Post on 12-Jul-2015
MODELOS DE CONVECÇÃOMANTÉLICA
Um olhar sobre a História - O “motor “da Tectónica de Placas:
Trabalho realizado por:
Ana Taborda nº2 12º A
Desde o surgimento das primeiras ideias mobilistas, que o problema da sua aceitação, por parte da comunidade cientifica, se relacionou com a impossibilidade de encontrar uma explicação para essa mobilidade.
A Teoria da Deriva dos Continentes, por exemplo, recebeu fortes críticas por não oferecer uma explicação coerente a essa movimentação.
O que estaria então na origem da mobilidade litosférica?
Sabemos, hoje, que a Terra é uma grande fonte de calor devido à presença de materiais a altas temperaturas no seu interior.
Este calor interno resulta de
Fenómenos de acreção (resultante de
impactos de planetesimaisaquando da formação da Terra)
Contracção gravitacional(aquando da formação terrestre)
Desintegração radioactiva (desintegração
atómica de certos isótopos radioactivos constituintes dos materiais rochosos)
Grande libertação de energia para o exterior
A convecção
É uma forma de transmissão de calor que ocorre preferencialmente nos fluidos.
A propagação de calor dá-se através do movimento do fluido envolvendo transporte de matéria.
Uma certa massa de um fluido é aquecida, torna-se menos densa e tem tendência a ascender ocupando o lugar das massas do fluido que estão a uma temperatura inferior, que por sua vez vão afundar.
Enquanto o fluxo de calor é mantido originam-se as correntes de convecção.
A Terra liberta o seu calor interno através de movimentos convectivos
Sob a forma de materiais que à ascendem superfície a elevadas temperaturas e pouco
densos
Ex.: materiais vulcânicos que ascendem através de pontos quentes ou riftes.
Arthur Holmes sugeriu que o motor responsável pela mobilidade litosférica, poderia ser um mecanismo de convecção ao nível
do manto terrestre.
Estaria organizada em células que na parte ascendente fariam libertar material, e na parte descendente dariam origem à destruição de material devido a fenómenos de subducção.
Para tal, a litosfera, teria que estar dividida em grandes placas pois, segundo este, a conveção seria uma espécie de"tapete rolante" que arrasta as placas litosféricas .
Tectónica de placasPosteriormente levou à
Astenosfera – camada cujo estado físico de semi-fusão favorece o movimento das placas litosféricas.
Estrutura interna da Terra de acordo com dados
sismológicos
Modelo químico Modelo físico Descontinuidades
Modelos convectivos
Modelos convectivos
Modelo numa camada
Modelo de camada e meia
Modelo térmico Modelo mecânico
Modelo de duas camadas
O modelo convectivo inicialmente proposto não contemplava a convecção no manto inferior, mas apenas, ao nível da astenosfera, por ser mais plástica.
Actualmente, são estudados outros modelos convectivos mais complexos, que admitem a formação de células de convecção ao nível do manto inferior:
•Tipo de convecção simples;
• Convecção é contínua;
• A matéria atravessa a zona de transição entre o manto superior e inferior ;
• Não existe camada limite térmica.
Modelo numa camada
• Este modelo não admite,
assim, trocas de matérias
entre o manto superior e o
manto inferior, separados por
uma camada limite térmica ao
nível da descontinuidade dos
670 km.
modelo em uma camada – a matéria atravessa a zona de transição e não existe camada limite térmica a este nível.
Modelo em duas camadas
•Também, denominado por convecção estratificada;
• A convecção dá-se em dois sistemas separados: um situado no manto
superior e outro no manto inferior;
•Também conhecido como modelo de convecção global;
• A zona de transição abranda a convecção, mas não a impede;
• Admite trocas de matéria entre os dois níveis convectivos;
• As placas quando subductadas atravessam a zona de transição entre o
manto superior e inferior.
Modelo de uma camada e meia
• Modelo mecânicoO movimento de convecção profunda vai desencadear um movimento de convecção superficial.
Modelos térmicos
Modelo térmico A corrente de convecção profunda provoca uma propagação de
calor que desencadeia a corrente de convecção superficial.
O calor do material em ascensão da corrente mais profunda entra na corrente de convecção mais superficial, causando a sua ascensão.
O calor do material em ascensão da corrente mais profunda é transmitido para a corrente de convecção superficial, causando a movimentação lateral do material.
Conclusão
A contínua descoberta de novas evidencias, graças ao acesso a
tecnologias cada vez mais sofisticadas e precisas, resulta a
transformação quase constante dos conceitos e por vezes na
mudança de paradigmas. É com este desejo de encontrar respostas
para novos e velhos problemas que a ciência vai avançando e o
conhecimento cientifico alterando.
• Pensa-se, actualmente, que ocorre
convecção estratificada alternada com
fenómenos de convecção global. No
entanto, põe-se a hipótese de o principal
motor da litosfera ser, na verdade, a
subducção das placas.
Bibliografia e sites consultados
http://www.ige.unicamp.br/terraedidatica/volume_5/pdf-v5/TD_V-a1.pdf
http://www1.ci.uc.pt/cienterra/ect/III.1,2-p1-35.pdf
http://www.antonio-fonseca.com/Geologia/Apontamentos/topico1-CC1.pdf
FÉLIX, J., SENGO,I. e CHAVES,R., (2006) Geologia 12. Porto: PortoEditora