Post on 03-Jan-2016
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01.Moral 01 – Introdução (8 slides) 10. Moral 10 – Conversão (8 slides)02.Moral 02 – Fundamento da
Moralidade (8 slides) 03. Moral 03 – Fim último (9 slides)
04.Moral 04 – Liberdade humana (14 slides)05.Moral 05 – Actos humanos (14 slides)
06. Moral 06 – Consciência moral ( 13 slides)07. Moral 07 – Leis Moral ( 12 slides )08. Moral 08 – Virtudes (11 slides)09. Moral 09 – Pecado (10 slides)
Aulas previstas:
Moral Fundamental08 – Moral - Virtudes08 – Moral - Virtudes
2/11 Virtudes No Baptismo comunica-se uma nova vida: o cristão “participa da vida divina” (2 P 1,42 P 1,4) e pode dizer: “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive e mim” (Gal 2, 20Gal 2, 20). Para nos identificarmos com Cristo é necessário a acção do Espírito Santo. Esta identificação abarca todo o ser espiritual: razão, vontade, vida afectiva.
“À acção do Espírito Santo o cristão deve responder com uma luta ascética continuada: esta cooperação do homem com o Espírito Santo há-de ser habitual: criar hábitos no sujeito, que se chamam virtudes: a virtude é um hábito que facilita ao homem poder actuar bem.
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A virtude é um hábito operativo bom.
A virtude é uma disposição habitual e firme para fazer o bem.
O hábito operativo distingue-se do entitativo.
A virtude distingue-se também do vício (hábito operativo mau).
Duas definiçõesdefinições entre outras:
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é semelhante a uma “segunda natureza”: o homem tem mais facilidade para fazer o bem;
no virtuoso o pecado tem muito de fraqueza (não de malícia comono vicioso).
ImportânciaImportância da virtude da virtude:
supõe no sujeito uma disposição consciente e querida para praticar o bem;
facilita o exercício da liberdade;
impede que a pessoa se deixe levar pela espontaneidade, que por vezes a faz actuar como os animais;
ajuda a pessoa a adquirir a perfeição que lhe corresponde;
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5/11 Virtudes O CCECCE dá uma divisão tripartida das virtudes: as humanas em general, as
cardeais e as teologais.
As virtudes humanas são atitudes firmes, disposições estáveis, perfeições habituaisdo entendimento e da vontade que regulam os nossos actos, ordenam as nossas paixõese guiam a nossa conduta segundo a razão e a fé. Proporcionam facilidade, domínio e gozo para levar uma vida moralmente boa.O homem virtuoso é o que pratica livrementeo bem” (CCE 1804CCE 1804). Essas virtudes são adquiridas.
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São Josemaria: “compõem o fundamento das sobrenaturais”.
6/11 Virtudes As virtudes cardeais aparecem enumeradas em Sab 8, 7Sab 8, 7: temperança, prudência, justiça e
fortaleza. Chamam-se cardeais porque são como o “cardo” “gonzo” ou eixo sobre o qual assenta o actuar moral.
Prudência: “auriga virtutum” porque indica às outras virtudes a regrae a medida em que devem praticar-se.=> CCE 1806CCE 1806: “A prudência é a virtude que dispõe a razão prática para discernir em qualquer circunstância o nosso verdadeiro bem e a escolher os meios rectos para o levar a cabo”. => facilita ao sujeito a aplicação aos actos concretos dos princípios morais que hão-de reger a sua conduta.
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Justiça: é a constante e firme vontade de dar a cada um o que é seu. referida a Deus denomina-se “virtude dareligião”, que não cumpre propriamente umadas características essenciais da justiça, asaber a equidade, porque a criatura não podedevolver a Deus o que d’Ele recebeu. referida aos homens contempla as relaçõesdos homens na convivência, em ordem a alcançar o bem comum.=> AT: mais de 800 textos exortando a praticar a justiça e condenando os pecados de injustiça. NT: o homem recto identifica-se com o justo (São José, Zacarias, Simeão, Cornélio...). Messias e justo são sinónimos. Também exortaçõesa praticar a justiça.
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8/11 Virtudes Fortaleza: é a virtude moral que, no meio das
dificuldades, assegura a firmeza e a constân- cia na busca do bem. => É uma virtude em si mesma, mas além disso
possibilita o exercício das outras virtudes (a prática virtuosa é tarefa árdua e custosa).
=> Não existe vida moral sem fortaleza.
Temperança: “modera a atracção dos praze- res e procura o equilíbrio no uso dos bens
criados” (CCE 1809CCE 1809). A pessoa há-de ter um domínio das tendências que a inclinam ao pecado.
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Costuma-se dizer que “a virtude está nomeio”. Mas “é um equívoco pensar que asexpressões ‘termo médio’ ou ‘justo meio’, como algo característico das virtudes morais, significam mediocridade: algo assim como metade do que é possível realizar. Esse meio entre o excesso e o defeito é um cume, um ponto alto: o melhor que a prudência indica. Por outro lado, para as virtudes teologais não se admitem meios termos: não se pode crer, esperar ou amar demasiado” (Amigos de Deus Amigos de Deus 8383).
As virtudes morais estão unidas entre si:se uma cresce, também acontece o mesmoàs outras; se uma falta, nenhuma outra éperfeita.
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10/11 Virtudes As virtudes teologais têm relação directa com Deus. São específicas da moral cristã. Não são fruto do esforço humano,
mas são virtudes infusas.
O seu fundamento é a “participação na natureza divina” (2 P 1, 42 P 1, 4).
Fé: virtude teologal pela qual cremos em Deus e nas verdades que Ele revelou, segundo os ensinamentos da Igreja.Há-de ser guardada (não a pôr em perigo),aumentada (pela oração e os Sacramentos), defendida (estar atento aos erros) e esten- dida (propagá-la entre quem desconhece a mensagem cristã).
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11/11 Virtudes Esperança: garante ao cristão a certeza da salvação eterna e concede-lhe a fortaleza para se manter seguro no meio das dificuldades para a alcançar. O cristão confia, não apoiado nas suas forças, mas fiado na ajuda de Deus que não há-de faltar, no poder de Deus e no seu amor ilimitado pelo homem..
Caridade: virtude teologal pela qual se ama Deus sobre
todas as coisas e aos homens por amor a Ele. O coração humano não é capaz de produzir tal amor, que é antes uma pura doação gratuita de Deus. O amor a Deus é a fonte e
a raiz do amor ao próximo, e este é o sinal de que o amor a Deus é verdadeiro. => “Nisso está o amor, não em que nós
tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou
primeiro” (1 Jo 4, 7-101 Jo 4, 7-10)
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12/11Ficha técnica
Bibliografia Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação
Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel)
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Original em português europeu - disponível em: http://sites.google.com/site/inicteol