação dos pacientes com doença do TGI

  • Transito delgado

    • Estudo do intestino delgado com contraste via oral• Demora de 2 a 5 horas• Preparo intestinal

    – Jejum de 8 horas

  • Clister opaco• Preparo intestinal:

    Jejum de cerca de 8 a 10 horas antes do exame;

    Não fumar, nem mascar chiclete durante o jejum;

    Tomar um laxante em forma de comprimido ou supositório no dia anterior para limpar os intestinos;

    Realizar uma dieta líquida no dia anterior ao exame, indicada pelo médico.

    Esses cuidados são importantes porque o intestino deve estar completamente limpo, sem resíduos de fezes ou gazes, para que seja possível ver as alterações.

    O preparo para o enema opaco em crianças com mais de 2 anos de idade inclui oferecer muitos líquidos durante o dia e dar leite de magnésio após o jantar no dia anterior o exame. Caso o exame tenha sido solicitado por causa da prisão de ventre crônica ou megacólon, o preparo não é necessário.

  • Clister opacoIndicação:

    Estudo dos cólons

  • Resumo para aulas de Raio X

    • 1) Que tipo de dano a radiação ionizante pode causar ao organismo humano, quais os tecidos mais sensíveis e como você pode se proteger?

    • 2) Mencione as principais indicações para os exames RADIOGRÁFICOS desta aula TODOS.

    • 3) O que e uma radiografia em PA e porque as radiografias de tórax devem ser feitas com o paciente em PA e ortostase?

    • 4) Quais são as 4 coisas que você deve analisar em uma de de articulação?• 5) Para que serve uma radiografia com stress articular?• 6) O que quer dizer esclerose óssea em uma radiografia?• 7) Descreva o trajeto de um contraste injetado em uma veia do braço, ate chegar

    na bexiga.• 8) Porque e necessário preparo intestinal para se realizar um exame de urografia

    excretora.• 9) Quais são os contrastes que podem ser usados nos exames radiográficos?• 10) Cite todos os exames radiográficos contrastados e para que servem.

  • Fim

  • Lesões líticas• FOGMACHINES:

    – Fibrous Dysplasia – Osteoblastoma – Giant Cell Tumor – Metastasis / Myeloma – Aneurysmal Bone Cyst – Chondroblastoma / Chondromyxoid Fibroma – Hyperparathyroidism (brown tumors) / Hemangioma – Infection – Non-ossifying Fibroma – Eosinophilic Granuloma / Enchondroma – Solitary Bone Cyst

  • Lesão ligamentar

    • Radiografias com “stress” para joelho e tornozelo.

  • Radiografia (Rx)

    n Deve ser o primeiro exame nas patologias ortopédicas e no tórax.

    nMostra bem osso, relações articulares e calcificações em partes moles e ar.

    n A qualidade da radiografia é de extrema importância (exame ruim = resultado ruim)

  • Radiologia (Raios x)

    nVocê deve conhecer– Ampola de raios x– Radiação ionizante– Proteção radiológica– Incidências radiográficas– Contrastes radiológicos – Tipos de exame radiológicos e para que servem

  • Radiologia (Incidências radiográficas)

    • AP, PA • Perfil (direito e esquerdo)• Oblíqua (anterior e posterior)• Inclinação (cranial e caudal)• Decúbito (dorsal, ventral e

    ortostase)• Flexão e extensão

    PAAP

  • Radiologia (Proteção radiológica)

    Efeitos da radiação:Genéticos sobre o DNASomáticos sobre amino ácidos e ptnsImediatos e tardios

    The Health Physics Society states that adverse effects have not been reliably demonstrated below 100mSv: (5000 Rx tórax ou 50 TC de crânio)

    International Commission on Radiological ProtectionInformation abstracted from

    ICRP Publication 87

  • Radiologia (Proteção radiológica) • Doses permissíveis por ano: Sievert

    – 0,0024 Si é a dose dos raios cósmicos– 0,005 Si dose permitida para gestante– 0,5 Si para tec. de raios X– 0,0015 Si é a dose de um raio x de tórax– 2,0 Si causa aplasia de medula– 100 Si mata em horas

    Radiosensibilidade:++++ Eritroblastos, cels das criptas intestinais, cels basais da epiderme+++ Mielócitos e espermatócitos++ Cels hepáticas, renais, pancreáticas e da tireóide+ Neurônios e cels musculares

  • Exposição a radiação em TCEstimativa de dose em TC

    • Exames de:– Cabeça e pescoço = 0,0031 mSv– Crânio = 0,0021 mSv– Tórax = 0,14 mSV

    • Exposição natural ao nível do mar = 3 mSv/ano

    60 milhoes de exames ao ano nos EEUU.4 milhoes em criancas, destas 33% abaixo de 10 anos, onde a sensibilidade aos raios X e 10 vezes maior.

    O grau de exposicao pode ser categorizado em 4 niveis:Baixo